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O processo de composição narrativa no encontro terapêutico : (des)construindo autorias

De Conti, Luciane January 2004 (has links)
Essa pesquisa procurou investigar o processo de composição narrativa pela dupla estagiário-terapeuta/paciente, em uma situação de psicoterapia psicanalítica, a partir do contexto de uma prática supervisionada de estágio em Psicologia Clínica. Participaram da pesquisa duas acadêmicas de Psicologia que realizaram o estágio em um abrigo municipal. O trabalho clínico desenvolvido pelas estagiárias foi acompanhado pela supervisão acadêmica, cuja responsável na época era a pesquisadora. Também participaram dessa pesquisa três meninas de seis, nove e dez anos de idade, acolhidas temporariamente na instituição e em acompanhamento psicoterapêutico pelas estagiárias. Os atendimentos foram realizados uma vez por semana, individualmente, na própria instituição. As estagiárias relataram cada entrevista preliminar realizada com as crianças sob a forma escrita de entrevista dialogada, cujo objetivo é a memorização do desenvolvimento da entrevista. Essa memorização associada às reflexões acerca do estágio produzidas no espaço de supervisão acadêmica formaram as fontes dos dados. Para atingir o objetivo dessa pesquisa, três estudos foram realizados e, em cada um deles, três casos, constituídos por diferentes duplas terapêuticas, foram analisados. Os resultados dos três estudos demonstram, inicialmente, que o discurso elaborado pelas duplas terapêuticas, em cada entrevista preliminar isoladamente, estrutura-se narrativamente porque esse discurso apresenta os dois princípios da narrativa, que são a sucessão e a transformação, como propõe Tzvetan Todorov. A análise conjunta dessas entrevistas denota, entretanto, que as narrativas constituídas nesse processo não podem ser reduzidas a uma lógica de sucessão linear como formula esse autor. A seqüência narrativa é regida pela lógica de causalidade semântica, que é de natureza polifônica, como propõe Paul Ricoeur. As intervenções das estagiárias sob a forma de construções, conforme conceito estabelecido por Freud, mesmo que guiadas pelo princípio da associação livre, são demarcadas, em sua maioria, pela repetição de uma versão já conhecida da história da vida de seu paciente, geralmente àquela que versa sobre o motivo do abrigamento. Assim, essas intervenções, cujo efeito possível seria que o paciente pudesse desconstruir os sentidos dados a priori, reconstruindo novas versões para os acontecimentos de sua vida e, com isso, ocupasse o lugar de autor de sua história, acabam insistindo no trauma. Dessa forma, fica explicitado um dos paradoxos do processo de formação da escuta clínica: o estagiário, ao procurar abrir os sentidos para o seu paciente, construindo junto com ele uma versão possível para a sua história, acaba, muitas vezes, fechando o sentido, construindo uma única versão para os eventos narrados pelo paciente. / This study investigates the process of narrative composition accomplished by a therapist trainee/patient dyad in the course of a psychoanalytic psychotherapy situation, which is developed in the context of a supervised clinical psychology practice. Two psychology students who were carrying out their practice in a public shelter participated in the study. The clinical work of the two trainees was developed under the academic supervision of the present researcher. Also participated in this investigation three girls of six, nine and ten years of age, sheltered temporarily in the institution, who were seen in psychotherapy by the two trainees. The sessions occurred once a week, individually, in the institution itself. The trainees reported children’s interviews in a dialogue written form aimed at memorizing the development of the interview. The data sources were the memorization records and the trainees reflections about their practices, produced in the supervision context. In order the research objective three studies were carried out. In each of them three cases involving different therapeutic dyads were analyzed. The results of the three studies show that the discourse elaborated by the therapeutic dyads, in each of the interviews, is structured in a narrative form since it displays the two narrative principles which are, according to Tzvetan Todorov, succession and transformation. The joint analysis of these interviews show, however, that the narratives constituted in this process cannot be reduced to a logic of linear succession as formulated by the author. The narrative sequence is governed by semantic causal logic, which is of a polyphonic nature, as proposed by Paul Ricoeur. The trainees interventions structured as constructions, as conceptualized by Freud, even when guided by the free-association principle were delimited in most cases by the repetition of an already known version of the patient life history, in general the one related to the reason for sheltering. Thus, these interventions, which could give the patient the possibility of deconstructing senses given a priori, and as a result, reconstruct new versions for his life events and become the author of his own history, end up by insisting in the trauma. In this matter, one of the paradoxes of the process of clinical training emerges: the trainee in the process of opening new senses to his patient, constructing together with him a possible version for his history, in many occasions ends up constructing a unique version of the events narrated by the patient.
