• Refine Query
  • Source
  • Publication year
  • to
  • Language
  • 38
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • 1
  • Tagged with
  • 38
  • 38
  • 25
  • 23
  • 12
  • 10
  • 8
  • 8
  • 7
  • 6
  • 6
  • 6
  • 6
  • 5
  • 5
  • About
  • The Global ETD Search service is a free service for researchers to find electronic theses and dissertations. This service is provided by the Networked Digital Library of Theses and Dissertations.
    Our metadata is collected from universities around the world. If you manage a university/consortium/country archive and want to be added, details can be found on the NDLTD website.
31

Valor preditivo da topografia de disco óptico para o desenvolvimento de glaucoma / Predictive value of optic disc topography for the development of glaucoma

Alencar, Luciana Pereira Malta de 18 July 2011 (has links)
Objetivos: Analisar o potencial da oftalmoscopia confocal de varredura a laser, através do Heidelberg Retina Tomograph (HRT), para predizer o risco de progressão em pacientes com suspeita de glaucoma. Comparar os resultados obtidos com o índice de probabilidade de glaucoma (GPS) do HRT aos resultados da análise de regressão de Moorfields (ARM), dos parâmetros morfométricos e da avaliação das fotografias estereoscópicas. Métodos: Uma coorte foi selecionada com 223 pacientes com suspeita de glaucoma, que foram seguidos por um período médio de 64,9 ± 37,3 meses. A suspeita de glaucoma baseou-se na aparência do disco óptico e/ou na pressão intraocular elevada (> 21 mmHg). Todos os participantes apresentavam dois exames de campo visual normais ao entrar no estudo. Conceituou-se progressão como o desenvolvimento de um defeito confirmado de campo visual ou deterioração do disco óptico na avaliação seriada das estereofotografias. A associação entre os resultados do HRT na época do início do acompanhamento e a progressão para glaucoma foi investigada através de modelos de regressão do tipo Cox. Usou-se o C-index para a comparação entre os modelos com os diversos parâmetros do HRT, isolados ou ajustados para os outros já conhecidos fatores de risco para progressão (idade, espessura corneana, pressão intraocular e pattern standard deviation PSD). Resultados: No período do estudo, 46 pacientes (21%) apresentaram progressão. Na análise multivariada, o GPS, a ARM e diversos parâmetros morfométricos foram preditivos para progressão, assim como a avaliação subjetiva das estereofotografias. Cada GPS 0,1 maior foi associado com um aumento de 23% no risco de progressão (C-index de 0,69). Os resultados anormais nas classificações finais do GPS e da ARM foram associados a aumentos de 3 e 2 vezes no risco de progressão, respectivamente (C-indexes de 0,70 e 0,68, respectivamente). O parâmetro com o melhor C-index foi a área seccional tranversa da camada de fibras nervosas (0,72). Uma área 0,3 mm2 menor foi associada a um risco 62% maior de progressão. A comparação do valor preditivo entre os modelos com o GPS e com a avaliação subjetiva das estereofotografias foi similar (C-indexes de 0,69 e 0,68, respectivamente). Conclusão: Nesse estudo observamos que as análises objetivas do disco óptico e da região peripapilar obtidas com o HRT contribuíram na avaliação do risco de progressão em pacientes com suspeita de glaucoma. O GPS mostrou-se tão eficaz quanto os parâmetros morfométricos e a análise de regressão de Moorfields, e a comparação do desempenho dos modelos contendo a avaliação subjetiva das estereofotografias e aqueles contendo a avaliação objetiva pelo GPS não mostrou diferenças significativas / Purpose: To evaluate the ability of baseline confocal scanning laser ophthalmoscopy, using the Heidelberg Retina Tomograph (HRT), in predicting the development of progression in patients suspected of having glaucoma. In addition, the study also aimed to compare the predictive abilities of the glaucoma probability score (GPS) with those of the Moorfields regression analysis (MRA) and stereometric parameters, and to compare the performance of the HRT with that of subjective evaluation of optic disc stereophotographs. Methods: This longitudinal study included a cohort of 223 eyes suspected of having glaucoma, which were followed for an average of 64.9 ± 37.3 months. Included suspects had a suspicious appearance of the optic disc and/or elevated intraocular pressure, but normal visual fields. Progression was defined as the development of either repeatable abnormal visual fields or glaucomatous structural deterioration in the appearance of the optic disc during the study period. The association between baseline HRT parameters and progression was investigated by Cox regression models. The comparison between models with HRT parameters, individually or combined with other known risk factors (age, central corneal thickness, pattern standard deviation and intraocular pressure), performed by comparing their C-indexes. Results: Forty-six (21%) eyes converted during the study period. In multivariable models, the GPS, the MRA, and the stereometric parameters were all predictive of progression. A GPS 0.1 larger was associated with an increase of 23% in the risk of progression (C-index of 0.69). Abnormal final classifications for the GPS or the MRA were associated with a three-fold and two-fold increase in the risk of progression, respectively (with C-indexes of 0.70 and 0.68, respectively). The parameter with the best C-index was the nerve fiber layer cross-sectional area (0.72). An area 0.3 mm2 smaller was associated with a 62% higher risk of an individual progress. The comparison between models with the HRT parameters and those with the subjective stereophotograph evaluation had similar results (C-indexes of 0.69 and 0.68, respectively). Conclusion: In this study, we were able to show that the objective structural assessment of the optic disc and peripapillary area obtained with the HRT was significantly predictive for progression in suspected individuals. The GPS was as predictive as the other HRT parameters, and no significant differences were observed between models with the GPS and those with the subjective assessment of the stereophotographs.
32

Associação entre polimorfismos em genes relacionados à resposta inflamatória e a suscetibilidade, progressão e prognóstico do câncer gástrico / Association between polymorphisms in inflammatory response related-genes and the susceptibility, progression and prognosis of gastric cancer

