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Influência da idade do fruto no período de incubação e na expressão de diferentes tipos de sintomas da mancha preta dos citros / Influence of fruit age on the incubation period and in the expression of different types of symptoms of citrus black spot

Guilherme Fernando Frare 08 October 2015 (has links)
A mancha preta dos citros (MPC), causada por Phyllosticta citricarpa, é uma doença de importância econômica devido à redução na produtividade ocasionada pela queda prematura dos frutos e ao aumento dos custos da produção devido ao uso intensivo de fungicidas. As lesões restringem-se praticamente ao flavedo dos frutos, depreciando-os para a comercialização e restringindo a exportação de frutas in natura. A MPC causa danos em todas as espécies cítricas de valor comercial, com exceção da Citrus aurantium (laranja azeda) e do Citrus latifólia (lima ácida Tahiti). Phyllosticta citricarpa causa infecções latentes e diferentes tipos de sintomas nos frutos. Essas características podem estar relacionadas com o estádio fenológico do fruto no momento da infecção. Os objetivos desse trabalho foram avaliar a influência da idade dos frutos de laranja doce na germinação dos conídios e no período de incubação de P. citricarpa e identificar compostos fenólicos pré ou pós-formados no flavedo de frutos de laranja doce inoculados com P. citricarpa. Frutos de laranjeira das variedades Hamlin, Valência e Pêra com 1,5, 3,0, 5,0 e 7,0 cm de diâmetros foram inoculados com suspensão de conídios de P. citricarpa na concentração de 103 e 105 conídios.mL-1 e avaliados mensalmente. O primeiro sintoma observado foi o da falsa melanose e não foram observadas diferenças no período de incubação entre as variedades. O período de incubação da falsa melanose foi afetado pela concentração de inóculo e pelo diâmetro dos frutos. Frutos de 1,5 e 3,0 cm de diâmetro inoculados com suspensão de conídios de P. citricarpa, na concentração de 103 conídios.mL-1, apresentaram sintomas entre 70 e 116 dias respectivamente, enquanto que os frutos de 1,5, 3,0 e 5,0 cm de diâmetro, inoculados com suspensão de 105 conídios.mL-1, expressaram sintomas entre 40, 65 e 156 dias respectivamente. A expressão dos sintomas de mancha dura não diferiu entre as concentrações de inóculo, mas diferiu entre os diâmetros e entre as variedades avaliadas. A variedade Valência apresentou os menores tempos para o aparecimento dos sintomas quando comparado com as variedades Hamlin e Pêra. Os tempos médios para a expressão da mancha dura nos frutos (todas as variedades) inoculados com 1,5, 3,0, 5,0 e 7,0 cm de diâmetro foram 240, 217, 176 e 197 dias respectivamente. Sintomas de falsa melanose e mancha dura se expressaram independente um do outro. Não foi observado diferenças nas quantidades dos compostos fenólicos entre os frutos inoculados e não inoculados após 48 h de câmara úmida. As maiores quantidades de compostos fenólicos foram encontradas nos frutos menores e à medida que estes aumentaram de tamanho, observou-se a diminuição nas quantidades destes compostos. Não foram observadas diferenças no padrão de germinação do fungo em relação aos diferentes diâmetros inoculados, porém foram observadas placas de cera na superfície dos frutos de 7,0 cm de diâmetro. Os sintomas de falsa melanose parecem estar relacionados com a defesa da planta, e os sintomas de mancha dura estão relacionados com o estádio fenológico dos frutos. / Citrus black spot (CBS), caused by Phyllosticta citricarpa, is a disease of economic importance due to the reduction in yield, caused by premature fruit drop, and high production costs, due to the intensive fungicide spraying. The lesions are restricted to the fruit flavedo, decreasing market prices and restricting exports of fresh fruits. CBS causes damage in all commercial citrus species with exception of Citrus aurantium (sour orange) and Citrus latifolia (Tahiti acid lime). Phyllosticta citricarpa causes latent infections and different types of symptoms on fruit. These characteristics may be related to the phenological stage of the fruit at the time of infection. The objectives of this study were to evaluate the influence of fruit age of sweet orange on conidia germination and on the incubation period of P. citricarpa and identify phenolics pre or post-formed in the flavedo of sweet orange inoculated with P. citricarpa. Orange fruits of varieties Hamlin, Valencia and Pera with 1.5, 3.0, 5.0 and 7.0 cm of diameters were inoculated with a conidia suspension of P. citricarpa at the concentration of 103 and 105 conidia.mL-1 and were evaluated monthly. The first symptom observed was false melanose and no differences were found in the incubation period among the varieties. The incubation period of false melanose was affected by the inoculum concentration and fruit diameters. Fruits with 1.5 and 3.0 cm of diameter inoculated with a conidia suspension of P. citricarpa, at a concentration of 103 conidia.mL-1, showed symptoms between 70 and 116 days, respectively. On the other hand, fruits with 1.5, 3.0 and 5.0 cm in diameter, inoculated with suspension of 105 conidia.mL-1, expressed symptoms between 40, 65 and 156 days, respectively. The period for symptom expression of hard spot did not differ between inoculum concentrations. The incubation period differed between the diameters and varieties evaluated. The Valencia variety presented symptoms in a shorter time than Hamlin and Pera. The average times for hard spot expression in fruits (all varieties together) inoculated with 1.5, 3.0, 5.0 and 7.0 cm of diameter were 240, 217, 176 and 197 days, respectively. Symptoms of false melanose and hard spot were expressed independently from each other. No differences were observed in the amounts of phenolic compounds between inoculated and non-inoculated fruits after 48 h of incubation in a humid chamber. The highest amounts of phenolic compounds were found in smaller fruits and, as fruits increased size, there was a decrease in the amounts of these compounds. No differences were found in the germination pattern of fungus on the inoculated fruits, but wax plates were observed on the surface of fruits with 7.0 cm in diameter. Symptoms of false melanose seem to be related to the plant defense mechanism, and symptoms of hard spot appeared to be related with phenological stages of the fruits.
