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Fatores prognosticos para bronquiolite viral aguda

Fischer, Gilberto Bueno January 1994 (has links)
Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma doença de alta prevalência no Rio Grande do Sul e causa um importante número de hospitalizações em crianças menores de um ano de idade. Os pacientes com maior gravidade, nos três primeiros dias de internação, podem evoluir para insuficiência ventilatória e necessitarem oxigênio ou até ventilação mecânica, como forma de tratamento. Com o objetvo de identificar precocemente os episódios mais graves, investigaram-se fatores prognósticos através de sinais clínicos e laboratoriais, durante a hospitalização de crianças com BVA. Estudou-se uma coorte de 213 crianças menores de um ano com BVA admitidas no Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre. Esses pacientes foram seguidos desde a hospitalização, nos três dias subseqüentes, na alta hospitalar e até 30 e 60 dias após. Caracterizou-se a necessidade de oxigênio no terceiro dia ou de ventilação mecânica nos três primeiros dias de hospitalização, como critérios de gravidade. As hospitalizações ocorreram, predominantemente, nos meses de julho a setembro, e a maior parte das crianças (60%) apresentava idade inferior a quatro meses. Dentre as características sócio-econômicas estudadas, observou-se que 50% das famílias tinham renda mensal menor que três salários mínimos e 18% viviam em residências aglomeradas. Das 213 crianças acompanhadas até a alta hospitalar, 61(29%) necessitaram de oxigênio no terceiro dia, e 12(6%), ventilação mecânica nas primeiras 72 horas. Verificou-se que 17% dos pacientes apresentavam história de prematuridade, 24% estavam sendo amamentados quando hospitalizaram e 12% nunca haviam mamado no peito. Cerca de 35% das famílias referiram história de asma brônquica. As principais características clínicas na hospitalização foram: freqüência respiratória maior que 60(67%), presença de sibilos(76%) e estertores crepitantes(57%) à ausculta pulmonar e tiragem subcostal (56%). Entre os sinais investigados, assodaramse significativamente com nlaior gravidade: frequência respiratória maior que 70, enchimento capilar lento, cianose de extremidades e tiragem supraesternal. A saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina inferior a 91% e atelectasia ao exame radiológico de tórax, mostraram-se associadas significativamente com maior gravidade. Entre os fatores prognósticos, identificou-se o risco relativo associado a maior gravidade: idade inferior a 4 mes{~s (RRl~7), peso de nascimento inferior a 2500g (RR 2,3) e desnutrição grave(RR 2,0). Constituíram-se escalas de gravidade através de análise discriminante incluindo-se os seguintes itens: idade inferior a 3 meses, prostração, batimento de asas do nariz, freqüência respiratória maior ou igual a 70, tiragem (subcostal, intercostal e supraesternal), saturação de oxigênio menor ou igual a 90%, uso de oxigênio, internação em UTI e uso de ventilação mecânica. Através do somatório de cada um dos itens, resultaram os escores de gravidade. Os escores foram dicotomizados em menores ou iguaisl a 3 e maiores que 3 (mais graves). No seguimento após a alta hospitalar, observou-se que a Inaioria dos pacientes que compareceram apresentou episódios de sibilância e que foi elevado o número de reinternações (26% aos 60 dias). / Acute viral bronchiolitis(AVB) has a high prevalence in Rio Grande do Sul. It accounts for a high number of hospital admissions in infants. The patients with a more severe disease, in the first three days of hospitalization may develop respiratory failure and might need oxygen or mechanical ventilation . The aim of this study was to investigate prognostic factors (clinicaI signs and laboratory tests) in hospitalized infants with AVB. The research conducted was a cohort study of 213 infants with AVB who were admitted to the Hospital da Criança Santo Antônio, Porto Alegre. These patients were followed up from the admission, in the three first days, to their discharge and at 30 and 60 days after admission. Severity criteria were defined such as need of oxygen in the third day of admission or mechanical ventilation in the first three days. The admissions occurred predominantly from July to September and the majority (60%) were infants under four months of age. It was observed that 50% of the families had monthly wages below three minimum saIaries and 18% lived in crowded homes. Sixty one (29%) of the children needed oxygen in the third day of admission and 12 (6%) were put on mechanical ventilation. It was observed that 17% of the patients had a past history of prematurity, 24% were being breast fed at admission and 12% had never been breast fedo Around 35% of the families had a past history of bronchial asthma. The main clinicaI characteristics were: respiratory rate above 60 (67%), wheezes (76%), crepitations (57%) and subcostal retraction (56%). The following findings were significantly associated to severity : respiratory rate above 70 mpm, peripheric cyanosis, low capillary filling, supraesternal retraction, transcutaneous oxygen saturation below 91%, atelectasis at the chest X-ray. Among the prognostic features, some were identified as presenting high relative risk associated to severity: Age under 4 months (RR 1,7), birth weight below 2500 g (RR 2,3) and malnutrition (RR 2,0). Severity scales have been developed using discriminant analysis with the following items: age under 3 months, prostration, flaring of the alae nasi, respiratory rate above 70 mpm, retractions (subcostal, intercostal and supraesternal), transcutaneous oxygen saturation, need of oxygen, admission in intensive care unit and use of mechanical ventilation. Severity scores resulted from the addition of the value attributed to each of the items (O or 1). They were dichotomized in above (more severe) and below or equal to 3. At the follow up, after the discharge it was observed that the majority of the children who had been seen at thirty and sixty days had wheezing episodes and there was a high rate of re admissions (26% at 60 days).
