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Compreensão leitora, maturidade lingüística, desempenho escolar: um estudo correlacional

Marra, Tânia Vieira January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:00:48Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000397819-Texto+Completo-0.pdf: 1417148 bytes, checksum: d53734737689c7c59bbf6b57fc0a4543 (MD5) Previous issue date: 2007 / The present study deals with psycholinguistics research. The main goal is to verify correlations among reading skill, linguistics maturity and academic performance. As basic premise it considers reading as problem solving, in the sense that the student who best understands what he (she) reads should present the highest level of linguistics maturity and, consequently, a good academic performance, in a feedback process. As study subjects we take forty five third year students of a federal institution in Porto Alegre. Data were collected to check whether correlations exist among the variables by means of three tools: cloze procedure for reading skill; text production for linguistics maturity; test grades for academic performance. Statistical analyses applied to the data showed a positive correlation among the variables considered. Thus, the goal of this research was reached. / O presente estudo insere-se na área de pesquisa da Psicolingüística. Seu objetivo é verificar a correlação entre compreensão leitora, maturidade lingüística e desempenho escolar. Como premissa básica, considera a leitura como resolução de problema, assim, quem melhor compreende aquilo que lê, possui um nível mais alto de maturidade lingüística e, conseqüentemente apresenta um bom desempenho escolar num processo de retroalimentação. São sujeitos da pesquisa quarenta e cinco estudantes da terceira série do Ensino Médio de uma escola pública federal de Porto Alegre. Para comprovar as correlações existentes entre as variáveis, foram coletados dados por meio de três instrumentos: procedimento cloze para a compreensão leitora; produção textual para a maturidade lingüística; boletim para o desempenho escolar. Por meio de análise estatística dos dados, comprovou-se que há correlação positiva entre as variáveis estudadas e o objetivo da pesquisa foi atingido.
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Um estudo com crianças de 3ª série do ensino fundamental sobre compreensão de histórias infantis, procedimentos de leitura e nível de satisfação: uma interface psicolinguística e literatura

Silva, Vera Regina Silva da January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:02:10Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000412931-Texto+Completo-0.pdf: 1640952 bytes, checksum: d93e118512cabea40cb6feb219ab6ed6 (MD5) Previous issue date: 2009 / How much and how deeply a child really understands what is written and how pleased he/she is when facing the reading of a text are issues that have been addressed by psycholinguistics. This paper has as its main objective to investigate reading comprehension by children in the third grade in elementary school, the reading procedures used and the level of satisfaction based on three situations: (S1) reading a story by him/herself, (S2) listening to someone read the story and then reading the same story and (S3) listening to someone tell the story and then reading the story by him/herself. We have applied six tests for reading comprehension, using storytelling, questions and answers about their comprehension which included questions on their comprehension level and depth; analysis of their reading procedures (book handling and reading time) and level of satisfaction to 15 children taking the third grade in a public school in Porto Alegre. The instruments used to evaluate the reading comprehension scores demonstrated that the children’s reading comprehension was between 50 and 74, 25% of the total reading comprehension score. The level of depth in reading comprehension demonstrated by the children places them in the explicit level. The reading procedures: handling and reading time have contributed in a positive way for the children’s comprehension. The reading satisfaction test showed that the children like it when someone reads the story to them and then they read the story. This fact corroborates the idea that reading reinforcement favors comprehension. / A Psicolinguística tem estudado o quanto uma criança entende o que está escrito no texto, o nível de profundidade de leitura que ela emprega para compreendê-lo e o quanto ela fica satisfeita com leitura de histórias infantis. A presente pesquisa teve como objetivo investigar a compreensão leitora por crianças de 3ª série da Educação Básica do Ensino Fundamental, os níveis de profundidade de compreensão que ela desenvolve, os procedimentos de leitura utilizados e o nível de satisfação a partir de três situações de pesquisa: (S1) ler sozinho uma história; (S2) escutar alguém lendo uma história e depois ler essa mesma história. E (S3), ouvir alguém contando uma história, depois lê-la sozinho. Foram aplicados seis testes para análise da compreensão; através de um reconto das histórias, questões de perguntas e respostas sobre a compreensão, incluindo questões sobre os níveis de profundidade da compreensão; análise dos procedimentos de leitura (manuseio do livro e tempo de leitura) e do grau de satisfação leitora em 15 crianças de 3ª série do Ensino Fundamental de uma escola pública de Porto Alegre. Os dados coletados demonstraram que a compreensão leitora das crianças ficou entre 50 e 74,25% do escore total, o nível de profundidade da compreensão da leitura demonstrado pelas crianças está no nível explícito; os procedimentos de leitura contribuíram de forma positiva para a compreensão das crianças. Quanto ao nível de satisfação, os sujeitos pesquisados deram preferência a que alguém leia uma história infantil para elas, compreenderam melhor a partir de situações de leitura em que elas ouviram a história lida por outra pessoa e que depois elas mesmas leram. Este fato corrobora a ideia de que o reforço de leitura de livros de literatura infantil favorece a compreensão.
