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A Invenção da cidade inteligente Rio: uma análise do Centro de Operações Rio pela lente das mobilidades (2010-2016)Freitas, João Alcantara de 28 March 2018 (has links)
Submitted by João Freitas (joaofreitas@id.uff.br) on 2018-06-22T00:52:42Z
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Previous issue date: 2018-03-28 / In April 2010, Rio de Janeiro experienced one of its most recent tragedies: the heavy rains that hit the city and the lack of preparation to deal with emergency situations resulted in the death of more than 300 people. At the same time, the city was preparing to host mega events such as Rio + 20, World Youth Day, the World Cup and the Olympic Games, and a series of multinational companies were seeking to develop partnerships with the City Hall to take advantage of the Rio’s overexposure. With the support of IBM, was inaugurated at the end of 2010 the Rio Operations Center (COR): a control room that monitors all the city's cameras and brings together under one roof representatives from about 30 municipal agencies and security forces. Initially, the COR's goal was to create a protocol for action and shorten the response time for emergencies. Notwithstanding this function, the center became very important in the management of urban mobilities and in preparing the city for mega-events. Although other cities in the world use control rooms to assist urban management, this multi-thematic model was very disruptive and, in a way, qualified Rio de Janeiro as a smart city. The objective of this dissertation is to understand, through the lenses of the New Mobility Paradigm, the invention process (WAGNER, 2010) of Rio de Janeiro as an intelligent city. I treat it as an invention, since, analyzing the evolution of the debate about smart cities over the last decades, I point out that more important than the use of a certain technology has been the narrative that is told from it. The cut of the research is delimited between 2010, when the COR begins to be thought, and 2016, last year of mandate of Eduardo Paes. I propose in this dissertation a multidimensional analysis, recognizing the importance of understanding what COR represents locally and globally. In this sense, the New Mobility Paradigm (SHELLER and URRY, 2016) is fundamental for the development of this research, since it allows a much more comprehensive analysis of complex relational systems of infrastructure and social interaction at multiple scales. In addition, mobilities crosses the present research, as object, at least in three different forms: policies mobilities, urban mobilities and the mobilities of the mega-events. The empirical referential is constructed from eight semi-structured interviews, with: people who worked on the creation or development of COR, including former Mayor Eduardo Paes; an IBM employee who integrated the team that developed the project; an employee of the SEPTA control center (Pennsylvania Southeastern Transit Control Room); and an anthropologist who researches smart cities. Besides the interviews, I was able to make two visits to the COR and one to the SEPTA control center. The research reveals how Rio de Janeiro became "smart" from the development of COR, and how this is fully linked to the context of the mega-events that the city hosted between 2007 and 2016. I also point out how Rio may be foreshadowing a model that in the near future will be spread by other cities. / Em abril de 2010, o Rio de Janeiro passou por uma das suas maiores tragédias recentes: as fortes chuvas que atingiram a cidade e o despreparo da prefeitura para lidar com situações de emergência resultaram na morte de mais de 300 pessoas. Simultaneamente, a cidade estava se preparando para sediar megaeventos como a Rio+20, a Jornada Mundial da Juventude, a Copa do Mundo e os Jogos Olimpícos e uma série de empresas multinacionais buscavam desenvolver parcerias com a Prefeitura, de forma a aproveitar a superexposição do Rio. Com o apoio da IBM, foi inaugurado no fim de 2010 o Centro de Operações Rio (COR): uma sala de controle que monitora todas as câmeras da prefeitura e reúne sob o mesmo teto representantes de cerca de 30 agências municipais, concessionárias que atuam na cidade e forças de segurança. Inicialmente, o objetivo do COR era criar um protocolo de ação e diminuir o tempo de respostas para eventuais emergências. Não obstante a esta função, o centro passou a