• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 14
  • 1
  • Tagged with
  • 15
  • 5
  • 5
  • 4
  • 4
  • 4
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • 3
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
1

Caracterização petrográfica, química mineral e petrogênese do Kimberlito Alfeu I - Canguçu/RS e uma revisão conceitual de magmatismo e rochas kimberlíticas

Provenzano, Carlos Augusto Silva January 2016 (has links)
O kimberlito Alfeu-I é uma chaminé vulcânica intrusiva na Suíte Pinheiro Machado no domínio Batólito Pelotas, que ocorre na porção leste do Escudo Sul Rio Grandense (ESRG). O corpo apresenta uma forma semicircular com diâmetro ≈20m. As feições texturais e estruturais primárias e a mineralogia encontradas nas rochas deste corpo indicam que, pelo nível de exposição atual, podem ser relacionadas ao fácie diatrema. A rocha é composta por fenocristais e megacristais/macrocristais de composição variada (micas, espinélio, granada, ilmenita e piroxênios), em matriz intersticial com clastos acrescionários (lapilli peletal) e líticos, tanto de autólitos quanto xenólitos do manto e das encaixantes. Ao microscópio ótico possuem textura inequigranular seriada, composta por macrocristais de micas, espinélio, granada e ilmenita; fenocristais de flogopita e microfenocristais de clinopiroxênio e raramente olivina, circundados por matriz afanítica de coloração castanha. Os dados de campo e observações petrográficas permitem classificar o kimberlito Alfeu I como: kimberlito intrusivo e coerente (ICK) (Smith et al. 2008); fácies diatrema – kimberlito tufisítico (Clement; Skinner, 1985); ou kimberlito vulcanoclástico (Mitchell, 1986; 1995). Conforme Mitchell (1995), o corpo é um kimberlito do Grupo II, como mostra a abundância de macro e fenocristais de flogopita A petrografia e mineralogia do Alfeu-I são compatíveis aos kimberlitos do Grupo II. No entanto, a química mineral indica aspectos transicionais entre kimberlitos do Grupo I e II e lamproitos. Ou seja, a petrogênese do Alfeu-I é similar a de outros “magmas mantélicos metassomatizados” potássicos sem forte afinidade com um clã ou grupo particular. Este estudo demonstra que o corpo Alfeu-I compartilha características petrológicas e geoquímicas que podem ser relacionadas aos três tipos de rochas (kimberlitos do Grupo I e II e lamproitos). As conclusões baseadas nas revisões e investigações da química mineral apontaram para composições: (i) transicionais entre kimberlitos do Grupo I – Grupo II – e lamproito; (ii) relacionadas a um manto espinélio lherzolítico associado à piroxenitos e eclogitos; (iii) enriquecidas em profundidades mais rasas que as comuns para magmas “kimberlíticos”; (iv) com pequenas indicações de um manto profundo e remanescente do facie granada lherzolito. Estas conclusões indicam que o magmatismo da formação Serra Geral tem estreita relação com o magmatismo alcalino e recente da porção sul brasileira. / The Alfeu-I kimberlite is an intrusive volcanic chimney in Suite Pinheiro Machado of the Batholith Pelotas domain, which occurs in the eastern portion of the Rio Grande do Sul Shield (ESRG). The body has a semicircular shape with a diameter ≈20m. Textural and primary structural features and mineralogy observed in the rocks of this body indicate that at current exposure level can be related to diatreme facies. The Alfeu-I rock is composed of phenocrysts and megacrystals / macrocrystals of varied composition (mica, spinel, garnet, ilmenite and pyroxene) in interstitial matrix with accreted clasts (lapilli peletal) and lithic, as mantle autoliths and xenoliths and surrounded rocks. In the optical microscope have serial inequigranular texture, composed of mica, spinel, garnet and ilmenite macrocrystals; phlogopite phenocrysts and rarely clinopyroxene and olivine microphenocrystals, surrounded by brown color rocks with aphanitic matrix. The field data and petrographic observations allowed classifying the kimberlite Alfeu-I as: intrusive and coherent kimberlite (ICK) (Smith et al 2008); diatreme facies of kimberlite tuff (Clement; Skinner, 1985); or volcanoclastic kimberlite (Mitchell, 1986; 1995). As Mitchell (1995), the body is a kimberlite Group II type, as shown by plenty of macro and phenocrysts of phlogopite Despite the petrography and mineralogy of Alfeu-I are compatible to kimberlites Group II type, the mineral chemistry indicates transitional points between Group I and II kimberlite and lamproites. It means that the petrogenesis of Alfeu-I is similar to other potassic “magmas from metassomatized mantle” without any strong affinity with a particular clan or group. And demonstrates that the Alfeu I-body shares petrological and geochemical characteristics that can be related to these three types of rocks (kimberlites Group I and II and lamproites). The findings based on the review and investigation of mineral chemistry compositions pointed to: (i) transitional between kimberlites Group I -Group II - and lamproite; (ii) related to a mantle spinel lherzolitic associated with pyroxenites and eclogites; (iii) enriched in shallower depths common to "kimberlitic” magmas; (iv) with minor indications of a deep, remaining mantle lherzolite garnet facie. These findings indicate that the magmatism of the Serra Geral formation is closely related to the alkaline magmatism and recent Brazilian southern portion.
2

Caracterização petrográfica, química mineral e petrogênese do Kimberlito Alfeu I - Canguçu/RS e uma revisão conceitual de magmatismo e rochas kimberlíticas