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Avaliação da tolerância ao exercício através do teste da caminhada de seis minutos em crianças com bronquiolite obliterante pós-infecciosa e crianças saudáveis

Cunha, Laura Severo da January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Características clínicas e da saturação transcutânea de oxigênio em lactentes hospitalizados com diagnóstico de bronquiolite viral aguda em oxigenoterapia por cateter extranasal

Rubin, Fernanda Menezes January 2003 (has links)
Objetivos – Descrever as características clínicas de crianças entre 1 e 12 meses hospitalizadas com diagnóstico de bronquiolite viral aguda (BVA), nos primeiros dias de internação, e verificar se o tempo de dessaturação de oxigênio (TD) tem valor prognóstico nesses pacientes. Metodologia – Estudo de coorte realizado de maio a outubro de 2001 com 111 pacientes entre 1 e 12 meses de idade internados no Hospital da Criança Santo Antônio, de Porto Alegre (RS), com diagnóstico de BVA na admissão, com saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina (SatHb) menor que 95% e em oxigenoterapia por cateter extranasal há menos de 24 horas. A gravidade foi verificada através do tempo de internação, tempo de oxigenoterapia e tempo para saturar 95% em ar ambiente (desfechos). Foram realizadas avaliações clínicas duas vezes ao dia (manhã e tarde), durante o período em que o paciente necessitou de oxigênio suplementar (até atingir saturação transcutânea de oxigênio de 95% em ar ambiente), com limite de dez avaliações. Os pacientes tiveram o oxigênio adicional retirado. Foi verificado, então, o tempo necessário para a saturação decrescer até 90% (TD90) e 85% (TD85), limitando-se a medida em no máximo cinco minutos. Foi constituído um escore de gravidade com os sinais clínicos anotados. Utilizou-se o teste do qui-quadrado ou teste exato de Fischer para comparar entre si os grupos de variáveis categóricas e o teste t ou MannWhitney para variáveis numéricas. Foi utilizada a correlação de Spearman para avaliar associações entre variáveis contínuas de distribuição assimétrica (escore de gravidade, tempo de internação, tempo de oxigenoterapia total e tempo para saturar acima ou igual a 95% em ar ambiente). Considerou-se alfa crítico de 5% em todas as comparações, exceto nas correlações em que foi utilizada a correção de Bonferroni para comparações múltiplas (30 correlações: p= 0,002; 10 correlações: p= 0,005). Os dados relativos ao peso e estatura para a idade foram digitados e analisados no programa específico do EpiInfo que utiliza o padrão NCHS (EpiNut). Resultados – Houve leve predomínio do sexo masculino (54%), predominância de idade inferior a quatro meses (61,3%), prevalência maior nos meses de junho e julho, freqüência elevada de história de prematuridade (23%) e de baixo peso de nascimento (14%). As manifestações clínicas prévias à hospitalização (falta de ar, chiado no peito, febre e parar de respirar) ocorreram, na sua maioria, nos três dias anteriores. Da população estudada, 45% tinha história de sibilância prévia, a maioria com um ou dois episódios relatados (31,5%). Esses pacientes foram analisados separadamente e tiveram resultados semelhantes ao grupo com BVA. A freqüência de desnutrição moderada e grave, excluídos os pacientes com história de prematuridade, foi de 26 pacientes (23%). Todos os pacientes utilizaram broncodilatador inalatório; 20% do grupo com BVA receberam corticosteróides sistêmicos e 47% de toda população, antibióticos. A mediana do uso de oxigênio em pacientes com BVA foi de 4,4 dias (IIQ 70,2-165,2) e o tempo de oxigenoterapia até saturar 95% em ar ambiente foi de 3,4 dias (IIQ 55-128). A mediana do tempo de internação hospitalar foi de 7 dias (IIQ 5-10,5) entre os pacientes com BVA; neste aspecto, apresentou diferença (p = 0,041) em relação ao grupo com sibilância prévia, que teve um tempo de internação mais longo (9 dias, IIQ 5-12). Observou-se pouca variabilidade clínica no período estudado, através da aplicação do escore clínico. Não se encontraram correlações estatisticamente significativas entre os escores clínicos e os TDs com os desfechos. Conclusões – Os TDs como elementos auxiliares na avaliação de pacientes em oxigenoterapia não foram clinicamente úteis neste estudo. É possível, no entanto, que, avaliando pacientes com maiores diferenças clínicas entre si, essas aferições possam mostrar-se importantes. / Objective – To describe the clinical characteristics of 1 to 12-month-old infants diagnosed with acute viral bronchiolitis (AVB) in the first days of hospitalization as well as to check if the oxygen desaturation time (DT) has prognostic value in such patients. Methodology – Cohort study done from May to October 2001 with 111 patients of 1 to 12 months of age at the Santo Antônio Children’s Hospital, Porto Alegre (RS), with AVB diagnosis upon admission, oxygen transcutaneous saturation of hemoglobin (HbSat) lower than 95% and in oxygen therapy through external nasal catheter for less than 24 hours. Severity was checked through length of stay , duration of oxygen therapy and time to reach 95% saturation in room air. Clinical checkups were done twice a day (morning and afternoon) during the time the patients needed additional oxygen (until oxygen transcutaneous saturation of 95% in room air was achieved), with a limit of ten checkups. The additional oxygen was removed from patients, and oxygen saturation checking was maintained. To check the desaturation time (DT90 and DT85), oxigen therapy was suspended for a maximum of five minutes. A severity score was developed with the recorded clinical signs. The χ2 Test - or Fisher Exact Test – was used in order to compare the groups of categorical variables, and