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Estudo das associações clínicas, radiológicas e funcionais em pacientes com sarcoidose : série de casos

Fernandes, Juliana Cardozo January 2009 (has links)
Objetivo: Este estudo de uma série de casos de sarcoidose propõe-se a descrever a correlação clinica, radiológica e funcional pulmonar, no momento do diagnóstico. Perfil demográfico, sintomas sistêmicos, manifestações extrapulmonares da doença, associação com outras doenças granulomatosas, histopatologia e achados laboratoriais. Métodos: Estudo retrospectivo de 103 casos com sarcoidose, atendidos em centro de referência no sul do Brasil, entre 1990 e 2003. Resultados: Não houve diferença de frequência entre homens e mulheres (42% e 58% respectivamente). A média de idade foi de 41,8 ± 14,1 anos. Houve predomínio em caucasianos (84%). Dados sobre tabagismo mostraram que 62% dos pacientes nunca fumaram, 29% eram tabagistas em abstinência e 9% tabagistas ativos. Dentre os dados clínicos destacaram-se: 86% eram sintomáticos, dentre eles, 77% tinham sintomas torácicos, sendo os mais prevalentes tosse (48%), dispnéia (41%) e dor torácica (18%). As manifestações extrapulmonares foram encontradas em 80% dos casos, sendo 21% com adenopatia periférica, 20% com artralgia, 17% com alterações cutâneas, 20% com alterações oftalmológicas, 10% com alterações cardiológicas, e 6% com litíase urinária. Sintomas sistêmicos como emagrecimento, febre e astenia foram encontrados em 35%, 23% e 23%, respectivamente. A espirometria foi realizada em 83 (82%) pacientes, com resultados anormais em 45% deles, com os seguintes padrões: restritivo em 23%, obstrutivo em 18% e misto em 4%. A distribuição dos tipos radiológicos mostrou 1% tipo 0, 32% tipo I, 49% tipo II e 18% tipo III. Realizaram radiograma de tórax e função pulmonar simultaneamente 73 pacientes, evidenciando-se correlação significativa entre a presença de distúrbio ventilatório e os tipos radiológicos I, II, III (p = 0,036). Conclusão: Os achados demográficos desta série mostram-se semelhantes aos descritos na literatura, particularmente na população européia. Houve correlação significativa dos diferentes tipos radiológicos (I, II, III) com a presença de alteração funcional pulmonar; entretanto, esses achados radiográficos e funcionais não se mostraram importantemente relacionados com os sintomas clínicos. / Objective: This case study, aims to describe the correlation between clinical presentation, radiological findings and pulmonary function tests at the time of the diagnosis. Demographics, symptoms, extra pulmonary manifestation of the disease, association with other granulomatous diseases, hystopathological and laboratorial findings are also described. Methods: A retrospective study of 103 patients with sarcoidosis treated at a referral centre in the south of Brazil , between 1990 and 2003. Results: The gender distribution was not significantly different (men, 42%; women, 58%). Mean age was 41,8 ± 14,1 years. Eighty four percent (84%) of the patients were Caucasians. Sixty two percent (62%) of the patients had never smoked, 29% were former smokers, and 9% were current smokers. Eighty six percent (86%) of the patients were symptomatic, where 77% presented with respiratory symptoms: cough (48%); dyspnea (41%); and chest pain (18%). The extra pulmonary symptoms were present in 80% of patients, lymphadenopathy (21%), articular manifestation (20%), skin lesions (17%), ocular lesions (20%), cardiac manifestations (10%) and renal stones (6%). Constitutional symptoms included like weight loss (35%), fever (23%) and fatigue (23%). Spirometry was performed in 83 (82%) of patients. Abnormal results were observed in 45%: restrictive pattern (23%), obstructive pattern (18%) and mixed pattern (4%). Radiological types were distributed as follows: 1% type 0; 32% type I, 49% type II and 18% type III. Seventy three patients had both chest radiograph and spirometry. Correlation was found between radiological type and function tests (p=0,036). Conclusion: The findings observed on our local cohort were similar to previously published studies from European cohorts. Significant correlation between radiological type and pulmonary function tests was found, although neither radiological type nor severity of pulmonary functional tests correlated with the clinical symptoms.
