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Mineralogia e Petrologia de xenólitos mantélicos da Província Kimberlitica de Juína, MT

Vicente Sergio Costa 03 October 2013 (has links)
Estudos petrográficos, mineralógicos e isotópicos (radiogênicos (Sm/Nd) realizados em xenólitos mantélicos registrados em kimberlitos de Juína sugerem que o manto superior abaixo dessa região é composicionalmente estratificado e composto principalmente de peridotitos e eclogitos. Entre os xenólitos encontrados, peridotitos são os mais abundantes e representados por granada peridotitos e granada \'+OU-\'espinélio peridotitos. Granada \'+OU-\' espinélio peridotitos exibem texturas equigranulares e intensa silicificação substituindo olivina e ortopiroxênio por quartzo criptocristalino, assim podendo ser subdivididos em granada \'+OU-\' espinélio peridotitos com assinatura de eclogitos (GEPE) e granada \'+OU-\' espinélio peridotitos silicificado (GEPS). GEPE exibem abundantes agulhas de rutilos incluídas em clinopiroxênios(CPX) e granadas(GRT). Nestes xenólitos ocorrem os CPX com os maiores conteúdos de \'AL IND.2\'\'O IND.3\' e as GRT com os menores teores de CaO de todos os peridotitos. GEPE apresentam elevado conteúdo de elementos incompatíveis, e (até 2.313 vezes ao do manto primitivo) e enriquecimento em ETRs leves nos CPX, com [\'La/Yb] IND.N\'\'>OU=\'1. São caracterizados por equilíbrio em temperaturas (881 a 907°C) e pressões (26 a 33 kbar) relativamente baixas. Mostram valores negativos de \'\'épsilon\'IND. Nd\'(-11,06) e idade modelo (\'T IND.DM\') de 1.884 Ma. GEPS representam os xenólitos mais abundantes dos peridotitos. Contêm menores inclusões de rutilo e forte modificação por processo de silicificação. Apresenta CPX com maior conteúdo de MgO e enriquecimento nos incompatíveis e ETRs [\'La/Yb] IND.N\'\'>OU=\'1, e GRT com conteúdo intermediário de \'Cr IND.2\'\'O IND.3\' e empobrecimento em ETRs pesados [\'Dy/Yb] IND.N\' < 1, se comprado aos demais. Foram equilibrados em temperaturas e pressões respectivamente entre 1077 a 1353°C e 50 a 63 kbares. Mostram valores negativos \'épsilon\'Nd (-8,35 a -11,31) e idade modelo (\'T IND.DM\') de 1.842 a 1114 Ma. Granada peridotitos com texturas 1 e 2 (GPT1 e GPT2) exibem severas texturas de deformação, com formação de neoblastos de olivina principalmente. GPT1 mostra-se mais enriquecida em porfiroclasto de olivina e menor conteúdo de granada, com CPX tendo maior conteúdo de CaO; já no GPT2 a GRT é mais enriquecida em \'TiO IND.2\'. GT1 e GT2 apresentam os menores conteúdos de elementos incompatíveis (ETRL~10 vezes o do condrito) dos peridotitos. Foram equilibrados em temperaturas e pressões entre 1084 a 1473°C e 37 a 58 kbares no GPT1 e 1263 a 1408°C e 40 a 60 kbares no GPT2. Mostram valores negativos de \'épsilon\' Nd(-3,24) e idade modelo (\'T IND.DM\') de 1.242 Ma. O conteúdo elevado de elementos incompatíveis, com enriquecimento de ETRs leves no CPx e empobrecimento na GRT, sugere que os xenólitos peridotíticos representam uma fonte de manto enriquecida do tipo EM, com \'\'épsilon\' IND.Nd\' negativos e razão Sm/Nd <1. Assim pode-se inferir que esses peridotitos foram formados por fracionamento ígneo no manto superior, litosfera para GEPE e GEPS e astenosfera para GPT1 e GPT2, sendo assim resíduo de extração de líquido basáltico (Ex.: vulcânicas do Grupo Roosevelt). Peridotitos messomatizados (MARID) representam a cristalização de minerais metassomáticos (Modal) e enriquecimento anômalos de elementos traços e ETRs, e poderiam estar associados a uma origem concomitante com o evento carbonatitíco - kimberlítico. Os xenólitos de eclogitos são mais raros e podem ser divididos em três grupos: i) Eclogitos bi-minerálicos (EB), ii) Ortopiroxênio - rutilo eclogitos (ORE); e iii) Sanidina - quartzo - coesita eclogitos (SQC). O conteúdo modal de granada aumenta do ORE para EB até SQC. Neste mesmo sentido ocorre um aumento da molécula de grossularita na granada e do teor de \'AL IND.2\'\'O IND.3\' em clinopiroxênio. EB e ORE apresentam composição química de eclogitos do Grupo A ou I. SQC têm composição similar aos do Grupo B ou II. Apresentam razões isotópicas variáveis desde positiva \'\'épsilon\'IND.Nd\' + 0,16 (ORE) até valores negativos elevados \'\'épsilon\'IND.Nd\' - 13,03 (EB), e idade modelo (\'T IND.DM\') entre 1166 a 1648 Ma. A isócrona interna entre CPX, GRT e rocha total de dois eclogitos (EB e ORE) apresentou uma idade de cristalização e/ou recristalização de 200 Ma, corroborando assim a hipótese de que os eclogitos foram formados por subducção de crosta oceânica (Pro-Pacífico) em baixo do Supercontinente Gondwana durante o Mesozóico. Porém, não se descarta a hipótese de que os eclogitos (EB e ORE) poderiam ser considerados cumulados ígneos de alta pressão e/ou resíduo de fusão de líquidos basálticos durante eventos Mesoproterozóicos. A suíte de megacristais (LICPX) apresenta conteúdo de baixo cromio e portanto com afinidade aos eclogitos. Pode ser interpretada como formada durante co-precipitação de clinopiroxênio pobre em cromo e picroilmenita a temperatura entre 1264°C e 1308°C, em um líquido proto-kimberlítico. / Mineralogical, petrographic and isotopic studies (radiogênicos (Sm/Nd) mantélicos xenoliths in kimberlites of Juína suggest that the upper mantle below this area is compositionally stratified and composed mostly of peridotite and eclogite. Between xenoliths found, peridotite are the most abundant and represented by granada and granada \'+OR-\' spinel peridotite. Granada \'+OR-\' spinel peridotite exhibit intense silicification and equigranulares textures by replacing olivine and orthopyroxene by criptocristalino quartz, so can be subdivided into granada \'+OU-\' spinel peridotite with signature of eclogite (GEPE) and granada \'+OR-\' spinel peridotite silicificado (GEPS). GEPE display abundant rutilos needles included in clinopiroxênios (CPX) and grenades (GRT). In these xenoliths CPX occur with the highest content of Al2O3 and the GRT with the lowest levels of all of peridotite. GEPE have high contents of incompatible elements, and (until 2,313 times primitive mantle) and enrichment in light in CPX, ETRs with [\'La/Yb] IND.N\'\'>OU=\'1. Are characterized by balance in temperature (881 to 907°C) and pressures (26 to 33 kbar) relatively low. Show negative values of \'\'épsilon\'IND. Nd\' ( -11.06) and age model (TDM) of 1,884 Ma. GEPS represent the most abundant xenoliths of peridotite. Contain rutile inclusions and strong minor modification by silicification process. Presents more MgO content CPX and enrichment in incompatible and ETRs [\'La/Yb] IND.N\'\'>OR=\'1, and GRT intermediate content of Cr2O3 and impoverishment in heavy ETRs [\'Dy/Yb] IND.N\' < 1, compared to others. Were equilibradoss in temperatures and pressures respectively between 1077 the 1353° C 50 to 63 and kbares. Show negative values of \'épsilon\'Nd (-8.35 to -11.31) and age model (TDM) of 1,842 the 1114 Ma. Garnet peridotite with textures 1 and 2 (GPT1 and GPT2) exhibit severe deformation textures, with formation of neoblastos of olivine. GPT1 shows more enriched in olivine porfiroclasto and lower contents of garnet, with higher CaO content in the CPX, while the GRT GPT2 is more enriched in TiO2. GT1 and GT2 have the smallest contents of incompatible elements (ETRL ~ 10 times the chondrite) of peridotite. The equilibrium temperatures and pressures were between 1084 and 1473 ºC, and 37 to 58 kbars for GPT1, respectively, and 1263 to 1408°C and 40 to 60 Kbars for GPT2. Show negative values of \'épsilon\'Nd (-3.24) and age model (TDM) of 1,242 Ma.The high content of incompatible elements, with enrichment of light in CPX and ETRs impoverishment in GRT, suggests that the xenoliths represent a enriched mantle source type, with negative \'épsilon\'Nd and Sm/Nd < 1. It could be inferred that these were formed by igneous fractionation peridotite in the upper mantle, then lithosphere for GEPS and GEPE and asthenosphere for GPT1 and GPT2, being basaltic liquid extraction residue (e.g. Group volcanic Roosevelt). Metasomatized peridotite (MARID) represent the crystallization of metasomatic minerals (Modal) and anomalous enrichment of trace elements and ETRs, and it could be associated with a concomitant with the event source carbonatitic-kimberlitic. Xenoliths of eclogite are rare and they can be divided into three groups: i)bi-minerálicos Eclogite (EB), ii) Orthopyroxene-rutile eclogite (ORE); and iii) Sanidinequartz-coesite eclogite (SQC). The modal content of garnet increases of the ORE for EB to SQC. In this same sense is an increase of grossularite molecule in garnet and Al2O3 in clinopyroxene. EB and ORE present chemical composition of group. A or Group I eclogite. SQC have composition similar to group B or II. Exhibit isotopic variables from positive reasons \'épsilon\'Nd + 0.16 (ORE) until negative values high \'épsilon\'Nd -13.03 (EB), and age model (TDM) between 1166 to 1648 Ma.The internal isochrone CPX and GRT, and two whole rock eclogites (EB and ORE) presented a crystallization age and/or recrystallization of 200 Ma, corroborating the hypothesis that the eclogite were formed by the subduction of oceanic crust (Proto) at the bottom of the supercontinent of Gondwana during the Mesozoic.However, do not rule out the hypothesis that the eclogite (EB and ORE) could be considered cumulus of high-pressure igneous and/or melting basaltic liquid residue during mesoproterozoics events.The megacristais suite (LICPX) features low Cr content, with affinity to eclogite. Can be interpreted as formed during the co-precipitation of low chromium clinopyroxene and picroilmenite, below temperatures between1264° C and 1308° C in a liquid proto-kimberlitic.
