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Resiliência: o emprego desse conceito nas áreas de educação e psicologia da educação no Brasil (2002 a 2007) / Resilience: the use of the concept in education and educational psychology in Brazil (2002-2007)

Rachman, Vivian Carla Bohm 12 September 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:57:41Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Vivian Carla Bohm Rachman.pdf: 1935183 bytes, checksum: 4338074f344c3299b3a96f24fdec3a3c (MD5) Previous issue date: 2008-09-12 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / This thesis aims to verify how do Brazilian researchers deal with resilience in Education as well as in Educacional Psychology, ie, how do they theorize it, under which circumstances they study it, and what kind of methodologies are used. The research for this dissertation was made in the most reputable libraries in the academic environment such as Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Biblioteca Virtual de Educação (BVE), Banco de Teses da Capes and Núcleo Brasileiro de teses e dissertações em Educação, Educação Física e Educação Especial (NUTESES), furthermore other important libraries from very well known Universities in Brazil. Within the papers found all over the country, the selected studies were based in four criteria: 1) those with educational intent, 2) the ones in which the constructo of resilience is seen as a psychologiacal fenomenum, 3) those that were possible to find through digital sources, and, 4) the papers that have been published within the years of 2002 and 2007. Twenty-two researches were obtained, although just fourteen were avaliable in digital sources. The analysis showed that 59% of the studies were done in the South of the country followed by the Southeast, the Northeast, the North and the Middle West regions. In addition, according to the analysis one half of the avaliable researches showed the resilience concept as a process, and the other half indicates it as a psychological characteristic or mingles the two concepts (hybrid). Therefore it was possible to observe that a significant amount of researchers still understand resilience as one s characteristic, or yet are reluctant about the comprehention of constructo considering it simultaneously like a psychological characteristic, and a process. It was also possible to see that the major part of the researches made in Psychology indicates constructo as a process whislt the Educational ones oscillate between both characteristic and process concerning resilience. Considering these results it was possible to ponder about the possible implications in education, and that led to the challenge of a new proposition on this issue. It was also pondered how to get off the status quo, and to help teachers to overcome this matter / A presente pesquisa tem como objetivo verificar como os pesquisadores brasileiros vêm tratando do fenômeno da resiliência nas áreas de Educação e Psicologia da Educação, ou seja, como configuram seus contornos teóricos, as circunstâncias em que ela é estudada e por meio de quais métodos. Para realizar o levantamento das pesquisas (teses e dissertações) produzidas, em território nacional, foram consultadas algumas bases de dados conceituadas no meio acadêmico como: a Biblioteca Digital de Teses e Dissertações do IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia, a Biblioteca Virtual de Saúde (BVS), Biblioteca Virtual de Educação (BVE), Banco de Teses da Capes e Núcleo Brasileiro de teses e dissertações em Educação, Educação Física e Educação Especial (NUTESES), bem como as Bibliotecas de importantes universidades do Brasil. Foram analisados, dentre os estudos localizados no país, aqueles que atendiam a quatro critérios, a saber: pesquisas que envolvessem o construto da resiliência, desde que 1) revelassem uma intencionalidade educativa; 2) compreendessem o construto da resiliência como um fenômeno psicológico; 3) fossem disponibilizadas no meio digital e, 4) tivessem sido publicadas entre os anos de 2002 e 2007. Com isso, obteve-se um total de 22 pesquisas, sendo que apenas 14 estavam disponíveis nos meios digitais. A análise efetuada indicou que 59% dos estudos foram produzidos na região sul do país, seguidos pelas regiões sudeste, nordeste, norte e centro-oeste. Adicionalmente, apontou que metade das pesquisas disponíveis compreendia o conceito de resiliência como um processo e metade como um traço de personalidade ou mesclando essas duas conceituações (híbridas). Com isto, foi possível observar que há, ainda, uma quantidade significativa de pesquisadores que compreendem resiliência como uma característica do sujeito ou ainda se mostram titubeantes sobre o entendimento do construto, vendo-o simultaneamente como traço de personalidade e como processo. Verificou-se, também, que a maior parte das pesquisas produzidas na área de Psicologia entende o construto como processo, enquanto que as da Educação tendem a oscilar entre os dois entendimentos acerca do fenômeno da resiliência. Diante desses resultados, foi empreendido um exercício reflexivo sobre suas possíveis implicações nas práticas educacionais, enfrentando, para tanto, o desafio de propor uma nova mirada sobre essa questão no campo educacional, tentando romper com a inércia de uma educação conformada com o status quo e buscando auxiliar o professor a ultrapassar deliberadamente as representações feitas sobre circunstâncias adversas por parte dos alunos
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A Liberdade, assistida, de adolescentes em cumprimento de medida sócioeducativa e seus fatores de proteção Uma análise sob o olhar da Psicologia Sócio-Histórica

Affonso, Claudinei 01 January 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-29T14:32:21Z (GMT). No. of bitstreams: 0 Previous issue date: 2007-01-01 / In recent years, psychologists have turned their attention to the strengths and skills that individuals draw upon to overcome situations of adversity. This has led to inclusion of the term resilience in the list of positive qualities which enable the individual to endure stressful situations and to overcome them in a satisfactory way. This ability can be identified by pinpointing a number of protective factors which have proved to be significant in engendering resilience. In so doing, it is also possible to develop intervention strategies to offer assistance in the process of overcoming adversity. Young people who are obliged by order of court to attend counselling find themselves in a socially adverse context, in which they are required to behave in an acceptable manner while being offered appropriate opportunities for social reintegration. The various initiatives for young offenders seek to develop