Provenzano, Carlos Augusto Silva January 2016 (has links)
O kimberlito Alfeu-I é uma chaminé vulcânica intrusiva na Suíte Pinheiro Machado no domínio Batólito Pelotas, que ocorre na porção leste do Escudo Sul Rio Grandense (ESRG). O corpo apresenta uma forma semicircular com diâmetro ≈20m. As feições texturais e estruturais primárias e a mineralogia encontradas nas rochas deste corpo indicam que, pelo nível de exposição atual, podem ser relacionadas ao fácie diatrema. A rocha é composta por fenocristais e megacristais/macrocristais de composição variada (micas, espinélio, granada, ilmenita e piroxênios), em matriz intersticial com clastos acrescionários (lapilli peletal) e líticos, tanto de autólitos quanto xenólitos do manto e das encaixantes. Ao microscópio ótico possuem textura inequigranular seriada, composta por macrocristais de micas, espinélio, granada e ilmenita; fenocristais de flogopita e microfenocristais de clinopiroxênio e raramente olivina, circundados por matriz afanítica de coloração castanha. Os dados de campo e observações petrográficas permitem classificar o kimberlito Alfeu I como: kimberlito intrusivo e coerente (ICK) (Smith et al. 2008); fácies diatrema – kimberlito tufisítico (Clement; Skinner, 1985); ou kimberlito vulcanoclástico (Mitchell, 1986; 1995). Conforme Mitchell (1995), o corpo é um kimberlito do Grupo II, como mostra a abundância de macro e fenocristais de flogopita A petrografia e mineralogia do Alfeu-I são compatíveis aos kimberlitos do Grupo II. No entanto, a química mineral indica aspectos transicionais entre kimberlitos do Grupo I e II e lamproitos. Ou seja, a petrogênese do Alfeu-I é similar a de outros “magmas mantélicos metassomatizados” potássicos sem forte afinidade com um clã ou grupo particular. Este estudo demonstra que o corpo Alfeu-I compartilha características petrológicas e geoquímicas que podem ser relacionadas aos três tipos de rochas (kimberlitos do Grupo I e II e lamproitos). As conclusões baseadas nas revisões e investigações da química mineral apontaram para composições: (i) transicionais entre kimberlitos do Grupo I – Grupo II – e lamproito; (ii) relacionadas a um manto espinélio lherzolítico associado à piroxenitos e eclogitos; (iii) enriquecidas em profundidades mais rasas que as comuns para magmas “kimberlíticos”; (iv) com pequenas indicações de um manto profundo e remanescente do facie granada lherzolito. Estas conclusões indicam que o magmatismo da formação Serra Geral tem estreita relação com o magmatismo alcalino e recente da porção sul brasileira. / The Alfeu-I kimberlite is an intrusive volcanic chimney in Suite Pinheiro Machado of the Batholith Pelotas domain, which occurs in the eastern portion of the Rio Grande do Sul Shield (ESRG). The body has a semicircular shape with a diameter ≈20m. Textural and primary structural features and mineralogy observed in the rocks of this body indicate that at current exposure level can be related to diatreme facies. The Alfeu-I rock is composed of phenocrysts and megacrystals / macrocrystals of varied composition (mica, spinel, garnet, ilmenite and pyroxene) in interstitial matrix with accreted clasts (lapilli peletal) and lithic, as mantle autoliths and xenoliths and surrounded rocks. In the optical microscope have serial inequigranular texture, composed of mica, spinel, garnet and ilmenite macrocrystals; phlogopite phenocrysts and rarely clinopyroxene and olivine microphenocrystals, surrounded by brown color rocks with aphanitic matrix. The field data and petrographic observations allowed classifying the kimberlite Alfeu-I as: intrusive and coherent kimberlite (ICK) (Smith et al 2008); diatreme facies of kimberlite tuff (Clement; Skinner, 1985); or volcanoclastic kimberlite (Mitchell, 1986; 1995). As Mitchell (1995), the body is a kimberlite Group II type, as shown by plenty of macro and phenocrysts of phlogopite Despite the petrography and mineralogy of Alfeu-I are compatible to kimberlites Group II type, the mineral chemistry indicates transitional points between Group I and II kimberlite and lamproites. It means that the petrogenesis of Alfeu-I is similar to other potassic “magmas from metassomatized mantle” without any strong affinity with a particular clan or group. And demonstrates that the Alfeu I-body shares petrological and geochemical characteristics that can be related to these three types of rocks (kimberlites Group I and II and lamproites). The findings based on the review and investigation of mineral chemistry compositions pointed to: (i) transitional between kimberlites Group I -Group II - and lamproite; (ii) related to a mantle spinel lherzolitic associated with pyroxenites and eclogites; (iii) enriched in shallower depths common to "kimberlitic” magmas; (iv) with minor indications of a deep, remaining mantle lherzolite garnet facie. These findings indicate that the magmatism of the Serra Geral formation is closely related to the alkaline magmatism and recent Brazilian southern portion.
3

Gênese dos calcretes da Formação Marília no Centro-Oeste Paulista e Triângulo Mineiro, Bacia Bauru (Ks)

Maoski, Eloir 10 May 2012 (has links)
Resumo: A Bacia Bauru desenvolveu-se na Plataforma Sulamericana após a ruptura do Gondwana no Cretáceo Superior. Foi preenchida por sequência siliciclástica predominante arenosa na forma de leques aluviais de borda, sistemas de rios entrelaçados, extensos lençóis de areia eólicos e deserto interior. Hoje, tal sequência suprabasáltica tem cerca de 480m de espessura e seu relevo está em estágio de dissecação. A Formação Marília do Grupo Bauru tem a mais expressiva ocorrência de calcrete dentre as unidades litoestratigráficas da bacia, além de registros de paleossolos e ocorrências fossilíferas de vertebrados e invertebrados do Cretáceo Superior. O objetivo da pesquisa é discutir a gênese dos calcretes desta unidade no Centro-Oeste Paulista e Triângulo Mineiro. Conforme resultados, a partir da descrição de exposições da unidade em superfície e de testemunhos de poços de sondagens e de águas subterrâneas, além de análises de microscopia óptica de luz transmitida, eletrônica de varredura (MEV), espectrometria de energia dispersiva (EDS) e difratometria de raios-X, foram definidos dois modelos básicos para os calcretes da Formação Marília: (1) - tipo Echaporã no Centro-Oeste Paulista. Sua origem, possivelmente, foi a partir de um processo pedogenético inicial e localizado junto aos paleovales e próximos a lagoas efêmeras. Posteriormente, com o aumento da coluna sedimentar e flutuações do nível freático, ocorrera sobreposição por calcrete de águas subterrâneas; (2) - tipos Ponte Alta e Serra da Galga no Triângulo Mineiro. Os calcretes do Membro Ponte Alta provavelmente originaram-se junto aos paleovales com eventuais lagoas efêmeras. Neste contexto, o nível freático era mais raso e o fenômeno da evapotranspiração, condicionado pelo clima semiárido, certamente foi mais intenso. Esta condição intensificou a geração predominante de calcrete de água subterrânea. O contínuo aprofundamento do nível freático, associado a um relevo mais plano e estável, inibiu o desenvolvimento desse tipo de calcrete e contribuiu para o predomínio na geração de horizontes de paleossolos e de calcrete pedogenético do Membro Serra da Galga. Considera-se que o desenvolvimento dos calcretes da Formação Marília está associado a um processo geral de atenuação das condições de aridez no Cretáceo Superior e porção centro-sul da Plataforma Sulamericana. Assim, o clima semiárido coincidiu, provável e favoravelmente, com o intemperismo químico e erosão dos complexos alcalino-carbonatíticos do Alto Paranaíba e das rochas carbonáticas proterozoicas do Grupo Bambuí na borda da bacia. Esta mudança climática favoreceu a concentração do carbonato de cálcio nas águas alcalinas subterrâneas e de superfície que se dirigiam para o interior da bacia. A subsequente perda de solubilidade do carbonato de cálcio por condicionantes físico-químicos conduziu ao desenvolvimento dos calcretes da Formação Marília. No entanto, além do transporte de carbonatos pela água, o pó eólico foi, provavelmente, outra contribuição importante, principalmente para o desenvolvimento do calcrete tipo Echaporã no Centro-Oeste Paulista. A configuração atual do relevo de platôs estreitos e longos sustentados pelos arenitos calcificados da Formação Marília sugere processos de elaboração da paisagem por inversão de relevo.
4

Caracterização petrográfica, química mineral e petrogênese do Kimberlito Alfeu I - Canguçu/RS e uma revisão conceitual de magmatismo e rochas kimberlíticas

