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O uso da Internet como instrumento de mediação pedagógica em cursos de graduação : estudo de caso de uma universidade pública federal e de uma universidade privada no Brasil.FERRAZ, Ademir Gomes 16 February 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-02-16 / Esto trabajo hace una investigación sobre la importancia de Internet en la enseñanza, considerando en especial, la análisis de diferencias y semejanzas de su uso en universidades oficiales y no-oficiales. Las ideas de Vygotsky sobre la importancia de interacción social en el aprendizaje, son la base conceptual utilizadas en nuestra análisis. Utilizamos como campo de pesquisa los cursos de Licenciatura en Física de la Universidade Federal Rural de Pernambuco (oficial) y Universidade Católica de Pernambuco (no-oficial). La metodología del trabajo constituyó de la aplicación de cuestionarios individuales y entrevistas con los profesores participantes. La análisis de los resultados indicaran la existencia de diferencias en el uso de Internet en los cursos analizados. Los profesores presentaran una incapacidad de incorporar los recursos de Internet en el cotidiano escolar. Nuestras conclusiones apuntan para la cuestión de la competencia de profesores y alumnos necesitan tener para hacer uso adecuado de Internet en su práctica pedagógica. / Com o presente estudo procuramos averiguar a importância da Internet no ensino presencial de graduação. Ao fazer o estudo tomamos como fundamento idéias de Vygotsky que contemplam a interação entre as pessoas como forma de se adquirir conhecimento. Abordamos, como elemento para o estudo, os cursos de Licenciatura em Física da Universidade Federal Rural de Pernambuco e da Universidade Católica de Pernambuco buscando, assim, investigar diferenças e semelhanças no uso da Internet em uma universidade pública e uma universidade privada no Brasil. Para este trabalho a amostra foi definida a partir de professores que, em cada uma das instituições, lecionavam no curso abordado e possuíam determinado perfil. Procuramos não ficarmos circunscritos ao que nos sugeriram os dados colhidos pelos questionários, entrevistas e bibliografia. Indo mais além, levamos os resultados obtidos a partir das respostas à análise estatística que nos pode sugerir, com mais segurança, a existência de diferenças no uso da Internet naqueles cursos daquelas instituições. O trabalho permitiu verificar, em alguns momentos, que diferenças e semelhanças existentes poderiam ser consideradas entre os cursos daquelas instituições de modo geral e não apenas entre os cursos mencionados. Nossas conclusões apontam para a questão da competência que professores e alunos devem ter caso desejem incorporar a Internet no seu fazer cotidiano, bem como para o esclarecimento de dificuldades e problemas existentes quando se insere o computador como ferramenta no ensino. Finalmente, trabalhamos a questão da presença de proposta pedagógica na inserção da Internet como meio de interação entre os agentes do ensino e buscamos explicar o motivo do grande aumento nas comunicações entre as pessoas não ser verificado na relação aluno-professor nos cursos abordados.