Furuya, Tatiane Katsue 17 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A persistência de um microambiente cronicamente inflamado no estômago tem sido descrita como um componente crítico tanto para a iniciação, quanto para a progressão tumoral. Além disso, variações genéticas tem demonstrado influenciar na variabilidade interindividual da resposta inflamatória. Desta forma, esse estudo teve como objetivo investigar a associação de polimorfismos em genes relacionados à resposta inflamatória com o risco para o desenvolvimento do câncer gástrico, com suas variáveis anatomopatológicas e com a sobrevida global e livre de doença em uma amostra da população Brasileira. MÉTODOS: Dezesseis variantes genéticas selecionadas em onze genes (COX-2, OGG1, TNFB, TNFA, HSPA1L, HSPA1B, VEGFA, IL17F, LGALS3, PHB e TP53) foram genotipadas em 262 indivíduos controles e 178 pacientes diagnosticados com câncer gástrico. As análises de associações genéticas foram realizadas em diferentes modelos (Genótipos, Alelos, Dominante e Recessivo) considerando a amostra total de casos (N=178) e estratificada somente para os casos com o subtipo histológico difuso de Lauren (N=112). Também foi investigado o desequilíbrio de ligação entre os polimorfismos e as análises de associação com os haplótipos formados foram realizadas por meio dos softwares Haploview e PLINK. RESULTADOS: No estudo caso-controle, indivíduos portadores do alelo Pro do polimorfismo rs1042522 (TP53) apresentaram risco cerca de duas vezes maior em desenvolver o câncer gástrico em análise multivariada, sendo esse risco ainda maior quando considerado somente os casos com o subtipo difuso. Por outro lado, a presença do alelo A do polimorfismo rs699947 (VEGFA) foi associada com uma proteção para o câncer gástrico. Em relação às variáveis anatomopatológicas, os polimorfismos rs689466 (COX-2); rs1052133 (OGG1); rs699947, rs833061 e rs2010963 (VEGFA); rs4644 (LGALS3) e rs1042522 (TP53) foram significativamente associados com características de pior progressão da doença, enquanto que rs5275 (COX-2); rs2227956 (HSPA1L) e rs3025039 (VEGFA) foram associados às variáveis de melhor progressão da doença, na amostra total de casos. Também foi observado que o polimorfismo rs909253 (TNFB) foi capaz de predizer uma melhor progressão da doença quando considerado somente os casos com subtipo difuso. Além disso, em relação ao impacto sobre a sobrevida, rs909253 (TNFB) foi associado a um melhor prognóstico quando analisadas ambas as curvas de sobrevida global e livre de doença, enquanto que portadores do alelo His do polimorfismo rs4644 (LGALS3) apresentaram um pior prognóstico com menor tempo de sobrevida livre de doença. Por fim, nas análises de associação com os haplótipos, identificamos que o haplótipo CTC (formado por rs699947, rs833061 e rs2010963 do gene VEGFA), demonstrou ser um fator de maior suscetibilidade ao câncer gástrico. Também foram observadas associações entre o haplótipo GG (TNFB/TNFA) e invasão perineural; haplótipo ACG (VEGFA) e invasão sanguínea; haplótipo CTC (VEGFA) e invasão para outros órgãos; haplótipo GT (rs689466 e rs5275 do gene COX-2) e subtipo histológico intestinal. CONCLUSÕES: Os resultados desse estudo nos ajudaram a esclarecer o potencial papel desses polimorfismos em genes envolvidos com a modulação da resposta inflamatória na patogênese do câncer gástrico, indicando que variantes genéticas do hospedeiro atuam conjuntamente com outros fatores, influenciando na suscetibilidade, progressão e prognóstico dessa doença / INTRODUCTION: The chronic inflammatory microenvironment in the stomach has been described as a critical component for both tumor initiation and progression. Furthermore, genetic variants have shown to influence the interindividual variations in the inflammatory response. Therefore, we aimed to investigate whether polymorphisms in inflammatory response related-genes were associated with risk for gastric tumor development, clinical outcomes, overall and disease free survival of this disease in a Brazilian population sample. METHODS: Sixteen selected genetic variants in eleven genes (COX-2, OGG1, TNFB, TNFA, HSPA1L, HSPA1B, VEGFA, IL17F, LGALS3, PHB and TP53) were genotyped in 262 control individuals and 178 gastric cancer patients. Genetic association analyses were investigated in different models (Genotype, Allele, Dominant and Recessive) in both total sample (N=178) and stratified for the diffuse histological subtype based on Lauren´s classification (N=112). We also calculated the linkage disequilibrium among the polymorphisms and the haplotype associations were carried out using Haploview and PLINK softwares. RESULTS: In the case-control study, rs1042522 (TP53) Pro allele carriers presented about 2-fold higher risk for developing gastric cancer in a multivariate analysis and this association was even stronger when analyzing only cases with the diffuse subtype. On the other hand, the presence of A allele of rs699947 (VEGFA) was associated with a protection for developing gastric cancer. About the significant associations detected with the clinicopathological features, we found that rs689466 (COX-2); rs1052133 (OGG1); rs699947, rs833061 and rs2010963 (VEGFA); rs4644 (LGALS3) and rs1042522 (TP53) were able to predict outcomes associated with a worse progression of the disease while rs5275 (COX-2); rs2227956 (HSPA1L) and rs3025039 (VEGFA) were associated with better outcomes in the total sample. We also observed that the polymorphism rs909253 (TNFB) was able to predict a better outcome only for the individuals diagnosed with the diffuse subtype. Additionally, regarding the impact on the survival curves, rs909253 (TNFB) was associated with a better prognosis when analyzing both the overall and disease-free survivals while rs4644 (LGALS3) His allele carriers presented a worse prognosis with shorter disease-free survival. Finally, concerning the haplotype associations, we found that CTC haplotype (composed by rs699947, rs833061 and rs2010963 of VEGFA) showed an association with gastric malignancy. We also observed associations between GG haplotype (TNFB/TNFA) and perineural invasion; ACG haplotype (VEGFA) and venous vascular invasion; CTC haplotype (VEGFA) and invasion to other organs and GT haplotype (rs689466 and rs5275 of COX-2 gene) and the intestinal histologic subtype. CONCLUSIONS: These results helped us to clarify the potential role of these polymorphisms in genes involved in the modulation of the inflammatory response in the pathogenesis of gastric malignancy, highlighting that the host genetic variants act together with other factors to influence in the susceptibility, progression and prognosis of gastric cancer
33