Provenzano, Carlos Augusto Silva January 2016 (has links)
O kimberlito Alfeu-I é uma chaminé vulcânica intrusiva na Suíte Pinheiro Machado no domínio Batólito Pelotas, que ocorre na porção leste do Escudo Sul Rio Grandense (ESRG). O corpo apresenta uma forma semicircular com diâmetro ≈20m. As feições texturais e estruturais primárias e a mineralogia encontradas nas rochas deste corpo indicam que, pelo nível de exposição atual, podem ser relacionadas ao fácie diatrema. A rocha é composta por fenocristais e megacristais/macrocristais de composição variada (micas, espinélio, granada, ilmenita e piroxênios), em matriz intersticial com clastos acrescionários (lapilli peletal) e líticos, tanto de autólitos quanto xenólitos do manto e das encaixantes. Ao microscópio ótico possuem textura inequigranular seriada, composta por macrocristais de micas, espinélio, granada e ilmenita; fenocristais de flogopita e microfenocristais de clinopiroxênio e raramente olivina, circundados por matriz afanítica de coloração castanha. Os dados de campo e observações petrográficas permitem classificar o kimberlito Alfeu I como: kimberlito intrusivo e coerente (ICK) (Smith et al. 2008); fácies diatrema – kimberlito tufisítico (Clement; Skinner, 1985); ou kimberlito vulcanoclástico (Mitchell, 1986; 1995). Conforme Mitchell (1995), o corpo é um kimberlito do Grupo II, como mostra a abundância de macro e fenocristais de flogopita A petrografia e mineralogia do Alfeu-I são compatíveis aos kimberlitos do Grupo II. No entanto, a química mineral indica aspectos transicionais entre kimberlitos do Grupo I e II e lamproitos. Ou seja, a petrogênese do Alfeu-I é similar a de outros “magmas mantélicos metassomatizados” potássicos sem forte afinidade com um clã ou grupo particular. Este estudo demonstra que o corpo Alfeu-I compartilha características petrológicas e geoquímicas que podem ser relacionadas aos três tipos de rochas (kimberlitos do Grupo I e II e lamproitos). As conclusões baseadas nas revisões e investigações da química mineral apontaram para composições: (i) transicionais entre kimberlitos do Grupo I – Grupo II – e lamproito; (ii) relacionadas a um manto espinélio lherzolítico associado à piroxenitos e eclogitos; (iii) enriquecidas em profundidades mais rasas que as comuns para magmas “kimberlíticos”; (iv) com pequenas indicações de um manto profundo e remanescente do facie granada lherzolito. Estas conclusões indicam que o magmatismo da formação Serra Geral tem estreita relação com o magmatismo alcalino e recente da porção sul brasileira. / The Alfeu-I kimberlite is an intrusive volcanic chimney in Suite Pinheiro Machado of the Batholith Pelotas domain, which occurs in the eastern portion of the Rio Grande do Sul Shield (ESRG). The body has a semicircular shape with a diameter ≈20m. Textural and primary structural features and mineralogy observed in the rocks of this body indicate that at current exposure level can be related to diatreme facies. The Alfeu-I rock is composed of phenocrysts and megacrystals / macrocrystals of varied composition (mica, spinel, garnet, ilmenite and pyroxene) in interstitial matrix with accreted clasts (lapilli peletal) and lithic, as mantle autoliths and xenoliths and surrounded rocks. In the optical microscope have serial inequigranular texture, composed of mica, spinel, garnet and ilmenite macrocrystals; phlogopite phenocrysts and rarely clinopyroxene and olivine microphenocrystals, surrounded by brown color rocks with aphanitic matrix. The field data and petrographic observations allowed classifying the kimberlite Alfeu-I as: intrusive and coherent kimberlite (ICK) (Smith et al 2008); diatreme facies of kimberlite tuff (Clement; Skinner, 1985); or volcanoclastic kimberlite (Mitchell, 1986; 1995). As Mitchell (1995), the body is a kimberlite Group II type, as shown by plenty of macro and phenocrysts of phlogopite Despite the petrography and mineralogy of Alfeu-I are compatible to kimberlites Group II type, the mineral chemistry indicates transitional points between Group I and II kimberlite and lamproites. It means that the petrogenesis of Alfeu-I is similar to other potassic “magmas from metassomatized mantle” without any strong affinity with a particular clan or group. And demonstrates that the Alfeu I-body shares petrological and geochemical characteristics that can be related to these three types of rocks (kimberlites Group I and II and lamproites). The findings based on the review and investigation of mineral chemistry compositions pointed to: (i) transitional between kimberlites Group I -Group II - and lamproite; (ii) related to a mantle spinel lherzolitic associated with pyroxenites and eclogites; (iii) enriched in shallower depths common to "kimberlitic” magmas; (iv) with minor indications of a deep, remaining mantle lherzolite garnet facie. These findings indicate that the magmatism of the Serra Geral formation is closely related to the alkaline magmatism and recent Brazilian southern portion.
5

Evolução estrutural e petrogenetica do Domo granodioritico de Ambrosio, Bahia : implicações para o mecanismo de colocação

