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Avaliação de Propriedades Físicas dos Solos e da Macrofauna Edáfica em Áreas Submetidas a Manejo Florestal de Vegetação Nativa na Chapada do Araripe / Evaluation of Physical Properties of Soils and soil macrofauna in Areas Undergoing Native Forest Vegetation in the Araripe plateau

Araújo, Adriana Oliveira January 2010 (has links)
ARAÚJO, Adriana Oliveira. Avaliação de Propriedades Físicas dos Solos e da Macrofauna Edáfica em Áreas Submetidas a Manejo Florestal de Vegetação Nativa na Chapada do Araripe. 2010. 76 f. : Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Ceará, Centro de Ciências Agrárias, Departamento de Engenharia Agrícola, Curso de Mestrado em Engenharia Agrícola, Fortaleza-CE, 2010 / Submitted by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-05-31T12:47:05Z No. of bitstreams: 1 2010_dis_aoaraujo.pdf: 1318225 bytes, checksum: 9b4d38abf354be598cd8a605900d8c68 (MD5) / Approved for entry into archive by demia Maia (demiamlm@gmail.com) on 2016-05-31T12:49:39Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2010_dis_aoaraujo.pdf: 1318225 bytes, checksum: 9b4d38abf354be598cd8a605900d8c68 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-05-31T12:49:39Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2010_dis_aoaraujo.pdf: 1318225 bytes, checksum: 9b4d38abf354be598cd8a605900d8c68 (MD5) Previous issue date: 2010 / Anthropization of native forests causes imbalances of ecosystems, changing the physical, chemical and biological properties of soil. Among those imbalances, we can mention the reduction in groundwater recharge. Springs or the slope of the Araripe plateau show signification reduction in discharges, and deforestation, with its effects on soil structure and on the recharge to aquifers, may be the cause. For the Araripe plateau there are forest management plans aiming at regional economic development; but without monitoring those plans can cause soil damage. In this study we evaluated the following parameters of the soil macrofauna a forest management unit of native vegetation on the Araripe plateau and compared them to the parameters in a preserved area: levels of organic matter and soil moisture, infiltration capacity, soil resistance to penetration, macro and micro porosity and density of individuals.of soil macrofauna. Soil samples collected were sorted into three groups of quantitatively similar organic matter, so that the group having the highest value represented preserved forest (Group 1) and the other groups represented managed areas (Groups 2 and 3). The plots already exploited (Group 3) presented lower organic matter content than those under exploitation, those not yet exploited and that of legal reserve area (Group 2). Group 1 presented a higher moisture content and infiltration capacity. Even in the dry period, the moisture of this group was higher than that of the others in the rainy season, indicating that the organic matter maintains moisture. The infiltration rate in Group 1 presented a lower coefficient of variation, indicating soils of homogeneous infiltration; Group 2 presented an intermediate infiltration variation, indicating soils under restoration and tending to uniformity of infiltration; and Group 3 showed a high level of infiltration rate variation, indicating soils with heterogeneous infiltration. In the 0 to 40 cm layer. Soils from Group 1 had a lower resistance to penetration than those from Groups 2 and 3. However, at depths from 40 to 60 cm, soils did not differ significantly, indicating a low influence of anthropogenic activity in this profile. The macroporosity presented a higher value for Group 1, indicating that the high amount of organic matter contributes to the increase in macropores, leading to a reduction in resistance to penetration and, as a result of that, to an increase in infiltration capacity. The density of individuals of the soil macrofauna in the upper 30 cm layer and soil presented the highest average value for Group 1, an intermediate value for group 2 and the lowest one for Group 3. We observed that the anthropogenic influences on vegetation and soil cause a direct and indirect reduction in the organic matter content, in density of individuals of the soil macrofauna and in biological porosity, contributing to a lower water infiltration rate. / A antropização de florestas nativas causa desequilíbrios de ecossistemas, modificando propriedades físicas, químicas e biológicas do solo. Dentre os efeitos encontra-se a redução da recarga de aquíferos. Na Chapada do Araripe ocorre redução de vazões de fontes que surgem na encosta, e o desmatamento com seus efeitos na estrutura do solo e na recarga dos aquíferos pode ser a causa. Na Chapada do Araripe existem planos de manejos florestais importantes para o desenvolvimento econômico regional; mas sem monitoramento podem provocar danos ao solo. Neste trabalho foram avaliados os parâmetros: teores de matéria orgânica e umidade do solo, capacidade de infiltração, resistência do solo à penetração, macro e microporosidade e densidade de indivíduos da macrofauna edáfica de uma unidade de manejo florestal de vegetação nativa na Chapada do Araripe, comparando-os com os de uma área preservada. As amostras de solos coletadas foram ordenadas em três grupos de matéria orgânica quantitativamente semelhante, sendo o de maior valor representativo da floresta preservada (Grupo 1) e os demais representativos das áreas manejadas (Grupos 2 e 3). Os talhões já explorados (Grupo 3) apresentaram menor teor de matéria orgânica que os talhões com exploração em andamento, os ainda não explorados e o da área de reserva legal (Grupo 2). O Grupo 1 apresentou maior teor de umidade e capacidade de infiltração. No período seco a umidade deste grupo foi superior à dos demais, mesmo no período chuvoso, indicando que o aporte de matéria orgânica conserva a umidade. A capacidade de infiltração no Grupo 1 apresentou menor variação, indicando solos de infiltração homogênea; no Grupo 2 apresentou valor intermediário, indicando solos em fase de recuperação, tendendo a homogeneidade da infiltração; e no Grupo 3 apresentou valor elevado, indicando solos com infiltração heterogênea. Na profundidade de 0 a 40 cm, os solos do Grupo 1 apresentaram menor resistência à penetração que os dos Grupos 2 e 3; mas na profundidade de 40 a 60 cm, não apresentaram diferença significativa, indicando fraca interferência das ações antrópicas neste perfil. A macroporosidade apresentou maior valor para o Grupo 1, mostrando que a quantidade elevada de matéria orgânica é associada com o aumento de macroporos, levando a uma redução da resistência à penetração e consequentemente, a um aumento da capacidade de filtração. A densidade de indivíduos da macrofauna edáfica no perfil de 0 a 30 cm de solos apresentou maior valor médio para o Grupo 1, intermediário, para o Grupo 2 e menor, para o Grupo 3. Verificou-se que as ações antrópicas na vegetação e no solo reduziram direta e indiretamente o teor de matéria orgânica, a densidade de indivíduos da macrofauna edáfica e a porosidade biológica, contribuindo com uma redução na infiltração de água.