Fatores envolvidos na cronicidade das lesões cutâneas e na progressão da forma cutânea para a forma mucosa tardia da leishmaniose tegumentar americana

Mira, Ana Cláudia Maretti January 2011 (has links)
Submitted by Anderson Silva (avargas@icict.fiocruz.br) on 2012-10-18T17:38:37Z No. of bitstreams: 1 ana_c_m_mira_ioc_bcm_0030_2011.pdf: 1715147 bytes, checksum: 54b54aa7c73f82debfcc2d92f0038a0b (MD5) / Made available in DSpace on 2012-10-18T17:38:37Z (GMT). No. of bitstreams: 1 ana_c_m_mira_ioc_bcm_0030_2011.pdf: 1715147 bytes, checksum: 54b54aa7c73f82debfcc2d92f0038a0b (MD5) Previous issue date: 2011 / Fiocruz LABioMed/UCLA / Los Angeles Biomedical Research Institute. Molecular Medicine. Torrance, CA, USA / A forma de apresentação mais comum da leishmaniose tegumentar americana (LTA) é o aparecimento de uma úlcera auto-limitada no local da picada do inseto vetor. Embora estas lesões requeiram até 6 meses para atingirem a cura completa, o tratamento com antimoniais pentavalentes pode reduzir significativamente este tempo de cicatrização. Entretanto, a quimioterapia nem sempre apresenta resultados satisfatórios, seja por não resolver a injúria tecidual, seja por permitir a persistência parasitária e desenvolvimento de lesões na mucosa oro-nasal. Desta forma, o presente estudo teve como objetivos principais avaliar fatores envolvidos na cronicidade das lesões cutâneas e na progressão da forma cutânea da leishmaniose para a forma mucosa tardia. A cronicidade de lesões cutâneas de diversas etiologias tem sido relacionada ao desequilíbrio da atividade de algumas metaloproteinases de matriz (MMPs), em especial, das gelatinases MMP-2 e MMP-9. Portanto, decidimos avaliar a participação destas enzimas e de seus moduladores nos danos teciduais causados por LTA. Verificamos que a atividade destas gelatinases atinge extensas áreas das lesões de má resposta, a qual estava associada a um elevado número de células produzindo IFN-γ, TGF-β e IL-10, com preponderância da citocina pró-proteolítica IFN-γ. O oposto foi observado nas lesões de boa resposta, onde, paralelamente aos baixos níveis de atividade gelatinolítica e prevalência da citocina anti-inflamatória IL-10, pôde-se observar altos níveis de mRNA para MMP-2 e elevados valores da razão MMP-2:TIMP-2. Sugere-se então que o perfil imunológico in situ controla o balanço entre MMPs e inibidores, determinando assim, o sucesso ou fracasso da cicatrização. Entretanto, mesmo após a cura clínica, alguns indivíduos progridem para a forma mucosa, fato associado com a disseminação parasitária via células fagocíticas. Considerando a importância de MMP-9 na migração de células imunológicas, decidimos estudar a atividade desta gelatinase em cultura de macrófagos humanos infectados por Leishamnia braziliensis. Observamos que a infecção por L. braziliensis induziu ao aumento de atividade de MMP-9 no sobrenadante das culturas e que os níveis de atividade de MMP-9 são maiores nas culturas de macrófagos de indivíduos que, no passado, desenvolveram a forma mucosa. Estes dados sugerem uma diferença fundamental na imunidade inata do hospedeiro, onde o padrão de ativação de MMP-9 pode ser um indicador de predisposição para o desenvolvimento de leishmaniose mucosa. Além da disseminação parasitária, o sistema imunológico também exerce controle sobre a evolução da forma cutânea para a forma mucosa de LTA. Por isso, a análise do transcriptoma do microambiente da lesão cutânea primária de indivíduos com a forma cutânea localizada e daqueles que desenvolveram a forma mucosa tardia pode auxiliar na compreensão deste quadro. Nossos resultados indicaram uma importante diferença da capacidade de resposta imunológica de ambos grupos, onde o grupo cutâneo mostrou maior eficácia no estabelecimento da resposta imune do tipo T helper 1 (Th1), com participação de células Th2 e forte controle imunotolerigênico. / The most common clinical presentation of American tegumentary leishmaniasis (ATL) is the development of a self-limited ulcer at the site of the insect vector’s bite. Although these lesions require up to 6 months to completely cure, the treatment with pentavalent antimonials can significantly reduce the healing time. Thus, the present study aimed to evaluate the factors involved in the chronicity of cutaneous lesions and in the progression of cutaneous leishmaniasis to late mucosal form. The chronicity of cutaneous lesions from different etiologies has long been associated to an imbalanced activity of matrix metalloproteinases, especially gelatinases MMP-2 and MMP-9. Therefore, we decided to evaluate the participation of these enzymes and their modulators in the tissue damage caused by ATL. We verified that the gelatinase activity was widespread in the lesions from poor responders, and associated to high rates of cells producing IFN-γ, TGF-β and IL-10, with preponderance of the pro-proteolytic cytokine IFN-γ. The opposite was observed in lesions from good responders, where, in parallel to the low levels of gelatinase activity and the prevalence of the anti-inflammatory cytokine IL-10, we observed high levels of MMP-2 mRNA and high MMP-2:TIMP-2 ratios. This suggests that the in situ immunological profile controls the balance between MMPs and inhibitors, thus determining the healing success or failure. Nevertheless, even after clinical cure, some individuals progress to mucosal forms, a fact associated to parasite dissemination via phagocytic cells. Considering the importance of MMP-9 in the migration of immunological cells, we decided to study this gelatinase activity in human macrophage cultures infected with Leishmania braziliensis. We observed that L. braziliensis infection induced the increase of MMP-9 activity in culture supernatants and that the level of MMP-9 activity was higher in cultures from individuals that, in the past, had developed the mucosal form. These data suggest a fundamental difference in the innate immunity of the host, where the MMP-9 activation pattern may be an indicator for the predisposition of mucosal leishmaniasis development. Besides parasite dissemination, the immunological system also controls the evolution from cutaneous to mucosal form in ATL. Therefore, the transcriptome analysis of the primary cutaneous lesion microenvironment from individuals that had localized cutaneous leishmaniasis and from those who developed the late mucosal form can help to understand this state. Our results indicated an important difference in the immune capacity from both groups, where the cutaneous group showed better efficacy in establishing a type 1 (Th1) immune response, with participation of Th2 cells and a strong immune-tolerigenic control.
34

