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Competências da enfermeira na atenção à população rural pós-desastre por inundação / Primary health care nurses’ competencies in rural post flood disasters / Competencias de la enfermera en la atención a la población rural en desastres por inundacion

Menegat, Robriane Prosdocimi January 2017 (has links)
Os desastres têm aumentado sua ocorrência de forma crescente, com destaque para os naturais. Os seus graves impactos destes eventos são motivo de preocupação para a população e para os segmentos responsáveis por prestar os diversos serviços de socorro e assistência. A escassez de estudos sobre as competências dos enfermeiros para situações de desastres, indica uma lacuna em relação a atuação da enfermeira de Atenção Básica nos desastres hidrológicos. Este trabalho teve como objetivo identificar e analisar as competências necessárias para a enfermeira na atenção básica à saúde no atendimento à população rural pós-desastre hidrológico por inundação. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, exploratório e de abordagem qualitativa. Foi realizado com 20 enfermeiras que atuaram em serviços de atenção básica na época das inundações e que se envolveram de alguma forma na fase de resposta e/ou de recuperação pós-desastre nos municípios situados na costa do Rio Uruguai e que tiveram áreas rurais inundadas nos anos de 2014 e 2015. A coleta e a análise dos dados se deu pela Técnica dos Incidentes Críticos. Para a coleta utilizou-se a entrevista semiestruturada. Para analisar os dados foi feita uma leitura exaustiva do conteúdo, para a construção dos incidentes críticos. Os elementos que compõem os incidentes críticos (situação, comportamento e consequência) foram identificados e categorizados. Os profissionais indicaram 84 incidentes críticos. Destes, foram apreendidas 78 situações que foram agrupadas em 13 categorias: áreas rurais isoladas; exposição à situação de risco de vida; resistência para sair e remoção das pessoas de suas casas; pessoas em abrigos e em casas de parentes ou conhecidos; pessoas sem medicações; grupos vulneráveis; saúde mental comprometida; lesões, ferimentos, dermatite; doenças infecciosas respiratórias; doenças de veiculação hídrica; zoonoses e acidentes com animais peçonhentos; gerenciamento do lixo e limpeza após inundação; perda de bens materiais. Os comportamentos foram classificados em 8 categorias: atitudes frente a situações de risco de vida e acesso a áreas rurais isoladas; gestão do serviço de saúde e organização do processo de trabalho; participação em ações sociais; disponibilização de medicação; tratamento de lesões; educação e vigilância em saúde: doenças infecciosas respiratórias, doenças de veiculação hídrica, zoonoses e imunização; consulta de enfermagem (acolhimento, apoio psicológico e encaminhamento conforme a necessidade do usuário); As consequências para os usuários foram classificadas em 10 categorias: encaminhamento para hospital municipal, impactos à saúde dos usuários amenizados devido à educação em saúde orientada para a prevenção, opção por se manter em situação de risco de vida; interferências no tratamento devido à dificuldade de estabelecimento de diagnóstico médico correto; pessoas carentes ajudadas em suas necessidades básicas e com doações; acompanhamento dos usuários pelo setor saúde do município; usuários acolhidos e confortados no pós-desastre; pessoas bem informadas quanto à disponibilidade das equipes de saúde da família e demais serviços de saúde municipais; instabilidade emocional; exposição ao risco de contaminação pós-desastre devido a agentes contaminantes como o lixo em locais impróprios. As consequências para as enfermeiras foram classificadas em 9 categorias: facilitação do processo de trabalho; sensação de impotência diante da situação e percepção de limitações no seu trabalho; facilidade de ajudar os mais necessitados devido ao bom vínculo e conhecimento da população do seu território; agilidade na solução de problemas dos usuários através do trabalho em equipe, discussão de casos e ações em conjunto; encaminhamento ineficaz; processo de trabalho dificultado ou facilitado relacionado à disponibilidade de recursos materiais; dificuldade de ação devido à ausência de manuais e protocolos que orientem as ações em situações de inundação; dificuldade de articular o trabalho com ações intersetoriais; dificuldade em delegar funções e estabelecer prioridades de ação. As exigências críticas deram origem a 30 competências, classificadas em 8 domínios: liderança e gestão, trabalho em equipe, atenção à saúde, orientada à comunidade, comunicação, apoio psicológico, vigilância em saúde e educação. Os resultados indicam a importância da atuação da enfermeira de Atenção Básica nos casos de inundação. Estas competências podem subsidiar o processo de trabalho das enfermeiras de Atenção Básica em situações de resposta e/ou recuperação pós-desastre por inundação. / Disasters have increased their occurrence in an frequent way, with emphasis on natural disasters. Its serious impacts are of concern to the population and to the responsible segments for providing the various emergency and assistance services. There is a shortage of studies about nurses’ competencies for disaster situations, indicating a gap concerning Primary Health Care nurses’ practice in hydrological disasters. This study aimed to identify and analyze the necessary competencies for the nurse in primary health care to practice in services of the rural post-disaster hydrological by flood. It is a descriptive, exploratory and qualitative approach. Participants were 20 nurses who worked in primary care during the flood season. Inclusion criteria was to be were involved in some manner in the response and/or post-disaster recovery phase in the municipalities located on the coast Uruguay River and that had rural areas flooded in the years 2014 and 2015.Tthe Critical Incidents Technique was adopted for data collection and analysis. Data collection was developed with semi-structured interviews. To analyze the data an exhaustive reading allowed the construction of the critical incidents. Critical elements (situation, behavior and consequence) were identified and categorized. Professional identified 