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The Roles of Erosion Rate and Rock Strength in the Evolution of Canyons along the Colorado River

January 2016 (has links)
abstract: For this dissertation, three separate papers explore the study areas of the western Grand Canyon, the Grand Staircase (as related to Grand Canyon) and Desolation Canyon on the Green River in Utah. In western Grand Canyon, I use comparative geomorphology between the Grand Canyon and the Grand Wash Cliffs (GWC). We propose the onset of erosion of the GWC is caused by slip on the Grand Wash Fault that formed between 18 and 12 million years ago. Hillslope angle and channel steepness are higher in Grand Canyon than along the Grand Wash Cliffs despite similar rock types, climate and base level fall magnitude. These experimental controls allow inference that the Grand Canyon is younger and eroding at a faster rate than the Grand Wash Cliffs. The Grand Staircase is the headwaters of some of the streams that flow into Grand Canyon. A space-for-time substitution of erosion rates, supported by landscape simulations, implies that the Grand Canyon is the result of an increase in base level fall rate, with the older, slower base level fall rate preserved in the Grand Staircase. Our data and analyses also support a younger, ~6-million-year estimate of the age of Grand Canyon that is likely related to the integration of the Colorado River from the Colorado Plateau to the Basin and Range. Complicated cliff-band erosion and its effect on cosmogenic erosion rates are also explored, guiding interpretation of isotopic data in landscapes with stratigraphic variation in quartz and rock strength. Several hypotheses for the erosion of Desolation Canyon are tested and refuted, leaving one plausible conclusion. I infer that the Uinta Basin north of Desolation Canyon is eroding slowly and that its form represents a slow, stable base level fall rate. Downstream of Desolation Canyon, the Colorado River is inferred to have established itself in the exhumed region of Canyonlands and to have incised to near modern depths prior to the integration of the Green River and the production of relief in Desolation Canyon. Analysis of incision and erosion rates in the region suggests integration is relatively recent. / Dissertation/Thesis / Doctoral Dissertation Geological Sciences 2016
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Turnover de carbono e a preferência alimentar de ovelhas por isótopos estáveis

Martins, Marcela Buosi [UNESP] 23 June 2010 (has links) (PDF)
Made available in DSpace on 2014-06-11T19:27:28Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2010-06-23Bitstream added on 2014-06-13T20:56:38Z : No. of bitstreams: 1 martins_mb_me_botfmvz.pdf: 732603 bytes, checksum: aaa29421580edf9cbe7e5d86e1091b6f (MD5) / Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP) / Universidade Estadual Paulista (UNESP) / Este trabalho objetivou avaliar o turnover e a meia-vida do carbono nas fezes e sangue de ovelhas alimentadas com plantas C3 e C4, pela técnica dos isótopos estáveis. Oito ovelhas da raça Santa Inês, após um período de adaptação de 45 dias recebendo 50% de feno de alfafa e 50% de silagem de milho, foram distribuídas ao acaso em dois tratamentos: o primeiro consistiu de animais que receberam feno de alfafa (C3-FA) e o segundo, dos animais que receberam apenas silagem de milho (C4-SM). Para mensurar o turnover de carbono (substituição isotópica) nas fezes e sangue em determinado intervalo de tempo, foi utilizada a função exponencial do tempo. Apenas os valores isotópicos das fezes atingiram o patamar de equilíbrio, indicando valores de meia-vida de 1,2 e 1,0 dias para os tratamentos C3-FA e C4-SM, respectivamente. Já no sangue, o tempo de coleta dos dados (104 dias) foi insuficiente para encontrar o patamar de equilíbrio isotópico, indicando uma troca de carbono lenta. De acordo com os resultados deste estudo, pode-se concluir que o sangue apresenta turnover lento indicando o sinal isotópico de dietas antigas; e as fezes, turnover rápido, indicadas para refletir dietas recentes, próximas da fase de avaliação / The aim of this work was to evaluate the carbon turnover and half-life on feces and blood sheep, fed on C3 and C4 plants, using the stable isotopes technique. Eight Santa Ines sheep, after 45 days as adjustment period receiving 50% of alfalfa hay and 50% of corn silage, were randomly assigned to two treatments: the first one the animals fed on alfalfa hay (C3-FA) and the second one the animals fed on only corn silage (C4-SM). The time exponential function was used to measure the carbon turnover (isotope substitution) on feces and blood in a certain period of time. Only the isotope feces values reached the plateau value, indicating half-life of 1.2 and 1.0 days for C3-FA and C4-SM treatment, respectively. The data collection time (104 days) for blood was not enough to find a plateau isotope, indicating a slow carbon exchange. So we can infer that the blood has a slow turnover, indicating isotopic signal of ancient diets; and the feces showed a fast turnover, being used to reflect recent diet, next to the evaluation period
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A hist?ria do intemperismo na Prov?ncia Borborema Oriental, Nordeste do Brasil: implica??es paleoclim?ticas e tect?nicas

