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Impactos ambientais provocados pela exploração de granito na Serra da Meruoca - CEAndrade, Luiz Alcides Picanço de [UNESP] 20 February 2014 (has links) (PDF)
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000760811.pdf: 11253664 bytes, checksum: 3c97e1829191b55025bde0b84b4d2974 (MD5) / As atividades minerais são fundamentais para a economia de diversos países, inclusive para o Brasil. Entretanto, seu desenvolvimento, independente do tamanho do empreendimento ou da substância mineral a ser explorada, acarreta algum tipo de degradação ambiental. Portanto, do ponto de vista do desenvolvimento sustentável, é necessário que os atores envolvidos no processo de exploração das minas, no caso as empresas mineradoras, planejem adequadamente a retirada do minério, tomando as medidas necessárias à proteção do sítio e das áreas adjacentes, a fim de evitar os problemas decorrentes desta atividade. Este trabalho caracteriza a exploração de granito na Serra da Meruoca – Ce, por meio da identificação das ações das empresas mineradoras, das minas em atividade e daquelas que estão, temporária ou definitivamente, desativadas. Para isso são apresentados os diversos tipos de lavra e as tecnologias de corte utilizadas para a extração de rochas ornamentais, com suas vantagens e desvantagens econômicas e ambientais, os tratamentos e disposição dos resíduos, as atividades cotidianas nos locais de mineração e a maneira como os moradores das áreas adjacentes às minas encaram as atividades realizadas. Finalmente, são apresentadas propostas de soluções para recuperação das áreas degradadas e para o planejamento adequado das extrações de rochas ornamentais, de tal forma que haja maior aproveitamento e viabilidade econômica, ao lado da diminuição dos impactos ambientais. Todavia, paralelo às sugestões, considera-se que a diminuição ou o fim das irregularidades só será possível com a intensificação das ações de políticas públicas mais eficazes de monitoramento e de fiscalização / The mining activities are critical to the economy of many countries, including Brazil, nevertheless their development independently the enterprise size or mineral substance to be explored leads to some degree of environmental degradation. Therefore, from the sustainable development point of view , the actors involved in the operation of the mines, in the case the mining companies need plan properly mineral removing , taking the necessary measures to protect the sites and adjacent areas in order to avoid problems arising from this activity. This study characterizes the granite exploitation in Meruoca mountain in Ceara State through the identification of the mining companies, mines in operation and those who are temporarily or permanently disabled. For this, the different types of mining and cutting technologies used for the extraction of ornamental stones are presented, with the economic and environmental advantages and disadvantages, treatment and disposal of wastes, the everyday activities at mining sites and how residents from adjacent areas face the mine activities. Finally proposals are presented with solutions for recovering the degraded areas and for the proper planning of the extraction of ornamentals stones and better utilization with economic viability and reduction of environmental impacts. However, along with the suggestions, it is considered that the decrease or cessation of irregularities will only be possible with the intensification and effectiveness of public policies for monitoring and supervision
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Impactos ambientais provocados pela exploração de granito na Serra da Meruoca - CE /Andrade, Luiz Alcides Picanço de. January 2014 (has links)
Orientador: Antonio Carlos Tavares / Coorientador: Izorlanda Caracristi / Banca: Archimedes Perez Filho / Banca: Cenira Maria Lupinacci da Cunha / Banca: Thiago Salomão de Azevedo / Banca: Ana Barbara de Araújo Nunes Banca / Resumo: As atividades minerais são fundamentais para a economia de diversos países, inclusive para o Brasil. Entretanto, seu desenvolvimento, independente do tamanho do empreendimento ou da substância mineral a ser explorada, acarreta algum tipo de degradação ambiental. Portanto, do ponto de vista do desenvolvimento sustentável, é necessário que os atores envolvidos no processo de exploração das minas, no caso as empresas mineradoras, planejem adequadamente a retirada do minério, tomando as medidas necessárias à proteção do sítio e das áreas adjacentes, a fim de evitar os problemas decorrentes desta atividade. Este trabalho caracteriza a exploração de granito na Serra da Meruoca - Ce, por meio da identificação das ações das empresas mineradoras, das minas em atividade e daquelas que estão, temporária ou definitivamente, desativadas. Para isso são apresentados os diversos tipos de lavra e as tecnologias de corte utilizadas para a extração de rochas ornamentais, com suas vantagens e desvantagens econômicas e ambientais, os tratamentos e disposição dos resíduos, as atividades cotidianas nos locais de mineração e a maneira como os moradores das áreas adjacentes às minas encaram as atividades realizadas. Finalmente, são apresentadas propostas de soluções para recuperação das áreas degradadas e para o planejamento adequado das extrações de rochas ornamentais, de tal forma que haja maior aproveitamento e viabilidade econômica, ao lado da diminuição dos impactos ambientais. Todavia, paralelo às sugestões, considera-se que a diminuição ou o fim das irregularidades só será possível com a intensificação das ações de políticas públicas mais eficazes de monitoramento e de fiscalização / Abstract: The mining activities are critical to the economy of many countries, including Brazil, nevertheless their development independently the enterprise size or mineral substance to be explored leads to some degree of environmental degradation. Therefore, from the sustainable development point of view , the actors involved in the operation of the mines, in the case the mining companies need plan properly mineral removing , taking the necessary measures to protect the sites and adjacent areas in order to avoid problems arising from this activity. This study characterizes the granite exploitation in Meruoca mountain in Ceara State through the identification of the mining companies, mines in operation and those who are temporarily or permanently disabled. For this, the different types of mining and cutting technologies used for the extraction of ornamental stones are presented, with the economic and environmental advantages and disadvantages, treatment and disposal of wastes, the everyday activities at mining sites and how residents from adjacent areas face the mine activities. Finally proposals are presented with solutions for recovering the degraded areas and for the proper planning of the extraction of ornamentals stones and better utilization with economic viability and reduction of environmental impacts. However, along with the suggestions, it is considered that the decrease or cessation of irregularities will only be possible with the intensification and effectiveness of public policies for monitoring and supervision / Doutor