Test t – or Mann-Whitney – for numerical variables. The Spearman correlation was used in order to evaluate associations in continuous variables of asymmetric distribution (severity score, lenght of stay (LOS), duration of oxygen therapy, and time to reach 95% saturation in room air. Results – There was a slight higher number of males (54%), the majority were under 4 months (61,3%), higher prevalency in June and July, high frequency of prematurity (23%) and of low birth weight (14%). Most clinical manifestations prior to hospitalization (shortness of breath, wheezing, fever and apnoea) had happened within three days of admission. Out of the population studied, 45% had had previous wheezing history, most of them with one or two reported episodes (31,5%). Such patients were analyzed separately and had similar results to the group with AVB. The frequency of moderate and severe malnutrition, except for the premature babies, was of 26 patients (23%). All patients had bronchodilators; 20% of the AVB group had given systemic corticorteroids, and 47% of the population were given antibiotics. The median of oxygen use in patients with AVB was 4,4 days (IQI 70,2–165,2) and duration of oxygen therapy until 95% saturation in room air was 3,4 days (IQI 55-128). The median lenght of stay was 7 days (IQI 5-10,5) in patients with AVB; in this aspect there was a difference (p=0,041) in relation to the group with previous history of wheezing, who had a longer LOS (9 days, IQI 5-12). Little clinical variability was observed in the period studied through the application of clinical score. There were no significant statistic correlations between the clinical scores and the DTs and the outcomes. Conclusion – DTs as an aid in the examination of AVB patients on oxygen therapy were not clinically useful in this study. It is possible, however, to achieve better results in the examination of patients with greater clinical differences.
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Fatores prognosticos para bronquiolite viral aguda

Fischer, Gilberto Bueno January 1994 (has links)
Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma doença de alta prevalência no Rio Grande do Sul e causa um importante número de hospitalizações em crianças menores de um ano de idade. Os pacientes com maior gravidade, nos três primeiros dias de internação, podem evoluir para insuficiência ventilatória e necessitarem oxigênio ou até ventilação mecânica, como forma de tratamento. Com o objetvo de identificar precocemente os episódios mais graves, investigaram-se fatores prognósticos através de sinais clínicos e laboratoriais, durante a hospitalização de crianças com BVA. Estudou-se uma coorte de 213 crianças menores de um ano com BVA admitidas no Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre. Esses pacientes foram seguidos desde a hospitalização, nos três dias subseqüentes, na alta hospitalar e até 30 e 60 dias após. Caracterizou-se a necessidade de oxigênio no terceiro dia ou de ventilação mecânica nos três primeiros dias de hospitalização, como critérios de gravidade. As hospitalizações ocorreram, predominantemente, nos meses de julho a setembro, e a maior parte das crianças (60%) apresentava idade inferior a quatro meses. Dentre as características sócio-econômicas estudadas, observou-se que 50% das famílias tinham renda mensal menor que três salários mínimos e 18% viviam em residências aglomeradas. Das 213 crianças acompanhadas até a alta hospitalar, 61(29%) necessitaram de oxigênio no terceiro dia, e 12(6%), ventilação mecânica nas primeiras 72 horas. Verificou-se que 17% dos pacientes apresentavam história de prematuridade, 24% estavam sendo amamentados quando hospitalizaram e 12% nunca haviam mamado no peito. Cerca de 35% das famílias referiram história de asma brônquica. As principais características clínicas na hospitalização foram: freqüência respiratória maior que 60(67%), presença de sibilos(76%) e estertores crepitantes(57%) à ausculta pulmonar e tiragem subcostal (56%). Entre os sinais investigados, assodaramse significativamente com nlaior gravidade: frequência respiratória maior que 70, enchimento capilar lento, cianose de extremidades e tiragem supraesternal. A saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina inferior a 91% e atelectasia ao exame radiológico de tórax, mostraram-se associadas significativamente com maior gravidade. Entre os fatores prognósticos, identificou-se o risco relativo associado a maior gravidade: idade inferior a 4 mes{~s (RRl~7), peso de nascimento inferior a 2500g (RR 2,3) e desnutrição grave(RR 2,0). Constituíram-se escalas de gravidade através de análise discriminante incluindo-se os seguintes itens: idade inferior a 3 meses, prostração, batimento de asas do nariz, freqüência respiratória maior ou igual a 70, tiragem (subcostal, intercostal e supraesternal), saturação de oxigênio menor ou igual a 90%, uso de oxigênio, internação em UTI e uso de ventilação mecânica. Através do somatório de cada um dos itens, resultaram os escores de gravidade. Os escores foram dicotomizados em menores ou iguaisl a 3 e maiores que 3 (mais graves). No seguimento após a alta hospitalar, observou-se que a Inaioria dos pacientes que compareceram apresentou episódios de sibilância e que foi elevado o número de reinternações (26% aos 60 dias). / Acute viral bronchiolitis(AVB) has a high prevalence in Rio Grande do Sul. It accounts for a high number of hospital admissions in infants. The patients with a more severe disease, in the first three days of hospitalization may develop respiratory failure and might need oxygen or mechanical ventilation . The aim of this study was to investigate prognostic factors (clinicaI signs and laboratory tests) in