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A senescência e o enfisema pulmonar : estudo tomográfico computadorizado das áreas de enfisema pulmonar em pacientes assintomáticos

Hochhegger, Bruno January 2010 (has links)
OBJETIVO: O objetivo deste estudo retrospectivo foi avaliar a quantificação volumétrica de enfisema (índice de enfisema) em uma população sem doença pulmonar reconhecível, e testar se o índice de enfisema (IE) é alterado com a idade. MÉTODOS: O IE e da densidade pulmonar média (MLD) foram medidos em uma coorte de 32 pacientes não-tabagistas sem doença pulmonar reconhecível (16 homens, 16 mulheres) de 23 a 78 anos. No grupo de jovens da idade média foi de 32,8 anos (DP +/- 9) e ao grupo de idade foi 63,5 anos (DP +/- 8,6). Os pacientes foram pareados com índice de massa corpórea e sexo, para excluir estas variáveis como um fator de influência. O limiar de separação entre pulmão normal e enfisematoso utilizado foi o de -950 UH. A quantificação do enfisema pulmonar na TC foi realizada pelo programa syngo InSpace4D ©. Os valores de referência são apresentados em escala percentual. RESULTADOS: O volume pulmonar médio total foi de 5027ml (DP +/- 1274) (grupo jovem 4824ml (DP +/- 1,270), grupo idoso 5229ml (DP +/- 1284). A média de IE em inspiração para os indivíduos jovens foi de 1, 3% (DP +/- 1), e no grupo idoso foi de 3,3% (DP = 1,9). Observou-se diferença estatisticamente significativa entre os dois grupos para as variáveis: Média da densidade pulmonar (MLD) (p <0,04) e IE (IE <0.001). Além disso, encontramos uma correlação não significativa entre a capacidade pulmonar total e a idade (r = 0,37, p = 0,4) e a correlação estatísticamente significativa entre a IE e a idade (0,43 , p <0,01). Para um erro alfa de 5%, os limites da normalidade do IE para os indivíduos jovens foram 3,2%, e para os idosos foi de 7,2%. Percentis para as faixas etárias foram calculados pelas fórmulas: p75 = p50 + 0,683 x 0,952 e p95 = p50 + 1,70 x 0,952. CONCLUSÃO: pacientes não-fumantes, sem doença pulmonar reconhecível, também podem mostrar uma proporção de IE na densitovolumetria quando um limite de -950 UH é usado. Os valores máximos de IE encontrados por nós foram de: pacientes com 30 anos (p95 = 2,6%); pacientes com 50 anos (p95 = 3,5%) e pacientes 70 anos (p95 = 4,5%). Em nossa amostra, a idade tem uma influência na MLD e IE. / OBJECTIVE: The purpose of this prospective study was to evaluate volumetric CT emphysema quantification (CT densitovolumetry) in a population with no recognizable lung disease, and test if emphysema index (EI) changes with age. METHODS: The EI and the mean lung density (MLD) were measured in a cohort of 32 non smokers patients with no recognizable lung disease (16 men, 16 women) aged from 23 to 78 years. We use the age of fifty to divide the patients The mean age was 32.8 (SD=9) and 63.5 (SD=8.6) in the younger and older group respectively. Patients have paired to body mass index and sex, to exclude this variable as a factor of influence. CT densitovolumetry threshold of -950 UH was used. CT emphysema quantification was performed by the software syngo InSpace4D©. Reference values are presented by percentile scale. RESULTS: The mean total lung volume (TLV) was 5027ml (SD=1274) (young group 4824ml (SD=1270); old group 5229ml (SD=1284). The averages based on this sample are percentage of emphysema in inspiration to young subjects were 1,3%(SD=1,0), and to old subjects were 3,3%(SD=1.9). In these healthy subjects, there were significant differences in MLD (p<0.04) and EI (p<0.001) for both age groups. In addition, we found no significant correlation between the TLV and age (r=0,16, p=0,37) but there was statistical correlation between EI and age (0,52, p<0,002) . For an alpha error of 5%, the limits of normality based on this sample are percentage of emphysema in inspiration in young subjects were 3,2%(95 percentil=2,4%), and in old subjects of 7,2%(95 percentil = 6,7%). Percentiles were calculated by: p75= p50 + 0.683 x 0.952; and p95= p50 + 1.70 x 0.952. CONCLUSION: Young healthy nonsmokers with no recognizable lung disease may exhibit emphysematous-like changes on CT densitovolumetry when a threshold of -950 UH is used. For EI values of 2.6%, 3.5% and 4.5% are acceptable as normal patients at 30y, 50y and 70y, respectively.