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Petrologia e geologia estrutural do plut?o gran?tico Barcelona, prov?ncia Borborema, NE do BrasilCavalcante, Rog?rio 30 January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015-01-30 / A presente disserta??o procurou avan?ar no conhecimento geol?gico das rochas do Pl?ton Gran?tico Barcelona (PGB), corpo esse que est? localizado na regi?o que abrange o Dom?nio Rio Grande do Norte (DRN) na sua por??o leste, no denominado Subdom?nio S?o Jos? do Campestre (SJC) (Prov?ncia Borborema, NE do Brasil). O objetivo principal foi compreender a evolu??o geol?gica das rochas desse pl?ton, do ambiente de gera??o do magma at? o ambiente em que o mesmo foi alojado. O Pl?ton Gran?tico Barcelona (PGB) localiza-se na por??o oeste do Subdom?nio S?o Jos? do Campestre, por??o leste do Dom?nio Rio Grande do Norte na Prov?ncia Borborema, possui ?rea aflorante de aproximadamente 260 km2, com idade Ediacarana presumida. O PGB ? formado por tr?s f?cies petrogr?ficas/texturais distintas: (a) granito porfir?tico (biotita monzogranitos) dominante; (b) os diques e sheets de microgranitos (biotita granodioritos); e (c) rochas de composi??o m?fica a intermedi?ria (dior?ticas a quartzo-dior?ticas) que ocorrem essencialmente como enclaves. A f?cies granito porfir?tico possui plagiocl?sio (oligocl?sio com An25-20%), K-feldspato (microclina pert?tica) e quartzo compondo sempre mais de 70% modal. Biotita e anfib?lio s?o os minerais m?ficos dominantes, ep?doto, titanita, allanita, opacos, zirc?o e apatita, os acess?rios. As rochas do PGB possuem as seguintes estruturas: (i) uma trama magm?tica (Smag) dominante com dire??o NE-SW e NW-SE, acompanhado por uma linea??o magm?tica (Lmag) mergulhando suavemente para NE-SW e NW-SE, principalmente. Na por??o sul do PGB, destaca-se padr?o conc?ntrico desta folia??o com caimento m?dio a alto, e (ii) a folia??o de estado s?lido (S3+) possui aspecto milonitizado, localizada principalmente na borda leste do corpo gran?tico, com dire??o NE-SW e caimento suave a moderado para W. A sugest?o do modelo de alojamento das rochas do PGB foi baseada na combina??o do estudo das medidas estruturais de afloramentos e em dados gravim?tricos. O alojamento desse corpo gran?tico ? controlado por sistemas de zonas de cisalhamento transcorrentes, denominadas de ZCLP (Zona de Cisalhamento Lajes Pintadas) e ZCSN (Zona de Cisalhamento S?tio Novo) ambas de cinem?tica dextr?gira e deforma??o em regime transcorrente com a segunda estando relacionada a ascen??o do mesmo. A qu?mica mineral mostra que os anfib?lios da f?cies porfir?tico ? a hastingsita com moderadas raz?es Mg/(Mg+Fe), indicando forma??o em ambiente com moderada a elevada ?O2 e press?es de cristaliza??o da ordem de 5,0-6,0kbar. As biotitas possuem composi??o com leve tend?ncia para o p?lo da annita (Fe), mostram um trend que partem do campo das biotitas prim?rias para o das biotitas prim?rias reequilibradas. Em diagramas discriminantes de s?ries magm?ticas as biotitas se comportam como ?quelas de afinidade subalcalina, coerentes com a afinidade geoqu?mica c?lcio-alcalina pot?ssica/subalcalina da rocha hospedeira (granitos porfir?ticos). Os minerais opacos s?o essencialmente magnetitas, com alguns cristais martitizados para hematita, indicando condi??es relativamente oxidantes durante a evolu??o do magma que originou o PGB. Zona??o em cristais de plagiocl?sio, K-feldspato e allanita, s?o indicativos que o processo de cristaliza??o fracionada. A litogeoqu?mica mostra que as f?cies granito porfir?tico e microgranito plotam na maioria dos diagramas de campo e trend como rochas com afinidades transicionais entre subalcalina e c?lcio-alcalina de alto K, e quanto ao ?ndice de satura??o em alum?nio est?o entre os campos meta a peraluminoso. Os dados de litogeoqu?mica sugerem que as f?cies do PGB estudados tenham uma fonte magm?tica similar, mas com hist?rias evolutivas diferentes (co-magm?ticos). / The Dissertation aimed to advance the geological knowledge of the Barcelona
Granitic Pluton (BGP). This body is located in the eastern portion of the Rio
Grande do Norte Domain (RND), within the S?o Jos? do Campestre subdomain
(SJC), NE of the Borborema Province. The main goal was to understand the
geological evolution of the rocks of the pluton and the tectonic setting of magma
generation and its emplacement. The BGP has an assumed Ediacaran age and
outcropping area of approximately 260 km2, being composed of three varied
petrographic/textural facies: (a) porphyritic biotite monzogranite; (b) dykes and
sheets of biotite microgranite; (c) dioritic to quartz-dioritic enclaves. The rocks of
the BGP have the following structures: (i) a NE-SW and NW-SE directed
magmatic fabric (S?), accompanied by a magmatic lineation (L?) with gentle dip
to NE-SW and NW-SE. In the southern portion, there is the concentric pattern of
this foliation with medium to high dip, and (ii) a solid state foliation, in part
mylonitic (S3+), mainly on the eastern edge with slightly plunging to west. The
integration of structural and gravity data permitted to interpret the emplacement
of the BGP as controlled by the transcurrent shear zones systems Lajes
Pintadas (LPSZ) and S?tio Novo (SNSZ), both of dextral strike-slip kinematics.
Mineral chemistry data show that the amphibole form the porphyritic biotite
monzogranite facies is hastingsite with moderate Mg / (Mg + Fe) ratios,
indicating crystallization under moderate to high ?O2 and cristallization pressure
of around 5.0-6.0 kbar. The biotite tends to be slightly richer in annite molecule
and plots in the transitional field from primary biotite to reequilibrated biotite. In
discriminant diagrams of magmatic series, the biotite behave like those of subalkaline
affinity, consistent with the potassium calc-alkaline / sub-alkaline
geochemical affinity of the hosting rock. The opaque minerals are primarily
magnetite, with some crystals martitized to hematite indicating relatively
oxidizing conditions during magma evolution that originated the BGP. Zoning in
plagioclase, K-feldspar and allanite crystals suggest fractional crystallization
process. Lithogeochemical data suggest that the facies described for the BGP
have similar magma source, usually plotting in the fields and trends of the subalkaline
/ high potassium calc-alkaline series.
