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Avaliação de diferentes metodologias para o diagnóstico parasitológico da esquistossomose mansoni

PIMENTA, Dener Pádua 25 April 2014 (has links)
A esquistossomose mansoni é uma das principais doenças parasitárias no mundo e é conhecida por ser endêmica em aproximadamente 54 países nos continentes americano e africano. No Brasil o número de pessoas infectadas é estimado em 7 milhões. Em suas diversas formas clínicas, a esquistossomose mansoni assemelha-se a muitas outras doenças; portanto, essa inespecificidade e a variação nos sintomas dificultam o seu diagnóstico apenas pelo exame clínico do paciente. A doença é diagnosticada por métodos parasitológicos de fezes. A técnica de Kato/Katz é o procedimento internacionalmente recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para o diagnóstico do Schistosoma mansoni, porque associa baixo custo à facilidade de execução. Atualmente, estão disponíveis Kits comerciais, a fim de minimizar as dificuldades de operacionalização e melhorar a sensibilidade do diagnóstico parasitológico, principalmente em áreas de baixa endemicidade. Este estudo avaliou comparativamente a efetividade de quatro técnicas parasitológicas de fezes em diagnosticar casos de esquistossomose mansoni. As amostras fecais foram examinadas pelas técnicas Kato/Katz, Sedimentação espontânea e pelos Kits Midi Parasep® e Paratest®. Foi coletada 1 amostra de cada indivíduo e para cada amostra foram preparadas 2 lâminas das quatro metodologias. Um total de 442 exames coproparasitológicos foram realizados em migrantes de áreas endêmicas para a esquistossomose, de três municípios sob jurisdição da Superintendência Regional de Saúde de Alfenas (SRS). A taxa de positividade da esquistossomose mansoni detectada pela técnica Kato/Katz foi de 1,8%. Pela técnica de Sedimentação espontânea e pelo Kit Paratest® foi detectada uma positividade de 0,45%. Pelo Kit Midi Parasep® a positividade foi de 0,23%. A menor efetividade da técnica de sedimentação espontânea e dos Kits Midi Parasep® e Paratest® pode ser comprovada pelo baixo grau de concordância diagnóstica com o exame referência (técnica Kato/Katz). As técnicas Kato/Katz e sedimentação espontânea apresentam os menores custos para realizar o exame de fezes, cerca de R$ 0,82/exame e R$ 0,48/exame, respectivamente. Entretanto, são as que apresentam o maior grau de exposição do analista à amostra biológica. Os Kits Midi Parasep® e Paratest® apresentam o menor grau de exposição à amostra fecal, mas são relativamente mais caros para realização do exame de fezes, cerca de R$ 3,10/exame e R$ 1,65/exame, respectivamente. Com relação as parasitoses intestinais, pelo “Padrão Ouro”, foram encontrados 97 (21,9%) indivíduos parasitados. As taxas de positividade das parasitoses intestinais detectadas pelas técnicas Kato/Katz, sedimentação espontânea, Midi Parasep® e Paratest®, foram respectivamente, 5,2%, 19,5%, 17,6% e 18,3%. Os resultados mostraram que a técnica de Kato/Katz apresentou melhor desempenho dos quatro testes no diagnóstico da esquistossomose mansoni. Assim, a vigilância epidemiológica através do exame censitário de todos os migrantes pela técnica Kato/Katz, deve ser implementada com o propósito de impedir o estabelecimento da transmissão da esquistossomose. / Schistosomiasis mansoni is a major parasitic disease in the world and is known to be endemic in about 54 countries in the American and African continents. In Brazil the number of infected is estimated at 7 million. In different clinical forms, schistosomiasis mansoni resembles many other diseases. So this lack of specificity and symptoms variety hinder its diagnosis only by clinical examination. The disease is diagnosed using stool examinations. The Kato/Katz technique is the procedure recommended by the World Health Organization (WHO) for the diagnosis of Schistosoma mansoni, because it associates low cost and easy execution. Currently, there are commercial Kits available, in order to minimize the operational difficulties and improve the sensitivity of parasitological diagnosis, especially in areas of low endemicity. This study comparatively evaluated the effectivity of four stool parasitological techniques in diagnosing cases of schistosomiasis. Stool samples were examined by the Kato/katz and spontaneous sedimentation techniques, Midi Parasep® and Paratest® kits. One sample was collected from each individual and for each sample were prepared two slides of the four methods. A total of 442 coproparasitological exams were accomplished with migrants from endemic areas for schistosomiasis, of three cities under Health Superintendence Office of Alfenas (HSO) jurisdiction. The positivity rate of Kato/Katz technique for schistosomiasis was 1,8%. The positivity rate schistosomiasis by the spontaneous sedimentation technique and Paratest® was of 0,45%. By Midi Parasep® Kit the positivity rate was of 0,23%. The lower effectivity of spontaneous sedimentation and Midi Parasep® and Paratest® can be demonstrated by low agreement diagnostic with the reference examination (Kato/Katz). Kato/Katz and spontaneous sedimentation techniques showed low cost for the exam stool, about R$ 0,82 per exam and R$ 0,48 per exam, respectively. However, are those with greatest degree of exposure of the expert to biological samples. Midi Parasep® and Paratest® Kits showed the lowest degree of exposure to fecal sample, but are relatively more expensive for perform the fecal exam, about R$ 3,10 per exam and R$ 1,65 per exam, respectively. Regarding intestinal parasites, by the "gold standard" were found 97 (21,9%) individuals parasitized. The positivity rates of intestinal parasitosis detected by the Kato/Katz, spontaneous sedimentation, Midi Parasep® and Paratest®, were respectively, 5,2%, 19,5%, 17,6% e 18,3%. The results showed that the Kato/Katz technique presented best of performance diagnosising of schistosomiasis mansoni. Thus, epidemiological surveillance should implement the Kato/Katz technique in order to prevent the establishment of transmission of schistosomiasis. / Conselho Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento Científico e Tecnológico - CNPq