Lima, Maria da Guia 25 July 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2015-02-24T19:48:36Z (GMT). No. of bitstreams: 1 MariaGL_Pag1_a_ pag155.pdf: 5724058 bytes, checksum: a4a3f020e03eb5871536940d36dc3b18 (MD5) Previous issue date: 2008-07-25 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Cient?fico e Tecnol?gico / Until some years ago, weathering geochronology was primarily based on the K-Ar and 40Ar/39Ar dating of supergene minerals. Recent advances in the analysis of supergene goethite by the (U-Th)/He method expanded the number of suitable minerals for such purpose, as well as the time of application for weathering geochronology. This study represents the first systematic approach in Brazil, combining both the 40Ar/39Ar e (U-Th)/He methodologies to improve the knowledge on the weathering and the age of nonfossiliferous sediments. Supported by geologic and geomorphologic correlations, we identified different types of weathering profiles occurring in the interior and coastal areas of northeastern Brazil. These profiles were correlated to main regional geomorphological domains: the Borborema Plateau , the Sertaneja Depression , and the Coastal Cuestas and Plains, and respective planation surfaces, which study is fundamental to understand the landscape evolution of the northern portion of the eastern Borborema Province. The depth and stratigraphic organization of the weathering profiles in each of the geomorphological domains permitted to establish that: (i) the profiles on the highlands that cap the Borborema Surface are deeper (up to 100 m) and can be considered as typical lateritic profiles; (ii) on the lowlands that form the Sertaneja Surface , the weathering profiles are shallow and poorly developed (2-5 m deep); (iii) the profiles along the coastal area are moderately developed (up to 25 m deep), and are characterized by thick saprolites and mottle zones. Aiming to establish the timing of the evolution of northeastern Brazil, we studied 29 weathering profiles representing distinct topographic levels of the Borborema Province, from the highlands to the coast, through the analysis of 248 grains of supergene manganese oxides using laser step-heating 40Ar/39Ar geochronology. Additionally, we applied the (U-Th)/He method in 20 weathering profiles, by dating 171 grains of supergene iron oxides and hydroxides. Geochronological results for 248 grains of manganese oxides analyzed by the 40Ar/39Ar method indicate that the weathering profiles in the study area record the history of weathering from the Oligocene to the Pleistocene, with ages in the order of 31.4 ? 1.0 Ma to 0.8 ? 0.4 Ma. Dating of 171 grains of goethite by the (U-Th)/He method yielded ages ranging from 43.2 ? 4.3 Ma to 0.8 ? 0.1 Ma, suggesting the weathering processes last from the Eocene to the Pleistocene. The precipitation of supergene goethite in this interval confirms the age of the weathering processes identified from the manganese oxides record. 105 goethite grains from 8 different occurrences of the Barreiras Formation were dated by the (U-Th)/He method. Five grains collected from the cement in the Barreiras Formation sandstones, in the Lagoa Salgada and Rio do Fogo coastal cuestas, yielded ages of 17.6 ? 1.8 Ma, 17.3 ? 1.7 Ma, 16.3 ? 1.6 Ma, 16.2 ? 1.6 Ma and 13.6 ? 1.4 Ma. Results of 69 goethite grains from authigenic pisoliths collected in 7 different localities also yielded concordant ages, varying from 17.8 ? 1.8 to 7.5 ? 0.8 Ma. Results obtained from 31 detrital grains are concordant in 3 distinct localities (Lagoa Salgada, Praia da Gar?as e Ponta Grossa); they vary in the range of 43.2 ? 4.3 to 21.6 ? 2.2 Ma, and indicate that the maximum age for the Barreiras Formation deposition is around 22 Ma. 40Ar/39Ar results for 15 manganese oxides grains associated with the Barreiras Formation weathering profiles, in 3 different localities, vary from 13.1 ? 0.9 to 7.7 ? 0.4 Ma, in the same range of ages obtained by the (U-Th)/He method. The systematic application of the 40Ar/39Ar and (U-Th)/He methods, respectively for manganese oxides and goethites, show that the Barreiras Formation sediments were already deposited since ca. 17 Ma, and that the weathering processes were active until ca. 7 Ma ago. The ages obtained from manganese oxides collected in the Cenozoic basalts (Macau Formation) also reveal a weathering history between 19 and 7 Ma, pointing to hot and humid conditions during most of the Miocene. 40Ar/39Ar ages yielded by manganese oxides associated with the Serra do Martins Formation vary from 14.1 ? 0.4 to 10.5 ? 0.3 Ma. On the other hand, (U-Th)/He ages from iron oxides/hydroxides collected in the Serra do Martins Formation mesas vary from 20.0 ? 2.0 to 5.5 ? 0.6 Ma, indicating that those sediments are older than 20 Ma. 40Ar/39Ar and (U-Th)/He results produced in this study are in agreement with paleoclimatic interpretations based on stable isotopes and clay index values measured in the Atlantic Ocean sediments, validating the use of weathering geochronology to investigate paleoclimatic variations. The direct dating of the Barreiras Formation permitted, for the first time, confident inferences on the age of the brittle deformation recorded by this sedimentary unit in the Rio Grande do Norte and Cear? states. The first event, syn-deposition, occurred during the early Miocene; an younger event, related to the post-depositional deformation of the Barreiras Formation, is associated with tectonic activity from the very early Miocene to the Holocene. In agreement with data from other areas, results obtained in this study reveal that the depth and complexity of the weathering profiles reflect the time of exposition of such areas to the weathering agents close to the surface. However, there is no clear relationship between ages vs. altitude. The depth and the stratigraphic organization of weathering profiles in northeastern Brazil, contrary to the southeastern Brazil pattern, do not vary toward the coast. In our study area, field observations reveal the presence of ancient, thick and complex lateritic profiles preserved in the sedimentary mesas on the Borborema Plateau, as younger, narrow and incipient ones occur in the dissected areas. Geochronological results obtained for these profiles yielded older ages on the high altitudes, and younger ages in the