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Familiares de Pessoas Com Sofrimento Psíquico e Profissionais de Saúde Mental: Encontros e DesencontrosCONSTANTINIDIS, T. C. 12 August 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011-08-12 / As diretrizes assistenciais em saúde mental, no Brasil, prevêem o apoio à família da pessoa com sofrimento psíquico. No entanto, esses familiares referem despreparo em lidar com os encargos cotidianos da convivência com seus entes e desamparo em relação à assistência que recebem dos serviços de saúde mental. Os profissionais de saúde mental, por sua vez, enfrentam dificuldades na inclusão da família nos projetos terapêuticos e na assistência da pessoa com transtorno mental. Diante de tais fragilidades nessa relação, a proposta deste estudo foi conhecer a relação que se estabelece entre esses atores e buscar reflexão sobre fatores que interferem na possibilidade de um bom encontro entre eles. Nesse sentido, foram percorridos temas que se configuram como centrais para o conhecimento das dimensões dessa relação, como o modo de subjetivação desses sujeitos e a ética na filosofia de Espinosa. A perspectiva qualitativa de investigação configurou-se como método para alcançar os objetivos propostos. Foram realizadas entrevistas com profissionais de saúde mental de dois centros de atenção psicossocial do município de Vitória ES e com familiares de usuários destas instituições. Após análise temática do conteúdo dessas entrevistas, foram indicados e discutidos fatores de impasses a serem enfrentados nessa relação, tais como: lógica manicomial presente na relação que cada um desses sujeitos estabelecem com a loucura; dificuldade do profissional na relação com a alteridade do familiar, com prática pautada na polarização do saber, na sua moral e na retificação da dinâmica familiar; disparidade entre oferta e demanda, sem conhecimento das necessidades desses sujeitos. Familiares e profissionais não acreditam em possibilidades desse encontro e distanciam-se com suas potências de ação diminuídas. Apoiando-se na filosofia espinosana,é discutida as causas das inconveniências dessa relação e proposta a ética como possibilidade de aproximação de paixões alegres e potencia de agir dessas pessoas.
Palavras-chave: ... Encargos Familiares; Práticas em Saúde; CAPS.
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Ensino entre pares no contexto de cursos de graduação da área da saúde : o modelo da monitoriaMenezes, Heloisa Sobreira Camilo Teles de 31 January 2018 (has links)
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Previous issue date: 2018-01-31 / Introduction: The National Curricular Guidelines point to a new professional profile that goes far beyond the technical-scientific competences. Achieving this new professional profile is a great challenge in that it requires a different educational methodology from the traditional one. The active methodologies are proposed as an innovation in the teaching-learning process and the teacher plays a central role in the implementation of these new technologies and educational approaches. The Institutional Programs of Initiation to Teaching stimulate students' interest in teaching and develop pedagogical knowledge in students. In this sense, monitoring academic may be the first teacher experience of future teachers. Objective: To analyze the teaching-learning process among peers in undergraduate courses in the health area, using the model of monitoring academic. Methodology: Quantitative observational study, carried out at the Health Sciences Center of the University of Fortaleza. The data consisted in written questionnaires for monitors and student-trainees recruited in the health professions courses and the academic scores database. Results:649 (9.5%) student learners and 251 (53.1%) monitors answered the questionnaires. There was a predominance of female students in both groups (monitors and student-learners) and the age group of 21-25 years predominated among the monitors. The majority of students were female. For student learners the roles of information provider and facilitator were the most exercised and judged suitable for a monitor. There was no significant difference in the perception of the best teaching methodology when compared to the performance between the monitor and the teacher. Cognitive and social congruence and the size of the group contributed to student learning. For the monitors, facilitator was one of the most exercised and appropriate functions. Consolidating knowledge in the module area was the main motivation of the monitor. 93.63% of the monitors reported having learned teaching techniques. 98% made use of online tools. The student-learners who participated in the monitoring, have higher average scores in relation to the students who never participate in the monitoring. Monitors perform better in modules compared to other students. The averages and medians of the monitors' scores were higher than the average of the other students in the class, with statistical significance in five of the seven semesters evaluated Conclusion:It is concluded that monitoring contributes positively to the teaching-learning process of student-learners and at the same time enables the training of future teachers.
