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A fábrica em que o Lula nunca entrou: um mundo meio isolado no coração do novo sindicalismo / The factory that Lula never came in: the world half-isolated in the heart of the new unionismSantos, Diego Tavares dos 14 October 2014 (has links)
A narrativa sociológica que tentei construir sobre a Termomecanica (TM) partiu de uma retomada dos vários tons que compuseram a experiência de classe dos peões do ABC e a identidade operária combativa que daí resultou. Em seguida, me enveredei na desmontagem da teia simbólica do discurso paternalista que o patrão (Salvador Arena) articulou com vistas a bloquear o desenvolvimento de uma consciência de classe rebelde nos operários de sua fábrica, formatando-lhes, ao contrário, uma identidade resignada, leal ao patrão e à empresa. Após, procurei destacar como, apesar das estratégias de esterilização sindical empreendidas por Salvador Arena, o conflito fabril sempre foi latente. Neste ponto, a ideia foi dar voz àqueles que são cotidianamente obrigados a se calar, conferindo destaque à operários desconhecidos cujas vidas foram indelevelmente marcadas pela TM e por Salvador Arena. Por fim, tentei recuperar as tradições sociais que, num quadro socioeconômico e histórico específico, desembocaram no processo produtivo da Termomecanica e engendraram por meio da referida dominação simbólica paternalista o notável envolvimento do grupo operário, isto é, criaram o fator decisivo que permitiu à TM se colocar de forma singular diante dos concorrentes, dos demais empresários industriais e do Estado. / The sociological narrative about the Termomecanica factory (TM) that I tried to build were started with a reflection about the various aspects of the working class experience in the ABC and about the combative identity that was resulted of this experience. Afterwards, I aimed dismantling the web of symbolic ties which constitutes the patronizing speech of its founder (Salvador Arena), developed in order to hinder the establishment of a rebellious working class consciousness among his factorys workers, being able to create a subdued workers identity, loyal to their boss and company. Later, I tried to highlight the fact that the labor conflict has always been latent, in spite of Salvador Arenas strategies to make the trade unions impotent. At that point, my intention was to acknowledge the ones forcefully silenced, especially the anonymous workers who had TM and Salvador Arena printed in their lives. Finally, I tried to recover the social traditions that in a specific historical and socio-economic panorama culminate in Termomecanicas production process and engender through the patronizing symbolic domination mentioned above the remarkable workers\' engagement, creating a decisive factor to make the Salvador Arena\'s factory a case unique faced with the competitors, the others enterprises and the State.
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A fábrica em que o Lula nunca entrou: um mundo meio isolado no coração do novo sindicalismo / The factory that Lula never came in: the world half-isolated in the heart of the new unionismDiego Tavares dos Santos 14 October 2014 (has links)
A narrativa sociológica que tentei construir sobre a Termomecanica (TM) partiu de uma retomada dos vários tons que compuseram a experiência de classe dos peões do ABC e a identidade operária combativa que daí resultou. Em seguida, me enveredei na desmontagem da teia simbólica do discurso paternalista que o patrão (Salvador Arena) articulou com vistas a bloquear o desenvolvimento de uma consciência de classe rebelde nos operários de sua fábrica, formatando-lhes, ao contrário, uma identidade resignada, leal ao patrão e à empresa. Após, procurei destacar como, apesar das estratégias de esterilização sindical empreendidas por Salvador Arena, o conflito fabril sempre foi latente. Neste ponto, a ideia foi dar voz àqueles que são cotidianamente obrigados a se calar, conferindo destaque à operários desconhecidos cujas vidas foram indelevelmente marcadas pela TM e por Salvador Arena. Por fim, tentei recuperar as tradições sociais que, num quadro socioeconômico e histórico específico, desembocaram no processo produtivo da Termomecanica e engendraram por meio da referida dominação simbólica paternalista o notável envolvimento do grupo operário, isto é, criaram o fator decisivo que permitiu à TM se colocar de forma singular diante dos concorrentes, dos demais empresários industriais e do Estado. / The sociological narrative about the Termomecanica factory (TM) that I tried to build were started with a reflection about the various aspects of the working class experience in the ABC and about the combative identity that was resulted of this experience. Afterwards, I aimed dismantling the web of symbolic ties which constitutes the patronizing speech of its founder (Salvador Arena), developed in order to hinder the establishment of a rebellious working class consciousness among his factorys workers, being able to create a subdued workers identity, loyal to their boss and company. Later, I tried to highlight the fact that the labor conflict has always been latent, in spite of Salvador Arenas strategies to make the trade unions impotent. At that point, my intention was to acknowledge the ones forcefully silenced, especially the anonymous workers who had TM and Salvador Arena printed in their lives. Finally, I tried to recover the social traditions that in a specific historical and socio-economic panorama culminate in Termomecanicas production process and engender through the patronizing symbolic domination mentioned above the remarkable workers\' engagement, creating a decisive factor to make the Salvador Arena\'s factory a case unique faced with the competitors, the others enterprises and the State.
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Las colonias obreras de las primeras décadas de HIDROLA, 1910-1940. Adoptando modelos utópicos del s.XIX; aportando soluciones de vivienda obrera del s.XXSalvador Luján, Nuria 03 September 2014 (has links)
El trabajo que a continuación se expone tiene el interés de ser la única investigación que recoge la aportación a la vivienda obrera española realizada en las colonias industriales impulsadas durante las primeras décadas de vida de la empresa Hidrola (Hidroeléctrica Española o HE) concretamente en la etapa comprendida entre los años 1910 y 1940, abordando el estudio de las tres unidades situadas a lo largo del Sistema Hidrográfico del río Júcar, en la Comunidad Autónoma de Castilla-la Mancha: El Molinar (1910, Villa de Ves), Lucas Urquijo (1914, Enguidanos) y El Tranco del Lobo (1925, Casas de Ves), proyectos de los ingenieros en plantilla de la empresa, principalmente Manuel Cominges y Oscar Laucirica.
De entre las soluciones aportadas en estos modestos y autosuficientes asentamientos destaca la ordenación espacial, así como el proyecto de algunos tipos edificatorios, teniendo un especial interés, por sus rasgos de modernidad, la construcción de vivienda colectiva para obreros en la colonia Lucas Urquijo: un bloque lineal exento de viviendas con acceso por escaleras y corredores exteriores de la primera mitad de la década de los años treinta.
Se ha realizado un análisis comparativo con otros ejemplos europeos, considerados paradigmáticos y que gozan de reconocimiento internacional, con el fin de reconocer el valor -no sólo arquitectónico, sino también histórico, social y cultural- de las actualmente olvidadas colonias objeto de esta investigación, constituyendo un primer paso hacia su merecida conservación. / Salvador Luján, N. (2014). Las colonias obreras de las primeras décadas de HIDROLA, 1910-1940. Adoptando modelos utópicos del s.XIX; aportando soluciones de vivienda obrera del s.XX [Tesis doctoral]. Editorial Universitat Politècnica de València. https://doi.org/10.4995/Thesis/10251/39345
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