84 critical incidents. From them, 78 situations were extracted and organized into 13 categories: isolated rural areas; life risk exposure; resistance to leave and removal from affected houses; removal to shelters, relatives or other people houses; lack of medication; vulnerable groups; affected mental health; injuries, wounds; respiratory infectious diseases; waterborne diseases; zoonosis and accidents with venomous animals; garbage disposal and cleaning after the flood; loss of material goods. Behaviors were classified in 8 categories: attitudes towards life risk and isolated rural areas access; healthcare management and work process organization; social assistance participation; availability of medication; wounds treatment; health surveillance and education; respiratory infectious diseases, waterborne diseases; zoonosis and immunization; nursing consultation (embracement, psychologic support and referral); home care. Consequences to the population were classified in 10 categories: referral to the local hospital, mitigated impacts on health due to preventive education; option to remain in life risk situation; treatment interference due to difficulties on the establishment of medical diagnosis; needy people helped on their basic necessities with donations; follow up by the local health sector; embracement and comforting after the disaster; adequate information about the avaliability of primary health care teams and other local services; emotional instability; risk exposure to contamination due to agents spread by garbage inadequate disposal. Consequences to the nurses were classified in 9 categories: facilitation of the work process; feeling of powerlessness in the face of the situation and perceived limitations in their work; availability to help the needy due to good knowledge and link with the local population; agility on problem solving with team work; case discussion and integrated actions; inefficient referral; barriers and facilitators to the work process due to resources availability; practice affected by lack of manuals and protocols to direct practice in flood situations; difficult articulation of practice with intersectional actions; barriers to delegate functions and establish priorities for action. These incidents and the identified critical requirements gave rise to the development of 30 competencies, classified in 8 domains: leadership and management, teamwork, health care, community-oriented, communication, psychological support, health surveillance and education. The results indicate the importance of the nursing actions in Primary Care in flood cases. These competences can guide the work process of primary care nurses in situations of response and/or recovery post-disaster for flood. / Los desastres han aumentado su presencia cada vez más, sobre todo los naturales. Sus impactos graves son motivo de preocupación para la población y para los segmentos responsables de la prestación de diversos servicios de emergencia y asistencia. Tenga en cuenta que hay pocos estudios sobre las competencias de los enfermeros para situaciones de desastres, lo que indica una brecha en relación a actuación de la enfermera de la Atención Básica en los desastres hidrológicos. Este estudio tuvo como objetivo identificar y analizar las competencias requeridas para la enfermera en los servicios de atención primaria de salud en la asistencia a la población rural posterior al desastre hidrológico por inundación. Se trata de un estudio descriptivo, exploratorio y enfoque cualitativo. Se realizó con 20 enfermeras que trabajaran en servicios de atención primaria de salud en el momento de las inundaciones y que se han dedicado de algún modo en la fase de respuesta y/o la recuperación después de un desastre, en los municipios ubicados en la costa del río Uruguay y que habían inundado las zonas rurales en los años 2014 y 2015. La recolección y análisis de los datos fue la Técnica de los Incidentes Críticos. Para la recolección fue utilizada la entrevista semiestructurada. Para analizar los datos fue hecha una lectura exhaustiva del contenido para la construcción de los incidentes críticos. Los elementos que componen los incidentes críticos (situación, comportamiento y consecuencia) fueran identificados y categorizados. Los profesionales indicaran 84 incidentes críticos. De estos, fueran aprendidas 78 situaciones que fueran agrupadas en 13 categorías: áreas rurales aisladas; exposición a situación de riesgo de vida; resistencia para salir y remoción de las personas de sus casas; personas en abrigos y en casas de parientes o conocidos; personas sin medicación; grupos vulnerables; salud mental comprometida; lesiones; herimientos, dermatitis; enfermedades infecciosas respiratorias; enfermedades de transmisión hídrica; zoonosis y accidentes con animales venenoso; gerenciamiento de la basura y limpieza después de la inundación; pierda de bienes materiales. Los comportamientos fueran clasificados en 8 categorías: actitudes en situaciones de riesgo de vida y acceso a áreas rurales aisladas; gestión de lo servicio de salud y organización del proceso de trabajo; participación en acciones sociales; suministración de medicamentos; tratamiento de lesiones; educación y vigilancia en salud; enfermedades infecciosas respiratorias, enfermedades de colocación hídrica, zoonosis y inmunización; consulta de enfermería (recepción, apoyo psicológico y referencia de acuerdo con la necesidad); visita domiciliaria. Las consecuencias para los usuarios fueran clasificadas en 10 categorías: referencia para hospital municipal, impactos a la salud de los usuarios amenizados por la educación en salud orientada para la prevención, opción por mantenerse en situación de riesgo de vida; interferencias en el tratamiento debido a la dificultad de estabelecimiento de diagnostico médico correcto; personas carentes ayudadas en sus necesidades básicas y con donaciones; acompañamiento de los usuarios por el sector salud del municipio, después de la inundación; usuarios acollidos y confortados no pos-desastre; personas bien informadas cuanto a disponibilidad de las equipes de salud de la familia y demás servicios de salud locales; inestabilidad emocional; exposición al riesgo de contaminación pos-desastre debido