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Crescimento e esporulação de Alternaria dauci e A. solani em meio de cultura / Growth and sporulation of Alternaria dauci e Alternaria solani in culture media

Pablo Pulz 16 March 2007 (has links)
Alternaria dauci e A. solani são duas espécies de fungos fitopatogênicos reconhecidamente difíceis de esporular em meio de cultura. Isto dificulta as inoculações artificiais e, conseqüentemente, prejudica o processo de seleção de genótipos de cenoura e tomate resistentes às doenças causadas por estes fungos. Este trabalho teve o objetivo de verificar a influência de alguns fatores, aplicados na incubação, sobre o crescimento micelial e esporulação das duas espécies fúngicas. Diferentes meios de cultura (BDA, aveia e V8), temperatura (15, 20, 25, 30 e 35 °C), comprimentos de onda da luz usada na incubação (amarela, azul, branca, NUV, verde e vermelha), tipos de estresse aplicado à colônia (raspagem, UV, irradiação de microondas e temperatura de 100 °C) e fotoperíodos (luz / escuro, respectivamente, de 24 h / 0 h, 22 h / 2 h, 17 h / 7 h, 12 h / 12 h, 7 h / 17 h, 2 h / 22 e 0 h / 24 h) foram testados. Após a determinação dos melhores fatores, o método desenvolvido neste trabalho foi comparado ao método tradicionalmente utilizado (BDA, 25 °C, 12 h luz branca / 12 h escuro e raspagem da colônia), utilizando diversos isolados de ambas as espécies. Os resultados indicaram o meio V8-ágar e a temperatura de 25 °C como os mais favoráveis ao crescimento e esporulação. Os diferentes comprimentos de onda utilizados tiveram influência marcante na esporulação, sendo o NUV o mais estimulante. Todos os tipos de estresse aplicados induziram esporulação, porém, a raspagem das colônias proporcionou os melhores resultados. O fotoperíodo 12 h luz NUV / 12 h escuro foi o que mais estimulou a esporulação. Observou-se que, de modo geral, períodos de escuro maiores que os períodos de luz aplicados após o estresse da colônia, favoreceram a esporulação. Dessa forma, o processo desenvolvido neste trabalho consistiu de incubação em meio V8-ágar, temperatura de 25 °C, raspagem da colônia e fotoperíodo de 12 h luz NUV / 12 h escuro. Este procedimento mostrou-se nitidamente superior ao tradicionalmente utilizado para crescimento e esporulação de ambas as espécies. / Alternaria dauci e Alternaria solani are two phytopathogenic fungus species known for difficult sporulation in culture media. This hampers artificial inoculations and, consequently, affects the selection process of carrot and tomato genotypes resistant to the diseases caused by these fungi. This study had the objective of verifying the influence of some factors applied during incubation on mycelia growth and sporulation of the two fungus species. Different culture media (BDA, oat and V8), temperature (15, 20, 25, 30 and 35 °C), light wavelengths during incubation (yellow, blue, white, NUV, green, and red), stress types applied to the colony (scratching, UV, microwave irradiation, and temperature of 100 °C) and photoperiods (light / dark, respectively, of 24 h / 0 h, 22 h / 2 h, 17 h / 7 h, 12 h / 12 h, 7 h / 17 h, 2 h / 22 h and 0 h / 24 h) were tested. Upon determination of the best factors, the method developed in this study was compared to the traditional procedure (BDA, 25 °C, 12 h white / 12 h dark light and scratching of the colony), with different isolates of both species. Results indicated the V8-agar media and a temperature of 25 °C as most favorable for growth and sporulation. The different wavelengths had a marked influence on sporulation and NUV was the most stimulating. All applied stress types induced sporulation, but best results were obtained with scratching of the colonies. The 12 h light / 12 h dark photoperiod stimulated sporulation most. In general, longer dark than light periods after the stress of the colony favored sporulation. The procedure developed in this study consisted of incubation in V8-agar media, a temperature of 25 °C, scratching of the colony and a 12 h light / 12 h dark photoperiod. This process is clearly superior to the traditional method for growth and sporulation of both species.
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Crescimento e esporulação de Alternaria dauci e A. solani em meio de cultura / Growth and sporulation of Alternaria dauci e Alternaria solani in culture media

Pulz, Pablo 16 March 2007 (has links)
Alternaria dauci e A. solani são duas espécies de fungos fitopatogênicos reconhecidamente difíceis de esporular em meio de cultura. Isto dificulta as inoculações artificiais e, conseqüentemente, prejudica o processo de seleção de genótipos de cenoura e tomate resistentes às doenças causadas por estes fungos. Este trabalho teve o objetivo de verificar a influência de alguns fatores, aplicados na incubação, sobre o crescimento micelial e esporulação das duas espécies fúngicas. Diferentes meios de cultura (BDA, aveia e V8), temperatura (15, 20, 25, 30 e 35 °C), comprimentos de onda da luz usada na incubação (amarela, azul, branca, NUV, verde e vermelha), tipos de estresse aplicado à colônia (raspagem, UV, irradiação de microondas e temperatura de 100 °C) e fotoperíodos (luz / escuro, respectivamente, de 24 h / 0 h, 22 h / 2 h, 17 h / 7 h, 12 h / 12 h, 7 h / 17 h, 2 h / 22 e 0 h / 24 h) foram testados. Após a determinação dos melhores fatores, o método desenvolvido neste trabalho foi comparado ao método tradicionalmente utilizado (BDA, 25 °C, 12 h luz branca / 12 h escuro e raspagem da colônia), utilizando diversos isolados de ambas as espécies. Os resultados indicaram o meio V8-ágar e a temperatura de 25 °C como os mais favoráveis ao crescimento e esporulação. Os diferentes comprimentos de onda utilizados tiveram influência marcante na esporulação, sendo o NUV o mais estimulante. Todos os tipos de estresse aplicados induziram esporulação, porém, a raspagem das colônias proporcionou os melhores resultados. O fotoperíodo 12 h luz NUV / 12 h escuro foi o que mais estimulou a esporulação. Observou-se que, de modo geral, períodos de escuro maiores que os períodos de luz aplicados após o estresse da colônia, favoreceram a esporulação. Dessa forma, o processo desenvolvido neste trabalho consistiu de incubação em meio V8-ágar, temperatura de 25 °C, raspagem da colônia e fotoperíodo de 12 h luz NUV / 12 h escuro. Este procedimento mostrou-se nitidamente superior ao tradicionalmente utilizado para crescimento e esporulação de ambas as espécies. / Alternaria dauci e Alternaria solani are two phytopathogenic fungus species known for difficult sporulation in culture media. This hampers artificial inoculations and, consequently, affects the selection process of carrot and tomato genotypes resistant to the diseases caused by these fungi. This study had the objective of verifying the influence of some factors applied during incubation on mycelia growth and sporulation of the two fungus species. Different culture media (BDA, oat and V8), temperature (15, 20, 25, 30 and 35 °C), light wavelengths during incubation (yellow, blue, white, NUV, green, and red), stress types applied to the colony (scratching, UV, microwave irradiation, and temperature of 100 °C) and photoperiods (light / dark, respectively, of 24 h / 0 h, 22 h / 2 h, 17 h / 7 h, 12 h / 12 h, 7 h / 17 h, 2 h / 22 h and 0 h / 24 h) were tested. Upon determination of the best factors, the method developed in this study was compared to the traditional procedure (BDA, 25 °C, 12 h white / 12 h dark light and scratching of the colony), with different isolates of both species. Results indicated the V8-agar media and a temperature of 25 °C as most favorable for growth and sporulation. The different wavelengths had a marked influence on sporulation and NUV was the most stimulating. All applied stress types induced sporulation, but best results were obtained with scratching of the colonies. The 12 h light / 12 h dark photoperiod stimulated sporulation most. In general, longer dark than light periods after the stress of the colony favored sporulation. The procedure developed in this study consisted of incubation in V8-agar media, a temperature of 25 °C, scratching of the colony and a 12 h light / 12 h dark photoperiod. This process is clearly superior to the traditional method for growth and sporulation of both species.
