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Perfil do usuário de substâncias atendido na estratégia de saúde da família de um município do Rio Grande do Sul : entendendo a problemática em busca de perspectivas de cuidado

Garcete, Ana Lídia Moreira January 2017 (has links)
Transtorno relacionado ao uso de substância psicoativa (TUSP) configura-se atualmente como um problema de saúde pública. Esta realidade chama a atenção inclusive em cidades de pequeno índice populacional. Mesmo nestas, é imperativo que o cuidado ao usuário siga um protocolo de atendimento organizando e direcionando o cuidado. Porém, para criação de tal dispositivo, há necessidade de se conhecer o perfil da população que busca atendimento. Dessa forma, o presente projeto descreve o perfil de gravidade de uso de substâncias da população de Cotiporã, um município de 4 mil habitantes situado no estado do Rio Grande do Sul. Como instrumento para tal, foi utilizado o ASI-6 light, além da Entrevista Diagnóstica do DSM V e um questionário de dados sócio demográficos, para complementação dos dados. Foram entrevistados 16 pacientes que procuraram (ou que seus familiares tenham procurado) a Unidade de Saúde da Família de Cotiporã entre janeiro e dezembro de 2016, para acompanhamento devido uso de substâncias psicoativas, o que resultou num perfil de usuários, em sua maioria do sexo masculino, tendo como substância de predileção o álcool e apresentando comorbidades clínicas e psiquiátricas devido ao uso. A partir destes achados, foi sugerido um Protocolo Municipal de atendimento ao usuário de substância psicoativa que contempla tais questões, trazendo como sugestões de atividades um acompanhamento com base na dinâmica da Entrevista Motivacional, grupos de apoio e autoajuda, como o Alcoólicos Anônimos, grupos de Prevenção de Recaídas, além de atendimentos clínicos e psiquiátricos individuais que contemplem as comorbidades encontradas. / Psychoactive substance use related disorder (TUSP) is currently a public health problem. This reality calls attention, even in cities with a small population index. Even in those, it is imperative that user care follows an organized and directed protocol. However, to create such a device it is necessary to know the profile of the population that seeks care. Thus, the present project describes the severity profile of substance use in the population of Cotiporã, a municipality of 4 thousand inhabitants located in the state of Rio Grande do Sul. As an instrument for this, the ASI-6 light was used, in addition to the DSM V Diagnostic Interview and a demographic data questionnaire to complement the data. We interviewed 16 patients who sought (or their family members searched for) the Family Health Unit of Cotiporã between January and December 2016 for follow-up due to the use of psychoactive substances, which resulted in a profile of users, mostly males, having as a preferred substance alcohol and presenting clinical and psychiatric comorbidities due to the use. Based on these findings, it was suggested a Municipal User Service Protocol for psychoactive substance that contemplates such issues, bringing as a suggestion of activities a follow-up based on the dynamics of the Motivational Interview, support and self-help groups, such as Alcoholics Anonymous, Relapse Prevention groups, as well as individual clinical and psychiatric visits that contemplate the comorbidities encountered.
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Implantação de protocolo de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica : impacto do cuidado não farmacológico

Vieira, Débora Feijó Villas Boas January 2009 (has links)
Contextualização: Na última década, houve um grande crescimento de ações de melhoria da qualidade assistencial e de promoção da segurança do paciente, com objetivo de diminuir a ocorrência de desfechos preveníveis, como a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM). Embora existam várias diretrizes clínicas, ainda não há evidências suficientes para um consenso quanto aos cuidados não farmacológicos de prevenção (CNFP) a serem implantados e sua contribuição na redução da PAVM. Objetivos: Avaliar o impacto da implantação de CNFP na ocorrência da PAVM. Métodos: O estudo foi realizado com pacientes adultos, submetidos à ventilação mecânica (VM) por mais de 48 horas, internados em centro de tratamento intensivo clínico e cirúrgico, de 34 leitos. No primeiro artigo, é descrito um quase experimento com controles históricos, realizado no período de setembro de 2004 (pré-intervenção -20 meses) a dezembro 2007 (pós-intervenção – 20 meses). Constou do experimento a implantação do protocolo de prevenção da PAVM, com cuidados não farmacológicos. No segundo artigo, é descrito um estudo de coorte prospectiva de pacientes submetidos à VM no período de junho de 2006 a julho de 2007. Entre as onze medidas preventivas que fazem parte da rotina de cuidados, foram escolhidas seis para serem examinadas na rotina assistencial de pacientes submetidos à VM: manutenção da cabeceira elevada (HOB) de 30º a 45º; manutenção do circuito de VM (CVM) sem condensação e sujidade; manutenção de trocadores de umidade e calor (HME); monitorização da pressão do balonete (PB) do tubo endotraqueal entre 18 mmHg a 25 mmHg; realização da higiene oral (HO) e realização fisioterapia respiratória (FR). Estabeleceu-se um ponto de corte de 80% para adesão aos cuidados de prevenção. Considerou-se o CNFP como adequado quando, durante a internação, o paciente foi observado em frequência, igual ou maior de 80%. Resultados: No primeiro estudo, foram diagnosticados 367 episódios de PAVM durante os 40 meses, em um total de 20285 dias de ventilação mecânica. A taxa de PAVM baixou em 28,7%, ou seja, de 20,6 casos por 1.000 dias de ventilação no período pré-intervenção para 16 casos por 1.000 dias de ventilação nos 20 meses seguintes à intervenção (P<0,001). Na análise de regressão segmentada verificou-se uma redução abruta de nível significativa do desfecho (t = -2,506; p= 0,017), mas não foi observado uma redução de tendência significativa do desfecho (t= -1,670; p= 0,104). No segundo estudo, a adesão aos seis CNFP foi aferida em 5.781 observações, em 541 internações de pacientes submetidos à ventilação mecânica, com 111 casos de PAVM. Nas internações em que os pacientes receberam cuidados adequados de prevenção, houve redução na ocorrência de PAVM de 61% para a FR (OR=0,39; IC95%= 0,18 a 0,84); 43% para a HOB (OR=0,57; IC95%= 0,31 a 0,99). Houve interação entre HO e PB, com uma redução da razão de chances de 56% para HO (OR=0,44; IC95%= 0,24 a 0,82) e 58% para PB (OR=0,42; IC95%= 0,21 a 0,85). Na ausência de um desses dois cuidados, o outro presente passa a ser fator de risco. Estimouse a fração de risco atribuível para não realização de FR, HO, monitorização PB e manutenção da HOB em frequência adequada, implicando a ocorrência de, respectivamente, 49% (IC95%= 13% a 65%), 29% (IC95%= 9% a 39%), 32% (IC95%= 8% a 44%) e 9% (IC95%= 0% a 13%) das PAVM. Conclusão: Os cuidados de prevenção da PAVM implantados mostraram-se medidas tecnologicamente simples, exequíveis em qualquer realidade