intervention strategies which will enable these young people to overcome their predicament, to benefit from the experience and to rebuild their lives. The aim of this study is to pinpoint the protective factors surrounding young people who are receiving counselling under assisted probation orders. This in turn leads to an examination of intervention strategies, the context of such orders and the various actors involved in this area. The methodology used was that of action research, encompassing all those involved in dealing with young offenders. The different points of view were evaluated and questioned, and new strategies developed. The sessions held with young people at the Fundação Criança and in Jardim Esmeralda, an underprivileged community, both in São Bernardo do Campo, provided an opportunity to analyze the content of the discourse, which in turn gave a qualitative insight into the presence of certain protective factors and issues relating to their needs and strengths, as well as the wider context of such probation orders. Applying the Resilience Quotient Test developed by Reivich. K. & Shatté, A. (2002) gave a quantitative measure of the factors of Emotional Regulation, Impulse Control, Self Efficacy, Causal Analysis, Empathy, Optimism and Reaching Out, with significant results which were subsequently analyzed in qualitative terms. This procedure was also implemented on a voluntary basis with educators on the project who were interested in taking part in the test. Their answers and analyses were assessed both quantitatively and qualitatively, and compared with the results obtained from the adolescents. In general, the results show that innovative forms of intervention are possible if the young people in question are given greater credit and more encouragement to participate. New intervention strategies can be developed by helping them to appropriate the historical, social and cultural context in which they live. This process of appropriation can effect a transformation in the subjects, enabling them to take control of their lives / Atualmente, a Psicologia tem voltado seu olhar para o estudo das potencialidades e habilidades dos indivíduos na superação de situações adversas. Estes estudos possibilitaram a incorporação do termo Resiliência nas investigações dos aspectos positivos, que levam o indivíduo suportar as situações de tensão e superá-las de maneira adaptada. Esta habilidade pode ser identificada através da verificação de alguns fatores de proteção, que se mostram como significativos para obtenção de comportamentos resilientes. A verificação de fatores de proteção pode favorecer o desenvolvimento de estratégias interventivas que auxiliem na superação das adversidades. O adolescente em cumprimento de medida sócioeducativa está inserido em um contexto adverso em termos sociais, que exige comportamentos adequados e propõe meios de inserção adaptados. Os vários programas de assistência ao adolescente infrator buscam, elaborar estratégias de intervenção, para que estes jovens possam superar este momento, se beneficiarem e reconstruírem suas vidas. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo verificar os fatores de proteção de adolescentes em cumprimento de medida sócioeducativa de Liberdade Assistida, para que através desta verificação se pudesse refletir sobre estratégias de intervenção, o contexto da medida e os vários atores envolvidos nesta temática. Utilizou-se o método de Pesquisa-Ação, que favoreceu a participação de todos os envolvidos na questão do adolescente infrator, promovendo reflexões, questionamentos e elaboração de novas estratégias de superação. Os atendimentos realizados com os adolescentes, na Fundação Criança de São Bernardo e na comunidade do Jardim Esmeralda (periferia da cidade de São Bernardo do Campo), viabilizaram a análise do conteúdo do discurso, o que revelou qualitativamente a presença de alguns fatores de proteção e questões referentes às suas necessidades, potencialidades e sobre o contexto da medida sócioeducativa . Na aplicação da escala de Quociente de Resiliência de Reivich. K. & Shatté, A. (2002) verificou-se quantitativamente os fatores Regulação de Emoções, Controle dos Impulsos, Auto-Eficácia, Análise Causal, Empatia, Otimismo e Exposição, que produziram resultados significativos, e analisou-se qualitativamente seus resultados. Este procedimento também foi executado espontaneamente pelos Educadores do projeto, que se mostraram interessados em participar e responder a escala. Suas respostas e análises foram avaliadas qualitativamente e qualitativamente e comparadas com as dos adolescentes. De forma geral, os resultados demonstram que novas possibilidades interventivas são possíveis, se existir a valorização desta população e promover sua participação nas intervenções. A elaboração de novas estratégias de intervenção pode ser possível através da apropriação de seu contexto histórico, social e cultural. Esta apropriação favorece a transformação do sujeito e possibilita a ele ser protagonista de sua própria história
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Tradução e validação da escala de resiliência para crianças e adolescentes de Sandra Prince-Embury

Barbosa, Renata Jordani 29 May 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:07Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Renata Jordani Barbosa.pdf: 1136816 bytes, checksum: 5597799f6e5b8ecbc1c9110deee31434 (MD5) Previous issue date: 2009-05-29 / Introduction: Resilience is a human potential, present in individuals in all cultures and in all times, it is part of an evolutionary process and can be promoted since the birth. Studies about resilience aim the comprehension of how children, teen-agers and adults are capable of surviving and overcome obstacles, despite living in poverty, domestic violence and other risky situations. In modern society changes are increasingly fast and deep, requiring constant efforts of adaptation and, therefore, making resilience a challenge of this new age. The current paper is relevant to psychology professional because intends to translate and validate a scale of resilience for children and teenagers, given that there are still no instrument validated specifically for these populations. Objective: Translate, adapt and validate to the Portuguese language and the Brazilian population the original version of the Resiliency Scales for Children & Adolescents (RSCA), by Sandra Prince-Embury (2007). Method: The assumptions of Hambleton e Patsula (1999) were utilized for the translation and trans-cultural adaptation of the scale. Data gathering for the research was made in three schools (two public and one private) located in different communities in the city of Sao Paulo The sample size was 1226 children and