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Geografia, educação e comunicação: dispersões, conexões e articulações na ciberculturaTonetto, Élida Pasini January 2017 (has links)
Conectado e subjetivado pela Cibercultura, este estudo busca compreender que formas de aprender estão envolvidas nas práticas comunicacionais através dos dispositivos móveis da conexão contínua, e como estas formas de aprender podem ser apropriadas no/pelo campo da Geografia nos processos educacionais formais. Tem como objetivos específicos: (a) analisar como funcionam algumas das práticas comunicacionais estabelecidas pelos sujeitos a partir e com os dispositivos móveis da conexão contínua; considerando suas características gerais, funções, formas de usos cotidianos; a partir das experimentações de tais práticas empreendidas nas redes comunicacionais da autora em seu processo de construção de pesquisa. (b) compreender as formas de aprender emergentes das práticas comunicacionais na cibercultura a partir e com os dispositivos móveis da conexão contínua, através da articulação das ferramentas teóricas de três grandes campos do conhecimento: Geografia, Educação e Comunicação; (c) problematizar como as formas de aprender emergentes das práticas comunicacionais da cibercultura podem ser apropriadas pelo campo da Geografia, a partir da análise de plataformas educativas, bem como de práticas públicas dos sujeitos envolvidos em processos educativos e comunicacionais Para os caminhos teórico-metodológicos, foram adotados o Campo dos Estudos Culturais e dos Estudos Foucaultianos, no interior deles foram selecionadas a autoetnografia e a netnografia, utilizando o caderno de campo da pesquisa(dora) como ferramenta de coleta de dados, tais dados foram capturados nos fluxos comunicacionais vivenciados pela própria autora em diferentes espaços. Diante das diferentes metodologias imbricadas nos processos de construção da pesquisa(dora), a investigação direcionou-se para quatro modalidades de bricolagem (metodológica, teórica, interpretativa e política) que geraram instigantes possibilidades para uma pesquisa(dora) bricoleur, inserida em movimentos que implicaram em processos de coleta e análises de dados articulados, possibilitando a experiência de escrita-leitura hipertextual dessa tese. A própria construção da tese contribuiu para compreender que as práticas comunicacionais da cibercultura vêm ocorrendo em espaços intersticiais, em uma cultura de (hiper)mobilidade, possibilitada por dispositivos móveis, que operam em rede, demandam feedbacks constantes dos interagentes envolvidos, em ações pautadas pela colaboração, o engajamento, a confiança. Isso ocorre a partir de informação contextual, filtros e reusabilidade dos produtos comunicacionais gerados, fazendo uma intensa mixagem de conteúdos, linguagens e rompendo o sentir e os sentidos (corporificados) dos sujeitos. As aprendizagens emergentes das referidas práticas comunicacionais são personalizadas, automatizadas, adaptativas, colaborativas, interativas, distraídas, em rede, ubíquas, autônomas, redefinindo a espacialidade do pensamento, hibridizando a mente e alterando tarefas cognitivas As apropriações dessas aprendizagens se inserem em dois grupos principais: um em que as tecnologias em si são as salvadoras dos sistemas educacionais, o papel do professor é relativizado e o foco do discurso de melhoria da qualidade da educação recai sobre o desempenho do aluno e do próprio professor. O outro bloco entende que as tecnologias digitais são dispositivos que apresentam inúmeras possibilidades de aprender, que complexificam o espaço e, por isso, alargam o conceito de aula, demandando um professor reflexivo para pensar em apropriações criativas, críticas e criadoras de tais possibilidades. As problematizações e experiências de escritaleituras postas, no decorrer do texto, instigam outros modos de pensar as espacialidades do sujeito contemporâneo na era da (hiper)mobilidade e suas aprendizagens. Assim, as análises empreendidas apresentam o potencial de serem pensadas nos processos educativos formais da Geografia (escolares e acadêmicos) de forma menos binária e fundamentalista. / Connected to and subjectified by cyberculture, this work aims to understand what ways of learning are involved in communication practices with mobile devices for continuous connection, and how these ways of learning may be appropriated in/by the field of Geography in formal education processes. It aims to: (a) analyse how subjects conduct communication practices with mobile devices for continuous connection, considering their general features, functions, everyday forms of use; by trying these practices in the author’s communication networks in her process of constructing her research work. (b) understand the emerging communication practices ways of learning in cyberculture with mobile devices for continuous connection by articulating theoretical tools in three large fields of knowledge: Geography, Education and Communication; (c) think of how the emerging communication practices ways of learning in cyberculture may be appropriated in Geography, by analysing educative structures and public practices by subjects involved