hospitalized infants with AVB. The research conducted was a cohort study of 213 infants with AVB who were admitted to the Hospital da Criança Santo Antônio, Porto Alegre. These patients were followed up from the admission, in the three first days, to their discharge and at 30 and 60 days after admission. Severity criteria were defined such as need of oxygen in the third day of admission or mechanical ventilation in the first three days. The admissions occurred predominantly from July to September and the majority (60%) were infants under four months of age. It was observed that 50% of the families had monthly wages below three minimum saIaries and 18% lived in crowded homes. Sixty one (29%) of the children needed oxygen in the third day of admission and 12 (6%) were put on mechanical ventilation. It was observed that 17% of the patients had a past history of prematurity, 24% were being breast fed at admission and 12% had never been breast fedo Around 35% of the families had a past history of bronchial asthma. The main clinicaI characteristics were: respiratory rate above 60 (67%), wheezes (76%), crepitations (57%) and subcostal retraction (56%). The following findings were significantly associated to severity : respiratory rate above 70 mpm, peripheric cyanosis, low capillary filling, supraesternal retraction, transcutaneous oxygen saturation below 91%, atelectasis at the chest X-ray. Among the prognostic features, some were identified as presenting high relative risk associated to severity: Age under 4 months (RR 1,7), birth weight below 2500 g (RR 2,3) and malnutrition (RR 2,0). Severity scales have been developed using discriminant analysis with the following items: age under 3 months, prostration, flaring of the alae nasi, respiratory rate above 70 mpm, retractions (subcostal, intercostal and supraesternal), transcutaneous oxygen saturation, need of oxygen, admission in intensive care unit and use of mechanical ventilation. Severity scores resulted from the addition of the value attributed to each of the items (O or 1). They were dichotomized in above (more severe) and below or equal to 3. At the follow up, after the discharge it was observed that the majority of the children who had been seen at thirty and sixty days had wheezing episodes and there was a high rate of re admissions (26% at 60 days).
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Características clínicas e da saturação transcutânea de oxigênio em lactentes hospitalizados com diagnóstico de bronquiolite viral aguda em oxigenoterapia por cateter extranasal

Rubin, Fernanda Menezes January 2003 (has links)
Objetivos – Descrever as características clínicas de crianças entre 1 e 12 meses hospitalizadas com diagnóstico de bronquiolite viral aguda (BVA), nos primeiros dias de internação, e verificar se o tempo de dessaturação de oxigênio (TD) tem valor prognóstico nesses pacientes. Metodologia – Estudo de coorte realizado de maio a outubro de 2001 com 111 pacientes entre 1 e 12 meses de idade internados no Hospital da Criança Santo Antônio, de Porto Alegre (RS), com diagnóstico de BVA na admissão, com saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina (SatHb) menor que 95% e em oxigenoterapia por cateter extranasal há menos de 24 horas. A gravidade foi verificada através do tempo de internação, tempo de oxigenoterapia e tempo para saturar 95% em ar ambiente (desfechos). Foram realizadas avaliações clínicas duas vezes ao dia (manhã e tarde), durante o período em que o paciente necessitou de oxigênio suplementar (até atingir saturação transcutânea de oxigênio de 95% em ar ambiente), com limite de dez avaliações. Os pacientes tiveram o oxigênio adicional retirado. Foi verificado, então, o tempo necessário para a saturação decrescer até 90% (TD90) e 85% (TD85), limitando-se a medida em no máximo cinco minutos. Foi constituído um escore de gravidade com os sinais clínicos anotados. Utilizou-se o teste do qui-quadrado ou teste exato de Fischer para comparar entre si os grupos de variáveis categóricas e o teste t ou MannWhitney para variáveis numéricas. Foi utilizada a correlação de Spearman para avaliar associações entre variáveis contínuas de distribuição assimétrica (escore de gravidade, tempo de internação, tempo de oxigenoterapia total e tempo para saturar acima ou igual a 95% em ar ambiente). Considerou-se alfa crítico de 5% em todas as comparações, exceto nas correlações em que foi utilizada a correção de Bonferroni para comparações múltiplas (30 correlações: p= 0,002; 10 correlações: p= 0,005). Os dados relativos ao peso e estatura para a idade foram digitados e analisados no programa específico do EpiInfo que utiliza o padrão NCHS (EpiNut). Resultados – Houve leve predomínio do sexo masculino (54%), predominância de idade inferior a quatro meses (61,3%), prevalência maior nos meses de junho e julho, freqüência elevada de história de prematuridade (23%) e de baixo peso de nascimento (14%). As manifestações clínicas prévias à hospitalização (falta de ar, chiado no peito, febre e parar de respirar) ocorreram, na sua maioria, nos três dias anteriores. Da população estudada, 45% tinha história de sibilância prévia, a maioria com um ou dois episódios relatados (31,5%). Esses pacientes foram analisados separadamente e tiveram resultados semelhantes ao grupo com BVA. A freqüência de desnutrição moderada e grave, excluídos os pacientes com história de prematuridade, foi de 26 pacientes (23%). Todos os pacientes utilizaram broncodilatador inalatório; 20% do grupo com BVA receberam corticosteróides sistêmicos e 47% de toda população, antibióticos. A mediana do uso de oxigênio em pacientes com BVA foi de 4,4 dias (IIQ 70,2-165,2) e o tempo de oxigenoterapia até saturar 95% em