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Avaliação da tolerância ao exercício através do teste da caminhada de seis minutos em crianças com bronquiolite obliterante pós-infecciosa e crianças saudáveis

Cunha, Laura Severo da January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Trabalho respiratório no desmame da ventilação mecânica

Teixeira, Cassiano January 2004 (has links)
Resumo não diponível
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Eosinófilos e proteína catiônica eosinofílica em bronquiolite viral aguda

Muller, Helena January 2000 (has links)
Introdução: Bronquiolite viral aguda (BVA) é a doença respiratória mais grave de lactentes previamente hígidos. Ocorre em epidemias anuais durante os meses de inverno, sendo uma causa freqüente de hospitalizações nesta faixa etária. O agente etiológico mais freqüente é o vírus respiratório sincicial (VRS). É uma doença benigna na maioria dos casos, mas pode apresentar-se de forma grave em alguns pacientes e freqüentemente produz seqüelas após o episódio agudo. Nos últimos anos vários estudos têm procurado elucidar a patogênese da BVA e suas seqüelas, e mecanismos imunológicos e de resposta inflamatória têm sido pesquisados. O papel dos eosinófilos e suas proteínas citotóxicas, como a Proteína Catiônica Eosinofílica (PCE), têm sido investigado na BVA, com resultados inconclusivos. O objetivo do presente estudo é determinar a contagem de eosinófilos no sangue periférico e a concentração sérica de PCE em pacientes internados com BVA e comparar com diferentes graus de gravidade. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo com lactentes menores de 1 ano que internaram no Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) no período de junho a agosto de 1999 com quadro clínico de BVA com os seguintes critérios de inclusão: freqüência respiratória maior ou igual a 60 movimentos por minuto, ou saturação da hemoglobina (satHb) menor do que 95%. Foram excluídos pacientes com história prévia de doença respiratória inferior e pacientes com uso prévio de cortiscoteróides. Os pacientes elegíveis para o estudo foram avaliados nas primeiras 12 horas de internação. Foi colhida amostra de secreção nasofaríngea para pesquisa de vírus respiratpórios. Foi colhida amostra de sangue para hemograma e reservada uma amostra para determinação da PCE. Foram realizadas comparações do número de eosinófilos e concentração de PCE entre grupos de pacientes conforme a gravidade, sexo e faixa etária. Foram utilizados como critérios de gravidade a satHb em ar ambiente e a prevalência de ventilação mecânica. A análise estatística foi realizada através dos testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, e teste de correlação de Spearman para as associações. Foi considerado  (alfa) crítico de 5% para significância estatística. Resultados: Foram estudados 58 pacientes, 32 (55%) eram do sexo masculino. A idade variou de 0 a 10 meses, com média de 2 meses. Dezenove pacientes foram classificados como graves de acordo com a satHb, inferior a 90%. Sete pacientes necessitaram ventilação mecânica, resultando numa prevalência de 12%. A prevalência do VRS foi de 62% entre os pacientes nos quais foi realizada pesquisa virológica (48 pacientes). A contagem de eosinófilos sangüíneos variou de 0 a 1104, com mediana de 100. O número de eosinófilos foi maior nos lactentes menores de 3 meses em relação aos maiores de 3 meses (p=0.052). Verificou-se que o número de eosinófilos foi menor nos pacientes com saturação mais baixa (p<0.05). Os pacientes que necessitaram ventilação mecânica também apresentaram menor número de eosinófilos, porém sem significância estatística. A concentração sérica de PCE na amostra estudada variou de 2 a 114 g/litro, com mediana em 6 g/l. Não houve correlação com satHb nem com ventilação mecânica e PCE. Conclusões: Houve associação entre baixo número de eosinófilos e gravidade da BVA medida pela satHb. Não houve associação entre PCE e gravidade. Estudos adicionais são necessários para elucidar melhor o papel de eosinófilos e seus derivados na determinação da gravidade da bronquiolite.
