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Programa Aqui tem Farmácia Popular: expansão entre 2006-2012 e comparação com os custos da assistência farmacêutica na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro / Aqui Tem Farmácia Popular Program: Expansion between 2006-2012 and comparison with the costs of pharmaceutical services at the Municipal Health Secretariat at Rio de JaneiroRondineli Mendes da Silva 25 April 2014 (has links)
Em 2004 o governo federal anunciou um novo mecanismo para melhorar o acesso da população brasileira aos medicamentos, chamado de "Programa Farmácia Popular do Brasil" (PFPB) que disponibiliza um rol de produtos subsidiados pelo governo, utilizando ou não sistema de copagamento. O PFPB está dividido em três vertentes: (a) no setor público, chamada Rede Própria; (b) expansão em 2006, com o comércio farmacêutico denominado "Aqui Tem Farmácia Popular" (ATFP) e; (c) isenção de copagamento, em 2011, em todas as farmácias no âmbito do Programa, para anti-hipertensivos, antidiabéticos e antiasmáticos. Este estudo examinou o modelo de provisão de medicamentos na versão ATFP, comparando-o ao tradicionalmente praticado na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio), com vistas a avaliar seus custos para os setores públicos envolvidos. Foram levantados os gastos do Ministério da Saúde (MS) com pagamentos no Programa ATFP em fontes secundárias, como o Fundo Nacional de Saúde e a Sala de Apoio à Gestão Estratégica, de 2006 a 2012. Dados sobre o volume de pagamentos por medicamentos, perfil dos usuários atendidos e unidades farmacotécnicas (UF) dispensadas foram mapeados por contato direto com o Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão. Estimativas dos custos da SMS-Rio, com aquisição, logística e dispensação de 25 medicamentos, restritas ao ano de 2012, foram realizadas. No período ocorreu forte expansão do Programa ATFP, tanto de unidades credenciadas, como de municípios cobertos, de 750% e 528%, respectivamente. Gastos federais com medicamentos no ATFP foram de aproximadamente R$ 3,4 bilhões, em valores ajustados para 31/12/2012. Houve inversão do fluxo dos pagamentos para entidades com matriz fora das capitais, representando aumento da capilaridade do Programa, e relativa concentração de pagamentos em grandes redes varejistas. No município do Rio de Janeiro, estes gastos foram superiores a R$ 260 milhões e, desde 2008, são maiores que as transferências do MS para aquisição de medicamentos básicos. Custos comparativos entre o menor Valor de Referência (VR) do Programa ATFP, e o custo estimado por UF na SMS-Rio dos medicamentos mostrou-se, na média geral, quase 255% vezes maior que o custo municipal. A comparação de custo foi mais favorável à SMS-Rio em 20 dos 25 itens comuns. Simulação considerando a demanda de cada medicamento consumido pela SMS-Rio em 2012 mostrou que, se a municipalidade os adquirisse pelo menor VR, incorreria em mais de R$ 95 milhões no custo global para os mesmos 25 produtos. O programa ministerial representou melhoria no acesso a medicamentos, mas os gastos expressivos repercutem em sua interface com o sistema descentralizado de financiamento da assistência farmacêutica. Alguns dos VR poderiam ser objetos de exame e avaliação, frente aos custos sistematicamente mais favoráveis nos valores levantados para a SMS-Rio.
