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O uso do método AVO 4D para determinação da variação de pressão e saturação em reservatório casrbonático / Use of AVO4D method for determining pressure and saturation changes in carbonate reservoirSilva, Evângela Patrícia Alves da 21 September 2012 (has links)
Orientadores: Rodrigo de Souza Portugal, Alexandre Campane Vidal / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Engenharia Mecânica e Instituto de Geociências / Made available in DSpace on 2018-08-21T18:03:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2012 / Resumo: A resposta sísmica pode variar devido a mudanças de pressão e saturação de fluidos no reservatório durante a produção. Entender o impacto dessas mudanças nas diferenças sísmicas contribui para o gerenciamento do reservatório. Todavia, os efeitos das mudanças de pressão e saturação podem produzir respostas similares ou até mesmo iguais, conduzindo a interpretações errôneas. Analisar tais efeitos em conjunto e separadamente pode evitar ambiguidades na interpretação da resposta sísmica 4D. A metodologia AVO 4D foi utilizada nesse trabalho para separar os efeitos da mudança de pressão e saturação de fluidos por meio da variação na resposta das diferenças sísmicas. O método foi aplicado em diferentes cenários de produção: i) mudança de pressão e saturação; ii) mudança de pressão; e iii) mudança de saturação. A analise dos resultados foi realizada em seções de diferenças sísmicas sintéticas geradas a partir de dados sísmicos, petrofísicos e de produção. A metodologia proposta por Landro (2001) foi aplicada com o intuito de determinar as variações de pressão e saturação de fluidos em cada cenário, por meio de calibração petrofísica das amostras de carbonato. Foi realizado ajuste teórico por meio das equações apresentadas por Landro (2001) e comparados ambos os resultados, em seções de mudança de pressão e/ou saturação de fluidos e mapas de amplitude RMS para o topo do reservatório / Abstract: The 4D seismic response may be impacted by changes in pressure and fluid saturation in the reservoir during production. Understanding these changes in seismic differences contribute to the management of the reservoir. However, the effects of pressure and saturation changes may have the same response, leading to erroneous interpretations. To analyze these effects together and separately can avoid ambiguities in the interpretation of 4D seismic response. The 4D AVO methodology used in this work was applied in order to separate the effects of changes in pressure and fluid saturation through variation in the response of seismic differences. The method was applied in different production scenarios: i) change in pressure and saturation, ii) change in pressure, and iii) change in saturation. The analysis of the results was performed on seismic differences synthetic sections generated from seismic data, petrophysical and production. The methodology proposed by Landro (2001) was applied in order to discriminate the variations of pressure and fluid saturation in each scenario, using calibration samples of carbonate petrophysics. Were adjusted by means of theoretical equations presented by Landro (2001) and compared both results in sections of pressure change and/or fluid saturation and RMS amplitude maps to the top of the reservoir / Mestrado / Reservatórios e Gestão / Mestre em Ciências e Engenharia de Petróleo
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Repercussão da pressão positiva expiratória final na pressão de perfusão cerebral em pacientes adultos com acidente vascular cerebral hemorrágico na fase agudaLIMA, Wildberg Alencar 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Foi realizada uma revisão de literatura acerca dos trabalhos que avaliam os
efeitos terapêuticos utilizando elevados valores de Pressão Positiva Expiratória final
(PEEP) relacionando com a Pressão Intracraniana (PIC) e Pressão de Perfusão Cerebral
(PPC), no período entre 1965 e 2008, nas seguintes fontes de busca: Biblioteca Virtual
em Saúde, COCHRANE, BIREME, LILACS, PUBMED e MEDLINE. É conhecido
que muitos pacientes com lesão cerebral desenvolvem distúrbios pulmonares evoluindo
com necessidade de estratégias para otimizar a troca gasosa melhorando a pressão
arterial de oxigênio. Uma das maneiras mais eficazes é a utilização de PEPP em valores
mais elevados. Sabendo-se que valores elevados de PEEP podem desencadear
alterações hemodinâmicas repercutindo nas pressões intracerebrais e, devido ao