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Pré-Penetração de Guignardia psidii em goiaba: influência da temperatura, duração do molhamento, idade dos frutos e concentração de etileno e dióxido de carbono / Pre-penetration of Guignardia psidii in guava: effect of temperature, wetness duration, fruit age and concentrations of ethylene and carbon dioxide

Escanferla, Maria Eugenia 30 January 2008 (has links)
A pinta preta provocada pelo fungo Guignardia psidii Ullasa e Rawal (Phyllosticta psidiicola (Petrak) van der Aa) vem gerando perdas pós-colheita na produção de goiaba para consumo in natura. Este trabalho buscou maiores informações sobre esta doença por meio do estudo do efeito da temperatura, da duração do período de molhamento, do efeito dos gases dióxido de carbono e etileno, e da idade dos frutos de goiabeira na pré-penetração de conídios de G. psidii. Os estudos in vitro foram avaliados por meio de microscópio de luz e os in vivo por meio de microscópio eletrônico de varredura, registrando-se a porcentagem de conídios germinados, apressórios formados e apressórios melanizados (in vitro). O efeito da temperatura (10 a 40ºC) e da duração do período de molhamento (6 a 48 in vitro e 6 a 24 horas in vivo) na germinação, formação de apressórios e apressórios melanizados (in vitro) foram avaliados em superfície de poliestireno e de frutos de goiabeira. Em ambas as superfícies, à medida que a temperatura aumentou, observou-se o aumento gradual da germinação, formação de apressório e apressório melanizado atingindo o máximo a 25ºC e duração de período de molhamento de 24 horas in vivo e 48 horas in vitro. Nessas condições, os valores obtidos foram 38% de conídios germinados, 37,7% de apressórios formados e 32,7% de apressórios melanizados in vitro e 45,6% de conídios germinados e 11,2% de apressórios formados in vivo. As taxas de germinação e formação de apressório foram maiores no experimento in vivo. A germinação e formação de apressório de conídios de G. psidii foram avaliadas em cinco diferentes idades de frutos: 10 dias, 35 dias, 60 dias, 85 dias e 110 dias. Observou-se o aumento gradual das variáveis avaliadas com o aumento da idade do fruto, apresentando, em frutos com 10 dias, 8,4% de conídios germinados e 3,2% de apressórios formados, enquanto os frutos com 110 dias apresentaram 43,2% de conídios germinados e 26,4% de apressórios formados. O efeito das concentrações 0, 3, 6 e 12% de dióxido de carbono e 0, 1, 3 e 6 ppm de etileno na pré-penetração de conídios de G. psidii foram avaliadas in vitro e in vivo. No experimento in vitro, o aumento das concentrações de dióxido de carbono provocou queda na germinação dos conídios de G. psidii quando comparado ao controle. No entanto, entre as concentrações deste gás a taxa de germinação manteve-se estável. Portanto, no controle esta variável apresentou valor médio de 45,1% enquanto que nas concentrações 3, 6 e 12% do gás passou para, respectivamente, 24,6%, 22,6% e 25,8%. Entretanto, o aumento das concentrações deste gás provocou decréscimo progressivo da taxa de formação de apressórios e apressórios melanizados. Na concentração de 3% de dióxido de carbono houve 10,3% de apressórios formados e 5,4% de apressórios melanizados e na concentração de 12%, esses valores foram reduzidos para 4,1% e 0,5%, respectivamente. No entanto, no experimento in vivo, as taxas de germinação e formação de apressórios apresentaram redução gradativa entre as concentrações 3 e 6% de dióxido de carbono, elevando-se novamente a 12%, passando de 28,2% de conídios germinados e 20,5% de apressórios formados na concentração de 6% de dióxido de carbono para, respectivamente, 49,3% e 38,2% a 12% de concentração desse gás. Esse comportamento pode ser explicado devido à remoção dos conídios não germinados durante o preparo das amostras para visualização em microscópio eletrônico. O etileno, tanto nos experimento in vitro quanto in vivo não apresentou efeito sobre a germinação e formação de apressórios de G. psidii. Apresentando no controle in vitro 34,6% de conídios 9 germinados, 34,2% de apressórios formados e 29,9% de apressórios melanizados e na maior concentração de etileno estudada (6 ppm) 26,7% de conídios germinados, 26,3% de apressórios formados e 20,2% de apressórios melanizados. Nos ensaios in vivo, o controle apresentou 40% de conídios germinados e 32,7% de apressórios formados e na maior concentração de etileno estudada 49,3% de conídios germinados e 38,2% de apressórios formados. / The black spot caused by the fungus Guignardia psidii Ullasa and Rawal (Phyllosticta psidiicola (Petrak) van der Aa) has been causing post-harvest losses of guava fruit for consumption in natura. This work was designed to investigate the effects of temperature, wetness duration, carbon dioxide and ethylene concentration, and guava fruit age on the pre-penetration of G. psidii. The percentages of germinated conidia, formed appressoria and melanized appressoria were evaluated in both in vitro and in vivo experiments, using a light microscope in the former and a scanning electron microscope in the later. The effects of temperature (10 to 40ºC) and wetness duration (6 to 48 hours in vitro and 6 to 24 hours in vivo) on the germination, appressoria formation and melanized appressoria (in vitro) were evaluated on a polystyrene surface and on the fruit\'s surface. In both surfaces, as the temperature increased a gradual increase in conidia germination, appressoria formation and melanized appressoria was observed, reaching maximum at 25ºC with wetness duration being 24 hours in vivo and 48 hours in vitro. In these conditions, the values obtained were 38.0% germinated conidia, 37.7% formed appressoria and 32.7% melanized appressoria in vitro and 45.6% germinated conidia and 11.2% formed appressoria in vivo. Conidia germination and appressoria formation rates were higher in the in vivo experiment. G. psidii conidia germination and appressoria formation were evaluated at five different fruit ages: 10 days, 35 days, 60 days, 85 days and 110 days. A gradual increase of the evaluated variables was observed as the fruit\'s age increased, presenting in fruits with 10 days, 8.4% germinated conidia and 3.2% formed appressoria, while the fruits with 110 days presented 43.2% germinated conidia and 26.4% formed appressoria. The effects of carbon dioxide concentration at 0, 3, 6 and 12% and ethylene at 0, 1, 3 and 6 ppm on the pre-penetration of G. psidii were evaluated in vitro and in vivo. In the in vitro experiment an increase in the carbon dioxide concentration provoked a decrease in G. psidii conidia germination when compared to the control. However, between the gas concentrations tested, the germination rate was stable. Therefore, in the control this variable presented a mean value of 45.1% while in the gas concentration of 3, 6 and 12%, the mean values were, respectively, 24.6%, 22.6% and 25.8%. However, increasing carbon dioxide concentration caused a progressive decrease in appressoria formation and melanized appressoria rates. At a concentration of 3% carbon dioxide, there was 10.3% formed appressoria and 5.4% melanized appressoria and at 12% concentration these values were reduced to 4.1% and 0.5%, respectively. Nonetheless, in the in vivo experiment, the rates of germination and appressorium formation presented a gradual reduction between the 3 and 6% dioxide carbon concentrations, increasing again at 12%, increasing from 28.2% germinated conidia and 20.5% formed appressoria at 6% carbon dioxide concentration to, respectively, 49.3% and 38.2% at 12% concentration of this gas. This behavior could be due to the removal of the conidia that did not germinate, during the preparation of the sample for electron microscope observation. Ethylene, in both the in vitro and in the in vivo experiments, showed no effect on G. psidii germination and appressoria formation, presenting in the in vitro control, 34.6% germinated conidia, 34.2% formed appressoria and 29.9% melanized appressoria and in the highest ethylene concentration studied (6 ppm) 26.7% germinated conidia, 26.3% formed appressoria and 20.2% melanized appressoria. In the in vivo assays, the control presented 40.0% 11 germinated conidia and 32.7% formed appressoria and in the highest ethylene concentration studied 49.3% germinated conidia and 38.2% formed appressoria.