a agentes contaminantes como basura en locales impropios. Las consecuencias para las enfermeras fueran clasificadas en 9 categorías: facilitación del proceso de trabajo; sensación de impotencia frente a la situación y limitaciones limitaciones en su trabajo; facilidad para ayudar los más necesitados debido al bueno vínculo y conocimiento de la población en su territorio; agilidad en la solución de problemas de los usuarios por medio del trabajo en equipo, discusión de casos y acciones en conjunto; referencia ineficaz; proceso de trabajo dificultado o facilitado relacionado a la disponibilidad de recursos materiales; dificultad de acción debido a la ausencia de manuales y protocolos que orienten las acciones en situaciones de inundación; dificultad de articular el trabajo con acciones intersectoriales; dificultad en delegar funciones y establecer prioridades de acción. Las exigencias críticas dieran origen a 30 competencias, que se clasificaran en ocho áreas: liderazgo y gestión, trabajo en equipo, cuidado de la salud, orientada a la comunidad, comunicación, apoyo psicológico, vigilancia en salud y educación. Los resultados indican la importancia de actuación de la enfermera de la atención básica en casos de inundación. Estas competencias pueden subsidiar el proceso de trabajo de las enfermeras de la Atención Básica situaciones de respuesta y/o recuperación después de un desastre por inundación.
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Competências da enfermeira na atenção à população rural pós-desastre por inundação / Primary health care nurses’ competencies in rural post flood disasters / Competencias de la enfermera en la atención a la población rural en desastres por inundacion

Menegat, Robriane Prosdocimi January 2017 (has links)
Os desastres têm aumentado sua ocorrência de forma crescente, com destaque para os naturais. Os seus graves impactos destes eventos são motivo de preocupação para a população e para os segmentos responsáveis por prestar os diversos serviços de socorro e assistência. A escassez de estudos sobre as competências dos enfermeiros para situações de desastres, indica uma lacuna em relação a atuação da enfermeira de Atenção Básica nos desastres hidrológicos. Este trabalho teve como objetivo identificar e analisar as competências necessárias para a enfermeira na atenção básica à saúde no atendimento à população rural pós-desastre hidrológico por inundação. Trata-se de um estudo do tipo descritivo, exploratório e de abordagem qualitativa. Foi realizado com 20 enfermeiras que atuaram em serviços de atenção básica na época das inundações e que se envolveram de alguma forma na fase de resposta e/ou de recuperação pós-desastre nos municípios situados na costa do Rio Uruguai e que tiveram áreas rurais inundadas nos anos de 2014 e 2015. A coleta e a análise dos dados se deu pela Técnica dos Incidentes Críticos. Para a coleta utilizou-se a entrevista semiestruturada. Para analisar os dados foi feita uma leitura exaustiva do conteúdo, para a construção dos incidentes críticos. Os elementos que compõem os incidentes críticos (situação, comportamento e consequência) foram identificados e categorizados. Os profissionais indicaram 84 incidentes críticos. Destes, foram apreendidas 78 situações que foram agrupadas em 13 categorias: áreas rurais isoladas; exposição à situação de risco de vida; resistência para sair e remoção das pessoas de suas casas; pessoas em abrigos e em casas de parentes ou conhecidos; pessoas sem medicações; grupos vulneráveis; saúde mental comprometida; lesões, ferimentos, dermatite; doenças infecciosas respiratórias; doenças de veiculação hídrica; zoonoses e acidentes com animais peçonhentos; gerenciamento do lixo e limpeza após inundação; perda de bens materiais. Os comportamentos foram classificados em 8 categorias: atitudes frente a situações de risco de vida e acesso a áreas rurais isoladas; gestão do serviço de saúde e organização do processo de trabalho; participação em ações sociais; disponibilização de medicação; tratamento de lesões; educação e vigilância em saúde: doenças infecciosas respiratórias, doenças de veiculação hídrica, zoonoses e imunização; consulta de enfermagem (acolhimento, apoio psicológico e encaminhamento conforme a necessidade do usuário); As consequências para os usuários foram classificadas em 10 categorias: encaminhamento para hospital municipal, impactos à saúde dos usuários amenizados devido à educação em saúde orientada para a prevenção, opção por se manter em situação de risco de vida; interferências no tratamento devido à dificuldade de estabelecimento de diagnóstico médico correto; pessoas carentes ajudadas em suas necessidades básicas e com doações; acompanhamento dos usuários pelo setor saúde do município; usuários acolhidos e confortados no pós-desastre; pessoas bem informadas quanto à disponibilidade das equipes de saúde da família e demais serviços de saúde municipais; instabilidade emocional; exposição ao risco de contaminação pós-desastre devido a agentes contaminantes como o lixo em locais impróprios. As consequências para as enfermeiras foram classificadas em 9 categorias: facilitação do processo de trabalho; sensação de impotência diante da situação e percepção de limitações no seu trabalho; facilidade de ajudar os mais necessitados devido ao bom vínculo e conhecimento da população do seu território; agilidade na solução de problemas dos usuários através do trabalho em equipe, discussão de casos e ações em conjunto; encaminhamento ineficaz; processo de trabalho dificultado ou facilitado relacionado à disponibilidade de recursos materiais; dificuldade de ação devido à ausência de manuais e protocolos que orientem as ações em situações de inundação; dificuldade de articular o trabalho com ações intersetoriais; dificuldade em delegar funções e estabelecer prioridades de ação. As exigências críticas deram origem a 30 competências, classificadas em 8 domínios: liderança e gestão, trabalho em equipe, atenção à saúde, orientada à comunidade, comunicação, apoio psicológico, vigilância em saúde e educação. Os resultados indicam a importância da atuação da enfermeira de Atenção Básica nos casos de inundação. Estas competências podem subsidiar o processo de trabalho das