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A função coordenadora nas representações sociais dos coordenadores pedagógicos da rede municipal de ensino do RecifeARRIBAS, Noemi Cathia Andrade Lira de 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Esta pesquisa, de natureza qualitativa, teve como principal objetivo analisar as representações
sociais da função de coordenação pedagógica dos profissionais coordenadores que atuam na
rede Municipal de Ensino de Recife-PE. O referencial teórico que orientou esta investigação
foi a Teoria das Representações Sociais na tradição iniciada por Serge Moscovici. Por
representações sociais, entendemos uma modalidade de conhecimento particular que tem por
função a elaboração de comportamentos e a comunicação entre os indivíduos. Elas circulam,
mesclam e se cristalizam permanentemente por meio de gestos, falas, relações e ações
cotidianas dos sujeitos. O estudo teve como campo empírico a Secretaria Municipal de
Educação, especificamente, as escolas públicas. Os participantes da pesquisa foram 55
coordenadores pedagógicos distribuídos nas seis diferentes RPA s. Para coleta e geração dos
dados utilizamos um questionário, que continha perguntas abertas, fechadas, além de um teste
de associação livre de palavras. Os dados das questões abertas foram analisados a partir das
orientações de Bardin (1997), sobre análise de conteúdo. Os dados referentes ao teste de
associação livre foram organizados em campos semânticos. Os resultados da pesquisa indicam
representações sociais de coordenação pedagógica centradas nos seguintes elementos:
mediação, articulação e facilitação do trabalho pedagógico no âmbito institucional e
pedagógico; desenvolvimento de atividades de formação, busca por aperfeiçoamento e
crescimento profissional, compromisso e responsabilidade social. A partir dos resultados
alcançados com o trabalho, reforçamos que as representações sociais de coordenação
pedagógica não podem ser desconsideradas pelos sistemas educacionais. Elas constituem um
alerta, para que esses sistemas reconheçam a urgência de repensar o papel desse coordenador,
através de políticas públicas de valorização profissional capazes de assegurar, principalmente,
melhoria das condições de trabalho e o seu reconhecimento como formador e pesquisador no
espaço da escola. Entendemos que a qualidade da educação básica brasileira decorre, também,
da valorização desse profissional, identificado com o acompanhamento e com a mediação
pedagógica
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As práticas pedagógicas das escolas do campo: a escola na vida e a vida como escolado Socorro Silva, Maria 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Universidade Federal de Campina Grande / No presente trabalho tratamos das práticas pedagógicas que se desenvolvem nas Escolas do
Campo e que se filiam ao discurso político, pedagógico e epistemológico da Educação do
Campo, posto em circulação por diferentes organizações sociais, principalmente a partir dos
anos de 1990 no Brasil. Analisamos as semelhanças e as singularidades nas propostas e práticas
pedagógicas dessas escolas, identificando as contribuições para a organização do trabalho
pedagógico escolar no campo. Prática Pedagógica, como ação coletiva organizada e
institucional conformada pelas práticas docente, discente e epistemológica (Souza, 2001,
2009); Educação Popular, teoria e prática da educação que toma a realidade social como
conteúdo pedagógico e finalidade de emancipação humana e da transformação das relações
assimétricas existentes na sociedade Calado (2000); Freire (1978, 1996, 2008); Paludo (2001,
2009); Rosas (2008); Souza (1999, 2000); e a Educação do Campo enquanto concepção e
prática político-pedagógica, fundamentada na realidade social dos sujeitos do campo e na
produção de sua existência social na relação com o meio ambiente Arroyo (2004); Caldart
(2000); Gimonet (2007); Moura (2003); Reis (2004), foram as categorias analíticas centrais
dessa pesquisa. A abordagem dialética orientou o processo investigativo para três
procedimentos de coleta e produção de dados: o estudo exploratório, a pesquisa documental e o
estudo etnográfico. A heterogeneidade do Movimento da Educação do Campo definiu os
lugares institucionais, o tempo e o ritmo da pesquisa. Os resultados evidenciaram que o
Movimento da Educação do Campo se configura como uma rede plural, cuja dinâmica dá
visibilidade a um novo jeito de fazer a Escola do Campo. Além disso, que os traços de
semelhanças das propostas partem da matriz da Educação Popular e do Itinerário Pedagógico e
