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A alma em PlatãoPacheco, Luiza Simões 10 August 2018 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2018. / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES). / O presente trabalho pretende investigar a noção de alma (ψυχή) em Platão, a partir de diferentes diálogos em que esse conceito aparece, especialmente o Fédon, a República, o Fedro, as Leis e o Timeu. Pretende-se, com essa análise, não apenas apontar as definições de alma que o filósofo apresenta em cada uma dessas obras, mas principalmente estabelecer relações entre os textos, a fim de perceber se há mudanças na noção de alma em Platão ao longo de sua produção. Nesse sentido, no primeiro capítulo desta dissertação, analisa-se questões introdutórias importantes para o estudo dos diálogos, a respeito da cronologia dos mesmos e de influências que a tradição órfica e Homero exerceram na obra platônica. É no segundo capítulo que tem início o exame dos diálogos mesmos, incialmente pelo Fédon, que apresenta uma noção de alma muito ligada a concepções socráticas e a tradições anteriores a Platão. No terceiro capítulo, analisa-se a célebre tese da tripartição da alma, a partir da República e do Fedro, destacando as diferenças existentes entre os diálogos. O quarto e último capítulo é dedicado ao estudo das Leis, do Timeu e de um trecho diferente do Fedro, visando expor a tese da alma como princípio de todo movimento, bem como a noção da alma do mundo, não mencionadas nas obras anteriormente estudadas. Após analisar os referidos diálogos, relaciona-se todos eles, considerando o tema da alma, a fim de responder ao questionamento inicial, a saber, se é possível defender uma noção unívoca de alma em Platão. / The present work intends to investigate the notion of soul (ψυχή) in Plato, from different dialogues in which this concept appears, especially the Phaedo, the Republic, the Phaedrus, the Laws and the Timaeus. It is intended, with this analysis, not only to point out the definitions of soul that the philosopher presents in each of these works, but mainly to establish relations between the texts, in order to realize if there are changes in the notion of soul in Plato throughout his production. In this sense, in the first chapter of this dissertation, important introductory questions are analyzed for the study of the dialogues, their chronology and the influences that the Orphic tradition and Homer exercised in the Platonic work. It is in the second chapter that begins the examination of the dialogues, initially by the Phaedo, which presents a notion of soul closely linked to Socratic conceptions and traditions prior to Plato. In the third chapter, we analyze the famous thesis of the tripartition of the soul, from the Republic and the Phaedrus, highlighting the differences between the dialogues. The fourth and last chapter is dedicated to the study of the Laws, the Timaeus, and of a different passage of the Phaedrus, in order to expose the thesis of the soul as the principle of all movement, as well as the notion of the soul of the world, not mentioned in the works previously studied. After analyzing these dialogues, they are all related, considering the theme of the soul, in order to answer the initial questioning, namely, if it is possible to defend a univocal notion of soul in Plato.
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A necessidade do conhecimento para o político: uma abordagem da dialética platônicaMurakami, Silvia Raquel de Figueiredo January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / This dissertation deals with the importance of the knowledge (epistêmê) for the politician. According to Plato, he who longs for a post of governor needs to undertake a long way towards the things themselves, in two senses: the knowledge by means of the diánoia, that is the knowledge of the images of the Ideas as well as by the nóêsis, that is the knowledge of the Ideas themselves. Starting exclusively from the epistêmê, the politician reaches the idea of Justice, which is essential for exercising a government characterized by the practice of justice, thus making better the citizens of the pólis, leading them to the eudaimonía. That happens by means of the politician’s discourses directed to the citizens. Happy is the citizen who practices justice. It is more desirable to suffer injustice than to practice it; when somebody deviates from justice, it is better that he pays for his error, thus exempting the soul from evil. / A presente pesquisa objetiva versar sobre a importância do conhecimento (epistêmê) para o político. Segundo Platão, aquele que almeja o cargo de governante precisa perfazer um longo caminho rumo ao conhecimento das coisas em si; destaque-se: o conhecimento pela diánoia (conhecimento das imagens das Idéias) e pela nóêsis (conhecimento das próprias Idéias). A partir, exclusivamente, da epistêmê, o político tem acesso à idéia de Justiça, fundamental para o exercício de um governo caracterizado pela prática da justiça, tornando os cidadãos da pólis pessoas melhores, conduzindo-os à felicidade. Isso se daria por meio dos discursos do político quando direcionados aos cidadãos. Aquele que age com justiça é feliz. Antes, inclusive, ser vítima de injustiça que praticá-la e, no caso daquele que a comete, melhor é pagar pelo seu erro, deixando a alma livre da maldade.