teen-agers from 9 to 18 year old, 51% of those female. Outcomes: In order to verify the factors that compound the sub-scales CO, CR e RA, the author used factorial analysis for principal components and Varimax rotation. Factorial charges equal or greater than 0.3 were assumed and the adequacy of factorial analysis was verified according to KMO coefficient and Bartlett sphere test. Alpha Cronbach scores found in the Brazilian version (CO = 0.83, CR = 0.90 e RA = 0.87) were considered satisfactory compared to the results related by Prince- Embury (2007), indicating good internal consistent of the tool. The alpha coefficients were considered relevantly lower that the original ones in only three factors (adaptability, comfort and tolerance). Several concepts defined in this paper are theoretically related to themselves, reason why the formation of some factors shows that the items are ambiguous. This ambiguity was reflected in the factorial analysis. The factors that showed this relation were: optimism and self-efficacy (CO scale); trust and support (CR scale) / Introdução: A resiliência é um potencial humano, presente nos indivíduos em todas as culturas e em todos os tempos, é parte de um processo evolutivo e pode ser promovida desde o nascimento. Os estudos sobre resiliência procuram compreender como crianças, adolescentes e adultos são capazes de sobreviver e superar adversidades, apesar de viverem em condições de pobreza, violência familiar, ou em diversas outras situações de risco. Na sociedade moderna as mudanças estão cada vez mais rápidas e profundas, exigindo constantes esforços de adaptação e, portanto tornando a resiliência um desafio dessa nova era. O presente trabalho tem relevância para os profissionais de Psicologia, pois pretende traduzir e validar uma escala de resiliência para crianças e adolescentes, visto que ainda não existe instrumento validado especificamente para essa população. Objetivo: Traduzir, adaptar e validar para a língua portuguesa e para a população brasileira a versão original da escala Resiliency Scales for Children & Adolescents (RSCA) de Sandra Prince-Embury (2007). Método: Para a tradução e a adaptação transcultural da escala foram utilizadas as diretrizes propostas por Hambleton e Patsula (1999). A coleta de dados da pesquisa foi feita em três escolas situadas em diferentes distritos da cidade de São Paulo, duas da rede pública de ensino e uma particular. A amostra foi composta por 1226 crianças e adolescentes de 9 a 18 anos, sendo que 51% pertenciam ao sexo feminino. Resultados: Para verificar os fatores que compõem as subescalas CO, CR e RA, utilizou-se a análise fatorial por componentes principais e rotação varimax. Admitiu-se cargas fatoriais iguais ou maiores que 0,30 e a aplicabilidade da análise fatorial foi julgada de acordo com o coeficiente KMO e teste de esfericidade de Bartlett. Os escores de Alpha de Cronbach encontrados nas escalas (CO = 0.83, CR = 0.90 e RA = 0.87) na versão brasileira se mostraram satisfatórios em relação ao que foi relatado por Prince-Embury (2007), indicando boa consistência interna do instrumento. Apenas em três fatores (adaptabilidade, conforto e tolerância) os coeficientes alpha encontrados foram consideravelmente mais baixos do que os do original. Vários dos conceitos definidos neste estudo estão teoricamente relacionados entre si, razão pela qual a formação de alguns fatores mostra que os itens estão ambíguos, e esta ambiguidade conceitual refletiu na análise fatorial. Os fatores que demonstraram esta relação foram: na escala CO: otimismo e auto-eficácia; na escala CR: confiança e apoio
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A Liberdade, assistida, de adolescentes em cumprimento de medida sócioeducativa e seus fatores de proteção Uma análise sob o olhar da Psicologia Sócio-Histórica

Affonso, Claudinei 17 May 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:27Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Claudinei.pdf: 642784 bytes, checksum: d8fac53b38b216c6ab4cbfb938e588f8 (MD5) Previous issue date: 2007-05-17 / In recent years, psychologists have turned their attention to the strengths and skills that individuals draw upon to overcome situations of adversity. This has led to inclusion of the term resilience in the list of positive qualities which enable the individual to endure stressful situations and to overcome them in a satisfactory way. This ability can be identified by pinpointing a number of protective factors which have proved to be significant in engendering resilience. In so doing, it is also possible to develop intervention strategies to offer assistance in the process of overcoming adversity. Young people who are obliged by order of court to attend counselling find themselves in a socially adverse context, in which they are required to behave in an acceptable manner while being offered appropriate opportunities for social reintegration. The various initiatives for young offenders seek to develop intervention strategies which will enable these young people to overcome their predicament, to benefit from the experience and to rebuild their lives. The aim of this study is to pinpoint the protective factors surrounding young people who are receiving counselling under assisted probation orders. This in turn leads to an examination of intervention strategies, the context of such orders and the various actors involved in this area. The methodology used was that of action research, encompassing all those involved in dealing with young offenders. The different points of view were evaluated and questioned, and new strategies developed. The sessions held with young people at the Fundação Criança and in Jardim Esmeralda, an underprivileged community, both in São Bernardo do Campo, provided an opportunity to analyze the content of the discourse, which in turn gave a qualitative insight into the presence of certain protective factors and issues relating to their needs and strengths, as well as the wider context of such probation orders. Applying the Resilience Quotient Test developed by Reivich. K. & Shatté, A. (2002) gave a quantitative measure of the factors of Emotional Regulation, Impulse Control, Self Efficacy, Causal Analysis, Empathy, Optimism and Reaching Out, with significant results which were subsequently analyzed in qualitative terms. This procedure was also implemented on a voluntary basis with educators on the project who were interested in taking part in the test. Their answers and analyses were assessed both quantitatively and qualitatively, and compared with the results obtained from the adolescents. In general, the results show that innovative forms of intervention are possible if the young people in question are given greater credit and more encouragement