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As escolas privadas da periferia de São Paulo: uma análise desde a colonialidade do poder à brasileira / Private schools in the suburbs of São Paulo: an analysis of coloniality of power in BrazilDantas, Adriana Santiago Rosa 07 December 2018 (has links)
Esta pesquisa teve como objetivo principal analisar a expansão das escolas privadas na periferia do município de São Paulo tendo como recorte a Zona Leste. Buscou-se articular as duas dimensões do objeto a escola privada e a periferia para contribuir com a área de educação e dos estudos urbanos. Foram utilizados dados quantitativos das escolas privadas, por ano de autorização de funcionamento, fornecidos pela Secretaria da Educação do Estado de São Paulo, para realização de mapas por geoprocessamento, para verificar a expansão no tempo e no espaço. Elegeu-se como quadro teórico a conceituação da colonialidade do poder à brasileira para analisar o papel da escola privada nas estruturas de poder que justificasse sua presença ao longo do século XX. De um lado, isto implicou em considerar que havia uma hierarquização social, de base racial, forjada desde os tempos coloniais, que separa os setores privilegiados nos postos de trabalhos e de comandos, tendo a educação formal privada como um dos mecanismos materiais e simbólicos de acesso. Por outro lado, buscou-se questionar o estigma da periferia como um espaço de carência e violência, assim como de lócus reservado à escola pública. Defende-se, pois, a tese de que a instalação das escolas privadas é concomitante com a formação da periferia leste desde o início do século XX, indicando que diversos atores da iniciativa privada estiveram presentes na configuração da produção do espaço periférico. / This research main objective was to analyze the rise of private schools in the suburbs of São Paulo city, mainly in East Zone. It aimed to articulate both dimensions of the object private schools and suburbs in order to contribute to the education field and urban studies. Quantitative data about the foundation year of these private schools was provided by São Paulo States Education Secretariat, which was used to build maps through geoprocessing and to verify their rise in space and time. We voted for the conceptualization of coloniality of power in Brazil as an explanatory matrix with the goal of analyzing private schools roles in power structures and to justify their presence in East Zone throughout the 20th century. On one hand, it meant consider the existence of a social hierarchy based on race, which has been constructed since the colonial period and separates privileged sectors in work and control through formal private education as a material and symbolic mechanism of access. On the other hand, we investigated the East Zones stigma, which characterizes the suburb as poor and violent and, therefore, as a public schools exclusively locus. The thesis supported is that the settlement of private schools is concomitant with the east suburbs formation, started in the beginning of the 20th century, which reveals that many private initiative actors have been present in the production configuration of the suburb space.
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A variação linguística no ensino do espanhol como língua estrangeira moderna: um estudo de caso na cidade de Ponta GrossaAlberti, Regiane de Fátima Siqueira 18 September 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-09-18 / Busco neste trabalho analisar e discutir como se efetiva o ensino de Língua Espanhola num enfoque sobre variações linguísticas e as múltiplas identidades culturais e sociais dos povos hispano falantes, situações que perpassam a práxis educativa do idioma em questão. Os professores envolvidos na pesquisa são da Educação Básica, de escolas públicas e privadas da cidade de Ponta Grossa – PR., atuantes no Ensino Fundamental/ Médio e CELEM. Pretendo contribuir para o desenvolvimento de pesquisas ligadas à linha de variação linguística no campo da Sociolinguística, no mundo atual, sua influência no processo de ensino e aprendizagem de línguas, em virtude das exigências de transformações educacionais, a partir da necessidade de se conhecer, respeitar e valorizar as línguas e culturas dos povos, na luta por um ensino de Espanhol de qualidade. Neste intuito, foram realizadas entrevistas semiestruturadas, gravadas em áudio, analisadas na perspectiva da Sociolinguística, pelos fatores sociais extralinguísticos, idade, tempo de atuação no magistério e rede de ensino pública ou privada para responder às perguntas de pesquisa. Analiso suas representações e concepções linguísticas, discorro sobre o uso da variante americana, na perspectiva de valorizar a riqueza lexical do idioma, evitando a apresentação do Espanhol ibérico como único a ser ensinado a