Key words: Methodology; Teaching; Professional training; Monitoring / Introdução:As Diretrizes Curriculares Nacionais apontam para um novo perfil profissional, que vai muito além dascompetências técnico-científicas eagregam elementos como a relação profissional-paciente, comunicação, tomada de decisão, liderança e educação permanente. Alcançar esse novo perfil profissional é um grande desafio na medida em que requer uma metodologia educacional diferente da tradicional. As metodologias ativas se configuram como proposta de inovaçãono processo de ensino-aprendizagem e o professor tem um papel central na implementação dessas novas tecnologias e abordagens educacionais. Os Programas de Iniciação à docência despertam o interesse dos estudantes pela docência e podem ser um primeiro espaço de formação dos futuros docentes. Nesse sentido, a monitoria acadêmica pode ser a primeira experiência docente dos futuros professores. Objetivo:Analisar o processo de ensino-aprendizagem entre pares em cursos de graduação da área da saúde, utilizando o modelo da monitoria acadêmica.Metodologia: Estudo observacional transversal, com abordagem quantitativa, realizado no Centro de Ciências da Saúde da Universidade de Fortaleza. A coleta de dados foi realizada através de questionários escritos para monitores e estudantes-aprendizes recrutados nos cursos da área da saúde e do banco de dados com o rendimento acadêmico dos estudantes dos cursos da área da saúde. Resultados: 649 (9,5%) estudantes-aprendizes e 251 (53,1%) monitores responderam os questionários. Houve um predomínio de estudantes do sexo feminino nos dois grupos (monitores e estudantes-aprendizes) e a faixa etária de 21- 25 anos predominou entre os monitores.Para os estudantes aprendizes os papéis de provedor de informações e de facilitador foram os mais exercidos e julgados adequados para um monitor.Não houve diferença significativa na percepção da melhor metodologia de ensino quando comparada a performance entre o monitor e o professor. A congruência cognitiva e social e o tamanho do grupo contribuíram para a aprendizagem dos estudantes. Para os monitores, facilitador foi uma das funções mais exercidas e adequadas. Consolidar conhecimento na área módulo foi a principal motivação do monitor. 93,63 % dos monitores referiram ter aprendido técnicas de ensino. 98% fizeram uso de ferramentas on-line. Os estudantes-aprendizes que participaram da monitoria no subgrupo avaliado no curso de medicina na disciplina de Habilidades Médicas 4, têm notas médias maiores em relação aos alunos que nunca participam da monitoria. Monitores tem um desempenho melhornos módulos em relação os demais alunos.As médias e medianas das notas dos monitores foram mais altas que a média dos demais estudantes da turma, com significância estatística em cinco dos sete semestres avaliados Conclusão:Conclui-se que a monitoria contribui de forma positiva no processo de ensino aprendizagem dos estudantes-aprendizes e ao mesmo tempo possibilita a formação dos futuros docentes.
Palavras-chave: Metodologia; Docência; Capacitação profissional; Monitoria.
