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Modelo dos Ciclos Terap?uticos TCM: adapta??o para o atendimento de adolescentes em conflito com a lei / The Therapeutic Cycles Model / TCM for adolescents in conflict with the lawKhater, Eduardo 02 December 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-12-02 / The Therapeutic Cycles Model or TCM (Mergenthaler, 1996) is a method of texts analysis by computer that identifies the key-moments in the speech of a patient, the therapist, or both of them interacting. Due to the specific characteristics of communication among adolescents in conflict with the law, concerning the use of slang expressions and unusual verbal sentences; an adaptation of the narrative styles dictionary which is being developed for the Portuguese language is required to use this instrument with this public. Aim - To develop a customized dictionary for TCM to adolescents assisted by a community educational program in Campinas, Brazil. Methods - The same process that has already been applied to develop other standardized dictionaries was adopted: 1. Emotion-abstraction lists of words will be compiled from transcripts of interviews with teenagers and the rap lyrics of songs; 2. The lists of words were classified according to the following categories: positive emotion (1); negative emotion (2); abstraction (3); both, positive and abstraction (4); both, negative and abstraction (5). Four judges assed independently the words in question and reached a degree of agreement among j them. Results: The results suggest that the standard dictionary of the program is able to identify important emotional themes, but the development of custom dictionaries is a relevant contribution to the identification of clinically significant moments of the speech of adolescents in conflict with the law. / O Modelo de Ciclos Terap?uticos ou TCM ? um m?todo de an?lise de textos por computador que identifica os momentos-chave no discurso de um paciente, terapeuta, ou de ambos em intera??o. As an?lises s?o feitas com o aux?lio de um software (CM), que disp?e de listas de palavras com tom emocional e de abstra??es e que permitem a leitura do texto quanto a duas categorias: conte?do emocional e cognitivo do discurso do paciente. Devido ?s caracter?sticas espec?ficas de comunica??o entre os adolescentes em conflito com a lei, referente ao uso de g?rias e express?es verbais incomuns, uma adapta??o do dicion?rio de estilos narrativos que est? sendo desenvolvido para o Portugu?s mostrou-se necess?ria para a utiliza??o v?lida deste instrumento com este estrato da popula??o. O objetivo da pesquisa foi o de desenvolver um dicion?rio para aplica??o do TCM em adolescentes atendidos pelo Programa de medidas s?cio educativas de Presta??o de Servi?os ? Comunidade (PSC). Para tanto, foi utilizado o mesmo processo j? aplicado para desenvolver outros dicion?rios. Listas de palavras relacionadas ? emo??o / abstra??o foram compiladas a partir de transcri??es de cinco entrevistas com adolescentes que cumpriam medida s?cio-educativa de PSC e de letras de m?sica de RAP (Rhythm And Poetry). As listas foram classificadas de acordo com as seguintes categorias: emo??es positivas (1); emo??es negativas (2); abstra??o (3); ambos, emo??es positivas e abstra??o (4); ambos, emo??es negativas e abstra??o (5). As avalia??es foram feitas de maneira consensual por dois ju?zes. Os resultados sugerem que o dicion?rio padr?o do programa ? capaz de identificar temas importantes do ponto de vista emocional, contudo o desenvolvimento dos dicion?rios customizados constitui uma contribui??o relevante para a identifica??o de momentos clinicamente significativos do discurso de adolescentes em conflito com a lei.
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Indicadores gen?ricos de mudan?a em psicoterapia e efic?cia adaptativa / Generic indicators of change in psychotherapy and adaptive efficacyHonda, Giovanna Corte 01 December 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-12-01 / The present exploratory study aimed to combine the adaptive efficacy criterion with the Generic Change Indicators List (GCIL) to better understand how people change in psychotherapy. The specific aim was to evaluate if the evolution in the hierarchy of Generic Change Indicators is associated with the quality of adaptive responses. Methodologically, the research was based on an intensive case study design. The List presents an ideal of what happens when psychotherapy is successful. The List is composed by 19 indicators disposed hierarchically, which relate primarily to how the patient sees his or her problem, his or her willingness to face it and his or her expectations for psychotherapy and psychotherapist. Adaptive efficacy comprises the responses of the individual in the face of difficulties and vicissitudes of life. The more adequate a set of responses is, the more the adaptation of the subject will be considered effective. The videos and the transcriptions of the sessions of a brief psychodynamic psychotherapy process were evaluated with the GCIL and with the Scale of Adaptation (EDAO-R). According to the GCIL 14 episodes of change were identified into the 11 sessions of the psychotherapy. Results pointed to evolution in the hierarchy of indicators of change. The initial sessions comprised indicators of lower hierarchy and final sessions encompassed indicators of higher hierarchy. The results also showed that there was an evolution in the patient s adaptive efficacy, from very slightly adequate to adequate in the A-R area and from very slightly adequate to slightly adequate in the Pr area. We suggest that the progress in the hierarchy of the indicators showed that the patient began to offer more adequate responses, which resulted mainly in changes in the A-R area. It was possible to conclude in this study the association between the two measures. Some common factors to different therapeutic approaches probably contributed to the changes that the patient achieved and these are relate to the patient (she actively participated in the process, was aware of her difficulties and showed motivation to work on the problems), to the therapist (interventions used during the sessions) and to the relationship between therapist and patient (therapeutic alliance). Further researches must be pursued, involving a larger number of psychotherapies, including unsuccessful and dropout processes. / A presente pesquisa, de natureza explorat?ria, buscou combinar o crit?rio da efic?cia adaptativa com os da Lista de Indicadores Gen?ricos de Mudan?a (LIGM), para se compreender melhor como as pessoas mudam em psicoterapia. O objetivo mais espec?fico foi avaliar se existe rela??o entre a evolu??o na hierarquia dos Indicadores Gen?ricos de Mudan?a e a qualidade das respostas adaptativas. Utilizou-se o delineamento de estudo de caso intensivo. A LIGM refere-se a uma sequ?ncia ideal do que se espera que ocorra, se a psicoterapia obtiver ?xito. Ela ? composta por 19 indicadores dispostos de modo hier?rquico, que se referem prioritariamente ? forma como o paciente encara o seu problema, sua disposi??o para enfrent?