ar ambiente foi de 3,4 dias (IIQ 55-128). A mediana do tempo de internação hospitalar foi de 7 dias (IIQ 5-10,5) entre os pacientes com BVA; neste aspecto, apresentou diferença (p = 0,041) em relação ao grupo com sibilância prévia, que teve um tempo de internação mais longo (9 dias, IIQ 5-12). Observou-se pouca variabilidade clínica no período estudado, através da aplicação do escore clínico. Não se encontraram correlações estatisticamente significativas entre os escores clínicos e os TDs com os desfechos. Conclusões – Os TDs como elementos auxiliares na avaliação de pacientes em oxigenoterapia não foram clinicamente úteis neste estudo. É possível, no entanto, que, avaliando pacientes com maiores diferenças clínicas entre si, essas aferições possam mostrar-se importantes. / Objective – To describe the clinical characteristics of 1 to 12-month-old infants diagnosed with acute viral bronchiolitis (AVB) in the first days of hospitalization as well as to check if the oxygen desaturation time (DT) has prognostic value in such patients. Methodology – Cohort study done from May to October 2001 with 111 patients of 1 to 12 months of age at the Santo Antônio Children’s Hospital, Porto Alegre (RS), with AVB diagnosis upon admission, oxygen transcutaneous saturation of hemoglobin (HbSat) lower than 95% and in oxygen therapy through external nasal catheter for less than 24 hours. Severity was checked through length of stay , duration of oxygen therapy and time to reach 95% saturation in room air. Clinical checkups were done twice a day (morning and afternoon) during the time the patients needed additional oxygen (until oxygen transcutaneous saturation of 95% in room air was achieved), with a limit of ten checkups. The additional oxygen was removed from patients, and oxygen saturation checking was maintained. To check the desaturation time (DT90 and DT85), oxigen therapy was suspended for a maximum of five minutes. A severity score was developed with the recorded clinical signs. The χ2 Test - or Fisher Exact Test – was used in order to compare the groups of categorical variables, and Test t – or Mann-Whitney – for numerical variables. The Spearman correlation was used in order to evaluate associations in continuous variables of asymmetric distribution (severity score, lenght of stay (LOS), duration of oxygen therapy, and time to reach 95% saturation in room air. Results – There was a slight higher number of males (54%), the majority were under 4 months (61,3%), higher prevalency in June and July, high frequency of prematurity (23%) and of low birth weight (14%). Most clinical manifestations prior to hospitalization (shortness of breath, wheezing, fever and apnoea) had happened within three days of admission. Out of the population studied, 45% had had previous wheezing history, most of them with one or two reported episodes (31,5%). Such patients were analyzed separately and had similar results to the group with AVB. The frequency of moderate and severe malnutrition, except for the premature babies, was of 26 patients (23%). All patients had bronchodilators; 20% of the AVB group had given systemic corticorteroids, and 47% of the population were given antibiotics. The median of oxygen use in patients with AVB was 4,4 days (IQI 70,2–165,2) and duration of oxygen therapy until 95% saturation in room air was 3,4 days (IQI 55-128). The median lenght of stay was 7 days (IQI 5-10,5) in patients with AVB; in this aspect there was a difference (p=0,041) in relation to the group with previous history of wheezing, who had a longer LOS (9 days, IQI 5-12). Little clinical variability was observed in the period studied through the application of clinical score. There were no significant statistic correlations between the clinical scores and the DTs and the outcomes. Conclusion – DTs as an aid in the examination of AVB patients on oxygen therapy were not clinically useful in this study. It is possible, however, to achieve better results in the examination of patients with greater clinical differences.
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Características clínicas e da saturação transcutânea de oxigênio em lactentes hospitalizados com diagnóstico de bronquiolite viral aguda em oxigenoterapia por cateter extranasal

Rubin, Fernanda Menezes January 2003 (has links)
Objetivos – Descrever as características clínicas de crianças entre 1 e 12 meses hospitalizadas com diagnóstico de bronquiolite viral aguda (BVA), nos primeiros dias de internação, e verificar se o tempo de dessaturação de oxigênio (TD) tem valor prognóstico nesses pacientes. Metodologia – Estudo de coorte realizado de maio a outubro de 2001 com 111 pacientes entre 1 e 12 meses de idade internados no Hospital da Criança Santo Antônio, de Porto Alegre (RS), com diagnóstico de BVA na admissão, com saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina (SatHb) menor que 95% e em oxigenoterapia por cateter extranasal há menos de 24 horas. A gravidade foi verificada através do tempo de internação, tempo de oxigenoterapia e tempo para saturar 95% em ar ambiente (desfechos). Foram realizadas avaliações clínicas duas vezes ao dia (manhã e tarde), durante o período em que o paciente necessitou de oxigênio suplementar (até atingir saturação transcutânea de oxigênio de 95% em ar ambiente), com limite de dez avaliações. Os pacientes tiveram o oxigênio adicional retirado. Foi verificado, então, o tempo necessário para a saturação decrescer até 90% (TD90) e 85% (TD85), limitando-se a medida em no máximo cinco minutos. Foi constituído um escore de gravidade com os sinais clínicos anotados. Utilizou-se o teste do qui-quadrado ou teste exato de Fischer para comparar entre si os grupos de variáveis categóricas