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Modelagem termodinâmica de fusão parcial e metamorfismo em condições de fácies granulito: exemplo do complexo Itatins, SP / not available

Mauricio Pavan Silva 14 December 2017 (has links)
No presente trabalho são apresentados os resultados da modelagem da fusão parcial a partir de composições químicas ideais de grauvaca, folhelho e granodiorito visando estabelecer uma metodologia para o estudo de rochas da fácies granulito submetidas à fusão parcial usando o programa THERMOCALC. Os resultados são comparados à rochas ortoderivadas do Complexo Itatins, Faixa Ribeira Meridional, SP. O complexo está localizado na junção dos terrenos tectono-estratigráficos Embu, Curitiba e Costeiro e é constituído por dois tipos principais de rochas: (i) biotita granulito félsico e (ii) paragnaisse migmatítico estromático, ambos apresentando alta taxa de fusão parcial, registrado pela alta proporção de leucossoma observado no campo e com a presença frequente de rafts de granulito máfico. A estimativa da variação composicional do líquido anatético e das condições de metamorfismo foi feita através da modelagem metamórfica usando o programa THERMOCALC. As composições do líquido anatético e do resíduo correspondente foram calculadas a partir de duas composições ideais de rochas sedimentares. Essa técnica permitiu avaliar como ocorre a variação composicional dos produtos de fusão parcial ao longo do aquecimento isobárico em duas condições: sistema aberto (com extração do líquido anatético e modificação da composição modelada) e sistema fechado (com acumulação do líquido anatético e sem modificação da composição modelada). Os resultados indicam que o líquido gerado possui composição granodiorítica a granítica, com teores de K2O aumentando progressivamente conforme K-feldspato e biotita são consumidos. No sistema aberto, o K-feldspato permanece estável em um intervalo maior de temperatura. As associações minerais de fácies granulito variam de acordo com o protolito, tendo ortopiroxênio como fase diagnóstica para a grauvaca. No caso do folhelho, não há uma fase que seja diagnóstica no intervalo P-T estudado, pois ortopiroxênio é estável só em condições de pressão inferiores a 0,3 GPa. Porém no sistema aberto, a presença de espinélio marca as condições de metamorfismo granulítico. A alta taxa de fusão parcial registrada e os indícios de que houve extração do líquido anatético indicam que a composição do protolito não foi preservada, sendo necessária a adoção de uma composição ideal. A partir de critérios petrográficos foi selecionada a composição de um granodiorito (material de referência JG-1 - Imai et al., 199) para a modelagem. Como a composição dos minerais analisados no biotita granulito félsico eram distintas daquelas geradas no modelo, foi feito um ajuste na razão XFe (Fe²+/Fe²++Mg) da composição modelada de 0,550 para 0,649. As condições P-T de pico metamórfico para o Complexo Itatins são de 0,86 ± 0,14 GPa e 858,5 ± 13,5 °C, o que corresponde a um evento dínamo-termal ocorrido na base da crosta continental, com geoterma aparente de 25 °C.km-1. Como a quantidade de líquido anatético necessária para a formação da proporção de leucossoma observado no campo é maior do que aquela prevista pelo modelo (com uma diferença de aproximadamente 40%), interpretase que houve a entrada de aproximadamente 7,21 mol. % de H2O na rocha (cerca de 2,0 % em peso), o que tornou a composição mais fértil para geração de líquido anatético. As composições de líquido anatético e do resíduo modeladas possuem valores inferiores de K2O e de XFe e superiores de CaO+Na2O que as amostras do biotita granulito félsico e do leucossoma. Essa tendência pode ser explicada pela atuação da cristalização fracionada na formação dos leucossomas, fracionando K2O no líquido e cristalizando plagioclásio na fração não segregada. Dados de ETRs e U-Pb em zircão indicam que os núcleos tem assinatura ígnea e foram formados durante o Paleoproterozoico, entre 2.158 e 2.139 Ma (intercepto superior), com idade concórdia de 2.137,2 ± 4,6 Ma. As bordas sobrecrescidas apresentam padrão ETR leves sem anomalia negativa de Pr e Nd, a qual é descrita na literatura como relacionada a recristalização em ortognaisses. Dados U-Pb nas bordas do zircão forneceram resultados entre 628 e 594 Ma (intercepto inferior), com idade concórdia 628,2 ± 4,6 Ma. Os resultados obtidos para o biotita granulito félsico permitem a interpretação de que o Complexo Itatins possa ser correlacionado ao Complexo Serra Negra, integrante do Cráton Luis Alves. Dessa forma o Complexo Itatins corresponderia à margem do cráton, retrabalhada no Neoproterozoico, durante a colagem de terrenos que consolidou o continente Gondwana Ocidental. / This thesis presents the results of metamorphic modeling of the partial melting of ideal bulk compositions of graywacke, shale, and granodiorite, to establish a methodology for the study of granulite facies rocks using the software THERMOCALC. The results are compared to ortho-derived rocks from Itatins Complex, Southern Ribeira Belt, State of São Paulo. The complex is located at the junction of the tectonostratigraphic terranes Embu, Curitiba, and Costeiro, being composed of two main types of rocks: (i) biotite felsic granulite and (ii) stromatic migmatite paragneiss. Both rocks show a high degree of partial melting, marked by the widespread presence of leucosome, and frequent occurrence of rafts of mafic granulite. The estimated variation of the composition of the anatectic melt and the calculation of the P-T conditions of the metamorphism were calculated using THERMOCALC. The compositions of the anatectic melt and the residue counterpart were calculated for two ideal compositions of sedimentary rocks. This approach allowed the evaluation of how the composition of the products from partial melting changes during an isobaric heating path in two scenarios: opensystem (with the extraction of the anatectic melt and modification of the bulk composition) and closed-system (with the accumulation of the anatectic melt and no changes in bulk composition). The results indicate the anatectic melt has granodiorite to granite composition, with increasing content of K2O, as melting reactions consume K-feldspar and biotite. In opensystem, K-feldspar becomes stable up to higher temperatures. The mineral assemblage of granulite facies metamorphism changes in response to the protolith, with orthopyroxene as the main phase of the graywacke bulk composition. For the shale bulk composition, there is not a diagnostic phase for the P-T interval modeled, as orthopyroxene is stable only at pressure below 0.3 GPa. However, for the open-system, the presence of spinel marks the conditions for granulite facies metamorphism. The high degree of partial melting recorded in the rocks of Itatins Complex and the indications of the extraction of the anatectic melt suggest a modification of the protolith\'s bulk composition. Because of this modification, it is necessary to adopt an ideal composition (reference material JG-1, from a granodiorite), selected by petrographic criteria. As the composition of the minerals from the biotite felsic granulite is different from those calculated modeled from the JG-1 bulk composition, the XFe (Fe²+/Fe²++Mg) was modified from 0.550 to 0.649. The P-T conditions of the metamorphic peak are 0.86 ± 0.14 GPa, and 858.5 ± 13.5 °C, which corresponds to a dynamo-thermal event occurred in the lower continental crust, with an apparent geotherm of 25 °C.km-1. As the proportion of anatectic melt necessary to generate the amount of leucosome observed in the outcrops is higher than the predicted by the model (a difference of at least 40 %), we interpret that an influx of 7.21 mol. % of H2O (around 2.0 wt. %) in the rock, making it more fertile. The composition of the modeled anatectic melt and residue shows lower values for K2O and XFe and higher values of CaO+Na2O than the samples of biotite granulite and leucosome. The fractional crystallization can explain this difference in compositions during leucosome formation, with the fractionation of K2O from the anatectic melt during plagioclase crystallization in the non-segregated part. REE and U-Pb data in zircon indicate that the core of the crystals had an igneous signature and was formed during the Paleoproterozoic, 2158-2139 Ma (superior intercept), with concordia age of 2137.2 ± 4.6 Ma. The overgrowth rims present LREE composition without the negative anomaly in Pr and Nd, which is related to zircon recrystallization in orthogneiss. Dates from zircon rims are in the interval of 628-594 Ma (lower intercept), with concordia age of 628.2 ± 4.6 Ma. The results from biotite felsic granulite allow the assumption that the Itatins Complex can be related to the Serra Negra Complex, part of the Luis Alves Craton. In this scenario, the Itatins Complex could represent the margin of the craton, reworked in the Neoproterozoic, during the collage of terranes in the assembly of West Gondwana.
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Mineralogia e petrologia da associação alcalina de sienitos e granitos de Tipo-A do Maciço Corupá (SC) / Not available.