in education and communication processes. For the theoretical and methodological ways we took on Cultural Studies and Foucault studies. Within them we selected autoethnography and netnography by using the research(er) field notes as a tool to collect data and these data were captured in the communication flow the author had in different spaces Due to the different methodologies overlapping in processes of construction of the research(er), investigation was directed towards four types of bricolage (methodological, theoretical, interpretative and political ones) leading to compelling possibilities for the bricoleur work(er), in movements causing collecting processes and analyses of articulated data, allowing for hypertextual writing-reading for this thesis. The very device of construction helped us to understand that communication practices of cyberculture have become intersticial spaces in a (hyper)mobility culture, enabled by mobile devices operating in networks with interactants’ constant feedbacks, encouraging collaboration, in actions based on collaboration, compromise and confidence. This occurs with the aid of contextual information, filters and reusability of communication products, leading to mingling contents and languages breaking with subjects’ (embodied) feeling and senses. Learning emerging from these communication practices are customised, automated, adaptive, collaborative, interactive, absent-minded, online, ubiquitous, autonomous, redefining, spatiality of thought, hybridising the mind and changing cognitive tasks Appropriation of these types of learning belong to two major groups: one in which technologies alone save the education systems, the teacher role becomes relative and the discourse focus on education improvement falls on performance of student and teacher. Another group understands that digital technologies are devices providing umpteen possibilities for learning, which ramify the space and therefore widen the concept of class, demanding reflective teachers to think of creative and critical appropriation. Problematisations and experiences of reading-writing along the text encourage new ways of thinking about the contemporary subject’s modes of spatiality in the (hyper)mobility age and his/her learning. Thus the analyses conducted here provide the potential of being taken in formal education of Geography in a less binary and fundamentalist way. / Conectado y subjetivado por la Cibercultura, este estudio busca comprender qué formas de aprender están envueltas en las prácticas comunicacionales a través de los dispositivos móviles de la conexión continua, y cómo estas formas de aprender pueden ser apropiadas en\por el campo de la Geografía en los procesos en la educación formal. Tiene como objetivos específicos: (a) analizar cómo funcionan algunas de las prácticas comunicacionales establecidas por los sujetos a partir y con los dispositivos móviles de la conexión continua; considerando sus características generales, funciones, formas de usos cotidianos; a partir de las experimentaciones de esas prácticas emprendidas en las redes comunicacionales de la autora en su proceso de construcción de investigación. (b) comprender las formas emergentes de aprender las prácticas comunicacionales en la cibercultura a partir y con los dispositivos móviles de la conexión continua, a través de la articulación de las herramientas teóricas de tres grandes campos del conocimiento: Geografía, Educación y Comunicación; (c) problematizar cómo as formas emergentes de aprender de las prácticas comunicacionales de la cibercultura pueden ser apropiadas por el campo de la Geografía, a partir del análisis de plataformas educativas, así como las prácticas públicas de los sujetos envueltos en la educación y comunicación. Para los caminos teórico-metodológicos fueron adoptados el Campo de los Estudios Culturales y de los Estudios Foucaultianos Los aprendizajes emergentes de ellas prácticas comunicacionales son personalizadas, automatizadas, adaptivas, colaborativas, interactivas, distraídas, en red, ubicuas, autónomas, qué redefinen la espacialidad del pensamiento, hibridando la miente y alterando tareas cognitivas. Las apropiaciones de esos aprendizajes se insertan en dos grupos principales: uno enque las tecnologías en sí son las salvadoras de los sistemas educacionales, el papel del profesor es relativizado y el foco del discurso de mejoría de la calidad de la educación recae sobre el desempeño del alumno y del propio profesor. Otro grupo entiende qué las tecnologías digitales son dispositivos qué presentan innumerables posibilidades de aprender, qué complican el espacio y por eso ensanchan el concepto de clase, demandando un profesor reflexivo para pensar en apropiaciones creativas, críticas y qué crea las posibilidades. Las problematizaciones y experiencias de escritura-lectura durante el transcurso del texto instigan otros modos de pensar las espacialidades del sujeto contemporáneo en la era de la (hiper)movilidad y sus aprendizajes, así que los análisis emprendidos presentan el potencial de ser pensados en la educación formal de Geografía (escolares y académicos) de forma menos binaria y fundamentalista.