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O processo de composição narrativa no encontro terapêutico : (des)construindo autorias

De Conti, Luciane January 2004 (has links)
Essa pesquisa procurou investigar o processo de composição narrativa pela dupla estagiário-terapeuta/paciente, em uma situação de psicoterapia psicanalítica, a partir do contexto de uma prática supervisionada de estágio em Psicologia Clínica. Participaram da pesquisa duas acadêmicas de Psicologia que realizaram o estágio em um abrigo municipal. O trabalho clínico desenvolvido pelas estagiárias foi acompanhado pela supervisão acadêmica, cuja responsável na época era a pesquisadora. Também participaram dessa pesquisa três meninas de seis, nove e dez anos de idade, acolhidas temporariamente na instituição e em acompanhamento psicoterapêutico pelas estagiárias. Os atendimentos foram realizados uma vez por semana, individualmente, na própria instituição. As estagiárias relataram cada entrevista preliminar realizada com as crianças sob a forma escrita de entrevista dialogada, cujo objetivo é a memorização do desenvolvimento da entrevista. Essa memorização associada às reflexões acerca do estágio produzidas no espaço de supervisão acadêmica formaram as fontes dos dados. Para atingir o objetivo dessa pesquisa, três estudos foram realizados e, em cada um deles, três casos, constituídos por diferentes duplas terapêuticas, foram analisados. Os resultados dos três estudos demonstram, inicialmente, que o discurso elaborado pelas duplas terapêuticas, em cada entrevista preliminar isoladamente, estrutura-se narrativamente porque esse discurso apresenta os dois princípios da narrativa, que são a sucessão e a transformação, como propõe Tzvetan Todorov. A análise conjunta dessas entrevistas denota, entretanto, que as narrativas constituídas nesse processo não podem ser reduzidas a uma lógica de sucessão linear como formula esse autor. A seqüência narrativa é regida pela lógica de causalidade semântica, que é de natureza polifônica, como propõe Paul Ricoeur. As intervenções das estagiárias sob a forma de construções, conforme conceito estabelecido por Freud, mesmo que guiadas pelo princípio da associação livre, são demarcadas, em sua maioria, pela repetição de uma versão já conhecida da história da vida de seu paciente, geralmente àquela que versa sobre o motivo do abrigamento. Assim, essas intervenções, cujo efeito possível seria que o paciente pudesse desconstruir os sentidos dados a priori, reconstruindo novas versões para os acontecimentos de sua vida e, com isso, ocupasse o lugar de autor de sua história, acabam insistindo no trauma. Dessa forma, fica explicitado um dos paradoxos do processo de formação da escuta clínica: o estagiário, ao procurar abrir os sentidos para o seu paciente, construindo junto com ele uma versão possível para a sua história, acaba, muitas vezes, fechando o sentido, construindo uma única versão para os eventos narrados pelo paciente. / This study investigates the process of narrative composition accomplished by a therapist trainee/patient dyad in the course of a psychoanalytic psychotherapy situation, which is developed in the context of a supervised clinical psychology practice. Two psychology students who were carrying out their practice in a public shelter participated in the study. The clinical work of the two trainees was developed under the academic supervision of the present researcher. Also participated in this investigation three girls of six, nine and ten years of age, sheltered temporarily in the institution, who were seen in psychotherapy by the two trainees. The sessions occurred once a week, individually, in the institution itself. The trainees reported children’s interviews in a dialogue written form aimed at memorizing the development of the interview. The data sources were the memorization records and the trainees reflections about their practices, produced in the supervision context. In order the research objective three studies were carried out. In each of them three cases involving different therapeutic dyads were analyzed. The results of the three studies show that the discourse elaborated by the therapeutic dyads, in each of the interviews, is structured in a narrative form since it displays the two narrative principles which are, according to Tzvetan Todorov, succession and transformation. The joint analysis of these interviews show, however, that the narratives constituted in this process cannot be reduced to a logic of linear succession as formulated by the author. The narrative sequence is governed by semantic causal logic, which is of a polyphonic nature, as proposed by Paul Ricoeur. The trainees interventions structured as constructions, as conceptualized by Freud, even when guided by the free-association principle were delimited in most cases by the repetition of an already known version of the patient life history, in general the one related to the reason for sheltering. Thus, these interventions, which could give the patient the possibility of deconstructing senses given a priori, and as a result, reconstruct new versions for his life events and become the author of his own history, end up by insisting in the trauma. In this matter, one of the paradoxes of the process of clinical training emerges: the trainee in the process of opening new senses to his patient, constructing together with him a possible version for his history, in many occasions ends up constructing a unique version of the events narrated by the patient.