-lo e as expectativas em rela??o ? psicoterapia e ao psicoterapeuta. A efic?cia adaptativa engloba as respostas dadas pelo indiv?duo frente ?s dificuldades e vicissitudes da vida. Quanto mais um conjunto de respostas ? adequado, mais eficaz ser? sua adapta??o. Para tanto, os v?deos e as transcri??es das sess?es de um processo de psicoterapia breve psicodin?mica de paciente adulta que foi atendida por psicoterapeuta experiente foram avaliadas com a LIGM e com a Escala Diagn?stica Adaptativa Operacionalizada Redefinida (EDAO-R). De acordo com a LIGM foram encontrados 14 epis?dios de mudan?a, distribu?dos em 11 sess?es. Observou-se evolu??o dos indicadores de mudan?a, em que as sess?es iniciais englobaram indicadores de menor hierarquia e as sess?es finais abarcaram indicadores de maior hierarquia. Os resultados tamb?m mostraram que houve evolu??o na efic?cia adaptativa da paciente, de pouqu?ssimo adequada para adequada, no setor Afetivo-Relacional (A-R, que diz respeito aos relacionamentos intra e interpessoais) e de pouqu?ssimo adequada para pouco adequada no setor Produtividade (Pr, que envolve trabalho ou principal ocupa??o que a pessoa exerce). Sugere-se que o progresso na hierarquia dos indicadores demonstrou que a paciente passou a oferecer respostas mais adequadas, que ocasionaram principalmente em mudan?as no setor A-R. Alguns fatores provavelmente contribu?ram para as mudan?as alcan?adas e estes dizem respeito ? paciente (participou ativamente do processo, tinha consci?ncia de suas dificuldades e apresentou motiva??o para trabalhar nos problemas), ? terapeuta (interven??es utilizadas durante as sess?es) e ? rela??o estabelecida entre ambas (alian?a terap?utica). Foi poss?vel concluir que neste estudo houve associa??o entre as duas medidas, que podem ser usadas para auxiliar o terapeuta na avalia??o de progresso do paciente e na compreens?o das vari?veis que podem facilitar ou limitar a mudan?a do paciente. Sugere-se a realiza??o de novas pesquisas, que compreendam maior n?mero de casos e que contem com processos considerados mal sucedidos e em que houve abandono por parte do paciente.
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Psicoterapia psicanalítica com pacientes borderline: construindo pontes entre pesquisa e prática clínicaBittencourt, Aline Alvares 13 August 2015 (has links)
Submitted by Silvana Teresinha Dornelles Studzinski (sstudzinski) on 2015-11-30T15:02:34Z
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Previous issue date: 2015-08-13 / Nenhuma / Esta dissertação nasce da constatação de que é necessário conjugar a tradição clínica com a investigação empírica para ampliar o entendimento da desorganização aguda vivenciada por pacientes com transtorno de personalidade borderline em tratamento psicoterápico de orientação psicanalítica e estabelecer diretrizes para o seu manejo pelo psicoterapeuta. É uma dissertação de mestrado organizada em dois artigos empíricos. O primeiro, em formato de ensaio, trata da aparente dissociação entre a prática clínica e a pesquisa empírica e discute as possibilidades de uma aproximação entre estes dois campos a partir da conjugação de métodos clínicos e empíricos para a compreensão do processo psicoterápico e das mudanças observadas na psicoterapia psicanalítica. O caso de uma paciente borderline é utilizado para ilustrar como instrumentos empíricos e anotações clínicas feitas pelo psicoterapeuta podem se complementar e oferecer subsídios para a compreensão do processo de mudança em psicoterapia. São feitas considerações sobre o potencial deste tipo de perspectiva contribuir para a diminuição da brecha existente entre pesquisa e prática clínica. O segundo artigo é um estudo empírico que buscou aprofundar e contribuir para o aumento do conhecimento dos aspectos subjacentes às crises borderline e o seu manejo pelo psicoterapeuta de orientação psicanalítica, visto que elas são esperadas, recorrentes, mas alvo de poucos estudos. O caso é de uma paciente borderline em psicoterapia psicanalítica há aproximadamente três anos. A análise se concentrou num período de aproximadamente três meses, perto do final do primeiro ano de tratamento, no qual houve uma desorganização aguda que culminou numa tentativa de suicídio da paciente, seguida por uma internação psiquiátrica e reorganização psíquica após a mesma. A psicoterapia não foi interrompida neste período, que compreendeu 12 sessões. Estas foram analisadas, em profundidade, por meio das anotações clínicas da terapeuta, de uma medida empírica do processo terapêutico, o Psychotherapy Process Q-set (PQS), e de instrumento de avaliação de sintomas. Os achados apontam para a recomendação da não interrupção da psicoterapia na vigência da crise borderline e para a importância da empatia, sensibilidade e flexibilidade dos terapeutas para adaptar suas técnicas às necessidades destes pacientes. De modo geral, a dissertação demostra a necessidade do envolvimento de psicoterapeutas com a leitura e co-construção do conhecimento empírico para auxiliá-los a nortear suas práticas, tornando-as mais efetivas. Pacientes borderline podem apresentar crises intensas, vivenciadas dentro do setting, o que constitui desafio técnico para terapeutas psicanalíticos. A adoção de perspectivas integradas de investigação, que contemplem métodos empíricos e a perspectiva clínica do psicoterapeuta, é fortemente recomendada. / This paper is born from the realization that it is necessary to combine the clinical tradition and empirical research to increase the understanding of acute disorganization experienced by patients with borderline personality disorder in psychoanalytic psychotherapy and establish guidelines for their management by the psychotherapist. It is a dissertation arranged on two empirical articles. The first, in assay format, deals with the apparent dissociation between clinical practice and empirical research and discusses the possibilities of a closer relationship between these two fields from the combination of clinical and empirical methods for understanding the psychotherapeutic process and observed changes in psychoanalytic psychotherapy. The case of a borderline patient is used to illustrate how empirical tools and clinical notes made by the psychotherapist can complement each other and offer subsidies for understanding the psychotherapy change process. Considerations about the potential of this kind of perspective contribute to reducing the gap between