estudantes brasileiros, questiono também o material didático utilizado por estes profissionais e as políticas linguísticas que regem o ensino de línguas em nosso Estado. Para tanto utilizo referencial teórico pautado nos estudos de Labov (2008, [1972]) e Moreno Fernández, (2005, 2007, 2010) sobre variação linguística; As variantes do Espanhol americano, em Lipski (2005), Moreno de Alba (2007), para as questões de políticas linguísticas e ensino de Espanhol, trago Couto (2016), Rajagopalan (2014) e os documentos que norteiam o ensino de Língua Estrangeira, como os PCN (1999), as DCN (2005) e a BNCC (2016); no que se refere ao debate sobre identidades me pauto em Rajagopalan (2002, 1998), Hall (2006); e finalmente acerca de atitudes e prestígio linguísticos, nos estudos de Lambert & Lambert (1981) e Silva-Corvalán (1989). As análises apontam que os professores valorizam a variação linguística da língua, porém, devido a vários fatores, como as políticas linguísticas atuais que trazem insatisfação e insegurança, o número de aulas reduzido, o desinteresse dos alunos, nem todos trabalham como deveriam. Não há diferenças marcantes entre o trabalho dos profissionais que atuam na escola pública e os da escola privada, no que se refere ao tema pesquisado, as questões de identidade estão atreladas aos estudos com variação linguística e o material didático utilizado por estes profissionais mostrou-se uma ferramenta incompleta para um trabalho de qualidade sobre o assunto em questão. O fator social que mais influenciou a interpretação das respostas foi a rede de ensino, que revela na escola pública, dentro da matriz curricular, o melhor espaço para o ensino de Espanhol de qualidade no trabalho com variação linguística. / I am looking for in this work to analyze and to discuss how the teaching of Spanish Language is effective in a focus on linguistic variations and the multiple cultural and social identities of the Hispanic speaking peoples, situations that perpass the educational practice of the language in question. The teachers involved in the research are from the Basic Education, from public and private schools of the city of Ponta Grossa - PR, working in Primary Education, High school and Modern Foreign Language Center. I intend to contribute to the development of research linked to the line of linguistic variation in the field of Sociolinguistics, in the current world, its influence in the process of teaching and learning languages, due to the demands of educational transformations, from the need to know, respect and to value the languages and cultures of the peoples, in the struggle for a quality Spanish teaching. For this purpose, semi-structured interviews, audiotaped, analyzed from a sociolinguistic perspective, were carried out by extralinguistic social factors, age, teaching time and public or private teaching network to answer the research questions. I analyze their representations and linguistic conceptions, I discuss the use of the American variant in the perspective of valuing the lexical richness of the language, avoiding the presentation of Iberian Spanish as the only one to be taught to Brazilian students, I also question the didactic material used by these professionals and the linguistic policies governing the teaching of languages in our State. For that, I use a theoretical framework based on studies by Labov (2008, [1972]) and Moreno Fernández, (2005, 2007, 2010) about linguistic variation; The variants of American Spanish, in Lipski (2005), Moreno de Alba (2007), for questions of linguistic policies and teaching of Spanish, I bring Couto (2016), Rajagopalan (2014) and the documents that guide foreign language teaching, such as PCN (1999), the DCN (2005) and the BNCC (2016); with regard to the identity debate in Rajagopalan (2002, 1998), Hall (2006); and finally on linguistic attitudes and prestige, in the studies of Lambert & Lambert (1981) and Silva-Corvalán (1989). The analysis shows that teachers value the linguistic variation of the language, but due to several factors, such as the current linguistic policies that bring dissatisfaction and insecurity, the number of classes reduced, the lack of interest of the students, not all work as they should. There are no marked differences between the work of the professionals who work in the public school and those who work in the private school, with regard to the researched topic, the identity issues are linked to the work with linguistic variation and the didactic material used by these professionals showed an incomplete tool for quality work on the subject in question. The social factor that most influenced the interpretation of the answers was the teaching network, which reveals in the public school, within the curricular matrix, the best space for teaching quality Spanish in work with linguistic variation.