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Estudo epidemiológico, genético e de susceptibilidade em Staphylococcus spp. de amostras de pacientes e profissionais de saúde de Hospital Universitário de PernambucoRABELO, Marcelle Aquino 05 March 2012 (has links)
Submitted by Heitor Rapela Medeiros (heitor.rapela@ufpe.br) on 2015-03-06T13:25:39Z
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Previous issue date: 2012-03-05 / CNPq, Facepe / Desde o relato do primeiro caso de resistência à meticilina em Staphylococcus que esse micro-organismo vem sendo considerado como um dos agentes de maior impacto para as infecções associadas aos cuidados em saúde. A disseminação desses isolados bacterianos resistentes a múltiplas drogas em serviços hospitalares é muitas vezes atribuída a profissionais, sendo sugerida a importância do mesmo em surtos. O presente estudo teve como objetivo descrever a diversidade epidemiológica, genética e a susceptibilidade antimicrobiana de Staphylococcus spp. das amostras provenientes de secreção de nasal de profissionais de saúde e amostras clínicas de pacientes internados nas UTIs, hemodiálise/nefrologia e clínicas cirúrgicas do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, no período de abril a agosto do ano de 2011. Foram coletadas amostras de 91 pacientes internados nesses setores e 120 profissionais que trabalhavam nos mesmos, a fim de realizar isolamento e identificação de Staphylococcus spp. Estas amostras foram submetidas a testes de susceptibilidade antimicrobiana, detecção do gene mecA e avaliadas quanto a presença de clones por ribotipagem-PCR. Assim, MRS (Staphylococcus resistente à meticilina) foi prevalente entre os técnicos de enfermagem, 48,15% (13/27) dentre as amostras positivas, e 40,74% (11/27) dos isolados oriundos dos profissionais de saúde foram das clínicas cirúrgicas. Nos pacientes, a maior ocorrência de isolados mecA positivos esteve entre as amostras de ponta de cateter, representando 33,33% (3/9) dos isolados. Foram encontrados oito isolados resistentes à vancomicina dentre os MRS e com base nos padrões de amplificação, descreveu-se 23 ribotipos, sendo um deles descrito em uma amostra de um paciente e de um enfermeiro. O conhecimento do perfil fenotípico e molecular de amostras de Staphylococcus pode contribuir para orientar a conduta terapêutica no tratamento e controle das infecções hospitalares.
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Percepção de médicos obstetras sobre a saúde mental dos homens na transição para a parentalidadeLinhares, Renata Pinheiro 13 December 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-12-13 / The transition to parenting can be seen as a critical period in the lives of individuals who experience it, if there is the dazzle before the arrival of a baby, it can potentially, be a trigger of illness in a family unit. All the prerogatives that refer to gestation are intrinsically associated with the maternal figure, however, one can not forget the contextualization of the father, as one of the protagonists of the phenomenon of birth, directing attention only to the mother and the unborn child. Having access to the perceptions of health professionals, obstetricians, on the man / father is essential to understand the phenomenon of paternal invisibility before birth. The objective of the research was to investigate the perceptions of obstetricians on the mental health of the man in the transition to parenting. For the construction of this study, we opted for the evaluation of data, through the analysis of content of Bardin, under the theoretical-methodological perspective of the Hermeneutic-Dialectic of Minayo. In addition, some signification units were grouped and codified, in themes essential to the object of the research, highlighting the secondary participation of the father; public policies, reaffirming this secondary participation; and, invisibility of postnatal paternal depression. It is certified that users, managers and health professionals should increase the access of the man / father to the health services in the country, as well as improve the care and the policies of humanization to effectively assist them in their essential needs. / A transição para a parentalidade pode se configurar como um período crítico na vida dos indivíduos que a vivenciam, e se há o deslumbre diante da chegada de um bebê, também pode ser um momento potencialmente provocador de adoecimento em uma unidade familiar. Todas as prerrogativas que se referem à gestação estão intrinsecamente associadas à figura materna, no entanto, não se pode olvidar a contextualização do pai como um dos protagonistas do fenômeno do nascimento, direcionando-se as atenções tão somente para a mãe e o nascituro. Ter acesso às percepções dos profissionais da saúde, quais sejam os obstetras, sobre o homem/pai é imprescindível para se compreender o fenômeno de invisibilidade paterna frente ao nascimento. A pesquisa realizada teve como objetivo, investigar as percepções de médicos obstetras sobre a saúde mental do homem, na transição para a parentalidade. Para a construção deste estudo optou-se pela análise de dados, através da análise de conteúdo de Bardin, sob a perspectiva teórico-metodológica da Hermenêutico-Dialética de Minayo. Ademais, algumas unidades de significação foram agrupadas e codificadas em temáticas essenciais ao objeto da pesquisa, destacando-se a participação secundária do pai; as políticas públicas, reafirmando-se essa participação secundária; e, invisibilidade da depressão pós-parto paterna. Certifica-se que usuários, gestores e profissionais da saúde devem ampliar o acesso do homem/pai aos serviços de saúde, no país, bem como aprimorar o cuidado e as políticas de humanização para efetivamente, auxiliá-los em suas necessidades essenciais.