reduzido número de trabalhos encontrados na literatura e os resultados controversos foi
realizada esta revisão, sugerimos então que no emprego da PEEP elevada como
estratégia ventilatória, em pacientes com lesão cerebral, deve ser avaliada a relação
risco benefício
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Avaliação do efeito da metformina na pressão arterial em pacientes hipertensos não diabéticos : ensaio clínico randomizado placebo controladoCorrea Junior, Vicente January 2017 (has links)
Parte do efeito protetor da metformina na prevenção de eventos cardiovasculares em diabéticos parece ser atribuído a efeitos pleiotrópicos, incluindo a redução na pressão arterial. Estudos experimentais encontraram um efeito de redução na pressão arterial com o uso de metformina. No entanto, estudos clínicos demostram resultados inconsistentes. Considerando-se que maioria não foi desenhado especificamente para avaliar o efeito da metformina sobre a pressão arterial e que esta não foi avaliada através da MAPA-24h, hoje considerada como padrão ouro para aferição da pressão arterial, desenvolvemos este projeto com o objetivo de avaliar o efeito da metformina na PA medida por MAPA-24H. Métodos: em ensaio clínico, 97 indivíduos hipertensos não diabéticos foram randomizados para receber metformina (n=48) 850-1700mg/d ou placebo (n=49). Medidas antropométricas, laboratoriais e MAPA-24H foram realizados no início e após oito semanas de seguimento. Resultados: não houve diferença na PA medida por MAPA-24H ou de consultório entre os grupos. Houve redução significativa na medida da cintura com o uso de metformina (95,110,4; 89,327,4cm; p=0,02).
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Avaliação do efeito da metformina na pressão arterial em pacientes hipertensos não diabéticos : ensaio clínico randomizado placebo controladoCorrea Junior, Vicente January 2017 (has links)
Parte do efeito protetor da metformina na prevenção de eventos cardiovasculares em diabéticos parece ser atribuído a efeitos pleiotrópicos, incluindo a redução na pressão arterial. Estudos experimentais encontraram um efeito de redução na pressão arterial com o uso de metformina. No entanto, estudos clínicos demostram resultados inconsistentes. Considerando-se que maioria não foi desenhado especificamente para avaliar o efeito da metformina sobre a pressão arterial e que esta não foi avaliada através da MAPA-24h, hoje considerada como padrão ouro para aferição da pressão arterial, desenvolvemos este projeto com o objetivo de avaliar o efeito da metformina na PA medida por MAPA-24H. Métodos: em ensaio clínico, 97 indivíduos hipertensos não diabéticos foram randomizados para receber metformina (n=48) 850-1700mg/d ou placebo (n=49). Medidas antropométricas, laboratoriais e MAPA-24H foram realizados no início e após oito semanas de seguimento. Resultados: não houve diferença na PA medida por MAPA-24H ou de consultório entre os grupos. Houve redução significativa na medida da cintura com o uso de metformina (95,110,4; 89,327,4cm; p=0,02).
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Avaliação do efeito da metformina na pressão arterial em pacientes hipertensos não diabéticos : ensaio clínico randomizado placebo controladoCorrea Junior, Vicente January 2017 (has links)
Parte do efeito protetor da metformina na prevenção de eventos cardiovasculares em diabéticos parece ser atribuído a efeitos pleiotrópicos, incluindo a redução na pressão arterial. Estudos experimentais encontraram um efeito de redução na pressão arterial com o uso de metformina. No entanto, estudos clínicos demostram resultados inconsistentes. Considerando-se que maioria não foi desenhado especificamente para avaliar o efeito da metformina sobre a pressão arterial e que esta não foi avaliada através da MAPA-24h, hoje considerada como padrão ouro para aferição da pressão arterial, desenvolvemos este projeto com o objetivo de avaliar o efeito da metformina na PA medida por MAPA-24H. Métodos: em ensaio clínico, 97 indivíduos hipertensos não diabéticos foram randomizados para receber metformina (n=48) 850-1700mg/d ou placebo (n=49). Medidas antropométricas, laboratoriais e MAPA-24H foram realizados no início e após oito semanas de seguimento. Resultados: não houve diferença na PA medida por MAPA-24H ou de consultório entre os grupos. Houve redução significativa na medida da cintura com o uso de metformina (95,110,4; 89,327,4cm; p=0,02).