e o teste t ou MannWhitney para variáveis numéricas. Foi utilizada a correlação de Spearman para avaliar associações entre variáveis contínuas de distribuição assimétrica (escore de gravidade, tempo de internação, tempo de oxigenoterapia total e tempo para saturar acima ou igual a 95% em ar ambiente). Considerou-se alfa crítico de 5% em todas as comparações, exceto nas correlações em que foi utilizada a correção de Bonferroni para comparações múltiplas (30 correlações: p= 0,002; 10 correlações: p= 0,005). Os dados relativos ao peso e estatura para a idade foram digitados e analisados no programa específico do EpiInfo que utiliza o padrão NCHS (EpiNut). Resultados – Houve leve predomínio do sexo masculino (54%), predominância de idade inferior a quatro meses (61,3%), prevalência maior nos meses de junho e julho, freqüência elevada de história de prematuridade (23%) e de baixo peso de nascimento (14%). As manifestações clínicas prévias à hospitalização (falta de ar, chiado no peito, febre e parar de respirar) ocorreram, na sua maioria, nos três dias anteriores. Da população estudada, 45% tinha história de sibilância prévia, a maioria com um ou dois episódios relatados (31,5%). Esses pacientes foram analisados separadamente e tiveram resultados semelhantes ao grupo com BVA. A freqüência de desnutrição moderada e grave, excluídos os pacientes com história de prematuridade, foi de 26 pacientes (23%). Todos os pacientes utilizaram broncodilatador inalatório; 20% do grupo com BVA receberam corticosteróides sistêmicos e 47% de toda população, antibióticos. A mediana do uso de oxigênio em pacientes com BVA foi de 4,4 dias (IIQ 70,2-165,2) e o tempo de oxigenoterapia até saturar 95% em ar ambiente foi de 3,4 dias (IIQ 55-128). A mediana do tempo de internação hospitalar foi de 7 dias (IIQ 5-10,5) entre os pacientes com BVA; neste aspecto, apresentou diferença (p = 0,041) em relação ao grupo com sibilância prévia, que teve um tempo de internação mais longo (9 dias, IIQ 5-12). Observou-se pouca variabilidade clínica no período estudado, através da aplicação do escore clínico. Não se encontraram correlações estatisticamente significativas entre os escores clínicos e os TDs com os desfechos. Conclusões – Os TDs como elementos auxiliares na avaliação de pacientes em oxigenoterapia não foram clinicamente úteis neste estudo. É possível, no entanto, que, avaliando pacientes com maiores diferenças clínicas entre si, essas aferições possam mostrar-se importantes. / Objective – To describe the clinical characteristics of 1 to 12-month-old infants diagnosed with acute viral bronchiolitis (AVB) in the first days of hospitalization as well as to check if the oxygen desaturation time (DT) has prognostic value in such patients. Methodology – Cohort study done from May to October 2001 with 111 patients of 1 to 12 months of age at the Santo Antônio Children’s Hospital, Porto Alegre (RS), with AVB diagnosis upon admission, oxygen transcutaneous saturation of hemoglobin (HbSat) lower than 95% and in oxygen therapy through external nasal catheter for less than 24 hours. Severity was checked through length of stay , duration of oxygen therapy and time to reach 95% saturation in room air. Clinical checkups were done twice a day (morning and afternoon) during the time the patients needed additional oxygen (until oxygen transcutaneous saturation of 95% in room air was achieved), with a limit of ten checkups. The additional oxygen was removed from patients, and oxygen saturation checking was maintained. To check the desaturation time (DT90 and DT85), oxigen therapy was suspended for a maximum of five minutes. A severity score was developed with the recorded clinical signs. The χ2 Test - or Fisher Exact Test – was used in order to compare the groups of categorical variables, and Test t – or Mann-Whitney – for numerical variables. The Spearman correlation was used in order to evaluate associations in continuous variables of asymmetric distribution (severity score, lenght of stay (LOS), duration of oxygen therapy, and time to reach 95% saturation in room air. Results – There was a slight higher number of males (54%), the majority were under 4 months (61,3%), higher prevalency in June and July, high frequency of prematurity (23%) and of low birth weight (14%). Most clinical manifestations prior to hospitalization (shortness of breath, wheezing, fever and apnoea) had happened within three days of admission. Out of the population studied, 45% had had previous wheezing history, most of them with one or two reported episodes (31,5%). Such patients were analyzed separately and had similar results to the group with AVB. The frequency of moderate and severe malnutrition, except for the premature babies, was of 26 patients (23%). All patients had bronchodilators; 20% of the AVB group had given systemic corticorteroids, and 47% of the population were given antibiotics. The median of oxygen use in patients with AVB was 4,4 days (IQI 70,2–165,2) and duration of oxygen therapy until 95% saturation in room air was 3,4 days (IQI 55-128). The median lenght of stay was 7 days (IQI 5-10,5) in patients with AVB; in this aspect there was a difference (p=0,041) in relation to the group with previous history of wheezing, who had a longer LOS (9 days, IQI 5-12). Little clinical variability was observed in the period studied through the application of clinical score. There were no significant statistic correlations between the clinical scores and the DTs and the outcomes. Conclusion – DTs as an aid in the examination of AVB patients on oxygen therapy were not clinically useful in this study. It is possible, however, to achieve better results in the examination of patients with greater clinical differences.