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Levantamento e estudo das ocorrências de grafita do Distrito Grafitífero Aracoiába-Baturité, CE / Survey and study of graphite occurrences in the Aracoiába-Baturité graphite bearing District, CEPaulo Roberto Pizarro Fragomeni 23 March 2011 (has links)
O Distrito Grafitífero Aracoiába-Baturité apresenta depósitos do tipo gnaisse grafitoso (minério disseminado) e veio (minério maciço) com diferentes origens genéticas e com características físicas e ambientes geológicos de formação próprios. O minério tipo gnaisse grafitoso é de origem sedimentar, singenético, com teores de 1,5 a 8% de C, que se distribuem ao longo de duas extensas faixas paralelas, hospedadas na Subunidade Baturité, que constitui um importante metalotecto regional. A associação de grafita metamórfica disseminada em metassedimentos da Sequência Acarápe constitui um geoindicador de antiga bacia sedimentar neoproterozóica e, também, pode ser considerado como zona de geosutura resultante do subsequente fechamento de um oceano primitivo. As rochas desta subunidade correspondem na paleogeografia da Sequência Acarápe aos fácies de sopé de talude e de planície abissal. O minério tipo veio (fluido depositado) é epigenético e, com teores entre 20% e 70% de C, forma corpos tabulares e bolsões, controlados em escala local por estruturas de alívio (falhas, fraturas, zonas de contato, eixos de dobras etc.) que permitiram a percolação de soluções penumatolíticas relacionadas ao corpo plutônico de Pedra Aguda. As variações dos valores das relações entre isótopos estáveis de carbono (δ13C) na grafita do minério disseminado são de -26,72 a -23,52 e do minério maciço de -27,03 a -20,83, revelando sinal de atividades biológicas (bioassinaturas) e permitem afirmar que a grafita das amostras acima são derivadas de matéria orgânica. Foram apresentados os principais guias de prospecção para grafita e testados os seguintes métodos geofísicos: Eletro-Resistividade; GPR - Ground Penetrating Radar; Magnetometria; VLF (Very Low Frequency); e Polarização Induzida Espectral (IPS) / Resistividade (ER). A conjugação dos métodos de Polarização Induzida Espectral (IPS) e Eletro Resistividade (ER) foi o que demonstrou a melhor eficiência. Com relação à determinação do teor de carbono por termogravimetria (ATG), que é o método mais utilizado para este elemento. Verificou-se, que as faixas de queima atribuídas ao carbono no minério do Distrito de Aracoiába-Baturité (340 a 570C e de 570 a 1050C) eram diferentes das faixas do minério de Minas Gerais (350C a 650C e 650C a 1.050C). Esta constatação indica a necessidade de se determinar previamente as faixas de temperatura para cada região pesquisada. / The Aracoiába-Baturité Graphite-bearing District has graphitic gneiss deposits (disseminated ore) and vein (solid ore) with different genetic origins and their own physical characteristics
and geological environments. The graphite gneiss ore is of sedimentary, syngenetic origin, with 1.5% to 8% C content, which is distributed along two long parallel belts, hosted in the
Baturité Sub-unit, which consists of a major regional metallotect. The association of metamorphic graphite disseminated in metasediments of the Acarápe Sequence consists of a geoindicator of an old Neo-Proterozoic sedimentary basin and also can be considered a geosuture
zone, the result of the subsequent closing of a primitive ocean. The rocks of this subunit correspond in the paleogeography of the Acarápe Sequence to the facies of the bottom of a slope and of an abyssal plain. The vein ore (deposited fluid) is epigenetic and, with C contents of between 20% and 70%, forms tabular bodies and pockets, controlled on a local scale by relief structures (faults, fractures, contact zones, fold axes, etc.), which allowed
seepage of pneumatolithic solutions relating to the plutonic body of Pedra Aguda. The variations in the values of the ratios between stable carbon isotopes (δ13C) in the graphite of the disseminated ore are -26.72 to -23.52 and of the solid ore -27.03 to -20.83, showing a sign of biological activities (biosignatures), and it can be said that the graphite of the above samples is derived from organic matter. The main prospecting guides for graphite were presented and the following geophysical methods tested: Electro-resistivity (ER);
Ground Penetrating Radar (GPR); Magnetometry; Very Low Frequency (VLF); and Spectral Induced Polarization (SIP) / Electro-resistivity (ER). It was found that the combination of the Spectral Induced Polarization (SIP) and Electro-resistivity (ER) methods proved the most efficient. In relation to determining the carbon content using thermogravimetry (TG), which is the most commonly used method for this element, it was found that the bands of burning attributed to the carbon in the ore in the Aracoiába-Baturité District (340 to 570C and from 570oC to 1050C) were different from the bands of the ore in Minas Gerais (350C to 650C and 650C to 1050C). This finding suggests the need to determine beforehand the temperature ranges for each region studied.
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Evolução estrutural dos granitoides arroio divisa durante o movimento transcorrente da zona de cisalhamento Quitéria-Serra do Erval, RSSchnorr, Evelin Roberta January 2017 (has links)
O período pós-colisional Neoproterozoico no sul do Brasil é marcado por intensa atividade tectônica transcorrente. Neste contexto, a Zona de Cisalhamento Quitéria Serra do Erval, uma das inúmeras estruturas que compõe o Cinturão de Cisalhamento Sul-brasileiro, controlou o aporte, a ascensão e o posicionamento de diversos granitoides, dentre eles, os Granitoides Arroio Divisa, intrusivos no Complexo Arroio dos Ratos. Os Granitoides Arroio Divisa compreendem uma associação de rochas predominantemente granodioríticas, com termos dioríticos e tonalíticos ocorrendo em menor expressão. Apresentam textura heterogranular média a grossa e são sempre foliadas. Ao longo da intrusão, são distinguidas zonas de mais alta e mais baixa deformação, distribuídas de forma heterogênea, o que é evidenciado pelo grau de desenvolvimento e morfologia das estruturas planares e lineares. Nas zonas de mais baixa deformação, concentradas nas porções centrais do corpo granítico, predominam as estruturas magmáticas e a componente deformacional é menos intensa, enquanto que em direção à borda norte da intrusão, a morfologia destas estruturas progride por aumento na intensidade da deformação, com a geração de foliação milonítica bem desenvolvida A evolução estrutural dos Granitoides Arroio Divisa é marcada por estruturas tardi-magmáticas que avançam progressivamente para estruturas subsolidus, e subsequentemente para estruturas de mais baixa temperatura, evidenciando a cristalização com concomitante história deformacional sob condições de temperatura decrescente. Feições microestruturais de alta temperatura incluem o desenvolvimento do padrão tabuleiro de xadrez em cristais de quartzo, e a geração de subgrãos grandes em cristais de K-feldspato e plagioclásio, compatíveis com temperaturas da fácies anfibolito superior e com a temperatura solidus de composições graníticas. As feições microestruturais de baixa temperatura consistem na recristalização dos cristais de quartzo por bulging, neoformação de grãos finos ao redor dos cristais de feldspato, e desenvolvimento de pertitas em chamas nos K-feldspato, compatíveis com temperaturas da fácies xistos verdes, bem abaixo da solidus. Enquanto as microestruturas de alta deformação estariam associadas aos estágios iniciais da cristalização e resfriamento do magma, as de mais baixa estariam relacionadas aos estágios pós-cristalização, quando rocha e encaixante alcançam equilíbrio térmico. / The Neoproterozoic post-collisional period in southern Brazil is marked by intense transcurrent tectonic activity. In this context, the Serra