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Avaliação da economicidade da política pública de assistência farmacêutica básica: uma comparação dos custos dos medicamentos em Alagoas do Programa de Assistência Farmacêutica Básica e do Programa Farmácia Popular do Brasil.Andrade, Nilson Nogueira de 29 August 1917 (has links)
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Dissertação de Mestrado-NILSON NOGUEIRA DE ANDRADE.pdf: 1877424 bytes, checksum: 927dfeca2cd885a95e5442cfe0bd8e95 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Angela Dortas (dortas@ufba.br) on 2017-11-22T19:26:23Z (GMT) No. of bitstreams: 1
Dissertação de Mestrado-NILSON NOGUEIRA DE ANDRADE.pdf: 1877424 bytes, checksum: 927dfeca2cd885a95e5442cfe0bd8e95 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-11-22T19:26:23Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Dissertação de Mestrado-NILSON NOGUEIRA DE ANDRADE.pdf: 1877424 bytes, checksum: 927dfeca2cd885a95e5442cfe0bd8e95 (MD5) / As ações de assistência terapêutica integral, incluindo farmacêutica, são um direito social
revisto em lei. Esta pesquisa tem por objetivo comparar e avaliar, do ponto de vista do governo
federal, se, considerando seus gastos operacionais e estrutura, o Programa de Incentivo à
Assistência Farmacêutica Básica – PFB, executado pelas prefeituras municipais de Alagoas, se
mostra ou não mais econômico que a distribuição de medicamentos pelo Programa Farmácia
Popular do Brasil - PFPB, executado pela sua Rede Própria (RP, atualmente em fase de extinção)
e farmácias privadas (Aqui Tem Farmácia Popular – ATFP). A pesquisa, com enfoque
quantitativo, contemplou pesquisa exploratória, análise documental e utilização de
questionários para coleta de dados, e análise das informações obtidas. Apesar da inflação, o
repasse federal para funcionamento do PFB, bem como para a RP, sofre com a ausência de
reajustes periódicos, representando um encargo maior a cada ano para os municípios. Em paralelo,
os valores de referência do ATFP têm diminuído ao longo dos anos, reduzindo os custos
unitários desta modalidade ao governo, ao passo que aumenta a sua demanda de medicamentos
e seu orçamento. O estudo identificou que 20 medicamentos possuem custo total maior e 11
possuem custo total menor no PFB do que o ATFP, com valores 234% maiores, em média, no
PFB. Comparando-se os três programas (PFB, RP e ATFP), 4 possuem custo menor no PFB, 5
possuem custo menor na RP, e 5 possuem custo menor no ATFP da rede privada. Considerando
os quantitativos dispensados pela rede privada do ATFP em Alagoas, os medicamentos Losartana
Potássica e Insulina NPH correspondem a cerca de 67% das despesas do ATFP, possuindo custos
maiores nesta modalidade do que nas demais (PFB e RP). Ao se considerar todos os medicamentos
comparados, a RP se mostra mais vantajosa, seguida do PFB. Ao se excluir o medicamento
Losartana Potássica, a RP ainda se mostra mais vantajosa, mas com pouca diferença em relação
ao ATFP, e o PFB se mostra o menos vantajoso em Alagoas. No entanto, a comparação dos valores
da RP não contempla os custos logísticos de entrega às suas unidades, sendo, portanto, limitada
neste sentido. O estudo concluiu que o ATFP tem se mostrado válido e benéfico à população,
e se mostra vantajoso em relação à aquisição de medicamentos pelos municípios alagoanos e à RP
do PFPB, com potencial para a ampliação do seu ainda enxuto rol de medicamentos,
considerando: o horário ampliado das farmácias privadas do ATFP; que as farmácias básicas
do PFB e a RP do PFPB funcionam somente em horário comercial; a baixa disponibilidade de
farmacêuticos na rede pública; a consolidação do ATFP e a ampliação tanto do seu rol de
medicamentos quanto do acesso à população aos medicamentos básicos e da atenção
farmacêutica; e o número ínfimo de unidades da RP do PFPB. O estudo sugere que os gestores
públicos devem rever os valores de alguns medicamentos do ATFP com vistas à sua redução, além
de buscar a interligação entre os programas, melhorando o atendimento à população e a
utilização dos recursos públicos. / Full therapeutic care actions, including pharmaceuticals, are a social right provided by law.
This research compare and evaluate from federal government’s point of view, whether
considering its operating expenses and structure, the Program of Incentive to Basic
Pharmaceutical Assistance – PFB in the municipalities of Alagoas is or is not more
economical than the distribution of medicines by the Popular Pharmacy of Brazil Program –
PFPB and its Own Unit (RP, currently in the process of extinction) and its private pharmacies
(Here Has Popular Pharmacy - ATFP). The research with a quantitative approach included
exploratory research, documentary analysis and use of questionnaires for data collection and
analysis of the information obtained. Despite inflation, the federal spending to the
functioning of the PFB, as well as to the RP, suffered from the absence of periodic
adjustments, representing a greater burden each year for the municipalities. In parallel, ATFP
reference values have declined over the years reducing unit costs of this modality to the
government, while increasing its demand for medicines and its budget. The study identified
that 20 drugs have a higher total cost and 11 have a lower overall cost in the PFB than the
ATFP with an average 234% higher in the PFB. Comparing the three programs (PFB, RP
and ATFP), 4 have lower cost in PFB, 5 have lower cost in PR, and 5 have lower cost in
ATFP. Considering the amounts provided by the private pharmacies of the ATFP in Alagoas,
the drugs Losartan Potassium and NPH Insulin corresponds to about 67% of the expenses of
the ATFP; having a higher cost in this modality than in the others (PFB and RP). When
considering all the drugs compared, RP is more advantageous followed by PFB. By
excluding the drug Losartan Potassium, RP is still more advantageous, but with little
difference in relation to ATFP and PFB is the least advantageous in Alagoas. However, the
comparison of RP values does not consider the logistic costs of delivery to its units and is
therefore limited in this sense. The study concluded that the ATFP has proved to be valid
and beneficial to the population and is advantageous in relation to the acquisition of
medicines by the municipalities of Alagoas and RP of the PFPB, and has the potential to
expand its lean role of medicines, considering: the extended hours of the private pharmacies
of the ATFP; that the basic pharmacies of the PFB and the RP of the PFPB only work during
business hours; the low availability of pharmacists in the public units; the consolidation of
the ATFP and the expansion of both its role of medicines and access to the population to
essential medicines and pharmaceutical care; and the small number of units of the PR of the
PFPB. The study suggests that public managers should review the values of some ATFP
medicines with a view to reducing them, as well as seeking interconnection between
programs to improving care for the population and utilization of public resources.