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From sensitivity to awareness: the morphological knowledge of brazilian children between 2 and 11 years old and the representational redescription model

Lorandi, Aline January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:02:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000429369-Texto+Completo-0.pdf: 9852900 bytes, checksum: ee93c9994fc6e1329060d61ed167d4a5 (MD5) Previous issue date: 2010 / The present work is dedicated to the study of the Brazilian Portuguese children morphological knowledge and its relation with levels of mental representations as postulated by the Representational Redescription model (Karmiloff-Smith, 1992). The data consists of regularized verbal forms, changing of inflectional suffixes and lexical novelty taken from spontaneous speech, which I call morphological variant forms, and on three morphological tests, which involve derivation of nonce words, extraction of nonce base from derived nonce words, inflection of nonce verbs and judgment of words as well as an explanation of why these verbal forms are incorrect. The survey of the responses shows morphological knowledge from sensitivity – morphological variant forms – to linguistic awareness – morphology tests. This means that all levels of representations – Implicit, Explicit 1, Explicit 2 and Explicit 3 were at least suggested by the data. I believe that this work consists on the very first step towards an explanation of the mental representations that underlie morphological knowledge and of the morphological knowledge that children produce. / O presente trabalho dedica-se ao estudo do conhecimento morfológico de crianças falantes do Português Brasileiro e à sua relação com os níveis de representação mental postulados pelo modelo de Redescrição Representacional (Karmiloff-Smith, 1992). Os dados consistem em formas regularizadas, trocas de sufixos flexionais e inovações lexicais, oriundos de fala espontânea, os quais eu chamo de formas morfológicas variantes, e de três testes de morfologia, os quais envolvem derivação de palavras inventadas, extração de bases inventadas a partir de formas derivadas também inventadas, flexão de verbos inventados e julgamento de palavras, assim como explicação de por que tais formas são incorretas. O levantamento das respostas mostra o conhecimento morfológico da sensibilidade – formas morfológicas variantes – à consciência linguística – testes de morfologia. Isso significa que todos os níveis de representação mental – Implícito, Explícito 1, Explícito 2 e Explícito foram, no mínimo, sugeridos pelos dados. Eu acredito que este trabalho seja um primeiro passo em direção a uma exploração das representações mentais que subjazem ao conhecimento morfológico e do conhecimento morfológico que as crianças produzem.
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Estratégias de compreensão leitora e de produção de resumo do gênero ciêntífico: aspectos textuais e cognitivos

Alves, Sandra Maria Leal January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:02:28Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000422011-Texto+Completo-0.pdf: 6348883 bytes, checksum: 74b86f2449ae4e4d61e52ead294f554f (MD5) Previous issue date: 2010 / This research, inserted in the context of Psycholinguistics and showing an interface with Education and Neuroscience, has as its objective to propose and evaluate the efficiency of the paraphrastic-synthetic method in order to develop reading comprehension strategies and the learning of techniques to development summary in texts with scientific genre. The theories that underline this paper are situated in diverse areas - linguistics, psychology, sociology, philosophy, neuroscience and neuropsychology - as an attempt to integrate the several neuropsycholinguistic aspects wrapped in the action of reading/writing – textual production/comprehension. 18 individuals who study Letras/Português in a university of Porto Alegre city were covered in this study. These students took part in a process of pre and post tests about reading comprehension (Cloze procedure) and summary tests, beyond that 02 individuals were also submitted in a pre and post test of Functional Magnetics Resonance, processes which were streaky by pedagogic intervention tasks using the methodology proposed by the researcher. The obtained results – both by conventional methodology or by Functional Magnetics Resonance data – allow us to assume that the systematic teaching through paraphrasticsynthetic method promotes learning strategies and improves student’s performance in relation to reading comprehension and production of summaries of scientific texts. / Esta pesquisa, inserida no âmbito da Psicolingüística e com interface com a Educação e com a Neurociência, tem por objetivo propor e avaliar a eficácia do método parafrástico-sintético para desenvolver estratégias de compreensão leitora e o aprendizado de técnicas de elaboração de resumo em textos do gênero científico. As teorias que fundamentam este trabalho situam-se em diferentes áreas - lingüística, psicologia, sociologia, filosofia, neurociência e neuropsicologia - numa integração que busca contemplar os diversos aspectos neuropsicolinguísticos envolvidos na ação de leitura/escrita – compreensão/produção textual. A população envolvida neste estudo é composta por 18 indivíduos do curso de Letras/Português de uma Faculdade de Porto Alegre, que foram submetidos a pré-teste e pós-teste de compreensão leitora (Procedimento Cloze) e Teste de Resumo, e 02 indivíduos que, além dos testes acima, submeteram-se ainda a pré-teste e pós-teste de Ressonância Magnética Funcional, processos esses entremeados pela aplicação de aulas de intervenção pedagógica utilizando a metodologia de ensino proposta pela pesquisadora. Os resultados obtidos – tanto através da metodologia convencional quanto dos dados de Ressonância Magnética Funcional - permitem inferir que o ensino sistemático através do método parafrástico-sintético favorece as estratégias de aprendizagem e melhoram o desempenho dos alunos no que se refere à compreensão leitora e a produção de resumos de textos científicos.
