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Inclusão escolar e processos de resiliência em adolescentes e jovens da educação especial / School inclusion and resilience processes in adolescents and young people in special educationYanaga, Thais Watakabe [UNESP] 23 June 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-06-23 / Este estudo está vinculado ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Universidade Estadual Paulista, campus de Presidente Prudente, mais especificamente à linha de pesquisa Desenvolvimento Humano, Diferença e Valores. O objetivo da pesquisa foi analisar como as ações de inclusão se articulam com processos de resiliência em adolescentes e jovens da Educação Especial, a partir da perspectiva dos alunos e professores. O referencial teórico adotado se refere à abordagem socioecológica, cujos pressupostos dos estudos da resiliência se pautam, principalmente, numa abordagem cultural. Com relação à temática da inclusão, é entendida neste trabalho como um processo que valoriza as diferenças. A pesquisa de abordagem qualitativa foi realizada por meio de dois estudos. O Estudo I consistiu em uma pesquisa documental, no qual se analisou os documentos do IFPR (local em que se desenvolveu a pesquisa), verificando as políticas, princípios e ações constantes sobre a inclusão de alunos da Educação Especial. Esse estudo possibilitou o entendimento e posicionamento da instituição sobre a inclusão e buscou-se, a partir dos dados levantados nos documentos, relacioná-los com as sete tensões da abordagem socioecológica, analisando como as propostas de inclusão poderiam contribuir para o processo de resiliência de alunos da Educação Especial. Baseados nos resultados desse estudo, o Estudo II consistiu em pesquisa de campo, mais precisamente num estudo de caso múltiplo, que se realizou em seis campi do IFPR. Buscou-se analisar a percepção dos professores que davam aula aos alunos da Educação Especial e destes alunos considerados em processo de resiliência sobre as ações de inclusão desenvolvidas no IFPR, como contribuindo para o processo de inclusão e para o bom crescimento dos alunos. As ações de inclusão citadas foram relacionadas com as sete tensões da abordagem socioecológica, verificando de que forma contribuíam para o processo de resiliência. Participaram desse estudo 14 professores, de ambos os sexos e com diversas formações, cujo critério principal foi que ministrassem aula ou desenvolvessem atividades com os alunos da Educação Especial de seu campus. Participaram 12 alunos, sendo quatro surdos, dois com Síndrome de Asperger, um cego, um deficiente visual, um com Síndrome de Down, um com amputação do braço, um com raquitismo, um com mielomeningocele, de ambos os sexos, com idade entre 14 e 28 anos, e considerados em processo de resiliência. Nessa etapa, os professores participantes contribuíram de duas formas. Primeiramente, realizou-se uma conversa coletiva com os professores participantes de cada campus sobre a concepção que estes possuíam sobre “crescer bem”, e de acordo com essa concepção, definiu-se quais alunos da Educação Especial do seu campus apresentavam esse “crescer bem”. A outra etapa consistiu em entrevista semiestruturada realizada individualmente com os professores, em que se buscou levantar as ações de inclusão percebidas pelos professores que contribuíam para o bom crescimento dos alunos da Educação Especial. Com estes alunos, realizou-se a entrevista semiestruturada de forma individual, em que se buscou levantar as ações de inclusão percebidas pelos alunos que contribuíam para o seu crescer bem. Seis dos doze alunos continuaram a pesquisa, por meio do uso dos métodos visuais, em que tiraram de 15 a 20 fotos de momentos, lugares, pessoas no IFPR que representavam algo bom como também algo ruim para eles. As fotos foram analisadas e explicadas pelos próprios alunos para a pesquisadora. A partir das ações de inclusão citadas pelos professores e alunos, por meio das entrevistas e das fotos, estas foram analisadas à luz das sete tensões, verificando por meio de suas resoluções ou não, o favorecimento de processos de resiliência. Os resultados apontaram que poucas ações de inclusão eram desenvolvidas institucionalmente, pois a maioria das ações era realizada por iniciativa própria dos professores e da equipe pedagógica. Porém, por meio dessas ações, a maioria dos alunos da Educação Especial se sentiam incluídos, indicando que tais ações estavam favorecendo processos de resiliência, atuando como ações protetivas, situação que não acontecia com os alunos surdos que, apesar de gostarem de estudar no IFPR, estavam expostos a mais situações de risco, pois nem todas as ações de inclusão os estavam protegendo. E dentro das ações de inclusão citadas, considerou-se que estas não conseguiam favorecer a resolução das tensões Justiça Social e Poder e Controle. Apresentou-se, como meio de favorecer a resolução das tensões e com isso promover ações de inclusão mais protetivas aos alunos da Educação Especial, a consolidação do NAPNE e do AEE