que as singularidades são tecidas nos contextos sociais e políticos, nas relações equipe
educativa-comunidade, conforme características das redes a que se vinculam. Apesar da
precariedade das condições materiais das escolas, o trabalho docente e a interação com a
comunidade redimensionam os espaços educativos, o tempo curricular e o trabalho docente,
extrapolando o espaço da sala de aula e reinventando a Escola do Campo
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A prática pedagógica nos anos iniciais do ensino fundamental para alunos com deficiênciaSouza de Oliveira, Keila 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Este estudo buscou compreender como vem sendo desenvolvida a prática pedagógica escolar
nos anos iniciais do Ensino Fundamental presente em escolas que se declaram inclusivas para
alunos com deficiência e demais necessidades educacionais especiais matriculados em salas
regulares. Através de uma abordagem qualitativa, esta pesquisa acompanhou a prática
pedagógica de duas escolas da Rede Municipal de Ensino da Cidade do Recife, contando com
a participação de seis sujeitos. Como instrumentos para coleta das informações, num primeiro
momento foi utilizado: a pesquisa documental, a entrevista semi-estruturada e a aplicação de
questionários para caracterização dos sujeitos, e, no segundo momento a observação
participante, usando como instrumento de registro o diário etnográfico. Como procedimentos
de análise, utilizei a análise de conteúdo de Bardin, tendo neste conjunto de técnicas
selecionado a análise categorial para leitura dos dados. Os dados gerados com este trabalho
apontaram duas realidades distintas. Na primeira escola, identifiquei os indícios de uma
prática pedagógica segregadora, onde os alunos com deficiência e outras necessidades
educacionais especiais não eram valorizados dentro do contexto escolar assim como os outros,
sendo chamados de alunos de inclusão . Este fato também pôde ser igualmente verificado
durante a observação a prática da professora desta instituição, onde suas ações pedagógicas
não conseguiam promover a inclusão destes discentes no convívio coletivo. Com a segunda
escola, pude constatar que, apesar da ausência de recursos, comuns à primeira, as ações
pensadas pela gestão buscavam maior abertura para estes alunos, e, que havia o fomento de
espaços para discussão entre as docentes, com vistas para ampliar os conhecimentos na sobre
as potencialidades destes, algo que resulta num convívio de maior valoração aos educandos.
Diante destes dados concluo que embora o paradigma inclusivo não se apresentar no patamar
desejável e necessário, vez que as condições das duas escolas campo apresentavam uma
carência de recursos para o atendimento as necessidades especiais de aprendizagem destes
educandos, mas, que na prática pedagógica da segunda instituição, há maior aproximação dos
profissionais com o paradigma inclusivo intitulado, visto as educadoras já concorrerem em
suas posturas um maior respeito a diversidade humana presente na escola, gerindo a partir dos
que lá estão matriculados, sem a presença de rótulos , aspectos que puderam ser
identificados com tais alunos na primeira instituição observada
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Para além da paisagem: o Estado de Alagoas nas representações sociais e na prática pedagógica dos professores de 1ª a 4ª séries da escola públicaMaria de Almeida, Leda January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Esta pesquisa, realizada no período de 2003 a 2007, tem como objeto de estudo as
representações sociais dos professores de 1ª a 4ª séries do Ensino Fundamental da
escola pública de Maceió sobre o Estado de Alagoas. O objetivo é compreender
como se constroem essas representações e qual sua relação com as práticas
pedagógicas dessas professoras. O estudo tem como referencial a Teoria das
Representações Sociais inaugurada por Serge Moscovici e a perspectiva
pedagógica de Paulo Freire e Giroux. Utiliza técnicas de coleta de dados
quantitativas e qualitativas (Teste de Associação Livre de palavras (TALP),
observação e entrevistas semi-estruturadas). A amostra do TALP é constituída de
90 sujeitos, dos quais 10 são entrevistados e identificados com nomes de pedras
preciosas ou semipreciosas em alusão à metáfora do processo de exploração de
minérios que utilizo para representar as etapas do processo de pesquisa. O campo
de pesquisa é uma escola de Ensino Fundamental da cidade de Maceió. Os