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Fatores de risco operatório em cirurgia torácica

Fernandes, Eduardo de Oliveira January 1998 (has links)
Material e Métodos - Foram avaliados 230 pacientes candidatos a cirurgia torácica dos quais 189 foram efetivamente operados. Destes, 140  submetidos a cirurgia de ressecção parenquimatosa de médio ou grande portes  foram estudados para a determinação de risco operatório. Resultados - Idade, sexo, tabagismo, reduzido consumo máximo de oxigênio ou arritmias graves ao exercício e tempo prolongado de UTI associaram-se com complicações e óbito. Quando complicações  respiratórias, cardiovasculares e infecciosas  estão presentes há definido risco de óbito. A par dos fatores acima verificou-se que variáveis espirométricas como VEF1 e CVF baixos, baixas taxas de hemoglobina, tempo de protrombina prolongado e obstrução brônquica grave são fatores de risco para complicações respiratórias, cardiovasculares e/ou infecciosas. Baixa pressão arterial de oxigênio e transfusão transoperatória de grande volume sangüíneo associaram-se com óbito. Conclusões – Os principais fatores de risco para complicações e óbito são aqueles que resultam, finalmente, em comprometimento funcional respiratório ou cardiovascular. A objetivação deste comprometimento se verifica mediante exame clínico e testes simples como espirometria, gasometria arterial e tolerância ao esforço físico. / Material and Methods – Two hundred and thirty patients who were candidates for chest surgery were evaluated; 189 of them were submitted to surgery. Of these, 140 – submitted to medium or major surgery for parenchymal resection – were studied to determine surgical risk. Results – Age, Sex, smoking, reduced maximum oxygen consumption or major arrhythmias at exercise and prolonged ICU time were associated with complications and death. When there are complications – respiratory, cardiovascular or infectious – there is a definite risk of death. Together with the factors above, it was found that spirometric variables, such as low FEV1 and FVC, low hemoglobin rates, prolonged prothrombin time and severe bronchial obstruction are risk factors for respiratory and/or cardiovascular complications. Low oxygen arterial pressure and the transfusion of a large volume of blood during surgery were associated with death. Conclusions: The main risk factors for complications and death were those which eventually resulted in respiratory or cardiovascular functional involvement. This involvement can be objectively looked at by clinical examination and simples tests such as spirometry, arterial gasometry and tolerance to physical exertion.