pelo IFPR. Espera-se que este estudo colabore para a prática dos membros de instituições escolares que trabalhem com alunos da Educação Especial e suscite novas reflexões no campo educacional, garantindo práticas mais eficazes. / This study is linked to the Graduate Program in Education of the Universidade Estadual Paulista, Presidente Prudente campus, more specifically to the Human Development, Difference and Values research line. The objective of the research was to analyze how inclusion actions are articulated with processes of resilience in adolescents and young people in special education, from the perspective of students and teachers. The theoretical reference adopted refers to the socioecological approach, whose presuppositions of the studies of the resilience, are based mainly on a cultural approach. Regarding the theme of inclusion, understood in this work as a process that values the differences. The qualitative approach research was carried out through two studies. Study I consisted of a documentary research, in which the documents of the IFPR (where the research was developed) were analyzed, verifying the policies, principles and constant actions on the inclusion of special education students. This study allowed the understanding and positioning of this institution on inclusion and sought from the data collected in the documents, relate them to the seven tensions of the socioecological approach, analyzing how inclusion proposals could contribute to the resilience process of special education student. Based on the results of this study, Study II consisted of field research, more precisely in a multiple case study, which was carried out in six IFPR campus. The aim of this study was to analyze the perception of the teachers who taught the special education students considered in the process of resilience and these students on the inclusion actions developed in the IFPR as contributing to the inclusion process and to the good growth of the students. The inclusion actions mentioned were related to the seven tensions of the socioecological approach, verifying how they contributed to the resilience process. A total of 14 teachers, both male and female, participated in this study, whose main criterion was to teach or develop activities with special education students on their campus. There were 12 students, four deaf people, two with Asperger's Syndrome, one blind, one visually impaired, one with Down Syndrome, one with amputation of the arm, one with rickets, one with myelomelingocele, of both sexes, between 14 and 28 years, and considered in the process of resilience. At this stage, the participating teachers contributed in two ways. Firstly, a collective discussion was held with the participating teachers of each campus about their conception of "growing well", and according to this conception, it was defined which special education students on their campus had "grow well". The other stage consisted of a semi-structured interview conducted individually with the teachers, in which the inclusion actions perceived by teachers that contributed to the good growth of special education students were sought. With the students we conducted the semi-structured interview on an individual basis, in which we sought to raise the inclusion actions perceived by the students that contributed to their growth well. Six of the twelve students continued the research through the use of visual methods in which they took 15-20 pictures of moments, places, people in the IFPR that represented something good as well as something bad for them. The photos were analyzed and explained by the students themselves to the researcher. From the inclusion actions mentioned by the teachers and students, through the interviews and the photos, these were analyzed in the light of the seven tensions, verifying through their resolutions or not, the favoring of resilience processes. The results showed that few inclusion actions were developed institutionally, since most of the actions were developed by the teachers' own initiative and by the pedagogical team. However, through these actions, the majority of special education students felt included, indicating that these actions were favoring resilience processes, acting as protective actions. This situation was not the case with deaf students, who, although they enjoyed studying at the IFPR, were exposed to more risk situations, because not all inclusion actions were protecting them. And within the aforementioned inclusion actions, it was considered that they could not favor the resolution of Social Justice and Power and Control tensions. It was presented as a means of favoring the resolution of tensions and with this to promote more protective inclusion actions for special education students, the consolidation of NAPNE and AEE by IFPR. It is hoped that this study will contribute to the practice of members of school institutions that work with special education students and elicit new reflections in the field of education, ensuring more effective practices.