lowlands, suggesting the scarp retreatment is the most reliable model to explain the regional landscape evolution. However, in the coastal lowlands, the relatively older ages obtained indicate that more complexes processes were involved in the modeling of the local relief / At? recentemente, a geocronologia do intemperismo foi primeiramente baseada em data??es por K-Ar e 40Ar/39Ar de minerais superg?nicos. Recentes avan?os em an?lises por (U-Th)/He de goetitas superg?nicas expandiram o n?mero de minerais utilizados e o intervalo de tempo de aplica??o da geocronologia do intemperismo. Este trabalho representa o primeiro estudo sistem?tico, no Brasil, da combina??o das metodologias de data??o 40Ar/39Ar e (U-Th)/He, aplicadas para o conhecimento da hist?ria do intemperismo e das idades de forma??es sedimentares afossil?feras. Para entender o contexto evolutivo do relevo da por??o setentrional do Nordeste do Brasil foram identificados, com base nos estudos geol?gicos e geomorfol?gicos regionais, diferentes tipos de perfis de intemperismo que ocorrem no interior e na faixa litor?nea. Estes perfis foram correlacionados a tr?s dom?nios geomorfol?gicos distintos: o Planalto da Borborema, a Depress?o Sertaneja e as Plan?cies e Tabuleiros Costeiros, associados a superf?cies de aplainamento caracter?sticas de cada dom?nio. Baseando-se na estratigrafia e profundidade dos perfis de intemperismo desenvolvidos em cada um dos tr?s dom?nios geomorfol?gicos principais, foi poss?vel observar que: (i) os perfis que ocorrem em cotas elevadas no interior do continente, capeando a chamada Superf?cie Borborema, s?o mais profundos (podendo chegar a 100 m), sendo caracterizados como perfis later?ticos; (ii) nas ?reas de eleva??es mais baixas que constituem a Superf?cie Sertaneja ocorrem perfis mais rasos e incipientes (2-5 m de profundidade); (iii) os perfis de intemperismo que ocorrem na regi?o litor?nea s?o moderadamente desenvolvidos (podendo chegar at? 25 m de profundidade), sendo caracterizados principalmente por espessos sapr?litos e zonas mosqueadas. Visando colocar limites geocronol?gicos na evolu??o geomorfol?gica do Nordeste, 29 perfis representando desde a por??o elevada da Prov?ncia Borborema at? o litoral, foram estudados atrav?s da an?lise de 248 gr?os de ?xidos de mangan?s superg?nicos pela geocronologia de 40Ar/39Ar por aquecimento gradual a laser. Al?m disso, 20 perfis de intemperismo foram estudados atrav?s da geocronologia de (U-Th)/He, e 171 gr?os de ?xidos/hidr?xidos de ferro superg?nicos foram datados por este m?todo. Os resultados geocronol?gicos obtidos para os 248 gr?os de ?xidos de mangan?s datados pelo m?todo 40Ar/39Ar indicam que os perfis de intemperismo da ?rea estudada registram um hist?ria de intemperismo que vai desde o Oligoceno at? o Pleistoceno, apresentando idades patamar e patamar for?ado que variam de 31,4 ? 1,0 Ma a 0,8 ? 0,4 Ma. A data??o dos 171 gr?os de goetitas pelo m?todo (U-Th)/He mostraram idades variando de 43,2 ? 4,3 Ma a 0,8 ? 0,1 Ma, registrando uma hist?ria de intemperismo desde o Eoceno at? o Pleistoceno. Os registros da precipita??o de goetitas confirmam as idades dos processos de intemperismo identificados pelos registros de ?xidos de mangan?s. Data??es (U-Th)/He foram realizadas em 105 gr?os de goetitas provenientes de 8 localidades distintas da Forma??o Barreiras. Cinco gr?os provenientes do cimento dos arenitos da Forma??o Barreiras, nas localidades de Lagoa Salgada e Rio do Fogo, apresentaram idades de 17,6 ? 1,8 Ma, 17,3 ? 1,7 Ma, 16,3 ? 1,6 Ma, 16,2 ? 1,6 Ma e 13,6 ? 1,4 Ma. Os resultados obtidos para os 69 gr?os de goetitas associadas a pis?litos autig?nicos, provenientes de 7 localidades distintas, mostraram-se concordantes, apresentando valores que variam de 17,8 ? 1,8 a 7,5 ? 0,8 Ma. Os resultados obtidos para 31 gr?os de goetitas provenientes de pis?litos detr?tricos s?o compat?veis para as 3 diferentes localidades amostradas (Lagoa Salgada, Praia da Gar?as e Ponta Grossa), apresentando idades que variam de 43,2 ? 4,3 a 21,6 ? 2,2 Ma. Tais resultados indicam que a idade m?xima de deposi??o dos sedimentos da Forma??o Barreiras ? de aproximadamente 22 Ma. Os resultados 40Ar/39Ar obtidos para 15 gr?os de ?xidos de mangan?s associados ao intemperismo da Forma??o Barreiras, provenientes de 3 localidades distintas, variaram de 13,1 ? 0,9 a 7,7 ? 0,4 Ma, mostrando-se similares ?s idades das goetitas autig?nicas tamb?m coletadas nesta forma??o, por?m datadas pelo m?todo (U-Th)/He. A aplica??o sistem?tica dos m?todos 40Ar/39Ar em ?xidos de mangan?s e (U-Th)/He em goetitas mostra que os sedimentos da Forma??o Barreiras j? estavam depositados h? aproximadamente 17 Ma e que os processos de intemperismo perduraram at? pelo menos 7 Ma atr?s, indicando um per?odo de prov?vel clima quente e ?mido para a regi?o. As idades obtidas para os ?xidos de mangan?s associados aos basaltos cenoz?icos da Forma??o Macau, na localidade hom?nima, tamb?m revelam uma hist?ria de intemperismo entre aproximadamente 19 e 7 Ma, confirmando condi??es clim?ticas quentes e ?midas durante a maior parte do Mioceno. As idades 40Ar/39Ar obtidas para os ?xidos de mangan?s relacionados ? Forma??o Serra do Martins variam de 14,1 ? 0,4 a 10,5 ? 0,3 Ma. J? as idades (U-Th)/He obtidas nas amostras de ?xidos/hidr?xidos de ferro provenientes dos plat?s da Forma??o Serra do Martins variam de 20,0 ? 2,00 a 5,5 ? 