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Métodos de manejo para Duponchelia fovealis Zeller (Lepidoptera: Crambidae) na cultura do morangueiroPIROVANI, V. D. 25 February 2016 (has links)
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Previous issue date: 2016-02-25 / A lagarta exótica do morangueiro, Duponchelia fovealis Zeller (Lepidoptera: Crambidae) tem causado grandes perdas no Brasil e no Espírito Santo desde sua introdução em 2010. Dessa forma, é necessário que métodos de manejo sejam estudados visando o controle da praga, já que essas informações são escassas para a condição de cultivo do morangueiro no país. Assim, os objetivos desse estudo foram: (1) determinar a melhor espécie de Trichogramma, sua densidade de liberação, capacidade de dispersão e número de pontos de liberação para o controle biológico de ovos de D. fovealis em sistema de cultivo do morangueiro em túnel baixo na região serrana do Espírito Santo; (2) estudar a virulência do nematoide entomopatogênico (NEP) Steinernema carpocapsae aos diferentes estágios de desenvolvimento de D. fovealis, bem como o efeito da temperatura na sua ação e estabelecer a CL50 para as fases suscetíveis; e (3) avaliar a eficiência do feromônio sexual sintético e a melhor armadilha para captura de machos da praga. A partir dos resultados, a melhor espécie é Trichogramma pretiosum na densidade de quatro parasitoides por ovo da praga. A capacidade de dispersão é de 14,21 metros lineares. É recomendada a liberação de 93.000 fêmeas por hectare a cada três dias. A distância entre os pontos de liberação do parasitoide é determinada pelo comprimento do túnel dividido por 14,21; em relação ao NEP, D. fovealis é suscetível na fase de pré-pupa e lagarta. Temperaturas entre 27º e 30ºC aumentam a eficiência do nematoide. A CL50 é de 71 e 75 JIs/inseto para a fase de larva e pré-pupa, respectivamente. Com base nos estudos com o feromônio sexual, a eficiência verificada é de seis semanas (cerca de 40 dias) para o monitoramento da praga, independente da estação do ano (inverno ou verão). A associação com a armadilha do tipo nudemafi apresenta eficiência e menor custo. O manejo de D. fovealis pode ser realizado com a associação dos métodos estudados.
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Eficiência de fungos entomopatogênicos no controle do percevejo-bronzeado-do-eucalipto (Thaumastocoris peregrinus) (Hemiptera: Thaumastocoridae) em condições de campo / Efficiency of entomopathogenic fungi in the control of Eucalyptus bronze bug (Thaumastocoris peregrinus) (Hemiptera: Thaumastocoridae) under field conditionsRocha Junior, Valter Ferreira 05 July 2017 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES / Brazil is the world's leader in productivity of Eucalyptus plantations, with approximately 6
million hectares of planted area and optimistic expansion projections in the coming years.
Native to Oceania, the species was introduced to Brazil, and its production has been supported
by the development of silvicultural and breeding techniques and a wide genetic base for
clonal production. However, poor phytosanitary measures have led to the occurrence of exotic
pests, which are potentiated by the absence of specific natural enemies and plantation
homogeneity. This fact increases the cost with forest protection and directly interferes with
the country's competitiveness in foreign markets. Thaumastocoris peregrinus is a key-pest in
Eucalyptus plantations,that occurs worldwide, being detected in Brazil in 2008. The pest feeds
on the sap of leaves, resulting in chlorosis, followed by tanning; in severe infestations, the
damage can lead to leaf abscission and plant death. Chemical control (Bifenthrin) is used in
emergency cases. However, environmental certification systems do not recommend this
practice due to the high toxicity to humans and the environment. Therefore, alternative control
strategies have been studied, such as biological control, which is potentially less toxic and is
in compliance with the social and environmental aspects of forest plantations, according to
environmental certification systems. Microbial control has been extensively and successfully
studied in the country, such as entomopathogenic fungi, and thus, this procedure has been
considered as a potential alternative to combat Thaumastocoris peregrinus. The first
pathogens associated with insects control can be found naturally or isolated, or can be
massively produced and stored for use in the field. Due to the possibility of being isolated and
massively produced, a market for entomopathogenic fungi has been created, which enabled
the development of mycoinseticide products. The fungi Beauveria bassiana, Metarhizium
anisopliae, Isaria fumosorosea and Beauveria brongniartii have been used in this industry.
The present study aimed to evaluate the efficiency of microbial control applied to T.
Peregrinus in field conditions as a viable alternative to be inserted in the integrated
management of this pest. The most effective treatment is the chemical control (Bifenthrin),
followed by the biological control with I. fumosorosea, B. bassiana, and Metarril®. The
entomopathogenic fungi I. fumosorosea and B. bassiana proved to be potential alternatives
for biological control in the Integrated Management of T. peregrinus. / Líder mundial de produtividade em plantações de eucalipto, o Brasil possui,
aproximadamente, 6 milhões de hectares com a cultura e tem otimistas projeções de expansão
do setor nos próximos anos. Com sua origem na Oceania, o eucalipto foi introduzido no
Brasil e alicerçado em técnicas silviculturais e de melhoramento. Com isso, o país
desenvolveu a eucaliptocultura e uma ampla base genética para a produção clonal. No
entanto, falhas em fronteiras fitossanitárias possibilitam a introdução de pragas exóticas
potencializadas pela ausência de inimigos naturais específicos e pela homogeneidade das
plantações. Como consequência, os custos com a proteção florestal são elevados e interferem
diretamente na competitividade do país no mercado externo. Presente em todo o mundo e
detectado no Brasil em 2008, o Thaumastocoris peregrinus é praga-chave na eucaliptocultura.
Esta praga dispersou-se para todo o país associado à cultura do eucalipto que ao utilizar a sua
seiva na alimentação, provoca danos que levam a clorose, seguida de bronzeamento e, em
infestações severas, pode levar a absição da folha e morte da planta. Emergencialmente,
utiliza-se o controle químico com Bifentrina, no entanto, não é recomendado devido à alta
toxidade ao homem e ao meio ambiente e não sugerido por sistemas de certificação ambiental.
Assim, estratégias de controle alternativos vêm sendo estudadas, como o controle biológico,
potencialmente menos tóxico, que atestam os aspectos sócio-ambientais das plantações
florestais para tais sistemas de certificação. Com uma ampla gama de estudos e casos de
sucesso no país, o controle microbiano, integrante do controle biológico, é visto como uma
alternativa potencial; em destaque está o uso de fungos entomopatogênicos. Os primeiros
patógenos associados ao controle de insetos podem ser encontrados naturalmente, reisolados,
produzidos massalmente e armazenados para a utilização em campo. Concebendo a criação de
um mercado para tal, os fungos entomopatogênicos possibilitaram a criação de produtos
micoinseticidas Entre os fungos mais utilizados destacam-se o Beauveria bassiana,
Metarhizium anisopliae, Isaria fumosorosea e Beauveria brongniartii. O presente trabalho
objetivou avaliar a eficiência do controle microbiano do T. peregrinus em condições de
campo, a fim de obter uma alternativa viável a ser inserida do Manejo Integrado do T.
peregrinus. O tratamento mais eficiente foi com o controle químico (Bifentrina), seguido dos
controles biológicos com I. fumosorosea, B. bassiana e Metarril®. Sendo assim, os fungos
entomopatogênicos I. fumosorosea e B. bassiana são alternativas potenciais para a inserção
do controle biológico no Manejo Integrado do T. peregrinus. / São Cristóvão, SE
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