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Geografia, educação e comunicação: dispersões, conexões e articulações na ciberculturaTonetto, Élida Pasini January 2017 (has links)
Conectado e subjetivado pela Cibercultura, este estudo busca compreender que formas de aprender estão envolvidas nas práticas comunicacionais através dos dispositivos móveis da conexão contínua, e como estas formas de aprender podem ser apropriadas no/pelo campo da Geografia nos processos educacionais formais. Tem como objetivos específicos: (a) analisar como funcionam algumas das práticas comunicacionais estabelecidas pelos sujeitos a partir e com os dispositivos móveis da conexão contínua; considerando suas características gerais, funções, formas de usos cotidianos; a partir das experimentações de tais práticas empreendidas nas redes comunicacionais da autora em seu processo de construção de pesquisa. (b) compreender as formas de aprender emergentes das práticas comunicacionais na cibercultura a partir e com os dispositivos móveis da conexão contínua, através da articulação das ferramentas teóricas de três grandes campos do conhecimento: Geografia, Educação e Comunicação; (c) problematizar como as formas de aprender emergentes das práticas comunicacionais da cibercultura podem ser apropriadas pelo campo da Geografia, a partir da análise de plataformas educativas, bem como de práticas públicas dos sujeitos envolvidos em processos educativos e comunicacionais Para os caminhos teórico-metodológicos, foram adotados o Campo dos Estudos Culturais e dos Estudos Foucaultianos, no interior deles foram selecionadas a autoetnografia e a netnografia, utilizando o caderno de campo da pesquisa(dora) como ferramenta de coleta de dados, tais dados foram capturados nos fluxos comunicacionais vivenciados pela própria autora em diferentes espaços. Diante das diferentes metodologias imbricadas nos processos de construção da pesquisa(dora), a investigação direcionou-se para quatro modalidades de bricolagem (metodológica, teórica, interpretativa e política) que geraram instigantes possibilidades para uma pesquisa(dora) bricoleur, inserida em movimentos que implicaram em processos de coleta e análises de dados articulados, possibilitando a experiência de escrita-leitura hipertextual dessa tese. A própria construção da tese contribuiu para compreender que as práticas comunicacionais da cibercultura vêm ocorrendo em espaços intersticiais, em uma cultura de (hiper)mobilidade, possibilitada por dispositivos móveis, que operam em rede, demandam feedbacks constantes dos interagentes envolvidos, em ações pautadas pela colaboração, o engajamento, a confiança. Isso ocorre a partir de informação contextual, filtros e reusabilidade dos produtos comunicacionais gerados, fazendo uma intensa mixagem de conteúdos, linguagens e rompendo o sentir e os sentidos (corporificados) dos sujeitos. As aprendizagens emergentes das referidas práticas comunicacionais são personalizadas, automatizadas, adaptativas, colaborativas, interativas, distraídas, em rede, ubíquas, autônomas, redefinindo a espacialidade do pensamento, hibridizando a mente e alterando tarefas cognitivas As apropriações dessas aprendizagens se inserem em dois grupos principais: um em que as tecnologias em si são as salvadoras dos sistemas educacionais, o papel do professor é relativizado e o foco do discurso de melhoria da qualidade da educação recai sobre o desempenho do aluno e do próprio professor. O outro bloco entende que as tecnologias digitais são dispositivos que apresentam inúmeras possibilidades de aprender, que complexificam o espaço e, por isso, alargam o conceito de aula, demandando um professor reflexivo para pensar em apropriações criativas, críticas e criadoras de tais possibilidades. As problematizações e experiências de escritaleituras postas, no decorrer do texto, instigam outros modos de pensar as espacialidades do sujeito contemporâneo na era da (hiper)mobilidade e suas aprendizagens. Assim, as análises empreendidas apresentam o potencial de serem pensadas nos processos educativos formais da Geografia (escolares e acadêmicos) de forma menos binária e fundamentalista. / Connected to and subjectified by cyberculture, this work aims to understand what ways of learning are involved in communication practices with mobile devices for continuous connection, and how these ways of learning may be appropriated in/by the field of Geography in formal education processes. It aims to: (a) analyse how subjects conduct communication practices with mobile devices for continuous connection, considering their general features, functions, everyday forms of use; by trying these practices in the author’s communication networks in her process of constructing her research work. (b) understand the emerging communication practices ways of learning in cyberculture with mobile devices for continuous connection by articulating theoretical tools in three large fields of knowledge: Geography, Education and Communication; (c) think of how the emerging communication practices ways of learning in cyberculture may be appropriated in Geography, by analysing educative structures and public practices by subjects involved