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A sínclise dos substantivos pessoais átonos no português oral culto de Fortaleza: aspectos sociolinguísticos / The intercalation of a pronoun in a word in formal oral Portuguese from Fortaleza: sociolinguistic aspectCoelho, Tatiana Maria Silva January 2003 (has links)
COELHO, Tatiana Maria Silva. A sínclise dos substantivos pessoais átonos no português oral culto de Fortaleza: aspectos sociolinguísticos. 2003. 98f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2003. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-19T13:39:06Z
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Previous issue date: 2003 / This dissertation investigates the relation between extra linguistic factors (sex, age and register) and the intercalation of a pronoun in a word in PORCUFORT. From this analysis of this corpus was evident that such factors do not influence the personal substantives’ behavior. This work is also about a review of many opinions from studies about features that mark a specific group of words named pronouns by traditional grammarians and many linguists. We tried to analyze a great number of opinions to make sure in which measurement the pronominal class is characterized, especially personal pronouns. A point to emphasize is the use of deixis as a pronominal mark, that is, we consider that all the words that belong to this class works as signals, of discursive and pragmatic entities. We adopted, then, a new perspective with base in Lhorach, who undoes the idea of the existence of an autonomous class of pronouns, redistributing the terms that belongs traditionally to this class into noun and adjective. The personal pronouns would be personal substantives in this approach. / A presente dissertação investiga a relação entre fatores extralingüísticos (sexo, idade e registro) e a sínclise pronominal no PORCUFORT. A partir da análise desse corpus foi constatado que tais fatores em nada influenciam o comportamento dos substantivos clíticos. É também preocupação desse trabalho fazer uma revisão das diversas opiniões de importantes estudiosos sobre os traços que marcam um grupo específico de vocábulos denominado pelos gramáticos tradicionais e por vários lingüistas de pronome. Procuramos analisar um bom número de opiniões para vermos em que medida se caracteriza a classe pronominal em especial a dos chamados pronomes pessoais. Ponto a objetar é a utilização da dêixis como marca pronominal, isto é, considerar que todos os vocábulos dessa classe se comportam como sinais, entidades discursivo-pragmáticas. Concluímos ser a dêixis insuficiente para englobar toda uma classe. Adotamos, assim, uma nova perspectiva com base em Lhorach que desfaz a idéia de existência de uma classe de pronomes autônoma, redistribuindo os vocábulos pertencentes tradicionalmente a esta em substantivo e adjetivo. Os pronomes pessoais seriam nesta abordagem, substantivos pessoais.
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Norma e usos na linguagem falada em Fortaleza / La norme et les usages dans le langage parlé à FortalezaSales, Sandra Helena Nunes January 2004 (has links)
SALES, Sandra Helena Nunes. Norma e usos na linguagem falada em Fortaleza. 2004. 87f. – Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Ceará, Departamento de Letras Vernáculas, Programa de Pós-graduação em Linguística, Fortaleza (CE), 2004. / Submitted by Márcia Araújo (marcia_m_bezerra@yahoo.com.br) on 2014-08-19T14:04:52Z
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Previous issue date: 2004 / Este trabalho apresenta uma análise comparativa quanto ao emprego dos pronomes tu/você, a gente/nós e dos verbos assistir e ir (regidos ou não de preposição) na linguagem falada em Fortaleza, em que procuramos identificar os fatores (lingüísticos e/ou extralingüísticos) que influenciam as escolhas lexicais e sintáticas feitas pelos fortalezenses e examinar quais variáveis lingüísticas se configuram como casos de norma (de emprego majoritário) e casos de uso (de emprego minoritário). Para tanto, selecionamos 24 sujeitos: 14 do PORCUFORT – Português Oral Culto de Fortaleza (Código C1) e 10 do corpus “A linguagem falada em Fortaleza – Diálogos entre Informantes e Documentadores – materiais para estudo” (Código C2), sendo que os do primeiro corpus possuem nível superior completo, com faixa etária que varia de 25 a 67 anos; e os do segundo corpus, 1° ou 2° Grau (in)completo, com faixa etária que varia de 14 a 39 anos. Pela interpretação dos resultados, concluímos que a priorização de uma variável lexical e de uma sintática em detrimento de outra(s) se faz de acordo com o contexto sócio-interacional /pragmático, em especial devido à maneira como a entrevista se dá em cada corpus (ao tipo de registro), a uma “motivação temática” e ao papel desempenhado tanto pelo documentador quanto pelo informante no processo interativo; e não de acordo com o que é prescrito pela tradição gramatical como “bom uso” ou “uso correto” da língua. Assim, concernente às variantes lexicais e sintáticas, respectivamente, configuram-se como casos de norma: você / a gente (ambos com verbo na 3ª pessoa do singular); assistir+objeto direto e ir, com omissão do complemento de lugar, em detrimento das “formas padronizadas” pela tradição gramatical: tu (com verbo na 2ª pessoa do singular); nós (com verbo na 1ª pessoa do plural); assistir+objeto indireto e ir+A ou PARA+complemento de lugar. Por conseguinte, estas, juntamente com as formas verbais: assistir, com omissão do complemento verbal; ir+complemento de lugar (sem preposição) e ir+EM+complemento de lugar, são tidas como casos de uso na linguagem falada em Fortaleza. Palavras-chave: falar de Fortaleza; análise comparativa; casos de norma; casos de uso. / Ce travail fait une analyse comparative concernant l’emploi des pronoms tu / vous, on /nous et des verbes assister et aller (demandant ou non la préposition) dans le langage parlé à Fortaleza, où nous avons cherché à identifier les faits (linguistiques et/ou extralinguistiques) qui influent aux choix lexicales et syntactiques du peuple de Fortaleza et observer les variables linguistiques qui se présentent en tant que cas de norme (d’emploi majeur) et cas d’usage (d’emploi mineur). Pour ce, nous avons seletionné 24 informants: 14 du PORCUFORT – Portugais Oral Culte de Fortaleza (Code C1) et 10 du corpus « Le langage parlé à Fortaleza – Dialogues entre Informants et Documentateurs – matériaux d’étude » (Code C2), vu que ceux du 1er corpus sont de niveau supérieur complet, où leur âge varie de 25 à 67 ans, et ceux du 2ème corpus sont du premier ou du second degré complet et/ou incomplet, où leur âge varie de 14 à 39 ans. L’interprétation des résultats a démontré que la priorité d’une variante lexicale et d’une variante syntactique, au