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Apoio psicológico à enfermagem diante da morte : estudo fenomenológicoBenincá, Ciomara Ribeiro Silva January 2002 (has links)
A vivência da morte na UTI exige da equipe de enfermagem estratégias para suportar a pressão emocional de uma árdua rotina de trabalho. As ações contínuas e precisas na luta pelo restabelecimento e manutenção das funções vitais, aliadas à falta de treinamento específico, têm sido as responsáveis por um significativo desgaste físico e emocional. Este trabalho é uma proposta de intervenção profilática junto a auxiliares de enfermagem da UTI - Isolamento de um hospital geral da cidade de Passo Fundo/RS, combinando a estratégia de reflexão sistemática, o método fenomenológico, a uma estratégia de intervenção coletiva, grupos de apoio para profissionais. As etapas da pesquisa corresponderam, em objetivo e escopo, às três reflexões fenomenológicas: 1) descrição do ambiente através de observações na UTI (15) e entrevistas (10); 2) redução aos tópicos significativos que conduziram os grupos de discussão (3); e 3) avaliação interpretativa de todo o processo. A discussão favoreceu a tomada de consciência e reflexão sobre vivências profissionais com base na própria experiência, servindo como estratégia de ajuda mútua, que explora aspectos de identificação e apoio interpessoal. O resultado pode ser comparado com trabalhos similares, no sentido de avaliar qualitativamente o modelo escolhido, apontando seus êxitos e fracassos.
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Apoio psicológico à enfermagem diante da morte : estudo fenomenológicoBenincá, Ciomara Ribeiro Silva January 2002 (has links)
A vivência da morte na UTI exige da equipe de enfermagem estratégias para suportar a pressão emocional de uma árdua rotina de trabalho. As ações contínuas e precisas na luta pelo restabelecimento e manutenção das funções vitais, aliadas à falta de treinamento específico, têm sido as responsáveis por um significativo desgaste físico e emocional. Este trabalho é uma proposta de intervenção profilática junto a auxiliares de enfermagem da UTI - Isolamento de um hospital geral da cidade de Passo Fundo/RS, combinando a estratégia de reflexão sistemática, o método fenomenológico, a uma estratégia de intervenção coletiva, grupos de apoio para profissionais. As etapas da pesquisa corresponderam, em objetivo e escopo, às três reflexões fenomenológicas: 1) descrição do ambiente através de observações na UTI (15) e entrevistas (10); 2) redução aos tópicos significativos que conduziram os grupos de discussão (3); e 3) avaliação interpretativa de todo o processo. A discussão favoreceu a tomada de consciência e reflexão sobre vivências profissionais com base na própria experiência, servindo como estratégia de ajuda mútua, que explora aspectos de identificação e apoio interpessoal. O resultado pode ser comparado com trabalhos similares, no sentido de avaliar qualitativamente o modelo escolhido, apontando seus êxitos e fracassos.
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Apoio psicológico à enfermagem diante da morte : estudo fenomenológicoBenincá, Ciomara Ribeiro Silva January 2002 (has links)
A vivência da morte na UTI exige da equipe de enfermagem estratégias para suportar a pressão emocional de uma árdua rotina de trabalho. As ações contínuas e precisas na luta pelo restabelecimento e manutenção das funções vitais, aliadas à falta de treinamento específico, têm sido as responsáveis por um significativo desgaste físico e emocional. Este trabalho é uma proposta de intervenção profilática junto a auxiliares de enfermagem da UTI - Isolamento de um hospital geral da cidade de Passo Fundo/RS, combinando a estratégia de reflexão sistemática, o método fenomenológico, a uma estratégia de intervenção coletiva, grupos de apoio para profissionais. As etapas da pesquisa corresponderam, em objetivo e escopo, às três reflexões fenomenológicas: 1) descrição do ambiente através de observações na UTI (15) e entrevistas (10); 2) redução aos tópicos significativos que conduziram os grupos de discussão (3); e 3) avaliação interpretativa de todo o processo. A discussão favoreceu a tomada de consciência e reflexão sobre vivências profissionais com base na própria experiência, servindo como estratégia de ajuda mútua, que explora aspectos de identificação e apoio interpessoal. O resultado pode ser comparado com trabalhos similares, no sentido de avaliar qualitativamente o modelo escolhido, apontando seus êxitos e fracassos.