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Do ensino público ao ensino privado: uma análise da Escola Santa Terezinha em Ibiá-MG (1937 a 1959)Souto, Adilour Nery 16 May 2012 (has links)
This research is inserted in the area of History and Historiography of Education. It is
associated with the historical context and the relationship circumstances between public and
private schools in Ibiá-MG, by analyzing the process of creation of Santa Terezinha private
school. It is a study of the dynamic movement that involved the debate on the democratization
of the elementary education in Alto Paranaíba (Ibiá-MG), as well as disputes and consensuses
that followed the structure and spread of educational public and private institutions in Brazil,
from 1937-1959. The period is from the 1937 Constitution, when Santa Terezinha school was
created in Ibiá, and 1959 when of the change in the by-law of the school converging with a
time of great political-ideological excitement between the public and private initiative
throughout the country. The overall objective was to analyze the relationship of the
elementary teaching, represented by Dom José Gaspar School, and the private sector
represented by Santa Therezinha School, in order to conduct an inventory of their historical
forms of expression, observing the relationships between those two sectors of teaching. We
interpreted the interaction limits and conflicts between the public and private schools,
throughout the process of institutionalization of education in Brazil. The study had as
principle the political, economic and socio-cultural realities constructed in that period. We
tried to understand the schooling process in Brazil, particularly in Minas Gerais, as part of the
society formed in that period. The heuristics included quantitative and qualitative data
obtained from documentary, oral, and iconographical sources that were subject to explanatory
analyzes anchored on the dialectical method. Data revealed that while in the national level the
political-ideological debate had been strong between the public and private education, in the
local universe the agreement between the two schools reflects the political patronage in
Brazil. So those two schools, although antagonistic in essence, integrate each other
configuring both a relationship of conflict and complement. / O presente estudo situa-se na área da História e Historiografia da Educação e está associado
ao contexto histórico e às circunstâncias em que se deram as relações entre o ensino público e
privado no município de Ibiá-MG, mediante a análise do processo de criação da escola
particular Santa Terezinha. Trata-se de uma pesquisa sobre o movimento dinâmico que
envolveu o debate em torno da democratização da educação primária na região do Alto
Paranaíba (Ibiá-MG), bem como das disputas e consensos que acompanharam a estruturação e
generalização das instituições de ensino pública e privada dessa modalidade de ensino no
Brasil, entre os anos de 1937 a 1959. O período está compreendido entre a Constituição de
1937, marco da criação da Escola Santa Teresinha em Ibiá, e 1959 quando ocorre a alteração
no estatuto dessa instituição de ensino convergindo com um momento de grande
efervescência político-ideológica entre a iniciativa de ensino pública e privada em todo o país.
O objetivo geral foi analisar a relação do ensino público primário, representado pelo Grupo
Escolar Dom José Gaspar, e a iniciativa privada, representada pela Escola Santa Terezinha,
inventariando as suas formas históricas de manifestação, observando as imbricações,
aproximações e os afastamentos operados entre essas duas dimensões de ensino. Promoveu-se
uma interpretação acerca dos limites da interação e dos conflitos estabelecidos entre o ensino
público e o privado, ao longo do processo de institucionalização da educação no Brasil. O
estudo desenvolvido teve como princípio as realidades política, econômica e sócioculturalmente
construídas no período em apreço. Buscou-se compreender o processo de
escolarização no Brasil, particularmente nos rincões das Gerais, como parte integrante da
sociedade formada no período delimitado. A heurística contou com dados quantitativos e
qualitativos obtidos na consulta das fontes documentais, orais e iconográficas, submetidas a
análises explicativas ancoradas no método dialético. Pelos dados obtidos conclui-se que
enquanto no plano nacional o debate político-ideológico entre a iniciativa de ensino público e
privado se acirrava, no universo local percebemos que o acordo firmado entre a Escola Santa
Terezinha e o Grupo Escolar Dom José Gaspar reflete a política clientelista do Brasil. De
forma que essas duas instituições de ensino, antagônicas em sua essência, se integram
configurando ora uma relação de conflito ora de complementaridade. / Mestre em Educação
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Institutionalizing Service-Learning as a Best Practice of Community Engagement in Higher Education: Intra- and Inter-Institutional Comparisons of the Carnegie Community Engagement Elective Classification FrameworkPlante, Jarrad 01 January 2015 (has links)
Service-learning, with a longstanding history in American higher education (Burkhardt & Pasque, 2005), includes three key tenets: superior academic learning, meaningful and relevant community service, and persistent civic learning (McGoldrick and Ziegert, 2002). The Carnegie Foundation for the Advancement of Teaching has created an elective classification system – Carnegie Community Engagement Classification – for institutions of higher education to demonstrate the breadth and depth of student involvement and learning through partnerships and engagement in the community (Dalton & Crosby, 2011; Hurtado & DeAngelo, 2012; Kuh et al., 2008; Pryor, Hurtado, Saenz, Santos, & Korn, 2007). Community engagement "is in the culture, commonly understood practices and knowledge, and (CCEC helps determine) whether it is really happening – rhetoric versus reality" (J. Saltmarsh, personal communication, August 11, 2014). The study considers the applications of three Carnegie Community Engagement Classification designated institutions to understand the institutionalization of service-learning over time by examining the 2008 designation and 2015 reclassification across institution types – a Private Liberal Arts College, a Private Teaching University, and a Public Research University located in the same metropolitan area. Organizational Change Theory was used as a theoretical model. Case study methodology was used in the present qualitative research to perform document analysis with qualitative interviews conducted to elucidate the data from the 2008 and 2015 CCEC applications from the three institutions. Using intra- and inter-comparative analysis, this study highlights approaches, policies, ethos, and emerging concepts to inform how higher education institutions increase the quality and quantity of service-learning opportunities that benefit higher education practitioners as well as community leaders.
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