détriment d’autre(s), a lieu selon le contexte socio-interactionnel / pragmatique, spécialement en ce qui concerne la réalisation de l’interview de chaque corpus (selon le type d’acte de parole), la « motivation tématique » et le rôle joué aussi bien par le documentateur que par l’informant dans le processus interactif; et non pas par rapport à ce qui est déterminé par la tradition grammaticale, en tant que « bon usage » ou « usage correct » de la langue. Ainsi, en ce qui concerne les variantes lexicales et syntactiques, respectivement, se présentent comme cas de norme: vous / on (ayant tous le verbe à la 3ème personne du singulier); le verbe assister + objet direct et aller sans complément de lieu, au détriment des « formes usuelles » selon la tradition grammatical; tu (verbe à la 2ème personne du singulier); nous (verbe à la 1ère personne du pluriel); le verbe assister + objet indirect et aller + À ou POUR + complément de lieu. De ce fait, ces dernières, aussi que les formes verbales: assister, avec ommision du complément verbal ; aller + complément de lieu (sans préposition) et aller + EN + complément de lieu, paraissent en tant que cas d’usage dans le langage parlé à Fortaleza. Mots-clefs: parler de Fortaleza, analyse comparative, cas de norme, cas d’usage.
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Um estudo sociolinguístico sobre o pronome vos em Santa Cruz de la SierraCastedo, Tatiana Maranhão de 23 August 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-08-23 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta investigación se refiere al estudio del pronombre de tratamiento vos, variante de la segunda persona del singular, que suele sustituir el pronombre tú en el español de Bolivia, más específicamente en la comunidad lingüística de Santa Cruz de la Sierra. El trabajo tiene el objetivo de testificar la recurrencia de este pronombre en esta zona geográfica, a fin de acabar con la creencia de que se trata de un pronombre limitado a la región de la Plata y de que es utilizado solamente por una clase social más baja. También buscaremos verificar la coexistencia entre el vos y el tú en esta ciudad, si hay predominancia de alguno sobrte el otro y si hay mayor incidencia en su uso entre hombres y mujeres, grupos etários y clases sociales diferentes. El corpus del trabajo tiene como base el habla de 24 sujetos bolivianos divididos en grupos de escolaridades, fajas etárias y sexos diferentes montado a partir de grabaciones, con vistas a comprobar los objetivos ya citados. Para lograr desarrollar una investigación que busca detectar el uso de una variación morfosintáctica dentro de una dada comunidad, hizo falta insertarla dentro de una base teórica fundada en la sociolingüística variacionista según Labov (1963,1964, 1972). Entonces, la interdependencia entre sociedad y lengua es indudable, ambas ejercen continua influencia recíproca, considerando diversos factores que entran en juego conjuntamente, como la identidad del hablante y del oyente en el diálogo, la relación y nivel socio-cultural entre los interlocutores, la clase social, la edad, el sexo, el origen geográfico, el contexto de comunicación y el mensaje lingüístico. Con el reto de alcanzar nuestros objetivos, fueron realizados dos clases de análisis: el cuantitativo, con la conclusión de la frecuencia de ocurrencias del vos en las grabaciones del corpus, y cualitativa, describiendo situaciones del uso de tal pronombre en diferentes contextos. A través de estos análisis, observamos que em el grupo equivalente a la faja etaria más joven, entre 25 y 50 años, predominó el uso del pronombre personal de segunda persona del singular, vos, con el 91,6% frente al 87,8% de los mayores de 60 años. En cuanto al sexo, podemos constatar prevalencia del uso del vos en el grupo masculino (92,8%) delante del femenino (88,6%) y, en relación a la escolaridad, verificamos una predominancia del uso de este pronombre en el grupo formado por personas con enseñanza primaria incompleta, con el 92,5% de los casos delante del 87,1% del grupo constituido por informantes con enseñanza secundaria y/o nivel superior completo. Ello nos lleva a la conclusión de que, aunque los grupos de los más jóvenes, del sexo masculino y de los pertenecientes al nivel de la primaria incompleto hayan presentado una mayor incidencia en el uso del pronombre vos, la diferencia percentual de estos en comparación a los demás grupos es irrelevante para afirmar que este pronombre no es predominante en el habla de personas mayores de sesenta años, del sexo feminino y de aquellos con secundaria y/o superior completo. Así que, el vos es un pronombre con primacía en la comunidad linguística de Santa Cruz de la Sierra. / Esta pesquisa refere-se ao estudo do pronome de tratamento vos, variante da segunda pessoa do singular que costuma substituir o pronome tú, no espanhol da Bolívia, mais especificamente na comunidade linguística de Santa Cruz de la Sierra1. O trabalho tem o objetivo de testificar a recorrência do pronome vos nesta zona geográfica a fim de minar a crença de que se trata de um pronome limitado à região da Prata2 e de que é utilizado apenas por uma classe social mais baixa. Também buscaremos verificar a coexistência entre o vos e o tú nesta cidade, se há predominância de algum deles e se há maior incidência no seu uso entre homens ou mulheres, entre grupos etários e classes sociais diferentes. O corpus do trabalho tem como base a fala de 24 sujeitos bolivianos, divididos em grupos de escolaridades, sexos e faixas etárias diferentes, montado a partir de gravações, com vistas a comprovar os objetivos já citados. Para lograr desenvolver uma pesquisa que busca detectar o uso de uma variação morfossintática dentro de uma dada comuninade, fez-se necessário inseri-la dentro de uma base teórica pautada na sociolinguística variacionista segundo os preceitos labovianos (1963, 1964, 1972). Considerando a interdependência entre sociedade e língua, já que ambas exercem contínua influência recíprocra, diversos fatores entram em jogo conjuntamente, como a identidade do falante e do ouvinte no diálogo, a relação e nível socio-cultural entre os interlocutores, a classe social, a idade, o sexo, a origem geográfica, o contexto de comunicação e a mensagem linguística. Com o intuito de comprovar nossos objetivos, foram realizadas análises de dois tipos: quantitativa, com o levantamento da frequência de ocorrência do vos nas gravações do corpus, e, qualitativa, descrevendo situações do uso de tal pronome, em diferentes contextos. Através destas análises, observamos que no grupo equivalente à faixa etária mais jovem, entre 25 e 50 anos, predominou o uso do pronome pessoal de segunda pessoa do singular, vos, com 91,6% frente a 87,8% dos maiores de 60 anos. Quanto ao sexo, podemos constatar prevalência do uso do vos no grupo masculino (92,8%) perante o femenino (88,6%) e, em relação à escolaridade, verificamos uma predominância do uso deste pronome no grupo formado por pessoas com nível fundamental incompleto, com 92,5% dos casos diante de 87,1% do grupo formado por informantes com ensino médio e/ou nível superior completo. Isso nos leva à conclusão de que, embora os grupos dos mais jovens, do sexo masculino e dos pertencentes ao nível fundamental incompleto tenham apresentado uma maior incidência no uso do pronome vos, a diferença percentual destes perante os demais grupos é irrelevante para afirmar que este pronome não é predominante na fala de pessoas maiores de sessenta anos, do sexo feminino, bem como daqueles com ensino médio e/ou superior completo. Logo, o vos trata-se de um pronome com primazia na comunidade lingüística de Santa Cruz de la Sierra.