to participate. New intervention strategies can be developed by helping them to appropriate the historical, social and cultural context in which they live. This process of appropriation can effect a transformation in the subjects, enabling them to take control of their lives / Atualmente, a Psicologia tem voltado seu olhar para o estudo das potencialidades e habilidades dos indivíduos na superação de situações adversas. Estes estudos possibilitaram a incorporação do termo Resiliência nas investigações dos aspectos positivos, que levam o indivíduo suportar as situações de tensão e superá-las de maneira adaptada. Esta habilidade pode ser identificada através da verificação de alguns fatores de proteção, que se mostram como significativos para obtenção de comportamentos resilientes. A verificação de fatores de proteção pode favorecer o desenvolvimento de estratégias interventivas que auxiliem na superação das adversidades. O adolescente em cumprimento de medida sócioeducativa está inserido em um contexto adverso em termos sociais, que exige comportamentos adequados e propõe meios de inserção adaptados. Os vários programas de assistência ao adolescente infrator buscam, elaborar estratégias de intervenção, para que estes jovens possam superar este momento, se beneficiarem e reconstruírem suas vidas. Neste sentido, este trabalho tem como objetivo verificar os fatores de proteção de adolescentes em cumprimento de medida sócioeducativa de Liberdade Assistida, para que através desta verificação se pudesse refletir sobre estratégias de intervenção, o contexto da medida e os vários atores envolvidos nesta temática. Utilizou-se o método de Pesquisa-Ação, que favoreceu a participação de todos os envolvidos na questão do adolescente infrator, promovendo reflexões, questionamentos e elaboração de novas estratégias de superação. Os atendimentos realizados com os adolescentes, na Fundação Criança de São Bernardo e na comunidade do Jardim Esmeralda (periferia da cidade de São Bernardo do Campo), viabilizaram a análise do conteúdo do discurso, o que revelou qualitativamente a presença de alguns fatores de proteção e questões referentes às suas necessidades, potencialidades e sobre o contexto da medida sócioeducativa . Na aplicação da escala de Quociente de Resiliência de Reivich. K. & Shatté, A. (2002) verificou-se quantitativamente os fatores Regulação de Emoções, Controle dos Impulsos, Auto-Eficácia, Análise Causal, Empatia, Otimismo e Exposição, que produziram resultados significativos, e analisou-se qualitativamente seus resultados. Este procedimento também foi executado espontaneamente pelos Educadores do projeto, que se mostraram interessados em participar e responder a escala. Suas respostas e análises foram avaliadas qualitativamente e qualitativamente e comparadas com as dos adolescentes. De forma geral, os resultados demonstram que novas possibilidades interventivas são possíveis, se existir a valorização desta população e promover sua participação nas intervenções. A elaboração de novas estratégias de intervenção pode ser possível através da apropriação de seu contexto histórico, social e cultural. Esta apropriação favorece a transformação do sujeito e possibilita a ele ser protagonista de sua própria história
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Resiliência e espiritualidade em pacientes oncológicos: uma abordagem junguiana / Resilience and spirituality in oncological patients: a jungian approach

Chequini, Maria Cecilia Menegatti 11 September 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:40:13Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria Cecilia Menegatti Chequini.pdf: 1866821 bytes, checksum: 196e30825391b001a8f14d3268bd92cc (MD5) Previous issue date: 2009-09-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / This work s objective is to explore the interrelationship between resilience and spirituality in oncological patients, using as reference the Jungian theories. The term resilience was used here to describe the process through which an individual, a group or a community overcome adverse situations, transforming these in personal and collective development opportunities. Spirituality refers to the experience with the Self, which brings meaning and significance to existence. The Resilience Scale (WAGNILD e YOUNG, 1993) and the Spiritual Well-Being Scale (PALOUTZIAN e ELLISON, 1982), and a questionnaire collecting demographic religious/ spiritual and health data, were applied in a sample group of 60 people between 27 and 72 years of age (14 men and 46 women), all São Paulo City residents. At the time, all participants had been diagnosed with some type of cancer and were undergoing treatment. The statistic analysis of data showed that there is a considerably positive relationship between resilience and spiritual well-being. The applications of this study indicate that spirituality is an important factor in the process of recovery and efficient in the development of methods for the promotion of resilience / Este trabalho teve como objetivo estudar a interrelação entre resiliência e espiritualidade em pacientes oncológicos, utilizando como referência a linha teórica junguiana. O termo resiliência foi empregado no sentido de processo através do qual uma pessoa, grupo ou comunidade, superam situações de adversidades, transformando-as em desenvolvimento pessoal e coletivo. Espiritualidade referiu-se à experiência com o Self, que traz sentido e significado para a existência. Foram aplicados a Escala de Resiliência (WAGNILD e YOUNG, 1993), a Escala de Bem-Estar Espiritual (PAULOTIZIAN e ELLISON, 1982) e um questionário para levantamento de dados sociodemográficos, religiosos/espirituais e de saúde em uma amostra de 60 pessoas, entre 27 e 72 anos (14 homens e 46 mulheres), residentes na capital de São Paulo. Todos os participantes foram diagnosticados com algum tipo de câncer e estavam em fase de tratamento. A análise estatística dos dados mostrou que há uma relação positiva significativa entre resiliência e bem-estar espiritual. As aplicações deste estudo apontam a espiritualidade como um fator importante no processo resiliente e eficaz no desenvolvimento de métodos para sua promoção
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A fé como fator de resiliência no tratamento do câncer: uma análise do que pensam os profissionais da saúde sobre o papel da espiritualidade na recuperação dos pacientes