discursos dos professores acerca de Alagoas e de sua prática pedagógica são
interpretados conforme a análise de conteúdo de Laurence Bardin. Os dados
revelam que o Estado de Alagoas é representado pelas professoras como espaço
físico-geográfico privilegiado pelas belezas naturais, contudo de deplorável condição
humana. Identifica ainda que, na prática de ensino, Alagoas afirma-se pela
ausência. Em suma, o estudo revela que as representações dos professores sobre
Alagoas oscilam entre a depreciação e o ufanismo e que a prática pedagógica se
constitui numa ação na qual o lugar socio-histórico dos estudantes não é abordado
criticamente enquanto espaço de construção de identidades culturais
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Inovações pedagógicas no currículo dos cursos de formação de profissionais de educação física: contribuições teórico-metodológicas da prática pedagógicaSoares Tavares de Melo, Marcelo January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / A pesquisa trata da prática pedagógica nos cursos de formação de profissionais de
Educação Física, a qual se apresenta com perspectivas inovadoras. Buscamos compreender o
processo de inovações pedagógicas na reformulação curricular e na materialização da prática
curricular dos professores da Escola Superior de Educação Física da Universidade de
Pernambuco (ESEF-UPE) durante a construção do currículo novo. Apoiamo-nos, para tratar
currículo, em / na(s): Sacristán (2000), Forquin (1996) e Goodson (1995); Pedagogia crítica:
Giroux (1988), Mclaren (1997), Freire (2000) e Torres (2003); inovações pedagógicas: Freire
(2000), Arroyo (1999) e Behrens (2005); e base metodológica: Minayo (1998), Coreth (1973) e
Bardin (1998). Elegemos a abordagem qualitativa com base na hermenêutica-dialética,
utilizamos procedimentos na coleta de dados dos documentos e da entrevista, enquanto, na
análise, nos apropriamos da análise de conteúdo categorial por temática. Os resultados mostram
contribuições teórico-metodológicas da prática curricular dos professores, a partir da existência
de um trabalho coletivo entre eles, durante a construção do currículo novo. Dinâmicas que
apontaram possibilidades de uma prática pedagógica diferenciada na escola. As inovações
pedagógicas aconteceram na organização e na dinâmica do trabalho pedagógico dos professores,
na perspectiva de um currículo que atenda à realidade da prática pedagógica desses professores
durante a sua construção. Concluímos que a Escola Superior de Educação Física caracterizou-se
por um processo de inovação pedagógica baseado em um conjunto de três ações que destacamos:
a superação histórica na construção do currículo, a partir de uma abordagem empírico-analítica,
por uma abordagem crítico-dialética; uma reforma curricular interna que possibilitou a
participação do coletivo de professores nessa construção; e o processo de estudo e de vivências
na prática curricular dos professores como contribuição para a construção desse currículo
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A política educacional do PROEJA: implicações na prática pedagógicaGouveia, Karla Reis 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / O presente trabalho apresentado em forma de tese de doutoramento em educação versa
sobre as implicações da política educacional do PROEJA na prática pedagógica dos
professores do IFPE Campus Recife. Tem como objetivo geral analisar a prática
pedagógica docente em sua relação com a formação continuada docente e o currículo, a
partir de recontextualização da política na prática, sob as influências dos textos políticos
de diretrizes e de estratégias políticas do PROEJA e do contexto/texto institucional no
IFPE Campus Recife. Trata-se de uma pesquisa de natureza qualitativa, do tipo
bibliográfica e documental, que teve como campo empírico o IFPE Campus Recife e
como campo específico os cursos técnicos integrados PROEJA em: Eletrotécnica,
Mecânica e Refrigeração e Ar Condicionado. A coleta de dados foi realizada através de:
interrogação (questionários), entrevistas, documentos e observação da prática
pedagógica docente. Para a realização das análises dos dados nos utilizamos da análise
dos discursos da política a partir do ciclo de políticas (BALL, 1994) e da análise de
conteúdos à luz das categorias teóricas recontextualização e discurso pedagógico
(BERNSTEIN, 1996).Os sujeitos da pesquisa foram gestores (coordenadores de curso),
pedagogos, professores e alunos. Como resultado pudemos confirmar nossa hipótese de
pesquisa de que o não reconhecimento institucional do PROEJA como um espaço