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A prosodização de pronomes oblíquos no português arcaico / The prosodization of oblique pronouns in archaic PortugueseAmaral, Tauanne Tainá [UNESP] 19 May 2017 (has links)
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Previous issue date: 2017-05-19 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / Esta tese objetiva estudar o direcionamento da adjunção de clíticos fonológicos no Português Arcaico (PA) a partir das cantigas galego-portuguesas: as cantigas religiosas (Cantigas de Santa Maria, de Afonso X, o rei Sábio) e as cantigas profanas (cantigas de amor, de amigo, de escárnio e maldizer). Através do levantamento e da análise comparativa da cliticização sintática e fonológica dos pronomes oblíquos presentes nesse corpus, chegamos à determinação da cliticização destes elementos e a pistas da formação de constituintes prosódicos maiores, especificamente o constituinte prosódico intermediário, localizado entre a Palavra Fonológica e o Sintagma Fonológico. Partindo do mapeamento das ocorrências de pronomes oblíquos presentes nas cento e cinquenta primeiras Cantigas de Santa Maria e em cento e cinquenta cantigas profanas (50 cantigas de amor, 50 cantigas de amigo e 50 cantigas de escárnio e maldizer), argumentamos a favor da possibilidade de se considerar a existência de um constituinte intermediário como um nível hierárquico importante dentro da estrutura prosódica do Português Arcaico. Para comprovar tal possibilidade, analisamos três tipos de evidências: as pistas que vêm do fenômeno de interpolação, as pistas que vêm da consideração de estruturas prosódicas inseparáveis e as pistas que vêm do processo de elisão. A interpolação nos sugere um caráter distinto no comportamento dos pronomes do ponto de vista fonológico, uma vez que, quando temos material entre o clítico e o verbo, não é possível considerar que a palavra hospedeira fonológica do pronome clítico seja o verbo. Assim como Guzzo (2015) mostra para o Português Brasileiro, verificamos que no Português Arcaico há determinadas estruturas inseparáveis que devem ser prosodizadas no Grupo Composto (VOGEL 2008, 2009, 2010). Em relação à elisão, levando em consideração os trabalhos de Massini-Cagliari (2005, 2015) e Cangemi (2014), demonstramos que os pronomes clíticos estão sujeitos a esse processo. Como se trata de um fenômeno que ocorre apenas em fronteira de palavra, ou seja, entre duas palavras fonológicas, acreditamos que o pronome oblíquo tem um comportamento semelhante. Porém, como os clíticos não podem ser considerados palavras fonológicas, uma vez que são átonos e precisam de uma palavra hospedeira tônica para se subordinarem, propomos a admissão da existência de um domínio prosódico localizado entre a palavra fonológica (PWd) e o sintagma fonológico (PPh), no caso o grupo composto (CG), que possa dar conta da prosodização de estruturas contendo clíticos. Por meio destes argumentos, verificamos que nossos dados confirmam a hipótese de se considerar esse constituinte intermediário, localizado entre a PWd e o PPh, dentro da escala prosódica do Português Arcaico. / This thesis aims to study the adjunction direction of phonological clitics in Archaic Portuguese (AP) from the Galician-Portuguese cantigas (a genre of poetry): the religious cantigas (Cantigas de Santa Maria, by Afonso X, the Wise King) and the secular cantigas (love songs [cantigas de amor], friend songs [cantigas de amigo], and satirical songs [cantigas de escárnio e maldizer]). Through the survey and the comparative analysis of the syntactic and phonological cliticization of the unstressed pronouns present in the corpus, we could determine the direction of cliticization of these elements and identify clues of major prosodic constituents formation, specifically the intermediate prosodic constituent, located between the Phonological Word and the Phonological Phrase. Departing from the mapping of the occurrences of unstressed pronouns present in the first 150 Cantigas de Santa Maria and in 150 secular cantigas (50 cantigas de amor, 50 cantigas de amigo and 50 cantigas de escárnio e maldizer), we argue in favor of considering the existence of an intermediate constituent as an important hierarchical level within the prosodic hierarchy of Archaic Portuguese. To prove this possibility, we analyzed three types of evidence: the clues that come from the phenomenon of interpolation, the clues that come from the consideration of inseparable prosodic structures and the clues that come from the process of elision. The iterpolation suggests us a distinct character in the behavior of phonological pronouns, once there can occur between the clitic and the verb, it is not possible to consider that the phonological host word of the clitic pronoun is the verb. As Guzzo (2015) shows for Brazilian Portuguese, in Archaic Portuguese there are certain inseparable structures that must be prosodized in the Compound Group (VOGEL 2008, 2009, 2010). Regarding elision, taking into account the work of Massini-Cagliari (2005, 2015) and Cangemi (2014), we have demonstrated that clitic pronouns are subject to this process. Since this is a phenomenon that occurs only in word border, i.e. between two phonological words, we believe that the unstressed pronoun has a similar behavior. However, as clitics cannot be considered phonological words, since they are unstressed and need a tonic host word to subordinate themselves, we propose the admission of the existence of a prosodic domain located between the phonological word (PWd) and the phonological phrase (PPh), in this case the Compound Group (CG), which can account for the prosodization of structures containing clitics. By means of these arguments, we verified that our data confirm the hypothesis of considering this intermediate constituent, located between the PWd and the PPh, within the prosodic hierarchy of Archaic Portuguese (AP).