Lacerda, Carla Maria Mendes 21 November 2000 (has links)
Orientador: Elson Paiva de Oliveira / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-27T03:48:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lacerda_CarlaMariaMendes_D.pdf: 15462440 bytes, checksum: ef05a7fbe9801aaff57ccd788a418925 (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: O Domo de Ambrósio corresponde a um corpo elíptico com 40 Km de comprimento na direção N-S e largura variável que pode atingir até 8 Km. Este pluton encontra-se encaixado na seqüência vulcano-sedimentar paleoprotorezóica do Greenstone Belt do Rio ltapicuru. Trabalhos de mapeamento litoestrutural no domo permitiu a identificação de três suites ígneas. i) ortognaisses com composição granodiorítica a tonalítica; ii) granodioritos equigranulares médio a rmo e porfiríticos e monzogranito e iii) diques graníticos, pegmatíticos e aplíticos e veios de quartzo. Além destes litotipos o domo é caracterizado pela presença de afloramentos contínuos de gnaisse migmatítico e de granitóides indiferenciados que são representados por granitos, granodioritos e migmatitos. Esses litotipos mostram relações de campo complexas que podem ser demonstradas por contatos gradacionais a bruscos. Além disso foram identificados dois eventos de deformação resultantes de um esforço compressivo NW-SE. O primeiro evento (En) caracterizado como de empurrão, gerou lineações do tipo down-dip, principalmente identificadas na margem ocidental do pluton e em suas rochas encaixantes. O segundo evento (En + 1), caracterizado por uma tectônica transcorrente sinistral mascara quase inteiramente o evento anterior. Neste evento foram identificadas três fases de deformação progressivas: i) a primeira foi responsável pela nucleação de elementos planares gerados em estado sólido e magmático que possuem orientação Norte-Sul e mergulhos fortes a moderados, além de lineações suborizontais; ii) a segunda foi responsável pela colocação de diques graníticos e pegmatíticos e iii) a última nucleou dobras com superficies axiais verticais e eixos suborizontais paralelos à direção da lineação mineral e ou de estiramento.O caráter sin-tectônico do pluton ao evento de deformação En + I é marcado por: i) desenvolvimento de tramas miloníticas (Sm + I) nas bordas concordantes com o acamamento magmático na porção central (Smg + I); ii) paralelismo entre as lineações de estiramento de quartzo, com as lineações minerais ígneas nas porções centrais; iii) concordância entre estruturas do tipo se nas bordas do domo defmidas por ribbons de quartzo e palhetas de biotita paralelas às defmidas por biotitas primárias em regiões centrais; iv) tramas oblíquas em acamamento schlieren concordantes com as tramas em estados sólido em diques pegmatíticos; v) idade de cristalização do pluton (2080 Ma U/Pb em zirção e xenotimio) concordante com a idade de metamorfismo regional (2080 Ar-Ar em hornblenda) vi) desenvolvimento de microtexturas em estado magmático que gradam para submagmático e para deformação em estado sólido em alta temperatura; a microtextura em estado magmático é caracterizada pelo acamamento de minerais primários, com forma euédrica e que exibem pouca evidência de deformação plástica vii) segregação magmática representada por leucossomas (ou acamamento sch/ieren) paralelo à trama planar em estado sólido de alta temperatura; viii) reftação da foliação em estado sólido de gnaisse hospedeiro em relação à do dique (estado magmático) e ix) apófises de diques que apresentam trama magmática concordante com a de estado sólido no gnaisse hospedeiro.Ressalta-se que estudos microtexturais no domo associados com os de petrotrama em eixo-c em quartzo permitiram estabelecer um limite de temperatura para nucleação das estruturas entre 650 e 750°C. Geocronologia UlPb (em zircões e xenotimio) pennitiram definir uma idade mínima de cristalização de 2080Ma para o domo. Além disto a presença de zircões herdados indicam a participação do embasamento na gênese do pluton. Por outro lado, os dados isotópicos de Nd mostram idades modelos entre 3059 e 2586Ma e valores de I>Nd(20BO) negativos entre -10,67 e -4,35 indicando contribuição da crosta mais antiga na gênese das rochas igneas do domo. A presença de gnaisses migmatiticos no domo com idades TDM de 3059 Ma corroboram esta suposição. O envolvimento de fontes juvenis e crustais na geração do Domo de Ambrósio pode ser deduzido de diagramas de classificação geotectônica baseado na distribuição de elementos traços. Nestes, as amostras do domo distribuem-se no campo de granitóides sin-colisionais (Syn-COLG) e de arcos (V AG) herdando a assinatura geoquímica de seus protólitos. Os dados geoquimicos pennitem também classificar o domo como granitóide do tipo I, cálcio-alcalino com tendência peraluminosas a metaluminosas. Outras caracteristicas do pluton são: i) a falta de xenólitos das rochas supracrustais encaixantes, ii) ausência de lineação de alto ângulo associada com ascensão diapirica e iii) presença de diques, leucossomas em migmatitos e acamamento sch/ieren que mostram que parte da fusão pode ter migrado em direção paralela ao acamamento. Estas característica reforçam que a propagação do magma na forma de diques pode ter sido um mecanismo eficiente no transporte de material. Além disso, considerando: i) que as lineações do tipo down-dip, associadas com o evento En, encontram-se impressas em fácies mais antiga do pluton; ii) que existe um paralelismo entre os elementos planares e lineares no domo e rochas encaixantes, gerados no evento En+ 1; iii) o desenvolvimento de zonas de cisalhamento nas bordas oeste e leste do domo e iv) a propagação lateral do magma, representada por leucossomas estromatiticos e acamamento sch/ieren; foi proposto um modelo de colocação para o Domo de Ambrósio envolvendo um escape tectônico lateral de direção norte sul, gerado durante a mudança da tectônica do tipo oblíqua para transcorrente. Ressalta-se que a tectônica obliqua poderia ter promovido o espessamento crustal e o inicio de refusão por parte do embasamento envolvido e que a transcorrência geraria o espaço e controlaria a movimentação para a instalação do pluton / Abstract: The Ambrosio Dome is a 40 km long, up to 8 km thick eliptic body emplaced into volcanic-sedimentary rocks of the Palaeoproterozoic Rio ltapicuru greenstone belt. Geologic mapping of the dome allowed us to distinguish three maio igneous suite, namely (i) granodioritic to tonalitic orthogneisses, (ii) monzogranite and porphyritic to equigranular granodiorites, and (iii) granitic-, pegmatitic and aplitic dykes, and quartz veins. In addition to these rock units, the dome comprises large domains of migmatic gneisses, migmatites and undifferentiated granites to granodiorites, with complex field relationships. The region underwent two events of deformation ofNW-SE direction. The first (En) is a low-angle thrust which is marked by down-dip strechting lineations on the westem border of the dome and its country-rocks. The second one (En+ 1) is a left-sense transcurrent tectonics that wipe out most of the early structure. This event comprises three progressive deformation phases with the following characteristics: (i) the fIrst was responsible for the development of N-S oriented, high- to moderate dipping, solid-state and magmatic planar structures, as well as subhorizontal mineral lineations; (ii) the second is marked by the intrusion of granitic and pegmatitic dykes, (iii) whereas the third is illustrated by folds with subhorizontal axis paralleling the strechting and (or) minerallineations. The Ambrosio dome was emplaced syn-tectonically during the second deformation event (En+ 1) as evidenced by (i) widespread mylonitic foliation and strechting minerallineations at the dome edges parallel both magmatic layering and mineral lineations on the dome centre, (ii) s-c relationships of biotite and quartz ribbons observed on the dome margin are identical to those in magmatic biotite of the dome central portion, (iii) oblique fabric of schlieren layering are concordant with solid-state fabrics of pegmatititc dykes, (iv) the emplacement age (2,080 Ma, U-Pb on xenotime) of granitic rocks of the dome is consistent with the metamorphic age (2,080 Ma, Ar-Ar on homblende) of host-rock amphibolite, (v) changes of magmatic textures into subsolidus ones ate high-temperature, (vi) magmatic segregation (leucossome or schlieren layering) parallel to solid-state foliations, (vii) foliation refraction from host-gneiss into granite dyke, and (viii) and dyke off-shoots with magmatic fabric paralleling solid-state structures of the host gneiss. Furthermore, petrofabric studies of quartz c-axis on several rocks of the Ambrosio dome yielded a temperature range of 650-750 De for planar structures nucleation. The crystalization age of rocks from the Ambrosio dome (2,080 Ma) coupled with inherited zircons (up to 3,160 Ma), Nd model ages between 3,059-2,586 Ma and negative epsilon Nd values (-10.67-4.35) indicate a significant contribution of older, basement rocks in the genesis of the dome. Wbole-rock major and trace element geochemistry reflects a syn-collisional to volcanic are signature, which is interpreted as inherited mostly from the basement protoliths. The presence of dykes, migmatite leucossomes and schlieren layering paralleling the major N-S axis of the dome, as well as the existence of left-Iateral shear zones on both eastem and westem margins of it, and the lack of high-angle lineations usually associated with diapyric ascent of magmas, strongly support a model of dome formation during the escape tectonics that followed a regional shortening from NW to SE / Doutorado / Metalogenese / Doutor em Geociências
6

Evolução geologica dos terrenos de alto grau metamorfico da Faixa Ribeira na região de Juiz de Fora, Minas Gerais