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Prevalência das complicações pleuropulmonares pós-operatórias em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca minimamente invasiva

Costa, Nydia de Sousa 30 January 2018 (has links)
Made available in DSpace on 2019-03-30T00:18:09Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2018-01-30 / Objective: The study determined the prevalence of pleuropulmonary complications in the postoperative period of minimally invasive cardiac surgery (CCMI). Methods: This was a descriptive, cross-sectional, documentary, retrospective, exploratory and quantitative study of 119 patients submitted to CCMI, of whom 59 had atrial septal defect (DSA group) and 60 mitral valve disease CVM). Results: Patients presented 8.4% of postoperative pleuropulmonary complications, 3.36% in the DSA group and 5.04% in the CVM group, where pleural effusion was the most prevalent complication. Considering the two groups, the mean age was 38.5 ± 14.1 years, with a predominance of the female gender, mean body mass index (BMI) of 22.6 ± 3.7 kg/m2. In the DSA group NYHA II functional class was more prevalent, whereas in the CVM group it was NYHA III. The most prevalent type of DSA was the secondary ostium. In the CVM, it was mitral regurgitation. Conclusion: A small prevalence of pleuropulmonary complications in the postoperative period of CCMI was observed, a fact that can be attributed to the technique used, to the rigid criterion of selection of patients who are submitted to the minimally invasive procedure and short hospital stay. Palavras-chave: Cardiac Surgical Procedures; Minimally Invasive Surgical Procedures; Post Operative Complications / Objetivo: O estudo determinou a prevalência de complicações pleuropulmonares no pós-operatório de cirurgia cardíaca minimamente invasiva (CCMI). Metodologia: Trata-se de estudo descritivo, transversal, documental, retrospectivo, exploratório e quantitativo, realizado com 119 pacientes, submetidos à CCMI, dos quais 59 eram portadores de defeito do septo atrial (grupo DSA) e 60 de cardiopatia valvar mitral (grupo CVM). Resultados: Os pacientes apresentaram 8,4% de complicações pós-operatórias pleuropulmonares, sendo 3,36% no grupo DSA e 5,04% no grupo CVM, onde o derrame pleural foi a complicação mais prevalente. Considerando os dois grupos, a média de idade foi de 38,5 ± 14,1 anos, com predomínio do gênero feminino, média de índice de massa corpórea (IMC) de 22,6 ± 3,7 Kg/m2. No grupo DSA a classe funcional NYHA II obteve maior predomínio, enquanto no grupo CVM foi a NYHA III. O tipo de DSA mais predominante foi o óstio secundário. Já na CVM foi a insuficiência mitral. Conclusão: Foi observada pequena prevalência de complicações pleuropulmonares no pós-operatório de CCMI, fato que pode ser atribuído à técnica utilizada, ao rígido critério de seleção dos pacientes que são submetidos ao procedimento minimamente invasivo e ao curto período de estadia hospitalar. Palavras-chave: Procedimentos Cirúrgicos Cardíacos; Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos; Complicações Pós-Operatórias
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Relação entre resistência dos músculos ventilatórios e resistência geral em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica

Groisman, Sandro da Silva January 2000 (has links)
O desempenho do sistema músculo esquelético pode ser afetado por muitos fatores durante o exercício. Em indivíduos saudáveis, o sistema muscular é o principal fator limitante da atividade aeróbia. O desempenho físico durante o exercício em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) pode estar limitado por fatores como fraqueza dos músculos ventilatórios, alteração da mecânica da caixa torácica e também pelo metabolismo anaeróbio. O objetivo do estudo foi avaliar se existe correlação entre a resistência muscular ventilatória com a capacidade ao exercício em indivíduos com DPOC. Para determinar a capacidade de resistir trabalho da musculatura ventilatória, realizamos o teste incremental destes músculos proposto por Martyn e col. A capacidade ao exercício foi determinada pelo teste da caminhada de seis minutos. Foram avaliados onze indivíduos com diagnóstico clínico de DPOC (VEF1 1.01+/-0.52 L / idade 67+/-12anos). A distância percorrida no teste de caminha em metros se correlacionou positivamente com resistência ventilatória, expressa em peso (r=0.72) e com VEF1 (r=0.75). Com base nestes resultados conclui-se que a capacidade ao exercício em indivíduos com DPOC correlaciona-se com resistência da musculatura ventilatória.