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Fungitoxicidade contra alternaria solani, controle da pinta preta e efeito sobre o crescimento do tomateiro (Lycopersicum esculentum Mill) por medicamentos homeopáticos / Fungitoxicity against alternaria solani, control of early blight and effect on the growth of tomato (Lycopersicum esculentum Mill) plants by homeopathic drugs

Toledo, Márcia Vargas 29 June 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2017-07-10T17:37:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Marcia Vargas Toledo.pdf: 728769 bytes, checksum: 73f1b1501ca618c192074d64a04203ae (MD5) Previous issue date: 2009-06-29 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The tomato (Lycopersicon esculentum Mill) is the second most consumed vegetable in Brazil. The early blight disease, caused by the fungus Alternaria solani is one of the most important disease of this culture. The control is usually done with fungicides that can cause the production of fruits contaminated with pesticide. The use of homeopathy has been a practice for disease control, and an alternative to reduce these chemical drugs. The objective of this study was to evaluate the fungitoxic activity against A. solani, the disease control of early blight and the effect on plant growth of tomato.of homeopathic drugs Propolis, Isotherapic of A. solani and Isotherapic of ash in at dinamizations 6, 12, 30 and 60CH, and Sulphur, Silicea terra, Staphysagria, Phosphorus, Ferrum sulphuricum and Kali iodatum at dinamizations 6, 12, 30 and 100CH. In vitro assays was investigate the antimicrobial activity of the treatments on mycelial growth, sporulation and germination of spores of A. solani. The results indicated that Sulphur 100CH and Staphysagria 100CH reduced the mycelial growth compared with the control treatment wint distilled water and water-etanol solution. Propolis, 6, 30 and 60CH and Ferrum sulphuricum 6 and 30CH inhibited the sporulation, Isotherapic of A. solani in 6CH, Isotherapic of ash at 6CH, and Ferrum sulphuricum 6 and 30CH reduced the spores germination of A. solani. The data also indicated that the distilled water at 60 and 100CH reduced the mycelial growth. In the second phase, anassay was conducted in a greenhouse with Propolis, Sulphur and Ferrum sulphuricum. The work was carried out in pots, and at 19 days after transplanting of seedlings, the 6 ths. leaves were treated and 72 hours after the treatment, the 6ths. and 7ths. leaves were inoculated with A. solani. The severity were evaluated 7, 10, 14 and 16 days after inoculation and was calculated the area under the disease progress curve (AUDPC). Sulphur, 12 and 30 CH, Ferrum sulphuricum at 6, 12 and 30CH and Propolis in all dinamizations reduced the AUDPC of early blight. Sulphur 60CH and water-etanol solution 10% had systemic effect in the induction of resistance. Propolis at 30 and 60CH increased the amount of root, Ferrum sulphuricum 60CH and Sulphur in 30CH increased the root dry weight, while Propolis on 30 and 60CH, Ferrum sulphuricum in 6, 12, 30 and 60CH and Sulphur in all dinamizations increased the mass of the shoot. The results indicate that the homeopathic drugs tested have potential for control of early blight in the tomato, by direct actions on the pathogen and host. / O tomate (Lycopersicon esculentum Mill) é a segunda hortaliça mais consumida no Brasil. A doença pinta preta, causada pelo fungo Alternaria solani é uma das mais importantes. O tratamento normalmente é feito com fungicidas o que ocasiona a produção de frutos contaminados por resíduos de agrotóxicos. O uso da homeopatia tem sido uma prática relevante no controle de doenças, e uma alternativa para reduzir esses contaminantes. O objetivo deste trabalho foi avaliar a ação dos medicamentos homeopáticos Propolis, Isoterapico de A. solani e Isoterapico de cinza, nas dinamizações 6, 12, 30 e 60CH, e Sulphur, Silicea terra, Staphysagria, Phosphorus, Ferrum sulphuricum e Kali iodatum nas dinamizações 6, 12, 30 e 100CH, na atividade fungitóxica sobre A. solani, no controle da doença pinta preta, e no crescimento das plantas de tomate. Foi realizado ensaio in vitro visando investigar a atividade antimicrobiana dos tratamentos no crescimento micelial, esporulação e germinação de esporos de A. solani. Os resultados indicaram que Sulphur em 100CH e Staphysagria em 100CH reduziram o crescimento micelial comparando com os controles água destilada e solução hidroalcoólica. Na inibição da esporulação, Propolis em 6, 30 e 60CH e Ferrum sulphuricum em 6 e 30CH diferiram dos controles. Isoterapico de A. solani em 6CH, Isoterapico de cinza em 6CH e Ferrum sulphuricum em 6 e 30CH reduziram a germinação de esporos de A. solani. Os dados indicaram também que a água destilada, quando dinamizada em 60 e 100CH, reduziu o crescimento micelial. Na segunda fase, foi realizado ensaio em casa de vegetação com ambiente controlado com os medicamentos Propolis, Sulphur e Ferrum sulphuricum. O trabalho foi realizado em vasos e, aos 19 dias após o transplante das mudas, as 6ªs folhas foram tratadas e 72 horas após, as 6ªs e 7ªs folhas foram inoculadas com A. solani. Foram feitas avaliações da severidade com 7, 10, 14 e 16 dias após a inoculação e com os dados calculada a área abaixo da curva de progresso da doença (AACPD). Ao término foram avaliadas variáveis de crescimento. Sulphur em 12 e 30 CH, Ferrum sulphuricum em 6, 12 e 30CH e Propolis em todas as dinamizações reduziram a AACPD da pinta preta, Sulphur em 60CH e solução hidroalcóolica 10% apresentaram efeito sistêmico na indução de resistência. Propolis em 30 e 60CH incrementaram o volume de raiz, Ferrum sulphuricum em 60CH, Sulphur em 60CH e Propolis em 30CH incrementaram a massa seca da raiz, enquanto que Propolis em 30 e 60CH, Ferrum sulphuricum em 6, 12, 30 e 60CH e Sulphur em todas as dinamizações incrementaram a massa da parte aérea. Os resultados indicam que os medicamentos homeopáticos testados têm potencial para controle de pinta preta no tomateiro, por ação direta no patógeno e no hospedeiro.