ser muito importante na gestão das mobilidades urbanas e na preparação da cidade para os megaeventos. Ainda que outras cidades no mundo utilizem salas de controle para auxiliar à gestão urbana, este modelo multitemático se mostrou bastante disruptivo e, de certa forma, qualificou o Rio de Janeiro como smart city. O objetivo da presente tese é entender, por meio das lentes do Paradigma das Novas Mobilidades, o processo de invenção (WAGNER, 2010) do Rio de Janeiro como cidade inteligente. Trato como invenção, pois, analisando a evolução do debate sobre smart cities ao longo das últimas décadas, aponto que mais importante do que o uso de determinada tecnologia tem sido a narrativa que é contada a partir dela. O recorte da pesquisa é delimitado entre 2010, quando o COR começa a ser pensado, e 2016, último ano de mandato de Eduardo Paes. Proponho nesta tese uma análise multidimensional, reconhecendo a importância de entender o que o COR representa local e globalmente. Neste sentido, o Paradigma das Novas Mobilidades (SHELLER e URRY, 2016) se mostra fundamental para o desenvolvimento desta investigação, pois possibilita uma análise muito mais abrangente de sistemas relacionais complexos de infraestrutura e interação social em múltiplas escalas. Além disso, as mobilidades atravessam a presente pesquisa, enquanto objeto, de pelo menos três diferentes formas: mobilidade de políticas, mobilidades urbanas e as mobilidades dos megaeventos. O referencial empírico é construído a partir de oito entrevistas semiestruturadas, com: pessoas que trabalharam na criação ou no desenvolvimento do COR, incluindo o ex-prefeito Eduardo Paes; um funcionário da IBM que integrou a equipe que desenvolveu o projeto; um funcionário do SEPTA control center (sala de controle de Trânsito do Sudeste da Pensilvânia); e um antropólogo que pesquisa smart cities. Além das entrevistas, pude realizar duas visitas ao COR e uma ao SEPTA control center. A pesquisa revela como o Rio de Janeiro se tornou “inteligente” a partir do desenvolvimento do COR, e como isto tem total ligação com o contexto dos megaeventos que a cidade sediou entre 2007 e 2016. Aponto ainda indícios de como o Rio pode estar prefigurando um modelo que em um futuro próximo se difundirá em outras cidades.
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Os megaeventos na produção do espaço urbano: análise da cidade do Rio de Janeiro (Brasil) / Mega events in urban space production: analysis of the city of Rio de Janeiro (Brazil)Viana, Lúcio Hanai Valeriano 13 March 2018 (has links)
Submitted by Filipe dos Santos (fsantos@pucsp.br) on 2018-06-15T12:33:29Z
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Previous issue date: 2018-03-13 / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq / This work analyzes the social and economic effects in cities that promoted deep urban changes to host mega events of global acknowledgement, especially in the City of Rio de Janeiro (Brazil). For this, the option was to conduct in-depth interviews with the technicians and experts directly and indirectly involved in the urban transformations which occurred in Barcelona (Spain) for having hosted the 1992 Olympic Games; in Lisbon, for the 1998 Lisbon World Exposition (Expo’98) and in Rio de Janeiro due to its recent experience in hosting the 2016 Olympic Games. The City of Rio de Janeiro, object of this study, was analyzed notedly regarding its political agenda, here considered essential for understanding the goals to be attained by the urban changes demanded for hosting the 2016 Olympic Games. Seeking to meet the aims of analyzing the political and ideological contents surrounding the mega events, this research focuses on the analysis of the relations of the power and interests circumscribing the application and election of the city. In the same perspective, aiming to identify the influence of the IOC in the management of urban public policies associated to mega events, the option was to analyze documentary sources (Report of the 2016 IOC, Olympic Charter) aiming to investigate the quality of its demands, counterparts and recommendations. For being a multidisciplinary theme, the theoretical framework permeates different knowledge areas. The theoretical approaches are concentrated on the urban sociology field, on public policies and on the neoclassical economics theory. From the public administration viewpoint, a great interest for real estate valorization could be verified