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Estratégias de utilização de recursos em vespas parasitas do mutualismo figueiras - vespas de figo / Strategies of resource utilization in parasitic fig wasps

Larissa Galante Elias 03 March 2008 (has links)
Interações ecológicas interespecíficas que resultam em benefício para todos os organismos participantes são conhecidas como mutualismo. No entanto, a troca de benefícios apresenta custos para as espécies participantes. Este fato abre espaço para o surgimento de espécies que adotam estratégias oportunistas, denominadas parasitas de mutualismos. As plantas do gênero Ficus são adequadas para estudos dessas interações, pois apresentam relação mutualística com vespas polinizadoras da família Agaonidae e são exploradas por vespas não-polinizadoras (parasitas do mutualismo). O objetivo desse estudo foi elucidar a biologia larval de vespas não-polinizadoras do gênero Idarnes pertencentes aos grupos carme e flavicollis associadas a Ficus citrifolia no campus da USP em Ribeirão Preto. Foi possível elucidar que a espécie de Idarnes do grupo flavicollis é galhadora, ao passo que a espécie do grupo carme é incapaz de induzir galhas, sendo provavelmente inquilinas específicas da espécie polinizadora. Vespas flavicollis ovipositam nos sicônios antes da polinização e evitam a retaliação pela planta, adotando mecanismo de oviposição semelhante ao das vespas polinizadoras. Vespas carme, por sua vez, depositam seus ovos diretamente dentro do saco embrionário de flores já galhadas, onde se localiza a larva da polinizadora. Contrariando especulações prévias, os resultados mostram que mesmo em espécies próximas filogeneticamente, e.g. grupos flavicollis e carme do gênero Idarnes, podem ocorrer variações acentuadas na biologia e na estratégia de exploração de recursos. / Interspecific ecological interactions which benefit all participants are known as mutualisms. However, the benefit exchange implies in costs for the involved species. This fact enables the appearance of species adopting opportunist strategies, known as parasites of mutualism. Plants belonging to the genus Ficus are suitable for studying these ecological interactions since they show a mutualistic interaction with pollinating wasps belonging to Agaonidae family and are exploited by non-pollinating wasps (parasites of the mutualism). The aim of this study was to elucidate the larval biology of non-pollinating fig wasps, genus Idarnes, belonging to flavicollis and carme species groups, associated with Ficus citrifolia at USP campus in Ribeirão Preto. We showed that species of flavicollis group are gallers, while species of carme group were not able to induce galls, probably being specific inquilines of the pollinating species. flavicollis wasps oviposit in syconia before receptivity and avoid retaliation by the plant, adopting a similar mechanism of oviposition to the one of the pollinators. carme wasps, on the other hand, deposit their eggs directly inside the embrionary sac of already galled flowers, where the pollinator larva is located. In disagreement with previous speculations, the results show that even in phylogenetically close species, such as flavicollis and carme species groups, there may be considerable variation in biology and resource exploitation strategies.
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Existe influência da borda sobre a polinização e o sucesso reprodutivo de espécies lenhosas da Caatinga?

BARRETO, Laís Leite 20 February 2014 (has links)
Submitted by (edna.saturno@ufrpe.br) on 2016-06-22T15:03:30Z No. of bitstreams: 1 Lais Leite Barreto.pdf: 777582 bytes, checksum: 3041be27d095d6f4e5b091e4c9b9ad69 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-06-22T15:03:30Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Lais Leite Barreto.pdf: 777582 bytes, checksum: 3041be27d095d6f4e5b091e4c9b9ad69 (MD5) Previous issue date: 2014-02-20 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Although neotropical forests are among the richest on the planet, the loss of habitat fragmentation by these ecosystems grows continuously. One consequence of fragmentation is the formation of edges, which can lead to changes in composition, structure and / or function of ecosystems, including the plant-animal interactions, this process is called "edge effect". Studies of fragmentation and edge effect are being developed mainly in temperate forests and wetlands, and less frequently in arid regions such as the caatinga. This study aimed to evaluate the effect of the formation of edges in the bush on the pollination and reproductive success of woody plant