Bartolomei, Mônica 27 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-25T19:20:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Monica Bartolomei.pdf: 427391 bytes, checksum: 75b2ab791f9fc0424681a1ac5c373ba4 (MD5) Previous issue date: 2008-11-27 / This work has as its objective studying the subject of resilience when referring to persons with great suffering, living traumatic situations and of loss, such as in the case of terminal illnesses. Thus, studies were developed to research in literature the understanding of faith as a factor of resilience in the treatment of cancer. In order to meet the criteria of scope and ethical pleading, the research based itself on the analysis of what the health professionals think on the role of spirituality in the recovery of patients. The proximity between the reality of the practice of certain professional categories and the studies which associate patients with cancer to resilience is patent. Churchmen, psychologists and medical doctors were interviewed so as to allow the theoretic referential to fit in, obtained through bibliographic research into professional experience, found in the field of research, and thus to conclude the work. In this way one can see the perfect attuning between the experience of churchmen when exploring the subjects of terminality, of faith and their relation to illness and the capacity to overcome by certain individuals. The aspect of faith as an element, pure and simple, for curing was widely examined, having received extremely varying contributions, from the total release from the illness, against all medical prognoses, to strongly pragmatic positions, which refuse to accept any influence whatsoever of faith in the course of the evolution of the facts. Principally, churchmen and psychologists are in agreement when approaching the meaning of the traumatic event and the stimulus of resilience, over which the influence of the cultural and religious roots of the patient are exerted, perfectly in line with the theoretic basis, proposing fighting adversity by building a feeling of coherence, which it its self makes suffering manageable / Este trabalho objetiva estudar o tema resiliência no que se refere a pessoas com grande sofrimento, vivendo situações traumáticas e de perda, como é o caso de doenças terminais. Assim, foram desenvolvidos estudos de modo a pesquisar na literatura, o entendimento da fé como fator de resiliência no tratamento do câncer. Para atender a critérios de abrangência e postulados éticos, a pesquisa baseou-se na análise do que pensam os profissionais da saúde sobre o papel da espiritualidade na recuperação dos pacientes. Fica patente a proximidade entre a realidade da prática de algumas categorias profissionais e os estudos que associam pacientes com câncer à resiliência. Foram entrevistados Religiosos, Psicólogos e Médicos, de modo a permitir adequar o referencial teórico, obtido na pesquisa bibliográfica com a vivência profissional, encontrada na pesquisa de campo, e assim concluir o trabalho. Pode-se desta forma observar a perfeita sintonia entre a experiência dos religiosos quando explorados os temas da terminalidade, da fé e sua relação com a doença e a capacidade de superação de certos indivíduos. O aspecto da fé como elemento puro e simples de cura foi amplamente examinado, tendo recebido contribuições bastante divergentes, desde a total liberação da doença, contrariando prognósticos médicos, até posições bastante pragmáticas, que se recusam a aceitar qualquer influência da fé no curso de evolução dos fatos. São concordes principalmente religiosos e psicólogos quando abordam o sentido do evento traumático e o estímulo da resiliência, sobre a qual exercem influência as raízes culturais e religiosas do paciente, o que se afina perfeitamente com a base teórica, que propõe combater a adversidade construindo um sentido de coerência que torne o sofrimento administrável. Houve completa unanimidade de todos entrevistados, quanto ao papel que a fé desempenha na convivência com a doença. Para os médicos, tudo se confunde e assim fé, espiritualidade e religião são encaradas como fundamentos de utilidade para desencadear mecanismos de proteção, de amparo e de fortalecimento no lidar com a problemática da doença. Se todos vamos morrer, a verdadeira questão não deve consistir no fim em si, mas como viver até o desfecho. Talvez nisso resida a maior contribuição desta pesquisa
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Resiliência em Professores do Ensino Fundamental de 5ª a 8ª Série: Validação e Aplicação do "Questionário do Índice de Resiliência: Adultos - Reivich - Shatté/Barbosa"

Barbosa, George Souza 30 June 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 George Souza Barboza.pdf: 2034502 bytes, checksum: 3e8d699e1ad4afdc52b8b6c610730793 (MD5) Previous issue date: 2006-06-30 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / INTRODUCTION Resilience is presented as transcendence. It s understood in a psychossomatic perspective. GOALS First, translate, adapt and validate to the Portuguese language and Brazilian culture, the original version of the 2002 Resilience Quotient Test (RQTest) by Karen Reivich and Andrew Shatté, which was named Questionário do Índice de Resiliência: Adultos - REIVICH - SHATTÉ / BARBOSA . The questionnaire aims at measuring 7 factors: 1) Emotions Administration; 2) Impulse Control, 3) Optimism to Life, 9) Ambient Analysis, 5) Empathy, 6) Self Efficacy and 7) Reaching People. Secondarily, evaluate the consistence of how much each of the 56 items is effectively related to its factors. Finally, measure resilience levels, in a sample of 110 elementary school teachers. METHOD: Preliminary versions were evaluated by 12 judges regarding the criteria: Clarity, Simplicity, Sintax and Comprehension, then retranslated to English. The percentage in each of the items was calculated in the judges analysis. In the correlation among the items, we worked out the data crossing process. In the Significance Degree analysis of the correlation we worked with the Qui-Square test. In the correlation between the Positive and Negative aspects of each factor, Pearson s correlation calculation. The correlation of the Socidemographic research with the 56 items, we requested the Contingence Coefficient calculator. The 0,80 Cronbach Alpha meets the internal and temporal consistence. RESULTS: Factor analysis shows that items 29 and 47 do not associate to any of the 7 factors. Item 13 originally belongs to the Emotions Administration factor and, in our research, associated itself to the Impulse Control Factor. Item 15 of the Impulse Control Factor, associated itself to the Causal Analysis Factor. Item 56 of the Emotions Administration Factor, associated itself to the Impulse Control and Optimism to Life Factors. Item 26 of the Emotions Administration Factor, associated itself to the Impulse Control Optimism to life, Self Efficacy and Reachin People Factors. Finally, item 42 of the Impulse Control Factor associated itself to the Emotions Administration, Optimism to Life, Ambient Analysis, Self Efficacy