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Programa Aqui tem Farmácia Popular: expansão entre 2006-2012 e comparação com os custos da assistência farmacêutica na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro / Aqui Tem Farmácia Popular Program: Expansion between 2006-2012 and comparison with the costs of pharmaceutical services at the Municipal Health Secretariat at Rio de JaneiroRondineli Mendes da Silva 25 April 2014 (has links)
Em 2004 o governo federal anunciou um novo mecanismo para melhorar o acesso da população brasileira aos medicamentos, chamado de "Programa Farmácia Popular do Brasil" (PFPB) que disponibiliza um rol de produtos subsidiados pelo governo, utilizando ou não sistema de copagamento. O PFPB está dividido em três vertentes: (a) no setor público, chamada Rede Própria; (b) expansão em 2006, com o comércio farmacêutico denominado "Aqui Tem Farmácia Popular" (ATFP) e; (c) isenção de copagamento, em 2011, em todas as farmácias no âmbito do Programa, para anti-hipertensivos, antidiabéticos e antiasmáticos. Este estudo examinou o modelo de provisão de medicamentos na versão ATFP, comparando-o ao tradicionalmente praticado na Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro (SMS-Rio), com vistas a avaliar seus custos para os setores públicos envolvidos. Foram levantados os gastos do Ministério da Saúde (MS) com pagamentos no Programa ATFP em fontes secundárias, como o Fundo Nacional de Saúde e a Sala de Apoio à Gestão Estratégica, de 2006 a 2012. Dados sobre o volume de pagamentos por medicamentos, perfil dos usuários atendidos e unidades farmacotécnicas (UF) dispensadas foram mapeados por contato direto com o Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão. Estimativas dos custos da SMS-Rio, com aquisição, logística e dispensação de 25 medicamentos, restritas ao ano de 2012, foram realizadas. No período ocorreu forte expansão do Programa ATFP, tanto de unidades credenciadas, como de municípios cobertos, de 750% e 528%, respectivamente. Gastos federais com medicamentos no ATFP foram de aproximadamente R$ 3,4 bilhões, em valores ajustados para 31/12/2012. Houve inversão do fluxo dos pagamentos para entidades com matriz fora das capitais, representando aumento da capilaridade do Programa, e relativa concentração de pagamentos em grandes redes varejistas. No município do Rio de Janeiro, estes gastos foram superiores a R$ 260 milhões e, desde 2008, são maiores que as transferências do MS para aquisição de medicamentos básicos. Custos comparativos entre o menor Valor de Referência (VR) do Programa ATFP, e o custo estimado por UF na SMS-Rio dos medicamentos mostrou-se, na média geral, quase 255% vezes maior que o custo municipal. A comparação de custo foi mais favorável à SMS-Rio em 20 dos 25 itens comuns. Simulação considerando a demanda de cada medicamento consumido pela SMS-Rio em 2012 mostrou que, se a municipalidade os adquirisse pelo menor VR, incorreria em mais de R$ 95 milhões no custo global para os mesmos 25 produtos. O programa ministerial representou melhoria no acesso a medicamentos, mas os gastos expressivos repercutem em sua interface com o sistema descentralizado de financiamento da assistência farmacêutica. Alguns dos VR poderiam ser objetos de exame e avaliação, frente aos custos sistematicamente mais favoráveis nos valores levantados para a SMS-Rio.