research and clinical practice. The second article is an empirical study that aimed to deepen and contribute to increase knowledge of the underlying aspects of the borderline crises and their management by the psychoanalytic psychotherapist, as they are expected, applicants, but subject to few studies. The case is a borderline patient in psychoanalytic psychotherapy for about three years. The analysis focused on a period of approximately three months near the end of the first year of treatment, in which there was an acute disorganization that culminated in an attempt to patient suicide, followed by a psychiatric hospitalization and psychological reorganization after. Psychotherapy was not interrupted during this period, which included 12 sessions. These were analyzed in depth through clinical notes from the therapist, an empirical measure of the therapeutic process, the Psychotherapy Process Q-Set (PQS), and symptom evaluation tool. The findings point to the recommendation to not interrupt the psychotherapy in the presence of borderline crisis and the importance of empathy, sensitivity and flexibility of therapists to adapt their techniques to the needs of these patients. Overall, the dissertation demonstrates the need for the involvement of psychotherapists with reading and co-construction of empirical knowledge to help them guide their practices, making them more effective. Borderline patients may present experienced intense crises inside the setting, which is technical challenge for psychoanalytic therapists. The adoption of integrated perspectives of research that include empirical and clinical perspective from the psychotherapist, is strongly recommended.
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Prática baseada em evidências em psicologia e a eficácia da análise do comportamento clínica / Evidence-based practice in psychology and the efficacy of clinical behavior analysisLeonardi, Jan Luiz 07 April 2016 (has links)
Tradicionalmente, a escolha pelo tipo de intervenção psicoterápica para diferentes quadros clínicos depende fundamentalmente da experiência profissional do terapeuta e de sua predileção por determinadas estratégias clínicas. Esse cenário, entretanto, tem se modificado no contexto da prática baseada em evidências, definida pela American Psychological Association como o processo individualizado de tomada de decisão clínica que ocorre por meio da integração da melhor evidência disponível com a perícia clínica no contexto das características, cultura e preferências do cliente. O paradigma de prática baseada em evidências está em perfeita harmonia com a ideologia da análise do comportamento aplicada, que, desde a sua origem, apresenta um forte comprometimento com a sustentação empírica de seus procedimentos terapêuticos. Apesar desse comprometimento, é de fundamental importância avaliar em que medida a área está ou não produzindo evidências de eficácia. Em vista disso, o presente trabalho teve por objetivo analisar a produção de evidências empíricas da terapia analítico-comportamental (TAC) e da psicoterapia analítica-funcional (FAP), na literatura nacional e internacional, de modo a complementar as revisões sistemáticas já realizadas sobre outras modalidades de análise do comportamento clínica terapia de aceitação e compromisso (ACT), terapia comportamental dialética (DBT) e ativação comportamental (BA). Para cumprir esse objetivo, foi realizada uma revisão da literatura conduzida de forma a localizar o maior número possível de estudos empíricos sobre TAC e FAP, publicados ou não, que abarcou onze bases de dados globais e três bases de dados específicas da análise do comportamento. A seleção dos estudos obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: ser relato de caso, experimento de caso único ou pesquisa de grupo que descreve os resultados obtidos num processo de terapia individual; ter participantes com desenvolvimento típico e idade igual ou superior a 18 anos; ter ocorrido exclusivamente no ambiente de consultório; ser fundamentado no behaviorismo radical e utilizar conceitos da análise do comportamento na descrição do processo terapêutico. No total, foram selecionados 54 trabalhos que apresentaram 72 casos. As informações de cada um dos casos foram organizadas numa planilha do Microsoft Excel e diferentes categorias de análise foram construídas de modo a possibilitar dois tipos de análise. A primeira, descritiva, abarcou a denominação dada à terapia, idade, gênero e diagnóstico dos clientes, método de pesquisa, número de sessões, avaliação da fidelidade ao procedimento, apresentação de análise de contingências, alvos da intervenção, procedimentos utilizados, eficácia, medidas de resultado e follow-up. A segunda análise consistiu em diversos cruzamentos entre esses dados. Os resultados obtidos permitem concluir que a TAC e a FAP carecem de evidências empíricas que comprovem ou rejeitem sua eficácia. À luz desses dados e das revisões sistemáticas sobre ACT, DBT e BA, argumenta-se que terapeutas e pesquisadores brasileiros têm três opções: (1) utilizar apenas os princípios comportamentais básicos, isto é, a teoria, para guiar sua prática clínica, o que é insuficiente para garantir a eficácia da intervenção; (2) adotar um dos modelos internacionais de análise do comportamento clínica; (3) sistematizar a TAC para, posteriormente, pesquisá-la experimentalmente. Espera-se que, além de oferecer o estado da arte da pesquisa clínica sobre TAC e sobre FAP, este trabalho contribua para o desenvolvimento científico das terapias comportamentais e para o fortalecimento da análise do comportamento como ciência e profissão / Traditionally, the choice of the type of psychotherapeutic intervention for various clinical conditions fundamentally depends on the professional experience of the therapist and his/her predilection for certain clinical strategies. However, this scenario has been changing in the context of evidence-based practice, defined by the American Psychological Association as the individualized process of clinical decision-making that takes place through the integration of the best available evidence with clinical expertise in the context of the characteristics, culture and preferences of the client. The paradigm of evidence-based practice is in perfect harmony with the applied behavior analysis ideology, which, since its inception, has a strong commitment to the empirical support of its therapeutic procedures. Despite this commitment, it is of fundamental importance to assess to what extent the area is or is not producing evidence of efficacy. In view of this, this thesis aimed to analyze the production of empirical evidence of behavioral-analytic therapy (TAC) and functional-analytic psychotherapy (FAP), in national and international literature, in order to