and Reaching People / INTRODUÇÃO: A resiliência é apresentada como transcendência e compreendida numa perspectiva psicossomática. OBJETIVOS: Primeiramente, traduzir, adaptar e validar para a língua portuguesa e a cultura brasileira, a versão original do Resilience Quotient Test (Reivich, Shatté, 2002), denominado de Questionário do Índice de Resiliência: Adultos - REIVICH - SHATTÉ / BARBOSA . Visa mensurar 7 Fatores: 1) Administração das Emoções; 2) Controle dos Impulsos; 3) Otimismo com a Vida; 4) Análise do Ambiente; 5) Empatia; 6) Auto-Eficácia e 7) Alcançar Pessoas. Secundariamente, avaliar a consistência de quanto cada um dos seus 56 itens estão, efetivamente, relacionados aos seus Fatores. Por fim, medir os índices de resiliência, numa amostra de 110 professores do Ensino Fundamental. MÉTODO: Versões preliminares foram avaliadas por 12 juízes quanto aos critérios de Clareza, Simplicidade, Sintaxe e Compreensão e retraduzida para o inglês. Nas análises realizadas pelos juízes foi calculada a porcentagem em cada um dos itens. Nas correlações entre os itens, trabalhamos o processo de cruzamento dos dados. Na análise do Grau de Significância das correlações trabalhamos com o Teste Qui-quadrado. Nas correlações entre o Aspecto Negativo e o Positivo de cada fator, o cálculo de Correlações de Pearson. As correlações das perguntas do Levantamento Sociodemográfico com os 56 itens, recorremos ao cálculo do Coeficiente de Contingência. Na análise das Intracorrelações entre os 56 itens, nos utilizamos das Correlações de Pearson. O Alpha de Cronbach encontrado (0,80) satisfaz a consistência interna e temporal. RESULTADOS: A Análise fatorial revelou que o item 29 e 47 não se associam a nenhum dos 7 fatores. O item 13, originalmente, pertence ao Fator Administração das Emoções e em nossa pesquisa se associou ao Fator Controle dos Impulsos. O item 15 do Fator Controle dos Impulsos, se associou ao Fator Análise do Ambiente. O item 56 do Fator Administração das Emoções, se associou aos Fatores Controle dos Impulsos e Otimismo com a Vida. O item 26 do Fator Administração das Emoções, se associou aos Fatores Controle dos Impulsos, Otimismo com a Vida, Auto Eficácia e Alcançar Pessoas. Por fim, o item 42 do Fator Controle dos Impulsos, se associou com os Fatores Administração das Emoções, Otimismo com a Vida, Análise do Ambiente, Auto Eficácia e Alcançar Pessoas
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Promoção do processo de resiliência em enfermeiras: uma possibilidade? / Promoting the resilience process in nurses: a possibility?

Belancieri, Maria de Fátima 13 December 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:38Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Maria de Fatima Belancieri.pdf: 86657829 bytes, checksum: 20ba3a833897878383c6d2e11d62a2c8 (MD5) Previous issue date: 2007-12-13 / Nurses, according to different studies, in their daily life, are submitted to a number of adversities by the conditions and organization of work which may break out stress and sickness symptoms. The purpose of this study is to investigate the possibility of promoting the resilience process in nurses at a university hospital, and specifically, to investigate their life quality and possible indicators of Nurses Resilience, as well as, to propose and evaluate a group intervention process as a possibility of providing resilience. Fifty one nurses of a university hospital have participated in the study. Although the research delineation has been qualitative, quantitative strategies have also been used, aiming the enhancement of the qualitative data. Quantitative data were collected by the Life Quality Scale (WHOQOL-bref) of WHO (WHOQOL GROUP test, 1998, FLECK and COLS, 1999), the RQ Test) from Reivich & Shatté (2002), as well as the socio-demographic data files. The quantitative data were collected by means of the focal group. The results analysis had as a theoretical referential the Social-Historic Psychology and the analysis technique, the signification nuclei proposed by Aguiar & Ozella (2006) who have assisted in the construction of a signification net, toward the proposed objectives. Thus, three nuclei emerged: the first named: I am a nurse, I never give up presented as the average for the emotions regulation factors, optimism, Causal analysis, empathy, self- efficacy and Exposition both in the pre-intervention and the post intervention: the second nucleus, Where is my energy? , is different from the first nucleus as to the Emotions Regulation and had scored under the average in pre and post intervention, and the third As Hardys: oh life, oh bad luck presented itself in all factors under the average, exception made to the Causal Analysis in which the score was in the average after the intervention. In the factor Impulses Control there was no difference between the three nuclei all of them scored above the average. Thus, the subjects of the first nucleus can be considered resilient subjects, the second, as going through a re(constructive) process, and the third, as extremely pessimistic, non resilient subjects deserving more attention by the Institution. As to the second objective of this study the promotion of the resilience process by group intervention process it was observed that it was not completely fulfilled which gives some indicators for further studies / As enfermeiras, de acordo com diversos estudos, estão submetidas no seu cotidiano de trabalho a inúmeras adversidades, constituídas a partir das condições e da organização do trabalho, podendo desencadear sintomas de estresse e adoecimento. Assim, este estudo tem como finalidade investigar a possibilidade de promover o processo de Resiliência em Enfermeiras de um Hospital Universitário e, especificamente, averiguar a qualidade de vida e possíveis indicadores de Resiliência em Enfermeiras, bem como, propor e avaliar um processo de intervenção grupal, como possibilidade de promoção de Resiliência. Participaram do estudo 51 enfermeiras de um Hospital Universitário. Embora o delineamento da investigação tenha sido qualitativo, utilizamos estratégias quantitativas, visando o aprofundamento dos dados qualitativos. Dessa forma, os dados quantitativos foram coletados por meio da Escala de Qualidade de Vida (WHOQOL-bref) da OMS (WHOQOL GROUP, 1998, FLECK e Cols, 1999), do Questionário do Coeficiente de Resiliência (RQ Test) de Reivich & Shatté (2002), bem como da ficha de dados sóciodemográficos. Quanto aos dados qualitativos, foram coletados por meio do grupo focal. A análise dos resultados teve como referencial teórico a Psicologia Sócio-Histórica e a técnica de análise, os núcleos de significação propostos por Aguiar e Ozella (2006) que auxiliaram na construção de uma rede de significados, em direção aos objetivos