Garin, Yuri 18 September 2002 (has links)
O Maciço Corupá aflora na região N-NE do estado de Santa Catarina, por uma área aproximada de 50 Km², com forma semi-anelar, intrusivo em rochas gnáissico-granuliticas da Microplaca Luis Alves, no extremo meridional da Província Serra do Mar constituída de sienitos e granitos neoproterozóicos de Tipo-A. O maciço é constituído de rochas sieníticas, que compreendem seis fácies petrográficas, rochas graníticas, dioríticas, híbridas, além de enclaves monzoníticos associados a variedade de sienito róseo de granulação média. A variedade de sienito de coloração verde apresenta granulação que varia de média a grossa, já o sienito de coloração rósea apresenta granulações finas, médias e grossas. O álcali-feldspato sienito supersaturado, hipersolvus, de coloração verde (5<IC<15), é constituído por clinopiroxênio hedenbergítico, anfibólio cálcico a cálcio-sódico, olivina faialítica. As variedades de coloração rósea (5< IC <15) são predominantes no maciço, e são compostas por clinopiroxênio hedenbergítico a aegirina-augítico e anfibólio cálcico a cálcio-sódico. Em todas as variedades sieníticas, os acessórios típicos incluem chevkinita, ilmenita, apatita e zircão. O álcali-feldspato melasienito (IC > 50) é saturado, com clinopiroxênio hedenbergítico, olivina ferro-hortonolítica, biotita, ilmenita, magnetita, apatita e zircão. Álcali-feldspato granitos hipersolvus (IC ~ 5) são subordinados, e afloram principalmente nas áreas centrais do anel sienítico. Apresentam, entre os minerais máficos, anfibólio cálcio-sódico a sódico, chevkinita, zircão, apatita e fluorita. Rochas dioríticas equigranulares de granulação média (10 < IC < 15), com clinopiroxênio diopsídico, anfibólio cálcico, biotita, magnetita, ilmenita, apatita e zircão) aparecem sob a forma de diques sin-plutônicos de dimensões métricas e em pequenos corpos irregulares. Enclaves híbridos de composições monzodioríticas a monzoníticas ocorrem associados aos sienitos róseos de granulação média. Os álcali-feldspato sienitos e melasienitos são metaluminosos (tipos mais máficos, 0,61<A/CNK<0,88 e 1,02< A/NK <1,13, 0,16< mg# <0,37; os melasienitos chegam a apresentar 20 % em peso de \'Fe IND.2\'\'O IND.3\') a peralcalinos (tipos mais félsicos, 0,82 <A/CNK < 0,84 e A/NK = 0,96, 0,10<mg#<0,13), enquanto os álcali-feldspato granitos são tipicamente peralcalinos (A/CNK=0,86 e A/NK=0,94, mg#=0,08). As rochas dioríticas são metaluminosas, com 0,50 <mg#<0,55 (11,60%<\'Fe IND.2\'\'O IND.3\'<13,50%, 6,10% < \'Na IND.2\'O+\'K IND.2\'O< 7,80% e 1,85% <\'K IND.2\'O< 2,80%). Os enclaves híbridos, principalmente os de composição mozonítica, apresentam valores intermediários entre os dioritos e os sienitos. As relações petrográficas e o quimismo de rochas e minerais sugerem que as rochas sieníticas estão relacionadas por processos simples de cristalização fracionada em condições de oxidação inferiores as do tampão QFM, a partir de um magma parental sienítico, através principalmente do fracionamento de fases minerais máficas (acessórios, olivina faialita, clinopiroxênio hedenbergítico e, por último, anfibólio cálcio-sódico), cujos liquidus residuais finais estariam cristalizariam discretamente como álcali-feldspato granitos peralcalinos. As rochas dioríticas constituem uma associação contemporânea, contrastada, não fazendo parte da mesma linhagem evolutiva das rochas sieníticas e graníticas. Estas rochas foram originadas a partir de magmas básico-intermediários cristalizados sob condições mais oxidantes com magnetita estável. Estudos mais recentes em outros maciços da província mostram que este magmatismo bimodal é comum e indicam fontes contrastadas do manto e da crosta continental na sua gênese. / The Corupá Massifi outcrops in the N-NE region of Santa Catarina State, occupying a semi-ring shaped area of 50 Km², being intrusive in gneissic-granulitic rocks of the Luis Alves microplate, in the southernmost end of the Serra do Mar Province, which is made up by neoproterozoic A-Type syenites and granites. The massif is constituted by syenitic rocks, that comprehend six petrographic facies, as well as granitic, dioritic and hybrid rocks, besides monzodioritic to monzonitic enclaves associated to the rosy syenite of medium granulation. The green-coloured syenite presents glanulation varying from medium from to coarsed-grained. The supersatured, hypersolvus green-coloured alkali-feldspar syenite (5 <1C <15) is constituted by hedenbergitic clinopyroxene, calcic to sodic-calcic amphibole and fayalitic olivine. The rosy-coloured varieties (5 <lC <l5) are predominant in the massif, and are composed by hedenbergitic to aegirine-augitic clinopiroxene and calcic to sodic-calcic amphibole. In all syenitic varieties the typical accessory minerals include chevkinite, ilmenite, apatite and zircon. The alkali-feldspar melasyenite (lC> 50) is saturated, with hedenbergitic clinopyroxene, ferrohortonolitic olivine, biotite, ilmenite, magnetite, apatite and zircon. Hypersolvus alkali-feldspar granites (lC -~ 5) are subordinated, and they appear mainly in the central areas of the syenitic ring. They present, among the mafic minerals, sodic-calcic to sodic amphibole, chevkinite, zircon, apatite and fluorite. Dioritic equigranular rocks of medium granulation (10 <lC <15, with diopsidic clinopyroxene, calcic amphibole, biotite, magnetite, ilmenite, apatite and zircon appear as syn-plutonic dykes of metric dimensions and as small irregular bodies. Hybrid enclaves of monzodioritic to monzonilic compositions occur associated with the rosy syenites of medium granulation. The syenitic rocks are typically metaluminous. The metasyenite presents A/CNK=0,60 and mg#0,37, with \'Fe IND. 2\'\'O IND. 3\' reaching up to 20% in weight, while the other syenites have 0,80 <A/CNK <0.90, 0.96 <A/NK <1.09 and 0.10 <mg#<0.29 (5.20%<\'Fe IND. 2\' \'O IND. 3\' <6.25%) and 10.80%<Na2O+K2O <11.70%. The alkali-feldspar granites are, on the other hand, peralkaline (A/CNK=0,86 and A/NK <0.94), with mg#=0.08 (2.80%<Fe2O3 <3.00%) and 9.00%<Na2O+K2O <9.70%. The dioritic rocks are metaluminous, with 0.50 < mg# < 0.55 (11.60%<Fe2O3 <13.50%) and 6.10% <Na2O+K2O <7.80% (1.85%<K2O <2.80%), while the hybrid enclaves present values intermediate between those of the syenites and diorites. The petrographic relationships and the chemical characteristics of these rocks and minerals suggest that the syenitic rocks were brought about by a simple processes of fractional crystallization under oxidation conditions below the QFM buffer, starting from a parental syenitic magma, mainly, trough the fractionation of the mafic mineral phases (accessories, fayalite, calcic-sodic clionopyroxene and, finally, sodic-calcic amphibole), with the final residues crystallizing as discreet alkali-feldspar peralcaline granites. The dioritic rocks constitute a contemporaneous, but very contrasted association, originated initially from basic-intermediate magmas under more oxidizing conditions, with stable magnetite. Studies in other massifs show that this bimodal magmatism is common in the Serra do Mar Province and it indicates contrasted mantle and contintal crust sources in their genesis.
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Relações entre microestruturas, mecanismos de deformação e propriedades físicas anisotrópicas em rochas de alto grau de metamorfismo: estudo de alguns eclogitos e granulitos / Not available.