e de baixo custo, possibilitando redução no desenvolvimento de PAVM e aumento na segurança do paciente. / Context: In the past decade there has been a large increase in the number of measures aimed at improving service quality and promoting patient safety. Most of these measures have been aimed at reducing the incidence of preventable iatrogenic morbidities such as ventilator-associated pneumonia (VAP). While related clinical guidelines do exist, there is still little evidence to indicate which of the many non-pharmacological preventive care (NPPC) measures provide the best protection against VAP. Objectives: To evaluate the impact of NPPC interventions on the incidence of VAP. Methods: The population represented in this study are adult, intensive care patients, admitted without pneumonia, which required mechanical ventilation (MV) for at least 48 hours. The 34 bed intensive care center clinic and surgical is part of a public, university hospital in Porto Alegre, Brazil. The first article describes a quasi-experimental study done during the 40 months between September, 2004 and December, 2007. Halfway through this period a non-pharmacological, VAP prevention protocol was introduced to the routine care intubated patients. As such the control group are those patient treated prior to introduction of the protocol and the experimental group, those patients treated after its introduction. The second article describes a prospective study of cohort of patients requiring mechanical ventilation between June, 2006 and July 2007. Of the 11 NPPC interventions that make up the protocol, 6 were selected for this study: maintaining the head-of-bed elevation between 30º and 45º (HOB), maintaining the mechanical ventilation circuit (MVC) clean and dry, maintaining the heat moisture exchange (HME) equipment; maintaining endotracheal tube cuff pressure (CP) between 18 and 25 mmHg, realizing oral hygiene (OH) and doing respiratory physiotherapy (RP). These interventions were audited, for each patient during their entire length of stay, to measure compliance with the protocol. For each non-pharmacological preventive intervention, any patient receiving ≥8O% of the recommended frequency of care was considered to have received that intervention. Results: During a total of 20285 days of MV, 367 cases of VAP were diagnosed. The incidence of VAP fell 28.7% (p<0.001), between the 20 month pre-intervention period (20.6 cases/1.000 MV days) and the 20 month post-intervention periods (16 cases/1.000 MV days). In the analysis of segmented regression there was a significant abrupt reduction in the level of outcome (t = - 2.506; p=0.017), but reduction of tendency of the outcome was not significant (t= - 1.670; p= 0.104). In the second study compliance with the 6 non-pharmacological preventive interventions was measure by means of 5.781 observations in 541 patients of whom 111 developed VAP. Patients that received ≥8O% of the recommended frequency of a specific intervention exhibited a reduction in the risk of developing VAP: 61% for RP (OR= 0.39; CI95%= 0.18 to 0.84); 43% for HOB (OR= 0.57; CI95%= 0.31 to 0.99); 56% for OH (OR= 0.44; CI95%= 0.24 to 0.82) and 58% for CP (OR= 0.42; CI95%= 0.21 to 0.85). OH and CP maintenance are interdependent. In the absence of the other intervention each goes from being protective to being a risk factor. The VAP risk attributable to non-compliance in each of RP, OH, CP and HOB is estimated to be: 49% (CI95%= 13% to 65%), 29% (CI95%= 9% to 39%), 32% (CI95%= 8% to 44%) and 9% (CI95%= 0% to 13%) respectively. Conclusion: NPPC interventions are technologically simple, low cost that, in combination, provide a patient security and substantial level of protection against VAP.
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Perfil do usuário de substâncias atendido na estratégia de saúde da família de um município do Rio Grande do Sul : entendendo a problemática em busca de perspectivas de cuidado

Garcete, Ana Lídia Moreira January 2017 (has links)
Transtorno relacionado ao uso de substância psicoativa (TUSP) configura-se atualmente como um problema de saúde pública. Esta realidade chama a atenção inclusive em cidades de pequeno índice populacional. Mesmo nestas, é imperativo que o cuidado ao usuário siga um protocolo de atendimento organizando e direcionando o cuidado. Porém, para criação de tal dispositivo, há necessidade de se conhecer o perfil da população que busca atendimento. Dessa forma, o presente projeto descreve o perfil de gravidade de uso de substâncias da população de Cotiporã, um município de 4 mil habitantes situado no estado do Rio Grande do Sul. Como instrumento para tal, foi utilizado o ASI-6 light, além da Entrevista Diagnóstica do DSM V e um questionário de dados sócio demográficos, para complementação dos dados. Foram entrevistados 16 pacientes que procuraram (ou que seus familiares tenham procurado) a Unidade de Saúde da Família de Cotiporã entre janeiro e dezembro de 2016, para acompanhamento devido uso de substâncias psicoativas, o que resultou num perfil de usuários, em sua maioria do sexo masculino, tendo como substância de predileção o álcool e apresentando comorbidades clínicas e psiquiátricas devido ao uso. A partir destes achados, foi sugerido um Protocolo Municipal de atendimento ao usuário de substância psicoativa que contempla tais questões, trazendo como sugestões de atividades um acompanhamento com base na dinâmica da Entrevista Motivacional, grupos de apoio e autoajuda, como o Alcoólicos Anônimos, grupos de Prevenção de Recaídas, além de atendimentos clínicos e psiquiátricos individuais que contemplem as comorbidades encontradas. / Psychoactive substance use related disorder (TUSP) is currently a public health problem. This reality calls attention, even in cities with a small population index. Even in those, it is imperative that user care follows an organized and directed protocol. However, to create such a device it is necessary to know the profile of the population that seeks care. Thus, the present project describes the severity profile of substance use in the population of Cotiporã, a municipality of 4 thousand inhabitants located in the state of Rio Grande do Sul. As an instrument for this, the ASI-6 light was used, in addition to the DSM V Diagnostic Interview and a demographic data questionnaire to complement the data. We interviewed 16 patients who sought (or their family members searched for) the Family Health Unit of Cotiporã between January and December 2016 for follow-up due to the use of psychoactive substances, which resulted in a profile of users, mostly males, having as a preferred substance alcohol and presenting clinical and psychiatric comorbidities due to the use. Based on these findings, it was suggested a Municipal User Service Protocol for psychoactive substance that contemplates such issues, bringing as a suggestion of activities a follow-up based on the dynamics of the Motivational Interview, support and self-help groups, such as Alcoholics Anonymous, Relapse Prevention groups, as well as individual clinical and psychiatric visits that contemplate the comorbidities encountered.
