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Paternidades nas adolescênciasOrlandi, Renata January 2006 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia / Made available in DSpace on 2012-10-22T13:04:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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'Com Quem Os Filhos Ficarão?' Representações Sociais da Guarda Após a Separação ConjugalSCHNEEBELI, F. C. F. 16 May 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-05-16 / Este trabalho objetivou investigar as representações sociais da guarda de filhos em caso de separação conjugal e teve como base a Teoria das Representações Sociais de Serge Moscovici. Compartilhar a criação dos filhos é uma tarefa inerente ao poder familiar e é exercida na constância do casamento ou da união estável. O tema se torna controverso quando há ruptura conjugal e surge a necessidade de discutir com quem os filhos ficarão. No Brasil, na maior parte dos casos, a guarda é entregue à mãe, pois parte-se do princípio de que é natural que os filhos sejam criados pelas mães, com o auxílio dos pais. Contudo, a relativização dessa concepção naturalista da maternidade ganhou destaque com a edição da lei que instituiu a guarda compartilhada no ordenamento jurídico brasileiro em 2008. Para averiguar o que pensam sobre essa nova possibilidade, foram escolhidos 30 sujeitos moradores da Grande Vitória/ES, com curso superior e idade média de 40 anos, sendo 15 mães e 15 pais de filhos menores de idade. Os instrumentos utilizados foram uma entrevista e um questionário, abordando os seguintes temas: reflexão e decisão acerca da separação, concretização da separação, vida após a separação, e guarda de filhos. As respostas foram gravadas em áudio e transcritas. Os dados foram analisados por meio de análise de conteúdo temática. Os resultados principais indicam que, na fase de reflexão e decisão acerca da separação, o bem-estar psicológico dos filhos foi a preocupação referida com maior frequência pelos sujeitos e que a reação dos filhos influencia a decisão sobre a separação do casal. Na fase de concretização da separação, para a maior parte dos sujeitos, os filhos devem ficar com a mãe quando o casal se separa, e considera que a opinião dos filhos influencia na decisão dos pais sobre a guarda e a visitação. Na fase após a separação, as preocupações mais referidas pelos sujeitos foram o bem-estar psicológico dos filhos e participar ativamente da vida dos filhos. Os elementos que compuseram a representação social de guarda unilateral foram guarda materna, exclusividade de um genitor e exclusão do outro, e desacordo entre os ex-cônjuges. Na representação social de guarda compartilhada os elementos encontrados foram igualdade de convívio entre genitores e filhos, divisão de responsabilidades sobre os filhos entre os genitores, acordo e/ou amizade entre os genitores, além de diversidade de ambientes, que invoca tanto a noção de fonte de aprendizado para os filhos quanto a possibilidade de haver confusão na educação. Os resultados indicam que a preferência pela guarda unilateral e a resistência à guarda compartilhada relacionam-se com as representações sociais da maternidade e da paternidade, as quais tomam a figura materna como central na criação dos filhos.
Palavras-chave: parentalidade.
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Um Senhor de Família : Representações Sociais de Paternidade de Jovens Pais e Não PaisDRAGO, A. B. 17 August 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-08-17 / Por também ser uma construção social, a noção de masculino e de feminino não estão resguardadas de influências dos contextos histórico, socioeconômico e cultural na qual se encontram. Para melhor compreender o fenômeno da paternidade sob a perspectiva masculina, sobretudo em uma fase com poucos consensos (a juventude), realizamos um estudo com duas frentes. Em uma delas, entrevistamos quatro jovens que se tornaram pais entre os 17 aos 24 anos, sendo dois de inserção socioeconômica média e dois de inserção socioeconômica baixa. Neste estudo, além de identificar as representações sociais de paternidade e maternidade, também nos interessou desvendar as práticas parentais e as mudanças ocorridas com o advento da paternidade para estes jovens. Ao mesmo tempo, aplicamos um questionário a 60 rapazes também nesta faixa etária, com o objetivo de captar quais as suas representações sociais de paternidade e maternidade, por meio da técnica de evocação livre. Utilizamos a Teoria das Representações Sociais por avaliar que ela nos possibilita captar os conteúdos estáveis e centrais nas representações, bem como sua mobilidade e articulação com as práticas sociais. Estas duas formas de abordar o fenômeno, conjugadas, decorrem também de uma preocupação em observar a existência da noção da nova paternidade, destacada em alguns estudos; bem como identificar possíveis semelhanças e divergências nas representações desses jovens (de uma mesma geração) levando em consideração, além de sua experiência enquanto pai, as posições econômicas e socioculturais em que se encontram. O software EVOC e o método fenomenológico foram utilizados para a análise dos dados. Observamos que as representações dos sujeitos entrevistados permanecem bastante tradicionais, embora tenhamos visto elementos que remetem à questão da nova paternidade. Além disso, também observamos que a vivência da paternidade trouxe alguns elementos diferenciados do que seja paternidade e maternidade para jovens pais e não pais.