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Aspectos sociojurídicos sobre a dignidade humana no processo de morteWerberich, Juliana 15 August 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2015-03-05T17:18:00Z (GMT). No. of bitstreams: 0
Previous issue date: 15 / Nenhuma / No presente estudo procura-se demonstrar, através de abordagens bioéticas e do exame dos fundamentos do princípio da dignidade da pessoa humana, quais as conseqüências sociojurídicas do reconhecimento do direito à morte e da condição mortal do ser humano na vida e existência de um ser em estágio terminal. Ainda, estuda-se os seres terminais e os direitos a eles estendidos, bem como o envolvimento das pessoas que com eles convivem, procurando demonstrar que o direito à morte pode ser uma opção à garantia da dignidade, que pode ser usufruída através da aplicação conjunta de direitos fundamentais com a autonomia. Por fim, tenta-se demonstrar, através de casos concretos, que o processo de morte necessita de uma resolução jurídica, apresentando-se legislações emergentes para o fim da vida, procurando enfatizar que a morte é um direito a ser reconhecido na efetivação da dignidade, utilizando-se, para tanto, a autonomia / The present study will demonstrate, through bioetics boardings and examination of the beddings from principle of dignity person human being, which the juridics questions
consequences of the recognition death´s rights and the mortal condition of be-human being in the life and existence in terminal period of training. And so, the beings terminals and the rights will be studied extended them, as well as the envolvement of the people who them coexist, demonstrating that the right the death can be an option to the guarantee of the dignity, that can be usufructed through the joint application of basic rights as the autonomy. Finally, it
will be tried to demonstrate, through concrete cases, that the death process needs a legal resolution, presenting emergent legislations to the end of the life, emphasizing that the death is a right to be recognized in the efetivation of the dignity, using itself, for in such a way, the autonomy
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Orfandade adulta: vivências de luto antecipatório junto a genitor com câncer em progressão / Adult orphanhood: experiences of anticipatory grief with parents suffering from advanced cancerScoz, Maria Carolina Pedroso 23 November 2012 (has links)
O presente estudo teve por objetivo compreender as vivências emocionais de filhos adultos de genitor (pai ou mãe) acometido por câncer em progressão. Sabe-se que o câncer atualmente é uma das principais causas de morte na vida adulta e que, a despeito dos avanços diagnósticos e terapêuticos, alguns tipos de câncer têm aumentado em incidência ou permanecem entre aqueles cuja letalidade é alta. A gravidade da doença, somada a maior expectativa de vida da população em diversos países, impõe a filhos adultos a experiência de acompanharem o processo de agravamento que culmina na morte do genitor. Diante desse fato, a literatura científica situada no campo do luto tem se voltado para esse grupo, que, segundo alguns autores, ainda é negligenciado, sob a alegação de que a maturidade favorece naturalmente um melhor enfrentamento de perdas e que, por isso, pesquisas acadêmicas e serviços de saúde devem zelar apenas pelas necessidades de crianças e adolescentes confrontados com o luto filial. Outro fator que contribui com a desatenção à situação de filhos adultos de genitor com câncer avançado é a causa da morte, já que, não se tratando de morte acidental, violenta ou súbita, aparenta menor poder de impactar psiquicamente o enlutado. O que desafia essas noções é o incremento de livros autobiográficos e/ou de autoajuda que, junto a estudos científicos, apontam para a vulnerabilidade emocional gerada pela perda de pais. Esses trabalhos fortalecem e disseminam particularmente dois conceitos: luto antecipatório e orfandade adulta. Utilizamos como referência metodológica o Método Clínico-Qualitativo, entrevistando participantes que, em sua maioria, voluntariaram-se para participar após lerem cartaz-convite em salas de espera de uma clínica oncológica. Um participante foi diretamente convidado pela pesquisadora e outros dois decidiram participar após sugestão de um familiar que soube do estudo. As entrevistas semidirigidas foram gravadas, transcritas e categorizadas, oferecendo elementos para uma discussão compreensiva da situação investigada. Os trechos selecionados foram compondo o que, ao todo, são cinco categorias: o filho desamparado, o filho culpado o filho impotente, o filho criativo, o filho onipotente. Em uma análise detida de cada categoria, destacamos trechos mais representativos e buscamos discuti-los sustentados, em especial, por contribuições de Freud e Klein. A frequente referência