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Relação da pressão arterial medida no consultório e por MRPA com o ecocardiograma em indivíduos idososMyrian de Amorim Garcia, Jessica 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Com o aumento da expectativa de vida se observa uma maior incidência
de eventos cardiovasculares e uma elevada prevalência de hipertensão arterial
(HA), que constitui o maior fator de risco cardiovascular modificável. O
diagnóstico de HA se baseia em várias medidas da pressão arterial (PA) no
consultório e, nos idosos, há uma especial preocupação com essas medidas. A
monitorização residencial da pressão arterial (MRPA) se confirma como
ferramenta útil no diagnóstico de HAS e no acompanhamento do paciente
hipertenso. As medidas da PA obtidas pela MRPA, comparadas com aquelas
registradas no consultório, mostram que os níveis pressóricos têm interferência
com a presença do observador, além do ambiente, e que os registros obtidos
em casa são significantemente inferiores àqueles obtidos no consultório. A PA
casual não pode identificar os indivíduos com hipertensão mascarada (HM) e
hipertensão do avental branco (HAB), porém a MRPA, assim como a
monitorização ambulatorial da pressão arterial (MAPA), podem ser utilizadas
para identificar tais situações, que têm tratamento e prognósticos distintos.A
análise dos dados obtidos nos estudos em idosos demonstra que a MRPA
correlaciona-se melhor com lesões em órgão-alvo e tem maior valor
prognóstico para morbi-mortalidade cardiovascular quando comparada com a
medida casual. A aplicação da MRPA em idosos se justifica pela maior
prevalência HAB e HM nessa população, bem como pela importância do
diagnóstico e controle da HA nesse grupo
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Avaliação da adesão à dieta DASH pelo escore DASH em paciente hipertensos : ensaio clínico randomizadoSantos, Luciana Kaercher John dos January 2017 (has links)
Novas formas terapêuticas e o progresso da medicina proporcionaram a emergência de infecções por Rhodotorula mucilaginosa em pacientes imunocomprometidos. Este estudo tem o objetivo de avaliar a suscetibilidade dos isolados de R. mucilaginosa aos antifúngicos convencionais, verificar a habilidade destes em modificar seu perfil de suscetibilidade após exposição a crescentes concentrações de anfotericina B (AMB) e comparar a atividade antifúngica de AMB ou voriconazol (VCR) em combinação com fármacos diversos frente aos dois grupos de R. mucilaginosa. Trinta e cinco isolados de R. mucilaginosa proveniente de pacientes foram estudados. Os isolados foram identificados baseado em métodos microbiológicos e moleculares. Definimos como grupo I os isolados fúngicos originais e grupo II como estes mesmos isolados após serem submetidos a crescentes concentrações de AMB. A exposição à AMB foi realizada segundo Fekete-Forgács et al., com algumas modificações. Os testes de susceptibilidade foram realizados de acordo com a técnica de microdiluição em caldo (CLSI M27-A3). AMB, caspofungina, fluconazol e VRC foram testadas isoladamente e ciprofloxacino, levofloxacino, anlodipino, ciclosporina A, fluoxetina, ibuprofeno, sinvastatina e varfarina foram testadas em combinação com AMB ou VRC, utilizando a técnica de microdiluição em caldo “checkerboard”. Os isolados do grupo I foram suscetíveis a baixas concentrações de AMB. A suscetibilidade ao VCR foi muito reduzida. Fluconazol e caspofungina não exibiram atividade frente a R. mucilaginosa. A exposição prolongada à AMB modificou a suscetibilidade dos isolados. Os testes de suscetibilidade com os isolados do grupo II mostraram elevadas Concentrações Inibitórias Mínimas (CIMs) para AMB e a inibição pelo VCR requisitou CIMs mais elevadas. No grupo I, a combinação de AMB + ibuprofeno mostrou o maior número de interações sinérgicas. No grupo II, a combinação com o maior número de interações sinérgicas foi AMB + sinvastatina. No grupo I, quando VCR foi combinado com levofloxacino, um potente sinergismo foi observado frente a isolados de R. mucilaginosa. No grupo