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Desenvolvimento semântico e compreensão de história em crianças de cinco e seis anos

Carvalho, Queiti January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:03:09Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000410041-Texto+Completo-0.pdf: 2071407 bytes, checksum: aca23386939c29a414d6ed8417b8b761 (MD5) Previous issue date: 2008 / The present paper is included in the area of Psycholinguistics. It is aimed at verifying the matches between the degree of semantic development, of the conceptualization and the performance in comprehension tasks of a heard story. The research concerns five and six years old children attending pre-school. The studied sample was composed by 30 individuals divided in two groups, 15 are five years old and 15 are six years old in a municipal public school of children’s education in the city of São Leopoldo – RS. For such a study, it was of use the formal test of vocabulary evaluation (BEFI-LOPES, 2004) included in the ABFW – Children Language Test in the areas of Phonology, Vocabulary, Fluency and Pragmatics (ANDRADE, BEFI-LOPES, FERNANDES AND WERTZNER, 2004) and the model used by Brandão and Spirillo (1998) for the verification of the story comprehension: text reading “The flower and the bird” and questions according to the text, including an activity of picking pictures not related to the listened narrative; other activity of putting in order pictures related to the story with the respective justification of the given order. The results show that the older individuals had a better degree of semantic development, of the concept; they made fewer substitutions as well. They also presented a higher precision in the answers to the questions about the story and better scores in ordering and justification of the pictures’ order in relation to the younger individuals. A positive correlation was as well verified between the comprehension tasks of the heard story, confirming the importance of the use of a set of activities for the investigation of the processes of comprehension (FARR AND CAREY, 1986; BRANDÃO AND SPINILLO, 1998). Likewise, it was verified that there is a positive correlation among scores of the used instruments. Therefore, it can be concluded that there is a correlation between the child’s semantic development and its performance in comprehension activities of a heard story. The present study contributed for the searching of a profile of development of pre-school individual, reinforcing the worth of this sort of study, because it is a subject of recent investigation. / O presente estudo insere-se na área de pesquisa da Psicolingüística. Tem por objetivo verificar as correlações entre o grau de desenvolvimento semântico, da conceituação, e o desempenho em tarefas de compreensão de uma história ouvida. A pesquisa abrange crianças da faixa etária de cinco e seis anos que freqüentam a pré-escola. A amostra estudada envolveu 30 sujeitos, divididos em dois grupos, 15 sujeitos de cinco anos e 15 sujeitos de seis anos, de uma escola municipal de educação infantil da cidade de São Leopoldo – RS. Para o estudo, utilizou-se o teste formal de avaliação do vocabulário (BEFI-LOPES, 2004) contido no ABFW – Teste de Linguagem Infantil nas Áreas de Fonologia, Vocabulário, Fluência e Pragmática (ANDRADE, BEFI-LOPES, FERNANDES E WERTZNER, 2004) e o modelo usado por Brandão e Spinillo (1998) para a verificação da compreensão de história: leitura do texto “A flor e o passarinho” e perguntas sobre o mesmo. Acrescentou-se a isso uma tarefa de retiradas de figuras não pertencentes à narrativa ouvida; e outra de ordenação de figuras da história com a respectiva justificativa da ordem dada. Os resultados mostraram que os sujeitos mais velhos obtiveram um melhor grau de desenvolvimento semântico, da conceituação, assim como realizaram menos substituições. Estes também apresentaram maior precisão nas respostas às perguntas sobre a história e melhores escores de ordenação e justificativa da ordem das figuras em relação aos sujeitos mais jovens. Verificou-se, ainda, que há correlação positiva entre as tarefas de compreensão de história ouvida, confirmando a importância da utilização de um conjunto de atividades para a investigação dos processos de entendimento (FARR e CAREY, 1986; BRANDÃO e SPINILLO, 1998). Da mesma forma, constatou-se que há correlação positiva entre os escores dos instrumentos utilizados. Assim, conclui-se que há relação entre o desenvolvimento semântico da criança e o seu desempenho em tarefas de compreensão de história ouvida. Este estudo contribuiu para a busca por um perfil de desenvolvimento do sujeito pré-escolar, ressaltando o valor desse tipo de estudo, visto que é um tema de recente investigação.