Comparação entre a acurácia de métodos não invasivos de fibrose e a biópsia hepática em pacientes com hepatite C crônica / Comparison of the accuracy of non-invasive fibrosis tests and liver biopsy in patients with chronic hepatitis C

Taisa Grotta Ragazzo 15 December 2016 (has links)
A hepatite C é um processo inflamatório do tecido hepático que acomete milhões de pessoas em todo mundo. A evolução crônica da doença pode levar a transformação da fibrose hepática em cirrose e carcinoma hepatocelular em um grande número de casos. A avaliação dos graus de fibrose hepática é importante para o estudo da gravidade e progressão da doença, bem como decisão terapêutica e avaliação de sua eficácia. Os métodos não invasivos de avaliação da fibrose hepática têm sido uma opção aos possíveis riscos da biópsia hepática, ainda considerada o melhor método de avaliação de fibrose hepática. No presente trabalho, 107 pacientes portadores de hepatite C foram submetidos à biópsia hepática e Elastografia transitória hepática, 106 pacientes APRI e FIB4, ELF em 68 pacientes e ARFI em 51 pacientes. Usando a área abaixo da Curva ROC, AUROC, para obter a acurácia da fibrose hepática, encontramos na fibrose significativa ( >= F2): Elastografia transitória hepática: 0,83; FIB4: 0,76; ELF: 0,70; APRI: 0,69; ARFI: 0,67; na fibrose avançada ( >= F3): Elastografia transitória hepática: 0,85; ELF: 0,82; FIB4: 0,77; ARFI: 0,74; APRI: 0,71 e na cirrose ( >= F4) APRI: 1; FIB4: 1; Elastografia transitória hepática: 0,99; ARFI: 0,96; ELF: 0,94. Podemos dizer que em todos os graus de fibrose avaliados, a Elastografia transitória hepática foi o método que apresentou a melhor acurácia. Em se de tratando de cirrose (>=F4), todos os métodos não invasivos apresentam excelente acurácia. Utilizando o método Obuchowski, encontramos em cada grau de fibrose hepática classificado pelo escore METAVIR as acurácias: F1= Elastografia transitória hepática: 0,81; ARFI: 0,78; APRI: 0,72; FIB4: 0,67; ELF: 0,44; F2= Elastografia transitória hepática: 0,73; FIB4: 0,68; ELF: 0,63; APRI: 0,60; ARFI: 0,53; F3= ELF: 0,77; Elastografia transitória hepática: 0,70; FIB4: 0,67; ARFI: 0,64; APRI: 0,60 e F4: APRI e FIB4: 1; Elastografia transitória hepática: 0,98; ARFI: 0,96; ELF: 0,82. A Elastografia transitória hepática se mantém como um método eficiente para todos os graus de fibrose, sendo que nos extremos apresenta discreta superioridade em relação aos graus intermediários. A acurácia de todos os métodos é superior em F4 / Hepatitis C is an inflammatory condition of the hepatic tissue that affects millions worldwide. The chronic stages of the disease turns from hepatic fibrosis into cirrhosis and hepatocellular carcinoma in many cases. The evaluation of fibrosis staging is important for prognosis, as well as understanding the progression of the disease, choice of treatment options and assessing their effectiveness. Non-invasive methods of fibrosis assessment have increasingly become alternatives to liver biopsy, which is still considered the best method of fibrosis assessment. In this study, 107 consecutive patients with hepatitis C virus were submitted to liver biopsy and transient elastography, 106 underwent APRI and FIB-4, 68 underwent ELF and 51 underwent ARFI. Using the area under ROC curve (AUROC) to obtain the degree of accuracy of each test, the following cutoffs were found for significant fibrosis (F >= 2): transient elastography: 0,83; FIB4: 0,76; ELF: 0,70; APRI: 0,69; ARFI: 0,67; For advanced fibrosis (F>=3): transient elastography: 0,85; ELF: 0,82; FIB4: 0,77; ARFI: 0,74; APRI: 0,71; For cirrhosis (F >= 4): APRI: 1; FIB4: 1; transient elastography: 0,99; ARFI: 0,96; ELF: 0,94. Of the methods assessed, transient elastography presented the greatest diagnostic accuracy across all levels of fibrosis. When assessing cirrhosis (F>= 4), all of these non-invasive methods showed excellent diagnostic accuracy. Using the Obuchowski method, the accuracy of each degree of fibrosis categorised by the METAVIR score was determined: F1= transient elastography: 0,81; ARFI: 0,78; APRI: 0,72; FIB4: 0,67; ELF: 0,44; F2=transient elastography: 0,73; FIB4: 0,68; ELF: 0,63; APRI: 0,60; ARFI: 0,53; F3= ELF: 0,77; transient elastography: 0,70; FIB4: 0,67; ARFI: 0,64; APRI: 0,60; F4: APRI and FIB4: 1; transient elastography: 0,98; ARFI: 0,96; ELF: 0,82. Transient elastography remained the most effective method for all degrees of fibrosis, although at the higher levels this superiority was less than at the intermediate levels. The accuracy of all methodologies was best at F >= 4
35

