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Desenvolvimento do placentônio em búfalos (Bubalus bubalis bubalisLinnaeus, 1758) / Development of the placenton in water buffalo (Bubalus bubalis bubalis Linnaeus, 1758)Pereira, Flávia Thomaz Verechia 06 April 2000 (has links)
A placenta de ruminantes possui uma estrutura macroscópica uniforme, baseada em áreas especializadas de aposição e proliferação das membranas materno-fetais: os placentônios. Mostrando um papel fundamental para o desenvolvimento da prenhez, estasestruturas tem sido muito estudadas em várias espécies domésticas de interesse comercial. Particularmente no búfalo, entretanto, não há dados consistentes quanto à sua capacidade funcional desta estrutura , ou até mesmo, a arquitetura dos vilosem um placentônio individual e sua troca eficaz de metabólitos que caracteriza o processo de placentação. Um estudo macroscópico prévio da placenta do búfalo (Bubalus bubalis bubalis) mostrou que o número de placentônios é de 92 aproximadamentedurante a prenhez, mas a morfologia microscópica e o desenvolvimento de tais estruturas não foram estudadas em todas as fases da prenhez. Neste trabalho, estudou-se os placentônios de búfalos prenhez nos meses 4-5, 7-8, 9-10, os quais forammorfologicamente caracterizados. Os espécimes foram seccionados e fixados por imersão em paraformoldeído à 4% ou em glutaraldeído à 2,5% em tampão fosfato tamponado 0,1M para microscopia de luz e eletrônica, respectivamente. Após 24 horas, osplacentônios foram recortados e processados para inclusão em paraplast, historesina ou em resina Spurr. As secções foram coradas por HE, Azul de Toluidina, Tricrômicos de Gomori e Mallory, Azul de Metileno com Fucsina Básica e submetidos àreação de PAS. Em todos períodos da prenhez encontrou-se placentônios de diferentes tipos e tamanhos, com uma estrutura macroscópica similar à do placentônio bovino, porém mais achatado. Aparentemente, durante o progresso da prenhez, osplacentônios mantiveram a mesma morfologia macroscópica mas com dimensões aumentadas. À microscopia de luz, a interface entre o trofoblasto e o epitélio uterino é extremamente irregular, formando uma árvore fetal vilosa que se conecta com o epitélio materno. O trofoblasto consiste em uma camada simples de células individuais onde células binucleadas estão interpostas com as células trofoblásticas. O eixo da árvore vilosa é formado fundamentalmente por tecido conjuntivofrouxo, considerando que o eixo interno das pregas epiteliais apresentam um tecido conjuntivo rico em fibras colágenas. Quando comparadas às fases precoces de prenhez, as árvores vilosas dos meses 9-10, são mais ramificadas e a aposição dainterface materno-fetal é mais próxima. Ainda, na junção materno-fetal no final da prenhez, encontrou-se regiões de hematomas e eritrofagocitose o que sugere transferência de ferro para o feto. À microscopia eletrônica de transmissão pudemosobservar uma intensa vascularização do vilo fetal, as células binucleadas apresentaram REG (retículo endoplasmático granular) e Complexo de Golgi bem desenvolvidos, indicando comprometimento com síntese protéica e vesículas eram abundantes. Ascélulas epiteliais trofoblásticas mostraram-se unidas por complexos juncionais, principalmente desmossomas, núcleos de contorno esférico e até dois nucléolos bastante evidentes. Superfícies celulares com microvilos também foram observadas. / The ruminant placenta has an uniform gross structure based on specialized areas of feto-maternal membrane apposition and proliferation: the placentons. By exerting a fundamental role for the development of the pregnancy, these structures have been very well studied in several domestic species of commercial interest. Particularly in the buffalo, however, there is no consistent data with relationship the functional capabilities of this structure or even, the villus architeture in the individual placenton and their metabolic exchange efficacy that characterize the placentation process. One previous macroscopy study on the placenta of buffalo (Bubalus bubalis bubalis) has shown that the number of the placentons is 92 aproximately during pregnancy, but the fine morphology and development of such structures were not studied in all phases of pregnancy. So, in this work, the placentons of pregnant buffaloes on months 4-5, 7-8 and 9-10 were morphologically characterized. The specimens were sectioned and fixed by immersion in either a 4 % paraformaldehyde or in 2.5 % glutaraldehyde in 0.1 M phosphate buffer for light and electron microscopy, respectively. After 24 h, the placentons were cut and processed for embedding in paraplast, historesin or Spurr\'s resin. Sections were stained by HE, Toluidine Blue, Gomori\'s and Mallory\'s trichromes, Methilene Blue and Basic Fucsin and submitted to PAS reaction. In all periods of the pregnancy, we found placentons of different shapes and sizes, with a gross structure similar to the bovine placenton, but more flattened. Apparently, during the progress of the pregnancy, the placentons maintained the same gross morphology but with increased dimensions. At light microscopy, the interface between the trophoblast and the uterine epithelium is extremely irregular forming a fetal villous tree that indents the endometrium. The trophoblast consists of a simple layer of individual cells where binucleated cells are interposed into the remaining trophoblast cells. The axis of the villous tree is fundamentally formed by loose connective tissue, whereas the internal axis of the epithelial folds presented a connective tissue rich in collagen fibers. When compared to early phases of the pregnancy, the villus tree on months 9-10 is much more branched and the materno-fetal interface closely appositioned. Still, in the feto-maternal junction in late pregnancy were found regions of hematomes and erythrophagocytosis. Ultrastructurally, we also observed: the intense vascularization of the fetal villous, binucleated cells presenting a much developed GER (granular endoplasmic reticulum) and Golgi complex, indicating intense secretory activity. The trophoblastic cells showed junctions (desmossomes), euchromatic nuclei and 2 evident nucleoli. The trophoblast and the uterine epithelium were close associated by interdigitated microvilli.