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Assédio moral e precarização do trabalho em saúde / HARASSMENT AND PRECARIOUS WORK IN HEALTHCARE (Inglês)Nascimento, Ana Paula Torres 02 December 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-12-02 / The study seeks to identify the relationship between the occurrence of bullying and
perceptions about the working conditions of health workers in basic health units of the city of
Fortaleza. Bullying is considered as a Predatory Act in which the attacker uses perverse
mechanisms to dominate the victim, through actions that lead to devaluation, humiliation,
isolation and constrainments. The working conditions of health professionals are precarious,
firstly in view of their forms of insertion, condition of job instability, insecurity and
vulnerability. Secondly, due to the intensification of work and inadequate conditions of
workplaces. This is an exploratory cross-sectional survey with correlational analyses using a
combination of quantitative and qualitative methods. Participated in the quantitative part 120
no graduated primary care professionals of Regional VI of Fortaleza. The instrument used
contains questions about socioeconomic demographic information; an occupational stressors
scale and; a bullying questionnaire (NAQ). For the qualitative research, semi-structured
interviews were conducted and workplaces observations. The results show that 2.5% of
participants reported they felt harassed (subjective bullying). However, 11.7% report they
have suffered negative acts (objective bullying) at work weekly or daily in the last six
months. Participants perceive their working conditions as precarious, through indicators such
as employment instability, scarce equipment, low salaries, extensive journeys and inadequate
structural conditions. These conditions lead professionals to exercise its activities with
prejudice to the services provided to the community and to their health. The study points out
the need for actions that can provide to this category of workers more egalitarian conditions
in terms of work contracts and work conditions, besides recognition and financial and social
return.
Keywords: Bullying. Insecurity. Working Conditions. Health Care Workers. / Este estudo busca identificar a relação entre a ocorrência de assédio moral e as percepções
sobre as condições de trabalho em trabalhadores da saúde das Unidades Básicas de Saúde da
cidade de Fortaleza. O Assédio Moral é considerado como ato predatório em que o
agressor utiliza mecanismos perversos para dominar a vítima, por meio de atos que
desvalorizam, humilham, isolam e constrangem. As condições de trabalho dos trabalhadores
da saúde são precárias, em primeiro lugar em função da condição de instabilidade, de
insegurança, de vulnerabilidade das formas de inserção. Em segundo, em função da
intensificação do trabalho e condições inadequadas dos locais de trabalho. Trata-se de uma
pesquisa transversal de natureza exploratória e correlacional, utilizando metodologia
quantitativa e qualitativa. Participaram da parte quantitativa do estudo 120 profissionais de
nível médio da atenção primária, trabalhadores da Regional VI de Fortaleza. O instrumento
utilizado contém perguntas sobre informações sócio demográficas; escala de estressores
ocupacionais e; questionário sobre ocorrência de assédio moral (NAQ). Na parte qualitativa
foram realizadas entrevista semiestruturada e observações dos locais de trabalho. Os
resultados apontam que 2,5% dos participantes relatam terem se sentido assediados
(referindo-se ao assédio subjetivo). Porém, 11,7% relatam terem sofrido atos negativos
(referindo-se ao assédio objetivo) no trabalho com frequência semanal ou diária nos últimos
seis meses. Os participantes percebem suas condições de trabalho como precárias, através de
indicadores como a instabilidade no emprego, equipamentos escassos, baixos salários,
jornadas extensas e condições estruturais depreciadas, submetendo o trabalhador a exercer
suas atividades com prejuízo para a qualidade no atendimento à comunidade e à sua saúde. O
estudo aponta para a necessidade de ações que levem a essa categoria de trabalhadores
condições mais igualitárias quanto a vínculos, condições de trabalho, reconhecimento
financeiro e social.