Valor preditivo da topografia de disco óptico para o desenvolvimento de glaucoma / Predictive value of optic disc topography for the development of glaucoma

Luciana Pereira Malta de Alencar 18 July 2011 (has links)
Objetivos: Analisar o potencial da oftalmoscopia confocal de varredura a laser, através do Heidelberg Retina Tomograph (HRT), para predizer o risco de progressão em pacientes com suspeita de glaucoma. Comparar os resultados obtidos com o índice de probabilidade de glaucoma (GPS) do HRT aos resultados da análise de regressão de Moorfields (ARM), dos parâmetros morfométricos e da avaliação das fotografias estereoscópicas. Métodos: Uma coorte foi selecionada com 223 pacientes com suspeita de glaucoma, que foram seguidos por um período médio de 64,9 ± 37,3 meses. A suspeita de glaucoma baseou-se na aparência do disco óptico e/ou na pressão intraocular elevada (> 21 mmHg). Todos os participantes apresentavam dois exames de campo visual normais ao entrar no estudo. Conceituou-se progressão como o desenvolvimento de um defeito confirmado de campo visual ou deterioração do disco óptico na avaliação seriada das estereofotografias. A associação entre os resultados do HRT na época do início do acompanhamento e a progressão para glaucoma foi investigada através de modelos de regressão do tipo Cox. Usou-se o C-index para a comparação entre os modelos com os diversos parâmetros do HRT, isolados ou ajustados para os outros já conhecidos fatores de risco para progressão (idade, espessura corneana, pressão intraocular e pattern standard deviation PSD). Resultados: No período do estudo, 46 pacientes (21%) apresentaram progressão. Na análise multivariada, o GPS, a ARM e diversos parâmetros morfométricos foram preditivos para progressão, assim como a avaliação subjetiva das estereofotografias. Cada GPS 0,1 maior foi associado com um aumento de 23% no risco de progressão (C-index de 0,69). Os resultados anormais nas classificações finais do GPS e da ARM foram associados a aumentos de 3 e 2 vezes no risco de progressão, respectivamente (C-indexes de 0,70 e 0,68, respectivamente). O parâmetro com o melhor C-index foi a área seccional tranversa da camada de fibras nervosas (0,72). Uma área 0,3 mm2 menor foi associada a um risco 62% maior de progressão. A comparação do valor preditivo entre os modelos com o GPS e com a avaliação subjetiva das estereofotografias foi similar (C-indexes de 0,69 e 0,68, respectivamente). Conclusão: Nesse estudo observamos que as análises objetivas do disco óptico e da região peripapilar obtidas com o HRT contribuíram na avaliação do risco de progressão em pacientes com suspeita de glaucoma. O GPS mostrou-se tão eficaz quanto os parâmetros morfométricos e a análise de regressão de Moorfields, e a comparação do desempenho dos modelos contendo a avaliação subjetiva das estereofotografias e aqueles contendo a avaliação objetiva pelo GPS não mostrou diferenças significativas / Purpose: To evaluate the ability of baseline confocal scanning laser ophthalmoscopy, using the Heidelberg Retina Tomograph (HRT), in predicting the development of progression in patients suspected of having glaucoma. In addition, the study also aimed to compare the predictive abilities of the glaucoma probability score (GPS) with those of the Moorfields regression analysis (MRA) and stereometric parameters, and to compare the performance of the HRT with that of subjective evaluation of optic disc stereophotographs. Methods: This longitudinal study included a cohort of 223 eyes suspected of having glaucoma, which were followed for an average of 64.9 ± 37.3 months. Included suspects had a suspicious appearance of the optic disc and/or elevated intraocular pressure, but normal visual fields. Progression was defined as the development of either repeatable abnormal visual fields or glaucomatous structural deterioration in the appearance of the optic disc during the study period. The association between baseline HRT parameters and progression was investigated by Cox regression models. The comparison between models with HRT parameters, individually or combined with other known risk factors (age, central corneal thickness, pattern standard deviation and intraocular pressure), performed by comparing their C-indexes. Results: Forty-six (21%) eyes converted during the study period. In multivariable models, the GPS, the MRA, and the stereometric parameters were all predictive of progression. A GPS 0.1 larger was associated with an increase of 23% in the risk of progression (C-index of 0.69). Abnormal final classifications for the GPS or the MRA were associated with a three-fold and two-fold increase in the risk of progression, respectively (with C-indexes of 0.70 and 0.68, respectively). The parameter with the best C-index was the nerve fiber layer cross-sectional area (0.72). An area 0.3 mm2 smaller was associated with a 62% higher risk of an individual progress. The comparison between models with the HRT parameters and those with the subjective stereophotograph evaluation had similar results (C-indexes of 0.69 and 0.68, respectively). Conclusion: In this study, we were able to show that the objective structural assessment of the optic disc and peripapillary area obtained with the HRT was significantly predictive for progression in suspected individuals. The GPS was as predictive as the other HRT parameters, and no significant differences were observed between models with the GPS and those with the subjective assessment of the stereophotographs.
36

Associação entre polimorfismos em genes relacionados à resposta inflamatória e a suscetibilidade, progressão e prognóstico do câncer gástrico / Association between polymorphisms in inflammatory response related-genes and the susceptibility, progression and prognosis of gastric cancer