0,6 Ma, sugerindo uma idade m?nima de 20 Ma para a deposi??o dos sedimentos desta forma??o. Os resultados 40Ar/39Ar e (U-Th)/He das amostras analisadas neste trabalho mostram correspond?ncia com as interpreta??es paleoclim?ticas baseadas em is?topos est?veis e ?ndices de argilas presentes nos sedimentos do Oceano Atl?ntico, confirmando a adequabilidade do uso da geocronologia do intemperismo na investiga??o paleoclim?tica de uma regi?o. Neste trabalho, a data??o da Forma??o Barreiras forneceu informa??es mais precisas sobre a idade das estruturas fr?geis que se encontram associadas ? deposi??o desta forma??o, nos estados do Rio Grande do Norte e do Cear?. O primeiro evento sin-deposicional correlacion?vel ? deposi??o da Forma??o Barreiras apresenta uma idade do Mioceno Inferior; outro evento tamb?m presente no Barreiras, por?m relacionado a um est?gio de deforma??o p?s-sedimentar apresenta uma prov?vel idade que varia do final do Mioceno Inferior ao Holoceno. Similarmente aos dados da literatura, os resultados obtidos neste trabalho revelam que a profundidade e a complexidade dos perfis de intemperismo refletem a dura??o da exposi??o destes perfis ?s condi??es intemp?ricas. Todavia, n?o foi identificada rela??o de idade vs. cota topogr?fica nos perfis estudados. A profundidade e a estratigrafia de perfis de intemperismo no Nordeste do Brasil, diferentemente do que se observa na regi?o Sudeste, n?o variam sistematicamente do interior em dire??o ? costa. Na ?rea de trabalho, observa??es de campo revelam a presen?a de perfis de intemperismo later?tico antigos, espessos e complexos, preservados nos plat?s de alta cota topogr?fica, e perfis de intemperismo recentes, rasos e incipientes nas regi?es dissecadas em volta desses plat?s. Estes resultados sugerem que o modelo de retra??o de escarpas ? o mais adequado para a explicar a evolu??o do relevo da regi?o estudada. Entretanto, nas por??es mais rebaixadas do relevo, localizadas no dom?nio das Plan?cies e Tabuleiros Costeiros, foram obtidas idades relativamente antigas, indicando que processos mais complexos atuaram no modelamento do relevo daquela ?rea
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Identidade e Mobilidade Angolanas na FicÃÃo de Pepetela

Francisco Ãlder Freitas Vidal 27 August 2013 (has links)
nÃo hà / Esta pesquisa tem como objetivo analisar a questÃo da identidade nacional angolana em obras de Pepetela, com Ãnfase para o romance O planalto e a estepe, publicado em 2009. A hipÃtese que serve como horizonte de trabalho à a de que Pepetela, atravÃs de suas obras, demonstra que qualquer modelo que tome a identidade nacional angolana como algo fixo e acabado està condenado ao fracasso, pois, assim como sua histÃria, a identidade dessa naÃÃo à dinÃmica e mÃvel, ou seja, està em constante processo de reconfiguraÃÃo. Com o fim de verificarmos tal premissa, elegemos como corpus de pesquisa quatro obras de Pepetela em que a discussÃo sobre a identidade angolana fica claramente evidenciada: o conto âEstranhos pÃssaros de asas abertasâ (extraÃdo da obra Contos de morte, de 2008) e os romances Yaka (1980), Mayombe (1985) e O planalto e a estepe (2009). Para a consecuÃÃo do trabalho, recorremos a alguns conceitos importantes ligados tanto à questÃo da identidade quanto Ãs marcas da produÃÃo ficcional de Pepetela, merecendo destaque a) a elipse do herÃi, tese atravÃs da qual Robson Dutra demonstra que Pepetela, com o fim de criticar os discursos hegemÃnicos e autoritÃrios, intencionalmente evita construir personagens à imagem e semelhanÃa dos herÃis clÃssicos; b) literatura insubmissa, conceito desenvolvido pelo professor Roberto Pontes e que se refere Ãs obras de autores africanos lusÃfonos que, mesmo antes da independÃncia de seus paÃses, se insurgiram contra as formas de literatura colonial que predominavam na ex-colÃnias africanas de Portugal; c) memÃria identitÃria, expressÃo cunhada por Janine Ponty e que à utilizada por JÃel Candau (2012) em um estudo sobre as relaÃÃes estreitas entre memÃria e identidade; e d) naÃÃo como narraÃÃo, argumento desenvolvido por Homi Bhabha, e que diz respeito ao fato de que a naÃÃo, como a literatura, à tambÃm uma narrativa, tendo em vista que se desenvolve a partir de um arranjo de sÃmbolos, acontecimentos, formulaÃÃes mÃticas e personagens que visa atribuir sentidos para a trajetÃria dos membros de uma dada naÃÃo. AtravÃs desses e de outros construtos teÃricos, mostramos que as diferentes Angolas que surgem das pÃginas da obra de Pepetela abrigam uma diversidade de identidades individuais que impossibilitam qualquer projeto de construÃÃo de uma identidade nacional angolana que se baseie na fixidez e na homogeneidade. / This research aims to analyze the Angolan national identity in Pepetelaâs literary works, with emphasis on the novel O Planalto e a estepe [The Plateau and the steppe], published in 2009. The hypothesis that guides this dissertation is that Pepetela, in his works, argues that any model that takes the Angolan national identity as something fixed and finished is doomed to failure because, as well as its history, the identity of Angola is dynamic and mobile, i.e., it is in a constant process of reconfiguration. In order to verify this assumption, we choose as research corpus four Pepetelaâs works in which the discussion of Angolan identity is clearly evident: the short story âEstranhos pÃssaros de asas abertasâ ["Strange birds with open wings"] (from the book Contos de morte [Tales of Death], 2008) and the novels Yaka (1980), Mayombe (1985) and O Planalto e a estepe (2009). To the development of this work, we turn to some important ideas linked to identity discussion and to Pepetelaâs fiction, being more important the following concepts: a) the ellipse of the hero, a thesis by which Robson Dutra shows that Pepetela, in order to criticize the authoritarian and hegemonic discourses, intentionally avoids to build characters inspired in classic heroes; b) the concept of unsubmissive literature developed by professor Roberto Pontes and that is linked with some works written by African Portuguese speakers who, even before the independence of their countries, rebelled against colonial literature forms prevailed in the former Portugal colonies in Africa; c) memory identity, an expression created by Janine Ponty and that is used by JÃel Candau (2012) in a study on the close relationship between memory and identity; and d) the understanding of nation as narration, argument developed by Homi Bhabha, and that has its origin in the fact that the nation, like literature, is also a narrative, given that it is developed from an arrangement of symbols, events, formulations and mythical characters that give meaning to the trajectory of the members of a given country. Through these and other theoretical constructs, we demonstrate that the different Angolas arisen from the Pepetelaâs works shelter a diversity of individual identities that preclude any construction project of an Angolan national identity based on fixity and homogeneity.