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A relação materno-fetal em Tayassuidae: catetos (Tayassu tajacu Linnaeus, 1758) e queixadas (Tayassu pecari Link, 1795) / The materno-fetal interrelationship in Tayassuidae: collared peccary (Tayassu tajacu Linnaeus, 1758) and white lipped-peccary (Tayassu pecari Link, 1795)Santos, Tatiana Carlesso dos 30 October 2002 (has links)
Estudaram-se a morfologia macroscópica e microscópica da placenta de 12 fêmeas adultas prenhes de cateto (Tayassu pecari) e 03 de queixada (Tayassu pecari). Os animais foram obtidos em criatórios autorizados pelo IBAMA e no Centro de Multiplicação de Animais Silvestres, Mossoró,RN. Fragmentos da placenta e do cordão umbilical foram colhidos imediatamente após a morte do animal e fixados por imersão em paraformoldeído 4% e glutaraldeído 2,5%, ambos em tampão fosfato 0,1M, para microscopia de luz, de transmissão e de reflexão, e para análise macroscópica o conjunto dos órgãos genitais foi fixado em solução aquosa de formol 10%. Para microscopia de luz, o material foi embebido em paraplast e historesina e para a microscopia eletrônica em resina Araldite®. A arquitetura microvascular foi estudada com moldes vasculares preparados a partir da combinação dos lados materno e fetal, e destes isoladamente, obtidos pela injeção de Mercox® na artéria umbilical e na artéria uterina. O cordão umbilical está composto por três vasos do tipo muscular, duas artérias e uma veia umbilical, e por um ducto alantóide. A placenta dos Taiassuídeos é corioalantóide, difusa e pregueada. O saco coriônico é fusiforme e possui superfície recoberta por pequenas pregas e aréolas. Os cortes transversais evidenciaram o epitélio uterino íntegro e o trofoblasto, caracterizando a placenta epiteliocorial. O trofoblasto é cilíndrico na base das rugas coriônicas, com células polarizadas, núcleos esféricos e citoplasma contendo numerosos vacúolos PAS+ no pólo basal, enquanto que no topo das rugas são cubóides, como o epitélio materno. Os capilares fetais possuem alta capacidade de entremearem-se no trofoblasto no topo e paredes das rugas fetais. A interface materno-fetal é PAS+, bem como o epitélio glandular e a sua secreção. As glândulas uterinas secretam na cavidade areolar material PAS+ e as células glandulares são Perls+. A barreira placentária possui todas as camadas e pode chegar a 3 micrômetros de espessura ou menos. A análise dos moldes vasculares demonstra que a relação entre sangue materno-fetal desenvolve-se de contra-corrente para corrente-cruzada. Os capilares fetais formam fileiras de protrusões bulbosas, que se encaixam nos cestos maternos formados por rugas e depressões. A placenta dos pecaris pode ainda ser classificada como adeciduada. / Macro and microscopic morphology in placenta of the twelve collared peccary (Tayassu pecari) and three white-lipped peccary (Tayassu pecari) were studied. The animals were obtained from authorized farms by IBAMA and from CEMAS, Mossoró, RN. Fragments from placenta and from umbilical cord were obtained immediately after slaughter and fixed by immersion in 4% paraformoldehyde and 2.5% glutaraldehyde in 0.1M phosphate buffer, to light, transmission and scanning electron microscopy analysis and the genital organs were fixed in aqueous solution of formaldehyde 10% to macroscopic analysis. For light microscopy, the pieces of organs were embedded in paraplast or historesin and to transmission electron microscopic were embedded in Araldit® resin. The microvascular architecture was studied with blood vessels casts prepared from de maternal, fetal and combined maternal and fetal sides, by Mercox® injection into the umbilical artery and uterine artery. The umbilical cord has three muscular vessels, two arteries and one umbilical vein, and one alantoic duct. The placenta of Tayassuidae is chorioalantoid, diffuse and folded. The chorionic sac is fusiform and its surface is covered with folds and small areolas. The transversal sections show the presence of the trophoblast and maternal epithelium, characterizing the epitheliochorial placenta. The trophoblast is columnar on the base of fetal rugae and contains polarized cells, spherical nucleus and cytoplasm with many vacuoles with material PAS + in the basal polo, while on the top of rugae the trophoblast is cuboid as the uterine epithelium. The capillaries have characteristics of the indentation between trophoblast cells on the top and side of the fetal rugae. The materno-fetal interface is PAS+, as well as the glandular epithelium and their secretion. The uterine glands secreted in the areolar cavity PAS+ material and their cells are Perls+. The interhemal barrier has all layers and may have three micrometers or less. The analysis of the vessels casts shows that materno-fetal blood interrelationship develops into a crosscurrent to countercurrent. The fetals capillaries form rows of bulbous protrusions fitting into the complementary maternal baskets formed by ridges and troughs. The placenta of peccaries still may be classified as adeciduade.