complement the systematic reviews already conducted on other modalities of clinical behavior analysis acceptance and commitment therapy (ACT), dialectical behavior therapy (DBT), and behavioral activation (BA). To achieve this goal, a review of the literature was conducted in order to find the largest possible number of empirical studies of TAC and FAP, published or not, which covered eleven global databases and three specific databases of behavior analysis. The selection of studies followed the following inclusion criteria: to be a case report, single-case experiment or group research that describes the results obtained in an individual therapy process; to have participants with typical development and age up to 18 years of age; to have taken place exclusively in the office environment; to be based on radical behaviorism and to use behavior analysis concepts in the description of the therapeutic process. In total, 54 works that presented 72 cases were selected. The information regarding each one of the cases has been organized in a Microsoft Excel worksheet and different analysis categories have been designed so as to enable two kinds of analysis. The first kind was a descriptive one, and embraced the name given to the therapy, age, gender and diagnosis of clients, research method, number of sessions, evaluation of procedure fidelity, description of analysis of contingencies, targets of intervention, procedures used, efficacy, outcome measures and follow-up. The second kind consisted of the analysis of different combinations of these data. The results lead to the conclusion that TAC and FAP lack empirical evidence to support or reject their efficacy. In light of these data and the systematic reviews on ACT, DBT and BA, it is argued that Brazilian therapists and researchers have three options: (1) use only the basic behavioral principles, i.e. the theory, to guide their clinical practice, which is insufficient to ensure the efficacy of the intervention; (2) adopt one of the international models of clinical behavior analysis; (3) systematize TAC so that it can be researched experimentally afterwards. It is expected that, in addition to offering the state of the art of clinical research on TAC and on FAP, this work will contribute to the scientific development of behavioral therapies and to the strengthening of behavior analysis as a science and profession
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Avalia??o de mudan?a em pacientes de cl?nica-escola / Evaluation of change in clinical school patientsHonda, Giovanna Corte 07 December 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-12-07 / The aim of this study was to investigate whether treatments in a clinical Psychology school produce changes in patients, and to try to understand and systematize the factors that influence good or poor outcomes. Semi-structured individual interviews were conducted with nine participants after they had completed treatment, to evaluate the adaptive efficacy, patient stage of change at the end of psychotherapy and the presence of psychopathological symptoms. These were measured using the Escala Diagn?stica Adaptativa Operacionalizada Redefinida EDAO-R Stage of Change Scales EEM and Symptom Assessment Scale 40- EAS-40. All interviews were recorded and transcribed. The participants were divided into sub groups, according to the stage of change classification. Data suggest symptom improvement and progression to a higher stage of change in adult patients who were treated with psychotherapies conducted at clinical school. The adaptive efficacy is more difficult to change. The more damage to adaptive efficacy, the more psychotherapeutic time will probably be necessary. Analysis of the interviews allowed us to know the patients? stage of change at the moment of intervention, as well as their motivation to change; adaptive efficacy?s quality and psychopathological symptoms can be associated with the factors and mechanisms of change in psychotherapies. The quality of the relationship between the student of Psychology and the patient; and the patient?s disposition as the agent of his own change, can be relevant in psychotherapy outcomes. Generalization of results demands caution. There are few studies that analyze psychotherapeutic outcomes in patients treated by clinical school students. New research is suggested, and the importance of working with other measures is emphasized. As this is a retrospective study, longitudinal studies are necessary to follow the psychotherapeutic process since the beginning. / Esta pesquisa objetivou investigar se os atendimentos prestados em uma Cl?nica-escola ensejaram mudan?as em pacientes e buscou compreender e sistematizar os fatores que influenciaram a chance de progresso ou retrocesso nas psicoterapias. Para tanto, foi realizada entrevista individual semi-estruturada, com nove participantes em fase de t?rmino de atendimento psicoter?pico, para a avalia??o da efic?cia adaptativa, est?gio de mudan?a em que se encontrava o participante ao final da psicoterapia e avalia??o de sintomas psicopatol?gicos. Foram utilizados os seguintes instrumentos: Escala Diagn?stica Adaptativa Operacionalizada Redefinida EDAO-R, Escala de Est?gios de Mudan?a EEM e Escala de Avalia??o de Sintomas EAS-40. As entrevistas foram gravadas e transcritas. Para an?lise dos resultados, os participantes foram divididos em subgrupos, de acordo com a classifica??o que apresentaram no est?gio de mudan?a. Os dados sugerem que pode-se esperar mudan?as tanto sintomatol?gicas quanto nos est?gios de mudan?a de pacientes adultos atendidos em psicoterapias em cl?nicas-escola. No que respeita ? configura??o adaptativa, ? mais resistente a mudan?as. Quanto mais prejudicada a efic?cia adaptativa, provavelmente mais tempo de psicoterapia ser? demandado. As an?lises das entrevistas tamb?m permitiram saber que o est?gio de mudan?a em que o paciente se encontra no momento da interven??o, bem como sua motiva??o para mudan?a, qualidade da efic?cia adaptativa e ?ndice de sintomas psicopatol?gicos s?o fatores que podem influenciar no processo de mudan?a. Sugere-se ainda que a qualidade do relacionamento entre estagi?rio de psicologia e paciente, al?m disposi??o do paciente como agente da pr?pria mudan?a, podem ter sido relevantes nos resultados das psicoterapias. O n?mero reduzido de participantes n?o permite a generaliza??o dos resultados. Poucos s?o os estudos que focalizam os resultados das psicoterapias de pacientes atendidos por alunos de Cl?nica-escola. Portanto, sugere-se a realiza??o de novas pesquisas e enfatiza-se a import?ncia de se trabalhar com v?rias medidas. Ademais, por este ser um estudo de car?ter retrospectivo, s?o necess?rias pesquisas longitudinais para o acompanhamento dos processos desde o in?cio.