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Fatores de risco operatório em cirurgia torácica

Fernandes, Eduardo de Oliveira January 1998 (has links)
Material e Métodos - Foram avaliados 230 pacientes candidatos a cirurgia torácica dos quais 189 foram efetivamente operados. Destes, 140  submetidos a cirurgia de ressecção parenquimatosa de médio ou grande portes  foram estudados para a determinação de risco operatório. Resultados - Idade, sexo, tabagismo, reduzido consumo máximo de oxigênio ou arritmias graves ao exercício e tempo prolongado de UTI associaram-se com complicações e óbito. Quando complicações  respiratórias, cardiovasculares e infecciosas  estão presentes há definido risco de óbito. A par dos fatores acima verificou-se que variáveis espirométricas como VEF1 e CVF baixos, baixas taxas de hemoglobina, tempo de protrombina prolongado e obstrução brônquica grave são fatores de risco para complicações respiratórias, cardiovasculares e/ou infecciosas. Baixa pressão arterial de oxigênio e transfusão transoperatória de grande volume sangüíneo associaram-se com óbito. Conclusões – Os principais fatores de risco para complicações e óbito são aqueles que resultam, finalmente, em comprometimento funcional respiratório ou cardiovascular. A objetivação deste comprometimento se verifica mediante exame clínico e testes simples como espirometria, gasometria arterial e tolerância ao esforço físico. / Material and Methods – Two hundred and thirty patients who were candidates for chest surgery were evaluated; 189 of them were submitted to surgery. Of these, 140 – submitted to medium or major surgery for parenchymal resection – were studied to determine surgical risk. Results – Age, Sex, smoking, reduced maximum oxygen consumption or major arrhythmias at exercise and prolonged ICU time were associated with complications and death. When there are complications – respiratory, cardiovascular or infectious – there is a definite risk of death. Together with the factors above, it was found that spirometric variables, such as low FEV1 and FVC, low hemoglobin rates, prolonged prothrombin time and severe bronchial obstruction are risk factors for respiratory and/or cardiovascular complications. Low oxygen arterial pressure and the transfusion of a large volume of blood during surgery were associated with death. Conclusions: The main risk factors for complications and death were those which eventually resulted in respiratory or cardiovascular functional involvement. This involvement can be objectively looked at by clinical examination and simples tests such as spirometry, arterial gasometry and tolerance to physical exertion.
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Eosinófilos e proteína catiônica eosinofílica em bronquiolite viral aguda

Muller, Helena January 2000 (has links)
Introdução: Bronquiolite viral aguda (BVA) é a doença respiratória mais grave de lactentes previamente hígidos. Ocorre em epidemias anuais durante os meses de inverno, sendo uma causa freqüente de hospitalizações nesta faixa etária. O agente etiológico mais freqüente é o vírus respiratório sincicial (VRS). É uma doença benigna na maioria dos casos, mas pode apresentar-se de forma grave em alguns pacientes e freqüentemente produz seqüelas após o episódio agudo. Nos últimos anos vários estudos têm procurado elucidar a patogênese da BVA e suas seqüelas, e mecanismos imunológicos e de resposta inflamatória têm sido pesquisados. O papel dos eosinófilos e suas proteínas citotóxicas, como a Proteína Catiônica Eosinofílica (PCE), têm sido investigado na BVA, com resultados inconclusivos. O objetivo do presente estudo é determinar a contagem de eosinófilos no sangue periférico e a concentração sérica de PCE em pacientes internados com BVA e comparar com diferentes graus de gravidade. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo com lactentes menores de 1 ano que internaram no Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) no período de junho a agosto de 1999 com quadro clínico de BVA com os seguintes critérios de inclusão: freqüência respiratória maior ou igual a 60 movimentos por minuto, ou saturação da hemoglobina (satHb) menor do que 95%. Foram excluídos pacientes com história prévia de doença respiratória inferior e pacientes com uso prévio de cortiscoteróides. Os pacientes elegíveis para o estudo foram avaliados nas primeiras 12 horas de internação. Foi colhida amostra de secreção nasofaríngea para pesquisa de vírus respiratpórios. Foi colhida