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Obtenção das células indiferenciadas do saco vitelino de Crotalus durissus (Linnaeus, 1758) (Ophidia: Viperidae) / Anchievement of stem cells from the yolk sac of Crotalus durissus (Linnaeus, 1758) (Ophidia: Viperidae)Carniatto, Caio Henrique de Oliveira 04 February 2015 (has links)
A serpente Crotalus durissus , popularmente conhecida como cascavel, pertence à família Viperidae, e como a maioria dos viperídeos, é uma espécie vivípara. Este estudo teve como objetivo descrever a histologia do oviduto de fêmeas adultas e do saco vitelino e cordão umbilical de fetos em estágios gestacionais avançados de Crotalus durissus . A placenta de Crotalus durissus é constituída pela aposição do epitélio de revestimento do oviduto com a membrana corio-alantoidina que recobre o hemisfério embrionário do ovo. Estas se interdigitam sutilmente e separando a membrana corio-alantoidinana e o revestimento do oviduto está um remanescente da casca do ovo, chamada de membrana da casca. Quando avaliada a distribuição das fibras do sistema colágeno na placenta corio-alantoidina observamos que as fibras se distribuem irregularmente formando arcabouços de sustentação para os vasos e conferindo maior resistência nas regiões próximas a superfície logo abaixo do epitélio coriônico. Em estágios avançados de gestação, a parede do oviduto de Crotalus durissus apresenta-se como uma estrutura delgada, composta por um epitélio com células cuboidais, repousando em uma lâmina própria constituída por tecido conjuntivo. A mucosa do oviduto de Crotalus durissus apresenta regiões com projeções semelhantes à vilos, sustentados por eixos de fibras colágenas. Em estágios avançados de gestação, a face voltada para o feto do saco vitelino está revestida por um epitélio de células colunares grandes com núcleo posicionado basalmente, apresentando grânulos eosinófilicos. O conteúdo vitelino é, basicamente, constituído por depósitos celulares ricos em proteína e muito eosinofílicos. A distribuição do vitelo parece apresentar uma organização em forma de cachos de uvas sendo os ramos constituídos por trabéculas de células que trazem consigo vasos sanguíneos. Em Crotalus durissus , o cordão umbilical promove a conexão entre os tecidos maternos e os fetos, sendo uma estrutura ricamente vascularizada, constituído por duas artérias e uma veia e o ducto alantoide, envoltos por um tecido mucoide (mesenquimal) / The snake Crotalus durissus, popularly known as rattlesnake, belongs to the family Viperidae, and like most viperids, is a viviparous species. This study aimed to describe the oviduct histology of adult females and yolk sac and umbilical cord of fetuses in advanced stages of pregnancy in Crotalus durissus. The Crotalus durissus placenta is formed by affixing the oviduct epithelium lining with chorio-alantoidina membrane covering the embryonic hemisphere of the \"egg\". These interdigitate subtly and separating the chorioalantoidinana membrane and the oviduct of the coating is one of the eggshell remnant, called the shell membrane. When evaluated the distribution of collagen fibers in the system chorio-alantoidina placenta observed that the fibers forming irregularly distributed support frameworks for vessels and providing greater resistance in the regions near the surface just below the chorionic epithelium. In advanced stages of pregnancy, the wall of the oviduct in Crotalus durissus appears as a thin structure made up of a cuboidal epithelium with cells, resting on a lamina consists of connective tissue. The mucosa of the oviduct of Crotalus durissus presents regions with projections similar to the villi, supported by shafts of collagen fibers. In advanced stages of pregnancy, the fetus side facing the yolk sac is coated by a large columnar epithelial cells with basally placed core, with eosinophilic granules. The yolk contents basically comprised of cellular rich protein deposits, and eosinophilic. The distribution of the calf seems to present an organization in a \"bunch of grapes\" being the groups consisting of trabecular cells bring with blood vessels. In Crotalus durissus, the umbilical cord promotes the connection between fetal and maternal tissues and is a highly vascularized structure, consisting of two arteries and one vein, and the allantoic duct, surrounded by a mucoid tissue (mesenchymal)
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Fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) na placenta de gestantes com hiperglicemia leve. / Vascular endothelial growth factor (VEGF) in placentas of hyperglycemic disturbs-associated pregnancy.Pietro, Luciana 03 July 2008 (has links)
O objetivo deste trabalho foi avaliar a presença da proteínas - fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e seus receptores R1 (Flt-1) e R2 (Flk-1) em placentas a termo de gestantes com hipergliccemia leve, comparando estes resultados com o observado em placentas de gestantes normoglicêmicas e diabéticas gestacional e clínica, através de reações de imunohistoquímica e Western Blotting. Resultados: em geral, placentas de gestantes normoglicêmicas apresentam reatividade bastante expressiva aos anticorpos contra VEGF, VEGF-R1 e -R2 nas células vasculares e trofoblásticas. Reações destacadamente intensas foram observadas no endotélio capilar, células mesenquimais, sinciciotrofoblasto e células citotrofoblásticas extravilosas para VEGF e VEGF-R2. Estes resultados sugerem que o balance VEGF/VEGFR está alterado nas placentas de gestantes com hiperglicemia leve, o que pode ser um aspecto crucial para explicar a hipercapilarização induzida nos vilos terminais neste distúrbio glicêmicos. / O objetivo deste trabalho foi avaliar a presença da proteínas - fator de crescimento endotelial vascular (VEGF) e seus receptores R1 (Flt-1) e R2 (Flk-1) em placentas a termo de gestantes com hipergliccemia leve, comparando estes resultados com o observado em placentas de gestantes normoglicêmicas e diabéticas gestacional e clínica, através de reações de imunohistoquímica e Western Blotting. Resultados: em geral, placentas de gestantes normoglicêmicas apresentam reatividade bastante expressiva aos anticorpos contra VEGF, VEGF-R1 e -R2 nas células vasculares e trofoblásticas. Reações destacadamente intensas foram observadas no endotélio capilar, células mesenquimais, sinciciotrofoblasto e células citotrofoblásticas extravilosas para VEGF e VEGF-R2. Estes resultados sugerem que o balance VEGF/VEGFR está alterado nas placentas de gestantes com hiperglicemia leve, o que pode ser um aspecto crucial para explicar a hipercapilarização induzida nos vilos terminais neste distúrbio glicêmicos.