enfermeiras de Atenção Básica em situações de resposta e/ou recuperação pós-desastre por inundação. / Disasters have increased their occurrence in an frequent way, with emphasis on natural disasters. Its serious impacts are of concern to the population and to the responsible segments for providing the various emergency and assistance services. There is a shortage of studies about nurses’ competencies for disaster situations, indicating a gap concerning Primary Health Care nurses’ practice in hydrological disasters. This study aimed to identify and analyze the necessary competencies for the nurse in primary health care to practice in services of the rural post-disaster hydrological by flood. It is a descriptive, exploratory and qualitative approach. Participants were 20 nurses who worked in primary care during the flood season. Inclusion criteria was to be were involved in some manner in the response and/or post-disaster recovery phase in the municipalities located on the coast Uruguay River and that had rural areas flooded in the years 2014 and 2015.Tthe Critical Incidents Technique was adopted for data collection and analysis. Data collection was developed with semi-structured interviews. To analyze the data an exhaustive reading allowed the construction of the critical incidents. Critical elements (situation, behavior and consequence) were identified and categorized. Professional identified 84 critical incidents. From them, 78 situations were extracted and organized into 13 categories: isolated rural areas; life risk exposure; resistance to leave and removal from affected houses; removal to shelters, relatives or other people houses; lack of medication; vulnerable groups; affected mental health; injuries, wounds; respiratory infectious diseases; waterborne diseases; zoonosis and accidents with venomous animals; garbage disposal and cleaning after the flood; loss of material goods. Behaviors were classified in 8 categories: attitudes towards life risk and isolated rural areas access; healthcare management and work process organization; social assistance participation; availability of medication; wounds treatment; health surveillance and education; respiratory infectious diseases, waterborne diseases; zoonosis and immunization; nursing consultation (embracement, psychologic support and referral); home care. Consequences to the population were classified in 10 categories: referral to the local hospital, mitigated impacts on health due to preventive education; option to remain in life risk situation; treatment interference due to difficulties on the establishment of medical diagnosis; needy people helped on their basic necessities with donations; follow up by the local health sector; embracement and comforting after the disaster; adequate information about the avaliability of primary health care teams and other local services; emotional instability; risk exposure to contamination due to agents spread by garbage inadequate disposal. Consequences to the nurses were classified in 9 categories: facilitation of the work process; feeling of powerlessness in the face of the situation and perceived limitations in their work; availability to help the needy due to good knowledge and link with the local population; agility on problem solving with team work; case discussion and integrated actions; inefficient referral; barriers and facilitators to the work process due to resources availability; practice affected by lack of manuals and protocols to direct practice in flood situations; difficult articulation of practice with intersectional actions; barriers to delegate functions and establish priorities for action. These incidents and the identified critical requirements gave rise to the development of 30 competencies, classified in 8 domains: leadership and management, teamwork, health care, community-oriented, communication, psychological support, health surveillance and education. The results indicate the importance of the nursing actions in Primary Care in flood cases. These competences can guide the work process of primary care nurses in situations of response and/or recovery post-disaster for flood. / Los desastres han aumentado su presencia cada vez más, sobre todo los naturales. Sus impactos graves son motivo de preocupación para la población y para los segmentos responsables de la prestación de diversos servicios de emergencia y asistencia. Tenga en cuenta que hay pocos estudios sobre las competencias de los enfermeros para situaciones de desastres, lo que indica una brecha en relación a actuación de la enfermera de la Atención Básica en los desastres hidrológicos. Este estudio tuvo como objetivo identificar y analizar las competencias requeridas para la enfermera en los servicios de atención primaria de salud en la asistencia a la población rural posterior al desastre hidrológico por inundación. Se trata de un estudio descriptivo, exploratorio y enfoque cualitativo. Se realizó con 20 enfermeras que trabajaran en servicios de atención primaria de salud en el momento de las inundaciones y que se han dedicado de algún modo en la fase de respuesta y/o la recuperación después de un desastre, en los municipios ubicados en la costa del río Uruguay y que habían inundado las zonas rurales en los años 2014 y 2015. La recolección y análisis de los datos fue la Técnica de los Incidentes Críticos. Para la recolección fue utilizada la entrevista semiestructurada. Para analizar los datos fue hecha una lectura exhaustiva del contenido para la construcción de los incidentes críticos. Los elementos que componen los incidentes críticos (situación, comportamiento y consecuencia) fueran identificados y categorizados. Los profesionales indicaran 84 incidentes críticos. De estos, fueran aprendidas 78 situaciones que fueran agrupadas en 13 categorías: áreas rurales aisladas; exposición a situación de riesgo de vida; resistencia para salir y remoción de las personas de sus casas; personas en abrigos y en casas de parientes o conocidos; personas sin medicación; grupos vulnerables; salud mental comprometida; lesiones; herimientos, dermatitis; enfermedades infecciosas respiratorias; enfermedades de transmisión hídrica; zoonosis y accidentes con animales venenoso; gerenciamiento de la basura