multicultural e intercultural permite, em certa parte, que os docentes dos IFs apresentem
dificuldades no sentido de construir saberes pedagógicos específicos para a
ação/realização de sua atividade docente, o que os faz contribuir com a promoção de
situações de fracasso dos alunos e, conseqüentemente, com uma nova exclusão da
escola, contrariando assim o caráter inclusivo da política . Apreendemos que as
dificuldades de implementação da política do PROEJA no contexto da prática do IFPE
Campus Recife envolveram vários aspectos relacionados às recontextualizações
produzidas pelos professores: à forma não participativa de como a política foi
implantada na Instituição sem o envolvimento dos sujeitos na elaboração do projeto
pedagógico dos cursos; ao tipo de formação continuada proposta pela Instituição, o que
provocou a não realização pelos docentes dos cursos e com isso a não apropriação dos
saberes necessários ao trabalho pedagógico na perspectiva da Educação de Jovens e
Adultos; o não reconhecimento pelos professores do discurso pedagógico oficial e local,
no que concerne à perspectiva multicultural, e consequente ausência da uma prática
pedagógica inclusiva intercultural; a prevalência das pedagogias visíveis e dos modelos
de desempenho nas praticas pedagógicas docentes, relacionadas à instrumentalização
dos estudantes para o mercado de trabalho. Concluímos que os docentes reconhecem as
diferenças entre os estudantes, realizando um trabalho pedagógico com a diferença em
sala de aula que valoriza a cognição, mas que menospreza as outras dimensões da
educação multicultural
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A Organização do Tempo Curricular na prática Pedagógica da Educação de Jovens e AdultosCândida Sérgio, Maria 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Esta dissertação desenvolvida no período de 2007 2009 tem como objeto de investigação a
organização e materialização do tempo curricular na prática pedagógica da Educação de
Jovens e Adultos (EJA). Nosso objetivo foi mostrar como a organização do tempo curricular
na prática pedagógica vem sendo desenvolvida na escola, particularmente na sala de aula.
Partimos da concepção de educação como processo de humanização, conforme teorias de
Paulo Freire, João Francisco de Souza para os quais o diálogo, a ética, o confronto de saberes
e a reflexão crítica são princípios fundamentais no processo de ressocialização de pessoas
jovens e adultas. Nesse estudo, dialogamos com teorias pedagógicas que têm o currículo
como instrumento norteador para uma prática pedagógica humanizadora e emancipadora a
exemplo dos estudos de Paulo Freire e Henry Giroux. Situamos o objeto no contexto
histórico, temporal e curricular à luz dos conceitos organização e regulação do tempo
desenvolvido por Elias Norbert e da categoria central tempo curricular desenvolvido por
Eliete Santiago. Para o desenvolvimento desse estudo, adotamos uma abordagem
metodológica fenomenológica com um diálogo etnográfico do campo da pesquisa. Definimos
como categorias de análises o tempo curricular e a prática pedagógica, cujo objeto empírico é
a sala de aula da EJA, I e II fases, de uma escola pública. Adotamos como procedimentos a
observação sistemática de sala de aula, a entrevista semi-estruturada e análise documental.
Através da análise de conteúdo interpretamos os discursos das professoras, dos gestores e dos
alunos acerca de suas vivências na organização do tempo curricular. A análise da prática
pedagógica nos possibilitou a compreensão de que o tempo curricular para a EJA é
organizado na escola campo de estudo, em função do tempo do planejamento do professor e
de uma visão do sujeito da EJA como um trabalhador carente e cansado. A possível
flexibilização do tempo curricular nos pareceu não atender aos necessários processos de
construção de diferentes saberes culturais, de responsabilidade social da Escola. A
organização do tempo curricular está restrita a conteúdos instrumentais reduzidos a estratégias
de cópia e de memorização de alguns conceitos. Observamos que a seleção de saberes e a
organização do tempo curricular não contemplam saberes desenvolvidos nas diferentes
práticas sociais e culturais de pessoas jovens e adultas, o que pode contribuir de forma
desfavorável ao percurso de escolaridade dos educandos da EJA. Da mesma forma, no âmbito
do documento que sintetiza o Projeto Político Pedagógico da Escola, a EJA não está
contemplada. É possível que a ausência da EJA no discurso pedagógico da escola reflita na