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Vari?veis do terapeuta: an?lise em peri?dicos brasileiros (1998-2007) / Therapist variables: analysis in Brazilian Journals (1998-2007)Quadros, Em?rico Arnaldo de 11 June 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008-06-11 / The psychotherapist person is one of the most important components in the psychological treatment process. The general objective of this work was to achieve a survey of the scientific production respecting the therapist s person, published in the Brazilian Journals, from 1998 to 2007, and classified as Qualis A and B according to the Capes categories of evaluation. The specific objectives aimed to identify the psychotherapist variables, nature of the work, authorship and institutional affiliation. The therapist s variables were categorized as observable traits, observable states, inferred traits and inferred states. It was also verified the countertransference (in psychodynamics works) and the treatment context (public health or private clinic). The sample consisted of 45 articles, of 22 national Journals accessed in the CAPES website and national libraries. The inter-rater reliability of two independent raters, based on a sample of 10 articles, showed good agreement ( k between 0,1578 and 1). Results suggested a poor production of empirical researches, 60% of the works were theoretical, 29 % empirical, 9 % clinical experience reports and 2 % literature review. The majority of the variables researched into the international literature are ignored or just mentioned in national works. Conclusions point to the necessity of more Brazilian researches on the therapist s variables and their relation to the therapy outcome. / A pessoa do psicoterapeuta ? um dos componentes de grande import?ncia no processo de atendimento psicol?gico. O objetivo geral desse trabalho foi realizar um levantamento da produ??o cient?fica, em peri?dicos brasileiros classificados como Qualis A ou B, no per?odo de 1998 a 2007, com foco na pessoa do terapeuta. J? os objetivos espec?ficos foram vinculados a analisar a produ??o de artigos no Brasil, procurando identificar: vari?veis do psicoterapeuta, a natureza do trabalho e vari?veis relacionadas aos autores, filia??o institucional e natureza do trabalho. As vari?veis do terapeuta estudadas estavam ligadas a tra?os observ?veis, estados observ?veis, tra?os inferidos e estados inferidos. Verificou-se tamb?m a contratransfer?ncia (em trabalhos de linha psicodin?mica) e o contexto de atendimento (sa?de p?blica ou clinica particular). A amostra constou de 45 artigos, acessados em 22 peri?dicos nacionais, pelo portal de peri?dicos da CAPES e bibliotecas nacionais. O grau de acordo entre avalia??es independentes realizadas por dois juizes, em amostra de 10 artigos, revelou bons ?ndices de precis?o (k entre 0,1578 e 1). Os resultados relativos aos artigos apontaram no sentido da pouca produ??o de pesquisas emp?ricas nos peri?dicos ligada ?s vari?veis do terapeuta, sendo 60% dos trabalhos encontrados de cunho te?rico, 29 % emp?ricos, 9% relatos de experi?ncias e 2 % de revis?o de literatura. Mostrando ainda que a maioria das vari?veis que s?o objeto de pesquisa na literatura internacional s?o ignoradas ou apenas mencionadas nos trabalhos nacionais. As conclus?es remetem ? necessidade de realiza??o de novas pesquisas por parte dos pesquisadores brasileiros no que diz respeito ?s vari?veis ligadas ? pessoa do terapeuta.