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Validação de protocolo para detecção de Guignardia citricarpa em citros por PCR convencional e PCR em tempo real / Validation of protocol of detection for Guignardia citricarpa in citrus by conventional PCR and real time PCR

Faganello, Fernanda de Sillos 21 November 2013 (has links)
Submitted by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-01-29T19:55:46Z No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Bueno Sampaio - 2013.pdf: 855102 bytes, checksum: 072ad37c90c900b69a5b7d188b872f7c (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Approved for entry into archive by Erika Demachki (erikademachki@gmail.com) on 2015-01-29T19:56:16Z (GMT) No. of bitstreams: 2 Dissertação - Fernanda Bueno Sampaio - 2013.pdf: 855102 bytes, checksum: 072ad37c90c900b69a5b7d188b872f7c (MD5) license_rdf: 23148 bytes, checksum: 9da0b6dfac957114c6a7714714b86306 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-01-29T19:56:16Z (GMT). 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Modifications of the “Cationic hexadecyl trimethyl ammonium bromide” method (CTAB) to extract DNA of G. citricarpafrom symptomatic tissues with validation of chemical purity, structural integrity, and absence of DNA inhibiting substances, for further use in diagnosis by PCR were tested. There was no difference in the average of DNA extracted for hygienized and non-hygienized tissues (328.62 ng µL -1 and 322.79 ng µL -1 , respectively), with low concentration of proteinsin the DNA solution. The extractor of DNA in amount (>300 ng µL -1 ) and quality (structural integrity) was sufficient to perform the conventional and real-time PCR analyses. The absence of inhibitors was demonstrated by real-time PCR, adding 0.1 % genetically modified standard corn DNA (event MON 810 standard ERM®-BF413b), with the amplification of the specific region of this event in all test samples. The modified CTAB method sowed repeatability and partial reproducibility among the limits acceptablein the methodology with coefficient of variability lower than 30 %. To comply with the ISO/TEC 17025:2005 norm, the method for the diagnosis of the fungus G. citricarpaby PCR conventional and real time PCR was validated with the specific evaluation of the limitof detection. Conventional and real time PCR methods were specificity and adequacy to detect G. citricarpa. Conventional PCR presented detecting limit of 10 ng µL -1 of the fungus DNA, with repeatability. Real time PCR presented higher sensitivity, having the detecting limit determined for the technique with repeatability, at the concentration of 10 fg of DNA of the fungus. In two farms 24 external asymptomatic leaves from orange trees variety Pera Rio were collected; eight from each third (lower, medium and upper); totaling twent plants. The modified CTAB method for DNA extraction was used. The presence of the fungus in very low concentrations was detected in the asymptomatic leaves, which made it impossible when we used the conventional PCR technique. In those conditions, the real-time PCR proved to be feasible, reproducible and highly sensitive for G. citricarpa detection, amplifying between 232 and 232 x 10 2 DNA copies of the fungus from asymptomatic leaf samples; being an excellent option for the diagnosis of thispathogen in asymptomatic orchards. / A pinta preta dos citros (PPC), causada pelo fungo Guignardia citricarpa, é considerada uma doença quarentenária, que impõe restrições ao transporte de frutas frescas para países da União Europeia. Em Goiás, apesar dos sistemáticos levantamentos fitossanitários, ainda não se conhece a real distribuição da ocorrência da PPC em função da tecnologia disponível para o diagnóstico. A ocorrência de infecção latente, a presença de uma espécie endofítica muito semelhante morfologicamente à G. citricarpae o tempo para o diagnóstico por métodos convencionais levam à necessidade de validar métodos moleculares rápidos, eficientes, reprodutíveis, seguros e sensíveis de diagnóstico, que garantem confiabilidade dos diagnósticos e dos levantamentos de detecção e delimitação da distribuição dessa doença. Foram testadas modificações do método “Cationic hexadecyl trimethyl ammonium bromide” (CTAB) para extração de DNA de G. citricarpaem tecidos de frutos cítricos sintomáticos, com a avaliação dapureza química, integridade estrutural e ausência de substâncias inibidoras na solução de DNA, para posterior uso em diagnóstico por reação em cadeia da polimerase (PCR). Não houve diferença significativa na quantidade média de DNA extraído para tecidos higienizados e não higienizados (328,62 ng µL -1 e 322,79 ng µL -1 , respectivamente), com baixa concentração de proteínas na suspensão de DNA. A obtenção de DNA em quantidade (>300 ng µL -1 ) e qualidade (integridade estrutural) foi suficiente para realização das análises de PCR convencional e PCR em tempo real. A ausência de compostos inibidores foi demostrada por PCR em tempo real pela adição de DNA padrão de milho, geneticamente modificado 0,1 % (evento MON 810 padrão ERM®-BF413b), com a amplificação da região específica desse evento em todas as amostras teste. O método CTAB modificado apresentou repetitividade e reprodutibilidade parcial dentro dos limites aceitáveis para a metodologia, apresentando coeficientes de variação inferiores a 30 %. Em atendimento à norma ISO/IEC 17025:2005, foi validado o método para diagnóstico do fungo G. citricarpa por PCR convencional e PCR em tempo real com a avaliação da especificidadee do limite de detecção. Os métodos de PCR convencional e PCR em tempo real demonstraram serem específicos e adequados para a detecção de G. citricarpa. A PCR convencional apresentou o limite de detecção de 10 ng µL -1 de DNA do fungo, com repetitividade. A PCR em tempo real apresentou maior sensibilidade, sendo o limite de detecção determinado para a técnica, com repetitividade, na concentração 10 fg de DNA do fungo. Em duas propriedades foram coletadas 24 folhas externas assintomáticas de laranja-pera rio, sendo oito em cada terço (inferior, médio e superior) da planta, em um total de vinte plantas. Para a extração do DNA, foi utilizado o método CTAB modificado. Em folhas assintomáticas, apresença do fungo foi detectada em baixíssimas concentrações, o que inviabiliza a utilização da técnica PCR convencional. Nessas condições, a PCR em tempo real demonstrou ser viável, reprodutível e altamente sensível para a detecção de G. citricarpa, sendo detectado na concentração de 232 a 232 x 10² números de cópia do DNA do fungo em amostras de folhas assintomáticas, constituindo uma excelente opção para o diagnóstico desse patógeno em pomares assintomáticos.