Nogueira, Jose Renato 30 April 1999 (has links)
Orientador: Asit Choudhuri / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Geociencias / Made available in DSpace on 2018-07-25T05:02:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Nogueira_JoseRenato_D.pdf: 14335820 bytes, checksum: cc6ac070265c4b44b1d9681d28d7e807 (MD5) Previous issue date: 1999 / Resumo: Os ortognaisses que compõe a Faixa Ribeira, na região de Juiz de Fora (MG) foram submetidos a uma sequência de processos geológicos ocorridos durante épocas anteriores ao Ett Brasiliano, que gerou este cinturão. O presente estudo pretende recuperar e reconstituir a evolução geológica relacionada a estes processos. As unidades se distribuem em dois domínios tectônicos principais (DTJF e DTAND) que foram subdivididos em três domínios estruturais com características particulares. Os estudos de metamorfismo apontam para existência de dois picos metamórficos granulíticos associados dois diferentes eventos tectônicos. O último evento é seguramente relacionado ao Ett Brasiliano, com idades entre 610-490 Ma (Machado et aI., 1996) e afetou tanto os ortognaisses do embasamento como as rochas supracrustais do Grupo Andrelândia, depositado entre 1.0 e 0.6 Ga. O metamorfismo relacionado ao Ett transamazônico, de idades entre 2.2-1.9 Ga, atingiu apenas as rochas ortognáissicas do embasamento. As condições P- T de pico metamórfico reinantes nestes dois eventos são consideradas repectivamente 6-8 kb/750-800°C e 4-6kb/800-850°C. As estruturas geradas pelo Ett Brasiliano evidenciam um comportamento associado a tectônica compressional de caráter progressivo, inicialmente com características tangenciais, com vergência de SE para NW, culminando com a formação de estruturas em "amêndoas" durante a fase direcional de maior intensidade. A análise das evidências estruturais pré-brasilianas revela padrões associados à tectônica de baixo ângulo e relacionadas a estas estruturas ocorrem zonas de cisalhamento mostrando evidências de movimentação associada a esforços extensionais. As inclusões estudadas se mostraram típicas de fácies granulito, possuindo de 81 a 93 % de COz, com densidades moderadas, variando entre 0,79 e 0,94 g/cm3, para as rochas do embasamento;e 92 a 100% de COz, e densidades moderadas a altas, oscilando entre 0,916 e 1,068 glcm3 para a porção metassedimentar do DTJF. O estudo litogeoquímico dos ortognaisses no DT AND mostra que as rochas analisadas podem ser subdivididas em duas seqüências principais, toleítica e cálcio-alcalina. Foi possível sugerir para as rochas da suíte toleítica analisadas, uma origem em ambiente intraplaca, sob condições de crosta continental inferior, posteriormente evoluindo para a geração de magmas mais empobrecidos em elementos incompatíveis com a crosta continental. A evolução geológico-geotectônica proposta envolve, durante o Ett Transamazônico, processos extensionais com a formação de '.under" e "intraplating" magmático, provendo os fluidos ricos em COz e o excesso de calor necessário para o metamorfismo granulítico. Nos estágios fmais do Ett Transamazônico, um processo de afmamento crustal, auxiliado também por afmamento erosional, resultou em riftiamento da parte superior da crosta, gerando o início da formação das bacias intracratônicas onde foram posteriormente depositados os sedimentos dos Grupos Tiradentes, Lenheiro, Carandaí e Andrelândia. Após um longo período de quiescência, no Ett Brasiliano, iniciou-se processo compressivo de colisão continental que posicionou em um mesmo nível crustal rochas supracrustais e o embasamento. Neste período, intensos processos anatéticos retiraram grandes quantidades de H2O do sistema, fazendo com que os metassedirnentos atingissem a fácies granulito / Abstract: The orthogneisses of the Ribeira Belt, in the Juiz de Fora area, were submitted to a sequence of geologic processes during times previous to Ett Brasiliano (tectono-thermal event), that generated this belt. The present study intends to recover and to reconstitute the geological evolution related to these processes. The units are distributed in two main tectonic domains (DTJF and DTAND) that were subdivided in three structural domains with specific characteristics. The metamorphic studies point to the existence of two high-grade metamorphic peaks associated to two different tectonic events. The last event is related to Ett Brasiliano, with ages around 610-490 Ma, and this affected the orthogneisses of the basement as well as Andrelândia Group supracrustal rocks, depositedbetween 1.0 and 0.6 Ga. The metamorphism reJated to the Ett Trans-Amazonian, dated at 2.2-1.9 Ga, affected only the basement orthogneisses. Peak P- T conditions for these event are considered to be 6-8 kb/750-8000C and 4-6kb/800-850°C respectively. The structures generated by Ett Brasiliano can be related to compressional tectonics of progressive nature, initially tangential with vergence of SE-NW, culminating with the formation of lenticular structures during the directional phase, of larger intensity. The analysis of pre-Brasiliano structures reveals pattems associated with low angle tectonics with related extensional shear zones. The fluid inclusions are typical of granulite facies, as they consist of 81 to 93% CO2 with moderate densities, varying between 0.79 and 0,.94 g/cm3, for the basement rocks; and 92 to 100% CO2, and moderate to high densities varying from 0.916 to 1.068 g/cm3 for the metasediments of DTJF. Chemical compositions of the orthogneisses in DTAND shows that these rocks can be assigned to two main sequences, holistic and calc-alkaline. It is possible that the rocks ofthe tholeiitic suite originated in intraplate environment, under lower crustal conditions, later on evolving to magmas enriched in incompatible elements. The proposed geological evolution involves extensional processes with magmatic intra and underplating, during Ett TransAmazonian, that provided COrrich fluids and the necessary heat for the granulite metamorphism. The [mal stage of the Ett Trans-Amazonian witnessed crustal thinning aided by erosion, which resulted in rifting of the upper crust and initiated intracratonic basin formation where Tiradentes, Lenheiro, Carandaí and Andrelândia Groups were deposited. After a long period of quiescence, compressive continental collision processes took place during the Ett Brasiliano and this juxtaposed the supracrustals and basement rocks. Intense anatetic processes in this period, removed large amounts of H2O from the system, enabling the met sediments to attain granulite facies / Doutorado / Metalogenese / Doutor em Geociências
7

Geocronologia e petrogênese do complexo ultramáfico alcalino carbonatítico de Jacupiranga (SP)