amostra de sangue para hemograma e reservada uma amostra para determinação da PCE. Foram realizadas comparações do número de eosinófilos e concentração de PCE entre grupos de pacientes conforme a gravidade, sexo e faixa etária. Foram utilizados como critérios de gravidade a satHb em ar ambiente e a prevalência de ventilação mecânica. A análise estatística foi realizada através dos testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, e teste de correlação de Spearman para as associações. Foi considerado  (alfa) crítico de 5% para significância estatística. Resultados: Foram estudados 58 pacientes, 32 (55%) eram do sexo masculino. A idade variou de 0 a 10 meses, com média de 2 meses. Dezenove pacientes foram classificados como graves de acordo com a satHb, inferior a 90%. Sete pacientes necessitaram ventilação mecânica, resultando numa prevalência de 12%. A prevalência do VRS foi de 62% entre os pacientes nos quais foi realizada pesquisa virológica (48 pacientes). A contagem de eosinófilos sangüíneos variou de 0 a 1104, com mediana de 100. O número de eosinófilos foi maior nos lactentes menores de 3 meses em relação aos maiores de 3 meses (p=0.052). Verificou-se que o número de eosinófilos foi menor nos pacientes com saturação mais baixa (p<0.05). Os pacientes que necessitaram ventilação mecânica também apresentaram menor número de eosinófilos, porém sem significância estatística. A concentração sérica de PCE na amostra estudada variou de 2 a 114 g/litro, com mediana em 6 g/l. Não houve correlação com satHb nem com ventilação mecânica e PCE. Conclusões: Houve associação entre baixo número de eosinófilos e gravidade da BVA medida pela satHb. Não houve associação entre PCE e gravidade. Estudos adicionais são necessários para elucidar melhor o papel de eosinófilos e seus derivados na determinação da gravidade da bronquiolite.
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Fatores de risco operatório em cirurgia torácica

Fernandes, Eduardo de Oliveira January 1998 (has links)
Material e Métodos - Foram avaliados 230 pacientes candidatos a cirurgia torácica dos quais 189 foram efetivamente operados. Destes, 140  submetidos a cirurgia de ressecção parenquimatosa de médio ou grande portes  foram estudados para a determinação de risco operatório. Resultados - Idade, sexo, tabagismo, reduzido consumo máximo de oxigênio ou arritmias graves ao exercício e tempo prolongado de UTI associaram-se com complicações e óbito. Quando complicações  respiratórias, cardiovasculares e infecciosas  estão presentes há definido risco de óbito. A par dos fatores acima verificou-se que variáveis espirométricas como VEF1 e CVF baixos, baixas taxas de hemoglobina, tempo de protrombina prolongado e obstrução brônquica grave são fatores de risco para complicações respiratórias, cardiovasculares e/ou infecciosas. Baixa pressão arterial de oxigênio e transfusão transoperatória de grande volume sangüíneo associaram-se com óbito. Conclusões – Os principais fatores de risco para complicações e óbito são aqueles que resultam, finalmente, em comprometimento funcional respiratório ou cardiovascular. A objetivação deste comprometimento se verifica mediante exame clínico e testes simples como espirometria, gasometria arterial e tolerância ao esforço físico. / Material and Methods – Two hundred and thirty patients who were candidates for chest surgery were evaluated; 189 of them were submitted to surgery. Of these, 140 – submitted to medium or major surgery for parenchymal resection – were studied to determine surgical risk. Results – Age, Sex, smoking, reduced maximum oxygen consumption or major arrhythmias at exercise and prolonged ICU time were associated with complications and death. When there are complications – respiratory, cardiovascular or infectious – there is a definite risk of death. Together with the factors above, it was found that spirometric variables, such as low FEV1 and FVC, low hemoglobin rates, prolonged prothrombin time and severe bronchial obstruction are risk factors for respiratory and/or cardiovascular complications. Low oxygen arterial pressure and the transfusion of a large volume of blood during surgery were associated with death. Conclusions: The main risk factors for complications and death were those which eventually resulted in respiratory or cardiovascular functional involvement. This involvement can be objectively looked at by clinical examination and simples tests such as spirometry, arterial gasometry and tolerance to physical exertion.