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Terapia analítico-comportamental: sistematização da definição com base em introduções de textos empíricos / Behavioral-analytic therapy: systematization of the definition based on the introductions of empirical textsSantos, Gabriela Alves Rodrigues dos 20 June 2018 (has links)
A Análise do Comportamento Clínica nasceu da transposição do modelo experimental do laboratório para a aplicação com humanos, logo, mostra-se comprometida com a ciência desde sua concepção. No Brasil, a Análise do Comportamento Clínica tem uma história particular, ela foi gradualmente construída pelos primeiros estudantes de Análise do Comportamento do país e atualmente é denominada como Terapia Analítico-Comportamental (TAC). Apesar da TAC ser comprometida com a ciência desde sua concepção, uma recente revisão integrativa da produção científica da área foi realizada com o objetivo de aproximar a TAC de uma Prática Baseada em Evidências em Psicologia. Os dados demonstraram que ela carece de evidências empíricas que comprovem sua eficácia, tanto pela quantidade quanto pela qualidade dos trabalhos. Uma vez que o ponto principal de qualquer esforço para definir uma prática como baseada em evidências é começar com uma definição rigorosa da prática, o presente trabalho buscou examinar as definições da TAC descritas por autores de pesquisas empíricas. Para isso foram realizados os seguintes passos: (1) atualização da revisão integrativa da literatura de pesquisas empíricas em TAC realizada por Jan Leonardi em 2016; (2) leitura e levantamento das definições à TAC dada pelos autores nas introduções da literatura empírica levantada; (3) categorização das definições em termos de pressupostos, processos, procedimentos e resultados; e (4) análise crítica das definições dadas pelos autores. Na busca foram selecionadas 24 introduções de textos empíricos e extraídos 141 trechos referentes à definição de TAC, totalizando 265 categorizações. Os dados encontrados mostraram que as definições de TAC utilizadas nas introduções contemplam descrições em termos de procedimento, processo, resultado e pressupostos, mas apenas uma pequena parte das definições abrangeu todas essas categorias. A maior parte das descrições encontradas estão relacionadas a procedimento e, em sua maioria, respostas inespecíficas do terapeuta. A categoria de respostas inespecíficas do terapeuta consiste em descrições de ações do terapeuta de forma que não permite que um leitor bem treinado as reproduza. Os dados mostraram uma descrição pouco precisa da TAC nas introduções e, a partir deles, são discutidas as implicações para o ensino, pesquisa e prática clínica. Por fim, sugere-se possíveis diretrizes para descrições de TAC em introduções de futuras publicações, a saber: (a) apresentar os pressupostos filosóficos e teóricos que embasam a TAC fazendo uma relação direta entre estes e as implicações na compreensão, análise do caso e a prática do terapeuta; (b) descrever os fenômenos, o máximo quanto possível, em termos de processos comportamentais; (c) ao descrever procedimentos padronizados, utilizar nomenclaturas já descritas na literatura e evitar nomenclaturas novas, a não ser que esteja propondo um procedimento inédito; (d) ao descrever respostas do terapeuta, especificar quais respostas devem ser emitidas pelos terapeutas diante de quais antecedentes, e quais as consequências esperadas. Essas diretrizes visam promover uma descrição mais precisa a fim de favorecer avanços na área e viabilizar pesquisas que avaliem a eficácia da TAC / Clinical Behavior Analysis was born from the transposition of the laboratorys experimental model to the application with humans, therefore, it has been committed with science from the beginning. In Brazil, Clinical Behavior Analysis has a particular history, it was gradually constructed by the countrys first students of Behavior Analysis and is currently denominated as Behavioral-Analytic Therapy (TAC). Although TAC has been committed to science since its inception, a recent integrative review of the areas scientific production was carried out with the aim of bringing TAC closer to Evidence Based Practice in Psychology. The data demonstrated that it lacks empirical evidence to prove its efficacy, both regarding the quantity and the quality of the work. Since the main point of any effort to define an evidence-based practice is to begin with a rigorous definition of practice, the present work sought to examine the definitions of TAC described by empirical research authors. In order to do that, the following steps were taken: (1) update the integrative review of the empirical research literature on TAC performed by Jan Leonardi on 2016; (2) read and retrieve the definitions of TAC given by the authors in the introductions of the empirical literature; (3) categorize the definitions in terms of assumptions, processes, procedures and results; and (4) critically analyze the definitions given by the authors. In the review, 24 introductions of empirical texts were selected and 141 excerpts referring to the definition of TAC were extracted, totaling 265 categorizations. The data showed that the definitions of TAC used in the introductions include descriptions in terms of procedures, processes, outcomes and assumptions, but only a small part of the definitions covered all of these categories. Most of the descriptions found are related to procedure and, for the most part, nonspecific responses of the therapist. The category of nonspecific responses of the therapist consists of descriptions of the therapist\'s actions in a way that it does not allow for a well-trained reader to reproduce them. The data showed a description of TAC in the introductions with low precision and, from them, the implications for teaching, research and clinical practice are discussed. Finally, it is suggested possible guidelines for descriptions of TAC in introductions of future publications, namely: (a) to present the philosophical and theoretical assumptions that underpin TAC, establishing a direct relation between them and the implications for the understanding, case analysis and the practice of the therapist; (b) describe the phenomena as much as possible in terms of behavioral processes; (c) to use nomenclatures already described in the literature and avoid new nomenclatures when describing standardized procedures, unless it is proposing an unpublished procedure; (d) when describing the therapist\'s responses, specify which responses should be emitted in relation to what antecedents, and what are the expected consequences. These guidelines aim to promote a more precise description in order to promote advances in the area and to enable researches that evaluate the effectiveness of TAC
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Terapia analítico-comportamental: sistematização da definição com base em introduções de textos empíricos / Behavioral-analytic therapy: systematization of the definition based on the introductions of empirical textsGabriela Alves Rodrigues dos Santos 20 June 2018 (has links)