do Erval Quitéria Shear Zone, one of the several structures that compose the South Brazilian Shear Belt, controlled the input, ascent and emplacement of several granitoids, among them the Arroio Divisa Granitoids, intrusive in the Complex Arroio dos Ratos. The Arroio Divisa Granitoids consist an association of predominantly granodioritic rocks, with dioritic and tonalitic terms occurring in lesser expression. They presented medium to thick heterogranular texture and are always foliated. Along the intrusion, zones of higher and lower deformation are distinguished, distributed in a heterogeneous way, which is evidenced by the degree of development and morphology of the planar and linear structures. In the lower deformation zones, which are concentrated in the central portion of the granitic body, the magmatic structures prevail and the deformation component is less intense, whereas towards the north margin of the intrusion the morphology of these structures progresses by increase in the intensity of the deformation, with the generation of well-developed milonitic foliation The structural evolution of the Arroio Divisa Granitoids is marked by progressively advance of the late-magmatic to subsolidus structures, and subsequently to structures of lower temperature, evidencing the crystallization with concomitant deformational history under conditions of decreasing temperature. High-temperature microstructural features include the development of the chessboard pattern in quartz crystals, and the generation of large subgrains in K-feldspar and plagioclase crystals, compatible with temperatures of amphibolite high-grade facies and with the solidus temperature of granite compositions. The low temperature microstructural features consist of recrystallization of the quartz crystals by bulging, neoformation of fine grains around the feldspar crystals, and development of flaming pertite in the K-feldspar, compatible with temperatures of the greenschist facies, well below the solidus. While the high deformation microstructures would be associated to the initial stages of crystallization and cooling of the magma, the one of lower deformation would be associated to the post crystallization stages, when rock and host rock reach thermal balance.
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Estudo integrado do Granito Corre-Mar, SC. geologia estrutural, petrologia, geocronologia e geoquímica isotópicaMartini, Amós January 2014 (has links)
O estágio pós-colisional Neoproterozoico no sul do Brasil é marcado por intenso magmatismo granítico controlado por zonas de cisalhamento transcorrentes, relacionadas ao Cinturão de Cisalhamento Sul-brasileiro (CCSb). O CCSb controlou a ascensão e o posicionamento de magmas crustais e mantélicos. Neste contexto, O Granito Corre-mar (GCM) representa uma pequena intrusão posicionado em uma zona de baixa deformação localizada entre dois importantes segmentos do CCSb: as Zonas de Cisalhamento Major Gercino e Itajaí- Perimbó. O GCM possui um diagnóstico par de foliações subevetical que forma um par S-C sinistral, presente em todas as intrusões, independentemente do tamanho, e foi posicionado em um sistema conjugado, onde um cisalhamento sinistral de direção NNE, e uma extensão na direção NW-SE, gerando espaço ao longo da direção NE. Deformação de estado sólido associada ao cisalhamento NNE é atestado por microestruturas como recristalização de feldspatos e caudas de recristalização assimétricas. A abertura é atribuída à dinâmica regional destral transcorrente das zonas de cisalhamento Major Gercino e Itajaí-Perimbó, sendo que o posicionamento foi controlado essencialmente pela componente de estensão NW-SE. A idade de cristalização em zircão U-Pb LAMC- ICP-MS do GCM de 615 ± 4 Ma, muito próxima a outros granitos regionais, como as idades de 611 Ma do Granito Serra dos Macacos (GSM) e de 620 Ma do Granito Rio Pequeno (GRP) sugere que esses três corpos graníticos são sincrônicos. As fortes feições de deformação presents no GCM, diferentemente dos granitos Neoproterozoicos próximos, demonstra que o espaço, mais do que o tempo, pode explicar a diferença dos padrões estruturais identificados no GCM. Assinaturas geoquímicas e de isótopos de Sr-Nd, como caráter levemente peraluminoso, altos conteúdos de K, altas razões de ETRL/ETRP, moderados conteúdos de Rb, Nb, Zr e ETR em relação à SiO2, juntamente com baixas razões de 86Sr/87Sri e valores de εNdt fortemente negativos, indicam que o GCM é derivado de fontes crustais antigas, possivelmente relacionadas à rochas quartzofeldspáticas ortognáissicas Paleoproterozoicas do Complexo Camboriú. A relaçãodas das idades das heranças Arqueanas a Paleoproterozoicas do GCM com as idades dos eventos de migmatização identificados no Complexo Camboriú, além da relação das idades de cristalização de ~615-611 Ma dos granitos crustais da área com o último evento de migmatização em 640-610, reforça a conexão genética entre eles. As idades TDM paleoproterozoicas, as assinaturas geoquímicas e isotópicas, a cristalização e as idades de heranças do GCM e do GSM atestam que eles representam pulsos graníticos contemporâneos e comagmáticos, com uma conexão genética com o evento de migmatização Neoproterozoico do Complexo Camboriú. / The Neoproterozoic post-collisional stage in south Brazil is marked by intense granitic magmatism controlled by transcurrent shear zones all related to the Southern Brazilian Shear Belt (SBSB). The SBSB controls the ascent and emplacement of crustal and mantle magmas. In such scenario, the Corre-mar Granite (CMG), represent a small intrusion emplaced in a low strain zone located between two important segments of the SBSB: the Major Gercino and Itajaí-Perimbó Shear Zones. The CMG have a diagnostic subvertical foliation pair that form a sinistral S-C pair, present in all intrusions regardless of their size, and was emplaced within a conjugate system, where sinistral NNE shearing and NW-SE extension were both active, generating space along the NE direction. Solid state deformation associated to the NNE shearing is attested by microstructures as feldspar recrystallization and asymmetric recrystallization tails. The opening is attributed to the regional dextral transcurrent dynamics of the Major Gercino and Itajaí-Perimbó shear zones and magma emplacement was essentially conditioned by the NW extension component. The zircon U-Pb LA-MC-ICP-MS crystallization age of CMG at 615 ± 4 Ma, very close to other regional granites, as the 611 Ma Serra dos Macacos (SMG) and 620 Ma Rio Pequeno Granite (RPG) points these three granitic bodies as quite synchronous. The strong deformation features present in the CMG, as opposed to the other nearby Neoproterozoic granites (RPG and SMG) demonstrate that space, rather than time, must be called upon to explain the difference in the structural patterns identified in the CMG. Geochemical and Sr-Nd isotopic signatures, as slight peraluminous character, high-K contents, high LREE/HREE ratios, moderate Rb, Nb, Zr, and REE contents to regular SiO2, together with low 86Sr/87Sri and the strongly negative εNdt values indicate that the CMG is derived from old crustal sources possibly related to the Paleoproterozoic Camboriú Complex quartz-feldspatic orto-gneissic rocks. The match of the Archean to Paleoproterozoic inheritance ages of the CMG with the migmatization event ages identified in the Camboriú Complex and moreover the match of the crystallization ages of ~615-611 Ma of the crustalderived granites with the last migmatization event at 640-610 Ma reinforces the genetic link between them. The Paleoproterozoic TDM ages, the geochemical and isotopic signatures, the crystallization and inheritance ages resemblance of the CMG and the SMG attest that they represent comagmatic and contemporaneous granitic pulses with a genetic connection with the Neoproterozoic migmatization event in the Camboriu Complex.