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Expressão das moléculas HLA-E em tecidos placentários de mulheres infectadas ou não pelo HIV-1 / HLA-E molecules expression in placental tissue of HIV-1 infected and non-infected womenJuliana Martinez 28 November 2013 (has links)
Na gestação, a expressão das moléculas HLA-E ocorre principalmente nos trofoblastos extravilosos da placenta e estão associados com a inibição do sistema imune resultando na imunotolerância ao feto. Esta inibição da resposta imunológica pode ser benéfica em condições fisiológicas como a gestação, mas prejudicial na vigência de tumores e infecções. Nessa condição, tem sido descrito que o HIV infecta células trofoblásticas e utiliza a molécula HLA-E como mecanismo de escape, aumentando sua expressão para inibir a atuação de células citotóxicas. Entretanto, apesar da continua exposição viral, o fato de a maioria dos recém-nascidos não serem verticalmente infectados sugere a existência de barreiras naturalmente protetoras que previnem a transmissão materno-infantil (TMI) do HIV. Frente à escassez de estudos avaliando as moléculas HLA-E na interação imunológica materno-fetal, mais especificamente na infecção do HIV-1, e à importância que este tema tem perante a prevenção da TMI, este projeto teve o objetivo de avaliar a expressão de HLA-E em tecidos placentários de mulheres infectadas ou não pelo HIV-1. Trata-se de um estudo transversal, ao qual foram submetidos ao processamento imunohistoquímico tecido placentário parafinado de 106 mulheres infectadas pelo HIV-1 e de 100 mulheres não infectadas. A expressão da molécula HLA-E foi analisada por um patologista e classificada qualitativamente como leve, moderada ou intensa e quantitativamente como negativa (<5% de marcação), 1+ (6-25%), 2+ (26-50%), 3+ (51-75%) e 4+ (>75%). Os resultados sociodemográficos apontam que as gestantes infectadas pelo HIV-1 eram mulheres não vivendo em união conjugal (p<0,0001) e com baixa escolaridade (p=0,0004). Na análise imunohistoquímica, ficou evidente que a expressão do HLA-E ocorreu principalmente na região do trofoblasto extraviloso e em células endoteliais, mas não nas vilosidades da placenta. Os testes de estatísticos utilizados foram Qui-quadrado e exato de Fisher. Os resultados mostraram que em mulheres portadoras da infecção pelo HIV-1, a expressão das moléculas HLA-E estava significantemente menor entre as que apresentavam carga viral indetectável (p=0,03), e não houve associação entre a expressão das moléculas HLA-E com outras condições como presença ou não da infecção pelo HIV, ocorrência de aborto em gestações anteriores, número de células CD4+ e terapia antirretroviral utilizada. Estes resultados sugerem que o HIV-1 induz a expressão de HLA-E em células placentárias, podendo ser utilizado como mecanismo de escape do sistema imunológico. Entretanto outros trabalhos com polimorfismos genéticos e microRNAs são necessários para ampliar o conhecimento sobre a molécula, sua atuação na infecção pelo HIV- 1 e seu papel na TMI / During pregnancy, the expression of HLA -E molecules occurs mainly in extravillous trophoblasts of the placenta and are associated with the inhibition of the immune system resulting in immune tolerance to the fetus. This inhibition of the immune response may be beneficial in physiological conditions such as pregnancy, but harmful in the presence of tumors and infections. In this condition, it has been reported that HIV infects trophoblast cells and uses the HLA -E as an escape mechanism, increasing its expression to inhibit the activity of cytotoxic cells. However, despite the continued viral exposure, the fact that most newborns are not vertically infected suggests the existence of naturally protective barriers that prevent mother to child transmission (MTCT) of HIV. Due to the lack of studies evaluating HLA-E in the maternal-fetal immunological interaction, specifically in HIV-1 infection, and the importance that this topic has towards the prevention of MTCT, this project aimed to evaluate the expression of HLA-E in placental tissues of infected women or not by HIV-1. It is a cross sectional study, which were submitted to immunohistochemical processing the paraffin- embedded placental tissue of 106 women infected with HIV-1 and 100 uninfected women. The expression of HLA-E was analyzed by a pathologist and classified qualitatively as mild, moderate or severe and quantitatively as negative (<5% markup), 1+ (6-25 %), 2+ (26-50%), 3+ (51-75%) and 4+ (>75%). The sociodemographic results indicate that pregnant women infected with HIV-1 were not women living in marital union (p<0,0001) and have lower education (p=0,0004). In immunohistochemical analysis, it became evident that the expression of HLA-E occurred mainly in the extravillous trophoblast and endothelial cells, but not in the villi of the placenta. The