as a way of regaining the investments made for carrying out mega events. This kind of management demonstrated the trend of spatial concentration of income, causing an aggravation in the city social inequalities. A strong influence of foreign urban models was observed, notedly from the Barcelona Model, characterized by the appropriation of capital gains on land and for transforming mixed-use public spaces into areas restricted to the wealthier social classes. The strategies for promoting mega events were verified to follow a standard dynamic which conditions the design of public policies of urban intervention to the “cost-benefit” logic (solely considering the quantitatively measurable aspects) to the detriment of social interests. The strategies for carrying out mega events were revealed to be markedly turned to the interests of the real estate market supported on managerial practices widely represented by neoliberalism / Este trabalho analisa os efeitos sociais e econômicos em cidades que promoveram profundas reformas urbanas para sediar megaeventos de reconhecimento global, especialmente a cidade do Rio de Janeiro (Brasil). Para tanto, optou-se pela realização de entrevistas em profundidade com técnicos e especialistas envolvidos direta e indiretamente nas transformações urbanas ocorridas nas cidades de Barcelona (Espanha) por ter sediado os Jogos Olímpicos de 1992; na cidade de Lisboa, em função da Exposição Mundial de 1998 (Expo’98) e na cidade do Rio de Janeiro em virtude de sua experiência recente na realização dos Jogos Olímpicos de 2016. Analisou-se a cidade do Rio de Janeiro, objeto desse estudo, notadamente quanto a sua agenda política, aqui considerada fundamental para o entendimento dos propósitos a serem alcançados pelas reformas urbanas demandadas pela realização dos Jogos Olímpicos de 2016. Buscando responder aos objetivos de analisar o teor político e ideológico que circundam os megaeventos, esta pesquisa concentra sua análise nas relações de poder e interesses que circunstanciaram a candidatura e eleição da cidade carioca. Na mesma perspectiva, com vistas a identificar a influência do Comitê Olímpico Internacional (COI) na gestão de políticas urbanas associadas aos megaeventos, optou-se por analisar fontes documentais (Report of the 2016 IOC Evaluation Commission, e Olympic Charter) com o intuito de averiguar a qualidade de suas demandas, contrapartidas e recomendações. Por se tratar de um tema multidisciplinar, o referencial teórico perpassa por diversas áreas do conhecimento. As abordagens teóricas concentram-se no campo da sociologia urbana, das políticas públicas. Constatou-se, do ponto de vista da administração pública, elevado interesse pela valorização imobiliária como forma de reaver as inversões empenhadas para a realização dos megaeventos. Esse tipo de gestão demonstrou a tendência à concentração espacial da renda fazendo agravar as desigualdades sociais na cidade. Percebeu-se forte influência de modelos urbanísticos forâneos, notadamente o Modelo de Barcelona, caracterizado pela apropriação de mais-valia fundiária e por transformar espaços públicos de uso misto em áreas restritas às classes sociais mais abastadas. Verificou-se que as estratégias para a realização de megaeventos obedecem a uma dinâmica padrão que condiciona o desenho das políticas públicas de intervenção urbana à lógica do “custo-benefício” (considerando apenas os aspectos quantitativamente mensuráveis) em detrimento dos interesses sociais. Revelou-se que as estratégias de realização de megaeventos são marcadamente voltadas aos interesses do mercado imobiliário e se apoiam em práticas gerenciais amplamente representadas pelo ideário neoliberal
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Jogos Pan-Americanos de 2007: uma avaliação socialBehnken, Luiz Mario 28 April 2010 (has links)
Submitted by Paulo Junior (paulo.jr@fgv.br) on 2010-12-14T19:44:55Z