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Complexos acamados da Serra da Onça e Serra do Puma : geologia e petrologia de duas intrusões máfico-ultramáficas com sequencia de cristalização distinta na Província Arqueana de Carajás, BrasilRosa, Wolney Dutra 05 September 2014 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Instituto de Geociências, 2014. / Submitted by Ana Cristina Barbosa da Silva (annabds@hotmail.com) on 2015-01-26T19:14:20Z
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2014_WolneyDutraRosa.pdf: 6037746 bytes, checksum: 5516a45f6911d4b00a52f61f8d4e24cb (MD5) / Made available in DSpace on 2015-02-13T13:52:04Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2014_WolneyDutraRosa.pdf: 6037746 bytes, checksum: 5516a45f6911d4b00a52f61f8d4e24cb (MD5) / Os complexos máficos-ultramáficos da Serra da Onça e Serra do Puma estão localizados na porção SW da Província Mineral de Carajás (PMC), um dos mais importantes distritos minerais do Brasil, conhecida por abrigar várias intrusões acamadadas que possuem significantes recursos de níquel laterítico. É resultado deste estudo, a primeira caracterização detalhada destas duas intrusões na porção ocidental da PMC, que indicam uma evolução magmática notavelmente diferente para os Complexos da Serra da Onça (CSO) e Complexo da Serra do Puma (CSP). A geologia do CSO foi previamente descrito por Macambira (1997) e Macambira e Ferreira Filho (2002). A CSO é uma intrusão de direção EW, com 24 km de comprimento e aproximadamente 3,5 km de largura. A estratigrafia da CSO consiste em um grupo de borda inferior (GBI), zona ultramáfica (ZU) e zona máfica (ZM). O GBI localizado na porção norte da intrusão, forma uma estreita e descontinua camada constituída por gabronoritos (Opx+Cpx+Pl cúmulus). A ZU forma uma serra alongada e é constituída principalmente por dunitos (Ol+Chr) e camadas de ortopiroxenitos (Opx+Chr). A sequência de cristalização da ZU consiste em Ol+Chr; Ol+Opx+Chr; Opx+Chr e Opx. A ZM abrange metade de toda área exposta da CSO e consiste em sua maioria de gabronoritos (Opx+Cpx+Pl). As rochas mais fracionadas da ZM consistem em camadas pouco espessas de ilmenita-magnetita gabronorito (Pig+Cpx+Pl+Mag+Ilm cúmulus). A sequencia de cristalização da ZM é Opx+Pl; Opx+Pl+Cpx; Pig+Pl+Cpx e Pig+Pl+Cpx+Mag+Ilm. O Complexo da Serra do Puma (CSP) é uma intrusão acamadada de direção SW-NE com aproximadamente 25 km de comprimento por 3 km de largura. Sua estratigrafia é formada por um grupo de borda inferior (GBI), zona ultramáfica (ZU) e zona acamadada (ZA). O GBI forma uma zona distinta formada por gabros (Cpx+Pl) na borda norte da CSP. A ZU forma uma serra alongada e é constituída principalmente por dunitos (Ol+Chr) com menores intercalações de peridotitos com Ol+Chr cúmulus ou Ol+Cpx+Chr, e variáveis proporções de Cpx+Opx+Pl intersticial, camadas descontinuas e pouco espessas de clinopiroxenito (Cpx cúmulus). A ZA é formada principalmente por gabros (Cpx+Pl) com inúmeras intercalações de peridotitos e em menor proporção clinopiroxenitos (Cpx+Pl). Pequenas lentes de magnetita gabro pegmatoide, interpretado como porções enriquecidas em líquido residual fracionado preso dentro da ZA. A sequencia de cristalização para CSP é formada por Ol+Chr, Ol+Cpx+Chr, Ol+Cpx, Cpx e Cpx+Pl. Sequencias de cristalização distintas para CSO (Ol+Chr > Opx+Chr > Opx > Opx+Pl > Opx+Pl+Cpx) e CSP (Ol+Chr > Ol+Cpx+Chr > Cpx > Cpx+Pl) indica que eles seguem diferentes linhas de cristalização do líquido magmático. A cristalização de Opx primeiro do que Cpx no CSO indica um magma primário saturado em sílica, no caso do CSP onde ocorre apenas a cristalização de Cpx como fase cúmulus, o magma parental deve ser insaturado em sílica. Uma composição muito primitiva (com alto conteúdo de MgO) para o magma parental da CSO e CSP é indicado pela abundância de dunitos e peridotitos (cerca de 50% nos dois complexos). O elevado conteúdo de MgO e de Ni é muito semelhante para os dunitos que são a base do minério laterítico dos dois depósitos. O range de composição dos cúmulus de Ol na ZU para o CSO (Fo86.2-92.4) e CSP (Fo88.6-87.7) suporta a interpretação da composição muito primitiva para o magma parental. A composição mais primitiva Fo92 dos cúmulus de Ol são comparáveis com as reportadas para o Great Dyke (Fo92; Wilson, 1982), Niquelândia Complex (Fo93; Ferreira Filho & Araújo, 2009; Ferreira Filho et al. 2010) e Ipueira-Medrado Sill (Fo93; Marques & Ferreira Filho, 2003), todos originados de magmas parentais muito primitivo. Perfis de elementos incompatíveis e traços, normalizados ao manto, de rochas gabroicas do CSO e CSP, mostram relativo enriquecimento em ETRL e Th, com anomalias negativas de Nb e Ta. A distribuição destes elementos traços é consistente com uma mistura de fusão de manto primitivo com crosta continental. A similaridade entre os perfis de elementos incompatíveis e traços da CSO e CSP sugere que as rochas cumuláticas dos dois complexos cristalizaram a partir de um magma parental similar em conteúdo de elementos incompatíveis. Evidências adicionais de contaminação crustal são fornecidas pelos dados isotópicos de Sm-Nd, onde o CSP tem valores de εNd (T=2.77 Ga) = -3,56 a 2,41 e o CSO com εNd (T=2.77 Ga) = -3,33 a -2,12. O fato do CSO ter valores menos variáveis e mais negativos de εNd (T=2.77 Ga) e ligeiro aumento nas razões La/Sm e Ce/Nb quando comparados as do CSP, indica uma maior contaminação crustal para o CSO. A combinação de todos os dados sugere que as composições de acordo com os magmas parentais do CSO e CSP foram derivados a partir de uma fonte semelhante, seguindo por uma contaminação variável por rochas da crosta, que é mais significativa no CSO. Dados de U-Pb em zircões ígneos, proveniente de uma magnetita gabro pegmatoide do CSP, indicaram uma idade de cristalização de 2713±30 Ma, que reforça um importante evento magmático Neoarqueno (2,76 Ga) para a PMC. Estas idades são correlatas ao vulcanismo bimodal do Grupo Grão Pará (2759±2 Ma, Machado et al., 1991; 2760±11 Ma, Trendall et al., 1998) apoiando assim a interpretação de que as rochas vulcânicas máficas e as intrusões