propostos. Assim, três núcleos emergiram: o primeiro denominado Sou enfermeira: não desisto nunca ; apresentou-se na média para os fatores Regulação das Emoções, Otimismo, Análise Causal, Empatia, Auto-eficácia e Exposição tanto na pré como na pósintervenção; o segundo núcleo Cadê minha energia se diferencia do primeiro na Regulação das Emoções, pontuando abaixo da média na pré e pósintervenção e o terceiro As hardys: oh vida, oh azar... apresenta-se em todos os fatores abaixo da média, com exceção do fator Análise causal que pontuou na média após a intervenção. No fator Controle dos Impulsos não apresentaram diferença, os três núcleos pontuaram acima da média. Assim, podemos considerar o primeiro núcleo constituído por sujeitos resilientes, o segundo encontra-se em um processo re(construtivo) e o terceiro caracteriza como extremamente pessimista, não resiliente, merecendo maior atenção por parte da Instituição. Respondendo ao segundo objetivo deste estudo - a promoção do processo de resiliência - por meio de processo de intervenção grupal -, observamos que, não foi plenamente atingido, levantando-se alguns indicadores para estudos futuros
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A resiliência em pessoas com lesão medular que estão no mercado de trabalho: uma abordagem psicossomática

Masiero, Cristina Martins Torres 24 October 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Cristina Martins Torres Masiero.pdf: 5901104 bytes, checksum: 879ed9ece4a683af230a01965cc7eb29 (MD5) Previous issue date: 2008-10-24 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Introduction: Paraplegia may be caused by physical deficiency as a result of a spinal cord injury, often being necessary the use of wheelchair for locomotion by the injured person. On top of reduced mobility and other clinical consequences, people with spinal cord injury might have to deal with emotional and social impacts. Epidemiological studies show that most of spinal cord injury patients are young male adults, what makes returning to work an extremely important topic. Furthermore, the relevance of this study is justified/highlighted by the recent movement for inclusion of handicapped people in the work environment, as outlined in the quote law in Brazil. Reduced mobility, as well as some environmental barriers (physical barriers and society s atittudes) may be risk factors that could negatively affect the development of these young adults, once they could alter their roles in their families and in the society (socially and professionally). There comes the importance of studying these people s resilience which involves the ability to cope and positively adapt when dealing with adversities, and their capacity to learn from these situations. Returning to work might represent the re-start of their personal development after the spinal cord injury has occurred. Objectives: to collect social-demographics and resilience characteristics of 60 participants with spinal cord injury, to compare these characteristics between 30 worker with 30 nonworker participants, and to collect the psychological aspects of this study sample from the resilience results. Method: A Social-Demographic Questionnaire and the Questionário de Resiliência Adulto Reivich-Shatté/Barbosa were used to collect the data. The data statistical analysis showed the social-demographic and resilience characteristics of the study sample, as well as the comparison of these characteristics between the two groups. From the data analysis, it was possible to collect some psychological aspects of the study sample. Results: the study sample showed similar characteristics to the epidemiological studies done with spinal cord injury population as it relates to sex, age and how the spinal cord injury was acquired. When comparing the two groups, no significant differences were found for the resilience factors. However, the data showed that environmental factors (physical barriers and society s attitude), and the difficulty to have autonomy are factors that could make it more challenging for people with spinal cord injury to return to work. It also was possible to collect some psychological aspects of the sample based on the resilience factors results. That showed the importance of the psychologists in helping people with spinal cord injury to deal with their emotions and to better develop their resilience factors. This would allow them to return to their personal development, including their capacity to rebuild a new professional identity / Introdução: A aquisição de uma deficiência física por lesão medular, pode ocasionar o quadro de paraplegia, exigindo, muitas vezes, o uso de cadeira de rodas para locomoção. Além da mobilidade reduzida e de outras conseqüências clínicas, as pessoas com lesão medular podem ter que lidar com os impactos emocional e social da aquisição dessa deficiência. Estudos epidemiológicos apontam que a maioria das pessoas que sofrem a lesão medular são jovens adultos, do sexo masculino, fazendo com que o retorno ao trabalho seja um tema de extrema importância. Para justificar a relevância deste trabalho, soma-se à última informação, o atual movimento pela inclusão profissional de pessoas com deficiências, promovido pela lei de cotas . A mobilidade reduzida e a existência de barreiras físicas e atitudinais podem constituir-se como fatores de risco para o desenvolvimento esperado para esses adultos, uma vez que podem sofrer alterações nos seus papéis familiares, sociais e profissionais. Nessa perspectiva, torna-se importante o estudo da resiliência dessas pessoas, que envolve os recursos de enfrentamento de adversidades e a habilidade de adaptação positiva, que traduzem a capacidade de algumas pessoas de lidarem com as adversidades e aprenderem com elas. O retorno ao trabalho pode representar a retomada do processo do desenvolvimento pessoal, após a aquisição da lesão medular. Objetivos: levantar as características sócio-demográficas e de resiliência de uma amostra de 60 pessoas com lesão medular, comparar essas características entre os 30 participantes da amostra que estavam trabalhando e os 30 que não estavam e levantar os aspectos psicológicos da amostra, a partir dos resultados dos fatores de resiliência. Método: para a coleta de dados utilizamos um Questionário de Dados Sócio-demográficos e o Questionário de Resiliência Adultos Reivich-Shatté/Barbosa . Os dados foram submetidos a análise estatística permitindo a descrição das características sócio-demográficas e de resiliência da amostra, bem como a comparação dessas características nos dois grupos. A partir da análise desses dados, pudemos levantar alguns aspectos psicológicos da amostra. Resultados: A amostra apresentou características condizentes com os estudos epidemiológicos sobre a população de pessoas com lesão medular, com relação ao sexo, faixa etária e forma de aquisição da lesão. Os resultados para os fatores de resiliência permitiram levantar alguns aspectos psicológicos da amostra. Na comparação entre os grupos, não encontramos diferenças significantes para os fatores de resiliência, contudo, os dados apontaram que as barreiras físicas, as barreiras atitudinais e a dificuldade para autonomia são fatores que dificultam o retorno dessas pessoas ao trabalho. Encontramos indicativos que sugerem a importância do trabalho do psicólogo em auxiliar essas pessoas a elaborarem suas emoções para desenvolverem melhor os fatores de resiliência e conseguirem retomar seu percurso de desenvolvimento pessoal, incluindo a capacidade da construção de uma nova identidade profissional