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Avaliação da tolerância ao exercício através do teste da caminhada de seis minutos em crianças com bronquiolite obliterante pós-infecciosa e crianças saudáveis

Cunha, Laura Severo da January 2005 (has links)
Resumo não disponível
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Características citológicas do escarro induzido em crianças com asma atópica e não-atópica no Sul do Brasil

Drews, Anna Cláudia January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2013-08-07T19:06:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 000391471-Texto+Completo-0.pdf: 662514 bytes, checksum: 912dcef08dcb51f019b4e11114329855 (MD5) Previous issue date: 2007 / Introduction: Induced sputum (IS) is a useful non-invasive method to evaluate lower airway inflammation, the principal characteristic observed in asthmatic subjects. Asthma in adult patients is most times associated with allergy and these patients present eosinophilic inflammation in the airways as its main feature. Most children with asthma present non-allergic disease, and it is still not well defined wich is the predominant inflamatory profile in these cases. There are few studies comparing bronchial inflammation in these different asthma phenotypes. The aim of this study was to evaluate the cytological profile of IS in children with atopic and non-atopic asthma, compared with a healthy control group. Methods: Of children who participated in the ISAAC-Phase II study in Southern Brazil, had completed the respiratory disease questionary and had done skin prick tests for common allergens, a sub-group was alleatory selected. They represented two asthma phenotypes and a healthy control group, known as: atopic asthma (AA), non-atopic asthma (NAA), and non asthmatics/non-atopic (NANA, control group). Sputum was induced with 4. 5% hypertonic saline solution for all participating children; cytology profiles were compared among these the three groups. Results: Ninety children were selected to participate in this study and 76 children were included (28 AA, 29 NAA, and 19 NANA), with mean age of 13 (0. 97) years. Sputum was successfully induced in 55 (72. 3%) children (21 AA, 21 NAA, and 13 NANA). Demographic data and VEF1 mean were similar in the three groups. The median eosinophil (interquartile range) proportion was significantly higher in the sputum of AA [9 (14)], compared with both NAA [1 (2)], and NANA [0. 5 (1)], p<0. 001. The proportion of children with sputum eosinophilia (eos ³3%) was also significantly higher among the AA (81%), compared with the NAA (23. 8%) and the NANA (without any) (p<0. 001). The median neutrophil (interquartil range) was significantly higher in the sputum of NAA [18 (5. 6)], compared with AA [11 (2)], and NANA [13 (7)], p<0. 001. Conclusions: The results suggest that airway eosinophilia, as observed in adults, can be detected since pre-adolecence in children with atopic asthma. Children with non-atopic asthma did not present this inflammatory profile. In this group a higher proportion of neutrophil was observed. / Introdução: O escarro induzido (EI) é um método não-invasivo útil para avaliar a inflamação de vias aéreas inferiores, característica principal observada na asma. Sabe-se que em adultos a inflamação do tipo eosinofílica é a mais comumente encontrada, pois a maioria desses pacientes apresenta alergia como característica associada. Em crianças, observa-se um número significativo de asmáticos com características não-alérgicas e nestes casos ainda não está bem definido qual o padrão inflamatório predominante. Há poucos estudos comparando a inflamação brônquica entre estes diferentes fenótipos de asma. Nosso estudo teve como objetivo avaliar características citológicas do EI em crianças com asma atópica e não-atópica, comparando-as a um grupo controle sadio. Métodos: Dentre crianças que participaram da fase II do estudo ISAAC no sul do Brasil, que tinham respondido ao questionário de doenças respiratórias e haviam sido submetidas a testes cutâneos para alérgenos ambientais comuns, uma sub-amostra aleatória foi selecionada. Assim definiram-se grupos representando dois fenótipos clínicos de asma e um grupo controle de normais, a saber: asma atópica (AA), asma nãoatópica (ANA) e controles não-asmáticos/não-atópicos (NANA). Todas estas crianças tiveram escarro induzido através de solução salina a 4. 5% e as características citológicas foram comparadas entre os três grupos. Resultados: Noventa crianças foram selecionadas a participar do estudo, sendo incluídas setenta e seis crianças (28 AA, 29 ANA e 19 NANA), com média de idade de 13 (0. 97) anos. O escarro foi induzido com sucesso em 55 (72. 3%) crianças (21 AA, 21 ANA e 13 NANA). Os dados demográficos e a média do VEF1 foram similares nos três grupos. A mediana (intervalo interquartil) da proporção de eosinófilos foi significativamente superior no escarro dos AA [9 (14)], comparado aos ANA [1 (2)] e aos NANA [0. 5 (1)], p<0,001. A proporção de crianças com eosinofilia no escarro (eos ≥3%) foi também significativamente maior nos AA (81%) que nos ANA (23. 9%), e não houve nenhum caso entre os NANA (p<0,001). A mediana (intervalo interquartil) da contagem de neutrófilos foi significativamente maior no escarro dos ANA [18 (5. 6)], comparado aos AA [11 (2)] e aos NANA [(13 (7)], p<0. 001. Conclusões: Os resultados indicam que uma inflamação eosinofílica, assim como ocorre em pacientes adultos, pode ser detectada desde a pré-adolescência em crianças com asma atópica. Por outro lado, asmáticos não-atópicos não apresentam este perfil de resposta inflamatória, sendo neste grupo evidenciada uma maior proporção de neutrófilos.