A Análise do Comportamento Clínica nasceu da transposição do modelo experimental do laboratório para a aplicação com humanos, logo, mostra-se comprometida com a ciência desde sua concepção. No Brasil, a Análise do Comportamento Clínica tem uma história particular, ela foi gradualmente construída pelos primeiros estudantes de Análise do Comportamento do país e atualmente é denominada como Terapia Analítico-Comportamental (TAC). Apesar da TAC ser comprometida com a ciência desde sua concepção, uma recente revisão integrativa da produção científica da área foi realizada com o objetivo de aproximar a TAC de uma Prática Baseada em Evidências em Psicologia. Os dados demonstraram que ela carece de evidências empíricas que comprovem sua eficácia, tanto pela quantidade quanto pela qualidade dos trabalhos. Uma vez que o ponto principal de qualquer esforço para definir uma prática como baseada em evidências é começar com uma definição rigorosa da prática, o presente trabalho buscou examinar as definições da TAC descritas por autores de pesquisas empíricas. Para isso foram realizados os seguintes passos: (1) atualização da revisão integrativa da literatura de pesquisas empíricas em TAC realizada por Jan Leonardi em 2016; (2) leitura e levantamento das definições à TAC dada pelos autores nas introduções da literatura empírica levantada; (3) categorização das definições em termos de pressupostos, processos, procedimentos e resultados; e (4) análise crítica das definições dadas pelos autores. Na busca foram selecionadas 24 introduções de textos empíricos e extraídos 141 trechos referentes à definição de TAC, totalizando 265 categorizações. Os dados encontrados mostraram que as definições de TAC utilizadas nas introduções contemplam descrições em termos de procedimento, processo, resultado e pressupostos, mas apenas uma pequena parte das definições abrangeu todas essas categorias. A maior parte das descrições encontradas estão relacionadas a procedimento e, em sua maioria, respostas inespecíficas do terapeuta. A categoria de respostas inespecíficas do terapeuta consiste em descrições de ações do terapeuta de forma que não permite que um leitor bem treinado as reproduza. Os dados mostraram uma descrição pouco precisa da TAC nas introduções e, a partir deles, são discutidas as implicações para o ensino, pesquisa e prática clínica. Por fim, sugere-se possíveis diretrizes para descrições de TAC em introduções de futuras publicações, a saber: (a) apresentar os pressupostos filosóficos e teóricos que embasam a TAC fazendo uma relação direta entre estes e as implicações na compreensão, análise do caso e a prática do terapeuta; (b) descrever os fenômenos, o máximo quanto possível, em termos de processos comportamentais; (c) ao descrever procedimentos padronizados, utilizar nomenclaturas já descritas na literatura e evitar nomenclaturas novas, a não ser que esteja propondo um procedimento inédito; (d) ao descrever respostas do terapeuta, especificar quais respostas devem ser emitidas pelos terapeutas diante de quais antecedentes, e quais as consequências esperadas. Essas diretrizes visam promover uma descrição mais precisa a fim de favorecer avanços na área e viabilizar pesquisas que avaliem a eficácia da TAC / Clinical Behavior Analysis was born from the transposition of the laboratorys experimental model to the application with humans, therefore, it has been committed with science from the beginning. In Brazil, Clinical Behavior Analysis has a particular history, it was gradually constructed by the countrys first students of Behavior Analysis and is currently denominated as Behavioral-Analytic Therapy (TAC). Although TAC has been committed to science since its inception, a recent integrative review of the areas scientific production was carried out with the aim of bringing TAC closer to Evidence Based Practice in Psychology. The data demonstrated that it lacks empirical evidence to prove its efficacy, both regarding the quantity and the quality of the work. Since the main point of any effort to define an evidence-based practice is to begin with a rigorous definition of practice, the present work sought to examine the definitions of TAC described by empirical research authors. In order to do that, the following steps were taken: (1) update the integrative review of the empirical research literature on TAC performed by Jan Leonardi on 2016; (2) read and retrieve the definitions of TAC given by the authors in the introductions of the empirical literature; (3) categorize the definitions in terms of assumptions, processes, procedures and results; and (4) critically analyze the definitions given by the authors. In the review, 24 introductions of empirical texts were selected and 141 excerpts referring to the definition of TAC were extracted, totaling 265 categorizations. The data showed that the definitions of TAC used in the introductions include descriptions in terms of procedures, processes, outcomes and assumptions, but only a small part of the definitions covered all of these categories. Most of the descriptions found are related to procedure and, for the most part, nonspecific responses of the therapist. The category of nonspecific responses of the therapist consists of descriptions of the therapist\'s actions in a way that it does not allow for a well-trained reader to reproduce them. The data showed a description of TAC in the introductions with low precision and, from them, the implications for teaching, research and clinical practice are discussed. Finally, it is suggested possible guidelines for descriptions of TAC in introductions of future publications, namely: (a) to present the philosophical and theoretical assumptions that underpin TAC, establishing a direct relation between them and the implications for the understanding, case analysis and the practice of the therapist; (b) describe the phenomena as much as possible in terms of behavioral processes; (c) to use nomenclatures already described in the literature and avoid new nomenclatures when describing standardized procedures, unless it is proposing an unpublished procedure; (d) when describing the therapist\'s responses, specify which responses should be emitted in relation to what antecedents, and what are the expected consequences. These guidelines aim to promote a more precise description in order to promote advances in the area and to enable researches that evaluate the effectiveness of TAC
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Prática baseada em evidências em psicologia e a eficácia da análise do comportamento clínica / Evidence-based practice in psychology and the efficacy of clinical behavior analysisJan Luiz Leonardi 07 April 2016 (has links)