Palavras-chave: Assédio Moral. Precarização. Condições de Trabalho. Trabalhadores da
Saúde.
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A qualificação dos profissionais para o atendimento às mulheres em situação de violência sexual nos hospitais de referência, no município de Fotaleza/CEFreitas, Kerma Márcia de 25 April 2014 (has links)
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Previous issue date: 2014-04-25 / Sexual violence affects millions of people worldwide every year, thus it is considered a universal phenomenon affecting all women regardless of age, social class, ethnicity, religion, social and cultural conditions, and sexual orientation. The study of sexual violence has hence achieved theoretical, fictional and practical visibility. Studies reveal that one in every three women is sexually abused before the age of 18. Women living in violent situations use health services more frequently, yet their circumstances often go undisclosed. A certain level of qualification among health professionals is therefore required for successful identification of cases of violence. This study sought to examine the qualifications of the professionals providing care to women in situations of sexual violence in referral hospitals of Fortaleza, Ceará, Brazil. This evaluative research determines the extent to which a program or intervention has achieved the intended objectives through systematic process analysis. The 68 health professionals who assist women in situations of sexual violence via the sexual violence referral services throughout Fortaleza comprised the study participants. Data were collected in semi-structured interviews. Descriptive statistics such as frequency, crosschecks and tables facilitated the quantitative analysis phase. For the analysis of qualitative data obtained through semi-structured interviews, a thematic content analysis was adopted. The professionals presented their perceptions of sexual violence based on their real-life experiences and common sense, underscoring that sexual violence is shaped by the local macho culture wherein women are submissive to men. Nevertheless, the participants expressed an ample conception of sexual violence which considered the multidimensionality of those involved. They also considered socioeconomic status as determinants for the occurrence of violence while also pointing out that violence generates physical and psychological repercussions in the victims as well as increases in health sector spending. The results highlight a gap stemming from education, training and professional activities in the qualification of health professionals with respect to sexual violence, which impedes progress vis-à-vis this phenomenon. The professionals also related that the lack of support for the health care team that treats sexual violence leaves them exposed to sicknesses. In this way, the necessity for additional professional training on sexual violence reflects the mode in which they face it, being influenced by experiences, beliefs and cultures; permanent education could fill a gap systematically left by undergraduate training. The absence of support for the health team is something that must be revised by institutions in order to guarantee the health of their workers who live in constant tension, experiencing situations of suffering and pain with their patients, as is the norm with professionals who treat cases of sexual violence. / A violência sexual afeta milhões de pessoas em todo o mundo a cada ano. É considerada um fenômeno universal que atinge as mulheres, independentemente da idade, classe social, etnia, religião, opção sexual, condições sociais e culturais. Atinge a visibilidade, seja no campo teórico, imaginário ou da prática. Estudos revelam que uma em cada três mulheres é abusada sexualmente antes de completar 18 anos. Sabe-se que as mulheres que vivem em situação de violência utilizam os serviços de saúde com maior frequência, contudo, muitas vezes essa demanda é implícita, exigindo do profissional de saúde certa qualificação para identificar dos casos de violência. Procurou-se analisar a qualificação dos profissionais para o atendimento às mulheres em situação de violência sexual nos hospitais de referência no Município de Fortaleza/CE. Trata-se de uma pesquisa avaliativa, entendida como o processo sistemático para determinar até que ponto um programa ou intervenção atingiu os objetivos pretendidos. Participaram da pesquisa os 68 profissionais de saúde que atendem a mulher em situação de violência sexual dos serviços de referência para o atendimento às mulheres em situação de violência sexual, no Município