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Qualidade de vida em pacientes com más oclusões de Classe III tratados com o protocolo do benefício antecipado / Oral health- related quality of life in Class III patients treated with the surgery-first approach

Daniela Feu Rosa Kroeff de Souza Laignier 30 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O protocolo do benefício antecipado é uma modalidade de tratamento ortocirúrgico que não envolve o preparo ortodôntico prévio. De acordo com os preceitos da Odontologia baseada em evidências, é essencial que se conheça o impacto dessa modalidade de tratamento na vida diária dos pacientes, uma vez que, para ser considerada viável, deve-se comprovar que ela oferece benefícios significativos para a qualidade de vida. Esse estudo objetivou conhecer os efeitos do tratamento ortocirúrgico com o protocolo do benefício antecipado na qualidade de vida e na autopercepção estética dos pacientes, durante dois anos de acompanhamento, e compará-los com os percebidos pelos pacientes tratados pela técnica tradicional. A amostra foi constituída por dezesseis pacientes, sendo oito no grupo tratado com o benefício antecipado (GBA) e oito no grupo tratado com a técnica ortocirúrgica tradicional. A qualidade de vida dos pacientes foi avaliada com três questionários: o OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire), o OHIP-14 (Oral Health Impact Profile Short Version) e o SF-36 (Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey), em suas versões traduzidas e validadas para o português, e a autopercepção estética e a gravidade da má oclusão foram avaliadas com o Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN). Os exames foram repetidos em sete momentos de avaliação dos participantes: no exame inicial (T0), um mês depois do início do tratamento (T1), três meses depois do início do tratamento (T2), seis meses depois do início do tratamento (T3), um ano depois do início do tratamento e dois anos após o início do tratamento ou no término do tratamento ortocirúrgico (T5). Para ambos os grupos, houve um tempo pós-operatório (TPO) que foi realizado entre duas e três semanas após a cirurgia ortognática. A análise dos dados foi realizada com os testes de Mann-Whitney e de Friedman. Os pacientes do grupo GBA tiveram uma redução significativa no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) após dois anos de avaliação. Essa melhora foi progressiva e iniciada após a realização da cirurgia ortognática. O SF-36 apresentou melhoras significativas nas dimensões de capacidade funcional, limitação por aspectos físicos e aspectos sociais (p<0,001). A autopercepção estética comportou-se de maneira similar, com uma melhora progressiva e significativa (p<0,001), acompanhada de uma melhora significativa na gravidade da má oclusão (p<0,001). Porém os indivíduos que removeram o aparelho tiveram OHRQoL e autopercepção estética melhores em relação aos pacientes que não finalizaram o tratamento no período de dois anos no grupo GBA (N=4). No grupo GTT nenhum paciente foi operado após os dois anos de acompanhamento, e pioras significativas foram observadas no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) e na autopercepção estética (p<0,001). O CPO-D não teve alteração significativa para nenhum dos dois grupos. Concluiu-se que o tratamento ortocirúrgico com o protocolo do benefício antecipado gerou efeitos mais positivos na qualidade de vida, na autopercepção estética e na gravidade da má oclusão do que o tratamento ortocirúrgico tradicional após dois anos. / The surgery-first approach is a treatment modality that does not involve previous orthodontic treatment. Evidence-based dentistry states that it is essential to know the impact in patients' daily life of this treatment modality since, to be considered viable, it must offers significant benefits to patients quality of life. This study investigated surgery-first approach effects in patients quality of life and aesthetic perception during two years of follow up, and compared it with these effects in patients treated with orthosurgical traditional approach. Sample consisted of sixteen patients, eight in the group treated with surgery-first approach (GBA) and eight in the group treated with orthosurgical traditional approach. Patients quality of life was assessed with three questionnaires: the OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire), the OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version), and the SF-36 (Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey), translated and validated to portuguese. Aesthetic self-perception and malocclusion severity was assessed with the Index of Orthodontic Treatment Need (IOTN). Tests were repeated in seven stages of patients evaluation: at baseline (T0), one month after braces bonding (T1), three months after braces bonding (T2), six months after braces bonding (T3 ), one year after braces bonding, and two years after braces bonding or after treatment conclusion (T5). For both groups there was an evaluation stage after surgery (TPS) that occurred between two and three weeks after orthognathic surgery. Data analysis was performed using Mann-Whitney and Friedman tests. GBA group had a significant reduction in OQLQ (p <0.001) and OHIP-14 scores (p <0.001) after two years. These changes started after the orthognathic surgery, and were progressive throughout the evaluation period. The SF-36 showed significant changes in physical functioning, role-physical, social functioning dimensions (p<0.001). The aesthetic perception behaved similarly, with a progressive significant improvement (p <0.001), accompanied by an improvement in malocclusion severity (p<0.001). However, individuals who have had finished treatment showed better OHRQoL and aesthetic self-perception than those patients who have not completed treatment within two years in the GBA (N = 4). In GTT group no patient underwent surgery after two years of monitoring, and significant deterioration in OQLQ were observed (p<0.001) as well as in the OHIP-14 (p<0.001) and in aesthetic self-perception (p<0.001). The DMFT no significant change for either group. It was concluded that treatment with surgery-first approach had more positive effects on quality of life, in the aesthetic self-perception and malocclusion severity than traditional orthosurgical treatment after two years.