y limpieza después de la inundación; pierda de bienes materiales. Los comportamientos fueran clasificados en 8 categorías: actitudes en situaciones de riesgo de vida y acceso a áreas rurales aisladas; gestión de lo servicio de salud y organización del proceso de trabajo; participación en acciones sociales; suministración de medicamentos; tratamiento de lesiones; educación y vigilancia en salud; enfermedades infecciosas respiratorias, enfermedades de colocación hídrica, zoonosis y inmunización; consulta de enfermería (recepción, apoyo psicológico y referencia de acuerdo con la necesidad); visita domiciliaria. Las consecuencias para los usuarios fueran clasificadas en 10 categorías: referencia para hospital municipal, impactos a la salud de los usuarios amenizados por la educación en salud orientada para la prevención, opción por mantenerse en situación de riesgo de vida; interferencias en el tratamiento debido a la dificultad de estabelecimiento de diagnostico médico correcto; personas carentes ayudadas en sus necesidades básicas y con donaciones; acompañamiento de los usuarios por el sector salud del municipio, después de la inundación; usuarios acollidos y confortados no pos-desastre; personas bien informadas cuanto a disponibilidad de las equipes de salud de la familia y demás servicios de salud locales; inestabilidad emocional; exposición al riesgo de contaminación pos-desastre debido a agentes contaminantes como basura en locales impropios. Las consecuencias para las enfermeras fueran clasificadas en 9 categorías: facilitación del proceso de trabajo; sensación de impotencia frente a la situación y limitaciones limitaciones en su trabajo; facilidad para ayudar los más necesitados debido al bueno vínculo y conocimiento de la población en su territorio; agilidad en la solución de problemas de los usuarios por medio del trabajo en equipo, discusión de casos y acciones en conjunto; referencia ineficaz; proceso de trabajo dificultado o facilitado relacionado a la disponibilidad de recursos materiales; dificultad de acción debido a la ausencia de manuales y protocolos que orienten las acciones en situaciones de inundación; dificultad de articular el trabajo con acciones intersectoriales; dificultad en delegar funciones y establecer prioridades de acción. Las exigencias críticas dieran origen a 30 competencias, que se clasificaran en ocho áreas: liderazgo y gestión, trabajo en equipo, cuidado de la salud, orientada a la comunidad, comunicación, apoyo psicológico, vigilancia en salud y educación. Los resultados indican la importancia de actuación de la enfermera de la atención básica en casos de inundación. Estas competencias pueden subsidiar el proceso de trabajo de las enfermeras de la Atención Básica situaciones de respuesta y/o recuperación después de un desastre por inundación.
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Aspectos facilitadores o limitantes del funcionamiento de la Unidad Móvil de Salud implementada por la Red de Salud Cusco Norte como estrategia para mejorar el acceso a servicios de salud integrales de las poblaciones rurales de su jurisdicción, en el periodo 2014-2018

Ypanaque Luyo, Pedro Josue 15 July 2021 (has links)
La presente investigación es un estudio de caso de la Unidad Móvil de Salud de la Red de Salud Cusco Norte, un servicio de atención médica itinerante que utiliza un vehículo tipo bus, donde se han instalado tres unidades, que incluyen ecografía, odontología y laboratorio. Este servicio brinda un conjunto de prestaciones focalizadas en gestantes, niños y otros grupos vulnerables, que son financiadas por el Seguro Integral de Salud y las Estrategias Sanitarias de Salud Pública. Su alcance de intervención se limita a establecimientos de salud del primer nivel de atención de zonas rurales. La metodología del estudio de caso fue exploratoria y cualitativa, y se usó como marco interpretativo el diseño de la teoría fundamentada. El modelo de gestión tiene como principales protagonistas a los actores públicos, Red Cusco Norte y el establecimiento de salud, y cuenta con el apoyo del personal de los establecimientos, promotores de salud y líderes locales durante la difusión y el desarrollo de las actividades. Es una intervención que ha contribuido a mejorar el acceso de la población rural a los servicios de salud y mejorar el cumplimiento de metas sanitarias en la población objetivo. No obstante, las barreras administrativas dificultan el acceso de la población general, limitaciones organizacionales para facilitar la continuidad y la integralidad de la atención y carece de una estrategia que fomente la participación de los actores sociales que asegure la institucionalización y la sostenibilidad de esta intervención. / The case study of the experience of the Mobile Health Unit of the Cusco North Health Network, in Peru, has been carried out by a traveling health care service that uses a bus-type vehicle, where three units have been installed, including ultrasound, dentistry and laboratory, which provides a set of benefits focused on pregnant women, children and other vulnerable groups, which are funded by the public insurance (Seguro Integral de Salud-SIS) and health programs (Estrategias Sanitarias); and whose scope of intervention is limited to health facilities of the first level of care in rural areas. The methodology of the case study was exploratory and qualitative, which I use as an interpretive framework the design of the grounded theory. The management model has as main protagonists the public actors, Red Cusco Norte and the Health Establishment, and has the support of the staff of the establishments, health promoters and local leaders during the dissemination and development of the activities. It is an intervention that has contributed to improving the access of the rural population to health services and improving the fulfillment of health goals in the target population; nevertheless, it has administrative barriers that hinder the access of the general population, organizational limitations to facilitate the continuity and the integrality of the attention and it lacks a strategy that encourages the participation of the social actors that ensures the institutionalization and sustainability of this intervention.