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A implementa??o do voc? em cartas pessoais norte-riograndenses do s?culo XXMoura, K?ssia Kamilla de 14 March 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-03-14 / Coordena??o de Aperfei?oamento de Pessoal de N?vel Superior / Considering the theoretical and methodological presuppositions of Variationist Sociolinguistics (cf. WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006; LABOV, [1972] 2008), in this dissertation, we describe and analyze the process of variation/change involving the personal pronouns tu and voc?, and its extension in the pronominal paradigm in Brazilian Portuguese (BP), in three sets of personal letters written by people from Rio Grande do Norte (RN) along the 20th century. The discursive universe of those letters is news from the cities in which the informers lived and the themes from their everyday life (trade, jobs, trips, family and politics). Part of the analyzed letters integrate the written by hand minimum corpus of the Projeto de Hist?ria do Portugu?s Brasileiro no Rio Grande do Norte (PHPB-RN). We are based on previous studies about the pronominal system in BP Menon (1995), Faraco (1996), Lopes e Machado (2005), Rumeu (2008), Lopes (2009), Lopes, Rumeu e Marcotulio (2011), Lopes e Marcotulio (2011) e Martins e Moura (2012) , which register the form voc? replaces tu from the end of the first half of 20th century and attest the following situation: while (a) the imperative verbal forms, (b) the explicit subjects and (c) prepositional complement pronouns are favorable contexts for voc?, the (d) non imperative verbal forms (with null subject), (e) the non prepositional complement pronoun and (f) the possessive pronoun are contexts of resistance of tu. The results got in this dissertation confirm, partially, the statements defended by the previous studies regarding the favorable contexts for the implementation of voc? in BP: (i) there are, in the letters from the first two decades of 20th century (1916 to 1925), high frequency of the usage of the form voc? (98%); (ii) in the personal letters of RN especially in the love letters, in which there are higher recurrence of intimate subjects the discursive universe proved to be itself very relevant in the determination/conditions of the forms of tu; (iii) the unique feminine informer of our sample uses, almost categorically, the forms of tu in letters of the period from 1946 to 1972; (iv) the letters corresponding to the period from 1992 to 1994 present a significant usage of the forms associated to the innovating voc?, letting appear the change is already implemented in the system of BP and there are, in that set of letters, strong evidences that make us state the pronominal forms of non prepositional complement (accusative/ dative) related to tu are also implemented in a system with an almost categorical usage of voc? / Tendo em vista os pressupostos te?ricos metodol?gicos da Sociolingu?stica Variacionista (cf. WEINREICH; LABOV; HERZOG, 2006; LABOV, [1972] 2008), nesta disserta??o, descrevemos e analisamos o processo de varia??o/mudan?a envolvendo os pronomes pessoais tu e voc?, e sua extens?o no paradigma pronominal no Portugu?s Brasileiro (PB), em tr?s conjuntos de cartas pessoais escritas por norte-riograndenses no curso do s?culo XX. O universo discursivo dessas cartas ? basicamente not?cias da cidade em que viviam os informantes e assuntos do cotidiano (com?rcio, trabalho, viagens, fam?lia e pol?tica). Parte das cartas analisadas integram o c?rpus m?nimo manuscrito do Projeto de Hist?ria do Portugu?s Brasileiro no Rio Grande do Norte (PHPB-RN). Tomamos por base estudos anteriores sobre o sistema pronominal no PB Menon (1995), Faraco (1996), Lopes e Machado (2005), Rumeu (2008), Lopes (2009), Lopes, Rumeu e Marcotulio (2011), Lopes e Marcotulio (2011) e Martins e Moura (2012) , os quais registram que a forma voc? suplanta o tu a partir do fim da primeira metade do s?culo XX e atestam o seguinte quadro: enquanto (a) as formas verbais imperativas, (b) os sujeitos plenos e (c) os pronomes complementos preposicionados s?o contextos favorecedores do voc?, as (d) formas verbais n?o imperativas (com sujeito nulo), (e) os pronomes complementos n?o preposicionados e (f) os pronomes possessivos s?o contextos de resist?ncia do tu. Os resultados obtidos nesta disserta??o confirmam, em parte, as asser??es defendidas pelos estudos anteriores sobre os contextos favor?veis ? implementa??o do voc? no PB: (i) h? nas cartas das duas primeiras d?cadas do s?culo XX (1916 a 1925) alta frequ?ncia de uso de formas do voc? (98%); (ii) nas cartas pessoais do RN, especialmente nas cartas de amor em que h? maior recorr?ncia de assuntos ?ntimos, o universo discursivo mostrou-se bastante relevante no condicionamento das formas de tu; (iii) a ?nica informante do sexo feminino da nossa amostra faz uso, quase categ?rico, das formas de tu, em cartas do per?odo que corresponde aos anos de 1946 a 1972; (iv) as cartas correspondentes ao per?odo de 1992 a 1994 apresentam um uso significativo das formas associadas ao inovador voc?, deixando transparecer que a mudan?a j? est? implementada no sistema do PB e h?, nesse mesmo conjunto de cartas, fortes evid?ncias que nos possibilitam afirmar que as formas pronominais de complemento n?o preposicionadas (acusativo/dativo) associadas ao tu est?o resistindo em um sistema com uso quase categ?rico de voc?