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Metáfora e analogia no processo de formação de conceitos : um estudo sobre aproximações semânticas verbais em crianças pré-escolares

Tonietto, Lauren January 2005 (has links)
A compreensão e a produção de metáforas são consideradas habilidades necessárias para o desenvolvimento inicial do léxico e para a formação de conceitos. As teorias da metáfora conceitual de Lakoff e Johnson (1980; 2002) e das metáforas verbais como aproximações semânticas de Duvignau (2003) demonstram a importância das metáforas para o desenvolvimento do pensamento e da linguagem. O objetivo deste estudo é verificar o processo de analogia envolvido na formação de conceitos verbais em crianças no período inicial de aquisição da linguagem oral, através da tarefa de denominação de ações de vídeo. Utilizou-se um delineamento transversal, quasi-experimental, de grupos contrastantes. Comparando um grupo de 80 crianças de 2 a 4 anos com um grupo de 75 adultos universitários com idades entre 17 e 34 anos, constatou-se a presença da analogia nos dois grupos. Os dados foram analisados através do teste não-paramétrico U de Wilcoxon-Mann-Whitney (WMW) e do coeficiente de correlação para postos de Spearman. Os resultados foram estatisticamente diferentes para quase todas as variáveis estudadas. As crianças mostraram maior capacidade analógica nas primeiras respostas aos filmetes. Este resultado revelou que, quando não dispõem do léxico convencional para nomear uma ação, as crianças se utilizam de uma estratégia de aproximação semântica por analogia para expressar uma idéia. Os adultos, ao contrário, apresentaram um léxico altamente convencional. No entanto, quando solicitados a fornecer uma segunda alternativa de resposta aos filmetes, também apresentam aproximações semânticas por analogia. As aproximações podem ser do tipo intradomínio (sinonímia) e extradomínio (metáfora). O mesmo grupo de 80 crianças foi dividido em dois grupos com idades de 2 a 3 anos e de 3,1 a 4,4 anos, que foram comparados entre si. Os resultados mostraram diferenças estatisticamente significativas, demonstrando que as aproximações semânticas diminuem de freqüência conforme a idade avança, dando lugar a um léxico mais convencional e específico. O grupo de crianças brasileiras foi comparado com um grupo de crianças francesas da mesma faixa etária, sugerindo que há uma universalidade no uso das aproximações semânticas. Encontrou-se um percentual em torno de 35% de aproximações semânticas na faixa etária dos 2 aos 3 anos e 24% na faixa etária dos 3 aos 4 anos. A análise dos estímulos, realizada através da análise de agrupamento (cluster), demonstrou semelhanças e diferenças nos tipos de respostas aos filmetes. Os dados deste estudo são discutidos dentro da abordagem da psicolingüística cognitiva.
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Habilidades e dificuldades de leitura e escrita em crianças de 2ª série : abordagem neuropsicológica cognitiva

Salles, Jerusa Fumagalli de January 2005 (has links)
A leitura e a escrita são atividades mentais extremamente complexas, compostas por múltiplos processos interdependentes e que envolvem outras funções neuropsicológicas. Esta pesquisa é composta por quatro estudos, visando traçar o perfil de leitura e escrita de palavras e de texto de 110 crianças de 2ª série de escolas públicas (Estudo 1); relacionar o julgamento do professor e as habilidades de leitura e escrita dos alunos (Estudo 2); comparar o perfil de leitura e escrita e de funções neuropsicológicas de crianças de 2ª série com dificuldades de leitura e escrita e de crianças leitoras e escritoras competentes, de mesma idade e de mesmo desempenho em leitura e escrita (Estudo 3); e analisar a variabilidade intra-grupos nas habilidades de leitura e escrita e nas funções neuropsicológicas, na busca de dissociações entre as rotas de leitura e de escrita e entre funções neuropsicológicas (Estudo 4). O primeiro estudo mostrou que, na 2ª série, houve indícios de uso de ambas as rotas de leitura e escrita, mas maior tendência à estratégia fonológica. Foram encontradas correlações significativas entre as habilidades de processamento de palavras e de texto. No segundo estudo foram encontradas correlações moderadas entre o desempenho dos alunos em leitura e escrita e a percepção do professor sobre estas habilidades. O terceiro estudo mostrou que o grupo de 2ª série com dificuldades de leitura e escrita usava de forma imprecisa ambas as rotas de leitura e escrita. Este grupo apresentou escores estatisticamente inferiores aos do grupo de 2ª série competente em leitura e escrita em consciência fonológica, linguagem oral e repetição de pseudopalavras, não diferindo significativamente do grupo de 1ª série. Os perfis semelhantes dos grupos de 2ª série com dificuldade de leitura e escrita e de 1ª série sugerem que os primeiros apresentam atraso de desenvolvimento da leitura e escrita e de funções neuropsicológicas relacionadas. Os estudos de casos, analisados no Estudo 4, mostraram padrões de leitura e escrita semelhantes à dislexia de desenvolvimento fonológica, dislexia de superfície e de dislexia mista. O perfil neuropsicológico também apresentou variabilidade intra-grupo. Os dados são discutidos em uma abordagem neuropsicológica cognitiva.