in education and communication processes. For the theoretical and methodological ways we took on Cultural Studies and Foucault studies. Within them we selected autoethnography and netnography by using the research(er) field notes as a tool to collect data and these data were captured in the communication flow the author had in different spaces Due to the different methodologies overlapping in processes of construction of the research(er), investigation was directed towards four types of bricolage (methodological, theoretical, interpretative and political ones) leading to compelling possibilities for the bricoleur work(er), in movements causing collecting processes and analyses of articulated data, allowing for hypertextual writing-reading for this thesis. The very device of construction helped us to understand that communication practices of cyberculture have become intersticial spaces in a (hyper)mobility culture, enabled by mobile devices operating in networks with interactants’ constant feedbacks, encouraging collaboration, in actions based on collaboration, compromise and confidence. This occurs with the aid of contextual information, filters and reusability of communication products, leading to mingling contents and languages breaking with subjects’ (embodied) feeling and senses. Learning emerging from these communication practices are customised, automated, adaptive, collaborative, interactive, absent-minded, online, ubiquitous, autonomous, redefining, spatiality of thought, hybridising the mind and changing cognitive tasks Appropriation of these types of learning belong to two major groups: one in which technologies alone save the education systems, the teacher role becomes relative and the discourse focus on education improvement falls on performance of student and teacher. Another group understands that digital technologies are devices providing umpteen possibilities for learning, which ramify the space and therefore widen the concept of class, demanding reflective teachers to think of creative and critical appropriation. Problematisations and experiences of reading-writing along the text encourage new ways of thinking about the contemporary subject’s modes of spatiality in the (hyper)mobility age and his/her learning. Thus the analyses conducted here provide the potential of being taken in formal education of Geography in a less binary and fundamentalist way. / Conectado y subjetivado por la Cibercultura, este estudio busca comprender qué formas de aprender están envueltas en las prácticas comunicacionales a través de los dispositivos móviles de la conexión continua, y cómo estas formas de aprender pueden ser apropiadas en\por el campo de la Geografía en los procesos en la educación formal. Tiene como objetivos específicos: (a) analizar cómo funcionan algunas de las prácticas comunicacionales establecidas por los sujetos a partir y con los dispositivos móviles de la conexión continua; considerando sus características generales, funciones, formas de usos cotidianos; a partir de las experimentaciones de esas prácticas emprendidas en las redes comunicacionales de la autora en su proceso de construcción de investigación. (b) comprender las formas emergentes de aprender las prácticas comunicacionales en la cibercultura a partir y con los dispositivos móviles de la conexión continua, a través de la articulación de las herramientas teóricas de tres grandes campos del conocimiento: Geografía, Educación y Comunicación; (c) problematizar cómo as formas emergentes de aprender de las prácticas comunicacionales de la cibercultura pueden ser apropiadas por el campo de la Geografía, a partir del análisis de plataformas educativas, así como las prácticas públicas de los sujetos envueltos en la educación y comunicación. Para los caminos teórico-metodológicos fueron adoptados el Campo de los Estudios Culturales y de los Estudios Foucaultianos Los aprendizajes emergentes de ellas prácticas comunicacionales son personalizadas, automatizadas, adaptivas, colaborativas, interactivas, distraídas, en red, ubicuas, autónomas, qué redefinen la espacialidad del pensamiento, hibridando la miente y alterando tareas cognitivas. Las apropiaciones de esos aprendizajes se insertan en dos grupos principales: uno enque las tecnologías en sí son las salvadoras de los sistemas educacionales, el papel del profesor es relativizado y el foco del discurso de mejoría de la calidad de la educación recae sobre el desempeño del alumno y del propio profesor. Otro grupo entiende qué las tecnologías digitales son dispositivos qué presentan innumerables posibilidades de aprender, qué complican el espacio y por eso ensanchan el concepto de clase, demandando un profesor reflexivo para pensar en apropiaciones creativas, críticas y qué crea las posibilidades. Las problematizaciones y experiencias de escritura-lectura durante el transcurso del texto instigan otros modos de pensar las espacialidades del sujeto contemporáneo en la era de la (hiper)movilidad y sus aprendizajes, así que los análisis emprendidos presentan el potencial de ser pensados en la educación formal de Geografía (escolares y académicos) de forma menos binaria y fundamentalista.