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Parentalidade Prematura: Um Estudo Sob a Ótica da Teoria das Representações SociaisBARROS, S. M. M. 18 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-18 / A maneira como os casais reagem e enfrentam o nascimento prematuro de um filho depende de como compreendem e vivenciam esta nova experiência. Esta, por sua vez, está associada aos significados atribuídos à maternidade e à paternidade, ou seja, às representações de maternidade e paternidade. Partindo desse pressuposto, a presente pesquisa teve como objetivo compreender, sob a luz da Teoria das Representações Sociais (TRS), a experiência de casais cujos recém-nascidos prematuros encontravam-se internados em uma Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Foram realizadas entrevistas individuais com roteiro semi-estruturado com 20 casais cujos filhos estavam internados em UTINs de hospitais de Recife-PE. O roteiro de entrevista abarcou os seguintes temas: gravidez/parto; diagnóstico do recém-nascido; filho; maternidade; paternidade; impactos da experiência no relacionamento conjugal e estratégias de enfrentamento. Para a análise dos dados recorreu-se à proposta metodológica da Grounded Theory, a qual permite a elaboração de uma teoria sobre os dados por meio da construção de estruturas sobre fenômenos identificados ao longo do processo de análise. Três fenômenos emergiram da análise de dados: Entrando em contato com uma situação de alto-risco; Lidando diariamente com a dor e Aprendendo a ser pai e mãe prematuros. Tais fenômenos permitiram compreender a dinâmica das representações sociais, sobretudo de maternidade e paternidade, na experiência dos casais estudados. As representações sociais atuaram na interpretação da nova realidade; propiciaram e sofreram influência de sentimentos e emoções de pais e mães e orientaram as estratégias de enfrentamento. Ao mesmo tempo, essas representações sofreram influências constantes do contexto, das relações estabelecidas neste e das estratégias de enfrentamento adotadas pelos casais. A presente pesquisa psicossocial alerta para a importância de se considerar o papel do contexto sócio-cultural na investigação das experiências vivenciadas pelos sujeitos na arena da saúde. Pretende também subsidiar propostas de intervenção voltadas aos pais e mães prematuros com o objetivo de facilitar o enfrentamento da situação e a aprendizagem do exercício da parentalidade prematura.
Palavras-chave: recém-nascido prematuro, estratégias de enfrentamento.