species. To this were characterized and compared between border areas and core frequencies of pollination syndromes of all woody species found in bloom, as well as reproductive success, the frequency of pollination and pollinator behavior in a woody plant species, located on the edge and inside. Overall difference in the probability of occurrence of the various floral attributes (color, size, floral type, unit pollination) and the pollination syndromes, the edge areas consist of more generalist pollination systems was observed, with light colors and floral types little and specialized as the distance increases, these attributes tend to occur in smaller amount. In contrast, more specialized systems tend to increase their probability of occurrence as the distance from the edge increases, as well as many floral traits. To Ruellia asperula L., significant differences in natural fruit production between edge and interior (X2 = 25.137, df = 1, p <0.01), in the formation of fruit through cross-pollination and the number of pistils with grains pollen on the stigma (χ2 = 10.46, df = 1, p <0.01). Differences in weight, size, and width of fruit (p <0.005) was also observed, all these parameters being larger in the inside. Significant difference was observed both in the frequency of visits, number of visits flowers (p <0.01), which is more on the edge. No significant differences were observed in the rate of pollen limitation (p> 0.01). The edge effect is interfering in pollination systems through changes in the composition of some species, favoring people with systems more generalist pollination, which could be pollinated by many specific pollen vectors. This impacts negatively on the frequency of visits and reproductive success of species located on the edge of the fragment, reflecting the amount of pollen deposited on the stigma and the number and size of fruits. / Embora as florestas neotropicais estejam entre as mais ricas do planeta, a perda de habitats pela fragmentação desses ecossistemas cresce continuamente. Uma das conseqüências da fragmentação é a formação de bordas, que pode levar a alterações da composição, estrutura e/ou funcionalidade dos ecossistemas, inclusive nas interações planta-animal, sendo este processo denominado de “efeito de borda”. Estudos sobre fragmentação e efeito de borda vem sendo desenvolvidos principalmente em florestas temperadas e úmidas, sendo menos freqüentes em regiões áridas, como a caatinga. O presente trabalho objetivou avaliar o efeito da formação de bordas sobre a polinização e o sucesso reprodutivo de espécies vegetais lenhosas da caatinga. Para isso foram caracterizadas e comparadas, entre áreas de borda e de núcleo, as freqüências de síndromes de polinização de todas as espécies lenhosas encontradas em flor, bem como o sucesso reprodutivo, a frequência de polinização e o comportamento de polinizadores em uma espécie vegetal lenhosa, localizada na borda e no interior. Em geral foi observada diferença na probabilidade de ocorrência dos diversos atributos florais (cor, tamanho, tipo floral, unidade de polinização) e das síndromes de polinização: as áreas de borda são compostas por sistemas de polinização mais generalistas, com cores claras e tipos florais pouco especializados e, à medida que a distância aumenta, esses atributos tendem a ocorrer em menor quantidade. Em contrapartida, sistemas mais especializados tendem a aumentar sua probabilidade de ocorrência à medida em que a distância da borda aumenta, assim como também mudam os atributos florais. Para Ruellia asperula L., apesar da freqüência de visitas e no número de flores visitadas terem sido maiores na borda (p<0,01), a produção natural de frutos (X2=25,137; g.l.=1; p<0,01), a formação de frutos através da polinização cruzada e no número de pistilos com grãos de pólen no estigma (χ2 = 10,46; g.l. = 1; p<0,01) foram menores neste ambiente quando comparado com o interior. Também foram observados maiores peso, tamanho e largura de fruto no interior em comparação com a borda (p<0,005). Não foram observadas diferenças significativas na taxa de limitação polínica entre os dois ambientes (p>0,01). O efeito de borda está interferindo nos sistemas de polinização, através da alteração na composição de algumas espécies, favorecendo populações com sistemas de polinização mais generalistas, as quais poderiam ser polinizadas por muitos vetores específicos de pólen. Isto influencia negativamente a freqüência de visitas e sucesso reprodutivo de espécies localizadas na borda do fragmento, refletindo na quantidade de pólen depositado no estigma e na quantidade e dimensão de frutos produzidos.