Chmyz, Luanna January 2017 (has links)
Orientadores : Prof. Dr. João Carlos Biondi (UFPR), Dr. Nicolas Arnaud (Géoscience Montpellier) / Texto em francês, português e inglês / Tese (doutorado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências da Terra, Programa de Pós-Graduação em Geologia. Defesa: Curitiba, 24/02/2017 / Inclui referências : f. 157-169 / Área de concentração: Geologia exploratória / Resumo: O Complexo de Jacupiranga (Cajati, SP) é uma das várias ocorrências alcalinas de idade Meso-Cenozoica intrudidas ao longo das margens da Bacia do Paraná, na região centrosudeste da Plataforma Sul-Americana. Esta unidade é constituída por uma grande variedade de litotipos: dunitos, wehrlitos, clinopiroxenitos, rochas da série ijolítica, dioritos, sienitos, monzonitos, fonolitos, lamprófiros e carbonatitos. Ao passo que os carbonatitos têm sido extensamente estudados nas últimas décadas, haja vista hospedarem um importante depósito de fosfato, pouca atenção foi concedida às rochas silicáticas. Este estudo apresenta novos dados geocronológicos, de química mineral, geoquímicos e isotópicos para o Complexo de Jacupiranga, visando ao melhor entendimento da origem e evolução da unidade. Idades 40Ar/39Ar de diferentes litotipos variam entre 133,7±0,5 Ma e 131,9±0,5 Ma, enquanto a idade concórdia obtida por U-Pb SHRIMP em zircão é de 134,9±0,65 Ma, indicando que a colocação da unidade foi contemporânea à extrusão dos basaltos toleíticos da Província Magmática do Paraná. Apesar de não ser possível definir uma sequência de colocação entre clinopiroxenito, diorito e lamprófiro, o monzonito tem tanto idades 40Ar/39Ar quanto U-Pb mais antigas que as demais rochas. Duas séries magmáticas são propostas para os litotipos silicáticos, considerando suas composições químicas: (1) série fortemente insaturada em sílica, possivelmente relacionada a magmas parentais nefeliníticos e (2) série moderadamente insaturada em sílica, relacionada a magmas basaníticos. Os lamprófiros são considerados representativos do magma basanítico. A composição dos líquidos calculados em equilíbrio com núcleos de diopsídio dos clinopiroxenitos é similar aos lamprófiros, indicando que parte dos clinopiroxenitos se associa ao magma basanítico. Monzonito e meladiorito apresentam características petrográficas, composicionais e isotópicas (87Sr/86Sri: 0,705979-0,706086; 143Nd/144Ndi: 0,511945-0,512089) que sugerem processos de assimilação crustal, apesar que de caráter local e restritos a alguns pulsos de magma basanítico. Os carbonatitos apresentam razões isotópicas (Nd e Pb) e composições traço (e.g. Ba/La, Nb/Ta) que descartam um vínculo com as rochas silicáticas por imiscibilidade de líquidos. Propõem-se dois cenários: um magma primário de composição carbonatítica, gerado diretamente por fusão do manto, ou um magma secundário gerado por imiscibilidade a partir de uma componente silicática ainda desconhecida na unidade. Dados isotópicos de Nd-Sr-Pb-Hf indicam uma importante contribuição do manto subcontinental litosférico (SCLM) na gênese das rochas do complexo. Os lamprófiros e os líquidos calculados em equilíbrio com os clinopiroxênios apresentam razões relativamente elevadas de CaO/Al2O3 e La/Zr e baixo Ti/Eu, indicando um manto litosférico metassomatizado por fluidos ricos em CO2 e mecanismos de fusão "vein-plus-wall-rock". Variações composicionais entre esses líquidos são interpretadas como decorrentes da mistura entre a fusão de veios metassomáticos com a fusão de peridotitos, além de diferentes proporções de clinopiroxênio/granada na fonte. Variações nos valores de ??Hf sugerem que o líquido basanítico resulta de uma maior contribuição de veios wehrlíticos, enquanto o magma nefelinítico seria gerado a partir de contribuições um pouco mais significativa das encaixantes peridotíticas, apesar de ambos os líquidos serem enriquecidos. Depleção em Nb-Yb, enriquecimento em ETR leves em relação aos pesados e enriquecimento em Cs, Rb e Sr nos lamprófiros sugerem que as reações metassomáticas na fonte mantélica associamse a fluidos derivados de processos de subducção. As idades modelo TDM indicam o caráter heterogêneo da fonte mantélica e são coerentes com os valores geralmente obtidos para as ocorrências alcalinas do sudeste da Plataforma Sul Americana. Palavras-chave: magmatismo alcalino; carbonatito; magma parental; isótopos; idades argônio. / Abstract: The Jacupiranga Complex (Cajati, SP) is one of several Meso-Cenozoic alkaline units intrusive along the Parana Basin margins, in the Central-Southeastern part of the South American Platform. This unit comprises a large variety of lithotypes: dunites, wehrlites, clinopyroxenites, rocks from the ijolite series, diorites, syenites, manzonites, phonolites, lamprophyres, and carbonatites. While carbonatites have been extensively investigated over the last decades, as they host an important phosphate ore deposit, little attention has been paid to the silicate rocks. The current study presents new geochronological, mineralogical, geochemical, and isotopic data on the Jacupiranga Complex, in order to better understand the origin and evolution of the unit. 40Ar/39Ar ages for different lithotypes range from 133.7±0.5 Ma to 131.9±0.5 Ma, while monzonite zircon analyzed by SHRIMP yields a U-Pb concordia age of 134.9±0.65 Ma, indicating that the Jacupiranga emplacement was contemporaneous with the extrusion of the tholeiites of the Paraná Magmatic Province. There seems to be no obvious age progression for clinopyroxenites, diorites, or lamprophyres, although the monzonite yield both 40Ar/39Ar and U-Pb ages older than those of the other rocks. Geochemical compositions of the silicate rocks are used to evaluate two main magma-evolution trends for that unit: (1) a strongly silica-undersaturated series, probably related to nephelinite melts and (2) a mildly silica-undersaturated series related to basanite melts. Lamprophyre dikes within the complex are considered as good representatives of the basanite parental magma. Compositions of the calculated melts in equilibrium with diopside cores from clinopyroxenites are quite similar to those of the lamprophyres, suggesting that at least a part of the clinopyroxenites is related to the basanite series. Meladiorite and monzonite show petrographic features and geochemical and isotope compositions (87Sr/86Sri: 0.705979-0.706086 and 143Nd/144Ndi: 0.511945-0.512089) suggestive of crustal assimilation, although it may be relegated to a local process and to some basanite batches. Carbonatites yield isotopic ratios (Nd and Pb) and trace elements composition (e.g. Ba/La, Nb/Ta) that preclude a link by liquid immiscibility with the silicate rocks. Two scenarios are envisaged: a primary magma of carbonatite composition originated by direct partial melting of the mantle or an origin by immiscibility from a hypothetical silicate magma currently unknown in the complex. Nd-Sr-Pb-Hf isotopic data indicate an important contribution of the subcontinental lithospheric mantle (SCLM) in the genesis of those rocks. Lamprophyres and calculated melts in equilibrium with clinopyroxene show relatively high CaO/Al2O3 and La/Zr ratios and low Ti/Eu, indicating a lithospheric mantle metasomatized by CO2-rich fluids and vein-plus-wall-rock melting mechanisms. Compositional variations among those liquids are attributed to the mixing between metasomatic veins partial melt and peridotite partial melt, as well as to differences in the clinopyroxene/garnet ratios in the mantle. ??Hf variations suggest a slightly higher role of the wall-rock peridotite as a source component for the nephelinites, whereas the basanite parental magma is mainly related to the wehrlite veins, although both are enriched magmas. Depletion in Nb-Yb, enrichment of LREE relative to HREE, and enrichment in Cs, Rb and Sr in the lamprophyres suggest that the metasomatic reactions in the mantle source were caused by slab-derived fluids. TDM model ages indicate the heterogeneous nature of the mantle source and are coherent with the values generally obtained for the alkaline occurrences from the Central-Southeastern part of the South-American Platform. Key-words: alkaline magmatism; carbonatite; parental magma; isotopes ; Ar ages. / Résumé: Le Complexe de Jacupiranga (Cajati, SP) est un ensemble magmatiquealcaline qui appartient à une série de plusieurs complexes similaires du Méso-Cénozoïque situés aux confins du bassin de Paraná, dans la région sud-est de la Plate-forme Sud-Américaine. Cette unité présente une grande variété de roches: dunites, wehrlites, clinopyroxénites, roches de la série ijolitique, diorite, syénite, monzonite, phonolites, lamprophyres et carbonatites. Les carbonatites ont été largement étudiés au cours des dernières décennies, grâce à l?importance de sa minéralisation en phosphate, au contraire des roches silicatées qui ont été très peu étudiées. Cette étude présente de nouvelles données géochronologiques, de chimie minérale, et de géochimie et isotopique pour le Complexe Jacupiranga, visant à mieux comprendre l'origine et l'évolution de l'unité. Les âges obtenus par la méthode 40Ar/39Ar des différents lithotypes varient entre 133,7±0,5 Ma et 131,9±0,5 Ma, tandis que l?âge obtenu par U-Pb sur zircon par SHRIMP est de 134,9±0,65 Ma, indiquant que la mise en place de l'unité a été contemporaine de l?extrusion des tholéiites de la Province Magmatique du Paraná. Bien qu'il ne soit pas possible de définir une séquence de mise en place précise entre les différents lithotypes la monzonite présente les âges argon et U-Pb les plus anciens. Deux séries magmatiques sont proposées pour les roches silicatées, compte tenu de leurs compositions chimiques: (1) une série fortement soussaturée en silice, éventuellement liée à un magma parental de composition néphélinitique et (2) une deuxième série modérément sous-saturé, liée à des magmas basanitiques dont les lamprophyres pourraient être représentatifs. La composition calculée du liquide en équilibre avec les coeurs desdiopsides des clinopyroxénites est similaire à celle des lamprophyres, ce qui indique qu'une partie des clinopyroxénites est associée au magma basanitique. La monzonite et la meladiorite présentent des caractéristiques pétrographiques, compositionnelle et isotopique (87Sr/86Sri: 0,705979 à 0,706086; 143Nd/144Ndi: 0,511945 à 0,512089) qui suggèrent une faible contamination crustale par assimilation, mais qui reste locale et limitée à quelques injections. Les carbonatites ont des rapports isotopiques (Nd et Pb) et des compositions en éléments en trace (e.g. Ba/La, Nb/Ta) qui excluent un lien avec les roches silicatées connues dans le complexe par simple immiscibilité de liquide. Deux scénarios sont proposés: un magma carbonatitique primaire, généré directement par la fusion du manteau, ou un magma généré par l?immiscibilité d'un composant silicaté encore inconnu dans l'unité. Les données Nd-Sr-Pb-Hf indiquent une contribution importante du manteau lithosphérique subcontinental dans la genèse des roches du complexe. Les lamprophyres et le liquide calculé en équilibre avec le clinopyroxène ont des rapports CaO/Al2O3 et La/Zr relativement élevés et Ti/Eu faibles, ce qui indique un manteau lithosphérique métasomatisé par des fluides riches en CO2 et des mécanismes de fusion "vein-plus-wall-rock". Les différences de composition entre ces liquides sont interprétés comme comme résultant du mélange entre les liquides issus de la fusion des veines métasomatiques et des péridotites encaissantes, ainsi que des proportions différentes de clinopyroxène/grenat à la source. Les variations dans les valeurs ??Hf suggèrent que le magma basanitique représente une contribution plus grande des veines wehrlitiques, tandis que le magma nephelinitique a été généré à partir de contributions un peu plus importantes des peridotites. L?appauvrissement en Nb, Yb, et l?enrichissement en terres rares légères et en Cs, Rb et Sr dans les lamprophyres suggèrent que les reactions métasomatiques dans la source mantellique ont été associées à des fluides dérivés de processus de type subduction. Les âges modèles TDM indiquent une source mantellique hétérogène d?âge similaire avec les complexes alcalins du Sud-Est de la Plate-forme Sud-Américaine. Mots clés : magmatisme alcalin; carbonatite; magma parental; géochimie isotopiques ; géochronologie Ar-Ar et U/Pb.
8