II, combinação de VRC + ciclosporina A mostrou um potente sinergismo. Os tratamentos para infecção por R. mucilaginosa são restritos e a terapia combinada pode ser uma alternativa quando novos fármacos são combinados com aqueles já disponíveis no mercado. / New therapies and medical progress have led to emerging fungal infections by Rhodotorula mucilaginosa in immunocompromised patients. The objectives of this study were to evaluate the susceptibility profile of Rhodotorula mucilaginosa, verify the ability of this species to change its susceptibility profile after exposure to high concentrations of AMB, and compare the antifungal activity of AMB or voriconazole (VCR) plus combinations of non-antifungal medications against the two groups of R. mucilaginosa. Thirty-five strains of R. mucilaginosa isolated from patients were studied. The isolates were identified based on microbiological and molecular methods. We defined group I to be the original strains isolated from patients and group II as the same strains after in vitro exposure to AMB. AMB exposure was assayed according to Fekete-Forgács et al., with some modifications. Susceptibility tests were performed using the broth microdilution method (CLSI M27-A3). AMB, caspofungin, fluconazole (FLC), and VRC were tested alone and ciprofloxacin, levofloxacin, amlodipine, cyclosporine A, fluoxetine, ibuprofen, simvastatin, and warfarin were tested in combination with AMB or VRC, using the broth microdilution checkerboard technique. All group I isolates were susceptible to low concentrations of AMB. Susceptibility to VRC was quite poor. FLC and CAS exhibited no activity against R. mucilaginosa. Prolonged exposure to AMB changed the susceptibility of the isolates. The susceptibility tests with strains from group II showed high minimal inhibitory concentration (MICs) for AMB and the inhibition by VRC required more elevated MICs. In group I, the combination AMB + ibuprofen demonstrated the highest number of synergistic interactions. In group II, the most synergistic interactions was AMB + simvastatin. In group I, When VCR was combined with levofloxacin, a strong synergism was demonstrate against R. mucilaginosa isolates. In group II, VRC + cyclosporine A combination demonstrated a potent synergism. Treatments for R. mucilaginosa are restricted and a multidrug approach seems to be an alternative by administering novel chemical entity drugs with drugs currently on the market simultaneously.
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Variações no indice de massa corporal, pressão arterial, colesterol e triglicerides em usuarios ou não de terapia de reposição hormonalLima Junior, Jose Alaercio de Toledo 07 November 2018 (has links)
Orientador: Aarão Mendes Pinto Neto / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Ciências Médicas / Made available in DSpace on 2018-11-07T15:57:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 1998 / Resumo: O objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da terapia de reposição hormonal sobre a pressão arterial sistólica e diastólica, índice de massa corporal, colesterol total e triglicérides de mulheres na pós-menopausa. Foram avaliadas retrospectivamente, por um período de três anos, 166 usuárias e 136 não-usuárias de reposição hormonal, acompanhadas no Ambulatório de Menopausa do Centro de Atenção Integral à Saúde da Mulher da Universidade Estadual de Campinas, avaliando-se a variação desses parâmetros ao final de cada ano em relação aos parâmetros iniciais. A análise dos dados foi realizada usando-se o Teste T de Student, Teste de Mann-Whitney e o Teste Não-Paramétrico de Wilcoxon. Observou-se que a pressão arterial sistólica das usuárias de terapia de reposição hormonal foi estatisticamente menor ao final do terceiro ano de uso quando comparada com os valores iniciais (p=0,01). Não houve diferença significativa na pressão arterial diastólica entre as usuárias e as não-usuárias. Não foram observadas variações significativas no índice de massa corporal, colesterol total e triglicérides quando se