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Previous issue date: 2010-04-28 / This study aimed to verify to what extent the impacts and legacies of the implementation of the 2007 Pan American Games changed the social conditions and way of use of the urban space in Rio de Janeiro. It was taken into account that the Americas‟ competition is inserted in the application of the global city concepts, since the international sports festivals were transformed into mega events inside the consolidation of the competitive urban planning thought. In order to contextualize this analysis, it was needed a research on the urban history of the host cities at the intersection of two movements: the global city and mega events. Considering the that the decision to conduct the mega event in Rio was taken by the public sphere, as well as its financing, the state spending was analyzed and reclassified according to O‟Connor‟s methodology (1977), and afterwards divided into the functions of accumulation and of legitimacy, in order to identify the advantaged and disadvantaged by effected public policy. The research results showed that there was a deepening of the social and urban inequality and urban, through transfers of public resources for the dominance of private capital. / O presente estudo objetivou verificar até que ponto os impactos e o legado da implementação dos Jogos Pan-americanos de 2007 alteraram as condições sociais e a forma de utilização do espaço urbano na cidade do Rio de Janeiro. Considerou-se que a competição das Américas esteja inserida na aplicação dos conceitos da cidade global, uma vez que os festivais esportivos internacionais se transformaram em megaeventos na esteira da consolidação do pensamento do planejamento urbano competitivo. Para contextualizar essa análise foi necessária uma pesquisa sobre a trajetória urbana da cidade-sede na interseção dos dois movimentos: cidade global e megaeventos. Tendo em vista que a decisão da realização do megaevento carioca foi tomada pela esfera pública, assim como o seu financiamento, foram analisados os gastos estatais e reclassificados, segundo a metodologia de O‟Connor (1977), e divididos nas funções de acumulação e de legitimação com o intuito de identificar os favorecidos e os desfavorecidos pela política pública efetivada. Os resultados da investigação sinalizam um aprofundamento da desigualdade social e urbana, via transferências de recursos públicos para o domínio do capital privado
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As cidades, a cidade: política, arquitetura e cultura na cidade do Rio de JaneiroCamargo, Paula de Oliveira January 2011 (has links)
Submitted by Marcia Bacha (marcia.bacha@fgv.br) on 2012-02-24T12:12:27Z
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Previous issue date: 2011 / A presente dissertação trata de verificar as interfaces entre projetos políticos e a formação das cidades, com foco na cidade do Rio de Janeiro durante as gestões do prefeito Cesar Maia de 2001 a 2004 e de 2005 a 2008. A consolidação do planejamento estratégico como ferramenta de gestão urbana é analisada, com foco nos planos estratégicos da cidade do Rio de Janeiro desenvolvidos ao longo da Era Cesar Maia: Rio Sempre Rio (1995/96) e As Cidades da Cidade (2004). A cidade de Bilbao, cuja recuperação é identificada com a implantação de uma filial do Museu Guggenheim, é estudada, revelando caminhos que outras cidades ao redor do mundo buscaram seguir. Finalmente, são analisados o contexto político e as implicações dos projetos para o Museu Guggenheim, no Porto, e para a Cidade da Música, na Barra da Tijuca, ambos no Rio de Janeiro. Estes casos foram selecionados por tratarem-se de projetos icônicos, que viriam a ser a representação construída da figura política que os orquestrou e que, cada qual à sua maneira, não tiveram o desfecho planejado. / This work presents an analysis of the interfaces between political projects and the forming of cities, focusing on the city of Rio de Janeiro during two of the periods in which Cesar Maia responded as mayor – 2001 to 2004 and 2005 to 2008. The consolidation of strategic planning as a tool for urban management is analysed, focusing on the strategic plans for the city of Rio de Janeiro developed during the Cesar Maia Era: Rio Sempre Rio (1995/96) and As Cidades da Cidade (2004). The city of Bilbao, which’s recuperation is identified with the building of a Guggenheim Museum, is also studied, revealing paths which other cities around the world tried to pursuit. Finally, the political context and the implications of the projects for the Guggenheim Museum, in the Harbor, and the ‘Cidade da Música’, in Barra da Tijuca, both in Rio de Janeiro. These cases have been selected for their iconic character, which was meant to be the built representation of the political figure who orchestrated the projects and which, each in its own way, didn’t have the expected closures.
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