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A influência da consciência do contraste oral/nasal na aquisição inicial do sistema de nasalização da ortografia do português

ALVES, Virginia de Oliveira 16 October 2000 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-07-04T20:03:30Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Virgínia de Oliveira Alves.pdf: 1542832 bytes, checksum: 2c3d0780da65d60b1b2588dcb5e2bcf7 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-07-04T20:03:30Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Virgínia de Oliveira Alves.pdf: 1542832 bytes, checksum: 2c3d0780da65d60b1b2588dcb5e2bcf7 (MD5) Previous issue date: 2000-10-16 / CNPQ / A ortografia tem uma função social relevante, reflete tentativa de unificar a escrita, possibilitando facilidade na comunicação. É objeto de conhecimento obrigatório nas escolas, ensinado e cobrado a sua correção em diferentes níveis de ensino. Estudos com crianças falantes de diferentes línguas têm procurado contribuir para a compreensão dos obstáculos enfrentados pelas crianças ao aprender ortografia. O presente estudo tem por objetivo investigar a aquisição inicial das regras do nosso sistema ortográfico que envolvem a nasalização, considerando as habilidades cognitivas envolvidas nesse processo, investigando se crianças com diferentes hipóteses quanto à marcação da nasalização na escrita se diferenciam em relação à consciência fonológica do contraste oral/nasal. A investigação foi realizada com 108 alunos da alfabetização a 2ªsérie do Ensino Fundamental, de escolas localizadas em Recife, com idades entre 6 anos e 10 anos. A amostra foi organizada em quatro grupos, considerando a escola de origem – pública ou particular, e o tempo de escolaridade em relação à aquisição do sistema de escrita alfabética. Cada uma das crianças foi submetida à tarefa de escrita de palavras e de pseudopalavras, e a tarefas de consciência fonológica. Inicialmente, realizamos a análise do desempenho das crianças em cada uma das tarefas, com o objetivo de conhecer o desempenho de cada grupo. Em seguida, realizamos comparações entre os diferentes grupos nas diferentes tarefas. Por último, avaliamos o desempenho das crianças nas tarefas de consciência fonológica a partir do seu desempenho na tarefa de escrita de palavras e pseudopalavras. A produção de cada criança na tarefa de escrita de palavras e de pseudopalavras foi classificada de acordo com as categorias de desempenho para a representação das vogais nasais. Apenas 31% das crianças apresentaram produções com marcação completa. Ao atingir a fase alfabética, a criança não adquire de imediato as convenções ortográficas para marcar as vogais nasais. As tarefas de consciência fonológica exigem habilidades cognitivas diferentes. A consciência do contraste oral/nasal a nível do fonema vocálico na sílaba inicial foi mais difícil do que a nível do fonema vocálico no final da palavra. Na comparação entre os grupos, verificou-se que as crianças com um ano a mais da escola particular estão mais evoluídas quanto à consciência fonológica do que as crianças da escola pública com o mesmo tempo de escolaridade; e as crianças que apresentam melhores desempenhos em relação à marcação da nasalização na escrita também apresentam níveis de consciência fonológica mais complexos. À medida que a criança começa a demonstrar na escrita a preocupação com a distinção da representação da vogal oral e da vogal nasal, sua consciência fonológica em relação ao contraste oral/nasal também evolui. Os resultados indicam que explorar o conhecimento lingüístico das crianças, proporcionando-lhes desenvolver conhecimentos metalingüísticos, pode facilitar o desenvolvimento em relação à aquisição das regras ortográficas. / Spelling has a relevant social function, reflects an attempt to unify writing, making communication easier. It is the subject of compulsory knowledge in schools, taught and charged for its correction at different levels of education. Studies with children of different languages have sought to contribute to understanding the obstacles faced by children in learning spelling. The present study aims to investigate the initial acquisition of the rules of our orthographic system involving nasalization, considering the cognitive abilities involved in this process, investigating whether children with different hypotheses regarding the marking of nasalization in writing differ in relation to the phonological awareness of the Oral / nasal contrast. The research was carried out with 108 students, from literacy to 2nd grade of Elementary School, from schools located in Recife, aged between 6 years and 10 years. The sample was organized in four groups, considering the school of origin - public or private, and the time of schooling in relation to the acquisition of the alphabetical writing system. Each of the children was submitted to the task of writing words and pseudowords, and tasks of phonological awareness. Initially, we performed the analysis of the performance of the children in each one of the tasks, in order to know the performance of each group. Then, we make comparisons between the different groups in the different tasks. Finally, we evaluated the performance of children in phonological awareness tasks based on their performance in the task of writing words and pseudowords. The production of each child in the task of writing words and pseudowords was classified according to performance categories for the representation of nasal vowels. Only 31% of the children presented productions with full marking. Upon reaching the alphabetic phase, the child does not immediately acquire the spelling conventions to mark the nasal vowels. Phonological awareness tasks require different cognitive abilities. The awareness of oral / nasal contrast at the level of the vowel phoneme in the initial syllable was more difficult than at the level of the vowel phoneme at the end of the word. In the comparison between the groups, it was verified that the children who are one year older than the private school are more evolved as to the phonological awareness than the children of the public school with the same period of schooling; And children who perform better in relation to marking of nasalization in writing also have more complex levels of phonological awareness. As the child begins to demonstrate in writing the concern with the distinction between the representation of the oral vowel and the nasal vowel, his phonological awareness of oral / nasal contrast also evolves. The results indicate that exploring children's linguistic knowledge, allowing them to develop metalinguistic knowledge, can facilitate development in relation to the acquisition of orthographic rules.