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Fatores prognosticos para bronquiolite viral aguda

Fischer, Gilberto Bueno January 1994 (has links)
Bronquiolite Viral Aguda (BVA) é uma doença de alta prevalência no Rio Grande do Sul e causa um importante número de hospitalizações em crianças menores de um ano de idade. Os pacientes com maior gravidade, nos três primeiros dias de internação, podem evoluir para insuficiência ventilatória e necessitarem oxigênio ou até ventilação mecânica, como forma de tratamento. Com o objetvo de identificar precocemente os episódios mais graves, investigaram-se fatores prognósticos através de sinais clínicos e laboratoriais, durante a hospitalização de crianças com BVA. Estudou-se uma coorte de 213 crianças menores de um ano com BVA admitidas no Hospital da Criança Santo Antônio de Porto Alegre. Esses pacientes foram seguidos desde a hospitalização, nos três dias subseqüentes, na alta hospitalar e até 30 e 60 dias após. Caracterizou-se a necessidade de oxigênio no terceiro dia ou de ventilação mecânica nos três primeiros dias de hospitalização, como critérios de gravidade. As hospitalizações ocorreram, predominantemente, nos meses de julho a setembro, e a maior parte das crianças (60%) apresentava idade inferior a quatro meses. Dentre as características sócio-econômicas estudadas, observou-se que 50% das famílias tinham renda mensal menor que três salários mínimos e 18% viviam em residências aglomeradas. Das 213 crianças acompanhadas até a alta hospitalar, 61(29%) necessitaram de oxigênio no terceiro dia, e 12(6%), ventilação mecânica nas primeiras 72 horas. Verificou-se que 17% dos pacientes apresentavam história de prematuridade, 24% estavam sendo amamentados quando hospitalizaram e 12% nunca haviam mamado no peito. Cerca de 35% das famílias referiram história de asma brônquica. As principais características clínicas na hospitalização foram: freqüência respiratória maior que 60(67%), presença de sibilos(76%) e estertores crepitantes(57%) à ausculta pulmonar e tiragem subcostal (56%). Entre os sinais investigados, assodaramse significativamente com nlaior gravidade: frequência respiratória maior que 70, enchimento capilar lento, cianose de extremidades e tiragem supraesternal. A saturação transcutânea de oxigênio da hemoglobina inferior a 91% e atelectasia ao exame radiológico de tórax, mostraram-se associadas significativamente com maior gravidade. Entre os fatores prognósticos, identificou-se o risco relativo associado a maior gravidade: idade inferior a 4 mes{~s (RRl~7), peso de nascimento inferior a 2500g (RR 2,3) e desnutrição grave(RR 2,0). Constituíram-se escalas de gravidade através de análise discriminante incluindo-se os seguintes itens: idade inferior a 3 meses, prostração, batimento de asas do nariz, freqüência respiratória maior ou igual a 70, tiragem (subcostal, intercostal e supraesternal), saturação de oxigênio menor ou igual a 90%, uso de oxigênio, internação em UTI e uso de ventilação mecânica. Através do somatório de cada um dos itens, resultaram os escores de gravidade. Os escores foram dicotomizados em menores ou iguaisl a 3 e maiores que 3 (mais graves). No seguimento após a alta hospitalar, observou-se que a Inaioria dos pacientes que compareceram apresentou episódios de sibilância e que foi elevado o número de reinternações (26% aos 60 dias). / Acute viral bronchiolitis(AVB) has a high prevalence in Rio Grande do Sul. It accounts for a high number of hospital admissions in infants. The patients with a more severe disease, in the first three days of hospitalization may develop respiratory failure and might need oxygen or mechanical ventilation . The aim of this study was to investigate prognostic factors (clinicaI signs and laboratory tests) in hospitalized infants with AVB. The research conducted was a cohort study of 213 infants with AVB who were admitted to the Hospital da Criança Santo Antônio, Porto Alegre. These patients were followed up from the admission, in the three first days, to their discharge and at 30 and 60 days after admission. Severity criteria were defined such as need of oxygen in the third day of admission or mechanical ventilation in the first three days. The admissions occurred predominantly from July to September and the majority (60%) were infants under four months of age. It was observed that 50% of the families had monthly wages below three minimum saIaries and 18% lived in crowded homes. Sixty one (29%) of the children needed oxygen in the third day of admission and 12 (6%) were put on mechanical ventilation. It was observed that 17% of the patients had a past history of prematurity, 24% were being breast fed at admission and 12% had never been breast fedo Around 35% of the families had a past history of bronchial asthma. The main clinicaI characteristics were: respiratory rate above 60 (67%), wheezes (76%), crepitations (57%) and subcostal retraction (56%). The following findings were significantly associated to severity : respiratory rate above 70 mpm, peripheric cyanosis, low capillary filling, supraesternal retraction, transcutaneous oxygen saturation below 91%, atelectasis at the chest X-ray. Among the prognostic features, some were identified as presenting high relative risk associated to severity: Age under 4 months (RR 1,7), birth weight below 2500 g (RR 2,3) and malnutrition (RR 2,0). Severity scales have been developed using discriminant analysis with the following items: age under 3 months, prostration, flaring of the alae nasi, respiratory rate above 70 mpm, retractions (subcostal, intercostal and supraesternal), transcutaneous oxygen saturation, need of oxygen, admission in intensive care unit and use of mechanical ventilation. Severity scores resulted from the addition of the value attributed to each of the items (O or 1). They were dichotomized in above (more severe) and below or equal to 3. At the follow up, after the discharge it was observed that the majority of the children who had been seen at thirty and sixty days had wheezing episodes and there was a high rate of re admissions (26% at 60 days).
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Avaliação da tolerância ao exercício através do teste da caminhada de seis minutos em crianças com bronquiolite obliterante pós-infecciosa e crianças saudáveis

Cunha, Laura Severo da January 2005 (has links)
Resumo não disponível

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