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Polinização de Tabebuia Impetiginosa e Jacaranda Rugosa (Bignoniaceae) e o efeito de Pilhadores no seu sucesso reprodutivo no Parque Nacional do Catimbau

Milet Pinheiro, Paulo 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4791_1.pdf: 3153325 bytes, checksum: 8f702ef3714da7c6a37617c58aadce93 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / No Parque Nacional do Catimbau foi realizado um estudo sobre a ecologia da polinização de Tabebuia impetiginosa e Jacaranda rugosa (Bignoniaceae), destacando a ação dos pilhadores no seu sucesso reprodutivo. O mecanismo de fechamento estigmático também foi investigado nessas duas espécies e em mais outras três da mesma família, Anemopaegma laeve, Arrabidaea limae e Jacaranda irwinii. T. impetiginosa e J. rugosa são auto-incompatíveis e dependem de abelhas de médio a grande porte, principalmente das tribos Centridini e Euglossini, para sua polinização. Trigona spinipes e espécies de Xylocopa foram os principais pilhadores de néctar, atingindo mais que 70% das flores. O efeito dos pilhadores de néctar no sucesso reprodutivo foi avaliado a partir do experimento de depleção e adição de néctar e da proteção das flores contra pilhadores. A retirada experimental de néctar, simulando a ação de pilhadores, resultou em visitas florais curtas, enquanto a adição de néctar artificial duplicou o tempo de permanência dos polinizadores na flor. Assim, a redução da disponibilidade de néctar leva a um aumento de visitas florais e de vôos entre indivíduos pelos polinizadores, promovendo um acréscimo da polinização cruzada. Flores protegidas contra pilhadores formaram mais frutos do que flores desprotegidas e isso se deve, principalmente, à ação de Trigona spinipes. A baixa taxa de frutificação natural nas populações estudadas foi resultado das visitas destrutivas de T. spinipes e de uma alta taxa de geitonogamia, associada ao fechamento irreversível dos estigmas sensitivos após deposição de pólen co-específico. O fechamento estigmático definitivo em quatro das cinco espécies estudadas foi relacionado à deposição de pólen viável co-específico
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Antecologia de Apinagia richardiana (TUL.) Van Royen: múltiplas estratégicas reprodutivas em Podostemaceae neotropical

Sobral Leite, Marcelo 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo6603_1.pdf: 5463517 bytes, checksum: dbb463e401a755ea76bcfcdedae5443d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / As Podostemaceae são as fanerógamas dulciaqüícolas menos conhecidas com relação aos aspectos reprodutivos. Apinagia richardiana é amplamente distribuída apresentando distribuição disjunta Amazônico-Nordestina. No nordeste do Brasil são encontradas populações em mananciais associados à Floresta Atlântica. Os objetivos deste estudo foram: (i) verificar a estratégia fenológica, (ii) descrever sua biologia floral e (iii) determinar seu sistema reprodutivo e de polinização. A espécie foi estudada no Rio Pirangi, nordeste do Brasil, onde sua floração inicia em outubro e se estende até janeiro. Correlações significativas entre número de indivíduos floridos e o fator ambiental precipitação-nivel das águas nos dois ciclos fenológicos acompanhados (2007, rs = -0,78, p = 0,001 e 2008, rs = - 0,73, p = 0,01), evidenciam a adoção da estratégia fenológica anual e regular, semelhante a outras Podostemaceae. Apinagia richardiana apresenta padrão fenológico explosivo ou cornucópia em nível individual e cornucópia em nível populacional em virtude da massiva produção de flores em períodos de oito dias a seis semanas. Entre os visitantes florais estão abelhas poliléticas Apis mellifera (Apidae), Augochlora sp. e Augochloropsis sp. (Halictidae), além de Tabanus sp. (Tabanidae, Diptera) e libélulas (Caegrionidae, Odonata). A baixa freqüência destes insetos sugere que alogamia por vetores bióticos seja ocasional na espécie. O aumento significativo no comprimento dos filetes (t = 15,38, g.l. = 47, p = 0,00), atingindo os estigmas promove a autofertilização. Houve elevado sucesso na formação de frutos (&#706;90%) em todos os experimentos do sistema reprodutivo. A espécie é autocompatível não havendo diferença significativa no número de sementes entre os tratamentos (F = 2,65, g.l. = 2, p = 0,07). Os tubos polínicos penetram as micrópilas dos óvulos em todos os tratamentos, no entanto, maior quantidade de tubos atingem os óvulos na autopolinização manual, sugerindo, além da ausência de mecanismos de auto-incompatibilidade, favorecimento da autofecundação. Os experimentos do sistema de polinização, não apresentaram diferenças significativas entre si (F = 0,13, g.l. = 2, p = 0,87), o que aliado aos atributos florais, e.g. flores dorsiventrais, e estruturais, como crescimento agrupado e alta densidade de flores por unidade de área ( x = 111,35±40,01, 0,10 m2 de área) indicam a intensa ocorrência de anemofilia como meio reprodutivo. Autogamia e alogamia também ocorrem em A. richardiana, caracterizando a multiplicidade de estratégias reprodutivas empregadas pela espécie, respostas a condições ambientais favoráveis a cada uma destas estratégias reprodutivas
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Polimorfismo floral e polinização em Palicourea coriacea (Cham.) K. Schum. (Rubiaceae) no cerrado do Brasil

SÁ, Túlio Freitas Filgueira de 23 February 2018 (has links)