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Medicina e política : a polêmica de Platão com a medicina na repúblicaMatsui, Sussumo 19 June 2015 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília,Instituto de Ciências Humanas, Departamento de Filosofia, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, 2015. / Submitted by Fernanda Percia França (fernandafranca@bce.unb.br) on 2015-12-17T17:57:31Z
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2015_SussumoMatsui.pdf: 1251986 bytes, checksum: e96639291058adec833bfba5f14c3307 (MD5) / O fio condutor deste trabalho gira em torno da relação entre a filosofia platônica e a medicina. Em seu “nascimento”, a medicina encontra diversas interfaces de diálogo com a filosofia também “nascente”. Diversos comentadores se dedicaram a desvendar os percursos desta relação. Falar sobre a relação de Platão com a medicina exige que esse diálogo seja enquadrado no ambiente da polis dos séculos V e IV aEN, sempre em diálogo com os escritos hipocráticos. Ao contrário de Galeno e da tradição platônica, seguimos a hipótese que Platão estaria polemizando contra a medicina de sua época. Para demonstrar isso, voltamos à crítica de Platão à medicina “hipocrática” e suas respectivas consequências sociais na Grécia clássica. A hipótese desta dissertação é que Platão teria sido um conhecedor das teorias médicas da sua época e, atacando as novas correntes terapêuticas nascentes, se posiciona a favor de uma reforma na medicina da Atenas histórica. Reforma de um projeto de medicina decadente, que ele chama de pedagogia da doença, pois gera cidadãos hipocondríacos, que usam a saúde como álibi para se esquivarem das obrigações políticas. / The thread of this work revolves around the relationship between Platonic philosophy and medicine. In his "birth", the medicine has different dialog interfaces with philosophy also "spring". Several commentators have dedicated themselves to unravel the pathways of this relationship. Talk about Plato's relationship with medicine requires that this dialogue be framed in the polis of the environment of the fifth and fourth centuries BCE, always in dialogue with the Hippocratic writings. Unlike Galen and the Platonic tradition, we follow the hypothesis that Plato would polemic against the medicine of his time. To demonstrate this, we turn to criticism of Plato medicine "Hippocrates" and their social consequences in classical Greece. The hypothesis of this work is that Plato would have been a connoisseur of medical theories of his time, and attacking new therapeutic currents springs, stands in favor of a reform in medicine historic Athens. Reform a decadent medicine project, which he calls the “pedagogy of the disease”, because it generates hypochondriacs citizens, using health as an alibi to shirk the political obligations.
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Sócrates épico, trágico e cômico: um estudo sobre os gêneros literários no Eutidemo, Banquete e Apologia / Epic, tragic and comic Socrates: a study of literary genres in the Euthydemus, Simposium and ApologyRibeiro, José André January 2017 (has links)
RIBEIRO, José André. Sócrates épico, trágico e cômico: um estudo sobre os gêneros literários no eutidemo, banquete e apologia . 2017. 229f. – Tese (Doutorado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-Graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2017. / Submitted by Gustavo Daher (gdaherufc@hotmail.com) on 2017-05-04T12:16:42Z
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Previous issue date: 2017 / The proposal of this work is to provide an analysis of Socrates as a character of Plato’s dialogues. What is meant to show is that this character joins elements of the epic, tragic and comic genres. We assume that Socrates is represented as a kind of philosophical hero, in which epic features merge with a comic mask, whose nuances also bring a tragic dramatization. In view of this, this study identifies the relation of the dialogues with the poetic tradition, from the analysis of some dialogues, which would allow to draw that sense of the character. First, the "Euthydemus" as a comic piece. Second, the epic character of Socrates in the speech of Alcibiades from the Simposium. Finally, an analysis of the encounter between the genres on the character of Apology. / A proposta deste trabalho é fazer uma análise do personagem Sócrates dos diálogos de Platão. O que se pretende mostrar é que esse personagem funde elementos dos gêneros épico, trágico e cômico. Pressupomos que Sócrates é representado como uma espécie de herói filosófico, no qual características épicas se fundem com uma máscara cômica, cujas nuanças também trazem uma dramatização trágica. Em vista disso, este estudo faz um recorte na relação dos diálogos com a tradição poética, a partir da análise de alguns diálogos, que permitiriam traçar esse sentido do personagem. Em primeiro lugar, o Eutidemo como uma peça cômica. Em segundo, do caráter épico de Sócrates no discurso de Alcibíades do Banquete. Por fim, uma análise do encontro entre os gêneros no personagem da Apologia.