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AvaliaÃÃo de Propriedades FÃsicas dos Solos e da Macrofauna EdÃfica em Ãreas Submetidas a Manejo Florestal de VegetaÃÃo Nativa na Chapada do Araripe / Evaluation of Physical Properties of Soils and soil macrofauna in Areas Undergoing Native Forest Vegetation in the Araripe plateau

Adriana Oliveira AraÃjo 08 February 2010 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / A antropizaÃÃo de florestas nativas causa desequilÃbrios de ecossistemas, modificando propriedades fÃsicas, quÃmicas e biolÃgicas do solo. Dentre os efeitos encontra-se a reduÃÃo da recarga de aquÃferos. Na Chapada do Araripe ocorre reduÃÃo de vazÃes de fontes que surgem na encosta, e o desmatamento com seus efeitos na estrutura do solo e na recarga dos aquÃferos pode ser a causa. Na Chapada do Araripe existem planos de manejos florestais importantes para o desenvolvimento econÃmico regional; mas sem monitoramento podem provocar danos ao solo. Neste trabalho foram avaliados os parÃmetros: teores de matÃria orgÃnica e umidade do solo, capacidade de infiltraÃÃo, resistÃncia do solo à penetraÃÃo, macro e microporosidade e densidade de indivÃduos da macrofauna edÃfica de uma unidade de manejo florestal de vegetaÃÃo nativa na Chapada do Araripe, comparando-os com os de uma Ãrea preservada. As amostras de solos coletadas foram ordenadas em trÃs grupos de matÃria orgÃnica quantitativamente semelhante, sendo o de maior valor representativo da floresta preservada (Grupo 1) e os demais representativos das Ãreas manejadas (Grupos 2 e 3). Os talhÃes jà explorados (Grupo 3) apresentaram menor teor de matÃria orgÃnica que os talhÃes com exploraÃÃo em andamento, os ainda nÃo explorados e o da Ãrea de reserva legal (Grupo 2). O Grupo 1 apresentou maior teor de umidade e capacidade de infiltraÃÃo. No perÃodo seco a umidade deste grupo foi superior à dos demais, mesmo no perÃodo chuvoso, indicando que o aporte de matÃria orgÃnica conserva a umidade. A capacidade de infiltraÃÃo no Grupo 1 apresentou menor variaÃÃo, indicando solos de infiltraÃÃo homogÃnea; no Grupo 2 apresentou valor intermediÃrio, indicando solos em fase de recuperaÃÃo, tendendo a homogeneidade da infiltraÃÃo; e no Grupo 3 apresentou valor elevado, indicando solos com infiltraÃÃo heterogÃnea. Na profundidade de 0 a 40 cm, os solos do Grupo 1 apresentaram menor resistÃncia à penetraÃÃo que os dos Grupos 2 e 3; mas na profundidade de 40 a 60 cm, nÃo apresentaram diferenÃa significativa, indicando fraca interferÃncia das aÃÃes antrÃpicas neste perfil. A macroporosidade apresentou maior valor para o Grupo 1, mostrando que a quantidade elevada de matÃria orgÃnica à associada com o aumento de macroporos, levando a uma reduÃÃo da resistÃncia à penetraÃÃo e consequentemente, a um aumento da capacidade de filtraÃÃo. A densidade de indivÃduos da macrofauna edÃfica no perfil de 0 a 30 cm de solos apresentou maior valor mÃdio para o Grupo 1, intermediÃrio, para o Grupo 2 e menor, para o Grupo 3. Verificou-se que as aÃÃes antrÃpicas na vegetaÃÃo e no solo reduziram direta e indiretamente o teor de matÃria orgÃnica, a densidade de indivÃduos da macrofauna edÃfica e a porosidade biolÃgica, contribuindo com uma reduÃÃo na infiltraÃÃo de Ãgua. / Anthropization of native forests causes imbalances of ecosystems, changing the physical, chemical and biological properties of soil. Among those imbalances, we can mention the reduction in groundwater recharge. Springs or the slope of the Araripe plateau show signification reduction in discharges, and deforestation, with its effects on soil structure and on the recharge to aquifers, may be the cause. For the Araripe plateau there are forest management plans aiming at regional economic development; but without monitoring those plans can cause soil damage. In this study we evaluated the following parameters of the soil macrofauna a forest management unit of native vegetation on the Araripe plateau and compared them to the parameters in a preserved area: levels of organic matter and soil moisture, infiltration capacity, soil resistance to penetration, macro and micro porosity and density of individuals.of soil macrofauna. Soil samples collected were sorted into three groups of quantitatively similar organic matter, so that the group having the highest value represented preserved forest (Group 1) and the other groups represented managed areas (Groups 2 and 3). The plots already exploited (Group 3) presented lower organic matter content than those under exploitation, those not yet exploited and that of legal reserve area (Group 2). Group 1 presented a higher moisture content and infiltration capacity. Even in the dry period, the moisture of this group was higher than that of the others in the rainy season, indicating that the organic matter maintains moisture. The infiltration rate in Group 1 presented a lower coefficient of variation, indicating soils of homogeneous infiltration; Group 2 presented an intermediate infiltration variation, indicating soils under restoration and tending to uniformity of infiltration; and Group 3 showed a high level