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Pré-Penetração de Guignardia psidii em goiaba: influência da temperatura, duração do molhamento, idade dos frutos e concentração de etileno e dióxido de carbono / Pre-penetration of Guignardia psidii in guava: effect of temperature, wetness duration, fruit age and concentrations of ethylene and carbon dioxide

Maria Eugenia Escanferla 30 January 2008 (has links)
A pinta preta provocada pelo fungo Guignardia psidii Ullasa e Rawal (Phyllosticta psidiicola (Petrak) van der Aa) vem gerando perdas pós-colheita na produção de goiaba para consumo in natura. Este trabalho buscou maiores informações sobre esta doença por meio do estudo do efeito da temperatura, da duração do período de molhamento, do efeito dos gases dióxido de carbono e etileno, e da idade dos frutos de goiabeira na pré-penetração de conídios de G. psidii. Os estudos in vitro foram avaliados por meio de microscópio de luz e os in vivo por meio de microscópio eletrônico de varredura, registrando-se a porcentagem de conídios germinados, apressórios formados e apressórios melanizados (in vitro). O efeito da temperatura (10 a 40ºC) e da duração do período de molhamento (6 a 48 in vitro e 6 a 24 horas in vivo) na germinação, formação de apressórios e apressórios melanizados (in vitro) foram avaliados em superfície de poliestireno e de frutos de goiabeira. Em ambas as superfícies, à medida que a temperatura aumentou, observou-se o aumento gradual da germinação, formação de apressório e apressório melanizado atingindo o máximo a 25ºC e duração de período de molhamento de 24 horas in vivo e 48 horas in vitro. Nessas condições, os valores obtidos foram 38% de conídios germinados, 37,7% de apressórios formados e 32,7% de apressórios melanizados in vitro e 45,6% de conídios germinados e 11,2% de apressórios formados in vivo. As taxas de germinação e formação de apressório foram maiores no experimento in vivo. A germinação e formação de apressório de conídios de G. psidii foram avaliadas em cinco diferentes idades de frutos: 10 dias, 35 dias, 60 dias, 85 dias e 110 dias. Observou-se o aumento gradual das variáveis avaliadas com o aumento da idade do fruto, apresentando, em frutos com 10 dias, 8,4% de conídios germinados e 3,2% de apressórios formados, enquanto os frutos com 110 dias apresentaram 43,2% de conídios germinados e 26,4% de apressórios formados. O efeito das concentrações 0, 3, 6 e 12% de dióxido de carbono e 0, 1, 3 e 6 ppm de etileno na pré-penetração de conídios de G. psidii foram avaliadas in vitro e in vivo. No experimento in vitro, o aumento das concentrações de dióxido de carbono provocou queda na germinação dos conídios de G. psidii quando comparado ao controle. No entanto, entre as concentrações deste gás a taxa de germinação manteve-se estável. Portanto, no controle esta variável apresentou valor médio de 45,1% enquanto que nas concentrações 3, 6 e 12% do gás passou para, respectivamente, 24,6%, 22,6% e 25,8%. Entretanto, o aumento das concentrações deste gás provocou decréscimo progressivo da taxa de formação de apressórios e apressórios melanizados. Na concentração de 3% de dióxido de carbono houve 10,3% de apressórios formados e 5,4% de apressórios melanizados e na concentração de 12%, esses valores foram reduzidos para 4,1% e 0,5%, respectivamente. No entanto, no experimento in vivo, as taxas de germinação e formação de apressórios apresentaram redução gradativa entre as concentrações 3 e 6% de dióxido de carbono, elevando-se novamente a 12%, passando de 28,2% de conídios germinados e 20,5% de apressórios formados na concentração de 6% de dióxido de carbono para, respectivamente, 49,3% e 38,2% a 12% de concentração desse gás. Esse comportamento pode ser explicado devido à remoção dos conídios não germinados durante o preparo das amostras para visualização em microscópio eletrônico. O etileno, tanto nos experimento in vitro quanto in vivo não apresentou efeito sobre a germinação e formação de apressórios de G. psidii. Apresentando no controle in vitro 34,6% de conídios 9 germinados, 34,2% de apressórios formados e 29,9% de apressórios melanizados e na maior concentração de etileno estudada (6 ppm) 26,7% de conídios germinados, 26,3% de apressórios formados e 20,2% de apressórios melanizados. Nos ensaios in vivo, o controle apresentou 40% de conídios germinados e 32,7% de apressórios formados e na maior concentração de etileno estudada 49,3% de conídios germinados e 38,2% de apressórios formados. / The black spot caused by the fungus Guignardia psidii Ullasa and Rawal (Phyllosticta psidiicola (Petrak) van der Aa) has been causing post-harvest losses of guava fruit for consumption in natura. This work was designed to investigate the effects of temperature, wetness duration, carbon dioxide and ethylene concentration, and guava fruit age on the pre-penetration of G. psidii. The percentages of germinated conidia, formed appressoria and melanized appressoria were evaluated in both in vitro and in vivo experiments, using a light microscope in the former and a scanning electron microscope in the later. The effects of temperature (10 to 40ºC) and wetness duration (6 to 48 hours in vitro and 6 to 24 hours in vivo) on the germination, appressoria formation and melanized appressoria (in vitro) were evaluated on a polystyrene surface and on the fruit\'s surface. In both surfaces, as the temperature increased a gradual increase in conidia germination, appressoria formation and melanized appressoria was observed, reaching maximum at 25ºC with wetness duration being 24 hours in vivo and 48 hours in vitro. In these conditions, the values obtained were 38.0% germinated conidia, 37.7% formed appressoria and 32.7% melanized appressoria in vitro and 45.6% germinated conidia and 11.2% formed appressoria in vivo. Conidia germination and appressoria formation rates were higher in the in vivo experiment. G. psidii conidia germination and appressoria formation were evaluated at five different fruit ages: 10 days, 35 days, 60 days, 85 days and 110 days. A gradual increase of the evaluated variables was observed as the fruit\'s age increased, presenting in fruits with 10 days, 8.4% germinated conidia and 3.2% formed appressoria, while the fruits with 110 days presented 43.2% germinated conidia and 26.4% formed appressoria. The effects of carbon dioxide concentration at 0, 3, 6 and 12% and ethylene at 0, 1, 3 and 6 ppm on the pre-penetration of G. psidii were evaluated in vitro and in vivo. In the in vitro experiment an increase in the carbon dioxide concentration provoked a decrease in G. psidii conidia germination when compared to the control. However, between the gas concentrations tested, the germination rate was stable. Therefore, in the control this variable presented a mean value of 45.1% while in the gas concentration of 3, 6 and 12%, the mean values were, respectively, 24.6%, 22.6% and 25.8%. However, increasing carbon dioxide concentration caused a progressive decrease in appressoria formation and melanized appressoria rates. At a concentration of 3% carbon dioxide, there was 10.3% formed appressoria and 5.4% melanized appressoria and at 12% concentration these values were reduced to 4.1% and 0.5%, respectively. Nonetheless, in the in vivo experiment, the rates of germination and appressorium formation presented a gradual reduction between the 3 and 6% dioxide carbon concentrations, increasing again at 12%, increasing from 28.2% germinated conidia and 20.5% formed appressoria at 6% carbon dioxide concentration to, respectively, 49.3% and 38.2% at 12% concentration of this gas. This behavior could be due to the removal of the conidia that did not germinate, during the preparation of the sample for electron microscope observation. Ethylene, in both the in vitro and in the in vivo experiments, showed no effect on G. psidii germination and appressoria formation, presenting in the in vitro control, 34.6% germinated conidia, 34.2% formed appressoria and 29.9% melanized appressoria and in the highest ethylene concentration studied (6 ppm) 26.7% germinated conidia, 26.3% formed appressoria and 20.2% melanized appressoria. In the in vivo assays, the control presented 40.0% 11 germinated conidia and 32.7% formed appressoria and in the highest ethylene concentration studied 49.3% germinated conidia and 38.2% formed appressoria.