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Encontros e desencontros na adoção: considerações a partir de um caso clínicoAdriana Pacheco da Silva 24 October 2007 (has links)
Ce travail, idéalisé et développé à partir de létude dun enfant en voie dadoption, présente quelques questions pertinentes à ce processus, tel quil est réalisé de nos jours dans notre société ; et pose la problématique de linterlocution avec dautres champs de savoir, comme par exemple, avec le juridique représentant de la loi qui régit linstitut de ladoption , et le social gestionnaire/exécutant des politiques publiques en matière dassistance. Quest ce qui rend possible ladoption bien réussie, soit celle qui aboutit à une relation de filiation? Quest ce qui opère ou non entre enfant et adulte pour que dans des cas particuliers cela ne se réalise pas, cest-à-dire quil ne se crée pas un lien père-fils, ayant pour conséquence, dans certains cas, la dévolution? Pour débattre sur ces questions, je recherche par le biais de la psychanalyse, à partir de quelques textes de Freud et Lacan, des instruments théoriques, qui peuvent aider à la compréhension de ce qui peut arriver dans cette forme de filiation, adoptive, provocant des similitudes et des divergences. Dans cette recherche, je me remets à des concepts chers à la psychanalyse, tels que désir, sujet, lAutre, réalité, fantasme, réel, symbolique et imaginaire. / Este trabalho, idealizado e desenvolvido a partir da análise de uma criança em processo de adoção, apresenta algumas questões pertinentes a este processo, tal como é operado nos dias de hoje em nossa sociedade; e problematiza a interlocução com outros campos de saber, como por exemplo, com o Judiciário representante da lei que regula o instituto da adoção , e o social gestor/executor de políticas públicas de atendimento. O que torna possível a adoção ser bem-sucedida, ou seja, aquela que resulta em uma relação de filiação? O que opera ou não entre criança e adulto de modo em que determinados casos isso não acontece, ou seja, não se efetiva uma vinculação filho-pais, resultando, em alguns casos, na devolução? Para discutir essas questões, busco na psicanálise, a partir de alguns textos de Freud e Lacan, instrumentos teóricos, que possam ajudar no entendimento do que pode incidir nesta forma de filiação, a adotiva, provocando encontros e desencontros. Nesta busca, me remeto a conceitos caros à psicanálise, tais como desejo, sujeito, Outro, realidade, fantasia, real, simbólico e imaginário.
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Configurações familiares contemporâneasRied, Juliana January 2011 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia, Florianópolis, 2011 / Made available in DSpace on 2012-10-21T10:47:47Z (GMT). No. of bitstreams: 1
298521.pdf: 742364 bytes, checksum: 1c85995c1f67c40d4368b32cb6a88df3 (MD5) / Em meio às possíveis configurações de família na contemporaneidade, neste estudo trago à cena a família monoparental masculina. Problematizo a realidade de pais homens que vivem com seus filhos, sem cônjuge e que caracterizam a crescente monoparentalidade, conforme os dados do IBGE. Visto a ênfase dos estudos verificados em bases de dados sobre famílias monoparentais, e interessada em investigar a realidade de pais que vivenciam esta configuração, lancei-me ao objetivo de verificar as significações atribuídas por quatro pais de camadas médias as suas famílias monoparentais, seus aspectos e vicissitudes. A partir do conjunto de enunciados destes pais, capturados por meio de entrevistas semi-estruturadas, desenvolvi a análise da pesquisa, inspirada na análise do discurso de Michel Foucault e balizada pelas teorias feministas e de gênero. Através de trechos selecionados, pais monoparentais explicitaram a relação de verdade representada pelo modelo tradicional de família como ideal. Por melhor que possa lhes parecer viver/ter a guarda de seus filhos/as, verdades consolidadas por gerações estabelecem relações de poder no exercício de suas vidas. Todavia, estes pais do tempo presente estabelecem relações horizontais com seus filhos, além de serem participativos e comprometidos. Expressaram em suas falas os prazeres e enfrentamentos relativos a esta configuração de família, além do esforço e desejo de cuidar com qualidade suprindo o fazer de pai e também o que caberia à mãe. Ainda que no campo das ciências sociais e humanas, em especial na área da psicologia, o estudo sobre família(s) floresça desde longa data, a questão da diversidade e das possibilidades outras de se viver em família se fazem mais evidentes. O modelo posto e normatizado do que se espera ser família é colocado em xeque pela pluralidade de famílias e possibilidades de parentalidade, demandando novas discussões para os possíveis modos de vida em família.