a essas vivências emocionais desamparo, culpa e impotência ajuda a entender a necessidade desses filhos empregarem uma variedade de defesas psíquicas, algumas (chamadas aqui de embates contra a morte) utilizadas para a veemente negação da realidade imposta pela doença e outras, mais criativas (esforços pela vida), utilizadas para reparar danos imaginariamente causados à figura perdida, para preservá-la internamente como uma companhia perenizada e, também, para ligar-se a novas experiências que reduzam a dependência em relação a quem está morrendo. A multiplicidade de angústias relatadas por cada entrevistado sugere que o luto filial na vida adulta é um tema relevante de estudo e aplicação para profissionais de saúde mental, demandando um espaço de elaboração que ultrapassa ao largo o que um estudo acadêmico oferece a entrevistados / The aim of this study was to understand the emotional experiences of adult children of parents (father or mother) affected by cancer in advanced stages. It is known that cancer is currently one of the leading causes of death in adults. Despite diagnostic and therapeutic advances, some types of cancer have increased in incidence or remained among those with high mortality rates. The severity of the disease, coupled with longer life expectancy of the population in various countries, imposes on adult children the experience of accompanying the degeneration process that ends with the death of the parent. Scientific literature in the field of grief, which historically has concentrated on children and adolescents, is now focusing on this group that, according to some authors, is still neglected due to the assumption that maturity favors better coping with loss. Another factor that contributes to the disregard of adult children of parents with advanced cancer is the cause of death, given that accidental, violent or sudden deaths seem more likely to impact the mourner psychologically. What challenges these misconceptions is the increase of autobiographical or self-help books as well as scientific studies that point to the emotional vulnerability generated by the loss of parents. These readings strengthen two concepts: anticipatory grief and adult orphanhood. The Clinical-Qualitative Method was used as a methodological reference, by interviewing participants who volunteered after reading a poster-invitation in the waiting room of an oncology clinic. One participant was directly invited by the researcher and two others decided to participate upon the recommendation of a relative who had heard about the study. The semi-structured interviews were taped, transcribed and categorized, providing elements for a comprehensive discussion of the circumstances investigated. The excerpts were arranged into five categories: the desolate child, the guilty child, the powerless child, the creative child, the omnipotent child. The analysis of each category highlighted the most representative sections of the interview and sought to discuss them based on Freud and Klein. The recurrent reference to these emotional experiences vulnerability, guilt and helplessness helps explain the need of these adult children to make use of several psychological defenses, such as vehement denial of the new reality imposed by the disease (battles against death), or the more creative attempt to: repair imaginary damage caused to the lost figure, internally preserve an eternal companion and reduce reliance on the dying person (struggle for life). The myriad of sorrows reported by each participant suggests that filial grief in adult life is a relevant topic of study and practice for mental health professionals, demanding an elaborate work that exceeds the possibilities of what an academic study may offer the interviewed subjects
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O oncologista cl?nico diante da morte: implica??es para a produ??o do cuidadoCampos, Christine de Medeiros Francilaide 31 March 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-12-17T15:38:51Z (GMT). No. of bitstreams: 1
ChristineMFCL_DISSERT.pdf: 730945 bytes, checksum: bf93983fe44a7b2aa210f3ebe005c785 (MD5)
Previous issue date: 2011-03-31 / It is undeniable that all the extraordinary technological advances in contemporary
society have increased the severe patients expectation and quality of life, especially
cancer patients. On the other hand, it is easily verifiable by many researches that it was
not possible to advance in the same proportion in caring for the human experience of
death. Much is said about the anguish of a man facing death, of cancer patients in
terminal stage, about their families, and very little about the feelings, anxieties and ways
of coping with the medical professional who deals with this situation, specifically the
clinical oncologist. Little is known about the experience of the doctor who has learned