Tatiane Katsue Furuya 17 February 2017 (has links)
INTRODUÇÃO: A persistência de um microambiente cronicamente inflamado no estômago tem sido descrita como um componente crítico tanto para a iniciação, quanto para a progressão tumoral. Além disso, variações genéticas tem demonstrado influenciar na variabilidade interindividual da resposta inflamatória. Desta forma, esse estudo teve como objetivo investigar a associação de polimorfismos em genes relacionados à resposta inflamatória com o risco para o desenvolvimento do câncer gástrico, com suas variáveis anatomopatológicas e com a sobrevida global e livre de doença em uma amostra da população Brasileira. MÉTODOS: Dezesseis variantes genéticas selecionadas em onze genes (COX-2, OGG1, TNFB, TNFA, HSPA1L, HSPA1B, VEGFA, IL17F, LGALS3, PHB e TP53) foram genotipadas em 262 indivíduos controles e 178 pacientes diagnosticados com câncer gástrico. As análises de associações genéticas foram realizadas em diferentes modelos (Genótipos, Alelos, Dominante e Recessivo) considerando a amostra total de casos (N=178) e estratificada somente para os casos com o subtipo histológico difuso de Lauren (N=112). Também foi investigado o desequilíbrio de ligação entre os polimorfismos e as análises de associação com os haplótipos formados foram realizadas por meio dos softwares Haploview e PLINK. RESULTADOS: No estudo caso-controle, indivíduos portadores do alelo Pro do polimorfismo rs1042522 (TP53) apresentaram risco cerca de duas vezes maior em desenvolver o câncer gástrico em análise multivariada, sendo esse risco ainda maior quando considerado somente os casos com o subtipo difuso. Por outro lado, a presença do alelo A do polimorfismo rs699947 (VEGFA) foi associada com uma proteção para o câncer gástrico. Em relação às variáveis anatomopatológicas, os polimorfismos rs689466 (COX-2); rs1052133 (OGG1); rs699947, rs833061 e rs2010963 (VEGFA); rs4644 (LGALS3) e rs1042522 (TP53) foram significativamente associados com características de pior progressão da doença, enquanto que rs5275 (COX-2); rs2227956 (HSPA1L) e rs3025039 (VEGFA) foram associados às variáveis de melhor progressão da doença, na amostra total de casos. Também foi observado que o polimorfismo rs909253 (TNFB) foi capaz de predizer uma melhor progressão da doença quando considerado somente os casos com subtipo difuso. Além disso, em relação ao impacto sobre a sobrevida, rs909253 (TNFB) foi associado a um melhor prognóstico quando analisadas ambas as curvas de sobrevida global e livre de doença, enquanto que portadores do alelo His do polimorfismo rs4644 (LGALS3) apresentaram um pior prognóstico com menor tempo de sobrevida livre de doença. Por fim, nas análises de associação com os haplótipos, identificamos que o haplótipo CTC (formado por rs699947, rs833061 e rs2010963 do gene VEGFA), demonstrou ser um fator de maior suscetibilidade ao câncer gástrico. Também foram observadas associações entre o haplótipo GG (TNFB/TNFA) e invasão perineural; haplótipo ACG (VEGFA) e invasão sanguínea; haplótipo CTC (VEGFA) e invasão para outros órgãos; haplótipo GT (rs689466 e rs5275 do gene COX-2) e subtipo histológico intestinal. CONCLUSÕES: Os resultados desse estudo nos ajudaram a esclarecer o potencial papel desses polimorfismos em genes envolvidos com a modulação da resposta inflamatória na patogênese do câncer gástrico, indicando que variantes genéticas do hospedeiro atuam conjuntamente com outros fatores, influenciando na suscetibilidade, progressão e prognóstico dessa doença / INTRODUCTION: The chronic inflammatory microenvironment in the stomach has been described as a critical component for both tumor initiation and progression. Furthermore, genetic variants have shown to influence the interindividual variations in the inflammatory response. Therefore, we aimed to investigate whether polymorphisms in inflammatory response related-genes were associated with risk for gastric tumor development, clinical outcomes, overall and disease free survival of this disease in a Brazilian population sample. METHODS: Sixteen selected genetic variants in eleven genes (COX-2, OGG1, TNFB, TNFA, HSPA1L, HSPA1B, VEGFA, IL17F, LGALS3, PHB and TP53) were genotyped in 262 control individuals and 178 gastric cancer patients. Genetic association analyses were investigated in different models (Genotype, Allele, Dominant and Recessive) in both total sample (N=178) and stratified for the diffuse histological subtype based on Lauren´s classification (N=112). We also calculated the linkage disequilibrium among the polymorphisms and the haplotype associations were carried out using Haploview and PLINK softwares. RESULTS: In the case-control study, rs1042522 (TP53) Pro allele carriers presented about 2-fold higher risk for developing gastric cancer in a multivariate analysis and this association was even stronger when analyzing only cases with the diffuse subtype. On the other hand, the presence of A allele of rs699947 (VEGFA) was associated with a protection for developing gastric cancer. About the significant associations detected with the clinicopathological features, we found that rs689466 (COX-2); rs1052133 (OGG1); rs699947, rs833061 and rs2010963 (VEGFA); rs4644 (LGALS3) and rs1042522 (TP53) were able to predict outcomes associated with a worse progression of the disease while rs5275 (COX-2); rs2227956 (HSPA1L) and rs3025039 (VEGFA) were associated with better outcomes in the total sample. We also observed that the polymorphism rs909253 (TNFB) was able to predict a better outcome only for the individuals diagnosed with the diffuse subtype. Additionally, regarding the impact on the survival curves, rs909253 (TNFB) was associated with a better prognosis when analyzing both the overall and disease-free survivals while rs4644 (LGALS3) His allele carriers presented a worse prognosis with shorter disease-free survival. Finally, concerning the haplotype associations, we found that CTC haplotype (composed by rs699947, rs833061 and rs2010963 of VEGFA) showed an association with gastric malignancy. We also observed associations between GG haplotype (TNFB/TNFA) and perineural invasion; ACG haplotype (VEGFA) and venous vascular invasion; CTC haplotype (VEGFA) and invasion to other organs and GT haplotype (rs689466 and rs5275 of COX-2 gene) and the intestinal histologic subtype. CONCLUSIONS: These results helped us to clarify the potential role of these polymorphisms in genes involved in the modulation of the inflammatory response in the pathogenesis of gastric malignancy, highlighting that the host genetic variants act together with other factors to influence in the susceptibility, progression and prognosis of gastric cancer
37