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[en] THAT HUG: DESCRIPTION OF DEMONSTRATIVE PRONOUNS IN CONTEXTS OF USE WITHIN THE PORTUGUESE FOR FOREIGNERS / [pt] AQUELE ABRAÇO: DESCRIÇÃO DOS PRONOMES DEMONSTRATIVOS EM CONTEXTOS DE USO NO ÂMBITO DO PORTUGUÊS PARA ESTRANGEIROSCRISVANIA MARIA COELHO LEITE DOS SANTOS 07 July 2015 (has links)
[pt] Segundo as gramáticas tradicionais, o que caracteriza, fundamentalmente, os pronomes demonstrativos é a sua função dêitica: indicam a posição dos seres, coisas e noções no espaço ou tempo em relação às três pessoas do discurso (primeira pessoa: este/a, isto; segunda pessoa: esse/a, isso; terceira pessoa: aquele/a, aquilo). Além da função dêitica, também são mencionadas a função anafórica e a catafórica que, respectivamente, fazem referência a algo já mencionado e ao que será citado no discurso. Essas classificações, no entanto, não dão conta de outros empregos desses pronomes no discurso oral e escrito. Considerando, pois, a multifuncionalidade dos pronomes demonstrativos, esta pesquisa se propõe a descrever e analisar os seus variados usos e valores semântico-pragmáticos. Assim, os pressupostos teóricos que fundamentam esta pesquisa são os da Gramática Funcional do Discurso, modelo proposto por Hengeveld (2004), que considera a língua em uso, os participantes, o propósito comunicativo e o conteúdo discursivo. Os dados apresentados constatam que o emprego dos demonstrativos se manifesta com extrema riqueza na língua, indicando uma tendência de reconfiguração das funções básicas desses pronomes. As evidências
apontam para um processo de subjetividade de ordem semântico-pragmático no uso dos demonstrativos. / [en] According to the traditional grammars, what characterizes the demonstrative pronouns is its deictic function: they indicate the position of beings and notions in space or time in relation to the three persons of the speech (1st and 2nd person: this and 3rd person, that). Besides the deictic function, the grammars
also mention anaphoric and cataforic function that, respectively, refer to something already mentioned and to what will be said in the speech. These ratings, however, do not account for other ways of these pronouns in oral and written discourse. Considering, therefore, the multifunctionality of the demonstrative pronouns, this research aims to describe and analyze their varied uses and semantic-pragmatic values. Thus, the theoretical assumptions underlying this research are those of Functional Discourse Grammar, a model proposed by Hengeveld (2004), which considers the language in use, the participants, the communicative purpose and the discursive content. The presented data underlines that the use of statements manifests extreme richness in the language, indicating a tendency to rewrite the basic functions of these pronouns. The evidences point to a semantic-pragmatic process of subjectivity in the use of demonstrative pronouns.
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Uso dos pronomes pessoais e possessivos da lÃngua inglesa na produÃÃo escrita de brasileiros aprendizes de inglÃs como primeira e segunda lÃngua estrangeiraEveline Tomaz Souza 00 June 2018 (has links)
nÃo hà / Nas Ãltimas dÃcadas, especialmente no Brasil, houve um crescimento no interesse sobre
aquisiÃÃo de outras lÃnguas estrangeiras alÃm do inglÃs. Tal interesse tem incentivado
diversas pesquisas acerca do Multilinguismo. Considerando a complexidade do processo
de aquisiÃÃo de lÃnguas, nos indagamos acerca de que forma a aquisiÃÃo de uma lÃngua
estrangeira à afetada pela familiaridade com outra lÃngua estrangeira em momento
anterior ao inÃcio do processo de aquisiÃÃo dessa nova lÃngua. Em outras palavras, nos
questionamos sobre as similaridades e diferenÃas no processo de aquisiÃÃo da lÃngua
inglesa por aprendizes que jà haviam estudado outra(s) lÃngua(s) estrangeira(s)
anteriormente e por aqueles para quem o inglÃs era a primeira lÃngua estrangeira a ser
estudada. A partir desses questionamentos e apoiados nos estudos de aquisiÃÃo de
segunda lÃngua de Swain (1985), Chomsky (1959), Ellis (1975) e Selinker (2008), de
aquisiÃÃo de terceira e outras lÃnguas de Cenoz (2001, 2002 e 2008), Jessner (2007) e
Hammarberg (1998), nos conceitos de InterlÃngua de Selinker (1972) e Sharwood (1994)
e de TransferÃncia LinguÃstica de Odlin (1989), Boechat (2008), Brito (2008) e Corder
(1983), buscamos identificar e diagnosticar os tipos de erros cometidos, no uso dos
pronomes pessoais e possessivos do inglÃs, por aprendizes dessa lÃngua como primeira
lÃngua estrangeira e por aqueles que jà tinham familiaridade com outra(s) lÃngua(s).