to take death as an enemy to be defeated, and increasingly is compelled to live at length
with his advertisement. However, we started to watch in recent years a growing interest
of researchers in this issue. This study seeks to add to this interest in order to understand
the experience of clinical oncologists that accompany dying patients, the meanings they
attach to death, ways of coping and the implications for providing care. This is a
qualitative study in which was used as a tool for data collection an in-depth interview
with the projective using script and scenes. Gadameriana Hermeneutics was used for
analysis and interpretation of narratives. The subjects were 10 clinical oncologists who
work at two institutions from cancer treatments in the state of Rio Grande do Norte,
chosen from a variation in the time working in the specialty (minimum of one year,
even old ones). However, you can bring some initial results for the dialogue. It was
found that the death is still a topic that causes many difficulties in the daily lives of
these professionals, the choice for oncology involves dealing with death without
preparation in medical education; being close to the patient in the final moment,
supporting the family, coping with own pain of loss and the inability to heal. These are
central elements of the narratives. We also have investment in medical training and
continuing education in setting up a demand that permeates the discourse of
participants. Being able to listen to the subjective world of clinical oncologists will
support the work not only for them as other professionals who deal with patients with
advanced cancer, providing evidence to understand to what extent the meanings
attributed to its know-how before patients on the verge of death interfere with the
production of care and allow identify coping strategies in everyday life of these
professionals that hinder or facilitate coping with death, promote or preclude the care
with others and with themselves. It is hoped that research can contribute to the field of
knowledge about the know-how in clinical oncology and their terminal-care-death
oncologist-patient relationships, bringing runways capable of promoting a better quality
of care in the production of all involved in this process: professionals, patients and
families / Na contemporaneidade muito se fala das ang?stias do homem frente ? morte, dos
pacientes com c?ncer em estado terminal, e, muito pouco dos sentimentos, e formas de
enfrentamento do profissional da medicina que lida com essa situa??o, especificamente
o oncologista cl?nico. Este estudo tem como objetivo compreender a viv?ncia de
oncologistas cl?nicos que acompanham pacientes terminais. Foi realizada uma pesquisa
qualitativa, utilizando como estrat?gia metodol?gica a entrevista em profundidade, com
roteiro e uso de cenas projetivas. Para an?lise e interpreta??o das narrativas recorremos
? Hermen?utica Gadameriana. Os sujeitos desta pesquisa foram 10 oncologistas cl?nicos
que trabalham em duas institui??es de refer?ncia em tratamentos oncol?gicos no estado
do Rio Grande do Norte, escolhidos a partir de uma varia??o quanto ao tempo de
atua??o na especialidade. A an?lise dos dados permitiu identificar as motiva??es dos
entrevistados quanto ? escolha profissional aos significados atribu?dos por eles ao ser
oncologista a busca pelo t?cnico/cient?fico e o humano. Suas concep??es sobre morte
real?am os aspectos existenciais e transcedentais, como sofrimento, descanso e religi?o.
Os pap?is desejados para o enfrentamento do processo de morte de um paciente
elencados foram: evitar ao m?ximo a chegada da morte; promover qualidade de
vida/morte e suporte emocional, estabelecendo uma comunica??o eficiente e cuidar do
paciente at? o fim. Por sua vez o cotidiano com a morte os desafiam a lidarem com as
dificuldades do n?o curar, do comunicar a noticia ruim, e com o desejo de cuidar at? o
fim de seus pacientes. Por fim, ressalta-se a necessidade do cuidado com a dor desses
profissionais, por entender que a maneira como eles lidam com a morte pode interferir
na produ??o de cuidado ao paciente. Espera-se que este estudo possibilite pistas capazes
de promover uma melhor qualidade na produ??o do cuidado de todos os envolvidos
nesse processo: profissionais, pacientes e familiares