máfica-ultramáficas resultaram de eventos coevos (Machado et al., 1991; Ferreira Filho et al., 2007). As grandes intrusões máfica-ultramáficas da CMP estão encaixadas em descontinuidades crustais profundas, que permitem a ascensão das intrusões acamadadas. Durante o processo de ascensão variáveis conteúdos de crosta continental mais antiga são assimilados, isso é esperado se o magmatismo máfico-ultramáfico em Carajás está associado com o rifteamento intra-placa de crosta mais antiga (Gibbs et al., 1986; Olszewski et al., 1989; Villas & Santos, 2001). ____________________________________________________________________________________ ABSTRACT / The mafic-ultramafic complexes of the Serra da Onça and Serra do Puma are located in the SW portion of the Carajás Mineral Province (CMP), one of the most important mineral districts of Brazil, known for hosting several layered intrusions that have significant lateritic nickel resources. It is the result of this study, the first detailed characterization of these two intrusions in the western portion of CMP, indicating a remarkably different magmatic evolution for the Serra da Onça Complexe (SOC) and Serra do Puma Complex(SPC).
The geology of the CSO was previously described by Macambira (1997) and Macambira and Ferreira Filho (2002). The SOC is an intrusion of EW direction, 24 km long and approximately 3.5 km wide. The stratigraphy of the SOC consists of a lower border group (LBG), ultramafic zone (UZ) and mafic zone (MZ). The LBG located in the northern portion of the intrusion, form a narrow and discontinuous layer consisting of gabbronorites (Opx + Cpx + Pl cumulus). The UZ form an elongated hill and is composed mainly of dunites (Ol + Chr) and orthopyroxenites layers (Opx + Chr). The sequence of crystallization of the UZ consists of Ol+Chr; Ol+Opx+Chr; Opx+Chr and Opx. The UZ covers half of the entire SOC exposed area and is characterized mostly by gabbronorites (Opx+Cpx+Pl). The most fractionated rocks of the MZ consist on slightly thick layers of ilmenite-magnetite gabbronorite (Pig+Cpx+Pl+Mag+Ilm cmulus). The crystallization sequence of the MZ is Opx+Pl; Opx+Pl+Cpx; Pig+Pl+Cpx and Pig+Pl+Cpx+Mag+Ilm. The Serra do Puma Complex (SPC) is a layered intrusion of SW-NE direction with approximately 25 km long by 3 km wide. The stratigraphy of this complex is formed by a lower border group (LBG), ultramafic zone (UZ) and layered zone (LZ). The LBG forms a distinct zone constituted by gabbros (Cpx + Pl) on the northern edge of the SPC. The UZ forms an elongated hill and is composed mainly by dunites (Ol+Chr) with minor peridotites intercalations with Ol+Chr cumulus or Ol+Cpx+Chr, and variable proportions of interstitial Cpx + Opx + Pl, discontinuous and slightly thick layers of clinopyroxenite (Cpx cumulus). The LZ is primarily composed of gabbros (Cpx + Pl) with innumerable intercalations of peridotites and clinopyroxenites in lower proportion (Cpx + Pl). Small lenses of magnetite gabbro pegmatoid are interpreted as portions enriched in fractionated residual liquid trapped inside the LZ. The crystallization sequence for the SPC is comprised of by Ol + Chr, Ol + Cpx + Chr, Ol + Cpx, Cpx and Cpx + Pl. Distinct crystallization sequences for the SOC (Ol+Chr > Opx+Chr > Opx > Opx+Pl > Opx+Pl+Cpx) and the SPC (Ol + Chr> Ol + Cpx + Chr> Cpx> Cpx + Pl>) indicates that they follow different processes of magmatic liquid crystallization. The crystallization of Opx, first of Cpx in the SOC indicates a primary magma saturated in silica, in the case of the SPC, where occurs only the Cpx crystallization as cumulus phase, the parental magma should be unsaturated in silica. A very primitive composition (with high MgO contents) for the parental magma of the SOC and the SPC is indicated by the abundance of dunites and peridotites (about 50% in both complexes). The high content of MgO and Ni is very similar to dunites which are the basis of the lateritic ore for both deposits. The composition range of Ol cumulus in UZ for the SOC (Fo86.2-92.4) and the SPC (Fo88.6-87.7) supports the interpretation of the very primitive composition for the parental magma. The most primitive composition Fo92 of Ol cumulus are comparable with those reported for the Great Dyke (Fo92; Wilson, 1982), Niquelândia Complex (Fo93; Ferreira Filho & Araújo, 2009; Ferreira Filho et al. 2010) and Ipueira-Medrado Sill (Fo93; Marques & Ferreira Filho, 2003), all originated from very primitive parental magmas. Profiles of incompatible elements and normalized to the mantle traces of the SOC and SPC gabbroic rocks, show relative enrichment in LREE and Th, with negative anomalies of Nb and Ta. The distribution of these trace elements is consistent with a fusion blend of primitive mantle and continental crust. The similarity between the profiles of incompatible elements and traces of the SOC and the SPC suggests that the cumulate rocks of both complexes crystallize from a similar parental magma regarding the contents of incompatible elements. Additional evidence of crustal contamination is provided by Sm-Nd isotopic data, where the SPC shows values of εNd (T=2.77 Ga) = -3.56 to 2.41 and the SOC presents εNd (T=2.77 Ga) = -3.33 to -2.12. The fact that the SOC have lower variable values and more negative values of εNd (T=2.77 Ga) and slight increase in La/Sm and Ce/Nb ratios compared to the SPC, indicates a greater crustal contamination to the SOC. The combination of all data suggests that the compositions, according to the parental magmas of the SOC and the SPC, were derived form a similar source, followed with a variable contamination by crustal rocks, which is more significant in the SOC. U-Pb data in igneous zircons from a magnetite gabbro pegmatoid of the SPC, indicated a crystallization age of 2713±30 Ma, which reinforces an important Neoarchean (2.76 Ga) magmatic event for the CMP. These ages correlate to the bimodal volcanism of the Grão Pará Group (2759±2 Ma, Machado et al., 1991; 2760±11 Ma, Trendall et al., 1998) supporting the interpretation that the mafic volcanic rocks and mafic-ultramafic intrusions resulted from coeval events (Machado et al., 1991; Ferreira Filho et al., 2007). Mafic-ultramafic large intrusions of the CMP are embedded in deep crustal discontinuities, allowing the ascension of the layered intrusions. During the ascension process, variable contents of oldest continental crust are assimilated, and this is expected if the mafic-ultramafic magmatism in Carajás is associated with the older crust intraplate rifting (Gibbs et al., 1986; Olszewski et al., 1989; Villas & Santos, 2001).