of infiltration rate variation, indicating soils with heterogeneous infiltration. In the 0 to 40 cm layer. Soils from Group 1 had a lower resistance to penetration than those from Groups 2 and 3. However, at depths from 40 to 60 cm, soils did not differ significantly, indicating a low influence of anthropogenic activity in this profile. The macroporosity presented a higher value for Group 1, indicating that the high amount of organic matter contributes to the increase in macropores, leading to a reduction in resistance to penetration and, as a result of that, to an increase in infiltration capacity. The density of individuals of the soil macrofauna in the upper 30 cm layer and soil presented the highest average value for Group 1, an intermediate value for group 2 and the lowest one for Group 3. We observed that the anthropogenic influences on vegetation and soil cause a direct and indirect reduction in the organic matter content, in density of individuals of the soil macrofauna and in biological porosity, contributing to a lower water infiltration rate.
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Magnetismo de sedimentos holocênicos do Platô de São Paulo: implicações geomagnéticas e paleoceanográficas / Magnetism of Holocene sediments from São Paulo Plateau: Geomagnetic and Paleoceanographic implications

Grasiane Luz Mathias 15 September 2010 (has links)
Os sedimentos são de fundamental importância para estudos geomagnéticos, pois fornecem registros contínuos do campo magnético da Terra no passado. Variações na escala de tempo de 102-103 anos são ainda mal compreendidas em função da escassez de dados em alguns setores do globo. Na América do Sul o registro da orientação e intensidade do campo magnético é particularmente escasso, limitando-se a alguns dados do sudoeste da Argentina, com cobertura temporal de no máximo 24.000 anos. Com o objetivo de aprimorar o registro geomagnético da América do Sul, foram realizados estudos de magnetismo ambiental, paleomagnetismo e paleointensidade relativa em um testemunho de sedimento lamoso coletado no Platô de São Paulo (25,50°S e 46,63°W), o qual cobre o período entre 6.000 e 915 anos B.P. (before present) e tem uma taxa de sedimentação de 35.8 cm/ka. Os seguintes parâmetros magnéticos foram monitorados no testemunho IO7610: susceptibilidade magnética (), magnetização remanente anisterética (ARM), magnetização remanente isotermal (IRM) a 1000 mT e -300 mT [IRM1000mT, IRM-300mT], HIRM [Hard IRM= IRM1000mT IRM-300mT)/2], Razão-S [IRM-300mT/ IRM1000mT], ARM/IRM e IRM1000mT/. O controle da mineralogia magnética ao longo da sucessão sedimentar foi feito através de curvas termomagnéticas de alta e baixa temperatura, curvas de histerese, diagramas FORC e curvas ZFC. A principal contribuição para a susceptibilidade ao longo do IO7610 é devida aos minerais de argila, paramagnéticos. A contribuição relativa dos grãos ferromagnéticos tende a aumentar em direção ao topo. Três portadores magnéticos foram identificados ao longo do testemunho através das curvas de aquisição de IRM. O mais importante é a magnetida SD, que contribui com aproximadamente 85% da fração ferromagnética. As outras duas componentes magnéticas têm menor importância e correspondem à magnetita MD e à hematita. Foram identificadas importantes transições no comportamento e concentração dos minerais magnéticos em 4.800, 2.000 e 1.700 anos B.P. Essas mudanças podem ser atribuídas a duas diferentes fontes de sedimento, com base em modelos oceanográficos prévios: a plataforma continental da Argentina e a pluma do Rio da Prata. Variações da remanência natural e dos parâmetros de concentração dos minerais magnéticos indicam que esses sedimentos podem registrar de forma confiável o campo magnético no passado. Dados de paleointensidade foram obtidos através dois protocolos: (i) normalização clássica, pelos parâmetros , ARM10mT e IRM1000mT; e (ii) método pseudo-Thellier. O registro de paleointensidade obtido a partir do IO7610 apesar de apresentar alguma dispersão, mostra uma tendência de aumento da intensidade do campo entre 5.800 e 3.500 anos B.P. e uma tendência de diminuição da intensidade entre 1.200 e 915 anos PB. Tais tendências foram observadas nos modelos geomagnéticos e nos dados dos lagos da Argentina. Os dados direcionais para o testemunho também mostram alguma correlação com os outros dados disponíveis. Nossos resultados sugerem que os sedimentos da plataforma continental brasileira guardam potencialmente um bom registro do campo magnético do passado, e podem ser usados para melhorar a base de dados paleomagnéticos para a região. Além disso, as técnicas de mineralogia magnética se mostraram sensíveis às principais mudanças no contexto oceanográfico do Platô de São Paulo. / Sediments are invaluable targets for a better understanding of geomagnetic field variations, since they represent a continuous record of the ancient field. The secular variation (102-103 years) of the magnetic field is still poorly constrained due to the heterogeneous data distribution of fields direction and intensity throughout the globe. In South America directional and intensity data are even more scarce, being limited to the southwestern Argentina covering the last 24.000 years. In this work we performed a study of environmental magnetism, paleomagnetism and relative paleointensity in a piston core of muddy sediments collected at the São Paulo Plateau (25,50°S e 46,63°W) which covers ages between 6.000 and 915 years B.P. (before present) with a sedimentation rate of 35.8 cm/ky. The following magnetic parameters were monitored in core IO7610: magnetic susceptibility (), anhysteretic remanent magnetization (ARM), isothermal remanent magnetization (IRM) at 1000 mT and -300 mT [IRM1000mT, IRM-300mT], HIRM [Hard IRM= IRM1000mT IRM-300mT)/2], S-Ratio [IRM-300mT/ IRM1000mT], ARM/IRM