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A marcação prosódica da posição do adjetivo no DP na fala dirigida à criança

Matsuoka, Azussa 09 March 2007 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2017-02-06T12:34:59Z No. of bitstreams: 1 azussamatsuoka.pdf: 1072392 bytes, checksum: 6e1d7c2eb233de29b29ecfc81a3de3ac (MD5) / Approved for entry into archive by Adriana Oliveira (adriana.oliveira@ufjf.edu.br) on 2017-02-06T16:08:27Z (GMT) No. of bitstreams: 1 azussamatsuoka.pdf: 1072392 bytes, checksum: 6e1d7c2eb233de29b29ecfc81a3de3ac (MD5) / Made available in DSpace on 2017-02-06T16:08:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 azussamatsuoka.pdf: 1072392 bytes, checksum: 6e1d7c2eb233de29b29ecfc81a3de3ac (MD5) Previous issue date: 2007-03-09 / Este trabalho analisa prosodicamente fala dirigida à criança brasileira. Buscou-se verificar a presença de características entoacionais distintivas para nomes e adjetivos. No português brasileiro, a posição do adjetivo no DP não é rígida, podendo, em muitos casos vir anteposto ou posposto ao nome. Desse modo, a aquisição da classe dos adjetivos por crianças brasileiras parece ser uma tarefa ainda mais complexa. A hipótese do Bootstrapping Fonológico sustenta que propriedades fonológicas dos enunciados poderiam servir como âncoras no processo de Aquisição da Linguagem (AL). Assim sendo, características e propriedades do sinal da fala serviriam como ferramentas desencadeadoras do processo de AL. Trabalhos recentes oferecem indícios de que a alteração da ordem não-marcada nome-adjetivo em um DP complexo levaria a uma alteração da prosódia desses elementos. Pressupondo-se que a fala dirigida à criança é sujeita a alterações no nível prosódico, propõe-se uma análise prosódica da fala dirigida à criança brasileira a fim de se caracterizar o sintagma determinante pleno quanto à posição do adjetivo: anteposto (DET-ADJ-N) e posposto (DET-N-ADJ). / This study analyzes the prosody of the infant-directed speech to the Brazilian children. We investigated the presence of distinctive intonational features for the grammatical categories of name and adjectives that could highlight the position of the adjective in the complex DP. In Brazilian Portuguese, the position of the adjective is not rigid, and it can be placed, in several cases, before and after the name. Therefore, the acquisition of the adjectives could be a more complex task for the Brazilian children. The hypothesis of the Phonological Bootstrapping argues that phonological properties of the sentences could offer a set of reliable cues that could bootstrap the process of language acquisition. Recent studies indicate that the changes in the order of names and adjectives in a complex DP alter the prosody of those elements. Taking for granted that the infant-directed speech is altered on the prosodic level, we propose a prosodic analysis of the infant-directed speech to the Brazilian children in order to characterize the determinant phrase in regard to the position of the adjective: before and after the name.
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Normatização de nomeação de figuras do ensino superior à educação infantil (retrospectivo de 21 a 2 anos de idade) e de três formas do teste de vocabulário receptivo auditivo por figuras usp de 2 a 6 anos / Pictures name agreement from college level to nursery school (from 21 to 2 years of age), and three versions standardized versions of the USP Auditory Receptive Vocabulary Test (ARVT)

Roberto, Maria Regina 12 April 2011 (has links)
Figuras costumam ser empregadas em materiais de avaliação e intervenção. A validade e eficácia desses materiais dependem da escolha de figuras adequadas à faixa etária e de escolaridade. Esta dissertação descreve a elaboração de oito bancos de figuras com nomeação normatizada para Ensino Superior, Fundamental, e Infantil até Maternal 1; bem como três formas do Teste de Vocabulário Receptivo Auditivo por Figuras Usp (TVR-AudFigUsp), derivado a partir deles, e normatizado de 2 a 6 anos. Foram extraídas 2.310 figuras do Dicionário enciclopédico ilustrado trilíngue da Língua de Sinais Brasileira (Capovilla & Raphael, 2006a, 2006b) para gerar os oito bancos: O Banco 1 contém dados de nomeação dessas 2.310 figuras por 1.375 universitários que as nomearam por escrito. Foram selecionadas as 1.080 figuras que atingiram o critério de 70% de nomeação concordante para universitários. O Banco 2 contém os dados dessas 1.080 figuras nomeadas por escrito por 1.926 alunos de 5a. a 8a. séries do EF (11 a 14 anos de idade). Foram selecionadas