Os diques latíticos portadores de ouro e sulfetos de associação shoshonítica de Lavras do Sul-RS : petrogênese e geoquímica

Müller, Ingke Frotta January 2011 (has links)
A Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS), situada no extremo sul do Brasil, tem idade neoproterozóica e hospeda ocorrências importantes de Au-Cu-sulfetos, relacionadas por alguns autores à depósitos do tipo Cu-Au pórfiro. Dados de campo, petrográficos, mineralógicos e geoquímicos permitiram identificar e classificar os diques que ocorrem na ASLS cortando os monzonitos hipabissais, andesitos e lamprófiros, em três tipos principais: diques compostos autoclásticos, diques latíticos e diques latíticos com anfibólio. Sua grande variedade litológica e textural é resultado da diferenciação magmática, segregação mineral e processos de mistura de magmas. Os diques mostram afinidade shoshonítica, com teores de K2O > (Na2O –2), acompanhados de conteúdos elevados de Rb, Ba e Sr e baixos a moderados de Nb, Zr e ETRP, assinatura esta típica da Associação Shoshonítica de Lavras do Sul. Os dados obtidos permitiram identificar dois trends composicionais: um alto-Ti, enriquecido em Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE e ETR, com razões K2O/Na2O < 0,8; outro baixo-Ti, que predomina na ASLS, com menores teores dos elementos anteriormente citados e razão K2O/Na2O > 1,4. Os diques alto-Ti, com menores razões K2O/Na2O indicam uma evolução das fontes e processos no sentido da produção de magmas alcalinos saturados em sílica mais sódicos, como é comum na evolução do magmatismo pós-colisional. A cristalização dos magmas e o progressivo enriquecimento dos voláteis e de complexos de Au-S-Cl geraram uma supersaturação do sistema, causando o segundo ponto de ebulição e a vesiculação de porções dos diques. Admite-se que o magma lamprofírico pode ser a fonte principal do ouro e enxofre do sistema. A mistura dos magmas, com o aporte dos magmas lamprofíricos, pode ser responsável por um aumento do potencial de oxidação e dos voláteis no sistema, desencadeando assim a separação da fase volátil, a desestabilização dos complexos e precipitação dos sulfetos magmáticos portadores de Au, além da própria formação das soluções hidrotermais. / The Neoproterozoic Lavras do Sul Shoshonitic Association (LSSA) is situated in the southernmost Brazil, and hosts Au-Cu-sulphide mineralizations, that, according to some authors, could be related to porphyry copper-gold deposits. Field, petrographic, mineralogical, and geochemical data led to the identification and classification of late dikes, which crosscut the hypabissal monzonites, andesites and lamprophyres of LSSA, in three main types: authoclastic composite dikes, latitic dikes, and amphibole-bearing latitic dikes. Their large lithological and textural variation is attributed to magmatic differentiation, mineral segregation, and, magma mingling processes. The dikes show shoshonitic affinity, with K2O > (Na2O –2), contain relatively high amounts of Rb, Ba, and Sr, and low to moderate contents of Nb, Zr, HREE, features that are characteristic of the LSSA. Two main compositional trends were observed: (i) an high-Ti trend, with higher contents of Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE and REE, and lower K2O/Na2O ratios( < 0.8); (ii) low-Ti trend, which is predominant in the LSSA, with lower contents of the cited elements and K2O/Na2O > 1.4. The lower K2O/Na2O ratios of high-Ti dikes indicate an evolution of magma sources and processes towards more sodic, silica-saturated alkaline compositions, like is usually described in the post-collisional magmatism. Magmatic crystallization and, the concurrent volatile enrichment, together with Au-S-Cl complexes formation, led to the fluid oversaturation of the magma system and to the second boiling point, which caused the dike vesiculation in the late magmatic stages. The lamprophyre magma is admitted as a possible source of Au and S in the magmatic system. Comingling between the trachyte or latite magmas with the lamprophyre one, can have caused the increase of volatiles and the consequent oxidation of this system, so, promoting the fluid phase separation, the breakdown of complexes, and precipitation of Au-bearing magmatic sulphides, as well as the hydrothermal fluid phase generation.
9

Os diques latíticos portadores de ouro e sulfetos de associação shoshonítica de Lavras do Sul-RS : petrogênese e geoquímica