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Determinação do componente inflamatório das doenças das vias aéreas através do escarro induzido

Moritz, Pablo January 2007 (has links)
Dissertação (mestrado) - Universidade Federal de Santa Catarina, Centro de Ciências da Saúde. Programa de Pós-graduação em Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2012-10-23T03:41:44Z (GMT). No. of bitstreams: 1 245052.pdf: 207843 bytes, checksum: 23dcb8e13bf8efef14f338a4eacb5ea8 (MD5) / Introdução: Além de um importante instrumento de pesquisa, a celularidade do escarro induzido (EI) vem sendo utilizada em alguns centros para o diagnóstico e monitoração do componente inflamatório (inflamometria) das doenças das vias aéreas. Contudo, seu papel na prática diária da pneumologia ainda deve ser melhor definido. Objetivos: Avaliar a utilização e a influência da determinação do componente inflamatório das doenças das vias aéreas, através do exame do escarro induzido, nas decisões terapêuticas de um serviço terciário de pneumologia. Método: Foram analisadas 151 amostras de escarro induzido de 132 pacientes consecutivos referidos para indução de escarro com propósitos clínicos por cinco pneumologistas, entre julho de 2006 e fevereiro de 2007. As indicações para a realização do teste e a conduta terapêutica adotada em função do resultado foram analisadas através de questionário preenchido pelo médico que solicitou o escarro induzido, quando do recebimento do resultado. O escarro foi obtido e processado de acordo com Pizzichini e colaboradores. Resultados: As principais indicações do teste foram: titulação da dose do corticosteróide inalatório na asma moderada a grave (54,3%), investigação de tosse crônica (30,5%), monitoração da inflamação em pacientes com bronquiectasias (7,3 %) e monitoração da inflamação na DPOC (6%). Dos 82 pacientes com asma, 47 (57%) apresentaram bronquite eosinofílica (eosinófilos >3%). Bronquite eosinofílica sem asma foi diagnosticada em 9 (19%) dos 46 pacientes que realizaram o exame para investigar tosse crônica. Dois (22%) de nove pacientes portadores de DPOC apresentaram bronquite eosinofílica. Bronquite neutrofílica (neutrófilos > 65%) foi observada em 13 pacientes; 5 com asma, 2 com tosse crônica e 6 com DPOC/Bronquiectasias. Com base nos resultados do EI, 48 (64,7%) pacientes com asma tiveram sua dose de corticosteróide modificada. Conclusão: A aplicação sistemática da "inflamometria" através do exame do escarro induzido pode trazer importantes benefícios aos pacientes com doenças respiratórias, principalmente àqueles portadores de asma e tosse crônica. Implicações: Casuísticas maiores e mais diversificadas devem ser futuramente estudadas para identificar diferentes fenótipos inflamatórios de outras condições e, eventualmente levar a um plano de tratamento individualizado para cada uma delas, a exemplo da asma. Introduction: Induced sputum cell counts are an important research instrument and have been used in few centers for diagnosis and to monitor the inflammatory component (inflammometry) of airways diseases. However, its role in clinical practice of respiratory medicine still remains to be better defined. Objectives: To study the clinical usefulness of measuring the inflammatory component of airway diseases through induced sputum cell counts, and its influence on treatment decisions in a tertiary respiratory center. Method: We included 151 sputum samples from 132 consecutive patients referred for clinical sputum induction from five respirologists between July 2006 and February 2007. A questionnaire regarding indication, diagnosis and action taken was filled up by each attending physician upon receiving test results. Induce sputum was performed and processed according to Pizzichini et al. Results: Main indications for the test were inhaled steroid dose titration in more severe asthma (54,3%) chronic cough investigation (30,5%), bronchiectasis (7,3%) and COPD monitoring (6%). Among 82 patients with asthma, 47 (57%) showed eosinophilic bronchitis (eosinophil counts > 3%). Nonasthmatic eosinophilic bronchitis was diagnosed in 9 (19%) of the 46 patients with chronic cough. Eosiniphilic bronchitis was found in two of the 9 patients with COPD. Neutrophilic bronchitis (neutrophil counts > 65%) was found in 13 patients, 5 with asthma, two with chronic cough, and 6 with COPD/bronchiectasis. Based on IS results 48 (64,7%) asthma patients had their steroid dose modified. Conclusion: The systematic application of inflammometry using induced sputum may be of benefit for patients with airway diseases, particularly those with asthma or chronic cough. Implications: Studies with a bigger and more heterogeneous population should be further performed to identify different inflammatory phenotypes in other conditions and, eventually, lead to an individualized treatment to airway diseases.