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EFEITO DE PROTOCOLOS PARCIAIS NA PREVALÊNCIA DE GENGIVITE E NA ASSOCIAÇÃO ENTRE GENGIVITE E QVRSB EM ADOLESCENTES DE 12 ANOS DO SUL DO BRASIL: / PARTIAL-MOUTH EFFECTS IN PREVALENCE OF GINGIVITIS AND IN THE ASSOCIATION BETWEEN GINGIVITIS AND QVRSB OF ADOLESCENTS WITH 12 YEARS OF SOUTHERN BRAZIL

Machado, Michely Ediani 25 September 2015 (has links)
The "gold standard" method for estimating the prevalence of periodontal disease and associated factors is the "full-mouth" evaluation. However, some difficulties inherent to the operational aspects difficult it s applicability. For this reason, partial periodontal protocols (PPP) have been often used. In addition, studies have incorporated the assessment of quality of life related to oral health (OHRQoL) to complement regulatory traditionally used measures. Objective: To compare the prevalence of gingival bleeding (GB) between different PPPs with the "full-mouth" (FM) and to assess the impact PPPs in the association between GB and OHRQoL. Methodology: This cross-sectional study assessed 1,134 teens from Santa Maria city public schools, RS, Brazil. GB was measured using the FM exam and nine different PPPs. A specific questionnaire was used to assess OHRQoL (Brazilian version of CPQ11-14) in order to estimate the impact of each PPP in the association between GB and OHRQoL. Result: "Full-mouth DV", "2Q DV" and "CPI" PPPs showed better overall accuracies for the prevalence of GB. For the OHRQoL the most of PPPs biased the FM results. Conclusion: The results suggest that "full-mouth" and "2Q diagonally partial mouth with evaluation of the "MV, VV and DV" sites have better performances for evaluation GB in the adolescents. For the OHRQoL associations, PPPs biased the FM results. / O método padrão-ouro (PO) para estimar a prevalência de doença periodontal (DP) e os fatores associados é o exame de boca toda ( full- mouth ), entretanto, sua aplicabilidade apresenta dificuldades inerentes aos aspectos operacionais. Por esta razão, protocolos parciais de exames periodontais (PPPs) têm sido muitas vezes utilizados. Além disso, estudos têm incorporado a avaliação da qualidade de vida relacionada à saúde bucal (QVRSB) para complementar as medidas normativas utilizadas tradicionalmente. Objetivo: comparar a prevalência de sangramento gengival (SG) em escolares de 12 anos entre diferentes PPPs com o exame full- mouth (FM) e avaliar o impacto do uso desses PPPs nas estimativas de associação entre SG e QVRSB. Metodologia: estudo transversal com avaliação de 1.134 adolescentes das escolas públicas do município de Santa Maria, RS (Brasil). SG foi aferido com a utilização do exame FM e nove diferentes PPPs. Utilizou-se um questionário para avaliar QVRSB (versão brasileira do CPQ11-14), a fim de mensurar o impacto de cada PPP na associação entre SG e QVRSB. Resultado: os PPPs full-mouth DV , 2Q DV e CPI mostraram melhores acurácias globais para a prevalência de SG, comparados ao exame FM. Na percepção de alterações na QVRSB, a maioria dos PPPs enviesaram significativamente as associações com os escores totais e domínios do CPQ11-14. Conclusão: os resultados sugerem que os PPPs full-mouth e boca dividida 2Q em diagonal com avaliação dos sítios MV, VV e DV apresentam melhores desempenhos para avaliação de SG em adolescentes. Já quando se deseja investigar a associação entre SG e QVRSB em adolescentes, o protocolo full-mouth é recomendado para não haver perdas de informações.
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Implantação de protocolo de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica : impacto do cuidado não farmacológico

Vieira, Débora Feijó Villas Boas January 2009 (has links)
Contextualização: Na última década, houve um grande crescimento de ações de melhoria da qualidade assistencial e de promoção da segurança do paciente, com objetivo de diminuir a ocorrência de desfechos preveníveis, como a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM). Embora existam várias diretrizes clínicas, ainda não há evidências suficientes para um consenso quanto aos cuidados não farmacológicos de prevenção (CNFP) a serem implantados e sua contribuição na redução da PAVM. Objetivos: Avaliar o impacto da implantação de CNFP na ocorrência da PAVM. Métodos: O estudo foi realizado com pacientes adultos, submetidos à ventilação mecânica (VM) por mais de 48 horas, internados em centro de tratamento intensivo clínico e cirúrgico, de 34 leitos. No primeiro artigo, é descrito um quase experimento com controles históricos, realizado no período de setembro de 2004 (pré-intervenção -20 meses) a dezembro 2007 (pós-intervenção – 20 meses). Constou do experimento a implantação do protocolo de prevenção da PAVM, com cuidados não farmacológicos. No segundo artigo, é descrito um estudo de coorte prospectiva de pacientes submetidos à VM no período de junho de 2006 a julho de 2007. Entre as onze medidas preventivas que fazem parte da rotina de cuidados, foram escolhidas seis para serem examinadas na rotina assistencial de pacientes submetidos à VM: manutenção da cabeceira elevada (HOB) de 30º a 45º; manutenção do circuito de VM (CVM) sem condensação e sujidade; manutenção de trocadores de umidade e calor (HME); monitorização da pressão do balonete (PB) do tubo endotraqueal entre 18 mmHg a 25 mmHg; realização da higiene oral (HO) e realização fisioterapia respiratória (FR). Estabeleceu-se um ponto de corte de 80% para adesão aos cuidados de prevenção. Considerou-se o CNFP como adequado quando, durante a internação, o paciente foi observado em frequência, igual ou maior de 80%. Resultados: No primeiro estudo, foram diagnosticados 367 episódios de PAVM durante os 40 meses, em um total de 20285 dias de ventilação mecânica. A taxa de PAVM baixou em 28,7%, ou seja, de 20,6 casos por 1.000 dias de ventilação no período pré-intervenção para 16 casos por 1.000 dias de ventilação nos 20 meses seguintes à intervenção (P<0,001). Na análise de regressão segmentada verificou-se uma redução abruta de nível significativa do desfecho (t = -2,506; p= 0,017), mas não foi observado uma redução de tendência significativa do desfecho (t= -1,670; p= 0,104). No segundo estudo, a adesão aos seis CNFP foi aferida em 5.781 observações, em 541 internações de pacientes submetidos à ventilação mecânica, com 111 casos de PAVM. Nas internações em que os pacientes receberam cuidados adequados de prevenção, houve redução na ocorrência de PAVM de 61% para a FR (OR=0,39; IC95%= 0,18 a 0,84); 43% para a HOB (OR=0,57; IC95%= 0,31 a 0,99). Houve interação entre HO e PB, com uma redução da razão de chances de 56% para HO (OR=0,44; IC95%= 0,24 a 0,82) e 58% para PB (OR=0,42; IC95%= 0,21 a 0,85). Na ausência de um desses dois cuidados, o outro presente passa a ser fator de risco. Estimouse a fração de risco atribuível para não realização de FR, HO, monitorização PB e manutenção da HOB em frequência adequada, implicando a ocorrência de, respectivamente, 49% (IC95%= 13% a 65%), 29% (IC95%= 9% a 39%), 32% (IC95%= 8% a 44%) e 9% (IC95%= 0% a 13%) das PAVM. Conclusão: Os cuidados de prevenção da PAVM implantados mostraram-se medidas tecnologicamente simples, exequíveis em qualquer realidade e de baixo custo, possibilitando redução no desenvolvimento de PAVM e aumento na segurança do paciente. / Context: In the past decade there has been a large increase in the number of measures aimed at improving service quality and promoting patient safety. Most of these measures have been aimed at reducing the incidence of preventable iatrogenic morbidities such as ventilator-associated pneumonia (VAP). While related clinical guidelines do exist, there is still little evidence to indicate which of the many non-pharmacological preventive care (NPPC) measures provide the best protection against VAP. Objectives: To evaluate the impact of NPPC interventions on the incidence of VAP. Methods: The population represented in this study are adult, intensive care patients, admitted without pneumonia, which required mechanical ventilation (MV) for at least 48 hours. The 34 bed intensive care center clinic and surgical is part of a public, university hospital in Porto Alegre, Brazil. The first article describes a quasi-experimental study done during the 40 months between September, 2004 and December, 2007. Halfway through this period a non-pharmacological, VAP prevention protocol was introduced to the routine care intubated patients. As such the control group are those patient treated prior to introduction of the protocol and the experimental group, those patients treated after its introduction. The second article describes a