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Vivência emocional familiar em situação de terminalidade de cinqüentenários e sexagenários hospitalizadosFagundes, Sula Paiva January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T18:57:18Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / This study refers to the emotions that come from the family living with a situation of terminal disease of a loved you aged between 50 and 70 years old. The general objective of this research was to identify the emotional stages showed by patients with terminal disease, as well as the emotional stages showed by their relatives as Elisabeth Kubler-Ross. The empiric reserch follows the Qualitative Methodological Presuppositions and Reference from Bardin’s, from previously defined categories, with data categorized according to the emotional stages identified by Elizabeth Kubler-Ross. Content Analitics. The reserch was realized in Porto Alegre (RS), in Hospital São Lucas da PUCRS, with samples composed by 7 pacients, aged between 51 and 66 and 11 relatives aged between 28 and 60 years old. The Expression of Coercion Scale and semi-structured enterview were used. It was found that, on enterwied population, the emotional stages are no directly related with illness duration, sex, religion or marital status. The family and the patient do not share the stages simultaneously, although some moments may coincide. The spouses or companions that dont share the cares of the patient get closer to the stage of acceptance; all sons had some grade of negation at the moment of the enterwiew. Those who share the role of primary caregiver experienced a greater or lesser degree of intensity the stage of denial, as well as all the children of patients. The degree of relatedness showed no significance, but the degree of closeness betweenpeople who followed or even just visiting the patient influenced the emotional experienceof this, as did the influence of the patient with the family. When evaluated the expression of coercion presented by the participants admitted it was found that the majority preserved their autonomy regarding decisions related to health care and possibly expressed themselves about the process of terminal. Some expressed no compulsion to have delegated decisions for their family and feel socomfortable, so easy on the resolutions concerning their treatment. Therefore, the family is closely bound to the first emotional stages lived by the patient. The manner it makes itself present, and not only with quantity of people around the patient, influencing on the way how each patient leads with its terminality. To take good care each patient is to important to take good care of the family. / Esse estudo refere-se às emoções advindas da vivência familiar em uma situação de terminalidade de um ente querido com faixa etária entre 50 e 70 anos de idade. O objetivo geral dessa pesquisa foi identificar os estágios emocionais manifestados pelos pacientes com doença terminal, e seus familiares, através de negação da finitude, expressões de raiva, “negociação” por mais tempo de vida, sentimentos depressivos e aceitação da irreversibilidade do quadro clínico, conforme definido por Elisabeth Kubler-Ross. A pesquisa empírica segue por pressupostos metodológicos qualitativos e referência da Análise de Conteúdo de Bardin, a partir de categorias previamente definidas, sendo os dados categorizados conforme os estágios emocionais identificados por Elizabeth Kubler-Ross. O estudo foi realizado na cidade de Porto Alegre (RS), no Hospital São Lucas da PUCRS, com amostra composta por 7 pacientes, com idade entre 51 e 66 anos e 11 familiares entre 28 e 60 anos de idade. Utilizou-se a Escala de Expressão de Coerção e entrevista semi-estruturada. Constatou-se, na população pesquisada, que os estágios emocionais não estão diretamente relacionados com o tempo de doença, sexo, religião ou estado civil. A família e o paciente não passam pelos mesmos estágios simultaneamente, embora em alguns momentos possam coincidir. Os cônjuges e acompanhantes que não dividem os cuidados se aproximam mais do estágio de Aceitação. Em contrapartida, aqueles que dividem o papel de cuidador principal vivenciavam em maior ou menor grau de intensidade o estágio de Negação, assim como também todos os filhos dos pacientes. O grau de parentesco não demonstrou relevância, mas sim o grau de proximidade entre as pessoas que acompanhavam ou mesmo que apenas visitavam o paciente influenciavam na vivência emocional deste, assim como acontecia influência do paciente para com o familiar. Quando avaliada a expressão de coerção apresentada pelos participantes hospitalizados foi possível constatar que a maioria preservava sua autonomia quanto às decisões relacionadas ao seu tratamento de saúde e, possivelmente expressavam-se quanto ao seu processo de terminalidade. Alguns não expressaram coerção por ter delegado as decisões para seus familiares e se sentirem confortáveis por isso, portanto, condescendente com as resoluções acerca de seu tratamento. Portanto, a família está intimamente contida nos estágios emocionais vividos pelo paciente, pois a maneira como a ela se faz presente, e não apenas a quantidade de pessoas que circundam o paciente, influencia na forma como cada doente lida emocionalmente com a sua terminalidade. Para cuidar bem do paciente é significativo acolher e cuidar bem da família.