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Relação entre resistência dos músculos ventilatórios e resistência geral em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica

Groisman, Sandro da Silva January 2000 (has links)
O desempenho do sistema músculo esquelético pode ser afetado por muitos fatores durante o exercício. Em indivíduos saudáveis, o sistema muscular é o principal fator limitante da atividade aeróbia. O desempenho físico durante o exercício em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) pode estar limitado por fatores como fraqueza dos músculos ventilatórios, alteração da mecânica da caixa torácica e também pelo metabolismo anaeróbio. O objetivo do estudo foi avaliar se existe correlação entre a resistência muscular ventilatória com a capacidade ao exercício em indivíduos com DPOC. Para determinar a capacidade de resistir trabalho da musculatura ventilatória, realizamos o teste incremental destes músculos proposto por Martyn e col. A capacidade ao exercício foi determinada pelo teste da caminhada de seis minutos. Foram avaliados onze indivíduos com diagnóstico clínico de DPOC (VEF1 1.01+/-0.52 L / idade 67+/-12anos). A distância percorrida no teste de caminha em metros se correlacionou positivamente com resistência ventilatória, expressa em peso (r=0.72) e com VEF1 (r=0.75). Com base nestes resultados conclui-se que a capacidade ao exercício em indivíduos com DPOC correlaciona-se com resistência da musculatura ventilatória.
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Ultrassom pulmonar auxiliando o desmame da ventilação mecânica em pacientes com desmame difícil

Dexheimer Neto, Felippe Leopoldo January 2015 (has links)
Resumo não disponível
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Fibrose cística : avaliação das alterações pulmonares e do sono / Evaluation changing cystic fibrosis of lung and sleep

Silva, Claudia de Castro e January 2009 (has links)
SILVA, Claudia de Castro e. Fibrose cística : avaliação das alterações pulmonares e do sono. 2009. 139 f. Tese (Doutorado) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Medicina. Programa de Pós-Graduação em Ciências Médicas, Fortaleza, 2009. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2011-10-05T15:24:35Z No. of bitstreams: 1 2009_tese_ccsilva.pdf: 970894 bytes, checksum: 1b3322c22029cf5a701f888a6ef8b891 (MD5) / Approved for entry into archive by Eliene Nascimento(elienegvn@hotmail.com) on 2011-10-07T14:34:54Z (GMT) No. of bitstreams: 1 2009_tese_ccsilva.pdf: 970894 bytes, checksum: 1b3322c22029cf5a701f888a6ef8b891 (MD5) / Made available in DSpace on 2011-10-07T14:34:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 2009_tese_ccsilva.pdf: 970894 bytes, checksum: 1b3322c22029cf5a701f888a6ef8b891 (MD5) Previous issue date: 2009 / Disrupted sleep and nocturnal hypoxia are common in cystic fibrosis (CF). However, the predictors of nocturnal hypoxia in CF are still controversial. In order to identify the risk factors for nocturnal desaturation and sleep disturbances, we carried out a clinical and polysomnographic investigation of CF patients. We studied 30 clinically stable CF cases with clinical lung disease (mean age=12.8; mean forced expiratory volume in 1 second FEV1=65.2), 10 CF cases without significant lung disease (mean age=13.3; mean FEV1=99.8), and 20 controls (mean age=15.5). Patients were evaluated by spirometry, 6-min walk test (6MWT), the Shwachman–Kulczycki (S–K) score, and full overnight polysomnography. Cases with clinical lung disease had lower body mass index, forced vital capacity, and S–K scores. During sleep, five CF cases with clinical lung disease (15%) had SaO2 <90% during more than 30% of total sleep timeand 11 cases (36.6%) had a nadir SaO2 below 85%. FEV1 values for CF cases with clinical lung disease were related to nadir SaO2 (P<0.03) and to mean oxygen saturation SaO2 (P=0.02). A receiver operating characteristic (ROC) analysis determined FEV1 at 64% to be predictive of nocturnal desaturation as defined by minimum SaO2 <85% (sensitivity=92.3%; specificity=77.3%) or SaO2<90% for 30% of sleep time (sensitivity=81.8%; specificity=85.2%). Frequency of impaired sleep was not different in CF cases with (N=5) and without significant lung disease (N=2, P=0.53). Sleep architecture was not significantly different between the two groups. Sleep apnea was present in three