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Alargando as Margens: um Estudo Sobre Processos de Resiliência em Adolecentes em Conflito Com a LeiToledo, Bruno Alves de Souza 31 March 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010-03-31 / Este estudo tem por temática a adolescência em conflito com a lei, especificamente um estudo dos adolescentes submetidos à medida socioeducativa de internação. Ancorado nas teorias da sociologia das ausências, que visa afirmar que o não existente é na verdade construído como inexistente; na teoria da invisibilidade pública que trata a visibilidade social como condição de afirmação da própria natureza humana; e na teoria da resiliência que concebe a superação das adversidades da vida como o produto final de um processo de interação entre o sujeito e mecanismos de proteção disponíveis a ele, este estudo de múltiplos casos tem por objetivo analisar de que modo eventuais processos de resiliência experimentados por adolescentes submetidos à internação interferem ou não nos processos de reincidência no sistema sócio-educativo, a partir da vivência de três adolescentes internos reincidentes e três adolescentes que passaram pela internação e encontram-se egressos da Unidade de Internação Social UNIS. Os principais resultados dessa pesquisa indicam que a internação se mostrou como um risco e não como proteção ao adolescente, isso porque para todos os entrevistados a significação da experiência foi apenas a do sofrimento. O que diferencia, perversamente, os caminhos dos adolescentes que reincidem ou não são os frágeis mecanismos de proteção alheios ao próprio Estado. Nesse sentido, destaca-se o papel desempenhado pela família durante e depois da internação, pela religião e pela defesa técnica que esteve à disposição do adolescente no processo judicial. Foi possível, portanto, perceber que todos os adolescentes entrevistados demonstraram a vontade de superar as adversidades, todavia, apenas os que não reincidiram encontram mecanismos de proteção que pudessem suportar tal decisão. / This study has for thematic the adolescence in conflict with the law, specifically a
study of adolescents receiving by socio-educational internment. Anchored on the
theories of sociology of absences, which aims to guarantee that the nonexistent is
actually built out of existence; the theory of public invisibility that means the social
visibility as a condition of the affirmation of human nature; and the theory of resilience
that conceives the overcoming the adversities of life as the end product of a process
of interaction between the subject and protection mechanisms available to it, this
multiple case study aims to analyze how possible resilience processes experienced
by adolescents receiving by socio-educational internment do or do not interfere
processes of re-social-educational system, from the experience of three adolescents
in recividism and three teenagers who went through the UNIS and don`t commit
another crime. The main results of this survey indicate that socio-educational
internment is shown as a risk rather than protection of the adolescent, that because
all respondents to the significance of the experience was just suffering. What
differentiates, perversely, the paths of adolescents who re-offend or not the fragile
protection mechanisms outside the state. In this sense, the role of the family during
and after the socio-educational internment, religion and the technical defense that
was available to adolescents in the judicial process. It was possible, therefore, that all
adolescents interviewed demonstrated the will to overcome adversity, however, only
those who are not reoccur protection mechanisms that could support such a
decision.