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Geografia, educação e comunicação: dispersões, conexões e articulações na ciberculturaTonetto, Élida Pasini January 2017 (has links)
Conectado e subjetivado pela Cibercultura, este estudo busca compreender que formas de aprender estão envolvidas nas práticas comunicacionais através dos dispositivos móveis da conexão contínua, e como estas formas de aprender podem ser apropriadas no/pelo campo da Geografia nos processos educacionais formais. Tem como objetivos específicos: (a) analisar como funcionam algumas das práticas comunicacionais estabelecidas pelos sujeitos a partir e com os dispositivos móveis da conexão contínua; considerando suas características gerais, funções, formas de usos cotidianos; a partir das experimentações de tais práticas empreendidas nas redes comunicacionais da autora em seu processo de construção de pesquisa. (b) compreender as formas de aprender emergentes das práticas comunicacionais na cibercultura a partir e com os dispositivos móveis da conexão contínua, através da articulação das ferramentas teóricas de três grandes campos do conhecimento: Geografia, Educação e Comunicação; (c) problematizar como as formas de aprender emergentes das práticas comunicacionais da cibercultura podem ser apropriadas pelo campo da Geografia, a partir da análise de plataformas educativas, bem como de práticas públicas dos sujeitos envolvidos em processos educativos e comunicacionais Para os caminhos teórico-metodológicos, foram adotados o Campo dos Estudos Culturais e dos Estudos Foucaultianos, no interior deles foram selecionadas a autoetnografia e a netnografia, utilizando o caderno de campo da pesquisa(dora) como ferramenta de coleta de dados, tais dados foram capturados nos fluxos comunicacionais vivenciados pela própria autora em diferentes espaços. Diante das diferentes metodologias imbricadas nos processos de construção da pesquisa(dora), a investigação direcionou-se para quatro modalidades de bricolagem (metodológica, teórica, interpretativa e política) que geraram instigantes possibilidades para uma pesquisa(dora) bricoleur, inserida em movimentos que implicaram em processos de coleta e análises de dados articulados, possibilitando a experiência de escrita-leitura hipertextual dessa tese. A própria construção da tese contribuiu para compreender que as práticas comunicacionais da cibercultura vêm ocorrendo em espaços intersticiais, em uma cultura de (hiper)mobilidade, possibilitada por dispositivos móveis, que operam em rede, demandam feedbacks constantes dos interagentes envolvidos, em ações pautadas pela colaboração, o engajamento, a confiança. Isso ocorre a partir de informação contextual, filtros e reusabilidade dos produtos comunicacionais gerados, fazendo uma intensa mixagem de conteúdos, linguagens e rompendo o sentir e os sentidos (corporificados) dos sujeitos. As aprendizagens emergentes das referidas práticas comunicacionais são personalizadas, automatizadas, adaptativas, colaborativas, interativas, distraídas, em rede, ubíquas, autônomas, redefinindo a espacialidade do pensamento, hibridizando a mente e alterando tarefas cognitivas As apropriações dessas aprendizagens se inserem em dois grupos principais: um em que as tecnologias em si são as salvadoras dos sistemas educacionais, o papel do professor é relativizado e o foco do discurso de melhoria da qualidade da educação recai sobre o desempenho do aluno e do próprio professor. O outro bloco entende que as tecnologias digitais são dispositivos que apresentam inúmeras possibilidades de aprender, que complexificam o espaço e, por isso, alargam o conceito de aula, demandando um professor reflexivo para pensar em apropriações criativas, críticas e criadoras de tais possibilidades. As problematizações e experiências de escritaleituras postas, no decorrer do texto, instigam outros modos de pensar as espacialidades do sujeito contemporâneo na era da (hiper)mobilidade e suas aprendizagens. Assim, as análises empreendidas apresentam o potencial de serem pensadas nos processos educativos formais da Geografia (escolares e acadêmicos) de forma menos binária e fundamentalista. / Connected to and subjectified by cyberculture, this work aims to understand what ways of learning are involved in communication practices with mobile devices for continuous connection, and how these ways of learning may be appropriated in/by the field of Geography in formal education processes. It aims to: (a) analyse how subjects conduct communication practices with mobile devices for continuous connection, considering their general features, functions, everyday forms of use; by trying these practices in the author’s communication networks in her process of constructing her research work. (b) understand the emerging communication practices ways of learning in cyberculture with mobile devices for continuous connection by articulating theoretical tools in three large fields of knowledge: Geography, Education and Communication; (c) think of how the emerging communication practices ways of learning in cyberculture may be appropriated in Geography, by analysing educative structures and public practices by subjects involved in education and