Submitted by Mario BC (mario@bc.ufrpe.br) on 2018-06-05T15:14:32Z No. of bitstreams: 1 Tulio Freitas Filgueira de Sa.pdf: 1911055 bytes, checksum: 3fd9ab78c546219cc343db1d66e552af (MD5) / Made available in DSpace on 2018-06-05T15:14:32Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tulio Freitas Filgueira de Sa.pdf: 1911055 bytes, checksum: 3fd9ab78c546219cc343db1d66e552af (MD5) Previous issue date: 2018-02-23 / The heterostyly is described as a floral polymorphism characterized by the presence of reciprocal herkogamy (HR) having two floral morphs, pin flowers (stigma above the anthers) and thrum flowers (stigma below the anthers). Reciprocal herkogamy and the presence of a system of self-incompatibility and intramorphic incompatibility are considered as requirements for the characterization of distily species. The inaccuracy and maladaptation are methods to evaluate the reciprocal herkogamy in which it measures the contact of the stigmas with the corresponding anthers, determining the mean point of the corresponding organs and infers the degree of deviation of the corresponding reciprocal sexual organs from the most reciprocal point of the flower. In a geographical context, species with wide distribution are subject to greater changes in floral traits due to selective pressures represented by environmental conditions. The deposition heteroespecífica pollen may result from a high degree of reciprocal herkogamy (reciprocal positions of organs between morphs) interspecific contamination due to pollen of other species may change the fertilization of plant species. The objectives of this is study were characterize the polymorphism of Palicourea coriacea and to study the effect on the removal and deposition of pollen from Palicourea officinalis on P. coriacea. In the first chapter, the HR calculations indicate that the species can be considered distylous, with a low degree of inaccuracy in populations. In addition, the phenotypic variation in P. coriacea is a consequence of the extensive variation of maladaptation among populations. It is believed that this continuous variation in the size of the reproductive organs has a positive effect, making populations in general with a high degree of reciprocal herkogamy. Characterize the type of exact floral polymorphism is essential for realization of future functional and evolutionary studies in this group of plants. In the second chapter, the results demonstrated competition among co-generic species sharing the same pollinator. Although no differentiation between species of pollen, it is believed the deposition of interspecific pollen P. coriacea when the species share the same space according to the experimental cage, floral visitation, pollen deposition and removal. In addition, reciprocal hercogamy interspecific being stronger than the intraspecific indicates that the pollen attachment sites in the pollinator body are similar to the removal and deposition in both species and even more accurate in depositing illegitimate pollen on the P. coriacea stigmas. T he species diverged early reproductive phenology, but cofloresceram for 4 weeks. Among the species of Palicourea there is competition for visits, however, the presence of P. officinalis seems to have a positive effect due to the increase in the number of visits when P. coriacea does not share the same space with the competing species. Thus, the effect of cofloration seems to result in the process of competition and facilitation at the same time according to the presence and absence of the competing species. / A heterostilia é descrita como um polimorfismo floral caracterizado pela presença de hercogamia recíproca (HR) apresentando dois morfos florais, o morfo longistilo (estigma acima das anteras) e o morfo brevistilo (estigma abaixo das anteras). A hercogamia recíproca e a presença de um sistema de auto-incompatibilidade e incompatibilidade intramorfo são consideradas como requisitos para a caracterização das espécies distílicas. A inacurácia e a maladaptação são métodos para avaliar a hercogamia recíproca em que mede o contato dos estigmas com as anteras correspondentes, determinando ponto médio dos órgãos correspondentes e infere o grau de desvio dos órgãos sexuais correspondentes recíprocos a partir do ponto mais recíproco da flor. Em um contexto geográfico, espécies com larga distribuição estão sujeitas a apresentar maiores alterações nos traços florais devido a pressões seletivas representadas por condições do ambiente. A deposição de pólen heteroespecífica pode ser consequência de um alto grau de hercogamia recíproca (posicionamentos dos órgãos recíprocos entre morfos) interespecífica devido a contaminação de poléns de outras espécies podendo alterar a fecundação da espécie de planta. O estudo teve como objetivo caracterizar o polimorfismo de Palicourea coriacea e estudar o efeito na remoção e deposição de pólen de Palicourea officinalis sobre P. coriacea. No primeiro capítulo, os cálculos de HR indicam que a espécie pode ser considerada distílica, apresentando um baixo grau de inacurácia nas populações. Além disso, a variação fenotípica em P. coriacea é consequência da extensa variação da maladaptação entre as populações. Acredita-se que essa variação contínua no tamanho dos órgãos reprodutivos tenha um efeito positivo, tornando as populações no geral com um alto grau de hercogamia recíproca. Caracterizar o tipo de polimorfismo floral exato é essencial para realização de futuros estudos funcionais e evolutivos nesse grupo de plantas. No segundo capítulo, os resultados demonstraram competição entre as espécies cogenéricas que compartilham o mesmo polinizador. Apesar da não diferenciação do pólen entre espécies, acredita-se na deposição de pólen interespecífica em P coricea, quando as espécies compartilham o mesmo espaço de acordo com os experimentos da gaiola, visitação floral, deposição e remoção de pólen. Além disso, a hercogamia recíproca interespecífica sendo mais forte do que a intraespecífica índica que os locais de fixação de pólen no corpo do polinizador são similares à remoção e deposição em ambas espécies e ainda mais preciso em depositar pólen ilegítimo nos estigmas de P. coriacea. As espécies divergiram o início da fenofase reprodutiva, mas cofloresceram por 4 semanas. Entre as espécies de Palicourea há competição por visitas, no entanto, a presença de P. officinalis parece ter um efeito positivo devido o aumento no número de visitas quando P. coriacea não compartilha do mesmo espaço com a espécie concorrente. Sendo assim, o efeito da cofloração parece resultar no processo de competição e facilitação ao mesmo tempo de acordo com a presença e ausência da espécie concorrente.