Bascou, Jerome Fernand Louis 12 November 2002 (has links)
A deformação dúctil tem como conseqüência uma anisotropia das propriedades físicas das rochas associada ao desenvolvimento de uma orientação cristalográfica dos minerais. No presente trabalho, os mecanismos de deformação nas rochas de alto grau de metamorfismo e as relações entre o fluxo e a anisotropia das propriedades físicas são estudados a partir da análise das microestruturas e da medida das orientações preferenciais de rede (OPR) dos principais minerais que constituem eclogitos e granulitos. As OPR dos minerais são obtidas através da análise das figuras de difração dos elétrons retroespalhados (técnica EBSD). Os eclogitos provêm dos Alpes, na Noruega, do Mali e da faixa Sulu-Dabishan, na China. As microestruturas são marcadas pela deformação dúctil da onfacita. Apesar da diversidade dos locais de amostragem, as OPR da onfacita das diferentes amostras apresentam características similares e relações simples com os eixos da deformação finita X, Y e Z: os eixos cristalográficos [010] tendem a concentrar-se paralelamente à Z e os eixos [001], paralelamente à lineação (X). A utilização de um modelo numérico de deformação viscoplástica evidenciou o papel dos planos de deslizamentos equivalentes no desenvolvimento das OPR das onfacitas. Além disso, as variações das OPR das onfacitas estão ligadas a variações do regime de deformação em condições de alta pressão. A medida das OPR das onfacitas e das grandes permitiram determinar as propriedades sísmicas dos eclogitos. Apesar das microestruturas evidenciarem uma intensa deformação, os eclogitos caracterizam-se por uma baixa anisotropia sísmica (AVp et AVs < 3%). O cálculo dos coeficientes de reflexão mostra que os corpos eclogíticos na crosta constituem refletores sísmicos muito fortes, enquanto que uma interface eclogito-peridotito permaneceria invisível pela técnica de sísmica de reflexão. Os granulitos foram coletados em uma ampla zona milonítica que aflora na faixa neoproterozóica Ribeira, ao longo de grandes cisalhamentos de escala litosférica, no SE do Brasil. As microestruturas e as OPR do quartzo, dos feldspatos, dos piroxênios e dos óxidos de Fe-Ti sugerem mecanismos de deformação ativos a alta temperatura (deslizamento intra-cristalino e difusão) e de processos sin- e pós- cinemáticos. O quartzo é afetado por uma intensa recristalização estática \"annealing\" que se traduz por um crescimento exagerado de seus grãos e pela formação de \"ribbons\" policristalinos. O estudo das microestruturas sugere que a OPR de quartzo formada durante a deformação é profundamente modificada, e portanto que a assinatura sin-tectônica da OPR do quartzo é em grande parte suprimida. O plagioclásio, o ortopiroxênio e os óxidos da solução sólida \"ilménita-hematita\" são menos sensíveis que o quartzo ao efeito do \"annealing\". Em particular, as OPR desses óxidos de Fé-Ti permitem uma melhor análise estrutural e cinemática dos granulitos, assim como uma melhor interpretação das medidas de anisotropia de susceptibilidade magnética. O cálculo das propriedades sísmicas dos granulitos estudados permitiu avaliar o papel da milonitização na refletividade de uma zona de cisalhamento progradante na base da crosta, assim como a contribuição de uma tal zona de cisalhamento à defasagem das ondas S. As interfaces entre as rochas miloníticas e seus equivalentes não-deformados não constituem refletores sísmicos de qualidade, e a contribuição dos milonitos granulíticos à defasagem das ondas S, em domínio de transcorrência litosférica, permanece baixa em comparação com a defasagem que poderia ser gerada pelo manto superior. / Ductile deformation of rocks produces anisotropic properties associated to the development of crystallographic orientation of rock forming minerals. In this work, deformation mechanisms in high grade metamorphic rocks and the relationships between fluage and anisotropy of physical properties are studied from the analysis of microstructures and from measurements of lattice preferred orientations (LPO) of principal rock-forming minerals of eclogites and granulites. The LPO of minerals are determined using the electron backscattered diffraction technique (EBSD). Eclogites come from the Alps, Norway, Mali and the Sulu-Dabishan belt in China.Microstructures record the ductile deformation of omphacite. In spite of the sampling site diversity, the omphacite LPO display similar main characteristics and simple relationships with the X, Y and Z axes of the finite strain: the crystallographic axes [010] tend to concentrate parallel to Z and the [001] axes tend to concentrate parallel to the lineation (X). The use of a numerical model of viscoplastic deformation highlights the role of equivalen glide planes in the development of omphacite LPO. In addition, variations of omphacite LPO are related to variations in deformation regime under high-pressure conditions. Measurements of omphacite and garnet LPO allowed the calculation of the seismic properties of eclogites. Although the microstructure give evidence of strong deformation, eclogites are characterized by a week seis mic anisotropy (AVp et AVs < 3%). Calculation of reflection coefficients indicates that eclogite bodies embedded in the crustal rocks generate very bright seismic reflectors whereas an éclogite-péridotite interface should remains invisible to vertical seismic reflection techniques. Granulites have been sampled in a wide mylonitic zone outcropping in the neoproterozoic Ribeira belt, along transcurrent faults of lithospheric scale, southeastern Brazil. Microstructures and LPO of quartz, feldspars, pyroxenes and Fe-Ti oxides are correlated with high-temperature deformation mechanisms (intra-crystalline glide and diffusion), and syn- and post-kinematics processes. Quartz is affected by annealing, which produces exaggerate grain growth and the development of polycrystalline ribbons. Microstructure analysis suggests that the initial quartz LPO, developed during the deformation, is profoundly altered and therefore, that the syn-tectonic features of the quartz LPO are significantly erased. Plagioclase, orthopyroxene and oxide of the \"ilménite-hématite\" solid solution are less sensitive to annealing. In particular, these Ti-Fe oxide LPO allow a better structural and kinematic analysis of granulites, and a better interpretation of anisotropy of magnetic susceptibility measurements. Calculation of seismic properties of studied granulites allows one to evaluate the role of the mylonitisation on the reflectivity of prograde shear zones within the deep crust, and the contribution of these shear zones to the S-wave splitting. Interfaces between mylonitic rocks and their un-deformed equivalents generate only very weak seismic reflections, and the S-wave splitting produced by the granulitic mylonites remain very weak in comparison of splitting that may be generated by the upper mantle.
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Origem e evolução do magmatismo no Maciço Granítico Sorocaba, SP: contribuições da geoquímica elementar e isotópica / not available

Hoeger Luque, Tábata 19 November 2015 (has links)
O Maciço Granítico Sorocaba (SG), aflora aproximadamente a 80 km a oeste da cidade de São Paulo, no Sudeste do estado de São Paulo, por uma área aproximada de 180 km2, junto aos limites orientais da Bacia do Paraná, no domínio geomorfológico da Depressão Periférica, encaixado em rochas de baixo grau metamórfico do Grupo São Roque. O maciço é constituído por rochas de afinidades cálcio-alcalinas de alto K de afinidades ferroanas, as quais podem ser reunidas em quatro grupos maiores: biotita granitos, biotita granitos com hornblenda, biotita granodioritos com hornblenda e biotita granitos híbridos. Os biotita granitos representam a fácies de maior abrangência espacial, dominando a parte ocidental do maciço. São sieno- a monzogranitos com granulação média a grossa, textura variável de porfirítica a porfiróide, com índices de cor entre 8 e 25, com biotita annítica como máfico principal e apatita, zircão, ilmenita e rutilo como principais acessórios. Estas rochas contêm frequentemente enclaves, principalmente xenólitos de rochas metapelíticas encaixantes. Caracterizam-se por uma ampla variação no conteúdo de \'SiO IND.2\' (entre ca. 60 e 74 % em peso) e no ASI (índice de saturação de Alumina, entre 0.98 e 1.05. O segundo grupo, os biotita granitos com hornblenda, afloram na porção centro-oriental e oriental do maciço. Composicionalmente mais homogêneos, as principais variações observadas são texturais, de granulação e de proporção de megacristais. Correspondem a sieno- e monzogranitos de granulação grossa, porfiróides, com índices de cor entre 13 e 25. A biotita annítica também é o máfico principal, sempre acompanhada por quantidades menores de anfibólio cálcico (ferro-tshermakita e ferro-hornblenda) os acessórios incluem zircão, apatita, allanita, titanita, ilmenita, rutilo e menos frequentemente magnetita. São rochas metaluminosas a moderadamente peraluminosas, quimicamente homogêneas, que apresentam teores de \'SiO IND.2\' variando entre ca. 66 e 67 % em peso, e ASI entre 0.98-1.00. O terceiro grupo, dos granodioritos, aflora na porção oriental do maciço. As rochas deste grupo são porfiríticas, de matriz fina que apresentam megacristais feldspato potássico, plagioclásio e raramente quartzo; o índice de cor é sempre superior a 15. Contêm entre 5 e 20 % de biotita e hornblenda entre 2 e 10%, acompanhadas por zircão, apatita, titanita, ilmenita, magnetita, além de alguma pirita e allanita ocasional. São rochas metaluminosas, com \'SiO IND.2\' variando em um intervalo amplo (ca. 59 - 68 % em peso), com valores ASI entre 0,72 e 0,84. As rochas graníticas híbridas são típicas de algumas zonas de contato intrusivo. Apresentam biotita annítica, com marcado componente siderofilítico, como máfico principal, acompanhada por zircão, apatita, turmalina, monazita, cordierita, granada e muscovita e índices de cor da entre 4 e 26. São rochas fortemente peraluminosas, com quantidades de \'SiO IND.2\' entre ca. 55 e 68 % em peso e ASI entre 1,25 e 1,97. Datações U-Pb (SRHIMP) in situ em zircão revelaram idades de cristalização de ca. 586 ± 10 Ma para os biotita granitos, ca. 592 ± 8 Ma para os biotita granitos com hornblenda, ca. 608 ± 9 Ma para os granodioritos e ca. 603 ± 7 Ma para os granitos híbridos. As idades obtidas indicam que as rochas do maciço se colocaram durante os estágios tardi- a pós-colisionais no final do Ciclo Brasiliano/Pan-Africano. Embora alguns valores se superponham dentro da margem de erro, podem sugerir uma formação incremental para o maciço. A presença de heranças variáveis (e.g. idades \'ANTPOT.206 U\'/\'ANTPOT.238 Pb\' de ca. 1.9 Ga; ca. 629 Ma) sugere também contribuições crustais diversas para os magmas. Estimativas de parâmetros intensivos sugerem que a cristalização dos magmas do maciço deve ter ocorrido sob pressões litostáticas ao redor de 3.0 kbar, sob temperaturas entre ca. 700° e 800° C e condições relativamente oxidantes os granodioritos (\'? IND.QFM\'\'QUASE IGUAL A\' +2 ) e mais redutoras para as rochas graníticas (\'? IND.QFM\'\'QUASE IGUAL A\' +1). Informações estruturais e texturais aliadas à geoquímica elemental e isotópica sugerem que as rochas estudadas contêm contribuições significativas devidas à processos de assimilação e/ou mistura de componentes. Determinações isotópicas em rocha total e minerais indicam que as rochas estudadas são isotopicamente bem evoluídas: os biotita granitos apresentam \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 \'Sr IND.i\' entre 0.714350 e 0.707590, \'épsilon\'Nd IND.i\'=-12 e -16, \'épsilon\'\'Hf\'IND.iZ\'r= -3 a -11; os biotita granitos com hornblenda apresentam \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 Sr IND.i\' =0.714284, \'épsilon\'Nd INd.i\'=-15 \'épsilon\'Hf IND.izr\'=-4 a -13 os granodioritos apresentam \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 Sr IND.i\' entre 0.708594 e 0.709123. \'épsilon\'Nd IND.i\'= -10 e -12, \'épsilon\'Hf IND.iZr= -1 a -10; e os biotita granitos híbridos apresentam 86Sr/87Sri entre 0.710657 e 