Avaliação dos eventos envolvidos na evolução crônica da lesão renal aguda pós isquêmica em ratos com deficiência de vitamina D / Assessment of the events involved in chronic evolution of acute kidney injury in a murine ischemia/reperfusion model after vitamin D deficiency

Gonçalves, Janaína Garcia 08 August 2014 (has links)
Na maioria dos países, a incidência e prevalência da doença renal crônica (DRC) vem aumentando ao longo dos anos. Embora tenha havido uma melhora significativa no manejo da DRC com os inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona, a doença ainda é progressiva, levando a necessidade do surgimento de novas estratégias protetoras. A fibrose renal progressiva está presente na DRC e envolve a participação de várias citocinas, com destaque para o fator Transforming growth factor- beta1 (TGF-beta1). Tem sido demonstrado que a mortalidade de pacientes com DRC está diretamente relacionada à função renal e está associada a riscos tradicionais como cardiovasculares e infecções. Entretanto, esses riscos tradicionais explicam apenas metade das causas de mortalidade nesses pacientes. Evidências crescentes mostram que o status de vitamina D pode ser um fator de risco não tradicional para a evolução da DRC. Tendo em vista o importante papel da vitamina D na manutenção das funções fisiológicas essenciais e a observação da queda dos níveis deste hormônio na DRC, torna-se relevante o estudo da deficiência de vitamina D nos eventos envolvidos na evolução crônica da lesão renal aguda em modelo experimental de isquemia/reperfusão renal. Ratos Wistar foram divididos em quatro grupos: controle, animais que receberam dieta padrão; dVD, animais que receberam dieta depletada em vitamina D; Isq, animais que receberam dieta padrão e foram submetidos ao insulto de isquemia/reperfusão renal bilateral no 28º dia; Isq+dVD, animais que receberam dieta depletada em vitamina D e foram submetidos ao insulto de isquemia/reperfusão bilateral no 28º dia. Ao final dos 90 dias do protocolo, os animais foram submetidos à eutanásia, amostras de sangue, urina e o tecido renal foram coletados para a análise dos mecanismos de lesão renal. Os animais submetidos ao insulto de isquemia/reperfusão renal apresentaram hipertrofia renal, aumento dos níveis de pressão arterial média, colesterol e de PTH plasmático. Além disso, foi observada expansão da área intersticial, aumento do infiltrado de macrófagos/monócitos, da expressão de colágeno IV, fibronectina, vimentina e alfa-actina e redução da expressão da proteína Klotho. A deficiência de vitamina D contribuiu para a elevação dos níveis plasmáticos de PTH e aumento da proteinúria assim como para as alterações túbulo-intersticiais crônicas importantes (fibrose e infiltrado inflamatório do interstício, dilatação e atrofia tubular), aumento da expressão da citocina TGF-beta1 expressão do receptor de vitamina D (VDR) e da proteína Klotho, observados nos animais deficientes em vitamina D submetidos ao insulto de isquemia/reperfusão renal. Portanto, através de vias inflamatórias e com participação do fator de crescimento TGF-beta1 ê um fator agravante para o dano túbulo-intersticial e formação de fibrose intersticial nesse modelo experimental de isquemia/reperfusão renal / In most countries, the incidence and prevalence of chronic kidney disease (CKD) has been increasing over the years. Although there was a significant improvement in the management of CKD with renin-angiotensin-system inhibitors, the disease is still progressive, leading to the need of emergence of new protective strategies. The progressive renal fibrosis is present in CKD and involves the participation of several cytokines, especially the Transforming growth factor-beta1 (TGF-beta1). It has been shown that the mortality of patients with CKD is directly related to renal function, which is associated to traditional risk factors such as cardiovascular diseases and infections. However, these traditional risk factors explain only half of the causes of mortality in these patients. Growing evidence shows that vitamin D status may be a non-traditional risk factor for the progression of CKD. Considering the important role of vitamin D in the maintenance of essential physiological functions and the observation of low levels of this hormone in CKD, the study of vitamin D deficiency in the events involved in chronic evolution of acute kidney injury in an experimental model of ischemia/reperfusion becomes relevant. Wistar rats were divided into four groups : control, animals received a standard diet ; dVD, animals received a vitamin D-depleted diet ; Isq, animals received a standard diet and were subjected to bilateral renal ischemia/reperfusion injury on day 28; Isq +dVD, animals received a vitamin D-depleted diet and were subjected to bilateral renal ischemia/reperfusion injury on day 28 . At the end of the 90 days of the protocol, the animals were euthanized and samples of blood, urine and kidney tissue were collected for analysis of the mechanisms of renal injury. The animals subjected to the insult of ischemia/ reperfusion showed renal hypertrophy, increased levels of mean blood pressure, cholesterol and plasma PTH. Furthermore, expansion of the interstitial area, increased infiltration of macrophages/monocytes, increased expression of collagen IV, fibronectin, vimentin and alpha-actin, and reduced expression of Klotho protein were observed. The vitamin D deficiency contributed to the elevation of plasma PTH levels and increased proteinuria as well as for important chronic tubulo-interstitial changes (fibrosis and inflammatory infiltration of the interstitium, tubular dilation and atrophy), increased expression of cytokine TGF-beta1 vitamin D receptor (VDR) and Klotho protein observed in vitamin D-deficient animals subjected to the insult of renal ischemia/reperfusion. Therefore, through inflammatory pathways and involvement of TGF-beta1 w y aggravating factor in tubulointerstitial damage and formation of interstitial fibrosis in this experimental model of renal ischemia/reperfusion
38