CF cases with clinical lung disease and in one case without significant lung disease. In summary, desaturation during sleep can be predicted by FEV1<64%with good sensitivity and specificity. There are no significant differences in sleep architecture between clinically stable CF cases with and without significant lung disease. The recognition of biological markers that can predict clinical deterioration in cystic fibrosis (CF) is a key issue in everyday care of these patients. The (S-K) scores and (FEV1) have been considered the best independent predictors of impairment/disability. The aim of this study was to evaluate the role of high-resolution computed tomography of the chest (HRCT) and the use of the Bhalla score in the detection of functional disability in CF. Cases of both genders, aged older than six years, with CF clinically stable were studied with spirometry, basal oxygen saturation SpO2, the 6MWT, HRCT and the S-K score. Twenty-five patients (15 male, mean age 14.2±5.6) with FEV1 (range 28.6-98.0; mean 62.5±21.8) were studied. Nine patients had severe/moderate respiratory insufficiency (4079). Bronchiectasis was the most frequent finding. Peribronchial thickening, mucus plugging and emphysema, despite being less severe, were also commonly observed. None of the cases presented bullae. Total scores of CT abnormalities varied from 7 to 25 (13.8±4.4). The ROC curve showed the high sensitivity/specificity for Bhalla and S-K scores in the prediction of clinical disability as measured by the FEV1. By comparison, the Bhalla scores showed higher sensitivity than the S-K scores. SpO2 and the 6MWT were not good predictors of disability as measured by functional pulmonary tests. Melatonin, a natural hormone secreted by the pineal gland, has an important function in the synchronization of circadian rhythms, including the sleep–wake cycle, and has been shown to possess significant anti-oxidant properties. To evaluate the effects of exogenous melatonin on sleep and inflammation and oxidative stress markers in CF we conducted a randomized double-blind placebo controlled study initially involving 20 patients with CF. One case failed to conclude the study. All subjects were clinically stable when studied and without recent infectious exacerbation or hospitalization in the last 30 days. Groups were randomized for placebo (N= 10; mean age 12.10±6.0) or melatonin 3.0 mg (N=9; mean age 16.62±8.26) during 21 days. Actigraphy was performed during 6 days before start of medication and in the third week (days 14 to 20) of treatment. Isoprostane and nitrite levels were determined in exhaled breath condensate (EBC) at baseline (day 0) and after treatment (Day 21). Melatonin improved sleep efficiency (p=0.01) and tended to improve sleep latency (p= 0.08). Melatonin reduced EBC nitrite (p=0.01) but not isoprostane. In summary, melatonin administration reduces nitrite levels in EBC and improves sleep measures in clinically stable CF patients. / A Fibrose Cística (FC) é uma doença crônica e progressiva acompanhada por episódios repetidos de infecções respiratórias. Neste trabalho, realizaram-se investigações relacionadas aos aspectos polissonográficos, de tomografia computadorizada de alta resolução do tórax (TCAR) e um estudo sobre os efeitos da melatonina em pacientes com FC, que serão descritos a seguir. Na FC, as alterações do sono e a dessaturação noturna da oxi-hemoglobina são comuns, no entanto, os preditores dessa dessaturação ainda são controversos e a indicação para a realização de polissonografia ainda não foi definida. Com o objetivo de identificar os fatores de risco associados com hipóxia noturna e com as alterações do sono, realizou-se uma investigação clínica e polissonográfica de pacientes com FC com e sem envolvimento pulmonar. Trata-se de um estudo transversal de pacientes clinicamente estáveis com (N=30; média de idade = 12,8 anos; média de volume expiratório forçado no primeiro segundo (VEF1= 65,2%) e sem (N=10; média de idade =13,3; média de VEF1 = 99,8%) doença pulmonar e controles (N=20; média de idade =15,5). Os pacientes foram avaliados por meio das provas de função pulmonar (PFP), teste da caminhada de seis minutos (TC6min), pelo escore Swhachman-Kulczycki (S-K) e polissonografia de noite inteira. Os pacientes com doença pulmonar apresentavam índices mais baixos de massa corpórea, VEF1, capacidade vital