0.736992 , \'épsilon\'Nd IND.i\'=-10 e -11, \'épsilon\'Hf IND.iZr=-7 a -12. Estas assinaturas isotópicas indicam contribuições marcadamente crustais. As idades modelo TDM obtidas a partir das sistemáticas Sm-Nd e Lu-Hf variam entre 1,4 e 3,4 Ga, sugerindo que as rochas fontes passaram por períodos variáveis, relativamente longos, de residência crustal. A assinatura isotópica de Pb em feldspatos potássicos é consistente com das demais sistemáticas e sugere processos de mistura, com contribuições da crostas continentais inferior e superior, no caso das rochas graníticas, e sugere alguma participação do manto no caso das rochas granotioríticas. Dados de isótopos de oxigênio em zircão, com valores de \'delta\'\' POT.18 O\' inusitadamente altos sugerem igualmente materiais fonte predominantemente crustais ou, alternativamente, interação com fluídos ortomagmáticos sob altas temperaturas. / The Sorocaba Granitic Massif (SG) outcrops at 80 Km west from São Paulo City, South East São Paulo State covering nearly 180 Km2, near the eastern limits of the Paraná Basin in the Peripheral Depression geomorphological domain. It is hosted by low-grade metamorphic rocks from the São Roque Group. It is a calc-alkaline, high K granite. It can be classified in biotite Granites, hornblende-bearing biotite granites, hornblende-bearing biotite granodiorites and hybrid granites. The biotite granites represent the most spatially extended unit, covering the western part of the massif. They are rocks with medium to coarse grain size, that vary from porphyritic to porphyroid, with Color Indexes in between 8-25% with biotite as its main mafic mineral. These rocks display frequent enclaves, mostly xenoliths from the host rocks. They have zircon, apatite, monazite, ilmenite, tourmaline, garnet, cordierite and rutile. They are characterized by a wide variation in the \'SiO IND.2\' content (between ca 60-74%) in the Alumina Saturation Index (ASI, 0.98-1.05). The second group of rocks, the hornblende-bearing biotite granites outcrop to the center-east and eastern part of the massif. They are compositionally more homogeneous, with some textural variation, in its grain size and megacryst proportion. Rocks from this group can be classified as syeno and monzogranites; they are coarse-grain sized rocks, porphyroids with Color Indexes ranging in 13-25. It also displays biotite (annita) as main mafic, with calcic amphibole (ferro-tshermakite and ferrohornblende). Its acsesory mineralogy comprehends zircon, apatite, allanite, titanite, ilmenite, rutile and rarely magnetite. These rocks are metaluminous to lightly pereluminous, chemically homogeneous, with \'SiO IND.2\' varying between 66-67%, ASI between 0.98-1.00. The third group of rocks is the granodiorites, which outcrop towards the eastern part of the granitic unit. Rocks from this group are porphyritic, with fine matrix displaying K-feldspar, plagioclase and quartz megacrysts, all with Color Indexes over 15. They have between 5-20% of biotite and between 2 and 10% of hornblende, with zircon, apatite, titanite, magnetite, rutile, pyrite and seldom allanite. These rocks are metaluminous, with \'SiO IND.2\' varies in a wide range (ca 59-68%) and ASI varying in between 0.72-0.84. The last group, hybrid granites typical from some intrusive contact zones, display biotite annite with a marked siderophyllitic component as a main mafic mineral, also with zircon, apatite, tourmaline, monazite, cordierite, garnet and muscovite and color index between 4 and 6. They are strongly peraluminous rocks, with \'SiO IND.2\' content from 55-68%, ASI between 1.25-1.97. U-Pb dating (SHRIMP) in zircon revealed emplacement ages ca. 586 ± 10 Ma for the biotite granites; ca. 592 ± 8 Ma for the hornblende bearing biotite granites, ca. ca. 608 ± 9 Ma for the granodiorites and ca. 603 ± 7 Ma for the hybrid granites. These ages suggest that the rocks of SG formed during late to post orogenic stages at the end of the Brasiliano/Pan-African Cycle. Although some values are superimposed within the error, these ages can suggest an incremental formation for the massif. The presence of vary inherited zircon grains (e.g. \'ANTPOT.206 U\'/\'ANTPOT.238 Pb\' ages of ca. 1.9 Ga; ca. 629 Ma) suggest diverse crustal contributions for the magmas. Intensive parameters estimation suggest that magma crystallization in the massif must have occurred at lithostatic pressures around 3 Kbar under relatively oxidizing conditions for the granodiorites (\'? IND.QFM\'\'QUASE IGUAL\' +2) and more reductive for the granites (\'? IND.QFM\'\'QUASE IGUAL A\' +1) at temperatures varying between 700-800oC. Textural, chemical and isotopes information of the studied rocks reflect significant contributions from assimilation/mixing processes. The isotopic determinations in whole rock and in minerals show that the studied rocks evolved isotopic signatures: the biotite granites display \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 Sr IND.i\' between 0.714350 and 0.707590, \'épsilon\'Nd INS.i\'=-12 and -16, \'épsilon\'Hf IND.iZr\'=-3 and -11; hornblende-bearing biotite granites display \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87 Sr IND.i\' =0.714284, \'épsilon\'Nd IND.i\'=-15 \'épsilon\'Hf IND.izr\'=-4 to -13; hornblende-bearing granodiorites display \'ANTPOT.86 Sr\'/\'ANTPOT.87Sr IND.i\' between 0.708594 and 0.709123. \'épsilon\'Nd IND.i\'= -10 and -12, \'épsilon\'Hf IND.iZr\'=-1 to -10; and hybrid granites display 86Sr/87Sri between 0.710657 and 0.736992, \'épsilon\'Nd IND.i\'=-10 and 11, \'ésilon\'Hf IND.iZr\'=-7 and -12. These isotopic signatures indicate typically crustal signatures. TDM ages from Sm-Nd and Lu-Hf systems vary from 1.4 to 3.4 Ga, suggesting that the sources have gone through variable time periods, relatively long, of crustal residence. Pb isotopic signatures in k-feldspar are consistent with the other systematic and suggest mixing process with upper crust and lower crust contributions, and for the granodiorites they suggest a possible role of the mantle. Oxygen isotopes with very high \'delta\' POT.18 O\' values suggest that source materials are predominantly crustal or alternatively interaction with high temperature orthomagmatic fluids.
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Petrogênese das rochas Pré-Cambrianas da região Itabira/Morro do Pilar, borda sudeste da Serra do Espinhaço Meridional-MG / Not available.

Guimarães, Marcelo Lopes Vidigal 25 June 1992 (has links)
A região entre Itabira e Morro do Pilar, borda sudeste da Serra do Espinhaço Meridional - MG, é constituída de terrenos Pré-Cambrianos nos quais foram identificados os seguintes conjuntos litológicos: Complexo Gnáissico-Migmatítico; \"Granitóide Borrachudos\"; Metassedimentos; Metabasitos; Rochas Metaultramáficas; e Basaltos. O Complexo Gnáissico-Migmatítico teve uma evolução polimetamórfica e constitui o embasamento (Arqueano) para as sequências supracrustais. Foi dividido em 2 domínios: Domínio I, com predominância de gnaisses ortoderivados homogêneos; e Domínio II, constituído por migmatitos não homogêneos. Como constituinte do embasamento, ocorre ainda o \"Granitóide\" Borrachudos de idade - inferida - Arqueana tardia. Trata-se de um augen-gnaisse onde destacam-se porfiroclastos de feldspato alcalino mesopertítico ricos em inclusões fluidas, além de quantidades importantes de fluorita entre os constituintes menores, evidenciando a importância dos fluidos na sua formação. Os metassedimentos pertencem aos Supergrupos Proterozóicos Espinhaço e Minas. Os metassedimentos Espinhaço foram divididos em quatro conjuntos de litofacies crono-correlatas, depositadas em um ambiente marcado pela progradação, de W para E, de sedimentos de granulação grossa (continentais) sobre facies pelíticas (marinhas). O SGr. Minas, representado principalmente pela sequência itabirítica, situa-se no extremo distal desta progradação faciológica. Estes dados sustentam a correlação entre os Supergrupos Espinhaço e Minas, como equivalentes laterais de facies penecontemporâneas de uma mesma bacia deposicional. Os metabasitos são corpos intrusivos, tardi a pós-sedimentares e pré-tectônicos em relação a evolução dos Supergrupos Espinhaço e Minas, tendo sofrido os efeitos do último metamorfismo regional progressivo. São toleítos continentais, variando de olivina a quartzo-normativos. Suas feições geoquímicas foram pouco modificadas pelos efeitos tectôno-metamórficos. Corpos isolados de rochas metaultramaficas ocorrem localmente e são considerados como corpos do tipo alpino. Todas as unidades Pré-Cambrianas estiveram sujeitas a deformações tectônicas devidas principalmente a cavalgamentos de baixo e médio ângulo, vergentes para W. Rampas laterais e oblíquas importantes, provocadas por um alto estrutural na porção SE da área, são responsáveis pela inflexão local de partes da Serra do Espinhaço, da direção N-S para E-W. O metamorfismo de natureza dinamotermal progressivo, que varia de W para E de facies xisto verde a anfibolito, acompanhou a deformação tectônica regional. Os basaltos tem idade, inferida, mesozóica e são também toleítos continentais. Comparativamente com os metabasitos, rochas mais evoluídas, possuindo teores mais altos em elementos incompatíveis, embora admite-se fontes mantélicas com características semelhantes para ambos. / The region between Itabira and Morro do Pilar, Southeastern border of the Southern Espinhaço Range (Serra do Espinhaço Meridional - MG), is a Precambrian terrain composed of several regional lithologic associations: Gneiss-Migmatite Complex; \"Borrachudos Granitóide\"; Metassediments; Metabasic Rocks; Metaultramafic Rocks; and Basalts. The Gneiss-Migmatite Complex had a polimetamorphic evolution and constitutes the basement, of Archean age, for the supracrustal sequences. It was divided in two domains: Domain I, of predominatly homogeneous ortogneiss; and Domain II, composed of inhomogeneous migmatites. Another basement constituent is the \"Borrachudos Granitoide\" of inferred late Archean age. This is an augen-gneiss slowing the presence of porphyroclastic mesoperthitic alkali-feldspars, that are extremely rich in fluid inclusions. Besides there occur important quantities of fluorite among the minor constituents, reinforcing the importance of fluids in the formation of the \"Borrachudos Granitóide\". The metasediments belong to the lower to mid-proterozoic Espinhaço and Minas supergroups. The Espinhaço metasediments were divided into four chrono-correlated facies associations. These were deposited in an environment characterized by progradation, from W to E, of coarse-grained continental clastics over pelitic sediments (marine facies). The Minas Supergroup, mainly represented by itabiritic ferriferous units (metasediments of chemical origin), is situated of the distal extreme of the faciologic progradation. These data sustain the correlation between Espinhaço e Minas supergroups, as lateral penecontemporaneous facies equivalents of the same sedimentary basin. The metabasic rocks are last to post-sedimentary, pretectonic intrusive bodies with respect to the evolution of the Espinhaço and Minas supergroups, and were affected by the latest regional progressive metamorphism. The metabasic rocks are continental tholeiites, ranging from olivine to quartz-normative. Their geochemical features were little modified by the tectonic and metamorphic event. Isolated bodies of metaultramaphic rocks occur locally and were interpreted as of the alpine type. All the Precambrian units were subjected to tectonic deformations due mainly to W-verging thrusting. Important lateral and oblique-slip thrust, are responsible for the partial inflexion of the Serra do Espinhaço, from N-S to E-W directions. The progressive dynamothermal metamorphism, which ranges from W to E from green-schist to amphibolite facies, accompanied the regional tectonic deformation. The basalts are Mesozoic-aged and are also continental tholeiites of mesozoic age. In comparison with the metabasics, they are more evolved rocks, showing higher values in incompatible elements, although mantelic sources with similar characteristics for both are admitted.