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Fundamentos filosóficos da semântica argumentativa: um legado de Platão à linguísticaRocha, Thomas January 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016 / This work aims to address the nexus between the theory of alterity developed by Plato in his Sophist dialogue and the theory of linguistic value introduced by Ferdinand de Saussure in his Course in General Linguistics (CGL). It departs from the hypothesis raised by Oswald Ducrot that Saussure, by developing the notion of linguistic value, applies in the study of language what Plato stated about ideas. Ducrot – an expert in classical philosophy – draws in the linguistic value theory to develop the branch in linguistic studies known as Argumentative Semantics. According to Ducrot, it is possible to find the philosophical origin of Saussure's theory of value in Plato's theory of alterity. The article intends to draw on a detailed study on the dialogue between Sophist and CGL to circumscribe concepts belonging to different fields of study: philosophy and linguistics. Thus, it aims an epistemological perspective. By the means of the aforementioned works, Ducrot set a nexus between the idea of alterity and the notion of value by finding in both the idea of “opposition” as constitutive of the issues under analysis. Through the investigation and the deepening of the understanding on the notion of value, it tries to reveal the philosophical influences under the concept developed by the Genebrian linguist. Both Plato and Saussure have set discourses which echo in posterity. These discourses are texts dialoguing with the theories they help to build. In this regard, it looks to counterpoint their interdiscursivity. / Nesta dissertação, nos propomos a fazer um estudo que coloca em relação a teoria da alteridade, elaborada por Platão no diálogo Sofista, e a teoria do valor linguístico apresentada no Curso de linguística geral (CLG) de Ferdinand de Saussure. Partimos da hipótese levantada por Oswald Ducrot de que, ao desenvolver a noção de valor linguístico, Saussure aplica ao estudo da linguagem o que Platão disse sobre as Ideias. Profundo conhecedor da filosofia clássica, Ducrot encontrou, na teoria do valor linguístico, a fundamentação que o lançou na pesquisa linguística e que hoje conhecemos pelo nome de Semântica Argumentativa. Segundo Ducrot, na teoria da alteridade concebida por Platão encontramos a origem filosófica da teoria saussuriana do valor. Nossa intenção é, partindo de um estudo minucioso do diálogo Sofista e do CLG, circunscrever a concepção de diferentes conceitos que, por sua vez, pertencem a diferentes campos do conhecimento: a filosofia e a linguística. Dessa forma, é de uma perspectiva epistemológica que nos colocamos. Foi através desses textos que Ducrot pode relacionar a ideia de alteridade com a noção de valor, ao encontrar, em ambas, a ideia de “oposição” como constitutiva das entidades a serem analisadas. De modo que, ao investigar e aprofundar a noção de valor, tentamos explicitar as influências filosóficas que fundamentaram o conceito desenvolvido pelo linguista genebrino. Tanto Platão quanto Saussure são fundadores de discursos que ecoam na posteridade. São textos que dialogam com as teorias que ajudam a constituir, de modo que buscamos colocar em contraponto essa convergência discursiva.
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A filosofia da linguagem em PlatãoRibeiro, André Antônio January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / In Plato’s philosophy, the Forms are postulated to be the objective extra-linguistical reference that assure the linguistic meaning. But theory of Forms in Republic and Phaedo has many inconsistencies. Plato, by a self-criticism of your theory of Forms, made changes in important aspects of his theory. To do this, he uses ordinary speech, especially ours intuitions about the relevant differences between meaningful and meaningfulness language, as paradigm to solution of aporias in theory of Forms. We want to show that, if the Forms are postulated to assure the significant speech, language is used by Plato as a model to modify and avoid contradictions of his earlier theory. / Na filosofia da Platão, as Idéias são postuladas para serem a referência extralingüística objetiva que garantiria a significabilidade da linguagem. O problema é que, tal como apresentada nos diálogos República e Fédon, a Teoria das Idéias tem graves inconsistências, sendo a não menos importante o fato de não explicar como as Idéias se relacionam com o mundo sensível, o que é o mesmo que dizer que elas são incognoscíveis. Platão, através de uma crítica à sua própria Teoria das Idéias e às concepções de linguagem defendidas pelos sofistas, reformulará, em aspectos importantes, a sua Teoria. O que queremos enfatizar neste trabalho é que, para essa reformulação, Platão utilizará a linguagem, tal como a usamos no dia-a-dia, como paradigma para resolver os problemas da Teoria das Idéias, de modo que ela possa, sem aporias, ajudar no entendimento das diferenças entre linguagem significativa e não-significativa. Ou seja: tentaremos mostrar que, se a Teoria das Idéias foi postulada para garantir a significação lingüística, a linguagem, por sua vez, servirá como modelo para ajudar a mesma Teoria a superar seus problemas.