prospective study of cohort of patients requiring mechanical ventilation between June, 2006 and July 2007. Of the 11 NPPC interventions that make up the protocol, 6 were selected for this study: maintaining the head-of-bed elevation between 30º and 45º (HOB), maintaining the mechanical ventilation circuit (MVC) clean and dry, maintaining the heat moisture exchange (HME) equipment; maintaining endotracheal tube cuff pressure (CP) between 18 and 25 mmHg, realizing oral hygiene (OH) and doing respiratory physiotherapy (RP). These interventions were audited, for each patient during their entire length of stay, to measure compliance with the protocol. For each non-pharmacological preventive intervention, any patient receiving ≥8O% of the recommended frequency of care was considered to have received that intervention. Results: During a total of 20285 days of MV, 367 cases of VAP were diagnosed. The incidence of VAP fell 28.7% (p<0.001), between the 20 month pre-intervention period (20.6 cases/1.000 MV days) and the 20 month post-intervention periods (16 cases/1.000 MV days). In the analysis of segmented regression there was a significant abrupt reduction in the level of outcome (t = - 2.506; p=0.017), but reduction of tendency of the outcome was not significant (t= - 1.670; p= 0.104). In the second study compliance with the 6 non-pharmacological preventive interventions was measure by means of 5.781 observations in 541 patients of whom 111 developed VAP. Patients that received ≥8O% of the recommended frequency of a specific intervention exhibited a reduction in the risk of developing VAP: 61% for RP (OR= 0.39; CI95%= 0.18 to 0.84); 43% for HOB (OR= 0.57; CI95%= 0.31 to 0.99); 56% for OH (OR= 0.44; CI95%= 0.24 to 0.82) and 58% for CP (OR= 0.42; CI95%= 0.21 to 0.85). OH and CP maintenance are interdependent. In the absence of the other intervention each goes from being protective to being a risk factor. The VAP risk attributable to non-compliance in each of RP, OH, CP and HOB is estimated to be: 49% (CI95%= 13% to 65%), 29% (CI95%= 9% to 39%), 32% (CI95%= 8% to 44%) and 9% (CI95%= 0% to 13%) respectively. Conclusion: NPPC interventions are technologically simple, low cost that, in combination, provide a patient security and substantial level of protection against VAP.
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Qualidade de vida em pacientes com más oclusões de Classe III tratados com o protocolo do benefício antecipado / Oral health- related quality of life in Class III patients treated with the surgery-first approach

Daniela Feu Rosa Kroeff de Souza Laignier 30 August 2013 (has links)
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O protocolo do benefício antecipado é uma modalidade de tratamento ortocirúrgico que não envolve o preparo ortodôntico prévio. De acordo com os preceitos da Odontologia baseada em evidências, é essencial que se conheça o impacto dessa modalidade de tratamento na vida diária dos pacientes, uma vez que, para ser considerada viável, deve-se comprovar que ela oferece benefícios significativos para a qualidade de vida. Esse estudo objetivou conhecer os efeitos do tratamento ortocirúrgico com o protocolo do benefício antecipado na qualidade de vida e na autopercepção estética dos pacientes, durante dois anos de acompanhamento, e compará-los com os percebidos pelos pacientes tratados pela técnica tradicional. A amostra foi constituída por dezesseis pacientes, sendo oito no grupo tratado com o benefício antecipado (GBA) e oito no grupo tratado com a técnica ortocirúrgica tradicional. A qualidade de vida dos pacientes foi avaliada com três questionários: o OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire), o OHIP-14 (Oral Health Impact Profile Short Version) e o SF-36 (Medical Outcomes Study 36 Item Short-Form Health Survey), em suas versões traduzidas e validadas para o português, e a autopercepção estética e a gravidade da má oclusão foram avaliadas com o Índice de Necessidade de Tratamento Ortodôntico (IOTN). Os exames foram repetidos em sete momentos de avaliação dos participantes: no exame inicial (T0), um mês depois do início do tratamento (T1), três meses depois do início do tratamento (T2), seis meses depois do início do tratamento (T3), um ano depois do início do tratamento e dois anos após o início do tratamento ou no término do tratamento ortocirúrgico (T5). Para ambos os grupos, houve um tempo pós-operatório (TPO) que foi realizado entre duas e três semanas após a cirurgia ortognática. A análise dos dados foi realizada com os testes de Mann-Whitney e de Friedman. Os pacientes do grupo GBA tiveram uma redução significativa no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) após dois anos de avaliação. Essa melhora foi progressiva e iniciada após a realização da cirurgia ortognática. O SF-36 apresentou melhoras significativas nas dimensões de capacidade funcional, limitação por aspectos físicos e aspectos sociais (p<0,001). A autopercepção estética comportou-se de maneira similar, com uma melhora progressiva e significativa (p<0,001), acompanhada de uma melhora significativa na gravidade da má oclusão (p<0,001). Porém os indivíduos que removeram o aparelho tiveram OHRQoL e autopercepção estética melhores em relação aos pacientes que não finalizaram o tratamento no período de dois anos no grupo GBA (N=4). No grupo GTT nenhum paciente foi operado após os dois anos de acompanhamento, e pioras significativas foram observadas no OQLQ (p<0,001) e no OHIP-14 (p<0,001) e na autopercepção estética (p<0,001). O CPO-D não teve alteração significativa para nenhum dos dois grupos. Concluiu-se que o tratamento ortocirúrgico com o protocolo do benefício antecipado gerou efeitos mais positivos na qualidade de vida, na autopercepção estética e na gravidade da má oclusão do que o tratamento ortocirúrgico tradicional após dois anos. / The surgery-first approach is a treatment modality that does not involve previous orthodontic treatment. Evidence-based dentistry states that it is essential to know the impact in patients' daily life of this treatment modality since, to be considered viable, it must offers significant benefits to patients quality of life. This study investigated surgery-first approach effects in patients quality of life and aesthetic perception during two years of follow up, and compared it with these effects in patients treated with orthosurgical traditional approach. Sample consisted of sixteen patients, eight in the group treated with surgery-first approach (GBA) and eight in the group treated with orthosurgical traditional approach. Patients quality of life was assessed with three questionnaires: the OQLQ (Orthognathic Quality of Life Questionnaire), the OHIP-14 (Oral Health Impact Profile - Short Version), and the SF-36 (Medical Outcomes Study 36 - Item Short-Form Health Survey), translated and validated to portuguese. Aesthetic self-perception and malocclusion severity was assessed with the Index of Orthodontic Treatment Need (IOTN). Tests were repeated in seven stages of patients evaluation: at baseline (T0), one month after braces bonding (T1), three months after braces bonding (T2), six months after braces bonding (T3 ), one year after braces bonding, and two years after braces bonding or after treatment conclusion (T5). For both groups there was an evaluation stage after surgery (TPS) that occurred between two and three weeks after orthognathic surgery. Data analysis was performed using Mann-Whitney and Friedman tests. GBA group had a significant reduction in OQLQ (p <0.001) and OHIP-14 scores (p <0.001) after two years. These changes started after the orthognathic surgery, and were progressive throughout the evaluation period. The SF-36 showed significant changes in physical functioning, role-physical, social functioning dimensions (p<0.001). The aesthetic perception behaved similarly, with a progressive significant improvement (p <0.001), accompanied by an improvement in malocclusion severity (p<0.001). However, individuals who have had finished treatment showed better OHRQoL and aesthetic self-perception than those patients who have not completed treatment within two years in the GBA (N = 4). In GTT group no patient underwent surgery after two years of monitoring, and significant deterioration in OQLQ were observed (p<0.001) as well as in the OHIP-14 (p<0.001) and in aesthetic self-perception (p<0.001). The DMFT no significant change for either group. It was concluded that treatment with surgery-first approach had more positive effects on quality of life, in the aesthetic self-perception and malocclusion severity than traditional orthosurgical treatment after two years.