prática docente do professor e na forma que elege saberes e tempos para sua prática
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A educação em direitos humanos e a prática pedagógica na educação de jovens e adultosSÁ, Evanilson Alves de 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Secretaria de Educação de Pernambuco / A Educação em direitos humanos e a prática pedagógica na modalidade da educação de jovens e adultos concebidas à luz do direito à educação, como direito humano fundamental, impõe o reconhecimento do seu caráter natural, universal, histórico, indivisível e interdependente. Este estudo teve como objetivos investigar como se estabelece a relação entre educação em direitos humanos e a prática pedagógica na educação de jovens e adultos, bem como identificar qual a concepção de direitos humanos e de educação em direitos humanos que orienta as práticas pedagógicas. Nessa pesquisa destacam-se os fundamentos teóricos de: Candau (2003), Freire (1996), Comparato (2006), Souza (2007), Carvalho (2004). Como campo empírico selecionamos uma escola da rede pública municipal do Jaboatão dos Guararapes-PE, localizada em Prazeres. Os sujeitos da pesquisa foram seis docentes que atuam no primeiro segmento da Educação de Jovens e Adultos, dos quais dois, desenvolvem funções de suporte técnico-administrativo-pedagógico. Os procedimentos metodológicos utilizados foram: à observação participante, entrevista semi-estruturada, e análise documental. Para apreensão das informações obtidas nos embasamos da análise de conteúdo proposta por Bardin, Bogdan e Biklen. A pesquisa evidenciou que as categorias Prática Pedagógica, Educação de jovens Adultos e a Educação em direitos humanos mantêm uma forte identidade com a educação popular e as temáticas que são trabalhadas em sala de aula sob a rubrica de atualidades, nas quais identificamos conteúdos próprios da educação em direitos humanos mantêm uma discreta relação entre a educação em direitos humanos e prática pedagógica na educação de jovens e adultos. As concepções que os sujeitos da pesquisa possuem sobre direitos humanos e educação em direitos humanos mantém aproximações com as perspectivas dos autores estudados e favorecem estudos capazes de ressignificar a relação entre educação em direitos humanos e a prática pedagógica na educação de jovens e adultos. Na organização prática pedagógica docente identificamos metodologias coerentes com a educação em direitos humanos que favorecem ao empoderamento dos educandos nas dimensões pessoal e coletiva e contribuem para caracterização da escola como espaço concreto de vivências de direitos
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Naus Espanholas em terras brasileiras em tempos de ventos neoliberais: a concepção globalizadora em educação e a formação para a cidadaniaCAPUCHO, Vera Alves Crispim 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Com filiação à corrente de pensamento para qual a estrutura da sociedade se dá sobre
relações de dominação entre grupos e classes sociais a presente pesquisa propôs compreender
as contradições entre as promessas da concepção globalizadora em educação e a sua
potencialidade para a efetivação de uma prática pedagógica compromissada com a cidadania
popular, verificando se esta colabora para a compreensão do todo dentro da totalidade
concreta ou compromete-se com as demandas do capital no atual estágio do capitalismo,
favorecendo a adaptação à pseudoconcreticidade.
Com tal objetivo investigamos a prática pedagógica enquanto trabalho humano
efetivado na cotidianidade das escolas públicas de nível básico, em sua articulação com a
dinâmica histórica do período das reformas conservadoras, momento no qual a forças
hegemônicas privilegiaram o fortalecimento do mercado em detrimento ao público. Para
tanto, foram realizados estudos bibliográficos e análise das evidências empíricas,
estabelecendo relações com o contexto no qual esta prática é consolidada - a escola -,
privilegiando os trabalhadores da educação como sujeitos da investigação.
Assim, por meio do materialismo histórico, procuramos compreender a dialética entre
a política estadual de educação e a prática pedagógica efetivada pelos professores e
professoras da rede pública estadual de Pernambuco, no que tange a educação para a
cidadania popular, tendo como marco temporal a Lei no. 12252 de 08 de julho de 2002, a
qual aprovou o Plano Estadual de Educação do Estado de Pernambuco e o lançamento da
versão preliminar da Base Curricular Comum dezembro/2006
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