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Autoatención campesina del embarazo, parto y posparto en la sierra de Piura: experiencias y estrategias de atención familiar en un contexto de transformación rural y pluralismo médico en los andes norteños del Perú

Ramos Rojas, Arantxa Madeleine 20 June 2023 (has links)
Esta tesis es una aproximación etnográfica a las familias del campo de la sierra de Piura, y sus esfuerzos para atender la vida —y vencer la muerte— en uno de los procesos fundamentales para su existencia: el proceso de embarazo, parto y posparto (EPP). Nuestra aproximación teórica y metodológica enfatiza en las articulaciones y negociaciones que estas familias realizan para la autoatención de este proceso, que puede implicar momentos críticos en la vida y el cuerpo de las mujeres. Profundizamos especialmente desde sus estrategias prácticas y sus experiencias corporales, morales y afectivas. Sostenemos que estas son configuradas y forzadas por un contexto de pobreza rural y precaria infraestructura estatal que cobra altos costos en el cuerpo, la salud, la economía y las relaciones familiares campesinas. Sin embargo, también identificamos una sofisticada apropiación, experimentación e hibridación campesina de los recursos y repertorios de atención a la mano, generando así lo que denominamos “campesinización de los recursos biomédicos”. Además, la autoatención del EPP nos evidencia un profundo conocimiento sobre el cuerpo, las relaciones, las lógicas de intimidad e intercambio por parte de las mujeres y sus familias. Estos elementos nos permiten conocer características del posicionamiento étnico/de clase del campesinado de la sierra piurana y su protagonismo en la reducción de la muerte materna, a la vez que permiten confrontar las lecturas comúnmente desagenciantes en torno las poblaciones campesinas andinas y su rol fundamental en la transformación de sus condiciones.
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La gestión del agua en pequeñas ciudades del Perú: El intento de integración de la JASS Ñahuintuna a la EPS de Huancayo

Oré Guzmán, Salvador 20 June 2023 (has links)
La gestión de agua potable en ciudades pequeñas y el ámbito rural está en manos de Organizaciones Comunales (OC). Pero la reforma de la gestión del agua de 2016 promueve que en las ciudades pequeñas las Organizaciones Comunales desaparezcan, y la gestión pase a entidades que gestionan el agua en las ciudades grandes. Este trabajo parte de la experiencia de trabajo con la JASS de Huayucachi (2021-2022), una OC que gestiona el agua en los andes centrales. Allí se experimentó un proceso de integración frustrado donde los ciudadanos rechazaron que su organización comunal desaparezca. Frente a esto surge la pregunta: ¿Por qué la reforma de gestión del agua termina colisionando con la gestión comunal del agua al punto de promover su desaparición? Para abordar la pregunta se analiza el sistema de gestión nacional del agua y luego el sistema de gestión territorial. Como hallazgo se plantea una fuente de tensión entre las OC y las entidades reguladoras del agua por la implementación de la reforma del agua. Los miembros de las Organizaciones Comunales plantean que hay muchas organizaciones comunales que no necesitan “integrarse”, pues tienen una fuente de agua constante y la capacidad de administrar el servicio con calidad. La reforma busca la eficiencia en el manejo del agua, mediante la integración de conexiones a una red provincial para minimizar los costos. En la otra lógica, las OC, responden a un enfoque donde se valora el desarrollo de capacidades a nivel local deseando mantener la autonomía comunal sin la necesidad de transferir responsabilidades al nivel provincial.