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Enfrentamento de situações de morte e morrer : percepção de médicos e enfermeiros sobre seu preparoLima, Daniele Martins de 31 August 2007 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The research has as objective general to analyze the perception of doctors and nurses on its preparation for the copping of situations death and to die of patients. The study he is descriptive of qualitative approach, fulfilled in a public hospital of the Aracaju-SE city, with collected data of August of 2006 to the May of 2007, being the composed sample of 85
doctors and nurses. For the collection a constructed questionnaire was used on the basis of interviews carried through in the first phase of the research. After the content analysis had been established empirical categories. The professionals had presented diverse concepts concerning the death and of dying, many times considering the two phenomena as only. In majority, 70.58%, of the searched citizens had been considered partially prepared for the
copping of the death of patients. Some feelings had been express for the searched ones ahead of the imminence of death of a patient. Aspects as age, been of health and sex of the patient had been considered factors that influence in the confrontation. Of the respondents, 64.70% had told that previous personal experiences can influence dealing with the death. How much to the preparation, 82.35% had affirmed not to have received no preparation to deal with the
death during the graduation, being that 90.58% believe future improvements of the education of the professionals for the subject, believing that a bigger quarrel of the subject could help them in this process. Ahead of the presented results one concludes that the health professionals feel themselves overwhelming to speech on the death of its patients, they have difficulty to accept it and they believe that the subject Death and To die must more be debated during its formation. / A pesquisa tem como objetivo geral, analisar a percepção de médicos e enfermeiros sobre o seu preparo para o enfrentamento de situações de morte e morrer de pacientes. O estudo é descritivo de abordagem qualitativa, realizado em um Hospital público do município de Aracaju-SE, com dados coletados de Agosto de 2006 à Maio de 2007, sendo a amostra
composta de 85 médicos e enfermeiros. Para a coleta utilizou-se um questionário construído com base em entrevistas realizadas em um primeiro momento da pesquisa. Após a análise de conteúdo foram estabelecidas categorias empíricas. Os profissionais apresentaram diversos conceitos acerca da morte e do morrer, muitas vezes considerando os dois fenômenos como únicos. Em maioria, 70,58%, dos sujeitos pesquisados consideraram-se parcialmente preparados para o enfrentamento da morte de seus pacientes. Vários sentimentos foram expressos pelos pesquisados diante da iminência de morte de um paciente. Aspectos como idade, estado de saúde e sexo do paciente foram considerados fatores que influenciam no enfrentamento. Dos respondentes, 64,70% relataram que experiências pessoais anteriores
podem influenciar o lidar com a morte. Quanto ao preparo, 82,35% afirmaram não terem recebido nenhum preparo para lidar com a morte durante a graduação, sendo que 90,58%
acreditam em futuras melhorias do ensino dos profissionais para o tema, acreditando que uma maior discussão do tema poderia ajudá-los nesse processo. Diante dos resultados apresentados conclui-se que os profissionais de saúde sentem-se angustiados ao falar sobre a morte de seus
pacientes, têm dificuldade de aceitá-la e acreditam que o tema Morte e Morrer deve ser mais debatido durante sua formação.
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Orfandade adulta: vivências de luto antecipatório junto a genitor com câncer em progressão / Adult orphanhood: experiences of anticipatory grief with parents suffering from advanced cancerMaria Carolina Pedroso Scoz 23 November 2012 (has links)
O presente estudo teve por objetivo compreender as vivências emocionais de filhos adultos de genitor (pai ou mãe) acometido por câncer em progressão. Sabe-se que o câncer atualmente é uma das principais causas de morte na vida adulta e que, a despeito dos avanços diagnósticos e terapêuticos, alguns tipos de câncer têm aumentado em incidência ou permanecem entre aqueles cuja letalidade é alta. A gravidade da doença, somada a maior expectativa de vida da população em diversos países, impõe a filhos adultos a experiência de acompanharem o processo de agravamento que culmina na morte do genitor. Diante desse fato, a literatura científica situada no campo do luto tem se voltado para esse grupo, que, segundo alguns autores, ainda é negligenciado, sob a alegação de que a maturidade favorece naturalmente um melhor enfrentamento de perdas e que, por isso, pesquisas acadêmicas e serviços de saúde devem zelar apenas pelas necessidades de crianças e adolescentes confrontados com o luto filial. Outro fator que contribui com a desatenção à situação de filhos adultos de genitor com câncer avançado é a causa da morte, já que, não se tratando de morte acidental, violenta ou súbita, aparenta menor poder de impactar