Delineamos uma pesquisa quali-quantitativa, que analisou os resultados obtidos em
duas tarefas escritas â uma controlada de mÃltipla escolha e outra livre de produÃÃo
textual â por aprendizes de inglÃs em trÃs nÃveis de proficiÃncia linguÃstica: bÃsico
(Semestre II), prÃ-intermediÃrio (Semestre IV) e intermediÃrio (Semestre VI), da Casa de
Cultura BritÃnica, subdividos em dois grupos: aprendizes de inglÃs como primeira LE e
aprendizes de inglÃs como segunda LE. Para cada grupo (com base no nÃvel de
proficiÃncia) e sub-grupo (os que jà tinham estudado uma outra lÃngua estrangeira e os
que nunca tinham estudado outra lÃngua) foram contabilizados o nÃmero e os tipos de
erros cometidos em cada uma das tarefas. Os resultados obtidos na tarefa controlada
permitiram-nos constatar que a porcentagem de erros diminuiu, de modo geral, do
semestre II para o semestre VI. Os erros dos grupos sem LE anterior e os dos grupos
com LE anterior tambÃm diminuÃram de um semestre para o outro. A comparaÃÃo dos
erros cometidos pelo grupo de aprendizes com LE anterior nos trÃs semestres estudados
revelou que houve uma diminuiÃÃo na porcentagem de erros cometidos por esse grupo
em relaÃÃo ao grupo que nÃo havia estudado outra lÃngua estrangeira antes do inglÃs,
diminuindo tambÃm de um semestre para outro. Entretanto, o teste de Wilcoxon
comparando os resultados, por participantes, de cada grupo nos trÃs semestres,
demonstrou que as diferenÃas sÃo significativas apenas no semestre II, o que nos diz
que ter uma lÃngua estrangeira prÃvia ajuda na aquisiÃÃo dos pronomes pessoais e
possessivos no inÃcio do estudo, mas nÃo à muito significativo nos semestres seguintes;
assim, nÃo nos à permitido tecer generalizaÃÃes acerca dessas diferenÃas para outros
grupos. A anÃlise das produÃÃes textuais revelou que, nos trÃs semestres analisados, o
erro mais recorrente foi o de apagamento de sujeito, possivelmente tanto como
consequÃncia da influÃncia da lÃngua materna como do carÃter pro-drop do pronome
sujeito das lÃnguas anteriormente estudadas pelos participantes dos grupos com LE. Os
pronomes mais comumente apagados nas produÃÃes foram os do caso reto: I, primeira
pessoa singular; IT, neutro, terceira pessoa singular; e SHE e HE, terceira pessoa do
singular. Os casos encontrados de erros de inserÃÃo corresponderam ao uso irregular
do pronome IT. JÃ os erros de substituiÃÃo ocorreram pela troca do pronome oblÃquo
pelo do caso reto, troca do pronome possessivo pelo do caso reto, pronome possessivo
pelo pronome oblÃquo, pronome do caso reto pelo oblÃquo e pronome possessivo por
outro possessivo, mas de outra pessoa. Em suma, podemos concluir que o
conhecimento de outras regras de uso pronominal e o contato com outra lÃngua
estrangeira à capaz de fazer o aprendiz, no mÃnimo, refletir sobre regras de uso da nova
LE e fazer uso de estratÃgias de aprendizagem. Enquanto os erros que ocorreram no
grupo sem LE anterior podem, em sua maioria, ser explicados pela transferÃncia da
lÃngua materna, no grupo com LE anterior, os erros podem, em sua maioria, ser
explicados pelo conhecimento e transferÃncia de estruturas pronominais da LE anterior
para o inglÃs. / In the last decades, especially in Brazil, there has been a growing interest in learning
other foreign languages besides English. This interest has led to research on
Multilingualism, which, in turn, has increased the number of studies on the mental
processes involved in the acquisition of one or more foreign languages. The purpose
of this study was to investigate the similarities and the differences in the process of
learning English by Brazilians who had already studied other foreign languages prior
to English and by those to whom English was the first foreign language to be studied.
This study was based on the studies of: second language acquisition by Swain (1985),
Chomsky (1959), Ellis (1975) and Selinker (2008); acquisition of a third or other
languages by Cenoz (2001, 2002 and 2008), Jessner (2007) and Hammarberg (1998);
Interlanguage by Selinker (1972) and Sharwood (1994); and Linguistic Transference
by Odlin (1989), Boechat (2008), Brito (2008) and Corder (1983). The research aimed
at identifying and classifying the types of errors made in the use of personal pronouns
and possessive adjectives in English by language learners for whom English was their
first foreign language and by language learners who had previously studied another
foreign language. This quali-quantitative study examined the results obtained from the
completion of two different tasks â a controlled multiple-choice task and a written
composition â by learners of English at three different proficiency levels â basic
(Semester II), pre-intermediate (Semester IV) and intermediate (Semester VI) â in
Casa de Cultura BritÃnica (an outreach program of the Federal University of CearÃ),
divided into two groups: learners of English as first foreign language and learners of
English as a second/third foreign language. For each group (based on the level of
proficiency) and sub-group (distinguished by having studied another foreign language
prior to English or not), the number and the type of errors made in the completion of
the two tasks were analyzed. The results obtained from the multiple-choice task
indicate that the percentage of errors decreased from Semester II to Semester VI. The
errors made by both groups â the ones that had not studied a foreign language prior
to English and the ones that had studied another foreign language prior to English
decreased from one semester to another. The comparison of the errors made by the
groups that had studied another foreign language prior to English in the three
semesters also suggests a decrease in the number of errors made by the groups in
relation to years of study. However, the Wilcoxon test comparing the results among
the participants of each group in the three semesters demonstrated that the differences
are only significant in semester II, which tells us that having a previous foreign
language helps in the acquisition of subject and possessive pronouns at the beginning
of the learning process, but it is not very significant in the following semesters.