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Quwi: Sistema piloto doméstico tecnificado para la crianza de cuyes mediante jaulas verticales que aumentan la productividad de las familias rurales de Chillaco

Adrianzen Abanto, Vania Valeria 02 May 2023 (has links)
Uno de los problemas principales que tienen las familias rurales de la Sierra de Lima son sus bajos ingresos económicos los que no les permiten un adecuado desarrollo social. Específicamente, los pobladores de la comunidad de Chillaco se dedican principalmente a la agricultura; el contar con una sola actividad económica por lo que no cuentan con capital para invertir y aumentar su producción. Esta investigación plantea un sistema piloto doméstico y tecnificado para la crianza de cuyes con el objetivo de activar y facilitar una actividad económica complementaria para las familias rurales de este poblado. La propuesta implica un diseño de sistema de crianza de cuyes ecosostenible que les permite aprovechar sus recursos. Se aplicó el Design Thinking como proceso creativo para la solución del problema. Los resultados demostraron que la propuesta facilita la actividad y posibilita una adecuada crianza, alimentación, reproducción y limpieza; lo cual es beneficioso tanto para los cuyes como para los criadores. Así mismo, se encontró que, debido a su diseño apilable, se puede dedicar más espacio a esta actividad, por lo que la implementación de Quwi a mayor escala aumentará su producción. En conclusión, el piloto permitió comprobar que la propuesta de diseño es beneficiosa para la comunidad tanto económica como socialmente. Esto debido a que el tener unas jaulas verticales aumenta su capacidad productiva y, por ende, sus ingresos y, también, le dio a la familia cierto “estatus” o posición comparada con sus vecinos que realizan la misma actividad. / One of the main problems that rural families in the Sierra de Lima have is their low income, which does not allow them adequate social development. Specifically, the inhabitants of the Chillaco community are mainly engaged in agriculture; having only one economic activity doesn't allow them to invest and increase their production since they do not have the capital. This research proposes a domestic and technical pilot system for breeding guinea pigs with the objective of activating and facilitating complementary economic activity for the rural families of this town. The proposal implies an eco-sustainable guinea pig breeding system design that allows them to take advantage of their resources. Design Thinking was applied as a creative process to solve the problem. The results showed that the proposal facilitates the activity and enables adequate breeding, feeding, reproduction, and cleaning, which is beneficial for both guinea pigs and breeders. Likewise, it was found that, due to its stackable design, more space can be dedicated to this activity, so the implementation of Quwi on a larger scale will increase its production. In conclusion, the pilot allowed us to verify that the design proposal is beneficial for the community both economically and socially. This is because having vertical cages increases their productive capacity and, therefore, their income, and gives the family a certain "status" or position compared to their neighbors who carry out the same activity.
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Liderazgo político, entorno apolítico : la realidad inhóspita de la carrera provincial en Cusco

Mendoza Valencia, Carlos Marcelo 19 August 2019 (has links)
El presente trabajo busca realizar una tipología de aquellos tipos de liderazgo político construidos dentro de un contexto subnacional con marcada debilidad institucional partidaria y con una amplia presencia de población rural. El enfoque metodológico y teórico utilizado en la investigación responde a un análisis de sistema de las carreras políticas; lo cual implica entender la interacción que existe entre el actor político y las personas que lo consideran como una opción. A través del análisis de tres provincias de peso político para la región Cusco (Canchis, La Convención y Espinar), se ha observado que existen tres personajes políticos (Ricardo Cornejo, Fedia Castro y Oscar Mollohuanca) que han logrado mantener una carrera política aproximadamente por 20 años (1990-2014). Cada uno de ellos representa un tipo de liderazgo político (Liderazgo apreciativo; Liderazgo eficientegubernamental; y Liderazgo de trayectoria sociopolítica continua). Dichos liderazgos se construyen al combinar y ponderar ciertos recursos presentes en el contexto de las provincias. Estos últimos se han agrupado en tres categorías conceptuales (particularidad del vínculo interpersonal, el desempeño en la obra pública y el apoyo de organizaciones sociales); además de la presencia de una variable transversal (cultura política). Por tanto, la lógica del argumento es como sigue: los recursos dependiendo cómo logren combinarse desembocan en una estrategia, esta última en un periodo significativo construye un patrón; y este, a su vez, utilizado con cierta intencionalidad desarrolla en un tipo de liderazgo.