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Avaliação da intervenção fisioterapêutica em uma população geral de pacientes críticos submetidos a um protocolo de extubação orotraqueal

Cassel, Luciana Weizenmann January 2013 (has links)
Introdução: As complicações decorrentes da permanência prolongada na ventilação mecânica invasiva (VMI) contribuem negativamente na funcionalidade do paciente crítico. A intervenção fisioterapêutica busca diminuir este impacto negativo, promovendo a recuperação e preservação funcional. Geralmente suas condutas são baseadas em julgamentos clínicos, estilos individualizados e sem padronização, gerando questionamentos sobre o real impacto da sua inserção no manejo destes pacientes. Objetivos: Avaliar a eficácia da intervenção fisioterapêutica no centro de terapia intensiva (CTI) em pacientes críticos que foram submetidos a um protocolo de extubação da VMI e também a efetividade da fisioterapia nos seguintes itens: percentual de sucesso no protocolo de extubação, tempo de permanência na VMI, permanência no CTI, tempo de internação hospitalar e taxa de mortalidade; através da comparação entre os grupos (com e sem intervenção fisioterapêutica). Material e Métodos: Foram incluídos neste trabalho pacientes que necessitaram de VMI por um período maior que 48 horas e que foram considerados aptos para extubação pela equipe médica assistente. Foram excluídos pacientes que não fossem extubados em até 6 horas após ventilação espontânea em tubo T, paciente com traqueostomia e com doença neuromuscular periférica. Após, o paciente foi colocado em ventilação espontânea com tubo T, e em seguida foi registrado o índice de respiração rápida e superficial (IRRS) através da relação freqüência respiratória/volume corrente, sendo este calculado no 1º (IRRS 1) e 30o (IRRS 2) minuto do teste. Os dados foram expressos em freqüência e percentual, média e desvio padrão e mediana (percentil 25-percentil 75), a variável sucesso foi corrigida por análise de covariância (ANCOVA), com nível de significância p<0,05. Resultados: Foram incluídos 265 pacientes neste estudo, divididos em dois grupos: grupo 1 (sem intervenção fisioterapêutica) possuindo 149 pacientes e o grupo 2 (com intervenção fisioterapêutica) possuindo 116 pacientes. Na comparação entre o grupo 1 e 2 encontramos os seguintes resultados: média de idade 58,3 versus 57,7 (p = 0,79), média de APACHE II (Acute Physiology Chronic Health Evaluation) 18,9 versus 22,3 (p=0,003), sucesso de extubação 80,5% versus 88,8% (p=0,05), IRRS 1 58,2 versus 50,5 (p=0,11), IRRS 2 56,0 versus 45,0 (p=0,01), dias de intubação 7,0 versus 7,0 (p=0,34), dias de internação no CTI 13,0 versus 10,0 (p<0,05), dias de internação hospitalar 33,0 versus 35,0 (p=0,25), óbito 21 versus 25 (p=0,13). Conclusão: O grupo com intervenção fisioterapêutica demonstrou um aumento no sucesso da extubação orotraqueal e diminuição nos dias de internação no CTI. Também apresentou maior tempo de internação hospitalar e taxa de mortalidade, podendo ser justificado pela maior gravidade demonstrada no grupo pelo APACHE II. / Introduction: Complications arising from prolonged invasive mechanical ventilation (IMV) contribute negatively to the functionality of the critically ill patient. The physiotherapy intervention seeks to reduce this negative impact, promoting the recovery and functional preservation of the patient. Generally the physiotherapist’s conducts are based on clinical trials and individualized styles without standardization, raising questions about the real impact of their insertion in the management of these patients. Objectives: To evaluate the efficacy of physical therapy intervention in the intensive care unit (ICU) in critically ill patients who were submitted to a protocol of extubation from IMV and also the effectiveness of physiotherapy in the following items: percentage of success in the extubation protocol implementation, length of stay at IMV, length of stay in ICU, length of hospital stay and mortality rate; by comparing the groups (with and without physical therapy intervention). Material e Methods: This study enrolled patients who required IMV for a period longer than 48 hours and who were considered suitable for extubation by medical assistant staff. We excluded patients who were not extubated within 6 hours after spontaneous breathing in T-tube, tracheostomy and patients with peripheral neuromuscular disease. After, the patient was placed on spontaneous ventilation with T-tube and then it was recorded the rapid shallow breathing index (RSBI) using the ratio of respiratory rate / tidal volume, which is calculated on the 1st (RSBI 1) and 30th (RSBI 2) minutes of the test. The data were expressed as frequency and percentage, mean and standard deviation and median (25th percentile – 75th percentile), the variable ‘success’ was adjusted by analysis of covariance (ANCOVA), with significance level p < 0.05. Results: 265 patients were included in this study, divided into two groups: group 1 (no physiotherapy intervention) with 149 patients and group 2 (physical therapy) with 116 patients. In the comparison between groups 1 and 2, we found the following results: mean age 58.3 versus 57.7 (p = 0.79), mean APACHE II (Acute Physiology Chronic Health Evaluation) 18.9 versus 22.3 (p = 0.003) , successful extubation 80.5 % versus 88.8 % (p = 0.05) , RSBI 1 58.2 versus 50.5 (p = 0.11) , RSBI 2 56.0 versus 45, 0 (p = 0.01) , days of intubation 7.0 versus 7.0 (p = 0.34) , days of ICU stay 13.0 versus 10.0 (p < 0.05) , days of hospitalization 33.0 versus 35.0 (p = 0.25) , deaths 21 versus 25 (p = 0.13). Conclusion: The group with physiotherapy intervention showed an increased success in performing orotracheal extubation and a decrease in ICU stay. Also, it resulted in longer hospital stay and higher mortality rate, which can be explained by the greater severity demonstrated in the group by APACHE II.