statistical tests used were chi-square and Fisher exact tests. The results showed that in women with the HIV-1 infection, the expression of HLA-E was significantly lower among those who had undetectable viral load (p=0,03), and there was no association between the expression of HLA- E with other conditions such as the presence or absence of HIV infection, miscarriage in previous pregnancies, number of CD4+ cells and antiretroviral therapy used. These results suggest that HIV-1 induces the expression of HLA-E placental cells, using it as a mechanism to escape the immune system. However other studies with genetic polymorphisms and microRNAs are needed to increase knowledge about the molecule, its role in HIV-1 infeccion and its role in MTCT
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Estudo morfológico da placenta de capivara (Hydrochaeris hydrochaeris): terço inicial / Morphological study of placenta capybara (Hydrochaeris hydrochearis): early gestationClaudia Kanashiro 11 December 2006 (has links)
A capivara (Hydrochaeirs hydrochaeris ), maior roedor, pertence à subordem dos Histricomorfos, os quais caracteristicamente possuem subplacenta. Com o objetivo de descrever o desenvolvimento da placenta durante o terço inicial de prenhez analisaram-se 3 úteros e suas placentas (n=9) e 7 úteros vazios, os quais foram fixados em formol 10% em tampão fosfato, obtidas no Frigorífico Panamby-Porã. Cada placenta foi fixada em formol 10% PBS. Macroscopicamente o útero é duplo, com 1 óstio vaginal da cérvix, e em fêmeas prenhez possui regiões abauladas que representam as placentas, implantadas na face mesometrial, com conexões com a face antimesometrial por tiras esbranquiçadas. As placentas analisadas sinalizavam diferentes idades gestacionais pelo crow-rump dos fetos (11,5mm, 55mm e 58cm). A decídua capsular (3-5 mm) envolve o conjunto placentário e torna-se mais delicada e transparente com o avançar da prenhez. Os embriões estão envoltos pelo âmnio, e ventralmente comunicam-se com a placenta principal pelo cordão umbilical. As seguintes regiões placentárias foram identificadas como, decídua (capsular e basal), placenta vitelínica (visceral e parietal), âmnio, placenta principal e subplacenta. A inversão do saco vitelinico caracteriza-se pela placenta vitelínica visceral e parietal. A placenta principal é discóide e lobulada. Os lóbulos surgem na face fetal e desenvolvem-se em direção ao centro da placenta principal. A imunomarcação positiva da citoqueratina no cinsiotrofoblasto e da vimentina no endotélio dos capilares fetais comprovou a organização do labirinto. A subplacenta esta na interface da placenta principal com a decídua basal, e composta por lóbulos de sinciotrofoblasto citoqueratina positivos, dispostos sobre o eixo de mesênquima intensamente vascularizados. Estes resultados demonstram que a placentação da capivara é semelhante àquela descrita em guinea-pig, paca, cutia e mocó. / Capybara (Hydrochaeirs hydrochaeris), largest rodent, belongs to the suborder of the Hystricomorpha, which characteristically possesses subplacenta. Aiming to describe the development of the placenta during early gestation, it was analyzed seven control and three pregnant uterus and its placentas (n=9), which were fixed in a 10% PBS formol solution; the animals were acquired at the Panamby-Porã abattoir. Gross anatomically, the uterus was doubled presenting one vaginal ostium in the cervix; in the uterus of pregnant females it is observed swelling regions that represents the placenta, which is implanted in the mesometrial face, being connected to the anti-mesometrial face by white streaks. The fetuses crow-rump classification ? 11.5mm, 55mm and 58cm ? signaled different gestational periods. The capsular decidua (3-5 mm) involves the placental set and becomes more delicate and transparent during the pregnancy. The embryos are packed by the amnion, and are ventrally connected to the principal placenta by the umbilical cord. Placental regions were identified: capsular and basal decidua, visceral and parietal vitelline placenta, amnion, principal placenta and subplacenta. The inversion of the yolk sac was characterized by the parietal and visceral vitelline placenta. The principal placenta was discoid and lobulated. The lobules aroused in the fetal face and developed in direction to the center of the principal placenta. The positive immune labeling to citokeratin in the syncytium trophoblast and of vimetin in the capillar endothelium proved a labyrinth formation. The subplacenta aroused along the interface of the main placenta and the basal decidua and it is composed by lobules of positives citokeratin syncytium trophoblast disposed over the well developed vascular mesenchima. These results demonstrate that the placentation of the capybara is similar to guinea-pig, paca, agouti and mocó descriptions.