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Estudo integrado do Granito Corre-Mar, SC. geologia estrutural, petrologia, geocronologia e geoquímica isotópicaMartini, Amós January 2014 (has links)
O estágio pós-colisional Neoproterozoico no sul do Brasil é marcado por intenso magmatismo granítico controlado por zonas de cisalhamento transcorrentes, relacionadas ao Cinturão de Cisalhamento Sul-brasileiro (CCSb). O CCSb controlou a ascensão e o posicionamento de magmas crustais e mantélicos. Neste contexto, O Granito Corre-mar (GCM) representa uma pequena intrusão posicionado em uma zona de baixa deformação localizada entre dois importantes segmentos do CCSb: as Zonas de Cisalhamento Major Gercino e Itajaí- Perimbó. O GCM possui um diagnóstico par de foliações subevetical que forma um par S-C sinistral, presente em todas as intrusões, independentemente do tamanho, e foi posicionado em um sistema conjugado, onde um cisalhamento sinistral de direção NNE, e uma extensão na direção NW-SE, gerando espaço ao longo da direção NE. Deformação de estado sólido associada ao cisalhamento NNE é atestado por microestruturas como recristalização de feldspatos e caudas de recristalização assimétricas. A abertura é atribuída à dinâmica regional destral transcorrente das zonas de cisalhamento Major Gercino e Itajaí-Perimbó, sendo que o posicionamento foi controlado essencialmente pela componente de estensão NW-SE. A idade de cristalização em zircão U-Pb LAMC- ICP-MS do GCM de 615 ± 4 Ma, muito próxima a outros granitos regionais, como as idades de 611 Ma do Granito Serra dos Macacos (GSM) e de 620 Ma do Granito Rio Pequeno (GRP) sugere que esses três corpos graníticos são sincrônicos. As fortes feições de deformação presents no GCM, diferentemente dos granitos Neoproterozoicos próximos, demonstra que o espaço, mais do que o tempo, pode explicar a diferença dos padrões estruturais identificados no GCM. Assinaturas geoquímicas e de isótopos de Sr-Nd, como caráter levemente peraluminoso, altos conteúdos de K, altas razões de ETRL/ETRP, moderados conteúdos de Rb, Nb, Zr e ETR em relação à SiO2, juntamente com baixas razões de 86Sr/87Sri e valores de εNdt fortemente negativos, indicam que o GCM é derivado de fontes crustais antigas, possivelmente relacionadas à rochas quartzofeldspáticas ortognáissicas Paleoproterozoicas do Complexo Camboriú. A relaçãodas das idades das heranças Arqueanas a Paleoproterozoicas do GCM com as idades dos eventos de migmatização identificados no Complexo Camboriú, além da relação das idades de cristalização de ~615-611 Ma dos granitos crustais da área com o último evento de migmatização em 640-610, reforça a conexão genética entre eles. As idades TDM paleoproterozoicas, as assinaturas geoquímicas e isotópicas, a cristalização e as idades de heranças do GCM e do GSM atestam que eles representam pulsos graníticos contemporâneos e comagmáticos, com uma conexão genética com o evento de migmatização Neoproterozoico do Complexo Camboriú. / The Neoproterozoic post-collisional stage in south Brazil is marked by intense granitic magmatism controlled by transcurrent shear zones all related to the Southern Brazilian Shear Belt (SBSB). The SBSB controls the ascent and emplacement of crustal and mantle magmas. In such scenario, the Corre-mar Granite (CMG), represent a small intrusion emplaced in a low strain zone located between two important segments of the SBSB: the Major Gercino and Itajaí-Perimbó Shear Zones. The CMG have a diagnostic subvertical foliation pair that form a sinistral S-C pair, present in all intrusions regardless of their size, and was emplaced within a conjugate system, where sinistral NNE shearing and NW-SE extension were both active, generating space along the NE direction. Solid state deformation associated to the NNE shearing is attested by microstructures as feldspar recrystallization and asymmetric recrystallization tails. The opening is attributed to the regional dextral transcurrent dynamics of the Major Gercino and Itajaí-Perimbó shear zones and magma emplacement was essentially conditioned by the NW extension component. The zircon U-Pb LA-MC-ICP-MS crystallization age of CMG at 615 ± 4 Ma, very close to other regional granites, as the 611 Ma Serra dos Macacos (SMG) and 620 Ma Rio Pequeno Granite (RPG) points these three granitic bodies as quite synchronous. The strong deformation features present in the CMG, as opposed to the other nearby Neoproterozoic granites (RPG and SMG) demonstrate that space, rather than time, must be called upon to explain the difference in the structural patterns identified in the CMG. Geochemical and Sr-Nd isotopic signatures, as slight peraluminous character, high-K contents, high LREE/HREE ratios, moderate Rb, Nb, Zr, and REE contents to regular SiO2, together with low 86Sr/87Sri and the strongly negative εNdt values indicate that the CMG is derived from old crustal sources possibly related to the Paleoproterozoic Camboriú Complex quartz-feldspatic orto-gneissic rocks. The match of the Archean to Paleoproterozoic inheritance ages of the CMG with the migmatization event ages identified in the Camboriú Complex and moreover the match of the crystallization ages of ~615-611 Ma of the crustalderived granites with the last migmatization event at 640-610 Ma reinforces the genetic link between them. The Paleoproterozoic TDM ages, the geochemical and isotopic signatures, the crystallization and inheritance ages resemblance of the CMG and the SMG attest that they represent comagmatic and contemporaneous granitic pulses with a genetic connection with the Neoproterozoic migmatization event in the Camboriu Complex.