forçada e escore S-K. Durante o sono, entre os pacientes com FC e doença pulmonar, cinco (15%) tinham SpO2 <90% durante mais de 30% do tempo total de sono e 11 (36,6%) tinham SpO2 mínima. Observou-se uma correlação entre os níveis de VEF1 e os níveis médios de SpO2 (p=0,02) e valores mínimos da SpO2 (p<0,03). A Receiver Operating Curve (ROC) mostrou que o VEF1 < 64% é um preditor da dessaturação noturna ao se considerar o nadir, SpO2 menor que 85% (sensibilidade = 92,3% e especificidade = 77,3%) ou SpO2 < 90% durante mais de 30% (sensibilidade = 81,8% e especificidade = 85,2%). A frequência das alterações do sono, quando se considerou a qualidade subjetiva do sono (IQSP), não foi diferente entre os casos de FC com (N=5) e sem comprometimento pulmonar (N=2, P=0.53). A arquitetura do sono não foi significativamente diferente entre os casos de FC com e sem doença pulmonar. Apneia obstrutiva do sono estava presente em três casos com doença pulmonar e em um caso sem doença pulmonar. Em conclusão, a dessaturação durante o sono pode ser prevista por um VEF1 < 64% com boa sensibilidade e especificidade. Não há diferenças significantes entre os casos de FC clinicamente estáveis com e sem envolvimento pulmonar. Sugere-se que a polissonografia pode ser útil em casos selecionados de FC com e sem doença pulmonar quando há suspeita de apneia obstrutiva do sono. Em relação ao estudo com TCAR do tórax, deve ser enfatizado que o reconhecimento de marcadores de gravidade, capazes de predizer a deterioração clínica na fibrose cística é de fundamental importância para o manuseio terapêutico dos pacientes. O escore de S-K e o VEF1 são considerados os melhores preditores independentes do prognóstico em FC. O objetivo desse estudo foi avaliar o papel da TCAR e o escore de Bhalla na avaliação da gravidade de pacientes com FC. Casos de ambos os sexos, com idade superior a seis anos, clinicamente estáveis, foram avaliados mediante espirometria, níveis basais de saturação de oxigênio (SpO2), TC6min, TCAR e escores S-K e Bhalla. Vinte e cinco pacientes (15 homens, idade média 14,2 ± 5,6) com VEF1 (variação 28,6-98,0; média 62,5 ± 21,8) foram estudados. Nove pacientes apresentavam insuficiência respiratória moderada/grave (40 < VEF1 ≤ 59), nove tinham insuficiência respiratória leve (59 < VEF1 ≤ 79) e seis tinham função normal (VEF1 > 79). As bronquiectasias foram o achado tomográfico mais frequente. Espessamento peribrônquico, rolha de muco e enfisema, apesar de menor gravidade, foram também comumente observados. Nenhum dos casos apresentava bolhas. Os escores totais das anormalidades tomográficas variaram de 7 a 25 (13,8 ± 4,4). A curva (ROC) mostrou alta sensibilidade/especificidade para o escore Bhalla na predição da gravidade da doença medida pelo VEF1. De forma comparativa, os escores Bhalla apresentaram maior sensibilidade do que os escores S-K. Os níveis basais de SpO2 e o TC6min não foram bons preditores de gravidade avaliada pelos testes de função pulmonar. Realizou-se um estudo sobre os efeitos da melatonina na FC. A melatonina é um hormônio natural secretado pela glândula pineal, tem uma função importante na sincronização do ritmo circadiano, incluindo o ciclo vigília-sono e tem propriedades antioxidantes. Com o objetivo de avaliar os efeitos da melatonina no sono, na inflamação e no estresse oxidativo pulmonar realizou-se um estudo randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Vinte pacientes com FC foram inicialmente avaliados. Um paciente não concluiu o estudo. Todos os indivíduos estavam clinicamente estáveis por ocasião do estudo, ou seja, não tinham apresentado exacerbações infecciosas ou hospitalizações nos últimos 30 dias. Os grupos foram randomizados para o uso de placebo (N= 10; média da idade 12,10 ± 6,0) ou melatonina 3,0 mg (N=9; média da idade 16,62 ± 8,26) durante 21 dias. Um registro actigráfico foi realizado durante seis dias, antes do início da medicação e na terceira semana (dias 14 a 20) do tratamento. Os níveis de isoprostano e nitrito foram determinados no condensado de ar exalado (CAE) no início do estudo (dia 0) e depois do tratamento (dia 21). A melatonina melhorou a eficiência do sono (p=0,01) e nitrito do CAE, porém não reduziu o isoprostano. Em conclusão, em pacientes com FC clinicamente estáveis, a administração de melatonina reduz os níveis de nitrito e melhora os parâmetros de sono.