de Fortaleza. Os dados foram coletados de uma entrevista do tipo semiestruturada. Para a análise dos indicadores quantitativos, foram realizadas estatísticas descritivas, como frequência, cruzamento de dados e elaboração de tabelas. Para a análise dos dados qualitativos, foi adotada a análise de conteúdo na modalidade temática. Os profissionais apresentam suas percepções quanto à violência sexual baseado na sua prática e no senso comum, reavendo a questão histórica e cultural da dominação masculina. Expressam, porém, um conceito amplo para violência sexual, considerando a multidimensionalidade dos envolvidos. Os participantes consideram as condições socioeconômicas como determinantes para ocorrer a violência. Ressaltam que a violência implica repercussões tanto físicas quanto psíquicas na mulher e produz um aumento nos gastos com o setor saúde. Os profissionais apontam a abordagem insuficiente ou inexistente sobre violência sexual na graduação e a carência de capacitações durante a atuação profissional sobre o tema. Relataram a ausência ou insuficiência de suporte para a equipe de saúde que atende a essa demanda, deixando-a exposta ao adoecimento. Nesse sentido, percebe-se que a carência no processo de formação dos profissionais sobre a temática em estudo reflete o modo como eles percebem o fenômeno enfrenta, podendo ser influenciados pelas experiências, crenças e cultura. Outro destaque está relacionado ao processo de educação permanente, o qual deveria amenizar a lacuna deixada na graduação e, no entanto, não acontece de forma sistemática. A ausência de suporte para a equipe de saúde é algo que precisa ser revisto pelas instituições, a fim de garantir a saúde dos trabalhadores que vivem em constante tensão, vivenciando situação de sofrimento e dor de seus pacientes, como é o caso dos profissionais que atendem casos de violência sexual.
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Prevalência dos marcadores sorológicos daHepatite B em profissionais de saúde em unidades dediálise de Recife-PEde Aguiar Santos Vilella, Tatiana 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O vírus da hepatite B (HBV) representa um importante problema de saúde pública mundial e é responsável por altos índices de morbidade e mortalidade. Os profissionais de saúde estão mais expostos à contaminação pelo vírus. O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência dos marcadores sorológicos da hepatite B e possíveis fatores de risco para esta doença em 138 profissionais de saúde de seis unidades de diálise do estado de Pernambuco, nordeste do Brasil. Amostras de sangue foram coletados entre Março e Julho de 2007 e testadas para os marcadores HBsAg, anti-HBs e anti-HBc total pelo ensaio imunoenzimático (ELISA) de terceira geração. A prevalência da infecção pelo HBV, determinada pela presença dos marcadores HBsAg e/ou anti-HBc total, em profissionais de diálise foi de 13,0 %. A taxa de positividade para anti-HBs foi de 75,4 % (104/120). Entretanto, 11,6 % (16/120) deles eram susceptíveis à infecção. A análise multivariada dos fatores de risco mostrou que o tempo de profissão, a frequência do uso de equipamentos de proteção (EPIs) e vacinação estiveram significativamente associados à soropositividade ao HBV. Este estudo mostrou que as unidades de diálise estudadas vêm obedecendo as normas de controle e prevenção da doença. Ressalta-se, porém, a necessidade de monitorar os marcadores sorológicos, uma vez que, ainda é significativo o percentual de profissionais susceptíveis à infecção por este vírus
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Prevalência e fatores de risco para colonização pelo Staphylococcus aureus em profissionais de saúde do Hospital das Clínicas - PESILVA, Eduardo Caetano Brandão Ferreira da 31 January 2008 (has links)
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Previous issue date: 2008 / O Staphylococcus aureus é um dos principais patógenos humano que coloniza
indivíduos na população em geral. Com o objetivo de determinar a prevalência e os fatores
de risco para colonização por S. aureus em profissionais de saúde, bem como, verificar o
perfil de sensibilidade das linhagens encontradas foi realizado um estudo em 202
profissionais de saúde, das unidades de terapia intensiva, clínicas cirúrgicas e serviço de
nefrologia/hemodiálise, do Hospital das Clínicas - PE, no período de março a julho de
2007. Amostras biológicas de mãos e cavidade nasal foram semeadas em ágar sangue de
carneiro. Posteriormente, colônias suspeitas de serem S. aureus foram identificadas
usando-se a técnica de coloração de Gram, teste de catalase e prova de coagulase livre.