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Desenvolvimento placentário em quatis: evolução filogenética em carnívoros? / Placental development in quati: phylogenetic evolution in carnivores?Morini Junior, João Carlos 13 December 2011 (has links)
A importância de preservação de espécies silvestres brasileiras se baseia no conhecimento de sua distribuição, comportamento no ambiente natural e em cativeiro, além da descrição detalhada de sua biologia da reprodução com vistas à perpetuação das espécies. Um dos principais impactos científicos desta proposta é o detalhamento do ambiente uterino versus o processo de placentação e sua demarcada posição filogenética evolutiva nos mamíferos, via estudos placentários, com intuíto de descrever a morfologia da placenta, evidenciando a barreira placentária em delimitação da evolução filogenética das características deste órgão, em relação aos carnívoros Nasua nasua. Foram utilizadas seis placentas provenientes de criadouros devidamente regularizados pelo IBAMA, vindas do CECRIMPAS/ São João da Boa Vista, SP e animais capturados no Parque das Mangabeiras Belo Horizonte MG, licença SISBIO 21030-1. A técnica de hemi-ovariossalpingohisterectomia foi utilizada como técnica para aquisição das placentas. Após a fixação de quatro sacos gestacionais em paraformaldeido 4%, ovários e placentas foram seccionados e fixados em glutaraldeido 2,5%. O material foi fotografado para descrição macroscópica. Todo o saco gestacional foi descrito, camada por camada, assim as membranas fetais [âmnio, saco vitelino, alantóide, (cório e órgão hemofago + placenta)]. As técnicas de coloração de PEARLS, Tricrômio de Masson, Ácido Periódico de Shiff (PAS) e Hematoxilina e Eosina (HE) foram utilizadas para descrição microscópica do material. Com auxilio das técnicas de imunohistoquimica de citoqueratina e vimentina evidenciamos estruturas avasculares e trofoblasto. Para maior detalhamento da barreira placentária e membranas utilizamos a microscopia eletrônica de varredura e transmissão. Ao analisar as placentas foi viável descrever os componentes macro e microscópicos da formação e caracterização placentária nos quatis, a macroscopia nos mostrou que a placenta é formada pelas membranas fetais córion zonário, alantóide, âmnio e saco vitelino em \"T\" invertido além de apresentar o órgão hemófago. Com a análise estrutural do material foi possível classificar a placenta dos quatis como Corioalantóide, Zonária, Lamelar e Endoteliocorial. A aquisição do material nos restringiu o número de técnicas que poderiam ser utilizadas para melhor esclarecimento e caracterização da placenta dos Quatis. Contudo, conseguiiu-se com sucesso a descrição da placenta destes animais, fornecendo melhores dados sobre os aspectos reprodutivos da espécie para futuras pesquisas e dados comparativos na ordem dos carnívoros. / The importance of preservation of brazilian wild species is based on knowledge of their distribution, behavior in the wild and in captivity, and the detailed description of their reproductive biology in order to perpetuate the specie. One of the main impacts of this study is the scientific details of the uterine environment versus the process of placentation and their evolutionary phylogenetic position in mammals. By this propose we described the carnivore Nasua nasua (coati) placental morphology, showing the placental barrier that delimits the characteristic phylogenetic evolution of this organ. We used four placentas from pregnant females, captured from Mangabeiras Park, Belo Horizonte, MG, (SISBIO license 21030-1) and CECRIMPAS, São João da Boa Vista, SP, bought appropriately regulated by IBAMA. The technique of hemi-ovariossalpingohisterectomia was used to catch the placentas. Four gestational sacs where fixed in 4% paraformaldehyde, uterous and ovaries were sectioned and fixed in 2.5% glutaraldehyde. The material was photographed for macroscopic description. All the gestational sac was described, layer by layer, [the fetal membranes (amnion, yolk sac, allantois) + (chorion and haemophagus organ) + endometrius] = placenta. The stain techniques of PEARLS, Masson\'s trichrome, periodic acid-Schiff (PAS) and hematoxylin-eosin (HE) were used for microscopic description of the material. Immunohistochemistry with cytokeratin and vimentin evidenced avascular structures and trophoblast. For further details of the placenta and membranes we used the scanning and transmission electron microscopy. By analyzing the placenta was viable to describe the macroscopic and microscopic components of placental formation and characterization in the coati. The macroscopy showed us that the placenta is formed by the fetal membranes zonary chorion, allantois, amnion and yolk sac with inverted \"T\" shape, in addition to present the haemophagus organ. With the structural analysis of the material was possible to classify the coatis placenta as as chorioallantoic, zonary, lamellar and endotheliochorial. The acquisition of the material restricted the number of techniques that could be used for a better understanding and characterization of the coati placenta. However, we successfully described the placenta of those animals, providing better data on the reproductive aspects of the species for future comparative of carnivore order researches.