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Interações entre plantas e abelhas nas matas ciliares do Rio São Francisco

Coelho Moura, Debora 31 January 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:16Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo4333_1.pdf: 1306018 bytes, checksum: cb8566d9d991a28b571f6fcefc4956be (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2008 / Fundação de Amparo a Pesquisa do Estado de Alagoas / Os Apiformes constituem um grupo monofilético que desenvolveram numerosas relações com as plantas e são os principais polinizadores da Mata Ciliar do Rio São Francisco e da Caatinga. Contudo, a diversidade é pouco conhecida. Foram desenvolvidos estudos da composição de apifauna e flora associada, ao longo de um ano, nestes ambientes. A análise da composição de Euglossini mostrou que espécies comuns da Floresta Atlântica (Euglossa imperialis, E. truncata e Eulaema cingulata) também ocorrem no local de estudo, onde foram registrados 3873 indivíduos de abelhas de 137 espécies. Destas foram confirmadas várias espécies não descritas e um gênero novo. No período seco foi registrada maior riqueza de espécies (82 e 1388 indivíduos) enquanto que o período chuvoso apresentou maior abundância de indivíduos (2485e 55spp.). Estudos de caso de polinização foram realizados com Melochia tomentosa e Parkinsonia aculeata, plantas que se mostraram importantes fontes de recurso para muitas abelhas coletadas no inventário: 1) Foram estudados individuos de Melochia tomentosa (Sterculiaceae), que possuem flores brevistílicas e longistílicas, com hercogamia e dicogamia recíproca; as flores longistilas foram protogínicas e as brevistilas protândricas. Parkinsonia aculeata (Caesalpiniaceae) possui maior atratividade para abelhas de tamanho médio a grande, que perceberam a mudança na cor da pétala estandarte. Esta pétala exerceu papel importante na sinalização da fase pós-mudança floral, quando não há mais recursos. Assim, a planta reduz as taxas de geitonogamia e aumenta a taxa de polinização cruzada
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Características vegetativas e reprodutivas das plantas e fatores abióticos do meio e suas relações com a alocação de biomassa floral e a seleção sexual em angiospermas

Silveira, Carina Lima da 16 August 2018 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-16T23:39:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Silveira_CarinaLimada_D.pdf: 5862141 bytes, checksum: b872125bc30a6004f911ec2155703df4 (MD5) Previous issue date: 2010 / Resumo: As plantas são organismos sésseis que estão à mercê do estresse ambiental. As flores são estruturas fundamentais na evolução das angiospermas, pois através delas ocorre a reprodução sexuada. Para isto, as flores exibem estratégias que auxiliam a planta a obter melhor sucesso reprodutivo. Animais visitam flores em busca de recursos, no entanto, ao transportar grãos de pólen entre os indivíduos da mesma espécie vegetal, atuam como mediadores no processo de seleção sexual, importante força na evolução florai. Fatores ecológicos que afetam a relação entre plantas e polínizadores podem influenciar a evolução das estratégias reprodutivas das espécies. Fatores abióticos, a distribuição espacial, o tamanho populacional e a história de vida das plantas podem modificar a abundância e a distribuição dos recursos para os polínizadores, alterando padrões de transporte de pólen, fluxo gênico e pressões seletivas responsáveis pela evolução floral. Este trabalho busca compreender a diversidade das estratégias reprodutivas em diferentes formações vegetais tropicais, a modulação por características vegetativas e reprodutivas das plantas e abióticas do meio na alocação de recursos como, também, verificar a existência de consistência biogeográfica dos padrões alométricos em relação as estratégias reprodutivas das plantas. O estudo foi realizado em áreas de vegetação tropical, sendo uma área de Floresta Atlântica, uma área de Cerrado, ambas no estado de São Paulo e uma área de Campo Rupestre, no estado de Minas Gerais, permitindo a comparação da variação da biomassa floral entre as três formações vegetais e entre angiospermas tropicais com particularidades morfológicas relacionadas às áreas de coleta e dados bibliográficos de espécies extra-tropicais. A riqueza de formas vegetais e de ambientes nas regiões tropicais atua na modulação da interação entre plantas e polínizadores, influenciando na variação da biomassa floral e nas características vegetativas e reprodutivas das espécies. As alometrias positivas e a isometria encontradas nas floras tropicais e extra-tropícats em relação ao crescimento da biomassa floral apontam para a presença e desenvolvimento de características sexuais secundarias como importantes ferramentas na permanência e sucesso da reprodução cruzada. Características vegetativas e reprodutivas influenciam na variação