Foram realizados também, semeios em ágar manitol salgado a 7,5% e meio DNAse. A
suscetibilidade a mupirocina foi determinada pela técnica de difusão de disco em ágar
Mueller-Hinton (Kirby-Bauer) utilizando discos com concentração de 5μg da substância
(Oxoid Brasil®). Em relação a vancomicina e meticilina, a sensibilidade foi avaliada pelo
método de concentração inibitória mínima (E-test Probac do Brasil®). Foram
identificados 52 profissionais como portadores de S. aureus (25,7%). Desses, 3,5%
apresentaram colonização exclusiva nas mãos, 18,7% colonização exclusiva na cavidade
nasal e 3,5% dos indivíduos colonização em ambos os sítios anatômicos. Os fatores de
risco associados com colonização por S. aureus, entre profissionais de saúde foram: faixa
etária, categoria profissional, freqüência e quantidade de equipamentos de proteção
individual, utilizados. Todas as linhagens de S. aureus encontradas foram sensíveis a
mupirocina e vancomicina, e apenas três foram identificadas como resistentes a meticilina
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Conhecimento técnico-científico dos profissionais de saúde sobre critérios diagnósticos de morte encefálicaRAMOS, Vânia Pinheiro 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Universidade Federal de Pernambuco / O transplante é para muitos pacientes sinônimo de melhor qualidade de vida e maior sobrevida; para outros a única chance de sobrevivência. No Brasil, a Lei Federal nº. 9434/97 regulamentou as questões associadas à Disposição Post Mortem de Tecidos, Órgãos e Partes do Corpo Humano para fins de Transplante, delegando ao Conselho Federal de Medicina definir os critérios necessários para o diagnóstico de morte encefálica. O Enfermeiro tem papel decisivo no processo doação-transplante. Objetivo: avaliar o conhecimento dos profissionais médicos e enfermeiros que atuam em Unidade de Terapia Intensiva sobre o diagnóstico de morte encefálica. Profissionais de cinco hospitais de grande porte no Recife foram entrevistados. Metodologia: O estudo foi quantitativo, transversal, descritivo e exploratório, utilizando um questionário composto de 13 perguntas. A amostra foi composta de 108 profissionais de Unidade de Terapia Iintensiva, avaliados acerca do conhecimento sobre o diagnóstico de ME, dos quais 40,7% (n=44) eram do Hospital da Restauração, 20,4% (n=22) do Real Hospital Português, 14,8% (n=16) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, 8,3% (n=9) do Hospital Agamenon Magalhães e 15,7% (n=17) do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP). Esses profissionais, em média, possuem 8,2 anos de atuação em Unidade de Terapia Intensiva. As funções mais frequentes dentre os entrevistados foram a de médico assistente (36,1%) e enfermeiro assistente (43,5%) seguidos de médicos em formação (residente - 9,3%), médico e enfermeiro professor/preceptor cada um com 4,6% e enfermeiro em formação (residente) com 1,9%. Resultados: No que diz respeito a quais funções cerebrais devem estar ausentes para uma pessoa ser declarada em morte encefálica, 29,2% dos entrevistados não definiram corretamente esta questão. Sobre a exigência legal brasileira da realização de exame complementar para o diagnóstico de morte encefálica, 89,8% entrevistados a conheciam. Sobre a autoavaliação da segurança para explicar o que é morte encefálica para a família de um paciente, 57,7% dos profissionais julgaram-se nos dois mais alto nível de segurança (escore 4 e 5), 29,9% disseram ter conhecimento médio (escore 3) e apenas 12,1% afirmaram ter baixa segurança. A maioria dos entrevistados (70,4%) respondeu corretamente o único caso clínico apresentado. Sobre o intervalo de tempo entre os dois exames neurológicos, 82,4% dos entrevistados responderam corretamente. Quanto ao horário do óbito verificou-se uma inconsistência entre os participantes do estudo: 64,8% determinaram corretamente, mas em caso de doação, apenas 36,1% responderam corretamente. A quase totalidade dos intensivistas (92,3%) considerava seguro o seguimentodos critérios diagnóstico de morte encefálica. Os participantes indicaram a medida do fluxo sanguíneo cerebral e da atividade elétrica cerebral, os mais adequados para o diagnóstico de morte encefálica. Porém o eletroencefalograma foi o mais assinalado. Em relação ao Termo de Declaração de Morte Encefálica baseado apenas no exame clínico, 17,6% dos intensivistas forneceriam/aceitariam o referido termo. Considerações finais: Esse estudo demonstra que apesar de haver conhecimento teórico básico do diagnóstico de morte encefálica, intensivistas (médicos e enfermeiros) apresentam dificuldade em transpor este conhecimento para a prática diária. Existem dúvidas e equívocos frequentes em situações corriqueira durante a avaliação de morte encefálica que em última instância, podem comprometer todo o processo doação-transplante