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O argumento da anámnêsis na filosofia de PlatãoRocha, Gabriel Rodrigues January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / The research introduces as main objective to investigate the conception of reminiscence and also its possible implications in Plato’s theory of knowledge. This implies: a) to analyse what the soul is in Plato; b) to analyse the argument of reminiscence used as justification of the soul immortality; c) to work with hypothesis that reminiscence is used to show virtue’s unity; d) to demonstrate that reminiscence is an attempt of theoric justification, used by Plato, working as the reason of his Theory of Ideas. / A pesquisa apresenta como objetivo principal investigar o conceito da reminiscência (anámnêsis), bem como suas possíveis implicações na teoria do conhecimento de Platão. Isto implica: a) analisar o que é alma (psychê) em Platão; b) analisar o argumento da reminiscência utilizado como justificativa da imortalidade (athánatos) da psychê; c) trabalhar com a hipótese de que a reminiscência serve para mostrar a unidade da Virtude (Aretê); d) Demonstrar ser a reminiscência uma tentativa de justificativa teórica, utilizada por Platão, servindo como fundamento de sua Teoria (Theôría) das Idéias (Idéai).
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A tensão entre oralidade e escritura como reveladora do que é filosofia para Platão: um estudo do Fedro e da Carta VII à luz das doutrinas não escritaCarvalho Júnior, Adail Pereira January 2011 (has links)
CARVALHO JÚNIOR, Adail Pereira. A tensão entre oralidade e escritura como reveladora do que é filosofia para Platão: um estudo do Fedro e da Carta VII à luz das doutrinas não escrita. 2011. 115f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Programa de Pós-graduação em Filosofia, Fortaleza (CE), 2011. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2013-11-07T17:24:28Z
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Previous issue date: 2011 / O presente estudo busca investigar a Tensão entre oralidade e escritura como reveladora do que é Filosofia para Platão, tensão que se apresenta no diálogo Fedro e na Carta VII. Vários questionamentos nos vêm à mente quando abordamos essa tensão entre a oralidade e a escritura no pensamento filosófico de Platão; teria ele concebido uma doutrina que buscasse preservar a escrita para um público amplo e reservado o ensinamento oral para membros da Academia? Será que a palavra ‘doutrina’ seria o termo certo para expressarmos sua filosofia, sobretudo quando consideramos as ambigüidades encontradas nos seus diálogos? Essa interpretação doutrinal vem até nós através da Escola de Tübingen que recupera e valoriza as ditas “doutrinas não escritas de Platão”, no final dos anos de 1950, com H. Krämer e K. Gaiser; a partir de 1980, ganhando impulso com os trabalhos de G. Reale que interpreta e atribui a Platão um ensinamento esotérico, cuja referência seria os seus ensinamentos orais, Reale traduz para o italiano a pesquisa do grupo de Tübingen e elabora uma versão própria das teses esotéricas. A posição que apresento nessa investigação é baseada na contraposição entre a tese da Escola de Tübingen e a obra de F.Trabattoni (1998). Para Trabattoni, é necessário uma leitura mais atenta do diálogo e da carta de modo a se buscar uma análise da obra como um todo, não somente de alguns fragmentos do diálogo e da carta. Para o comentador italiano o texto platônico requer os mesmos procedimentos de análise utilizados em qualquer texto encenado, no qual, mostra-se lícito encontrar algumas opiniões efetivamente defendidas pelo autor assim seja necessário analisar o texto em seu conjunto, fazendo com que tais opiniões se originem do enredo dramático de ação e diálogo.