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La cogestión comunitaria frente a la vulneración de los derechos culturales y del uso de la tierra de las poblaciones que habitan dentro del parque arqueológico del distrito de Pisac

Chalco Salas, Anli 14 December 2022 (has links)
En el Perú, los sitios arqueológicos son protegidos a través de las diversas formas de declaratoria patrimonial, las mismas que son ejecutadas por el Ministerio de Cultura o la UNESCO; es así que, para la protección de los sitios arqueológicos del distrito de Pisac, se dieron cuatro (04) tipos de declaratoria, a saber: Parque Arqueológico de Pisaq, Patrimonio Cultural de la Nación (en dos ocasiones) y Paisaje Cultural Arqueológico e Histórico. En tal contexto, se ha identificado como problema público la vulneración de los derechos culturales y del uso de la tierra de las poblaciones que habitan dentro del Parque Arqueológico del distrito de Pisac, a razón de la presencia de entornos urbanos, rurales y naturales dentro del polígono de delimitación; vale decir que, todo lo que se halla dentro de la delimitación es intangible, inalienable e imprescriptible según la Ley del Patrimonio Cultural de la Nación N° 28296. Pues bien, para afrontar dicho problema, se han identificado que de entre muchas causas, dos de ellas impactarían directamente en el problema público, a saber: el significado de la denominación Parque Arqueológico y el acceso condicionado de la población local frente a los nuevos usos del suelo. Para ello, mediante una metodología cualitativa, se presenta desde la gestión pública la propuesta de innovación denominada Cogestión Comunitaria entendida como la administración compartida del Patrimonio Cultural de la Nación, la misma que, contiene enfoques que redefinirán los conceptos relacionados al patrimonio, así como, componentes y productos que mitigarán las brechas institucionales y sociales. / En el Perú, los sitios arqueológicos son protegidos a través de las diversas formas de declaratoria patrimonial, las mismas que son ejecutadas por el Ministerio de Cultura o la UNESCO; es así que, para la protección de los sitios arqueológicos del distrito de Pisac, se dieron cuatro (04) tipos de declaratoria, a saber: Parque Arqueológico de Pisaq, Patrimonio Cultural de la Nación (en dos ocasiones) y Paisaje Cultural Arqueológico e Histórico. En tal contexto, se ha identificado como problema público la vulneración de los derechos culturales y del uso de la tierra de las poblaciones que habitan dentro del Parque Arqueológico del distrito de Pisac, a razón de la presencia de entornos urbanos, rurales y naturales dentro del polígono de delimitación; vale decir que, todo lo que se halla dentro de la delimitación es intangible, inalienable e imprescriptible según la Ley del Patrimonio Cultural de la Nación N° 28296. Pues bien, para afrontar dicho problema, se han identificado que de entre muchas causas, dos de ellas impactarían directamente en el problema público, a saber: el significado de la denominación Parque Arqueológico y el acceso condicionado de la población local frente a los nuevos usos del suelo. Para ello, mediante una metodología cualitativa, se presenta desde la gestión pública la propuesta de innovación denominada Cogestión Comunitaria entendida como la administración compartida del Patrimonio Cultural de la Nación, la misma que, contiene enfoques que redefinirán los conceptos relacionados al patrimonio, así como, componentes y productos que mitigarán las brechas institucionales y sociales.
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Los activos culturales afroperuanos como factor de desarrollo territorial rural

Huamaní Odar, María José 01 September 2023 (has links)
El presente documento expone mi experiencia laboral como coordinadora territorial del PROGRAMA REGIONAL DE EMPODERAMIENTO ECONÓMICO, SOCIAL Y POLÍTICO CON IDENTIDAD CULTURAL DE LAS POBLACIONES AFRODESCENDIENTES EN COLOMBIA, ECUADOR Y PERÚ, denominada “HERENCIA DE SABERES”, específicamente en las actividades realizadas en Perú. Este proyecto es financiado por el Fondo Internacional de Desarrollo Agrícola (FIDA) y está a cargo de la Fundación Activos Culturales Afro (ACUA). El principal objetivo del documento es analizar la puesta en valor del patrimonio cultural inmaterial afroperuano como estrategia para el desarrollo territorial de las áreas rurales. La importancia de este trabajo radica en conocer estrategias que fomenten el desarrollo de los territorios para brindar recomendaciones efectivas en el diseño de políticas públicas. En ese sentido, dada la temática del Programa “HERENCIA DE SABERES”, los conceptos económicos plasmados en esta experiencia laboral se relacionan con la economía del desarrollo y la economía naranja. Este documento se subdivide en tres capítulos. El primero presenta la revisión de la literatura. El segundo describe la experiencia laboral. Por último, se presenta la discusión.
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Cambios en las ocupaciones de los niños, niñas y adolescentes en contextos rurales andinos: Una aproximación intergeneracional desde el análisis del uso de tiempo

Lopez Yucra, Karla Gabriela 14 June 2023 (has links)
La investigación analiza los cambios ocurridos, en las últimas décadas, en las ocupaciones de los niños y niñas en contextos rurales andinos. Se realiza un estudio comparativo que explora las evoluciones del uso del tiempo durante la infancia entre dos grupos generacionales: niños, niñas y adolescentes (de 9 a 17 años) y adultos y adultas (de 34 a 62 años). La investigación se enmarca en el campo temático de la Nueva Sociología de la Infancia que concibe a la infancia como una construcción social relativa al tiempo y al contexto en la que se estudia; y que, además, se construye desde el mundo adulto, pero también desde el propio mundo infantil. El estudio se realizó mediante entrevistas semiestructuradas en Caicay (Cusco) durante los años 2019 y 2022. Los hallazgos revelan que las prácticas y representaciones del uso de tiempo de los niños pasaron de responder a una imagen de infancia trabajadora y productiva, a una que prioriza la escolaridad y la educación formal para un fin de progreso económico, personal y social. Sin embargo, esta transición genera desencuentros dentro y entre ambas generaciones. Esto dado que el trabajo que realizan los niños en estas sociedades es valorado más allá de su uso práctico en la economía del hogar, y es fuente de significados que, desde la perspectiva de los adultos, se relacionan con el desarrollo de un sentido de responsabilidad, identidad y pertenencia; mientras que, desde la perspectiva de los niños, se relacionan con sentimientos cuidado, ayuda y compromiso familiar.

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