Therefore, is not possible to make generalizations of these differences to other
groups.The analysis of compositions written by the two groups in the three semesters
identified the omission of the subject pronoun as the most frequent error, possibly
because of the influence of the learnersâ native language, Portuguese, which allows
for the ellipsis of the subject of a sentence. The learners in the group that had studied
another foreign language prior to English had either studied Spanish or Italian which
also permit the ellipsis of the subject. The most frequently omitted pronouns were I,
followed by IT, SHE and HE. Insertion errors occurred by inserting the pronoun IT when
it was unnecessary. Substitution errors were made in the following situations:
exchanging the object pronoun for the subject pronoun, using the possessive adjective
in place of the subject pronoun or the object pronoun. Overall results indicate that
knowledge of the rules for pronoun use in other languages and familiarity with the
process of acquiring another language aided learners in the selection and use of
grammatical structures. Errors made by the group who had not studied another
language prior to English can be attributed to the transference of grammatical
structures from the native language to the foreign language being learned, while errors
made by those who had studied another foreign language can be the result of the
transference of grammatical structures from the previously studied foreign language to
the one being learned.
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O uso de se com infinito na historia do portugues : do portugues classico ao portugues europeu e brasileiro modernosCavalcante, Silvia Regina de Oliveira 27 January 2006 (has links)
Orientador: Charlotte Marie Chambelland Galves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-06T20:46:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2006 / Resumo: A análise sincrônica da variação 0 j se com infinitivo em amostras de fala (NurcjRJ e Português Fundamental) e de escrita (jornais) do Português Brasileiro (PB) e do Português Europeu (PE) revela uma diferença no percentual do uso de se com infinitivo: PE apresenta uma média de 8% de presença de se nas amostras de fala e de escrita, ao passo que PB apresenta uma média de 25% e de .50% de se na fala e na escrita respectivamente. partir de tais resultados, esta tese procura entender a evolução diacrônica de se com infinitivo que dá lugar a esse uso diferenciado em PE e PB. Para isso, trata da variação 0 j se numa amostra de textos de autores portugueses nascidos entre os séculos 16 e 19, que compõem o Corpus Anotado do Português Histórico - Corpus Tycho Emhe. Nesta amostra, a média de se com infinitivo sofre uma mudança: até o século 18 (período do Português Clássico - PCI), há 20% de presença de se nas infinitivas; a partir do século 18 (Português Europeu), há 10% de presença de se nas sentenças infinitivas. A análise se fundamenta (a) no tipo de se que pode aparecer junto ao infinitivo: sepassivo, se-indefinido e se-impessoal (cj. Raposo e U riagereka 1996 e Martins 2003), e (b) na natureza de AGR não finito em PB e PE (cj. Moreira da Silva 1983, Galves 1993 e Figueiredo Silva 1996). Com base neste quadro teórico e nos resultados de um conjunto de mudanças ocorridas na gramática do PB, é possível argumentar a favor de que, enquanto no PE, um sistema em que AGR é forte, capaz de licenciar e identificar sujeitos nulos, aparecem o se-indefinido e o se-impessoal; no PB, um sistema de AGR fraco no traço [pessoa], o se é o se-impessoal e aparece para identificar o referente indeterminado da posição sujeito de infinitivo, em variação com os pronomes a gente e você. No PCI, diferentemente, aparece o se-passivo nas infinitivas. Com esses resultados, procuro contribuir para uma descrição mais acurada das diferenças paramétricas existentes entre PE e PB. Esses resultados, aliados às pesquisas desenvolvidas dentro do quadro teórico gerativista, contribuem para se postular que estamos diante de três gramáticas distintas: a do PCI, a do PE e PB / Abstract: The synchronic analysis of 0/ se variation in infinitival sentences in spoken and written dialects of both Brazilian and European Portuguese samples reveals a different rate of se: Brazilian Portuguese presents a higher rate of se in infinitival clauses than European Portuguese. Taking in consideration this difference, this dissertation tries to explain the diachronic evolution of se in infinitival clauses that causes this different usage in EP and BP. Thus, this research deals with the variation 0/ se in a sample of portuguese writers bom between the 16th and 19th centuries, which makes Tycho Brahe Parsed Corpus of Historical Portuguese - Tycho Brahe Corpus. In this sample, the avarage of se in infinitivals undergoes a change: up to the 18th century (the sq-called Classical Portuguese period), there is 20% of se in infinitivals: whereas from the 18th century on (European Portuguese), there is 10% of se in infinitival clauses. The analysis is based on (a) the kind of se that may appear with infinitive: passive-se, indefinite-se and impersonal-se (cf Raposo e Uriagereka (1996), Martins (2003)), and (b) the nature of non-finite AGR in BP and EP (cf Moreira da Silva (1983), Galves (1993) and Figueiredo Silva (1996)). Based on this theoretical framework and on the results of the changes undertaken on the grammar of BP, it is possible to argue that, in EP, with a rich AGR system, able to licence and identify null subjects, we find indefinite-se and impersonal-se. ln BP, a weak AGR system with regards to the [person] feature, there is only impersonal-se and this pronoun appears to identify the indeterminate referent to the subject position of the infinitive, in variation with the arbitrary pronouns a gente and você. ln Classical Portuguese, we find the passive-se in infinitival sentences / Tese (doutorado) - Univers / Doutor em Linguística
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Estudo da variação do determinante em sintagmas nominais possessivos na historia do Portugues / Study of determiner variation in possessive nominal phrases on Portuguese historyFloripi, Simone Azevedo 26 February 2008 (has links)
Orientador: Charlotte Marie Chambelland Galves / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem / Made available in DSpace on 2018-08-10T22:01:12Z (GMT). No. of bitstreams: 1