psiquicamente o enlutado. O que desafia essas noções é o incremento de livros autobiográficos e/ou de autoajuda que, junto a estudos científicos, apontam para a vulnerabilidade emocional gerada pela perda de pais. Esses trabalhos fortalecem e disseminam particularmente dois conceitos: luto antecipatório e orfandade adulta. Utilizamos como referência metodológica o Método Clínico-Qualitativo, entrevistando participantes que, em sua maioria, voluntariaram-se para participar após lerem cartaz-convite em salas de espera de uma clínica oncológica. Um participante foi diretamente convidado pela pesquisadora e outros dois decidiram participar após sugestão de um familiar que soube do estudo. As entrevistas semidirigidas foram gravadas, transcritas e categorizadas, oferecendo elementos para uma discussão compreensiva da situação investigada. Os trechos selecionados foram compondo o que, ao todo, são cinco categorias: o filho desamparado, o filho culpado o filho impotente, o filho criativo, o filho onipotente. Em uma análise detida de cada categoria, destacamos trechos mais representativos e buscamos discuti-los sustentados, em especial, por contribuições de Freud e Klein. A frequente referência a essas vivências emocionais desamparo, culpa e impotência ajuda a entender a necessidade desses filhos empregarem uma variedade de defesas psíquicas, algumas (chamadas aqui de embates contra a morte) utilizadas para a veemente negação da realidade imposta pela doença e outras, mais criativas (esforços pela vida), utilizadas para reparar danos imaginariamente causados à figura perdida, para preservá-la internamente como uma companhia perenizada e, também, para ligar-se a novas experiências que reduzam a dependência em relação a quem está morrendo. A multiplicidade de angústias relatadas por cada entrevistado sugere que o luto filial na vida adulta é um tema relevante de estudo e aplicação para profissionais de saúde mental, demandando um espaço de elaboração que ultrapassa ao largo o que um estudo acadêmico oferece a entrevistados / The aim of this study was to understand the emotional experiences of adult children of parents (father or mother) affected by cancer in advanced stages. It is known that cancer is currently one of the leading causes of death in adults. Despite diagnostic and therapeutic advances, some types of cancer have increased in incidence or remained among those with high mortality rates. The severity of the disease, coupled with longer life expectancy of the population in various countries, imposes on adult children the experience of accompanying the degeneration process that ends with the death of the parent. Scientific literature in the field of grief, which historically has concentrated on children and adolescents, is now focusing on this group that, according to some authors, is still neglected due to the assumption that maturity favors better coping with loss. Another factor that contributes to the disregard of adult children of parents with advanced cancer is the cause of death, given that accidental, violent or sudden deaths seem more likely to impact the mourner psychologically. What challenges these misconceptions is the increase of autobiographical or self-help books as well as scientific studies that point to the emotional vulnerability generated by the loss of parents. These readings strengthen two concepts: anticipatory grief and adult orphanhood. The Clinical-Qualitative Method was used as a methodological reference, by interviewing participants who volunteered after reading a poster-invitation in the waiting room of an oncology clinic. One participant was directly invited by the researcher and two others decided to participate upon the recommendation of a relative who had heard about the study. The semi-structured interviews were taped, transcribed and categorized, providing elements for a comprehensive discussion of the circumstances investigated. The excerpts were arranged into five categories: the desolate child, the guilty child, the powerless child, the creative child, the omnipotent child. The analysis of each category highlighted the most representative sections of the interview and sought to discuss them based on Freud and Klein. The recurrent reference to these emotional experiences vulnerability, guilt and helplessness helps explain the need of these adult children to make use of several psychological defenses, such as vehement denial of the new reality imposed by the disease (battles against death), or the more creative attempt to: repair imaginary damage caused to the lost figure, internally preserve an eternal companion and reduce reliance on the dying person (struggle for life). The myriad of sorrows reported by each participant suggests that filial grief in adult life is a relevant topic of study and practice for mental health professionals, demanding an elaborate work that exceeds the possibilities of what an academic study may offer the interviewed subjects