Avaliação dos eventos envolvidos na evolução crônica da lesão renal aguda pós isquêmica em ratos com deficiência de vitamina D / Assessment of the events involved in chronic evolution of acute kidney injury in a murine ischemia/reperfusion model after vitamin D deficiency

Janaína Garcia Gonçalves 08 August 2014 (has links)
Na maioria dos países, a incidência e prevalência da doença renal crônica (DRC) vem aumentando ao longo dos anos. Embora tenha havido uma melhora significativa no manejo da DRC com os inibidores do sistema renina-angiotensina-aldosterona, a doença ainda é progressiva, levando a necessidade do surgimento de novas estratégias protetoras. A fibrose renal progressiva está presente na DRC e envolve a participação de várias citocinas, com destaque para o fator Transforming growth factor- beta1 (TGF-beta1). Tem sido demonstrado que a mortalidade de pacientes com DRC está diretamente relacionada à função renal e está associada a riscos tradicionais como cardiovasculares e infecções. Entretanto, esses riscos tradicionais explicam apenas metade das causas de mortalidade nesses pacientes. Evidências crescentes mostram que o status de vitamina D pode ser um fator de risco não tradicional para a evolução da DRC. Tendo em vista o importante papel da vitamina D na manutenção das funções fisiológicas essenciais e a observação da queda dos níveis deste hormônio na DRC, torna-se relevante o estudo da deficiência de vitamina D nos eventos envolvidos na evolução crônica da lesão renal aguda em modelo experimental de isquemia/reperfusão renal. Ratos Wistar foram divididos em quatro grupos: controle, animais que receberam dieta padrão; dVD, animais que receberam dieta depletada em vitamina D; Isq, animais que receberam dieta padrão e foram submetidos ao insulto de isquemia/reperfusão renal bilateral no 28º dia; Isq+dVD, animais que receberam dieta depletada em vitamina D e foram submetidos ao insulto de isquemia/reperfusão bilateral no 28º dia. Ao final dos 90 dias do protocolo, os animais foram submetidos à eutanásia, amostras de sangue, urina e o tecido renal foram coletados para a análise dos mecanismos de lesão renal. Os animais submetidos ao insulto de isquemia/reperfusão renal apresentaram hipertrofia renal, aumento dos níveis de pressão arterial média, colesterol e de PTH plasmático. Além disso, foi observada expansão da área intersticial, aumento do infiltrado de macrófagos/monócitos, da expressão de colágeno IV, fibronectina, vimentina e alfa-actina e redução da expressão da proteína Klotho. A deficiência de vitamina D contribuiu para a elevação dos níveis plasmáticos de PTH e aumento da proteinúria assim como para as alterações túbulo-intersticiais crônicas importantes (fibrose e infiltrado inflamatório do interstício, dilatação e atrofia tubular), aumento da expressão da citocina TGF-beta1 expressão do receptor de vitamina D (VDR) e da proteína Klotho, observados nos animais deficientes em vitamina D submetidos ao insulto de isquemia/reperfusão renal. Portanto, através de vias inflamatórias e com participação do fator de crescimento TGF-beta1 ê um fator agravante para o dano túbulo-intersticial e formação de fibrose intersticial nesse modelo experimental de isquemia/reperfusão renal / In most countries, the incidence and prevalence of chronic kidney disease (CKD) has been increasing over the years. Although there was a significant improvement in the management of CKD with renin-angiotensin-system inhibitors, the disease is still progressive, leading to the need of emergence of new protective strategies. The progressive renal fibrosis is present in CKD and involves the participation of several cytokines, especially the Transforming growth factor-beta1 (TGF-beta1). It has been shown that the mortality of patients with CKD is directly related to renal function, which is associated to traditional risk factors such as cardiovascular diseases and infections. However, these traditional risk factors explain only half of the causes of mortality in these patients. Growing evidence shows that vitamin D status may be a non-traditional risk factor for the progression of CKD. Considering the important role of vitamin D in the maintenance of essential physiological functions and the observation of low levels of this hormone in CKD, the study of vitamin D deficiency in the events involved in chronic evolution of acute kidney injury in an experimental model of ischemia/reperfusion becomes relevant. Wistar rats were divided into four groups : control, animals received a standard diet ; dVD, animals received a vitamin D-depleted diet ; Isq, animals received a standard diet and were subjected to bilateral renal ischemia/reperfusion injury on day 28; Isq +dVD, animals received a vitamin D-depleted diet and were subjected to bilateral renal ischemia/reperfusion injury on day 28 . At the end of the 90 days of the protocol, the animals were euthanized and samples of blood, urine and kidney tissue were collected for analysis of the mechanisms of renal injury. The animals subjected to the insult of ischemia/ reperfusion showed renal hypertrophy, increased levels of mean blood pressure, cholesterol and plasma PTH. Furthermore, expansion of the interstitial area, increased infiltration of macrophages/monocytes, increased expression of collagen IV, fibronectin, vimentin and alpha-actin, and reduced expression of Klotho protein were observed. The vitamin D deficiency contributed to the elevation of plasma PTH levels and increased proteinuria as well as for important chronic tubulo-interstitial changes (fibrosis and inflammatory infiltration of the interstitium, tubular dilation and atrophy), increased expression of cytokine TGF-beta1 vitamin D receptor (VDR) and Klotho protein observed in vitamin D-deficient animals subjected to the insult of renal ischemia/reperfusion. Therefore, through inflammatory pathways and involvement of TGF-beta1 w y aggravating factor in tubulointerstitial damage and formation of interstitial fibrosis in this experimental model of renal ischemia/reperfusion

Page generated in 0.4612 seconds