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Caracterização de um sistema epitermal \"High Sulfidation\" paleoproterozóico na Província Aurífera do Tapajós, Pará / Not available.

Nunes, Carmen Maria Dantas 19 March 2001 (has links)
O sistema epitermal \"high sulfidation\" estudado, aqui denominado Prospecto X1, localiza-se na Província Aurífera do Tapajós, no sudoeste do Estado do Pará. Geologicamente inserido no Cráton Amazônico, no contexto do Escudo Brasil Central, o Prospecto XI é constituído por um conjunto de vulcânicas e vulcanoclásticas riolíticas a dacíticas do Grupo Iriri (1,88 - 1,89 Ga) constituem estruturas vulcânicas cônicas ou alongadas sobrepostas a monzogranitos vermelhos, com pórfiros riolíticos a dacíticos associadas. As alterações hidrotermais afetaram ignimbritos riolíticos a dacíticos, principalmente em zonas de brechas hidrotermais de conduto, associadas a possíveis paleocrateras menores capeadas zonas de intensa silicificação e hematitização. A seqüência ignimbrítica foi afetada por intensa alteração argílica avançada que obliterou parte das texturas originais, caracterizada pela assembléia pirofilita + quartzo + andalusita + sericita + pirita + hematita + alunita + rutilo \'+ OU -\' diásporo \'+ OU -\' caolinita-illita \'+ OU -\' woodhouseita-svanbergita \'+ OU -\' enargita-luzonita. Alunita de veio ocorre no topo da estrutura e sua ocorrência estende-se até 100 m de profundidade associada a vuggy silica. Dacito basal (\'DA ORDEM DE\' 240 m de profundidade) apresenta-se propilitizado e, subordinadamente, sericitizado. Nas proximidades desta estrutura ocorrem dacitos, tufos dacíticos e riolíticos e hialoclastitos afetados predominantemente por sericitização. A seqüência vulcânica é cortada por pórfiros com xenólitos de vulcanoclásticas afetados por alteração propilítica e sericítica. O monzogranito basal possui textura fanerítica grossa, com tendências porfiríticas, é localmente granofírico e foi alterado por metassomatismo alcalino, que confere às rochas cor vermelha característica, devida à microinclusões de hematita. Ao metassomatismo seguiu-se, com a redução da temperatura, alterações propilítica e sericítica. Estudos de isótopos estáveis em alunita de veio e pirita em equilíbrio indicam que os fluidos hidrotermais têm origem magmática, com pequena contribuição meteórica, característica de sistemas epitermais \"high sulfidation\" associados a sistemas vulcânicos. As temperaturas de formação a alunita, calculada com base no fracionamento dos isótopos de oxigênio entre \'SO IND. 4\' e OH na alunita, variam de 130 \'GRAUS\'C a 270 \'GRAUS\'C e a temperatura calculada através do fracionamento de isótopos de enxofre no par alunita-pirita é 294\'GRAUS\'C. Os valores 18 a 37%o o de \'\'delta\' POT. 34\'S da alunita são e 1% para a pirita são típicos de cristalização em ambientes hidrotermais magmáticos recentes semelhantes aos do Tapajós. A estrutura vulcânica, a composição e tipos de rochas que a compõem, as características da alteração argílica avançada, a presença de alunita de origem hidrotermal magmática, a forte pirofilitização e a ocorrência de brechas hidrotermais de conduto e silica cap no topo do sistema epitermal permitem caracterizá-lo como tipo \"high sulfidation\", constituindo-se no primeiro descrito no Brasil e o primeiro paleoproterozóico do mundo. Os mecanismos de preservação do sistema epitermal ainda não foram estudados, mas seu reconhecimento abre novas perspectivas exploratórias em terrenos cratônicos antigos. / The high sulfidation epitermal systemhere named Prospect X1 is located in the Tapajós Gold Province, southeast of Pará State (Brazil). Geologically belonging to the Amazonian Craton, in the context of the Central Brazilian Shield, Prospect X1 is composed of a series of volcanic and volcanoclastic, rhyolitic to dacitic rocks of the Iriri Group (1.88-1.89 Gy), forming comic or elongated volcanic structures overlying red monzogranites associated rhyolitic to dacitic porphyries. Hydrothermal alteration affected rhyolitic to dacitic ignimbrites mainly in hydrothermal vent breccia zones associated with possible smaller paleocraters covered by intense silicification and hematitization. The ignimbric sequence was affected by strong, advanced argillic alteration that obliterated part of the original structures, characterized by the pyrophyllite + quartz + andalusite + sericite + pyrite + hematite + rutile \' +OU -\' diaspore \'+ OU - \'kaolinite-illite \'+OU -\' woodhouseite-svanbergite \' +OU -\' enargita-luzonite assemblage. Vein alunite occurs on top of the structure, penetrating up tpo 100m of depth, and is associated with vuggy silica. Basal dacite (at a depth of ca. 240 m) is proýlitized and to a lesser extent sericitized. The volcanic sequence is crosscut by porphyries with volcaniclastic xenoliths affected by propylitic and sericitic alteration. The basal monzogranite is coarsed-grained, phaneritic to slightly porphyritic, locally granophyric and was altered by alkaline metasomatism that confers a characteristic red color to the rocks due to hematite microinclusions. The metasomatism was followed by porphyritic and sericitic alteration, as temperature decreased. Stable isotope studies carried out using samples of vein alunite and pyrite in equilibrium indicate that the hydrothermal fluids are of magmatic origin with minor meteoric contribution, characteristics of high sulfidation epithermal systems associated with volcanic systems. Temperatures of the alunite formation, calculated based on oxygen isotope fractionation between SO4 and OH in the alunite, vary from 130° to 270° C. Sulfur isotope fractionation of the pair alunite-pyrite yielded 294° C. The \'\'delta\' POT. 34\'S values between 18 and 37%o for the pyrite are typical of crystallization in modern hydrothermal magmatic environments similar to Tapajós. The volcanic structure, the composition and type rocks that constitutes it, the advanced argillic alteration characteristics, the presence of hydrothermal magmatic alunite, the strong pyrophyllization and the occurrence of hydrothermal vent breccias and silica cap on top of the ephitermal system characterize it as of high sulfidation type, being the first described in Brazil and the first of Paleoproterozoic age in the world. The mechanisms of epithermal system preservation are still to be studied, but their identification opens new exploratory perspectives in old cratonic terrains.
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Evolução tectônica dos ortognaisses dos complexos Juiz de Fora e Mantiqueira na região de Juiz de Fora, MG: Geologia, petrologia e geoquímica / Not available.