e IRM1000mT/. Magnetic mineralogy control throughout the core was also monitored using thermomagnetic susceptibility analyses at high and low temperature, hysteresis loops, FORC diagrams and ZFC curves. The main contribution to the magnetic susceptibility throughout the core IO7610 arises from paramagnetic clay minerals. The relative contribution of ferromagnetic grains tends to increase towards the top. Three ferromagnetic carriers were identified throughout the sedimentary pile using IRM acquisition curves. The most important is SD magnetite, which contributes with about 85% of the ferromagnetic fraction. The other two magnetic components have smaller significance and correspond to MD magnetite and hematite. We have found important transitions in the behavior and concentration of magnetic carriers at 4.800, 2.000 and 1.700 years B.P. These changes can be attributed to two different sources of sediments according to previous oceanographic models: the Argentinean continental shelf and the plume of the La Plata river. Variations of natural remanence and parameters of concentration of magnetic minerals indicate that these sediments can be reliable records of the ancient field. Relative paleointensities were thus estimated using two protocols: (i) classic normalization, using parameters , ARM10mT e IRM1000mT; and (ii) pseudo-Thellier method. The paleointensity record obtained from IO7610 core is somewhat scattered but still shows increasing trends between 5.800 and 3.500 years B.P. and a decrease in intensity from 1.200 and 915 years B.P. Such trends were noted in the current geomagnetic models and in the record from Argentinean lakes. Directional data for the core also show a fair agreement with the data available for the Argentinean cores. Our results suggest that the shelf sediments of the Brazilian coast can be used to improve the paleomagnetic database in the region. Moreover, the magnetic mineralogy techniques have shown to be sensitive to the major paleoceanographic changes in the São Paulo Plateau.
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Using Bulk XRF-Analysis of Chinese Loess to Determine High-Resolution Records of Dust Provenance

Engström Johansson, Alexandra January 2017 (has links)
Understanding the sources of the dust that forms the extensive loess deposits on the Chinese Loess Plateau is crucial for reconstructing atmospheric circulation patterns and dust pathways. Dust sources are however highly debated, mainly due to the low resolution of many records and the often ambiguous nature of geochemical proxies. The widely used concept of elemental ratios as provenance indicators is based on the idea that the relative abundance of immobile elements remains unaffected by chemical weathering, thereby preserving source signals. High-resolution spatial and temporal records of loess composition were determined for two study sites and three lithostratigraphic units using bulk X-ray fluorescence (XRF) analysis, and independently dated using Optically Stimulated (OSL) and post-IR Infrared Stimulated (pIR-IRSL) Luminescence dating. Four elemental ratios were chosen based on element properties of mobility and grain size, linear correlation strength and the existence of lithostratigraphic trends: Ti/Al, Si/Al, K/Al and Fe/Ti. Potential source signals were detected at both sites, at glacial-interglacial transitions as well as within lithostratigraphic units. Source changes detected within lithostratigraphic units show millennial-scale variability, indicating that abrupt shifts in dust provenance are possible. This implies that millennial-scale variability of the East Asian Monsoon may be related to changes in atmospheric dust content.
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Palaeoglaciology of the central Tibetan Plateau

Morén, Björn January 2010 (has links)
The glacial history of the Tibetan Plateau has long been a contentious topic with widely different reconstructions. For Tanggula Shan, an extensive mountain range on the central Tibetan Plateau, multiple glacial reconstruc- tions and studies on the glacial chronology have been presented. However, the glacial geomorphological record has been sparse resulting in insufficient data to fully infer the area’s palaeoglaciology. Focussing on four landform categories, glacial valleys, marginal moraines, hummocky terrain, and glacial lineations; a glacial geomorphological map was produced, using Landsat 7 ETM+ satellite imagery, SRTM digital elevation model, and Google Earth. This map, together with GIS analyses and available cosmogenic exposure and electron spin reso- nance ages from the study area, was used to investigate the extent of former glaciations. Cosmogenic exposure and electron spin resonance ages range from 18.4 ± 1.6 to 203.4 ± 33.2 ka (recalculated using the CRONUS calculator). The extent of the glacial footprint is restricted to the high mountain areas, and is similar in extent to earlier glacial reconstructions. This glacial footprint can tentatively be explained by a monsoonal influence in the southeast, with the influence diminishing to the northwest. Alternatively, the precipitation gradient might have resulted in cold-based ice in the west and warm-based ice in the east. These variations in ice regime could have left fewer traces of glaciation in the west, than in the east. There is no evidence supporting an ice sheet covering the entire Tibetan Plateau. Rather, the available data support a smaller ice field in the high mountain areas, with a maximum extent well before the Last Glacial Maximum.
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The Kobresia pastures on the Tibetan Plateau / Degradation processes and consequences for carbon and nutrient stocks

Schleuss, Per-Marten 28 October 2016 (has links)
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