interespecífica da biomassa floral e que a função masculina da flor teria forte impacto na evolução das características florais, independentemente da ligação filogenética entre as angiospermas, ressaltando a necessidade de teorias que permitam uma síntese destas relações. / Abstract: Plants are sessile organisms exposed to the effects of environmental stress. The flowers are fundamental structures in the evolution of angiosperms, because through them is sexual reproduction. For this, the flowers exhibit strategies that help the plant to achieve better reproductive success. Animals visit flowers in search of resources, however, to carry pollen between individuals of the same plant species, act as mediators in the process of sexual selection, major force in floral evolution. Ecological factors affecting the relationship between plants atid pollinators may influence the evolution of reproductive strategies of species. Abiotic factors, spatial distribution, population size and life history of plants can modify the abundance and distribution of resources for pollinators by changing patterns of pollen transfer, gene flow and selective pressures responsible for floral evolution. This work seeks to understand the diversity of reproductive strategies in different tropical vegetation types, the modulated vegetative and reproductive features of plants and the abiotic environment in resource allocation as well, check for consistency biogeographical of allometric patterns in reproductive strategies in relation to plants. The study was conducted in areas of tropical vegetation, with an area of Atlantic Rain Forest, an area of Savannah, both in the state of Sao Paulo and an area of Campo Rupestre, in the state of Minas Gerais, allowing the comparison of variation among floral biomass the three vegetation types and between tropical angiosperm morphological peculiarities related to the areas of collection and bibliographic data of extra-tropical species. The richness of plant forms and environments in tropical acts in modulating the interaction between plants and pollinators, influencing the variation of biomass in the floral and vegetative and reproductive characteristics of species. The positive allometry and isometry floras found in tropical and extra-tropical growth over the floral biomass indicate the presence and development of secondary sexual characteristics as important tools in the permanence and success of cross-breeding. Vegetative and reproductive characteristics influence the interspecific variation of floral biomass and that the function of male flowers have a strong impact on the evolution of floral traits, regardless of the phylogenetic connection between the angiosperms, highlighting the need for theories that allow a synthesis of these relationships. / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ecologia
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Biologia floral, reprodução e filogenia do genêro Cirrhaea Lindl. (Orchidaceae) e evolução dos sistemas de polinização em Stanhopeinae / Floral biology, reproduction and phylogeny of genus Cirrhaea Lindl. (Orchidaceae) and the evolution of pollination sytems in Stanhopeinae

Pansarin, Ludmila Mickeliunas 17 August 2018 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-08-17T13:13:35Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Pansarin_LudmilaMickeliunas_D.pdf: 2285256 bytes, checksum: eb5cb89f4592dded2ffad77b40bf5b7e (MD5) Previous issue date: 2011 / Resumo: O gênero Cirrhaea Lindl. (Orchidaceae) inclui sete espécies distribuídas principalmente pela região Sudeste do Brasil. Neste trabalho foram estudadas a fenologia, a biologia floral e reprodutiva das espécies de Cirrhaea, bem como a morfologia e a anatomia de suas estruturas secretoras. Para isso, observações de campo foram realizadas para investigar os polinizadores e os mecanismos de polinização. Flores frescas foram coletadas e fixadas para os estudos morfo-anatômicos e tratamentos de polinização manual foram feitos para verificar o sistema reprodutivo. Também foi determinada a quantidade de sementes potencialmente viáveis obtidas em cada tratamento e analisadas as fragrâncias. Os estudos de filogenia de Cirrhaea e de evolução dos sistemas de polinização de Stanhopeinae foram realizados a partir do seqüenciamento das regiões trnL-F e matK do DNA de cloroplasto e ITS do DNA nuclear. Os dados obtidos para as espécies de Cirrhaea foram acrescidos aos publicados para os demais gêneros de Stanhopeinae para a elaboração de um estudo sobre a evolução dos sistemas de polinização da subtribo. A filogenia das Stanhopeinae foi comparada com uma hipótese filogenética de abelhas da tribo Euglossini (Apidae) a fim de obter informações sobre a evolução dos sitemas de polinização para a subtribo. Cirrhaea, assim como os demais gêneros de Stanhopeinae, oferece fragrância como recurso floral, que é produzida por