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Implantação de protocolo de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica : impacto do cuidado não farmacológico

Vieira, Débora Feijó Villas Boas January 2009 (has links)
Contextualização: Na última década, houve um grande crescimento de ações de melhoria da qualidade assistencial e de promoção da segurança do paciente, com objetivo de diminuir a ocorrência de desfechos preveníveis, como a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAVM). Embora existam várias diretrizes clínicas, ainda não há evidências suficientes para um consenso quanto aos cuidados não farmacológicos de prevenção (CNFP) a serem implantados e sua contribuição na redução da PAVM. Objetivos: Avaliar o impacto da implantação de CNFP na ocorrência da PAVM. Métodos: O estudo foi realizado com pacientes adultos, submetidos à ventilação mecânica (VM) por mais de 48 horas, internados em centro de tratamento intensivo clínico e cirúrgico, de 34 leitos. No primeiro artigo, é descrito um quase experimento com controles históricos, realizado no período de setembro de 2004 (pré-intervenção -20 meses) a dezembro 2007 (pós-intervenção – 20 meses). Constou do experimento a implantação do protocolo de prevenção da PAVM, com cuidados não farmacológicos. No segundo artigo, é descrito um estudo de coorte prospectiva de pacientes submetidos à VM no período de junho de 2006 a julho de 2007. Entre as onze medidas preventivas que fazem parte da rotina de cuidados, foram escolhidas seis para serem examinadas na rotina assistencial de pacientes submetidos à VM: manutenção da cabeceira elevada (HOB) de 30º a 45º; manutenção do circuito de VM (CVM) sem condensação e sujidade; manutenção de trocadores de umidade e calor (HME); monitorização da pressão do balonete (PB) do tubo endotraqueal entre 18 mmHg a 25 mmHg; realização da higiene oral (HO) e realização fisioterapia respiratória (FR). Estabeleceu-se um ponto de corte de 80% para adesão aos cuidados de prevenção. Considerou-se o CNFP como adequado quando, durante a internação, o paciente foi observado em frequência, igual ou maior de 80%. Resultados: No primeiro estudo, foram diagnosticados 367 episódios de PAVM durante os 40 meses, em um total de 20285 dias de ventilação mecânica. A taxa de PAVM baixou em 28,7%, ou seja, de 20,6 casos por 1.000 dias de ventilação no período pré-intervenção para 16 casos por 1.000 dias de ventilação nos 20 meses seguintes à intervenção (P<0,001). Na análise de regressão segmentada verificou-se uma redução abruta de nível significativa do desfecho (t = -2,506; p= 0,017), mas não foi observado uma redução de tendência significativa do desfecho (t= -1,670; p= 0,104). No segundo estudo, a adesão aos seis CNFP foi aferida em 5.781 observações, em 541 internações de pacientes submetidos à ventilação mecânica, com 111 casos de PAVM. Nas internações em que os pacientes receberam cuidados adequados de prevenção, houve redução na ocorrência de PAVM de 61% para a FR (OR=0,39; IC95%= 0,18 a 0,84); 43% para a HOB (OR=0,57; IC95%= 0,31 a 0,99). Houve interação entre HO e PB, com uma redução da razão de chances de 56% para HO (OR=0,44; IC95%= 0,24 a 0,82) e 58% para PB (OR=0,42; IC95%= 0,21 a 0,85). Na ausência de um desses dois cuidados, o outro presente passa a ser fator de risco. Estimouse a fração de risco atribuível para não realização de FR, HO, monitorização PB e manutenção da HOB em frequência adequada, implicando a ocorrência de, respectivamente, 49% (IC95%= 13% a 65%), 29% (IC95%= 9% a 39%), 32% (IC95%= 8% a 44%) e 9% (IC95%= 0% a 13%) das PAVM. Conclusão: Os cuidados de prevenção da PAVM implantados mostraram-se medidas tecnologicamente simples, exequíveis em qualquer realidade e de baixo custo, possibilitando redução no desenvolvimento de PAVM e aumento na segurança do paciente. / Context: In the past decade there has been a large increase in the number of measures aimed at improving service quality and promoting patient safety. Most of these measures have been aimed at reducing the incidence of preventable iatrogenic morbidities such as ventilator-associated pneumonia (VAP). While related clinical guidelines do exist, there is still little evidence to indicate which of the many non-pharmacological preventive care (NPPC) measures provide the best protection against VAP. Objectives: To evaluate the impact of NPPC interventions on the incidence of VAP. Methods: The population represented in this study are adult, intensive care patients, admitted without pneumonia, which required mechanical ventilation (MV) for at least 48 hours. The 34 bed intensive care center clinic and surgical is part of a public, university hospital in Porto Alegre, Brazil. The first article describes a quasi-experimental study done during the 40 months between September, 2004 and December, 2007. Halfway through this period a non-pharmacological, VAP prevention protocol was introduced to the routine care intubated patients. As such the control group are those patient treated prior to introduction of the protocol and the experimental group, those patients treated after its introduction. The second article describes a prospective study of cohort of patients requiring mechanical ventilation between June, 2006 and July 2007. Of the 11 NPPC interventions that make up the protocol, 6 were selected for this study: maintaining the head-of-bed elevation between 30º and 45º (HOB), maintaining the mechanical ventilation circuit (MVC) clean and dry, maintaining the heat moisture exchange (HME) equipment; maintaining endotracheal tube cuff pressure (CP) between 18 and 25 mmHg, realizing oral hygiene (OH) and doing respiratory physiotherapy (RP). These interventions were audited, for each patient during their entire length of stay, to measure compliance with the protocol. For each non-pharmacological preventive intervention, any patient receiving ≥8O% of the recommended frequency of care was considered to have received that intervention. Results: During a total of 20285 days of MV, 367 cases of VAP were diagnosed. The incidence of VAP fell 28.7% (p<0.001), between the 20 month pre-intervention period (20.6 cases/1.000 MV days) and the 20 month post-intervention periods (16 cases/1.000 MV days). In the analysis of segmented regression there was a significant abrupt reduction in the level of outcome (t = - 2.506; p=0.017), but reduction of tendency of the outcome was not significant (t= - 1.670; p= 0.104). In the second study compliance with the 6 non-pharmacological preventive interventions was measure by means of 5.781 observations in 541 patients of whom 111 developed VAP. Patients that received ≥8O% of the recommended frequency of a specific intervention exhibited a reduction in the risk of developing VAP: 61% for RP (OR= 0.39; CI95%= 0.18 to 0.84); 43% for HOB (OR= 0.57; CI95%= 0.31 to 0.99); 56% for OH (OR= 0.44; CI95%= 0.24 to 0.82) and 58% for CP (OR= 0.42; CI95%= 0.21 to 0.85). OH and CP maintenance are interdependent. In the absence of the other intervention each goes from being protective to being a risk factor. The VAP risk attributable to non-compliance in each of RP, OH, CP and HOB is estimated to be: 49% (CI95%= 13% to 65%), 29% (CI95%= 9% to 39%), 32% (CI95%= 8% to 44%) and 9% (CI95%= 0% to 13%) respectively. Conclusion: NPPC interventions are technologically simple, low cost that, in combination, provide a patient security and substantial level of protection against VAP.