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Relação entre resistência dos músculos ventilatórios e resistência geral em indivíduos com doença pulmonar obstrutiva crônica

Groisman, Sandro da Silva January 2000 (has links)
O desempenho do sistema músculo esquelético pode ser afetado por muitos fatores durante o exercício. Em indivíduos saudáveis, o sistema muscular é o principal fator limitante da atividade aeróbia. O desempenho físico durante o exercício em pacientes com Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) pode estar limitado por fatores como fraqueza dos músculos ventilatórios, alteração da mecânica da caixa torácica e também pelo metabolismo anaeróbio. O objetivo do estudo foi avaliar se existe correlação entre a resistência muscular ventilatória com a capacidade ao exercício em indivíduos com DPOC. Para determinar a capacidade de resistir trabalho da musculatura ventilatória, realizamos o teste incremental destes músculos proposto por Martyn e col. A capacidade ao exercício foi determinada pelo teste da caminhada de seis minutos. Foram avaliados onze indivíduos com diagnóstico clínico de DPOC (VEF1 1.01+/-0.52 L / idade 67+/-12anos). A distância percorrida no teste de caminha em metros se correlacionou positivamente com resistência ventilatória, expressa em peso (r=0.72) e com VEF1 (r=0.75). Com base nestes resultados conclui-se que a capacidade ao exercício em indivíduos com DPOC correlaciona-se com resistência da musculatura ventilatória.
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Efeito de lactoferrina bovina na replicação viral e doença clínica em modelo murino de vírus sincicial respiratório

Gualdi, Lucien Peroni January 2013 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:29Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000446716-Texto+Completo-0.pdf: 2485126 bytes, checksum: d0edbbefdafd57b69ebba83d7dfd395f (MD5) Previous issue date: 2013 / Background : Lactoferrin (LF) is a glycoprotein present in human milk with known antimicrobial effects. In vitro, LF has shown to impair the growth of respiratory syncytial virus (RSV). We sought to assess the effect of bovine (b)LF in RSV replication and different aspects of RSV disease in an in vivo murine model. Methods : BALB/C mice were inoculated with 107 PFU RSV A2 or 10% EMEM. bLF or placebo (DPBS) were administered once or twice daily by oral gavage or intraperitoneal (IP) injection at doses ranging from 2 to 10mg/animal/day, from 48h before until day 4 post-RSV inoculation. Bronchoalveolar lavage, whole lung specimens and serum samples were harvested on day 5 post inoculation to asses RSV loads, lung inflammation and cytokine concentrations. Weight loss, airway obstruction and disease severity were assessed daily in all groups. Results : On day 5 post-inoculation RSV loads, lung inflammation and serum innate, Th1, Th2 and Th17 cytokine concentrations showed no differences between RSV infected mice treated with bLF and RSV untreated mice independent of bLF dosing and administration route (p>0. 05). In addition, all bLF groups showed similar weight loss, degree of airway obstruction, and disease severity scores on days 1 to 5 post-inoculation which was comparable to infected untreated mice (p>0. 05), but higher than uninfected controls. Conclusions : Administration of oral or IP bLF at different doses did not demonstrate antiviral activity or significant effects on disease severity in the RSV mouse model. Whether these observations could be extrapolated to infants at risk of RSV infection needs to be further explored. / Introdução : Lactoferrina (LF) é uma glicoproteína presente no leite humano que possui efeitos antimicrobianos bem estabelecidos. Estudos in vitro, demonstram que a LF é capaz de desestabilizar o crescimento do vírus sincicial respiratório (VSR). Neste estudo procuramos avaliar o efeito da LF bovina (bLF) na replicação do VSR, além de avaliar diferentes aspectos da doença causada por VSR in vivo em um modelo murino.Métodos : camundongos BALB/c foram inoculados com 107 UFP de VSR A2 ou EMEM 10%. bLF ou placebo foram administrados uma ou duas vezes ao dia por gavagem ou injeção intraperitoneal (IP) em doses entre 2 e 10 mg/animal/dia, dois dias antes a 4 dias após a inoculação com VSR. Amostras de lavado broncoalveolar, pulmões e sangue foram coletadas no dia 5 após a inoculação com o objetivo de avaliar a carga viral, inflamação pulmonar e concentração de citocinas. Peso, obstrução de via aérea e gravidade da doença foram avaliados diariamente em todos os grupos do estudo. Resultados : No dia 5 após a inoculação do vírus, a carga viral, inflamação pulmonar e concentração de citocinas relacionadas a imunidade inata, respostas Th1, Th2 e Th17 no soro não demonstraram diferença, quando comparamos os animais infectados com RSV tratados com bLF e os animais infectados com RSV tratados com placebo, independente da dose ou via de administração (p>0. 05). Além disso, a perda de peso, obstrução de via aérea e gravidade da doença foi similar entre os grupos tratados com bLF nos dias 1 a 5 após a inoculação do vírus. Estes valores são comparáveis com os valores obtidos no grupo placebo, porém significativamente aumentados quando comparados aos animais não-infectados. Conclusão : a administração de bLF por via oral ou injeção IP, em diferentes doses, não demonstrou atividade antiviral ou efeitos significativos na severidade da doença em um modelo murino de VSR. Se essas observações podem ser extrapoladas para crianças em risco de desenvolver infecções por VSR, essas questões necessitam ser melhor exploradas.