Müller, Ingke Frotta January 2011 (has links)
A Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS), situada no extremo sul do Brasil, tem idade neoproterozóica e hospeda ocorrências importantes de Au-Cu-sulfetos, relacionadas por alguns autores à depósitos do tipo Cu-Au pórfiro. Dados de campo, petrográficos, mineralógicos e geoquímicos permitiram identificar e classificar os diques que ocorrem na ASLS cortando os monzonitos hipabissais, andesitos e lamprófiros, em três tipos principais: diques compostos autoclásticos, diques latíticos e diques latíticos com anfibólio. Sua grande variedade litológica e textural é resultado da diferenciação magmática, segregação mineral e processos de mistura de magmas. Os diques mostram afinidade shoshonítica, com teores de K2O > (Na2O –2), acompanhados de conteúdos elevados de Rb, Ba e Sr e baixos a moderados de Nb, Zr e ETRP, assinatura esta típica da Associação Shoshonítica de Lavras do Sul. Os dados obtidos permitiram identificar dois trends composicionais: um alto-Ti, enriquecido em Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE e ETR, com razões K2O/Na2O < 0,8; outro baixo-Ti, que predomina na ASLS, com menores teores dos elementos anteriormente citados e razão K2O/Na2O > 1,4. Os diques alto-Ti, com menores razões K2O/Na2O indicam uma evolução das fontes e processos no sentido da produção de magmas alcalinos saturados em sílica mais sódicos, como é comum na evolução do magmatismo pós-colisional. A cristalização dos magmas e o progressivo enriquecimento dos voláteis e de complexos de Au-S-Cl geraram uma supersaturação do sistema, causando o segundo ponto de ebulição e a vesiculação de porções dos diques. Admite-se que o magma lamprofírico pode ser a fonte principal do ouro e enxofre do sistema. A mistura dos magmas, com o aporte dos magmas lamprofíricos, pode ser responsável por um aumento do potencial de oxidação e dos voláteis no sistema, desencadeando assim a separação da fase volátil, a desestabilização dos complexos e precipitação dos sulfetos magmáticos portadores de Au, além da própria formação das soluções hidrotermais. / The Neoproterozoic Lavras do Sul Shoshonitic Association (LSSA) is situated in the southernmost Brazil, and hosts Au-Cu-sulphide mineralizations, that, according to some authors, could be related to porphyry copper-gold deposits. Field, petrographic, mineralogical, and geochemical data led to the identification and classification of late dikes, which crosscut the hypabissal monzonites, andesites and lamprophyres of LSSA, in three main types: authoclastic composite dikes, latitic dikes, and amphibole-bearing latitic dikes. Their large lithological and textural variation is attributed to magmatic differentiation, mineral segregation, and, magma mingling processes. The dikes show shoshonitic affinity, with K2O > (Na2O –2), contain relatively high amounts of Rb, Ba, and Sr, and low to moderate contents of Nb, Zr, HREE, features that are characteristic of the LSSA. Two main compositional trends were observed: (i) an high-Ti trend, with higher contents of Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE and REE, and lower K2O/Na2O ratios( < 0.8); (ii) low-Ti trend, which is predominant in the LSSA, with lower contents of the cited elements and K2O/Na2O > 1.4. The lower K2O/Na2O ratios of high-Ti dikes indicate an evolution of magma sources and processes towards more sodic, silica-saturated alkaline compositions, like is usually described in the post-collisional magmatism. Magmatic crystallization and, the concurrent volatile enrichment, together with Au-S-Cl complexes formation, led to the fluid oversaturation of the magma system and to the second boiling point, which caused the dike vesiculation in the late magmatic stages. The lamprophyre magma is admitted as a possible source of Au and S in the magmatic system. Comingling between the trachyte or latite magmas with the lamprophyre one, can have caused the increase of volatiles and the consequent oxidation of this system, so, promoting the fluid phase separation, the breakdown of complexes, and precipitation of Au-bearing magmatic sulphides, as well as the hydrothermal fluid phase generation.
10

Os diques latíticos portadores de ouro e sulfetos de associação shoshonítica de Lavras do Sul-RS : petrogênese e geoquímica

Müller, Ingke Frotta January 2011 (has links)
A Associação Shoshonítica de Lavras do Sul (ASLS), situada no extremo sul do Brasil, tem idade neoproterozóica e hospeda ocorrências importantes de Au-Cu-sulfetos, relacionadas por alguns autores à depósitos do tipo Cu-Au pórfiro. Dados de campo, petrográficos, mineralógicos e geoquímicos permitiram identificar e classificar os diques que ocorrem na ASLS cortando os monzonitos hipabissais, andesitos e lamprófiros, em três tipos principais: diques compostos autoclásticos, diques latíticos e diques latíticos com anfibólio. Sua grande variedade litológica e textural é resultado da diferenciação magmática, segregação mineral e processos de mistura de magmas. Os diques mostram afinidade shoshonítica, com teores de K2O > (Na2O –2), acompanhados de conteúdos elevados de Rb, Ba e Sr e baixos a moderados de Nb, Zr e ETRP, assinatura esta típica da Associação Shoshonítica de Lavras do Sul. Os dados obtidos permitiram identificar dois trends composicionais: um alto-Ti, enriquecido em Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE e ETR, com razões K2O/Na2O < 0,8; outro baixo-Ti, que predomina na ASLS, com menores teores dos elementos anteriormente citados e razão K2O/Na2O > 1,4. Os diques alto-Ti, com menores razões K2O/Na2O indicam uma evolução das fontes e processos no sentido da produção de magmas alcalinos saturados em sílica mais sódicos, como é comum na evolução do magmatismo pós-colisional. A cristalização dos magmas e o progressivo enriquecimento dos voláteis e de complexos de Au-S-Cl geraram uma supersaturação do sistema, causando o segundo ponto de ebulição e a vesiculação de porções dos diques. Admite-se que o magma lamprofírico pode ser a fonte principal do ouro e enxofre do sistema. A mistura dos magmas, com o aporte dos magmas lamprofíricos, pode ser responsável por um aumento do potencial de oxidação e dos voláteis no sistema, desencadeando assim a separação da fase volátil, a desestabilização dos complexos e precipitação dos sulfetos magmáticos portadores de Au, além da própria formação das soluções hidrotermais. / The Neoproterozoic Lavras do Sul Shoshonitic Association (LSSA) is situated in the southernmost Brazil, and hosts Au-Cu-sulphide mineralizations, that, according to some authors, could be related to porphyry copper-gold deposits. Field, petrographic, mineralogical, and geochemical data led to the identification and classification of late dikes, which crosscut the hypabissal monzonites, andesites and lamprophyres of LSSA, in three main types: authoclastic composite dikes, latitic dikes, and amphibole-bearing latitic dikes. Their large lithological and textural variation is attributed to magmatic differentiation, mineral segregation, and, magma mingling processes. The dikes show shoshonitic affinity, with K2O > (Na2O –2), contain relatively high amounts of Rb, Ba, and Sr, and low to moderate contents of Nb, Zr, HREE, features that are characteristic of the LSSA. Two main compositional trends were observed: (i) an high-Ti trend, with higher contents of Fe2O3t, P2O5, HFS, LILE and REE, and lower K2O/Na2O ratios( < 0.8); (ii) low-Ti trend, which is predominant in the LSSA, with lower contents of the cited elements and K2O/Na2O > 1.4. The lower K2O/Na2O ratios of high-Ti dikes indicate an evolution of magma sources and processes towards more sodic, silica-saturated alkaline compositions, like is usually described in the post-collisional magmatism. Magmatic crystallization and, the concurrent volatile enrichment, together with Au-S-Cl complexes formation, led to the fluid oversaturation of the magma system and to the second boiling point, which caused the dike vesiculation in the late magmatic stages. The lamprophyre magma is admitted as a possible source of Au and S in the magmatic system. Comingling between the trachyte or latite magmas with the lamprophyre one, can have caused the increase of volatiles and the consequent oxidation of this system, so, promoting the fluid phase separation, the breakdown of complexes, and precipitation of Au-bearing magmatic sulphides, as well as the hydrothermal fluid phase generation.

Page generated in 0.0524 seconds