Submitted by Biblioteca de Arquitetura (bibarq@ufba.br) on 2018-08-20T15:35:52Z No. of bitstreams: 1 __completo com ficha.pdf: 38431459 bytes, checksum: 6c9247cf0ce6a8ce858a0bdfb1a91993 (MD5) / Approved for entry into archive by Biblioteca de Arquitetura (bibarq@ufba.br) on 2018-08-20T15:37:22Z (GMT) No. of bitstreams: 1 __completo com ficha.pdf: 38431459 bytes, checksum: 6c9247cf0ce6a8ce858a0bdfb1a91993 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-20T15:37:22Z (GMT). No. of bitstreams: 1 __completo com ficha.pdf: 38431459 bytes, checksum: 6c9247cf0ce6a8ce858a0bdfb1a91993 (MD5) / A tese busca compreender como e se haveria superação da contenção dos imaginários políticos (Ana Clara Torres Ribeiro) na cidade, a partir dos usos e apropriações das novas tecnologias de informação e comunicação (ntic’s) associadas à internet e às redes de sociabilidades urbanas. Por meio de uma etnografia digital, investigamos, no recorte de situações, quais imagens e fragmentos de narrativas (Walter Benjamin) foram criadas e disponibilizadas no ambiente online, compondo a tradução da experiência urbana de luta pelo espaço público da Praça da Estação, em Belo Horizonte. Depois da publicação de um decreto municipal proibindo a realização de eventos na praça, um blog anônimo convoca uma reunião que acaba culminando em uma manifestação lúdico-festiva, a Praia da Estação. Pudemos notar diferentes momentos nos modos de fazer a Praia da Estação, entre a praça e as plataformas de registro e compartilhamento de dados, fabulando outros imaginários políticos, no decorrer dos anos. Percebemos que regimes de sensorialidades (Jacques Rancière) diversificados entraram em circulação na rede de sentidos da Praça da Estação, dando a ver múltiplos posicionamentos éticos em um jogo de disputas, dissensos e agonismos que se renovam continuamente. Notamos também que é preciso estar atento aos modos de registrar e produzir memória no uso das redes sociais digitais, espaços que têm éticas diferentes de modos de fazer resistência. O modo de operação do mercado vem contaminando as plataformas para disponibilização de fragmentos de narrativas, textos, imagens, sons, audiovisuais e multimeios, acessados pelos grupos e movimentos de resistência política urbana. / This research intents to understand if and how there would be an overcoming of the containment of political imaginaries (Ana Clara Torres Ribeiro) in the city, by the uses and appropriation of new technologies of information and communication associated with the internet and the nets of urban sociabilities. Through digital ethnography we investigated, with the chosen situations, which images and fragments of narratives (Walter Benjamin) were created and made available online, composing the translation of an urban experience’s struggle for the public space of Station Square, in Belo Horizonte. After the publication of a municipal decree prohibiting the realization of any events in the square, an anonymous blog calls a meeting that culminated in a festive and ludic protest, the Station’s Beach, (Praia da Estação). We could note different moments in the way to create the Station’s Beach, between the square and plataforms recording and sharing data, fictionalizing other political imaginaries along the years. We perceived that sensory regimes (Jacques Rancière) diversified were put into circulation in the net sense of the Station’ Square, showing multiples ethical positions in a game of disputes, dissents and agonisms that are being constantly renovated. Also, we noticed that it is necessary to be aware of different possibilities of recording and producing memory through the use of social digital nets, spaces that have different ethics of creating resistance. The operation mode of the market is contaminating platforms, making available fragments of narratives, texts, images, sounds, audiovisual and multimedia pieces, accessed by the groups and political urban resistance movements.