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Ensaio clínico controlado e randomizado para avaliação da eficácia da azitromicina no tratamento da bronquiolite aguda

Luisi, Fernanda January 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:07:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000436884-Texto+Completo-0.pdf: 1845470 bytes, checksum: 42328035c1eab7cc3fb36231070cf30d (MD5) Previous issue date: 2012 / Rationale: Acute viral bronchiolitis is a leading cause of hospitalization in the first year of life. Several studies have shown that macrolides have immune modulating properties, but only a few and underpowered trials have tested the efficacy of these antibiotics in infants with acute bronchiolitis. In this study we tested the hypothesis that azithromycin reduces the length of hospitalization and oxygen requirement in infants with acute bronchiolitis. Methods: We performed a randomized, double-blind, placebo-controlled trial. Infants aged less than 12 months were admitted to one university hospital with a clinical diagnosis of acute bronchiolitis (first wheezing episode). They were randomized to receive either oral azithromycin (10 mg/kg/day) or placebo administered once daily for seven days. Clinical data were recorded and nasopharyngeal samples for viral identification were collected at enrollment. Main outcomes were length of oxygen requirement and duration of hospitalization. Results: The study included 105 infants with a mean age of 3. 4 months (sd ± 2. 6) (50 in the intervention, and 55 in the placebo groups) from 2009 to 2011. Patients were comparable with respect to baseline clinical characteristics and viral identification. There were neither differences between the two groups regarding duration of hospitalization (5. 42 ± 2. 96 [azithromycin] vs 6. 54 ± 3. 56 [placebo] days; p=0. 200), nor for oxygen requirement. 62/101 (61. 38%) patients had positive viral immunofluorescence and 57 (56. 4%) were due to respiratory syncytial virus (RSV).Conclusions: This is the first trial to test the efficacy of macrolides on acute viral bronchiolitis in a large sample of hospitalized infants. Routine treatment with azithromycin does not improve length of hospitalization in infants with the first episode of wheezing. This finding may potentially reduce antibiotic overuse that carries along the risk for increasing overall antibiotic resistance. Still, one cannot rule out possible beneficial effects of different classes of macrolides, or even a positive association to specific wheeze phenotypes/genotypes. / Introdução: A bronquiolite viral aguda (BVA) é a principal causa de hospitalização em crianças durante o primeiro ano de vida. Diversos estudos têm demonstrado os efeitos imunomoduladores dos macrolídeos. Porém, poucos estudos, utilizando amostras pequenas, testaram a eficácia destes antibióticos em lactentes com BVA. Neste estudo testamos a hipótese de que o tratamento com azitromicina reduz o tempo de internação hospitalar e o tempo de uso de oxigenoterapia nas crianças internadas com BVA.Métodos: Foi realizado um ensaio clínico randomizado, duplo-cego e controlado por placebo. Participaram do estudo lactentes com até 12 meses de idade e que foram internados em um hospital universitário com diagnóstico clínico de BVA (primeiro episódio de sibilância). Estes foram randomizados para receber azitromicina oral (10 mg/kg/dia) ou placebo administrado em dose única diária por 7 dias. Foi aplicado um questionário para coleta de dados clínicos e uma amostra de secreção nasal para identificação viral. Foram registrados o tempo de necessidade de uso de oxigenoterapia (TO2) e o tempo de internação hospitalar (TIH).Resultados: Foram incluídos no estudo 105 lactentes com média de idade de 3,4 meses (dp±2,6) (50 no grupo intervenção e 55 no grupo placebo) entre os anos de 2009 a 2011. Os grupos foram comparados com relação às características clínicas e dados de virologia. Não foram encontradas diferenças significativas entre os grupos com relação TIH (5,42 ± 2,96 dias [azitromicina] versus 6,54 ± 3,56 [placebo]; p=0,200) nem com relação ao TO2. Das amostras coletadas, 62/101 (61,38%) dos pacientes apresentaram positividade para vírus respiratórios ao exame de imunofluorescência e 57 (56,4%) destes para vírus sincicial respiratório (VSR).Conclusões: Este foi o primeiro ensaio clínico que avaliou a eficácia de um macrolídeo em uma amostra representativa (N=105) de lactentes hospitalizados com BVA. O tratamento com azitromicina não melhora o tempo de internação hospitalar de lactentes com primeiro episódio de sibilância. Nossos achados contribuem para que haja uma redução do uso abusivo de antibióticos, a fim de se evitar o aumento da resistência a estes medicamentos. Ainda sim, não é possível descartar possíveis efeitos benéficos de diferentes classes de macrolídeos, ou mesmo uma associação positiva com diferentes fenótipos/genótipos de sibilância.

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