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Um homem para chamar de paiHoepfner, Ângela Maria January 2004 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Filosofia e Ciências Humanas. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. / Made available in DSpace on 2012-10-22T03:25:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1
204239.pdf: 385454 bytes, checksum: df1a9e9ccdcd0652d0b872a3a3784939 (MD5) / A importância da figura do pai nos tradicionais estudos sobre o desenvolvimento infantil e do adolescente tem sido em relação à autoridade e limites, nos processos de constituição do sujeito, visto como uma figura que ocupa um lugar secundário na formação de seus filhos. Na perspectiva histórico-cultural em psicologia o homem é visto como produto e produtor da realidade e da história através de sua ação no mundo, sendo que este processo se dá através da mediação de instrumentos e signos. As relações que uma criança estabelece no/com o mundo são inicialmente mediatizadas por seus adultos, sejam eles do sexo feminino ou do sexo masculino. O modelo de pai presente no ideário coletivo da atualidade é o modelo das classes dominantes, isto é, o pai provedor e protetor da tradicional família burguesa. Esta pesquisa teve a intenção de investigar como é que meninos idealizam-se como pais, partindo de dois pressupostos: 1 # tanto a figura materna como a figura paterna, podem ocupar lugares semelhantes nas experiências da criança com o mundo como mediadores, independente do sexo ao qual pertencem: 2 # a internalização de concepções/papéis/modelos de ser homem/pai para meninos/adolescentes está relacionada com experiências vividas com outros homens, além do próprio pai, na vida cotidiana. Foram entrevistados seis meninos/adolescentes afastados de suas famílias, oriundos das camadas populares, com idades entre 12 e 17 anos e em regime de abrigamento no município de Joinville. A coleta de dados deu-se através de entrevista semi-estruturada e de um "grupo focal", com o objetivo de buscar os depoimentos dos sujeitos da pesquisa em relação à suas experiências com o pai biológico e/ou substituto e um outro homem que pode ser chamado de pai. Constatou-se que as figuras de pai e de mãe ocupam lugares semelhantes nas experiências da criança com o mundo como mediadores, independente do sexo ao qual pertencem e que outras pessoas, além do próprio pai, pertencentes ao sexo masculino ao desempenharem atividades relacionadas aos papéis de pai, no cotidiano de meninos afastados de suas famílias, podem ser significativas para a internalização de concepções/papéis/modelos de paternidade.
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A construção da paternidade desde a gestação até o primeiro ano do bebêCastoldi, Luciana January 2002 (has links)
A paternidade é um tema que vem merecendo atenção crescente nas últimas décadas. O presente estudo teve por objetivo analisar o processo de construção da paternidade, desde a gestação até o primeiro ano do bebê, com pais adultos que esperavam o seu primeiro filho. Foi realizado um estudo de caso coletivo com seis casais, selecionados de um total de 114, que fazem parte de um projeto longitudinal maior (GIDEP, 1998). Pais e mães, ambos com mais de 20 anos, foram entrevistados individual e conjuntamente, durante o último trimestre da gravidez, e após o terceiro e o décimo segundo meses do bebê. O foco de análise do estudo foi o envolvimento paterno, categorizado segundo os critérios propostos por Lamb (1996), em engajamento, acessibilidade e responsabilidade. Consideramos 5 aspectos que, de acordo com a revisão da literatura, poderiam estar relacionados ao envolvimento paterno: os modelos de paternidade, a matriz de apoio familiar, o desenvolvimento do bebê e as representações do pai e da mãe sobre o envolvimento. A análise dos dados apontou para os modelos familiares como sendo os fatores mais influentes sobre o envolvimento paterno. Verificamos que a ausência de uma matriz de apoio exerce influência mas não determina, por si só, um maior engajamento do pai. Da mesma forma, a representação da mãe sobre o desempenho do marido como pai, não pareceu determinar um maior engajamento, embora influenciasse no clima de satisfação familiar. Quanto ao desenvolvimento do bebê, não identificamos diferenças quanto ao sexo, mas quanto à idade: os pais revelavam maior satisfação quanto ao engajamento com bebês maiores do que com os recém-nascidos. Finalmente, pode-se concluir que os pais continuam seguindo modelos tradicionais quanto à acessibilidade e a responsabilidade. Já em relação ao engajamento, embora exista uma expectativa em ser diferente dos modelos familiares, percebemos que os pais apresentam um maior engajamento em atividades lúdicas - brincadeiras e passeios, do que em atividades de cuidado, para as quais podemos supor que faltam modelos efetivos.