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Previous issue date: 2008 / Resumo: Esta tese tem por objetivo descrever e analisar, dentro de uma perspectiva diacrônica, a variação do uso do determinante em estruturas com sintagmas nominais (DP) possessivos em 23 textos de autores portugueses nascidos desde o século 16 ao século 19. No período investigado, o emprego do artigo mostrava-se variável, passando, no decorrer dos séculos, para uma obrigatoriedade que se manifesta nos dias de hoje nesse contexto. Esta pesquisa, buscará determinar os contextos afetados pela mudança e delinear uma análise para os fenômenos envolvidos. Como arcabouço teórico utilizaremos uma abordagem minimalista (Chomsky (1995), Kayne (1994) e Schoorlemmer (1998)), tendo como pressupostos teóricos o Modelo de Princípios e Parâmetros. Sobre as características do Português Europeu moderno, período final da mudança investigada, utilizaremos as investigações de Castro (2001, 2006), Castro e Costa (2002), Miguel (2002, 2004) e Brito (2001, 2007) sobre o sintagma possessivo. Os textos utilizados como base de investigação para esta pesquisa diacrônica foram selecionados do Corpus Anotado do Português Histórico Tycho Brahe que se encontram disponíveis na internet no site: www.ime.usp.br/~tycho/corpus. Para o levantamento de dados serão utilizados os textos disponíveis do Corpus Tycho Brahe, pois, assim, poderemos tratar quantitativamente de objetos mais complexos, tanto do ponto de vista do fenômeno envolvido quanto do período considerado; e, com base nesse tratamento quantitativo, faremos uma análise qualitativa sustentável / Abstract: The aim of this thesis is to describe and investigate, within a diachronic perspective, the use of the determiner in possessive noun phrases in 23 Portuguese authors born between the 16th and the 19th century. During the period considered, the use of the article was variable, becoming obligatory at some point, as it can be observed nowadays in European Portuguese. This research will try to verify the contexts affected by the change and to propose an analysis for the observed facts. We adopt a minimalist approach based on Chomsky (1995), Kayne (1994) and Schoorlemmer (1998) within the Principles and Parameters Model. In order to explore the modern European Portuguese characteristics, corresponding to the last stage of the change investigated, we use the analyses by Castro (2001, 2006), Castro e Costa (2002), Miguel (2002, 2004) and Brito (2001, 2007). For our description and analysis, we use literary texts drawn from the Corpus Anotado do Português Histórico Tycho Brahe, which are freely available at www.ime.usp.br/~tycho/corpus / Doutorado / Linguistica / Doutor em Linguística
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Os pronomes en e y a dinâmica da leitura em Francês Língua Estrangeira / EN and Y pronouns on the dynamics of reading in French as a Foreign LanguagePatrícia Melo de Oliveira 28 April 2014 (has links)
pesquisa teve por objetivo observar, analisar e intervir na aprendizagem dos pronomes en e y a partir da leitura do gênero notícia por alunos de francês língua estrangeira, brasileiros, no nível B1 de aprendizagem. Partimos do estudo sobre os materiais que tratam de tais pronomes: gramáticas de francês língua materna, gramáticas de francês língua estrangeira, estudos linguísticos, métodos para o ensino-aprendizagem do FLE. Diante da heterogeneidade de apresentação dos pronomes en e y - complexa em alguns livros, superficial ou falsamente simples em outros -, decidimos verificar na prática como os alunos de FLE lidavam com esses itens. Os dados de nossa pesquisa prática foram obtidos junto a grupos de alunos de nível B1 (QECR) de uma escola de idiomas por meio da aplicação de testes de leitura e reconhecimento de anáforas pronominais, especialmente do en e do y. A dinâmica proposta de leitura que adotamos tomou por base teórica os estudos de FAYOL (1992, 2003), GAONACH (2000), GIASSON (1990, 1995), GOIGOUX (1992, 2003, 2005) e PIETRARÓIA (1997, 2001). Com a análise dos dados, foi-nos possível conceber ações didáticas que visaram à tomada de consciência por parte do aluno de FLE da importância de reconhecer e interpretar, durante a leitura, os pronomes anafóricos e, em especial, o en e o y, cujos equivalentes não existem em português. A dinâmica proposta consistiu em atividades para antes, durante e depois da leitura de cada notícia selecionada, e dentre elas destacamos os exercícios para ativação de processos ascendentes de compreensão, de forma a torná-los mais transparentes e conscientes, ao mesmo tempo em que valorizávamos a questão da coerência e da coesão na construção textual. Os resultados, muito satisfatórios, permitem afirmar que um trabalho explícito e voltado para a complexidade dos pronomes en e y é, não somente necessário ao ensino-aprendizagem do FLE, como permite leituras e aprendizagens mais completas e produtivas / The purpose of this research was to observe, analyze and intervene in the learning of en and y pronouns from the reading of news by Brazilian students learning French as a foreign language on B1 level. The research begun with the study of materials dealing with such pronouns: French grammars as native language, French grammars as foreign language, linguistic studies, FLE teaching and learning methods. Facing the heterogeneity on the presentation of en and y pronouns, complex on some books, superficial or falsely simple in others, we have decided to verify in practice how FLE students were dealing with such items. Data from our practical research were obtained from groups of B1 level students (CEFR) from a language school, applying reading and pronominal anaphora recognition tests, especially on en and y. The reading proposal dynamic adopted had as theoretical basis FAYOL (1992, 2003), GAONACH (2000), GIASSON (1990, 1995), GOIGOUX (1992, 2003, 2005) and PIETRARÓIA (1997, 2001) studies. Having the data analyzed, it was possible to create didactic actions aiming FLE students awareness on the importance of recognizing and interpreting anaphoric pronouns during the reading, specially en and y, whose equivalent does not exist in Portuguese. The proposed dynamic consisted in activities before, during and after the reading of each news selected, emphasizing the exercises for the activation of ascending process of comprehension in order to make them more transparent and conscious, valuing the coherence and cohesion in text construction at the same time. The results were very satisfactory and allowed us to affirm that an explicit work, facing the complexity of en and y pronouns, is not only necessary to FLE teaching and learning, but also make reading and learning even more complete and productive
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