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Mecanismos de ação de compostos orgânicos voláteis antimicrobianos produzidos por Saccharomyces cerevisiae sobre o desenvolvimento de Guignardia citricarpa, agente causal da pinta preta dos citros / Action mechanisms of antimicrobial volatile organic compounds produced by Saccharomyces cerevisiae on the development of Guignardia citricarpa, causal agent of the citrus black spot

Fialho, Mauricio Batista 28 January 2009 (has links)
A pinta preta dos citros tem como agente causal o fungo G. citricarpa. A doença causa depreciação estética dos frutos e praticamente inviabiliza a exportação de laranja in natura principalmente para a União Européia, por ser considerada uma doença quarentenária. Frutos colhidos contendo infecções quiescentes, embora sem sintomas, podem desenvolvê-los durante o processo de exportação. A utilização de fungicidas é o principal método de controle utilizado em pré e pós-colheita. No entanto, o custo do controle químico é significativamente alto e já foi relatado o surgimento de isolados resistentes. A levedura S. cerevisiae é capaz de inibir o desenvolvimento in vitro de G. citricarpa e o antagonismo se deve a produção de compostos orgânicos voláteis de ação fungistática. Em virtude da procura por novos métodos de controle menos danosos à saúde humana e meio ambiente, dos prejuízos causados pela doença e do potencial dos compostos voláteis no controle da doença na pós-colheita, o trabalho visou identificar os compostos voláteis produzidos pela levedura e elucidar os mecanismos envolvidos na inibição do fitopatógeno. Esse conhecimento é fundamental para o desenvolvimento de técnicas inovativas de controle. A produção de compostos voláteis antimicrobianos por S. cerevisiae foi dependente do substrato utilizado para o seu cultivo, sendo a glicose, sacarose e maltose fontes de carbono favoráveis. Foi verificado através da análise em SPME-GC-MS que a levedura produziu em meio BDA, principalmente compostos pertencentes ao grupo dos álcoois, constituindo 95% da composição total, além de ésteres em menor proporção. A mistura artificial de voláteis mimetizou os efeitos dos voláteis produzidos pela levedura, sendo os valores de MIC50 e MIC100 de 0,48 µL mL-1 e 2,84 µL mL-1, respectivamente. A exposição do fitopatógeno aos compostos voláteis reduziu a síntese de proteínas e inibiu a atividade de enzimas associadas à morfogênese (quitinase, b-1,3-glucanase, lacase e tirosinase). Os compostos voláteis desencadearam o processo de estresse oxidativo no fungo, fato observado através da elevação da atividade de enzimas (superóxido dismutase e catalase) associadas a mecanismos de detoxificação de espécies ativas de oxigênio. A análise das proteínas diferencialmente expressas de G. citricarpa, através de eletroforese bidimensional, indicou que os compostos voláteis alteraram a expressão de 40 proteínas, sendo 29 inibidas e 11 superexpressas. A mistura artificial de voláteis também foi ativa contra fungos de diversos grupos taxonômicos, no entanto, não apresentou atividade sobre as bactérias testadas. Os compostos 3-metil-1-butanol e 2- metil-1-butanol foram os mais ativos quando utilizados isoladamente contra Colletotrichum gloesporioides, Penicillium digitatum, Sclerotinia sclerotiorum e Fusarium oxysporum. Sementes de feijão fumigadas com a mistura artificial de voláteis exibiram redução na incidência de S. sclerotiorum. A mistura também exibiu efeito nematicida sobre Meloidogyne javanica. Portanto, os resultados demonstram que os voláteis identificados em S. cerevisiae afetam a síntese de proteínas e a atividade de enzimas associadas ao crescimento vegetativo de G. citricarpa. Finalmente, fumigação utilizando compostos voláteis apresenta potencial no controle de G. citricarpa em pós-colheita, bem como de outros organismos de importância agronômica. O trabalho também contribuiu com novos elementos sobre o papel dos voláteis na interação entre microrganismos na natureza. / The citrus black spot has as causal agent the fungus G. citricarpa. The disease causes aesthetic depreciation of fruits and practically makes them unviable for exportation mainly to European Union where the disease is considered a quarantine pest. Harvested fruits can have quiescent infections although without symptoms and can develop them during the exportation process. The use of fungicides is the main chemical control method used in pre and post-harvest, however the cost is significantly high and it was already described the development of fungicide resistant strains. The yeast S. cerevisiae is able to inhibit the in vitro G. citricarpa growth, and the antagonism is due to production of volatile organic compounds (VOCs) of fungistatic effect. Because of the search for new control methods less harmful for human health and environment, the losses caused by the disease and the potential of the VOCs in the control of the pathogen in the post-harvest, the aim of this work was to identify the VOCs produced by the yeast and to elucidate the mechanisms involved in the inhibition of the fungus. This knowledge is essential for the development of innovative control techniques. The results showed that the production of antimicrobial VOCs by S. cerevisiae was dependent on the substrate used, being glucose, sucrose and maltose favorable carbon sources. It was verified through analysis in SPME-GC-MS that the yeast, grown on PDA medium, produced mainly compounds belonging to the group of alcohols (95% of the total composition), besides esters in smaller proportion. An artificial volatile mixture reproduced the effects of the VOCs produced by the yeast, being the values of MIC50 and MIC100 of 0.48 µL mL-1 and 2.84 µL mL-1, respectively. The phytopathogen exposition to the VOCs reduced protein synthesis and inhibited the activity of morphogenesis associated enzymes like chitinase, b-1,3-glucanase, laccase and tyrosinase. The VOCs initiated the oxidative stress process, which was observed through the increase in the activity of superoxide dismutase and catalase, enzymes associated to the detoxification of active oxygen species. The analysis of the differentially expressed proteins of G. citricarpa, through two-dimensional gel electrophoresis, indicated that the VOCs modified the expression of 40 proteins, being 29 down regulated and 11 up regulated. The artificial mixture of VOCs was also active against fungi of several taxonomic groups, however, there were no activity against bacteria. The compounds 3-methyl-1-butanol and 2-methyl-1-butanol were the most active when tested alone against Colletotrichum gloesporioides, Penicillium digitatum, Sclerotinia sclerotiorum and Fusarium oxysporum. Bean seeds fumigated with the artificial mixture of VOCs showed reduction in S. sclerotiorum incidence. In addition, the VOCs exhibited nematicidal effect against Meloidogyne javanica. The results demonstrate that the VOCs produced by S. cerevisiae affect protein synthesis and the activity of enzymes associated to the vegetative growth in G. citricarpa. Thus, the fumigation using VOCs presents potential in the control of citrus black spot disease in post-harvest as well as of other organisms of agronomic importance. The present workalso contributed with new information regarding the role of the VOCs in the interactions among microorganisms in nature.