Tradicionalmente, a escolha pelo tipo de intervenção psicoterápica para diferentes quadros clínicos depende fundamentalmente da experiência profissional do terapeuta e de sua predileção por determinadas estratégias clínicas. Esse cenário, entretanto, tem se modificado no contexto da prática baseada em evidências, definida pela American Psychological Association como o processo individualizado de tomada de decisão clínica que ocorre por meio da integração da melhor evidência disponível com a perícia clínica no contexto das características, cultura e preferências do cliente. O paradigma de prática baseada em evidências está em perfeita harmonia com a ideologia da análise do comportamento aplicada, que, desde a sua origem, apresenta um forte comprometimento com a sustentação empírica de seus procedimentos terapêuticos. Apesar desse comprometimento, é de fundamental importância avaliar em que medida a área está ou não produzindo evidências de eficácia. Em vista disso, o presente trabalho teve por objetivo analisar a produção de evidências empíricas da terapia analítico-comportamental (TAC) e da psicoterapia analítica-funcional (FAP), na literatura nacional e internacional, de modo a complementar as revisões sistemáticas já realizadas sobre outras modalidades de análise do comportamento clínica terapia de aceitação e compromisso (ACT), terapia comportamental dialética (DBT) e ativação comportamental (BA). Para cumprir esse objetivo, foi realizada uma revisão da literatura conduzida de forma a localizar o maior número possível de estudos empíricos sobre TAC e FAP, publicados ou não, que abarcou onze bases de dados globais e três bases de dados específicas da análise do comportamento. A seleção dos estudos obedeceu aos seguintes critérios de inclusão: ser relato de caso, experimento de caso único ou pesquisa de grupo que descreve os resultados obtidos num processo de terapia individual; ter participantes com desenvolvimento típico e idade igual ou superior a 18 anos; ter ocorrido exclusivamente no ambiente de consultório; ser fundamentado no behaviorismo radical e utilizar conceitos da análise do comportamento na descrição do processo terapêutico. No total, foram selecionados 54 trabalhos que apresentaram 72 casos. As informações de cada um dos casos foram organizadas numa planilha do Microsoft Excel e diferentes categorias de análise foram construídas de modo a possibilitar dois tipos de análise. A primeira, descritiva, abarcou a denominação dada à terapia, idade, gênero e diagnóstico dos clientes, método de pesquisa, número de sessões, avaliação da fidelidade ao procedimento, apresentação de análise de contingências, alvos da intervenção, procedimentos utilizados, eficácia, medidas de resultado e follow-up. A segunda análise consistiu em diversos cruzamentos entre esses dados. Os resultados obtidos permitem concluir que a TAC e a FAP carecem de evidências empíricas que comprovem ou rejeitem sua eficácia. À luz desses dados e das revisões sistemáticas sobre ACT, DBT e BA, argumenta-se que terapeutas e pesquisadores brasileiros têm três opções: (1) utilizar apenas os princípios comportamentais básicos, isto é, a teoria, para guiar sua prática clínica, o que é insuficiente para garantir a eficácia da intervenção; (2) adotar um dos modelos internacionais de análise do comportamento clínica; (3) sistematizar a TAC para, posteriormente, pesquisá-la experimentalmente. Espera-se que, além de oferecer o estado da arte da pesquisa clínica sobre TAC e sobre FAP, este trabalho contribua para o desenvolvimento científico das terapias comportamentais e para o fortalecimento da análise do comportamento como ciência e profissão / Traditionally, the choice of the type of psychotherapeutic intervention for various clinical conditions fundamentally depends on the professional experience of the therapist and his/her predilection for certain clinical strategies. However, this scenario has been changing in the context of evidence-based practice, defined by the American Psychological Association as the individualized process of clinical decision-making that takes place through the integration of the best available evidence with clinical expertise in the context of the characteristics, culture and preferences of the client. The paradigm of evidence-based practice is in perfect harmony with the applied behavior analysis ideology, which, since its inception, has a strong commitment to the empirical support of its therapeutic procedures. Despite this commitment, it is of fundamental importance to assess to what extent the area is or is not producing evidence of efficacy. In view of this, this thesis aimed to analyze the production of empirical evidence of behavioral-analytic therapy (TAC) and functional-analytic psychotherapy (FAP), in national and international literature, in order to complement the systematic reviews already conducted on other modalities of clinical behavior analysis acceptance and commitment therapy (ACT), dialectical behavior therapy (DBT), and behavioral activation (BA). To achieve this goal, a review of the literature was conducted in order to find the largest possible number of empirical studies of TAC and FAP, published or not, which covered eleven global databases and three specific databases of behavior analysis. The selection of studies followed the following inclusion criteria: to be a case report, single-case experiment or group research that describes the results obtained in an individual therapy process; to have participants with typical development and age up to 18 years of age; to have taken place exclusively in the office environment; to be based on radical behaviorism and to use behavior analysis concepts in the description of the therapeutic process. In total, 54 works that presented 72 cases were selected. The information regarding each one of the cases has been organized in a Microsoft Excel worksheet and different analysis categories have been designed so as to enable two kinds of analysis. The first kind was a descriptive one, and embraced the name given to the therapy, age, gender and diagnosis of clients, research method, number of sessions, evaluation of procedure fidelity, description of analysis of contingencies, targets of intervention, procedures used, efficacy, outcome measures and follow-up. The second kind consisted of the analysis of different combinations of these data. The results lead to the conclusion that TAC and FAP lack empirical evidence to support or reject their efficacy. In light of these data and the systematic reviews on ACT, DBT and BA, it is argued that Brazilian therapists and researchers have three options: (1) use only the basic behavioral principles, i.e. the theory, to guide their clinical practice, which is insufficient to ensure the efficacy of the intervention; (2) adopt one of the international models of clinical behavior analysis; (3) systematize TAC so that it can be researched experimentally afterwards. It is expected that, in addition to offering the state of the art of clinical research on TAC and on FAP, this work will contribute to the scientific development of behavioral therapies and to the strengthening of behavior analysis as a science and profession
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