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Validação do protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês / Validation of the lingual frenulum Protocol for infants

Roberta Lopes de Castro Martinelli 03 February 2016 (has links)
Este estudo teve por objetivo validar o Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês. Para isso, a partir do cálculo amostral, foi aplicado o protocolo em 100 bebês saudáveis, nascidos a termo, com 30 dias de vida, em amamentação exclusiva. O processo de validação consistiu da análise da validade de conteúdo, de critério e de construto, bem como da confiabilidade, sensibilidade, especificidade, valor preditivo positivo e negativo. A validade de conteúdo foi realizada por três examinadores, por meio da classificação de cada item quanto à clareza e posterior aplicação do Índice de Validação do Conteúdo. As avaliadoras sugeriram modificações no protocolo, por consenso, possibilitando obter a versão final. Para a validade de critério, comparou-se o Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês com o instrumento Bristol Tongue Assessment Tool (BTAT). A validade de construto foi analisada a partir da comparação dos escores do protocolo aplicado nos bebês com 30 e 75 dias. As avaliações foram realizadas por duas fonoaudiólogas especialistas em Motricidade Orofacial (denominadas A1 e A2), devidamente treinadas e calibradas, por meio da análise das filmagens realizadas durante a aplicação do protocolo, para verificação da concordância entre examinadores, bem como definição dos valores de sensibilidade, especificidade e valores preditivos. Para a análise da concordância intra-avaliador foi realizado o teste/reteste de 20% da amostra pela A2. Quanto ao tratamento estatístico, para a análise de concordância intra e entre avaliadores, foram utilizados o Coeficiente de Correlação Intraclasse e o cálculo do erro do método. Para análise da validade de construto foram aplicados os testes de Wilcoxon e Mann-Whitney. O nível de significância adotado em todos os testes foi de 5%. Houve 100% de concordância na validação do conteúdo. A validade de critério apresentou correlações fortes dos itens correspondentes do Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês e do instrumento BTAT, sendo o valor do coeficiente de correlação de Spearman igual a -0,997. Os resultados obtidos evidenciaram uma concordância muito boa intra e entre avaliadores, com valores baixos de erro casual e valores de p>0,05 (evidenciando que não há diferença entre a análise dos avaliadores) e Coeficiente de Correlação Intraclasse maior que 0,75; mostrando ainda, uma capacidade significativa do protocolo em mensurar as mudanças resultantes da frenotomia lingual, pela história clínica, avaliação anatomofuncional e avaliação da sucção não nutritiva e nutritiva (p<0,05). Quando comparados os resultados dos bebês com alteração do frênulo lingual (grupo experimental) e sem alteração (grupo controle), com 30 e 75 dias, houve diferença nos escores parciais e no escore total do exame clínico e do protocolo completo. Os índices de sensibilidade, especificidade e valores preditivos positivo e negativo foram 100%. A ocorrência das alterações do frênulo lingual nesse estudo foi de 21%. Concluiu-se, com este estudo, que o Protocolo de avaliação do frênulo da língua em bebês mostrou ser um instrumento válido e confiável de avaliação, assegurando acurácia em diagnosticar as alterações do frênulo lingual dentro dos parâmetros investigados, podendo ser aplicado por diferentes avaliadores, desde que os mesmos sejam capacitados e treinados para sua aplicação. / The aim of this study was to validate the lingual frenulum Protocol for infants. Based on the results from the sample size calculation, the protocol was administered to 100 healthy full-term infants, who were being exclusively breastfeed, at 30 days of life. The validation process included the analysis of content validity, criterion validity, construct validity, reliability, sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value. The content validity was determined by the judgment of three experts, who rated the clarity of each item, and by a Content Validity Index (CVI) determination. By consensus, the examiners suggested some modifications for the final version. The criterion validity was measured by comparing the Lingual Frenulum Protocol for Infants and the Bristol Tongue Assessment Tool (BTAT). The construct validity was performed by comparing the scores of the protocol of the control group and of the experimental group before and after surgery. The assessments were performed by two Speech Language Pathologists, experienced in Orofacial Motricity (A1 and A2), who were trained and calibrated. Analyses of the images collected during the administration of the protocol and the clinical history were performed in order to verify the agreement between the examiners as well as the definition of sensitivity, specificity, positive predictive value, and negative predictive value. Intra-rater agreement analysis was performed by comparing data from assessment and re-assessment of 20% sample conducted by A2. Regarding statistical treatment, the Intraclass Correlation Coefficient (ICC) and calculation of error of method were used. The Wilcoxon test and Mann-Whitney were used for the analysis of the construct validity. The significance level of 5% (p<0.05) was adopted in all analyses. The agreement percentage for content validation was 100%. The criterion validity demonstrated strong correlation of the corresponding items of the lingual frenulum Protocol for infants and BTAT (Spearmans value = -0.997). The results demonstrated very good inter and intra-rater agreement with low values of random error and p>0.05 (indicating that there is no difference between the analysis of the evaluators) and Intraclass Correlation Coefficient was greater than 0.75. Moreover, the results indicated that the protocol clinical history, anatomo-functional evaluation, nutritive and non-nutritive suction has a significant capacity to assess changes after lingual frenotomy (p<0.05). Comparison of the results from the assessment of infants with lingual frenulum alteration (experimental group) and without lingual frenulum alteration (control group) at 30 and 75 days demonstrated the difference in both, the partial scores and total scores of clinical examination and full protocol. The values of sensitivity, specificity, positive predictive value, negative predictive value were 100%. Lingual frenulum alteration occurrence in this research was 21%. The study concluded that the lingual frenulum Protocol for Infants has demonstrated to be a valid and reliable assessment tool, ensuring accuracy to diagnose lingual frenulum alterations within the investigated parameters. It may be administered by other professionals provided that they are qualified and trained to administer the protocol.

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