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Promoção do processo de resiliência em enfermeiras: uma possibilidade? / Promoting the resilience process in nurses: a possibility?Belancieri, Maria de Fátima 13 December 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007-12-13 / Nurses, according to different studies, in their daily life, are
submitted to a number of adversities by the conditions and organization of work
which may break out stress and sickness symptoms. The purpose of this study
is to investigate the possibility of promoting the resilience process in nurses at a
university hospital, and specifically, to investigate their life quality and possible
indicators of Nurses Resilience, as well as, to propose and evaluate a group
intervention process as a possibility of providing resilience. Fifty one nurses of a
university hospital have participated in the study. Although the research
delineation has been qualitative, quantitative strategies have also been used,
aiming the enhancement of the qualitative data. Quantitative data were
collected by the Life Quality Scale (WHOQOL-bref) of WHO (WHOQOL
GROUP test, 1998, FLECK and COLS, 1999), the RQ Test) from Reivich &
Shatté (2002), as well as the socio-demographic data files. The quantitative
data were collected by means of the focal group. The results analysis had as a
theoretical referential the Social-Historic Psychology and the analysis
technique, the signification nuclei proposed by Aguiar & Ozella (2006) who have
assisted in the construction of a signification net, toward the proposed
objectives. Thus, three nuclei emerged: the first named: I am a nurse, I never
give up presented as the average for the emotions regulation factors,
optimism, Causal analysis, empathy, self- efficacy and Exposition both in the
pre-intervention and the post intervention: the second nucleus, Where is my
energy? , is different from the first nucleus as to the Emotions Regulation and
had scored under the average in pre and post intervention, and the third As
Hardys: oh life, oh bad luck presented itself in all factors under the average,
exception made to the Causal Analysis in which the score was in the average
after the intervention. In the factor Impulses Control there was no difference
between the three nuclei all of them scored above the average. Thus, the
subjects of the first nucleus can be considered resilient subjects, the second, as
going through a re(constructive) process, and the third, as extremely
pessimistic, non resilient subjects deserving more attention by the Institution. As
to the second objective of this study the promotion of the resilience process
by group intervention process it was observed that it was not completely
fulfilled which gives some indicators for further studies / As enfermeiras, de acordo com diversos estudos, estão submetidas
no seu cotidiano de trabalho a inúmeras adversidades, constituídas a partir
das condições e da organização do trabalho, podendo desencadear sintomas
de estresse e adoecimento. Assim, este estudo tem como finalidade investigar
a possibilidade de promover o processo de Resiliência em Enfermeiras de um
Hospital Universitário e, especificamente, averiguar a qualidade de vida e
possíveis indicadores de Resiliência em Enfermeiras, bem como, propor e
avaliar um processo de intervenção grupal, como possibilidade de promoção de
Resiliência. Participaram do estudo 51 enfermeiras de um Hospital
Universitário. Embora o delineamento da investigação tenha sido qualitativo,
utilizamos estratégias quantitativas, visando o aprofundamento dos dados
qualitativos. Dessa forma, os dados quantitativos foram coletados por meio da
Escala de Qualidade de Vida (WHOQOL-bref) da OMS (WHOQOL GROUP,
1998, FLECK e Cols, 1999), do Questionário do Coeficiente de Resiliência (RQ
Test) de Reivich & Shatté (2002), bem como da ficha de dados sóciodemográficos.
Quanto aos dados qualitativos, foram coletados por meio do
grupo focal. A análise dos resultados teve como referencial teórico a Psicologia
Sócio-Histórica e a técnica de análise, os núcleos de significação propostos por
Aguiar e Ozella (2006) que auxiliaram na construção de uma rede de
significados, em direção aos objetivos propostos. Assim, três núcleos
emergiram: o primeiro denominado Sou enfermeira: não desisto nunca ;
apresentou-se na média para os fatores Regulação das Emoções, Otimismo,
Análise Causal, Empatia, Auto-eficácia e Exposição tanto na pré como na pósintervenção;
o segundo núcleo Cadê minha energia se diferencia do primeiro
na Regulação das Emoções, pontuando abaixo da média na pré e pósintervenção
e o terceiro As hardys: oh vida, oh azar... apresenta-se em todos
os fatores abaixo da média, com exceção do fator Análise causal que pontuou
na média após a intervenção. No fator Controle dos Impulsos não
apresentaram diferença, os três núcleos pontuaram acima da média. Assim,
podemos considerar o primeiro núcleo constituído por sujeitos resilientes, o
segundo encontra-se em um processo re(construtivo) e o terceiro caracteriza
como extremamente pessimista, não resiliente, merecendo maior atenção por
parte da Instituição. Respondendo ao segundo objetivo deste estudo - a
promoção do processo de resiliência - por meio de processo de intervenção
grupal -, observamos que, não foi plenamente atingido, levantando-se alguns
indicadores para estudos futuros
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