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Estudo Macro e Microscópico da Placenta de Termo de Capivara (Hydrochaeris hydrochaeris - Carleton, M. D. 1984) / Macroscopic and microscopic study of mature capybara placenta (Hydrochaeris hydrochaeris - CARLETON, M. D. 1984)Ferraz, Rosa Helena dos Santos 20 April 2001 (has links)
O habitat natural da capivara é a América Central e do Sul, em áreas que vão desde o Panamá até a Argentina, o que inclui a região Andina. Estes animais são herbívoros, diurnos, semi-aquáticos, gregários e dóceis; eles formam grandes rebanhos e são potencialmente importantes para: a produção de carne de ótima qualidade, couro e óleo, amplamente utilizado na medicina popular. Apesar de seu presuntivo valor econômico, estes animais foram até o momento pobremente estudados, mesmo no que tange às suas características reprodutivas. Neste trabalho, foi dada especial atenção ao estudo macro e microscópico da placenta de termo destes animais, órgão de fundamental importância para o sucesso do desenvolvimento fetal, manutenção da gestação e garantia de expansão dos rebanhos. Foram utilizadas 11 placentas de termo de capivaras (Hydrochaeris hydrochaeris). Nossos resultados mostraram uma placenta vitelina e uma placenta corioalantoidiana coexistindo juntas até o final da gestação, exibindo uma forma discóide irregular e fixada à região mesometrial do útero pelo pedúnculo da placenta. A placenta corioalantoidiana é formada por estruturas irregulares que caracterizam os lobos e lóbulos placentários; à microscopia eletrônica de transmissão a barreira placentária é do tipo hemomonocorial. O principal componente celular da placenta, o trofoblasto, está em grande parte representado pelo sinciciotrofoblasto, tanto nas regiões de trocas, o labirinto que constitui a região lobular, como nos interlóbulos. Na região de trocas o trofoblasto é polarizado, apresenta uma composição de organelas semelhante à encontrada em células com intensa atividade de síntese protéica e endocitose. A análise geral dos componentes vasculares e sanguíneos, materno e fetal da placenta, também sugere que a circulação placentária é do tipo contracorrente. Em todos os aspectos morfológicos estudados, a placenta da capivara foi bastante semelhante à observada em cobaias por outros autores. / South and Central America are the natural habitat of the capybara, in the areas that go from Panama to Argentina, including the Andes region. These animals are herbivorous, diurnal, semi-aquatic, gregarious and docile; they live in large groups and are potentially important for the production of high quality meat, skin and oils, largely utilized in popular medicine. In spite of their economical value for the South and Central America populations, capybaras have not yet been properly studied, not even regarding their reproductive features. In this study, special attention has been given to the macroscopic and microscopic analyses of the mature placenta, an organ of fundamental importance to the fetal development and the maintenance of the gestation. Eleven mature placentas of capybara (Hydrochaeris hydrochaeris) were used. Our results show a vitelline and a chorio - allantoic placenta, coexisting until the end of the gestation, and exhibiting an irregular discoidal shape, fixed to the mesometrial region of the uterus by the stem placenta. The chorio - allantoic placenta is formed by irregular structures that characterize the placental lobes and lobules and, under electron microscopy, the materno - fetal barrier is hemomonochorial. The main cellular placental component is largely represented by the syncytiotrophoblast in the exchange areas of the labyrinth, which form the lobular region, as well as in the interlobular area. In the labyrinthic region the trophoblast is polarized and presents typical organelles of cells, which express intense protein synthesis activity and endocytosis. The general analysis of the vascular and blood components of the placenta was suggestive of a countercurrent placental circulation. Our morphological results also show that the capybara placenta has a similar structure to that found in the guinea pig by other authors.
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Estudo morfológico da placenta de capivara (Hydrochaeris hydrochaeris): terço inicial / Morphological study of placenta capybara (Hydrochaeris hydrochearis): early gestationKanashiro, Claudia 11 December 2006 (has links)
A capivara (Hydrochaeirs hydrochaeris ), maior roedor, pertence à subordem dos Histricomorfos, os quais caracteristicamente possuem subplacenta. Com o objetivo de descrever o desenvolvimento da placenta durante o terço inicial de prenhez analisaram-se 3 úteros e suas placentas (n=9) e 7 úteros vazios, os quais foram fixados em formol 10% em tampão fosfato, obtidas no Frigorífico Panamby-Porã. Cada placenta foi fixada em formol 10% PBS. Macroscopicamente o útero é duplo, com 1 óstio vaginal da cérvix, e em fêmeas prenhez possui regiões abauladas que representam as placentas, implantadas na face mesometrial, com conexões com a face antimesometrial por tiras esbranquiçadas. As placentas analisadas sinalizavam diferentes idades gestacionais pelo crow-rump dos fetos (11,5mm, 55mm e 58cm). A decídua capsular (3-5 mm) envolve o conjunto placentário e torna-se mais delicada e transparente com o avançar da prenhez. Os embriões estão envoltos pelo âmnio, e ventralmente comunicam-se com a placenta principal pelo cordão umbilical. As seguintes regiões placentárias foram identificadas como, decídua (capsular e basal), placenta vitelínica (visceral e parietal), âmnio, placenta principal e subplacenta. A inversão do saco vitelinico caracteriza-se pela placenta vitelínica visceral e parietal. A placenta principal é discóide e lobulada. Os lóbulos surgem na face fetal e desenvolvem-se em direção ao centro da placenta principal. A imunomarcação positiva da citoqueratina no cinsiotrofoblasto e da vimentina no endotélio dos capilares fetais comprovou a organização do labirinto. A subplacenta esta na interface da placenta principal com a decídua basal, e composta por lóbulos de sinciotrofoblasto citoqueratina