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Eosinófilos e proteína catiônica eosinofílica em bronquiolite viral aguda

Muller, Helena January 2000 (has links)
Introdução: Bronquiolite viral aguda (BVA) é a doença respiratória mais grave de lactentes previamente hígidos. Ocorre em epidemias anuais durante os meses de inverno, sendo uma causa freqüente de hospitalizações nesta faixa etária. O agente etiológico mais freqüente é o vírus respiratório sincicial (VRS). É uma doença benigna na maioria dos casos, mas pode apresentar-se de forma grave em alguns pacientes e freqüentemente produz seqüelas após o episódio agudo. Nos últimos anos vários estudos têm procurado elucidar a patogênese da BVA e suas seqüelas, e mecanismos imunológicos e de resposta inflamatória têm sido pesquisados. O papel dos eosinófilos e suas proteínas citotóxicas, como a Proteína Catiônica Eosinofílica (PCE), têm sido investigado na BVA, com resultados inconclusivos. O objetivo do presente estudo é determinar a contagem de eosinófilos no sangue periférico e a concentração sérica de PCE em pacientes internados com BVA e comparar com diferentes graus de gravidade. Pacientes e Métodos: Foi realizado um estudo com lactentes menores de 1 ano que internaram no Hospital da Criança Santo Antônio (HCSA) no período de junho a agosto de 1999 com quadro clínico de BVA com os seguintes critérios de inclusão: freqüência respiratória maior ou igual a 60 movimentos por minuto, ou saturação da hemoglobina (satHb) menor do que 95%. Foram excluídos pacientes com história prévia de doença respiratória inferior e pacientes com uso prévio de cortiscoteróides. Os pacientes elegíveis para o estudo foram avaliados nas primeiras 12 horas de internação. Foi colhida amostra de secreção nasofaríngea para pesquisa de vírus respiratpórios. Foi colhida amostra de sangue para hemograma e reservada uma amostra para determinação da PCE. Foram realizadas comparações do número de eosinófilos e concentração de PCE entre grupos de pacientes conforme a gravidade, sexo e faixa etária. Foram utilizados como critérios de gravidade a satHb em ar ambiente e a prevalência de ventilação mecânica. A análise estatística foi realizada através dos testes de Mann-Whitney e Kruskal-Wallis, e teste de correlação de Spearman para as associações. Foi considerado  (alfa) crítico de 5% para significância estatística. Resultados: Foram estudados 58 pacientes, 32 (55%) eram do sexo masculino. A idade variou de 0 a 10 meses, com média de 2 meses. Dezenove pacientes foram classificados como graves de acordo com a satHb, inferior a 90%. Sete pacientes necessitaram ventilação mecânica, resultando numa prevalência de 12%. A prevalência do VRS foi de 62% entre os pacientes nos quais foi realizada pesquisa virológica (48 pacientes). A contagem de eosinófilos sangüíneos variou de 0 a 1104, com mediana de 100. O número de eosinófilos foi maior nos lactentes menores de 3 meses em relação aos maiores de 3 meses (p=0.052). Verificou-se que o número de eosinófilos foi menor nos pacientes com saturação mais baixa (p<0.05). Os pacientes que necessitaram ventilação mecânica também apresentaram menor número de eosinófilos, porém sem significância estatística. A concentração sérica de PCE na amostra estudada variou de 2 a 114 g/litro, com mediana em 6 g/l. Não houve correlação com satHb nem com ventilação mecânica e PCE. Conclusões: Houve associação entre baixo número de eosinófilos e gravidade da BVA medida pela satHb. Não houve associação entre PCE e gravidade. Estudos adicionais são necessários para elucidar melhor o papel de eosinófilos e seus derivados na determinação da gravidade da bronquiolite.

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