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Magmatismos shoshonítico e cálcio-alcalino de alto potássio pós-orogênico (615 Ma) na porção leste do domínio Macururé, sistema orogênico sergipano : stocks Propriá, Amparo do São Francisco e Fazenda AlvoradaSantos, Ítalo Santana 31 August 2017 (has links)
Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / The Propriá, Amparo do São Francisco and Fazenda Alvorada stocks are intrusive in
the eastern part of the Macururé Domain and cut the regional orientation. These stocks
present similar geological and petrographic features and are essentially constituted by
quartz monzonites and porphyritic granites. In these plutons biotite is the predominant
mafic mineral and hornblende occurs in some enclaves. Plagioclase crystals exhibit
path zoning indicating important instabilities during crystallization. The accessory
minerals in these rocks are apatite, zircon, titanite, opaque minerals. In the Propriá and
Amparo do São Francisco the stocks the microgranular mafic enclaves are abundant.
The crystallization age of the Propriá stock is 615 ± 6 Ma (U-PbSHRIMP). The
geochemical data indicate that these stocks correspond to magmatism potassium,
orogenic and arc signature and positioned in a post-collision set. / Os stocks Propriá, Amparo do São Francisco e Fazenda Alvorada são intrusivos na
parte leste do Domínio Macururé e truncam as orientações regionais. Estes corpos
apresentam feições geológicas e petrográficas semelhantes e são essencialmente
constituídos por quartzo monzonitos e granitos porfiríticos. Nestes plutons a biotita é o
mineral máfico predominante e a hornblenda ocorre em alguns enclaves. Os cristais
de plagioclásio exibem forte zoneamento indicando instabilidades importantes durante
a cristalização. Os minerais acessórios nestas rochas são apatita, zircão, titanita,
minerais opacos. Nos stocks de Propriá e Amparo do São Francisco enclaves máficos
microgranulares são abundantes. A idade de cristalização do Stock Propriá é de 615 ±
6 Ma (U-PbSHRIMP). Os dados geoquímicos indicam que estes stocks correspondem
a magmatismo potássico, orogênico e com assinatura de arco e posicionados em
período pós-colisional. / São Cristóvão, SE
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Geologia, petrografia e geoquímica das rochas metavulcânicas ácidas da Estrada Real, Rio de Contas (BA)Santos, Josiene Maria de Almeida 04 August 2017 (has links)
Fundação de Apoio a Pesquisa e à Inovação Tecnológica do Estado de Sergipe - FAPITEC/SE / The studied acid metavolcanic rocks outcrop at Estrada Real, Rio de Contas (BA), SW of Bahia State. Those rocks represent the Novo Horizonte Formation, basal portion of Rio dos Remédios Group (Espinhaço Supergroup) and are associated to development of sin-rift phase at Oriental Espinhaço basin, at Chapada Diamantina. The methodology used to make this work consisted of fieldstrip, petrography and geochemistry. Twenty-one samples have selected to petrographic analyses and ten to whole rock chemical analyses. The rocks show grey to dark-grey color, are aphanitic and show incipient to well-marked foliation. Petrographically, the rocks present porphyroblastic, lepidoblastic and blast-porphyritic textures. The mineralogy consists of quartz blasto-porphyries, andaluzite and kyanite porphyroblasts, garnet pseudomorphs, feldspars, biotite, muscovite, sericite, chlorite, epidote, monazite, zircon and opaque minerals immersed in a quartz-feldspar matrix. The trace elements spiderdiagram shows enrichment of LILEs in relation to HFSEs. The negative anomalies of Sr, P, Nb-Ta and Ti are notable. The distribution patterns of the Rare Earth Elements show enrichment in ETRL in relation to ETRP and negative anomaly in Eu. It suggests the formation of these rocks in a continental rift environment, from a mantle previously modified by subduction. / As rochas metavulcânicas ácidas estudadas afloram na Estrada Real, Rio de Contas (BA), sudoeste do Estado da Bahia. Estas rochas representam a Formação Novo Horizonte, porção basal do Grupo Rio dos Remédios (Supergrupo Espinhaço) e estão associados ao desenvolvimento da fase sin-rifte na Bacia Espinhaço Oriental, na Chapada Diamantina. A metodologia utilizada para a realização deste estudo consistiu no trabalho de campo, petrografia e geoquímica. Vinte e uma amostras foram selecionadas para análise petrográfica e sete amostras para análise química de rocha total. As rochas possuem tonalidade cinza a cinza escuro, são afaníticas e apresentam foliação incipiente a bem marcada. Petrograficamente, apresentam textura porfiroblástica, lepidoblástica e blasto-porfirítica. A mineralogia é constituída por blasto-pórfiros de quartzo, porfiroblastos de andaluzita e cianita, pseudomorfos de granada, feldspatos, biotita, muscovita, sericita, clorita, epidoto, monazita, zircão e minerais opacos imersos em uma matriz quartzo-feldspática. As metavulcânicas foram classificadas como riolitos. O diagrama multi-elementar de elementos-traço mostra enriquecimento de LILEs em relação aos HFSEs. As anomalias negativas de Sr, P, Nb-Ta e Ti são notáveis. Os padrões de distribuição dos Elementos Terras Raras evidenciam enriquecimento em ETRL em relação aos ETRP e anomalia negativa de Eu. A formação dessas rochas em um ambiente de rifte continental é sugerida, a partir de um manto previamente modificado por subducção.
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