as 780 figuras com 70% de nomeação concordante para 5a. a 8a. séries do EF. O Banco 3 contém os dados de nomeação dessas 780 figuras nomeadas por escrito por 2.600 alunos de 1a. a 4a. séries do EF (7 a 10 anos). Foram selecionadas as 660 figuras com 70% de acordo para 1a. a 4a. séries do EF. O Banco 4 contém os dados de nomeação dessas 660 figuras nomeadas por escrito por 2.200 alunos de 3a. série da EI (6 anos). Foram selecionadas as 405 figuras com 70% de nomeação concordante para 3a. série da EI. O Banco 5 contém dados de nomeação dessas 405 figuras nomeadas em voz alta por 900 crianças de 2a. série da EI (5 anos). O Banco 6 contém dados de nomeação dessas mesmas 405 figuras nomeadas em voz alta por 900 crianças de 1a. série da EI (4 anos). Foram selecionadas as 240 com 70% de nomeação concordante. O Banco 7 contém dados de nomeação dessas 240 figuras nomeadas em voz alta por 600 crianças de 2a. série do Maternal (3 anos). Foram selecionadas as 128 figuras com 70% de nomeação concordante. O Banco 8 contém dados de nomeação dessas 128 figuras nomeadas em voz alta por 400 crianças de 1a. série do Maternal (2 anos). Os oito bancos encontram-se apresentados sob a forma de cinco dicionários, aqui descritos, os Bancos: 1 para universitários, 2 para alunos de 5a. a 8a. séries do EF; 3 para crianças 1a. a 4a. séries do EF; 4 para 3a. série da EI, e 5 para 2a. e 1a. séries da EI, e 2a. e 1a. séries do Maternal. Esse material está indo a prelo. Para ilustrar o uso dos bancos para gerar testes, foram selecionadas as 285 figuras mais unívocas para alunos de 5 anos de idade (i.e., nomeadas com pelo menos 70% de concordância), as quais foram divididas em três conjuntos de 95 figuras, gerando as formas A, B, C do TVR-AudFigUsp. Cada forma tem 95 itens, sendo cada item composto de uma tirinha com cinco figuras alternativas para escolha, dentre as quais uma figura alvo e quatro figuras distraidoras. Assim, cada forma usou 95 figuras-alvo daquele banco de 285 figuras, além de 380 figuras distraidoras extraídas do banco original de 2.310 figuras. No teste, a tarefa da criança consiste em, dada uma palavra falada pelo avaliador, escolher uma dentre as cinco figuras da tirinha. As três formas foram aplicadas a 970 crianças de 2 a 6 anos, para obter parâmetros normativos do desenvolvimento do vocabulário auditivo. A normatização gerou os parâmetros de desenvolvimento, que revelam qual é a pontuação típica de crianças com vocabulário nas faixas: muito rebaixado (MR), rebaixado(R), médio (M), elevado (E) e muito elevado (ME) em cada uma das 3 formas para cada uma das 5 idades. O TVR-AudFigUsp-A foi aplicado a 323 crianças, e discriminou entre idades sucessivas de 2 (79 pts) a 3 (84 pts) a 4 (92 pts) a 5 (95 pts) anos. A pontuação típica das faixas é a seguinte: aos 2 anos: 64<=MR<=68; 69<=R<=73; 74<=M<=85; 86<=E<=90; 91<=ME<=95; aos 3anos: 69<=MR<=73; 74<=R<=78; 79<=M<=89; 90<=E<=94; ME=95; aos 4 anos: 85<=MR<=87; 88<=R<=89; 90<=M<=94; E=95; aos 5 anos: R=94; M=95. O coeficiente Alfa de Cronbach foi 0,910. O TVR-AudFigUsp-B foi aplicado a 327 crianças, e discriminou entre idades sucessivas de 2 (82 pts) a 3 (86 pts) a 4 (91 pts) a 5 (95 pts) anos. A pontuação típica das faixas é a seguinte: aos 2 anos: 66<=MR<=71; 72<=R<=76; 77<=M<=88; 89<=E<=93; 94<=ME<=95; aos 3anos: 73<=MR<=77; 78<=R<=81; 82<=M<=91; 92<=E<=95; aos 4 anos: 83<=MR<=85; 86<=R<=88; 89<=M<=94; E=95; aos 5 anos: MR=92; R=94; M=95. O coeficiente Alfa de Cronbach foi 0,888. O TVRAudFigUsp- C foi aplicado a 320 crianças, e discriminou entre idades sucessivas de 2 (82 pts) a 3 (86 pts) a 4 (93 pts) a 5 (95 pts) anos. A pontuação típica das faixas é a seguinte: aos 2 anos: 62<=MR<=68; 69<=R<=75; 76<=M<=88; 89<=E<=95; aos 3anos: 69<=MR<=73; 74<=R<=79; 80<=M<=92; 93<=E<=95; aos 4 anos: 86<=MR<=87; 88<=R<=89; 90<=M<=95; aos 5 anos: R=94; M=95. O coeficiente Alfa de Cronbach foi 0,907. Assim, as três formas mostraram boa validade de desenvolvimento, em discriminar entre idades sucessivas dos 2 aos 5 anos, e muito boa fidedignidade. A elevada compatibilidade entre os achados obtidos com as três formas diferentes aplicadas a três amostras diferentes sugere o acerto de escolher 2 muito bem as figuras do teste, dando apoio à hipótese original sobre a importância de dispor de bancos de figuras com nomeação extensamente normatizada para uma ampla variação de faixas etárias. Palavras-chave: psicolinguística, univocidade, frequência de palavras, vocabulário, teste de vocabulário, educação infantil. / Pictures are normally used in assessment and intervention materials. The validity and efficacy