comparou as usuárias e não-usuárias durante os três anos de observação. Concluiu-se que a terapia de reposição hormonal não produziu alterações nos parâmetros estudados em mulheres adequadamente acompanhadas durante o seu uso / Abstract: The aim of this study was to evaluate the effects of hormone replacement therapy on the systolic and diastolic blood pressure, the body mass index, the total cholesterol and the triglycerides of postmenopausal women. For this purpose, 166 users and 136 non-users of hormone replacement were evaluated retrospectively in a period of three years. All women were assisted at the Menopause Outpatient Clinic of CAISM -UNICAMP, where the variations of these parameters were evaluated at the end of each year in relation to the initial parameters. The data analysis was performed through Student's t test, Mann-Whitney test, and the Wilcoxon nonparametric test. We observed that the systolic blood pressure of HRT users was statistically lower at the end of the third year of use, comparing to the initial values (p=0.01). There was no significant difference in the diastolic blood pressure between users and non-users. There were no significant variations observed in the body mass index, the total cholesterol and triglycerides when comparing users and non-users during the three years of observation. It is concluded that Hormone Replacement Therapy did not produce changes in the parameters studied in women properly assisted during the use of HRT / Mestrado / Mestre em Ciências Médicas
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Efeito da Sinvastatina sobre o controle autonômico da pressão arterial em ratas espontaneamente hipertensasBeck, Derliane Glonvezynski dos Santos January 2007 (has links)
A hipertensão arterial é resultado de disfunções nos mecanismos de controle da pressão arterial (PA). O controle reflexo da PA, feito pelo sistema nervoso autônomo (SNA), promove as alterações fisiológicas necessárias para diminuir a variação da PA. A disfunção no sistema simpatovagal devido, tanto a uma hiperatividade do sistema simpático como uma diminuição da atividade do sistema parassimpático, contribui para o aumento da variabilidade da PA e o desenvolvimento da hipertensão. A avaliação da variabilidade da freqüência cardíaca (FC) e PA nos domínios do tempo e da freqüência (análise espectral) tem sido utilizada no estudo da fisiopatologia da disfunção autonômica e da hipertensão. Com o propósito de reduzir os riscos cardiovasculares, as estatinas, fármacos provenientes da cultura de fungos, vêm sendo amplamente estudadas pelos efeitos sobre a redução das concentrações plasmáticas de colesterol, ação antioxidante e anti-inflamatória, e sua possível ação sobre a sensibilidade barorreflexa e sobre o controle autonômico da circulação.Dessa forma, este trabalho estudou o efeito da administração de sinvastatina sobre o controle autonômico da PA de ratas espontaneamente hipertensas (SHR) na ausência de estrogênio. Para isto, foram utilizadas 14 fêmeas SHR com 16 semanas, divididas em dois grupos: ratas SHR ooforectomizadas sem (SC;n=8) e com (ST;n=6) administração de sinvastatina por gavagem durante 7 dias. Foram avaliadas: 1) a sensibilidade barorreflexa e a variabilidade da PA e FC nos domínios do tempo e da freqüência; e 2) as concentrações plasmáticas de colesterol total. Os resultados mostraram que as concentrações plasmáticas de colesterol, medidas antes do tratamento com sinvastatina (SC = 61,36 ± 14,30e ST = 57,61 ± 12,62 mg/dL), não diferiram significativamente daquelas observadas após o tratamento (SC = 66,45 ± 13,16 e ST = 70,64 ± 6,99 mg/dL). A sensibilidade barorreflexa avaliada pelos alfas LF e HF não apresentou diferença significativa entre os grupos (Alfa LF: SC = 0,59 ± 0,25; ST = 0,56 ± 0,19; alfa HF: SC = 1,75 ± 0,63, ST = 2,21 ± 0,98), apesar da diferença encontrada na variabilidade da pressão sistólica (SC = 9,13 ± 2,31; ST = 6,16 ± 1,23 mmHg), que apresentou-se significativamente diminuída no grupo tratado com sinvastatina. A VFC no domínio do tempo não foi diferente