communication processes. For the theoretical and methodological ways we took on Cultural Studies and Foucault studies. Within them we selected autoethnography and netnography by using the research(er) field notes as a tool to collect data and these data were captured in the communication flow the author had in different spaces Due to the different methodologies overlapping in processes of construction of the research(er), investigation was directed towards four types of bricolage (methodological, theoretical, interpretative and political ones) leading to compelling possibilities for the bricoleur work(er), in movements causing collecting processes and analyses of articulated data, allowing for hypertextual writing-reading for this thesis. The very device of construction helped us to understand that communication practices of cyberculture have become intersticial spaces in a (hyper)mobility culture, enabled by mobile devices operating in networks with interactants’ constant feedbacks, encouraging collaboration, in actions based on collaboration, compromise and confidence. This occurs with the aid of contextual information, filters and reusability of communication products, leading to mingling contents and languages breaking with subjects’ (embodied) feeling and senses. Learning emerging from these communication practices are customised, automated, adaptive, collaborative, interactive, absent-minded, online, ubiquitous, autonomous, redefining, spatiality of thought, hybridising the mind and changing cognitive tasks Appropriation of these types of learning belong to two major groups: one in which technologies alone save the education systems, the teacher role becomes relative and the discourse focus on education improvement falls on performance of student and teacher. Another group understands that digital technologies are devices providing umpteen possibilities for learning, which ramify the space and therefore widen the concept of class, demanding reflective teachers to think of creative and critical appropriation. Problematisations and experiences of reading-writing along the text encourage new ways of thinking about the contemporary subject’s modes of spatiality in the (hyper)mobility age and his/her learning. Thus the analyses conducted here provide the potential of being taken in formal education of Geography in a less binary and fundamentalist way. / Conectado y subjetivado por la Cibercultura, este estudio busca comprender qué formas de aprender están envueltas en las prácticas comunicacionales a través de los dispositivos móviles de la conexión continua, y cómo estas formas de aprender pueden ser apropiadas en\por el campo de la Geografía en los procesos en la educación formal. Tiene como objetivos específicos: (a) analizar cómo funcionan algunas de las prácticas comunicacionales establecidas por los sujetos a partir y con los dispositivos móviles de la conexión continua; considerando sus características generales, funciones, formas de usos cotidianos; a partir de las experimentaciones de esas prácticas emprendidas en las redes comunicacionales de la autora en su proceso de construcción de investigación. (b) comprender las formas emergentes de aprender las prácticas comunicacionales en la cibercultura a partir y con los dispositivos móviles de la conexión continua, a través de la articulación de las herramientas teóricas de tres grandes campos del conocimiento: Geografía, Educación y Comunicación; (c) problematizar cómo as formas emergentes de aprender de las prácticas comunicacionales de la cibercultura pueden ser apropiadas por el campo de la Geografía, a partir del análisis de plataformas educativas, así como las prácticas públicas de los sujetos envueltos en la educación y comunicación. Para los caminos teórico-metodológicos fueron adoptados el Campo de los Estudios Culturales y de los Estudios Foucaultianos Los aprendizajes emergentes de ellas prácticas comunicacionales son personalizadas, automatizadas, adaptivas, colaborativas, interactivas, distraídas, en red, ubicuas, autónomas, qué redefinen la espacialidad del pensamiento, hibridando la miente y alterando tareas cognitivas. Las apropiaciones de esos aprendizajes se insertan en dos grupos principales: uno enque las tecnologías en sí son las salvadoras de los sistemas educacionales, el papel del profesor es relativizado y el foco del discurso de mejoría de la calidad de la educación recae sobre el desempeño del alumno y del propio profesor. Otro grupo entiende qué las tecnologías digitales son dispositivos qué presentan innumerables posibilidades de aprender, qué complican el espacio y por eso ensanchan el concepto de clase, demandando un profesor reflexivo para pensar en apropiaciones creativas, críticas y qué crea las posibilidades. Las problematizaciones y experiencias de escritura-lectura durante el transcurso del texto instigan otros modos de pensar las espacialidades del sujeto contemporáneo en la era de la (hiper)movilidad y sus aprendizajes, así que los análisis emprendidos presentan el potencial de ser pensados en la educación formal de Geografía (escolares y académicos) de forma menos binaria y fundamentalista.
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