of such materials depend on choosing pictures that are adequate to the age and school levels of the subjects. The present study describes the process of ellaboration of eight picture sets with standardized naming obtained in assessments with college, high school, elementary school, and kindergarten students. It also describes three versions of the USP Auditory Receptive Vocabulary Test (ARVT), which was made based on the picture sets, and standardized from 2 to 6 years of age. All picture sets (PS) were derived from the original PS1, which is made of 2,300 pictures were extracted from Capovilla & Raphael\'s (2006) Libras dictionary. PS 1 contains data on written naming of those 2,310 pictures by 1,375 college students. Out of those, 1,080 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 2 contains data on written naming of those 1,080 pictures by 1,926 5th-9th grade students (11-14 years old). Out of those, 780 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 3 contains data on written naming of those 780 pictures by 2,600 1st-4th grade students (7-10 years old). Out of those, 660 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 4 contains data on written naming of those 660 pictures by 2,200 3rd kindergarten-grade students (6 years old). Out of those, 405 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 5 contains data on spoken naming of those 405 pictures by 900 2nd kindergarten-grade students (5 years old). PS 6 contains data on spoken naming of those 405 pictures by 900 1st kindergarten-grade students (4 years old). Out of those, 240 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 7 contains data on spoken naming of those 240 pictures by 600 2nd nursery-level students (3 years old). Out of those, 128 pictures reached the criterion of 70% of name agreement. PS 8 contains data on spoken naming of those 128 pictures by 400 1st nursery-level students (2 years old). The 8 PS are present as 5 dictionaries, which are in print. In order to illustrate how to make use of those PS to generate tests, PS 5 was selected. Its 285 pictures were divided in 3 subsets of 95 pictures each so as to generate three forms of ARVT (ARVT-A, ARVT-B, ARVT-C), each made of 95 itens, each item made of a set of 5 pictures in a row (1 target, 4 distracters). The task is to pick a picture to match the word spoken by the examiner. ARVT-A, ARVT-B, ARVT-C were standardized, so as to generate developmental parameters that reveal score typical of children whose vocabulary is: VL: very low, L: Low, A: average, H: high, VH: very high. for each of the three forms for each of the 4-5 age levels. ARVT-A was given to 323 children, and discriminated among successive age levels, from 2 (79 points) to 3 (84 points) to 4 (92 points) to 5 (95 points) years of age. Typical scores for each range were: by age 2: 64<=VL<=68; 69<=L<=73; 74<=A<=85; 86<=H<=90; 91<=VH<=95; by age 3: 69<=VL<=73; 74<=L<=78; 79<=A<=89; 90<=H<=94; VH=95; by age 4: 85<=VL<=87; 88<=L<=89; 90<=A<=94; H=95; by age 5: L=94; A=95. O coeficiente Cronbach Alpha coefficient = 0,910. ARVT-B was given to 327 children, and discriminated among successive age levels, from 2 (82 points) to 3 (86 points) a to (91 points) to 5 (95 points) years of age. Typical scores for each range were: by age 2: 66<=VL<=71; 72<=L<=76; 77<=A<=88; 89<=H<=93; 94<=VH<=95; by age 3: 73<=VL<=77; 78<=L<=81; 82<=A<=91; 92<=H<=95; by age 4: 83<=VL<=85; 86<=L<=88; 89<=A<=94; H=95; by age 5: VL=92; L=94; A=95. Cronbach Alpha coefficient = 0,888. ARVT-C was given to 320 children, and discriminated among successive age levels, from 2 (82 points) to 3 (86 points) to 4 (93 points) to 5 (95 points) years of age. Typical scores for each range were: by age 2: 62<=VL<=68; 69<=L<=75; 76<=A<=88; 89<=H<=95; by age 3: 69<=VR<=73; 74<=L<=79; 80<=A<=92; 93<=H<=95; by age 4: 86<=VL<=87; 88<=L<=89; 90<=A<=95; by age 5: L=94; A=95. Cronbach Alpha coefficient = 0,907. The three versions showed good developmental validity in discriminating among successive age levels from 2 to 5 years, and very good reliability. The high compatibility among the findings produced by the three different versions with three different samples suggests that process of selection pictures described in the present study is a sound one. This provides support to the original hypothesis pertaining the importance of producing picture sets with name agreement standardized with different age levels. Keywords: psycholinguistic, univocity, words frequency, vocabulary, vocabulary test, nursery school

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