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Viv?ncia emocional familiar em situa??o de terminalidade de cinq?enten?rios e sexagen?rios hospitalizadosFagundes, Sula Paiva 15 March 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2015-04-14T13:53:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012-03-15 / This study refers to the emotions that come from the family living with a situation of terminal disease of a loved you aged between 50 and 70 years old. The general objective of this research was to identify the emotional stages showed by patients with terminal disease, as well as the emotional stages showed by their relatives as Elisabeth Kubler-Ross. The empiric reserch follows the Qualitative Methodological Presuppositions and Reference from Bardin s, from previously defined categories, with data categorized according to the emotional stages identified by Elizabeth Kubler-Ross. Content Analitics. The reserch was realized in Porto Alegre (RS), in Hospital S?o Lucas da PUCRS , with samples composed by 7 pacients, aged between 51 and 66 and 11 relatives aged between 28 and 60 years old. The Expression of Coercion Scale and semi-structured enterview were used.It was found that, on enterwied population, the emotional stages are no directly related with illness duration, sex, religion or marital status. The family and the patient do not share the stages simultaneously, although some moments may coincide. The spouses or companions that dont share the cares of the patient get closer to the stage of acceptance; all sons had some grade of negation at the moment of the enterwiew. Those who share the role of primary caregiver experienced a greater or lesser degree of intensity the stage of denial, as well as all the children of patients. The degree of relatedness showed no significance, but the degree of closeness betweenpeople who followed or even just visiting the patient influenced the emotional experienceof this, as did the influence of the patient with the family. When evaluated the expression of coercion presented by the participants admitted it was found that the majority preserved their autonomy regarding decisions related to health care and possibly expressed themselves about the process of terminal. Some expressed no compulsion to have delegated decisions for their family and feel socomfortable, so easy on the resolutions concerning their treatment. Therefore, the family is closely bound to the first emotional stages lived by the patient. The manner it makes itself present, and not only with quantity of people around the patient, influencing on the way how each patient leads with its terminality. To take good care each patient is to important to take good care of the family. / Esse estudo refere-se ?s emo??es advindas da viv?ncia familiar em uma situa??o de terminalidade de um ente querido com faixa et?ria entre 50 e 70 anos de idade. O objetivo geral dessa pesquisa foi identificar os est?gios emocionais manifestados pelos pacientes com doen?a terminal, e seus familiares, atrav?s de nega??o da finitude, express?es de raiva, negocia??o por mais tempo de vida, sentimentos depressivos e aceita??o da irreversibilidade do quadro cl?nico, conforme definido por Elisabeth Kubler-Ross. A pesquisa emp?rica segue por pressupostos metodol?gicos qualitativos e refer?ncia da An?lise de Conte?do de Bardin, a partir de categorias previamente definidas, sendo os dados categorizados conforme os est?gios emocionais identificados por Elizabeth Kubler-Ross. O estudo foi realizado na cidade de Porto Alegre (RS), no Hospital S?o Lucas da PUCRS, com amostra composta por 7 pacientes, com idade entre 51 e 66 anos e 11 familiares entre 28 e 60 anos de idade. Utilizou-se a Escala de Express?o de Coer??o e entrevista semi-estruturada. Constatou-se, na popula??o pesquisada, que os est?gios emocionais n?o est?o diretamente relacionados com o tempo de doen?a, sexo, religi?o ou estado civil. A fam?lia e o paciente n?o passam pelos mesmos est?gios simultaneamente, embora em alguns momentos possam coincidir. Os c?njuges e acompanhantes que n?o dividem os cuidados se aproximam mais do est?gio de Aceita??o. Em contrapartida, aqueles que dividem o papel de cuidador principal vivenciavam em maior ou menor grau de intensidade o est?gio de Nega??o, assim como tamb?m todos os filhos dos pacientes. O grau de parentesco n?o demonstrou relev?ncia, mas sim o grau de proximidade entre as pessoas que acompanhavam ou mesmo que apenas visitavam o paciente influenciavam na viv?ncia emocional deste, assim como acontecia influ?ncia do paciente para com o familiar. Quando avaliada a express?o de coer??o apresentada pelos participantes hospitalizados foi poss?vel constatar que a maioria preservava sua autonomia quanto ?s decis?es relacionadas ao seu tratamento de sa?de e, possivelmente expressavam-se quanto ao seu processo de terminalidade. Alguns n?o expressaram coer??o por ter delegado as decis?es para seus familiares e se sentirem confort?veis por isso, portanto, condescendente com as resolu??es acerca de seu tratamento. Portanto, a fam?lia est? intimamente contida nos est?gios emocionais vividos pelo paciente, pois a maneira como a ela se faz presente, e n?o apenas a quantidade de pessoas que circundam o paciente, influencia na forma como cada doente lida emocionalmente com a sua terminalidade. Para cuidar bem do paciente ? significativo acolher e cuidar bem da fam?lia.
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