osmóforos epidermais localizados nas porções medianas dos labelos, em protuberâncias, como no caso de Cirrhaea dependens e C. nasuta, em depressões e fendas, nas espécies C. fuscolutea e C. longiracemosa e apenas na face interna dos lobos laterais do labelo nas demais espécies. A composição química das fragrâncias é distinta entre as espécies estudadas. Variação na composição da fragrância em populações de uma mesma espécie também pode ocorrer. A fragrância produzida nos osmóforos é fundamental para a atração dos polinizadores, além de ser usada como recurso pelos machos de Euglossini que visitam as flores. Diferentes espécies podem compartilhar um mesmo polinizador ou apresentar polinizadores distintos, refutando a hipótese de que as relações entre orquídeas e euglossines são espécie-específicas. O mecanismo de polinização é do tipo "queda" e semelhante ao previamente descrito para Cirrhaea dependens. As análises filogenéticas e anatômicas indicam que as espécies de Cirrhaea podem ser divididas em três clados: C. dependens e C. nasuta, C. fuscolutea e C. longiracemosa, e C. loddigesii e C. seidelii, demonstando que a morfologia reflete a filogenia do gênero. O grupo irmão de Cirrhaea é Gongora e ambos são polinizados por espécies de Euglossa, Eulaema e Eufriesea. Quando as filogenias de Stanhopeinae e Euglossini são comparadas, verifica-se que as plantas e os polinizadores aparentemente evoluíram de forma independente, uma vez que não há relação correspondente entre os dois grupos e nem especificidade planta-polinizador. / Abstract: The genus Cirrhaea Lindl. (Orchidaceae) comprises seven species distributed mainly in Southeastern Brazil. We have studied the phenology, the floral biology and the reproduction of species of Cirrhaea, as well as their morphology and anatomy of secretory structures. Field observations were conducted to investigate the pollinators and the mechanisms of pollination. Furthermore, fresh flowers were collected and fixed for the studies of morpho-anatomy and hand pollinations were performed in order to verify the reproductive system. The amount of potentially viable seeds obtained in each treatment was also determined, and floral fragrances were analyzed. The phylogenetic hypothesis of Cirrhaea and the study of evolution of pollination systems of Stanhopeinae were developed based on sequencing of the regions trnL-F and matK (cpDNA) and ITS (nrDNA). The data obtained here for Cirrhaea species were added to those previously published for other Stanhopeinae genera in order to prepare the study about the evolution of pollination systems of the subtribe. The study about the phylogeny of Stanhopeinae was compared with a phylogenetic hypothesis of euglossine bees (Apidae) in order to reconstruct the evolution of pollination systems of the subtribe. The genus Cirrhaea, as other Stanhopeinae, produces floral fragrances as resources, which are produced by epidermal osmophores located on the lip midlobe, in protuberances, as in the case of Cirrhaea dependens and C. nasuta, in depressions and slits in C. fuscolutea and C. longiracemosa, and only in the inner surface of lateral lobes in the other species. The chemical composition of the fragrances is distinct among studied species. Variation in fragrance composition among populations of a singular species also occurs. The fragrance produced in the osmophores is fundamental to attract pollinators, besides serving as a resource for Euglossini males visiting the flowers. Different species of Cirrhaea can share the same pollinator or present distinct pollinators, refuting the hypothesis that the relationships between orchids and euglossine are species-specific. The pollination mechanism of all species is similar to that already described for Cirrhaea dependens. The results of the phylogenetic and anatomical studies indicate that species of Cirrhaea can be divided into three clades: C. dependens and C. nasuta, C. fuscolutea and C. longiracemosa, and C. loddigesii and C. seidelii, demonstrating that morphology recovers the phylogeny of the genus. Cirrhaea is sister to Gongora and both genera are pollinated by species of Euglossa, Eulaema and Eufriesea. When the phylogenies of Stanhopeinae and Euglossini are compared, we could conclude that plants and pollinators have evolved independently, since there is neither linear relationship between both groups and nor specificity between plant and pollinator. / Doutorado / Biologia Vegetal / Doutor em Biologia Vegetal
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Fenologia e ecologia da polinização de especies de Peperaceae em mata semidecidua do sudeste brasileiro

Figueiredo, Rodolfo Antonio de 06 February 1997 (has links)