Duarte, Beatriz Paschoal 26 August 1998 (has links)
A área investigada (região de Juiz de Fora) está inserida no contexto do segmento central da Faixa Ribeira gerada no Neo-Proterozóico/Cambriano durante a Orogênese Brasiliana, na borda sul/sudeste do Cráton do São Francisco. Três escamas de empurrão, imbricads de SE para NW, cavalgam o domínio autóctone: Domínio Tectônico Andrelândia (escama inferior), Domínio Tectônico Juiz de Fora (escama intermediária); e Domínio Tectônico Paraíba do Sul (escama superior). As seguintes unidades litológicas ocorrem no Domínio Tectônico Andrelândia: a) rochas metassedimentares do Ciclo Deposicional Andrelândia com intrusões de metabasitos mesoproterozóicos; e b) seu embasamento constituído de ortognaisses e metabasitos associados do Complexo Mantiqueira, cuja história evolutiva remonta ao Arqueano. Quatro associações litológicas compõem o Domínio Tectônico Juiz de Fora: a) paragnaisses pelíticos e semi-pelíticos com paragêneses diagnósticas para a fácies granulito (Unidade Jardim Glória); b) ortognaisses e metabasitos na fácies granilito (Complexo Juiz de Fora); c) rochas metassedimentares (correlatas ao Ciclo Deposicional Andrelândia) e metabasitos associados; e d) ortognaisses da Suíte Quirino-Dorândia (Complexo Paraíba do Sul). Duas rochas granitóides/charnockitóides intrusivas ocorrem: a) biotita gnaisses da Suíte Intrusiva Matias Barbosa; e b) grandas charnockito. Com exceção de sua porção nororeste, onde predominam contatos normais entre as unidades litológicas, a grande maioria dos contatos deste domínio é tectônica, configurando uma interdigitação entre escamas de rochas ortogranulíticas e escamas de rochas metassedimentares. Em face dos limites geográficos da área investigada, o Domínio Tectônico Paraíba do Sul tem expressão areal bastante reduzida, não tendo sido possível seu detalhamento. Duas associações distintas de rochas, englobadas no Complexo Paraíba do Sul, ocorrem neste Domínio: a) ortognaisses da Suíte Quirino-Dorândia; e b) biotita gnaisse bandado de provável origem sedimentar. Os dois domínios tectônicos investigados em maior detalhe (Domínio Tectônico Andrelândia e Domínio Tectônico Paraíba do Sul) mostram evolução metamórfica e estrutural semelhantes. No entanto, importantes diferenças em estilo estrutural ocorrem, o que é interpretado como conseqüência da superposição de diferentes níveis crustais durante intenso encurtamento promovido pela Orogênese Brasiliana. A fase principal de deformação (\'D IND.1\' + \'D IND.2\') foi responsável por: empilhamento estrutural dos domínios tectônicos; dobramentos apertados a isoclinais associados à foliação penetrativa (\'S IND.2\' ou \'S IND.1\' + \'S IND.2\'); zonas de cisalhamento associadas à formação de rochas miloníticas; e lineação de estiramento, ora mais, ora menos visível. A fase de deformação tardia (\'D IND.3\' e \'D IND.4\') foi responsável pelo dobramento e arqueamento da foliação principal. Esta fase é bastante heterogênea, gerando zonas de cisalhamento dúcteis-rúpteis que giram e localmente transpõem a foliação penetrativa da fase principal. Falhamentos de componente de movimentação normal também ocorrem associados a esta fase tardia. Dois pulsos metamórficos foram identificados. O mais novo (\'M IND.1\'), impresso em todos os domínios tectônicos estudados, se desenvolveu contemporaneamente à fase principal de deformação, o que é caracterizado pela materialização de sua paragênese na foliação principal, gerada durante a Orogênese Brasiliana. \'M IND.1\' evoluiu sob regime de pressão intermediária e teve ápice térmico durante o desenvolvimento de \'D IND.2\'. Para cada domínio, este metamorfismo mostrou ter evoluído sob condições específicas de temperatura e/ou pressão de fluidos. O Domínio Tectônico Andrelândia é caracterizado pelo desenvolvimento de paragêneses da fácies anfibolito superior (zona da sillimanita). O Domínio Tectônico Juiz de Fora registra evidências de que durante \'M IND.1\' houve gradientes de temperatura e/ou pressão de fluidos: as rochas metassedimentares sofreram reações de desidratação, enquanto que os ortogranulitos do Complexo Juiz de Fora foram hidratados, principalmente ao longo da foliação principal e zonas de cisalhamento referentes a \'D IND.2\'. As rochas metapelíticas (s.s) do Domínio Tectônico Juiz de Fora, em geral não desenvolveram paragêneses inequívocas para fácies metamórfica. Entretanto, nas rochas meta-semipelíticas este metamorfismo desenvolveu paragêneses com ortopiroxênio e processo de fusão parcial a vapor ausente. Com base em dados de campo, análise petrográfica e cálculos geotermobarométricos, o metamorfismo \'M IND.1\' evoluiu sob condições de T &gt; 700 - 750 graus C, P entre 6 e 7 Kb e gradientes de \'P IND. H20\'. A integração dos dados permitiu a elaboração de modelo metamórfico desenvolvido ao longo de caminho P-T-t horário, com período de descompressão isotérmica. O pulso metamórfico mais antigo (\'M IND.o\') é somente registrado do Complexo Juiz de Fora e em alguns litotipos do Complexo Mantiqueira, nos quais uma paragênese granoblástica, diagnóstica para a fácies granulito, é claramente anterior ao desenvolvimento da foliação principal Brasiliana e às paragêneses a ela associadas. Enquanto que no Domínio Tectônico Andrelândia ocorrem faixas de pequena espessura e extensão de rochas granulíticas, as paragêneses de \'M IND.o\' são registradas em todos os litotipos do Complexo Juiz de Fora, inclusive em leucossomas e paleossomas de litotipos migmatíticos. Cálculos termométricos indicam temperaturas entre \'APROXIMADAMENTE\' 800 e 895 graus C para as condições pico do metamorfismo \'M IND.o\'.Em função da inexistência de barômetros adequados, as condições de pressão baixa a intermediária (?) deste pulso metamórfico foram avaliadas a partir da composição química do anfibólito em equilíbrio com a paragênese granulítica de \'M IND.o\'. A integração dos dados levou à elaboração de um modelo de metamorfismo passivo para \'M IND.o\', promovido por fluídos carbônicos e calor provenientes de magma básico acrescionado à base da crosta (underplating) durante um evento distensivo. Foi proposto um caminho P-T-t anti-horário para \'M IND.o\', com período de resfriamento isobárico. Os Complexos Juiz de Fora e Mantiqueira são constituídos de rochas que podem ser agrupadas em três trends distintos: 1) rochas iontermediárias a ácidas calcioalcalinas; b) rochas básicas toleíticas; e 3) rochas básicas de afinidade alcalina. A análise quantitativa, dos dados de litogeoquímica mostrou que, para ambas as unidades, a petrogênese das rochas básicas é dissociada daquela das rochas intermediárias a ácidas. A partir de critérios estatísticos e/ou petrológicos, foi possível individualizar suítes e/ou grupos dentro de cada uma destas unidades e efetuar seu modelamento petrogenético com base nos ETR. As rochas calcioalcalinas do Complexo Mantiqueira formam quatro agrupamentos petrogeneticamente distintos e restritos em termos de variação de \'SiO IND.2\'. A partir de modelamento geoquímico, processo de fusão parcial crustal é atribuído à gênese de cada uma destes agrupamentos. As rochas básicas toleíticas formam um agrupamento muito heterogêneo, o que é interpretado como geração a partir de fontes diversas. Foram encontradas assinaturas do tipo E-MORB e intra-placa continental. As rochas básicas alcalinas têm assinaturas típicas de ambiente intra-placa e dados de campo apontam para um contexto continental. Dentre as rochas calcioalcalinas do Complexo Juiz de Fora, pode ser individualizada uma suíte relativamente expandida de rochas cogenéticas. Sua gênese é atribuída a um complexo processo de diferenciação magmática, através da associação de cristalização fracionada e assimilação simples. As rochas básicas toleíticas desta unidade formam também um grupo petrogeneticamente heterogêneo entre si e em relação às rochas alcalinas. Esta heterogeneidade é interpretada como função do envolvimento de fontes distintas na gênese dos magmas geradores destas rochas. Dentre as rochas toleíticas ocorrem assinaturas de ambiente oceânico (N-MORB e E-MORB) e intra-placa continental (tipo platô e E-MORB).As rochas alcalinas caracterizam ambiente intra-placa oceânica ou continental. As assinaturas geoquímicas das rochas dos Complexos Juiz de Fora e Mantiqueira mostram-se análogas àquelas de ambientes tectônicos modernos. Ambas as unidades apresentam características químicas de ambientes extensionais (oceânicos e/ou continentais) para as rochas básicas e compressivos (arcos vulcânicos e/ou magmáticos) para as intermediárias e ácidas. Os dados obtidos sugerem que as rochas básicas de ambiente intra-placa representam um estágio tardio na evolução destes Complexos. A integração dos dados obtidos com os disponíveis na literatura mostra que os Complexos Juiz de Fora e Mantiqueira representam unidades litológicas distintas. As importantes diferenças geoquímicas e petrogenéticas identificadas são atribuídas à estabilidade do ambiente tectônico que gerou cada uma destas unidades. O ambiente de formação das rochas do Complexo Mantiqueira, de evolução Arqueana a Paleoproterozóica, era incapaz de gerar e manter câmaras magmáticas. Isto caracteriza grande instabilidade e um regime tectônico rápido, promovidos, provavelmente, por um alto fluxo térmico e um padrão turbulento de correntes de convecção mantélicas. Por outro lado, o ambiente de formação das rochas do Complexo de Juiz de Fora, de evolução Arqueana (?) a Paleoproterozóica, apresentava características tectônicas relativamente mais estáveis e, portanto, era capaz de gerar e manter câmaras magmáticas. Esta relativa estabilidade é atribuída a padrões mais organizados e estáveis de correntes de convecção mantélicas, provavelmente instalados no Paleoproterozóico, quando o fluxo térmico era mais baixo. Integrando os resultados obtidos, propõe-se que o Complexo Juiz de Fora tenha evoluído desde um ambiente compressivo de raiz de arco magmático até um ambiente distensivo que acolheu o metamorfismo granulítico destas rochas, promovido por underplating magmático. O cavalgamento do Domínio Tectônico Juiz de Fora (onde ocorre o Complexo Juiz de Fora) sobre o Domínio Tectônico Andrelândia (onde ocorre o Complexo Mantiqueira) ocorreu durante a Orogênese Brasiliana. Entretanto, suas posições relativas em períodos anteriores não são conhecidas. / The study area (Juiz de Fora region) is located within the central segment of the Late Proterozoic (Brasiliano-Panafrican), NE-SW oriented-Ribeira Belt which lies along the SSE border of the São Francisco Craton. Three NW-directed, thrust-driven tectonic domains with cratonward vergence were identified (from bottom to top): Andrelândia Tectonic Domain: Juiz de Fora Tectonic Domain; and Paraíba do Sul Tectonic Domain. The Andrelândia Tectonic Domain is characterised by the Medium Proterozoic metassediments of the so-called Andrelândia Depositional Cycle as well as the Archaeam to Early Proterozoic basement rocks of the Mantiqueira Complex, a typical high-grade metamorphic terrane. The Juiz de Fora Tectonic Domain includes tectonically bounded metasedimentary roks (partially correlated to the Andrelândia Depositional Cycle) and Early Proterozoic to Archaean granulitic orthogneisses of the Juiz de Fora Complex. The metasedimentary units are intruded by granitoid and charnockitoid