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Reflexões sobre relações disciplinares a partir do estudo de caso de um serviço universitário de promoção da saúde e prevenção de doenças na prática clínica / Reflections about disciplinary relationships based upon the case study of a university service for education and research in health promotion and disease prevention in clinical practiceGuedes, Lígia Emerita 14 October 2009 (has links)
Introdução. O trabalho em equipe interdisciplinar é considerado um importante pressuposto para reorganização do processo de trabalho nas práticas de promoção da saúde e prevenção de doenças, visando a uma abordagem mais integral e resolutiva. Objetivo. Discutir aspectos das relações disciplinares entre profissionais de saúde, incluindo barreiras e facilitadores à prática da interdisciplinaridade, tomando como referência o caso de um centro universitário voltado ao ensino e pesquisa em promoção da saúde e prevenção de doenças na prática clínica. Método. Pesquisa qualitativa, realizada no Centro de Promoção da Saúde do Serviço de Clínica Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (CPS-HCFMUSP), com emprego de observação participante e entrevistas semiestruturadas com profissionais de saúde, iniciada após prévia aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa e consentimento esclarecido dos entrevistados. Os dados foram submetidos à análise qualitativa, através da análise de conteúdo, modalidade temática. Resultados. Encontram-se práticas realizadas por profissionais com mesmos objetivos, porém com pequena interação entre si, sem método e linguagem comuns, trabalhando sem integração, mas com conhecimento unificado e com diferentes níveis de hierarquia horizontal. No conjunto, esta situação pode representar um momento de transição da pluridisciplinaridade para a interdisciplinaridade. Conclusão. A interdisciplinaridade no caso avaliado não é uma realidade posta, mas um processo ainda em evolução. Fatores sócio-culturais, institucionais e subjetivos podem agir tanto como facilitadores quanto como obstáculos à interdisciplinaridade. / Introduction. Interdisciplinary teams are considered an important premise for the rearrangement of the work process in practices of health promotion and disease prevention, aiming at an integral and resolutive approach. Objective. Discuss the disciplinary relationships among health professionals, including barriers and facilitators to the practice of interdisciplinarity, in the context of a university center for education and research in health promotion and disease prevention in clinical practice. Method. Qualitative research, conducted at the Centro de Promoção da Saúde do Serviço de Clínica Geral do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo -CPS-HCFMUSP, using participant observation and semi-structured interviews with health professionals, started up after approval by the HCFMUSP - Research Ethics Committee and the informed consent of interviewees. The data was subjected to qualitative content analysis, on the basis of thematic modality. Results. It was observed practices performed by professionals with little interaction, no common language and method and lack of integration, but with similar goals, unified knowledge and different levels of horizontal hierarchy. Overall, this may represent a moment of transition from multidisciplinary to interdisciplinary work. Conclusion. Interdisciplinarity is not a fact, but a process still in evolution. Socio-cultural, institutional and individual factors can act both as facilitators or as barriers to its implementation.
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