positivos, dispostos sobre o eixo de mesênquima intensamente vascularizados. Estes resultados demonstram que a placentação da capivara é semelhante àquela descrita em guinea-pig, paca, cutia e mocó. / Capybara (Hydrochaeirs hydrochaeris), largest rodent, belongs to the suborder of the Hystricomorpha, which characteristically possesses subplacenta. Aiming to describe the development of the placenta during early gestation, it was analyzed seven control and three pregnant uterus and its placentas (n=9), which were fixed in a 10% PBS formol solution; the animals were acquired at the Panamby-Porã abattoir. Gross anatomically, the uterus was doubled presenting one vaginal ostium in the cervix; in the uterus of pregnant females it is observed swelling regions that represents the placenta, which is implanted in the mesometrial face, being connected to the anti-mesometrial face by white streaks. The fetuses crow-rump classification ? 11.5mm, 55mm and 58cm ? signaled different gestational periods. The capsular decidua (3-5 mm) involves the placental set and becomes more delicate and transparent during the pregnancy. The embryos are packed by the amnion, and are ventrally connected to the principal placenta by the umbilical cord. Placental regions were identified: capsular and basal decidua, visceral and parietal vitelline placenta, amnion, principal placenta and subplacenta. The inversion of the yolk sac was characterized by the parietal and visceral vitelline placenta. The principal placenta was discoid and lobulated. The lobules aroused in the fetal face and developed in direction to the center of the principal placenta. The positive immune labeling to citokeratin in the syncytium trophoblast and of vimetin in the capillar endothelium proved a labyrinth formation. The subplacenta aroused along the interface of the main placenta and the basal decidua and it is composed by lobules of positives citokeratin syncytium trophoblast disposed over the well developed vascular mesenchima. These results demonstrate that the placentation of the capybara is similar to guinea-pig, paca, agouti and mocó descriptions.
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Onctogénèse et régulation des aquaporines par les rétinoïdes dans les membranes foetales humaines / Onctogenesis and regulation of aquaporins by retinoids in human fetal membranesPrat, Cécile 11 October 2012 (has links)
Tout comme le placenta, les membranes amniotiques humaines sont des organes transitoires mais indispensables au développement fœtal. Parmi les nombreuses fonctions de ces membranes, le contrôle du volume de liquide amniotique est une des plus importantes. Les aquaporines (AQP), canaux aqueux transmembranaires permettant les transferts d’eau, ont déjà été décrites comme fortement impliquées dans ce phénomène. Afin d’éclaircir et d’approfondir leurs implications et leur importance au cours de la grossesse, nous nous sommes intéressé, dans un premier temps, à déterminer l’expression spatio‐temporelle des aquaporines dans les membranes fœtales tout au long de la grossesse, et, dans un second temps, à étudier les aquaporines comme gènes cibles des rétinoïdes. En effet, ces derniers sont des morphogènes impliqués dans le développement embryonnaire et dans la physiologie des annexes embryo‐fœtales et paraissaient être des candidats intéressants pour réguler l’expression des gènes des aquaporines. Nous avons ainsi mis en évidence que, parmi les treize AQPs décrites chez les mammifères, cinq sont exprimées, aussi bien à terme que tout au long de la grossesse, dans les deux feuillets membranaires (le chorion et l’amnion) et à des niveaux d’expression variables en fonction du stade gestationnel et du feuillet membranaire étudié. De plus, nous avons pu proposer un modèle de régulation de l’aquaporine 3 (AQP3) par les rétinoïdes dans les cellules épithéliales amniotiques humaines. Les modulations de l’expression des AQPs 1, 3, 8, 9, 11 tout au long de la grossesse ainsi que la mise en évidence de la régulation de l’AQP3 par les rétinoïdes confirme la nécessité d’une régulation fine de ces gènes au cours de la gestation ; et ce afin de permettre la régulation de l’homéostasie du liquide amniotique, phénomène physiologique essentiel au déroulement harmonieux de la grossesse. Toute altération de cette expression et/ou de cette régulation peut être à l’origine de pathologies du volume amniotique lors de la grossesse, comme l’oligoamnios ou le polyhydramnios. / As the placenta, human amniotic membranes are transitory but essential for the fetal development. Among their numerous functions, the regulation of the amniotic fluid volume is one of the most important. As previously described, this mechanism largely involves transmembrane water channels , the aquaporins (AQPs). In order to clarify and understand their implications and importance during pregnancy, we firstly investigated the spatio‐temporal expression of aquaporins in the fetal membranes throughout pregnancy. In a second time, we studied the aquaporin genes as targets of retinoids. These morphogenetic molecules involved in the fetal annexes and embryonic/fetal development appeared as interesting candidates to regulate aquaporins genes expression in fetal membranes. We have demonstrated that, among the thirteen AQPs described in mammals, five are expressed both at term and throughout pregnancy in both fetal membranes layers (chorion and amnion). Their expression levels vary with the gestational stage and the type of layer. In addition, we were able to propose a model of regulation of aquaporin 3 (AQP3) by retinoids in human amniotic epithelial cells. The modulation of the expression of AQPs 1, 3, 8, 9, 11 throughout pregnancy as well as the demonstration of the AQP3 regulation by retinoids suggests a fine regulation of these genes is necessary during gestation in order to allow the maintenance of amniotic fluid homeostasis, a physiological phenomenon essential to a harmonious pregnancy. Alterations of this expression and/or this regulation could cause diseases of amniotic volume during pregnancy, such as oligohydramnios or polyhydramnios.
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