rocks. The Paraíba do Sul Domain consists of metasedimentary rocks and orthogneisses of the Paraíba do Sul Complex. Owing to the geographic limits of the study area\" this domain was not investigated in detail. The Andrelândia and juiz de fora tectonic Domains present similar structural and metamorphic evolution. However their structural styles vary greatly as a result of different crustal levels stacking caused by extreme crustal shortening during the Brasiliano-Panafrican Orogeny. The main phase of deformation (\'D IND.1\' +\'D IND.2\') is characterised by: a) structural stacking of tectonic domains; b) tight to isoclinal folding associated to penetrative foliation (\'S IND.2\' or \'S IND.1\' + \'S IND. 2\'); c) shear zones associated to the development of mylonitic rocks, and) d) unfrequent mineral lineation. A late phase of deformation (\'D IND.3\' + \'D IND.4\') is related to folding and bending of the penetrative foliation as well as normal faulting and ductile-brittle shear zones which locally transpose the \'D IND.1\'+ \'D IND.2\' -related penetrative foliation. Two metamorphic events were identified in the study area. The late one (\'M IND.1\') can be identified in all the studied tectonic domains, being associated to the main phase of deformation. This is characterised by the growth of its mineral paragenesis within the penetrative foliation. \'M IND.1\' has evolved under intermediate pressure conditions, reaching thermal peak during the development of \'D IND.2\'. This metamorphic event evolved differently in each of the aforementioned domains as a result of distinctive temperature and/or fluid pressure conditions. As such, the Andrelândia Tectonic Domain is characterised by amphibolite facies parageneses (sillimanite zone), whereas The Juiz de Fora Tectonic Domain shows evidence for temperature and/or fluid pressure gradients. For instance, the metasedimentary rocks record dehydration reactions whereas retrogressive hydration reactions along the \'D IND.2\' foliation and shear zones appear in the Juiz de Fora Complex granulites. Hardly did the metapelitic gneisses (s.s.) of the Juiz de Fora Tectonic Domain develop metamorphic facies diagnostic parageneses. Nevertheless, the relatively more inmature pelitic gneisses show \'M IND. 1\' olthopyroxene-bearing mineral parageneses and evidence of the evolution of vapor-absent partial melting process. Field, petrographic and geothermobarometric data show that \'M IND.1\' evolved under the following conditions: Temperature &gt; 700 - 750°c, pressure between 6 and 7 Kb and gradients of fluid (\'H IND. 2\'O) pressure. A clockwise P-T-t path is proposed for the evolution of \'M IND. 1\' metamorphic event The early metamorphic event (\'M IND. 0\') is recorded on the Juiz de fora Complex rocks and on some of the Mantiqueira Complex lithotypes Such rocks show a granoblastic mineral fabric and granulite facies parageneses are clearly prior to the Brasiliano-Panafrican-related penetrative foliation. Granulites occur as strips within the Mantiqueira Complex, wheareas \'M IND. 0\' granulitic parageneses are recorded in all of the Juiz de Fora lithotypes, including leucossomes and paleossomes of migmatitic gneisses. Thermometry data indicate \'M IND.0\' thermal peak conditions between ~ 800 - 895°C. Chemical composition of granulitic facies amphiboles point to \'M IND. 0\' low to intemediate (?) pressure conditions. Overall, a \'M IND.0\' passive metamorphic model seems to have resulted from the heat and \'CO IND. 2\' fluids released during an extensional event by underplated basic magma. An anti-clokwise P-T-t path of \'M IND.0\' Metamorphism is proposed on the basis of those observations. The Juiz de Fora and Mantiqueira Complexes comprise rocks that can be associated with three different trends: 1) intermediate to acid calc-alkaline rocks; 2) tholeitic basic rooks; and 3) alkaline to transitional basic rocks. Quantitative analysis of lithogeochemical data shows that the petrogenesis of the basic rocks is unrelated to those of the intermediate and acid rocks within both units. Statistical and/or petrological criteria made it possible to define suites and/or groups within each one of those units and to constrain petrogenetic models based mostly on their REE data. The calc-alkaline rocks of the Mantiqueira Complex comprise four petrogenetic different groups which are characterised by limited silica variation. Geochemical modelling suggests that each one of those groups was generated by partial melting of crustal material. Tholeitic basic rocks comprise a heterogeneous group supporting their generation by distinctive source materials as depicted by their E-MORB and intra-continental chondrite normalized REE patterns. The alkaline basic rocks display within-plate geochemical chondritenormalised REE patterns and field data point to a continental setting for this group. A relatively expanded suite of co-genetic rocks was identified among the calc-alkaline group of the Juiz de Fora Complex. lt is related to complex magmatic diffentiation processes, involving both fractional crystallization antl bulk assimilation. Tholeitic basic rocks comprise a heterogeneous petrogenetic group. This heterogeneity seems to the involvement of distinctive source materials since those tholeites display typical N-MORB and E-MORB as well as intra-continental chondrite-normalised REE patterns. Chondrite-normalised REE patterns of the alkaline rocks point to a within-plate (oceanic and/or continental) setting. The geochemical characteristics of the Juiz de Fora Complex and Mantiqueira Complex rocks and those found in modern tectonic settings are alike. Some of the basic rocks of both units display chemical signatures of extensional tectonic settings whereas intermediate to acid rocks present typical patterns of compressive settings (volcanic and/or magmatic arcs). Some tholeitic basic rocks of the Juiz de Fora Complex seem to be ocean floor basalts. Field data suggest that basic rocks of within-plate settings represent a late stage in the evolution of those complexes. As a result of this research, the Juiz de Fora and Mantiqueira Complexes were defined as distinctive Iithological and petrogenetic units. The main geochemical and petrogenetic differences may have largely resulted from differerences in their respective tectonic regimes. As such, the Archaean to Early Proterozoic Mantiqueira Clomplex seems to have been associated with a tectonic setting unable to maintain long-standing magma chambers. This relatively instability and dynamic tectonic setting could have resulted from high hat flow and a turbulent regime of mantle convection current patterns. On the other hand, the tectonic setting in which the Archaean (?) to Early Proterozoic rocks of the Juiz de Fora Complex were formed seems to have been associated to relatively stable tectonic conditions capable of maintaining longstanding magma chambers. This comparratively stable tectonic setting is thought to have resulted from a relatively more uniform and stable mantle convection current patterns (probably established during the Early Proterozoic, under lower heat flow conditions). Data indicate that the Juiz de Fora Complex evolved from a compressive magmatic arc tectonic setting to an extensional setting where granulite facies metamorphism was caused by magmatic underplating. Thrusting of the Juiz de Fora tectonic Domain over the Andrelândia Tectonic Domain occurred during the Brasiliano-Panafrican Orogeny. Wowever, the relative positions of the Juiz de Fora and Mantiqueira Complexes prior to the thrusting event are unknown.
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Petrologia do complexo máfico-ultramáfico de Barra Velha, SC / Not available.

Soares, Rosa Maria Cotrim 02 June 1975 (has links)
Não disponível. / Not available.
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Caracterização geológica e tecnológica de rochas ornamentais dos granitóides porfiróides dos maciços Sorocaba, São Francisco, São Roque, Ibiúna, Piedade e Caucáia, Sudeste do Estado de São Paulo /

Arrais, Júlio César de Pinheiro. January 2006 (has links)
Orientador: Antonio Misson Godoy / Banca: Antonio Carlos Artur / Banca: Tamar Milca Bortolozzo Galembeck / Banca: Antenor Braga Paraguassu / Banca: Cláudia Lopes de Moura / Resumo: Os estudos da qualificação como material ornamental e para revestimento foram realizados em rochas graníticas porfiróides dos maciços São Francisco, São Roque, lbiúna, Piedade e Caucaia, tendo sido analisados os principais litotipos que apresentam exeqüibilidade de lavra. Objetivaram ampliar a oferta das rochas ornamentais no mercado nacional, com padronização das características tecnológicas de novas variedades e sua adequada identificação e tipificação quanto aos aspectos mineralógicos, geológicos, geoquímicos, tecnológicos (físicos-mecânicos) e de susceptibilidade ao ataque químico, possibilitando a prevenção de problemas arquitetônicos. Estas rochas apresentam características estéticas com ampla gama de variedades e são muito bem aceitas pelo mercado consumidor. Atualmente, sem os estudos técnicos específicos, ocorrem problemas tecnológicos de resistência no dimensionamento das placas decorrendo em maiores custos para o empresariado do setor. Aliados aos fatores estéticos que favorecem a sua utilização para fins ornamentais e de revestimento, encontram-se a distribuição geológica e geográfica nas proximidades aos maiores pólos consumidores, à cidade de São Paulo e aos portos exportadores. Os resultados obtidos nos ensaios tecnológicos das variedades mostram que os parâmetros analisados situam-se dentro dos limites padrões estabelecidos pelas normas para granitos utilizados como rocha ornamental e para revestimento, quer para ambientes interiores, quer para exteriores. / Abstract: Studies for qualificaton as dimension stones and covering materials were carried out in prophiritic granitic rocks from São Francisco, São Roque, Ibiúna, Piedade and Caucaia massifs had been analyzed the major lithotypes with plowing potential of rocks. Objectify to enlarge de offer of those rocks as dimension stones into the Brazilian market with the patterns of technological characteristics of new varieties and their adequate identifying and typifying on mineralogical, geological, geochemical, technological (physical and mechanical) and susceptibility to chemical attack aspects, making possible the prevention of architectural problems. Those rocks present esthetic characteristics with wide range of varieties and are very weill accepted by the consuming market. Actualy, without specific technicai studies, occur technological problems of strength in the sizing of tbe tiles or plates elapsing in more elevate costs for the sector companies. Allied to the esthetic factors that are favorable to the use of those rocks as dimension stones and covering materials are the geological and geographic distribution in the proximities to the greatest consuming poles, to the São Paulo city and to fim exporting harbours. Obtained results in the technological analyses of the varieties show that the parameters as sited into the limit standards established by the regulations for granites used as covering and dimension rocks, both for internal and external environment. / Doutor

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