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Individuação e expatriação: resiliência da esposa acompanhante

Borba, Daniela 07 November 2008 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-28T20:39:54Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Daniela Borba.pdf: 1023335 bytes, checksum: b60738235fbb4b3ca6fde8bda517ff10 (MD5) Previous issue date: 2008-11-07 / The present study has intended to understand the acculturation experience in Brazil, among ten Latin-American Spanish speaking women, following their executive expatriate husbands. Expatriation is a form of globalized immigration, characterized by a change of countries without the changing companies. The verbal material from the interviews (were treated under the Collective Subject, Speech Method), the resilience test content, as well as the dialogue between three approaches: intercultural psychology, human resilience and the analytical psychology of C. G. Jung, have contributed to establishing findings that can contribute with the understanding of a transformation process that takes place in this context. A initial period of mourning is started by the enrooting process and the ambivalent losses from: social net and gender roles changing, professional versus family conflict and, cultural and intrapsychic boundaries destabilization. Such adversity has induced, through self overcoming, the development in other areas such as: the recognition of deep relationships importance, flexibility, patience, positive attitude, new cultural codes acquisition, deepening of family relations, and the increase of motherhood and femininity. On the other hand, some risk factors for this experience have been found. Their relationship with the Brazilian culture, for instance, were characterized as superficial e restrict, for the majority, indicating a acculturation process as separation. This defensive form of intercultural relation, allowed the participants to perceive some Brazilian inferior cultural complex symptoms (low self-esteem, passiveness, uncommitted behavior, pleasure search and law disrespect). Shallowness, thus, occurs both ways of this intercultural encounter. Risk factors were also found: a high control of impulses joined to a low regulation of emotions indicates that, as repression tends to increase, the emotional control diminish, stopping wishes and plans from happening, and also expanding the dependence on the spouse. Therefore, to stimulate a healthy development is most important that health and organizational professionals, and the participants themselves, notice and encourage: 1. acculturation by means of cultural integration, 2. the balance of resilience factors, and 3. the individuation process resulting from the elaboration of deeper layers of the unconscious, brought up by the intercultural experience. As conclusion, the path of development for these women indicates the need of investments in their own projects, apart from family, so that, through self-accomplishment, they turn expatriation into their own journey / A presente pesquisa buscou compreender a experiência de aculturação no Brasil, de 10 mulheres hispano-americanas, casadas com executivos expatriados. A expatriação é uma forma de imigração globalizada, na qual o executivo muda de país, mas não muda de empresa. A análise de entrevista (pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo) , a aplicação de teste de resiliência, bem como a articulação teórica entre três perspectivas, a saber: psicologia intercultural, a resiliência humana e a psicologia analítica de C. G. Jung, contribuíram para a elaboração de resultados com implicações para o entendimento do processo de transformação nesse contexto. Foi identificado um período inicial de luto decorrente do desenraizamento e das perdas ambíguas referentes a transformação na rede social, nos papéis de gênero, conflitos entre a vida profissional e familiar e, desestabilização das referências culturais e intrapsíquicas. Tal adversidade possibilitou também, por meio de sua superação, crescimento em outros aspectos como: reconhecimento da importância de relações íntimas, flexibilidade, paciência, otimismo, aquisição de novos códigos culturais, aprofundamento das relações familiares e desenvolvimento da maternidade e feminilidade. Por outro lado, foram encontrados alguns fatores de risco para essa experiência. A relação com a cultura brasileira, por exemplo, se mostrou superficial e restrita, no caso da maioria, caracterizando uma aculturação na modalidade separação. Essa forma de relação intercultural defensiva, permitiu que as participantes identificassem características (baixa auto-estima, passividade, descomprometimento, busca constante de prazer e desrespeito às leis) de um possível complexo cultural brasileiro de inferioridade. A superficialidade ocorre, portanto, em as partes desse encontro intercultural. Foram encontrados alguns fatores de risco importantes para o desenvolvimento resiliente das participantes: o alto controle dos impulsos somado à baixa regulação das emoções. Esse quadro indica que a repressão da autoexpressão tende a aumentar o descontrole emocional, dificultando a realização de desejos e projetos, e estimulando a dependência do cônjuge. Portanto, para um desenvolvimento saudável é importante que profissionais da área da saúde e das organizações, bem como as próprias participantes, atentem para e estimulem: 1. a aculturação por meio da integração cultural, 2. a resiliência mediante o equilíbrio dos fatores resilientes e, 3. o processo de individuação decorrente da elaboração do material das camadas inconscientes da psique, constelados na experiência intercultural. Pode-se concluir que o caminho de desenvolvimento dessas mulheres aponta para a necessidade de construção de projetos próprios, independentes da família, para que, através da auto-realização façam, da experiência de expatriação, a sua jornada

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