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O domínio de si mesmo (εγκράτεια) como condição ético-existencial na filosofia de PlatãoRocha, Gabriel Rodrigues January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / From the understanding of two particular sentences VII of the Charter (331 d):"Live each day so that was master of himself (ἐγκρατῂς αὐτὸς αὑτοὗ) as much as possible;"And (c 324):" When I was young, I felt the same as many: I thought, soon I became lord (κύριος) of myself, go straight to the policy;"The thesis intended to propose how the concept of εγκράτεια (self-control) is of exceptional importance throughout the Platonic philosophy, at different stages in the production-written dialogue of the Athenian philosopher. It suggests that Plato shows a real philosophical intentionality, not only with the formation of self-control to those who intend "to go" policy, but also extending this training to the interior individuality of each participant in the political community; likewise, it was proposed that the other domain ultimately present as a corollary of knowledge and self care, taking them to these as essentially members of Platonism concepts. It concludes that self-control is a power higher college ψυχή, and so it is a virtue and a purification of themselves capable of being trained / configured on each psychic individuality, constituting as well as spiritual exercise par excellence. The purpose of this practice himself never appears as pure theoretical training, but is also always an activity, a continuous movement that prepared the ethical, political and existential conduct humanly possible. / A partir da compreensão de duas particulares sentenças da Carta VII (331 d): “Viver cada dia de modo a que fosse senhor de si mesmo (ἐγκρατῂς αὐτὸς αὑτοὗ), o mais possível; ” e (324 c): “Quando eu era jovem, senti o mesmo que muitos: pensei, logo me tornasse senhor (κύριος) de mim mesmo, ir direto à política; ” a tese pretendera propor o quanto o conceito de εγκράτεια (domínio de si) é de excepcional importância no conjunto da filosofia platônica, em distintas etapas, na produção escrita-dialógica do filósofo ateniense. Sugestiona-se que Platão evidencia uma real intencionalidade filosófica, não somente com a formação do domínio de si aos que intencionam “ir” a política, mas, também estendendo esta formação ao interior de cada individualidade partícipe na comunidade política; da mesma forma, propôs-se que o domínio de si acaba por se apresentar como o corolário do conhecimento e do cuidado de si, tomando-os a estes, como conceitos essencialmente integrantes do platonismo. Conclui-se que o domínio de si mesmo é uma potência da faculdade superior da ψυχή, e por isso é uma virtude e uma purificação de si passíveis de serem formados/configurados em cada individualidade psíquica, constituindo-se assim como exercício espiritual por excelência. O objetivo desta prática de si nunca se apresenta como pura formação teórica, mas também é sempre uma atividade, um movimento contínuo que prepara a melhor conduta ético-político-existencial humanamente possível.
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Hermenêutica, ética e diálogo: Gadamer e a releitura da filosofia prática de Platão e AristótelesPereira, Viviane Magalhães January 2015 (has links)
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Previous issue date: 2015 / In this thesis we argue that the development of an ethics is present in the whole hermeneutics of Hans-Georg Gadamer. We came to this conclusion following Gadamer’s interpretation of the practical philosophy of Plato and Aristotle. We also achieved this idea through the recognition of the similarity between the proposal of a hermeneutical understanding and moral phenomena considered since the Socratic question about the good. In this sense, the conceptual framework that connects Gadamer’s philosophy and an ethics of dialogue is grounded in both the hermeneutical tradition and in his reinterpretation of the concept of Aristotelic phronesis and the Platonic dialogue. In our view, one of the most important contribution of the “hermeneutical ethics of dialogue” was to seek a new basis for the discussion on ethical behavior. This is a concept of dialogue that identifies in the project of a human solidarity the possibility for the emergence of actions aimed at taking care of the other seeking the public well-being. Therefore, Gadamer’s hermeneutics reaffirms the importance of philosophy to evaluate the fundamental issues of our practical reality and allowing a rich debate of philosophy and other sciences (medicine, law, education). / Defendemos neste trabalho que a elaboração de uma ética está presente em toda a hermenêutica de Hans-Georg Gadamer. Chegamos a essa tese por meio da interpretação que Gadamer faz da filosofia prática de Platão e Aristóteles e do reconhecimento da semelhança entre a proposta de uma compreensão hermenêutica e os fenômenos morais considerados desde a pergunta socrática sobre o bem. Nesse sentido, a base conceitual que une a filosofia de Gadamer a uma ética do diálogo se encontra tanto na tradição hermenêutica como na sua releitura do conceito de phrónesis aristotélico e da ideia de diálogo platônica. Contudo, uma das maiores contribuições do que chamamos de “ética hermenêutica do diálogo” foi buscar uma base nova para a reflexão dos modos de comportamento éticos. Trata-se de uma concepção de diálogo, que identifica no projeto de uma solidariedade humana a possibilidade do surgimento de discursos e ações voltados para o cuidado com o outro e, assim, para uma participação na vida em comunidade em prol de um bem comum. Desse modo, a hermenêutica de Gadamer termina reafirmando a relevância da reflexão filosófica para questões fundamentais da nossa realidade prática, o que leva a um debate profícuo entre a filosofia e outras ciências (medicina, direito, educação).
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