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Mecanismos de ação de compostos orgânicos voláteis antimicrobianos produzidos por Saccharomyces cerevisiae sobre o desenvolvimento de Guignardia citricarpa, agente causal da pinta preta dos citros / Action mechanisms of antimicrobial volatile organic compounds produced by Saccharomyces cerevisiae on the development of Guignardia citricarpa, causal agent of the citrus black spot

Mauricio Batista Fialho 28 January 2009 (has links)
A pinta preta dos citros tem como agente causal o fungo G. citricarpa. A doença causa depreciação estética dos frutos e praticamente inviabiliza a exportação de laranja in natura principalmente para a União Européia, por ser considerada uma doença quarentenária. Frutos colhidos contendo infecções quiescentes, embora sem sintomas, podem desenvolvê-los durante o processo de exportação. A utilização de fungicidas é o principal método de controle utilizado em pré e pós-colheita. No entanto, o custo do controle químico é significativamente alto e já foi relatado o surgimento de isolados resistentes. A levedura S. cerevisiae é capaz de inibir o desenvolvimento in vitro de G. citricarpa e o antagonismo se deve a produção de compostos orgânicos voláteis de ação fungistática. Em virtude da procura por novos métodos de controle menos danosos à saúde humana e meio ambiente, dos prejuízos causados pela doença e do potencial dos compostos voláteis no controle da doença na pós-colheita, o trabalho visou identificar os compostos voláteis produzidos pela levedura e elucidar os mecanismos envolvidos na inibição do fitopatógeno. Esse conhecimento é fundamental para o desenvolvimento de técnicas inovativas de controle. A produção de compostos voláteis antimicrobianos por S. cerevisiae foi dependente do substrato utilizado para o seu cultivo, sendo a glicose, sacarose e maltose fontes de carbono favoráveis. Foi verificado através da análise em SPME-GC-MS que a levedura produziu em meio BDA, principalmente compostos pertencentes ao grupo dos álcoois, constituindo 95% da composição total, além de ésteres em menor proporção. A mistura artificial de voláteis mimetizou os efeitos dos voláteis produzidos pela levedura, sendo os valores de MIC50 e MIC100 de 0,48 µL mL-1 e 2,84 µL mL-1, respectivamente. A exposição do fitopatógeno aos compostos voláteis reduziu a síntese de proteínas e inibiu a atividade de enzimas associadas à morfogênese (quitinase, b-1,3-glucanase, lacase e tirosinase). Os compostos voláteis desencadearam o processo de estresse oxidativo no fungo, fato observado através da elevação da atividade de enzimas (superóxido dismutase e catalase) associadas a mecanismos de detoxificação de espécies ativas de oxigênio. A análise das proteínas diferencialmente expressas de G. citricarpa, através de eletroforese bidimensional, indicou que os compostos voláteis alteraram a expressão de 40 proteínas, sendo 29 inibidas e 11 superexpressas. A mistura artificial de voláteis também foi ativa contra fungos de diversos grupos taxonômicos, no entanto, não apresentou atividade sobre as bactérias testadas. Os compostos 3-metil-1-butanol e 2- metil-1-butanol foram os mais ativos quando utilizados isoladamente contra Colletotrichum gloesporioides, Penicillium digitatum, Sclerotinia sclerotiorum e Fusarium oxysporum. Sementes de feijão fumigadas com a mistura artificial de voláteis exibiram redução na incidência de S. sclerotiorum. A mistura também exibiu efeito nematicida sobre Meloidogyne javanica. Portanto, os resultados demonstram que os voláteis identificados em S. cerevisiae afetam a síntese de proteínas e a atividade de enzimas associadas ao crescimento vegetativo de G. citricarpa. Finalmente, fumigação utilizando compostos voláteis apresenta potencial no controle de G. citricarpa em pós-colheita, bem como de outros organismos de importância agronômica. O trabalho também contribuiu com novos elementos sobre o papel dos voláteis na interação entre microrganismos na natureza. / The citrus black spot has as causal agent the fungus G. citricarpa. The disease causes aesthetic depreciation of fruits and practically makes them unviable for exportation mainly to European Union where the disease is considered a quarantine pest. Harvested fruits can have quiescent infections although without symptoms and can develop them during the exportation process. The use of fungicides is the main chemical control method used in pre and post-harvest, however the cost is significantly high and it was already described the development of fungicide resistant strains. The yeast S. cerevisiae is able to inhibit the in vitro G. citricarpa growth, and the antagonism is due to production of volatile organic compounds (VOCs) of fungistatic effect. Because of the search for new control methods less harmful for human health and environment, the losses caused by the disease and the potential of the VOCs in the control of the pathogen in the post-harvest, the aim of this work was to identify the VOCs produced by the yeast and to elucidate the mechanisms involved in the inhibition of the fungus. This knowledge is essential for the development of innovative control techniques. The results showed that the production of antimicrobial VOCs by S. cerevisiae was dependent on the substrate used, being glucose, sucrose and maltose favorable carbon sources. It was verified through analysis in SPME-GC-MS that the yeast, grown on PDA medium, produced mainly compounds belonging to the group of alcohols (95% of the total composition), besides esters in smaller proportion. An artificial volatile mixture reproduced the effects of the VOCs produced by the yeast, being the values of MIC50 and MIC100 of 0.48 µL mL-1 and 2.84 µL mL-1, respectively. The phytopathogen exposition to the VOCs reduced protein synthesis and inhibited the activity of morphogenesis associated enzymes like chitinase, b-1,3-glucanase, laccase and tyrosinase. The VOCs initiated the oxidative stress process, which was observed through the increase in the activity of superoxide dismutase and catalase, enzymes associated to the detoxification of active oxygen species. The analysis of the differentially expressed proteins of G. citricarpa, through two-dimensional gel electrophoresis, indicated that the VOCs modified the expression of 40 proteins, being 29 down regulated and 11 up regulated. The artificial mixture of VOCs was also active against fungi of several taxonomic groups, however, there were no activity against bacteria. The compounds 3-methyl-1-butanol and 2-methyl-1-butanol were the most active when tested alone against Colletotrichum gloesporioides, Penicillium digitatum, Sclerotinia sclerotiorum and Fusarium oxysporum. Bean seeds fumigated with the artificial mixture of VOCs showed reduction in S. sclerotiorum incidence. In addition, the VOCs exhibited nematicidal effect against Meloidogyne javanica. The results demonstrate that the VOCs produced by S. cerevisiae affect protein synthesis and the activity of enzymes associated to the vegetative growth in G. citricarpa. Thus, the fumigation using VOCs presents potential in the control of citrus black spot disease in post-harvest as well as of other organisms of agronomic importance. The present workalso contributed with new information regarding the role of the VOCs in the interactions among microorganisms in nature.

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