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AVALIAÇÃO POLÍTICA DO PROGRAMA FARMÁCIA POPULAR DO BRASIL À LUZ DOS PRINCÍPIOS DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE / POLICY EVALUATION POPULAR PHARMACY OF BRAZIL PROGRAM UNDER LIGHT OF THE PRINCIPLES OF UNIFIED SYSTEM HEALTHAragão Junior, Gilvan Alves 29 March 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-03-29 / The Popular Pharmacy of Brazil Program was created in 2004 with the purpose
of reducing of treatment abandonment caused by the impact that the acquisition
of medications for chronic diseases occasioned in the long run, the budget of
families who sought to obtain these medicines in the network private. In the
2006, the program was expanded through the creation of an axis called Has
Popular Pharmacy Here , which allowed private pharmacies establish
agreements with the Ministry of Health for distribution of medications subsidized
with resources of this program. The central issue about this program is the fact
that it uses the system of copayment in its engineering, which means that users
of the program must spend a small amount to get the medication needed,
resulting in double taxation of the same social benefit, since the citizen finances
the production of medications at the moment that pays taxes and makes a
second payment at the moment of the acquisition of such medications. This
work makes a political evaluation of this program from the principles established
by the Unified Health System, to which all services and action of health of the
country must be submitted. To reach this objective I opted for an evaluation with
qualitative approach and a methodology called political evaluation of the policy
(SILVA, 2008), in which I use as technical the bibliographical research and the
documentary research to collect information that allows the elucidation of the
evaluative dimensions defined for this study, namely: the determinants that
conditioned the formulation of the policy, ethical and political framework and the
principles of social justice base that it, the model of intervention of the program
and its strategies of action and, finally, its sources of resources and its way of
financing. I conclude with this evaluation that the Popular Pharmacy of Brazil
Program had as main determinative the neoliberal politics that foments the
reduction of State action through, among other measures, the creation of
programs that perform the management of public services in partnership with
private institutions, imposing to the population a part of the financing of the
given services. In addition, the program in question violates the three doctrinal
principles of the Unified Health System, does not possess legal endorsement
for the accomplishment of economic subventions, being therefore illegal,
beyond the fact of that the Federal Constitution to hinder the destination of
public resources for private institutions with lucrative ends, which is done by the
program, of where if also concludes that it is unconstitutional. Finally, the Court
of Accounts of the Union points that there are no studies to justify the existence
of the program, because there is no evidence of better cost-effective compared
it with the programs that provide medications free of charge for the Brazilian
population. / O Programa Farmácia Popular do Brasil foi criado em 2004 com o objetivo de
reduzir o abandono de tratamento provocado pelo impacto que a aquisição de
medicamentos contra doenças crônicas ocasionava, em longo prazo, no
orçamento de famílias que buscavam a obtenção desses remédios na rede
privada. Em 2006, o programa foi expandido mediante a criação de um eixo
chamado Aqui Tem Farmácia Popular , que permitia que farmácias privadas
estabelecessem convênios com o Ministério da Saúde para a distribuição de
medicamentos subsidiados com recursos desse programa. A grande questão
em torno desse programa é o fato de que ele utiliza o sistema de copagamento
em sua engenharia, o que significa que os usuários do programa devem
despender uma pequena quantia para obter o medicamento necessitado, o que
resulta na bitributação do mesmo benefício social, visto que o cidadão financia
a produção de medicamentos no momento em que paga impostos e realiza um
segundo pagamento no momento da aquisição desses mesmos medicamentos.
Este trabalho realiza uma avaliação política desse programa a partir dos
princípios estabelecidos pelo Sistema Único de Saúde, aos quais todos os
serviços e ações de saúde do país devem estar submetidos. Para atingir esse
objetivo optei pela realização de uma avaliação com abordagem qualitativa e
uma metodologia denominada avaliação política da política (SILVA, 2008), na
qual utilizo como técnicas a pesquisa bibliográfica e a pesquisa documental
para a coleta de informações que permitem o esclarecimento acerca das
dimensões de avaliação delimitadas para este estudo, a saber: os
determinantes que condicionaram a formulação da política, o referencial éticopolítico
e os princípios de justiça social que o fundamentam, o modelo de
intervenção do programa e suas estratégias de ação e, finalmente, suas fontes
de recursos e seu modo de financiamento. Concluo com esta avaliação que o
Programa Farmácia Popular do Brasil teve como principal determinante a
política neoliberal que fomenta a redução da atuação do Estado através, dentre
outras medidas, da criação de programas que realizem a gestão de serviços
públicos em parceria com instituições privadas, impondo à população uma
parte do financiamento dos serviços prestados. Além disso, o programa em
pauta fere os três princípios doutrinários do Sistema Único de Saúde; não
possui respaldo legal para a realização de subvenções econômicas, sendo por
isso ilegal; além do fato de que a Constituição Federal impede a destinação de
recursos públicos a instituições privadas com fins lucrativos, o que é realizado
pelo programa, donde se conclui que ele é também inconstitucional. Por fim, o
Tribunal de Contas da União aponta que não há estudos que justifiquem a
existência do programa, pois não existe comprovação de melhor relação custobenefício
dele em comparação com os programas que fornecem medicamentos
de forma gratuita para a população brasileira.
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