entre os grupos (SC = 7,74 ± 1,32 ms; ST = 8,43 ± 2,17 ms). Além disso, houve uma melhora significativa no balanço simpatovagal, evidenciada na análise dos componentes HF (SC = 69,02 ± 10,91 e ST = 82,61 ± 8,12 ms2) e LF (SC = 30,97 ± 10,91 e ST = 17,38 ± 8,12 ms2) em unidades normalizadas, bem como na relação LF/HF (SC = 0,48 ± 0,25 e ST = 0,22 ± 0,12 ms2). O grupo ST apresentou o componente HF (controle vagal) mais ativado, enquanto no grupo SC houve predomínio significativamente maior do componente simpático, ou LF.Os resultados obtidos confirmam a hipótese proposta de que a sinvastatina melhora o balanço simpato/vagal em ratas espontaneamente hipertensas. Dessa forma, nossos resultados indicam que a sinvastatina melhora o controle autonômico da PA por mecanismos ainda desconhecidos, que independem das alterações nas concentrações plasmáticas de colesterol. / The arterial hypertension is caused by dysfunction in the cardiovascular control. The autonomic blood pressure control is responsible to the physiological alterations necessary to decrease variations in blood pressure. An autonomic dysfunction caused either by sympathetic hyperactivity or by parasympathetic hypo activity, contributes to increase blood pressure variability and induces hypertension. The pulse interval and mean arterial pressure fluctuation were assessed in the frequency domain, and they have been used to study the autonomic dysfunction and hypertension. To reduce cardiovascular risk, the statins have been studied for their effects on reducing cholesterol blood levels, antioxidant and antiinflammatory actions, and their possible action on baroreceptor sensitivity and autonomic control of the circulation. Thus, this study verified the effect of sinvastatin administration on the autonomic control of arterial pressure in oophorectomized spontaneous hypertensive female rats (SHR) by absence of estrogen. In this study, 14 spontaneous hypertensive females rats, 16 weeks old, were divided in 2 groups: oophorectomized females, without (SC; n=8) or with (ST;n=6) 7 days sinvastatin administration by gavage. The baroreflex sensitivity, mean arterial pressure and pulse interval were assessed in the time and frequency domain, and the total cholesterol and nitric oxide metabolites were studied. Our results showed that cholesterol blood levels were not significantly different before (SC = 61,36 ± 14,30 e ST = 57,61 ± 12,62 mg/dL) and after (SC = 66,45 ± 13,16 e ST = 70,64 ± 6,99 mg/dL) sinvastatin treatment. In addition, it was not observed differences between plasmatic nitrites (SC= 0,023 ± 0,009 e ST = 0,023 ± 0,015 Umoles/L) andnitrates (SC = 0,38 ± 0,15 e ST = 0,39 ± 0,24 Umoles/L) after treatment. Although the systolic blood pressure variability had been higher in the SC group (SC = 9,13 ± 2,31; ST = 6,16 ± 1,23 mmHg), the baroreflex sensitivity, evaluated through LF and HF component (Alfa LF: SC = 0,59 ± 0,25; ST = 0,56 ± 0,19; alfa HF: SC = 1,75 ± 0,63, ST = 2,21 ± 0,98) and heart rate variability in time domain (SC = 7,74 ± 1,32 ms; ST = 8,43 ± 2,17 ms) were not different between groups. On the other hand, there was a significant increase in the autonomic function seen through HF (SC = 69,02 ± 10,91 e ST = 82,61 ± 8,12 ms2) and LF (SC = 30,97 ± 10,91 e ST = 17,38 ± 8,12 ms2) component, as well as in the LF/HF relationship (SC = 0,48 ± 0,25 e ST = 0,22 ± 0,12 ms2).The ST group showed an increased HF component participation (vagal control) compared to SC group, which had a significant increase in the sympathetic component, or LF. Our results confirm the proposal that sinvastatin improves the sympathetic-parasympathetic balance in spontaneous hypertensive female rats. The mechanism by which sinvastatin is doing its action remains to be discovered, but they are probably independent by reducing plasmatic cholesterol concentration.
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Estudo do coeficiente esfigmo-renal de MartinetSobrinho, António Luis de Sousa January 1919 (has links)
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