Orientador: Marlies Sazima / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Biologia / Made available in DSpace on 2018-07-21T23:58:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Figueiredo_RodolfoAntoniode_D.pdf: 12611907 bytes, checksum: 147ab6f222a28fa8ee5fb19924a9437b (MD5) Previous issue date: 1997 / Resumo: A fenologia e a ecologia da polinização de onze espécies de Piper, duas de Ottonia, quatro de Peperomia e uma de Pothomorphe, de mata semidecídua do Sudeste Brasileiro, foram estudadas de janeiro a dezembro de 1995. A comunidade de piperáceas apresentou floração e frutificação ao longo de todo o ano. A maioria dos indivíduos floresceu entre agosto e outubro e frutificou entre setembro e dezembro. A floração no nível da população apresentou três padrões básicos: floração contínua ao longo do ano, floração episódica e floração sazonal. Os padrões de frutificação foram semelhantes aos de floração. No nível dos indivíduos dois padrões foram registrados: ramos com inflorescências em diversos estádios de desenvolvimento e ramos que não apresentavam sobreposição de estádios. Nas inflorescências, o padrão fenológico mais comum é o de flores proximais amadurecerem antes das distais, sendo que as flores podem ser protogínicas ou protândricas. Três espécies de Piper são entomófilas, três espécies de Peperomia são anemófilas e as demais piperáceas têm o pólen transportado tanto pelo vento como por insetos. Os principais visitantes foram moscas (principalmente Syrphidae: Diptera) e abelhas (principalmente Apidae e Halictidae: Hymenoptera). Devido ao comportamento de forrageamento nas flores das piperáceas, todos os insetos visitantes foram considerados potenciais polinizadores, sendo sirfídeos os polinizadores principais. As visitas ocorreram das 7:00-17:00 h, com pico entre 11:00-13:00 h. Na maioria das piperáceas estudadas ocorre reprodução vegetativa por ramos de reposição, prostração de ramos com enraizamento a partir dos nós, enraizamento de fragmentos e rizomas. A disponibilidade de inflorescências e infrutescências de piperáceas ao longo de todo o ano na área de estudo é um recurso alimentar importante para insetos e morcegos, respectivamente. A maioria das espécies tem' autopolinização espontânea, apresenta propagação vegetativa e seu pólen é disperso pelo vento elou por insetos. Estas características possivelmente estão relacionadas com a grande capacidade de colonização e a ampla distribuição geográfica apresentada pelas piperáceas / Abstract: The phenology and pollination ecology of eleven Piper species, two Ottonia, four Peperomia and one Pothomorphe species, found in semideciduous forest in Southeastern Brazil, were studied from January to December 1995. The Piperaceae community showed inflorescences and fruits ali year long. Most of the individuais flowered between August and October and presented fruits between September and December. Flowering at the population levei showed three basic patterns: continual, episodic and seasonal flowering. Flowering and fruiting patterns were similar. At individual levei two patterns were observed: branches with inflorescences at several developmental stages and branches with no overlap of developmental stages among inflorescences. At the inflorescence levei the more prevalent pattern is that proximal flowers developing before terminal ones, and the flowers are either protoginous or protandrous. Three Piper species were entomophilous, three Peperomia species were anemophilous and the other Piperaceae were pollinated both by insects and wind. Flower visitors were flies (mainly Syrphidae: Diptera) and bees (mainly Apidae and Halictidae: Hymenoptera). Due to the foraging behavior when visiting the Piperaceae flowers, ali the insects were regarded as potential pollinators, and sirfid flies were considered the main pollinators. The visits were done between 7:00-17:00 h, with peaks between 11 :00-13:00 h. Most of the Piperaceae showed vegetative reproduction by reposition branches, prostration of branches on the ground, rooting of fragmented branches and rhizomes. The Piperaceae inflorescence and infrutescence availability along the year in the study area may be important to insects and bats, respectively. Most Piperaceae species were selfpollinated, showed vegetative propagation and had the pollen dispersed by insects and/or wind. These characteristics may be related to the great capacity of colonization and the wide geographical distribution showed by Piperaceae species / Doutorado / Ecologia / Doutor em Ciências Biológicas
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A quimica das interações ecologicas de Clusia e seus polinizadores

Porto, Andre Luiz Meleiro 22 July 2018 (has links)
Orientador: Anita Jocelyne Marsaioli / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Quimica / Made available in DSpace on 2018-07-22T14:19:53Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Porto_AndreLuizMeleiro_M.pdf: 4924468 bytes, checksum: a189d2693392a81ac12013033466b120 (MD5) Previous issue date: 1997 / Mestrado

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