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Encontros e desencontros na adoção: considerações a partir de um caso clínicoAdriana Pacheco da Silva 24 October 2007 (has links)
Ce travail, idéalisé et développé à partir de létude dun enfant en voie dadoption, présente quelques questions pertinentes à ce processus, tel quil est réalisé de nos jours dans notre société ; et pose la problématique de linterlocution avec dautres champs de savoir, comme par exemple, avec le juridique représentant de la loi qui régit linstitut de ladoption , et le social gestionnaire/exécutant des politiques publiques en matière dassistance. Quest ce qui rend possible ladoption bien réussie, soit celle qui aboutit à une relation de filiation? Quest ce qui opère ou non entre enfant et adulte pour que dans des cas particuliers cela ne se réalise pas, cest-à-dire quil ne se crée pas un lien père-fils, ayant pour conséquence, dans certains cas, la dévolution? Pour débattre sur ces questions, je recherche par le biais de la psychanalyse, à partir de quelques textes de Freud et Lacan, des instruments théoriques, qui peuvent aider à la compréhension de ce qui peut arriver dans cette forme de filiation, adoptive, provocant des similitudes et des divergences. Dans cette recherche, je me remets à des concepts chers à la psychanalyse, tels que désir, sujet, lAutre, réalité, fantasme, réel, symbolique et imaginaire. / Este trabalho, idealizado e desenvolvido a partir da análise de uma criança em processo de adoção, apresenta algumas questões pertinentes a este processo, tal como é operado nos dias de hoje em nossa sociedade; e problematiza a interlocução com outros campos de saber, como por exemplo, com o Judiciário representante da lei que regula o instituto da adoção , e o social gestor/executor de políticas públicas de atendimento. O que torna possível a adoção ser bem-sucedida, ou seja, aquela que resulta em uma relação de filiação? O que opera ou não entre criança e adulto de modo em que determinados casos isso não acontece, ou seja, não se efetiva uma vinculação filho-pais, resultando, em alguns casos, na devolução? Para discutir essas questões, busco na psicanálise, a partir de alguns textos de Freud e Lacan, instrumentos teóricos, que possam ajudar no entendimento do que pode incidir nesta forma de filiação, a adotiva, provocando encontros e desencontros. Nesta busca, me remeto a conceitos caros à psicanálise, tais como desejo, sujeito, Outro, realidade, fantasia, real, simbólico e imaginário.
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Paternidade sem conjugalidade na trajetória de homens pertencentes às camadas médias de RecifeFonte, Silvia Andrade Magnata da 31 January 2014 (has links)
Submitted by Paula Quirino (paula.quirino@ufpe.br) on 2015-03-11T18:36:05Z
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Previous issue date: 2014 / CNPq / A pesquisa apresentada nesta dissertação trata-se de estudo qualitativo de caráter exploratório, cujo objetivo principal é conhecer, compreender e analisar experiências de paternidadevividas por quatro homens, pertencentes às camadas médias da Região Metropolitana do Recife, que não convivem conjugalmente, pelo menos desde a notícia da gravidez, com as mães das crianças.Como recursos suplementares, foram utilizadosmateriais encontrados na internet, como textos de blogs feministas, documentos oficiais e filmes documentários. Na pesquisa de campo foram aplicados formulários sociodemográficos e realizadas entrevistas semiestruturadas, com cada um dos pais –designadoscolaboradores–indagando sobre práticas e expectativas envolvidas na experiência da paternidade, sobre o histórico de convivência com a mulher e com o/a filho/a e sobre algumas percepções desenvolvidas acerca das relações parentais por eles vividas. Os dados obtidos com o formulário sociodemográfico foram utilizados para construir perfis dos colaboradores; as narrativas provenientes das entrevistas foram distribuídas em blocos temáticos, constituindo um mapa sinóptico.A dimensão temporal foi considerada para efetuar o corte dos capítulos de análises em dois blocos: o primeiro apresenta vivências no período da gravidez, desde a notícia até o nascimento; o segundo bloco aborda as vivências do pai com o/a filho/a, já nascido/a, nos ambientes domésticos da casa da mãe e da casa do colaborador. O material trazido do campo foi cotejado comreflexões e elaborações captadas em trabalhos antropológicos que tiveram como objeto de investigação a família nas sociedadesmoderno-contemporâneas, cujas características as famílias brasileiras compartilham. Os principais fenômenos analisados foram os arranjos familiares alternativos à família nuclear, as ideologias individualista e igualitária, a construção do self materno, a matrifocalidade, a crise da masculinidade, a nova paternidade, a circulação de crianças de camadas médias, a concepção duogenética da procriação e a genetização do parentesco. Temas que compõem incidentalmente o estudo são o racismo e o aborto.
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