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O processo de composição narrativa no encontro terapêutico : (des)construindo autorias

De Conti, Luciane January 2004 (has links)
Essa pesquisa procurou investigar o processo de composição narrativa pela dupla estagiário-terapeuta/paciente, em uma situação de psicoterapia psicanalítica, a partir do contexto de uma prática supervisionada de estágio em Psicologia Clínica. Participaram da pesquisa duas acadêmicas de Psicologia que realizaram o estágio em um abrigo municipal. O trabalho clínico desenvolvido pelas estagiárias foi acompanhado pela supervisão acadêmica, cuja responsável na época era a pesquisadora. Também participaram dessa pesquisa três meninas de seis, nove e dez anos de idade, acolhidas temporariamente na instituição e em acompanhamento psicoterapêutico pelas estagiárias. Os atendimentos foram realizados uma vez por semana, individualmente, na própria instituição. As estagiárias relataram cada entrevista preliminar realizada com as crianças sob a forma escrita de entrevista dialogada, cujo objetivo é a memorização do desenvolvimento da entrevista. Essa memorização associada às reflexões acerca do estágio produzidas no espaço de supervisão acadêmica formaram as fontes dos dados. Para atingir o objetivo dessa pesquisa, três estudos foram realizados e, em cada um deles, três casos, constituídos por diferentes duplas terapêuticas, foram analisados. Os resultados dos três estudos demonstram, inicialmente, que o discurso elaborado pelas duplas terapêuticas, em cada entrevista preliminar isoladamente, estrutura-se narrativamente porque esse discurso apresenta os dois princípios da narrativa, que são a sucessão e a transformação, como propõe Tzvetan Todorov. A análise conjunta dessas entrevistas denota, entretanto, que as narrativas constituídas nesse processo não podem ser reduzidas a uma lógica de sucessão linear como formula esse autor. A seqüência narrativa é regida pela lógica de causalidade semântica, que é de natureza polifônica, como propõe Paul Ricoeur. As intervenções das estagiárias sob a forma de construções, conforme conceito estabelecido por Freud, mesmo que guiadas pelo princípio da associação livre, são demarcadas, em sua maioria, pela repetição de uma versão já conhecida da história da vida de seu paciente, geralmente àquela que versa sobre o motivo do abrigamento. Assim, essas intervenções, cujo efeito possível seria que o paciente pudesse desconstruir os sentidos dados a priori, reconstruindo novas versões para os acontecimentos de sua vida e, com isso, ocupasse o lugar de autor de sua história, acabam insistindo no trauma. Dessa forma, fica explicitado um dos paradoxos do processo de formação da escuta clínica: o estagiário, ao procurar abrir os sentidos para o seu paciente, construindo junto com ele uma versão possível para a sua história, acaba, muitas vezes, fechando o sentido, construindo uma única versão para os eventos narrados pelo paciente. / This study investigates the process of narrative composition accomplished by a therapist trainee/patient dyad in the course of a psychoanalytic psychotherapy situation, which is developed in the context of a supervised clinical psychology practice. Two psychology students who were carrying out their practice in a public shelter participated in the study. The clinical work of the two trainees was developed under the academic supervision of the present researcher. Also participated in this investigation three girls of six, nine and ten years of age, sheltered temporarily in the institution, who were seen in psychotherapy by the two trainees. The sessions occurred once a week, individually, in the institution itself. The trainees reported children’s interviews in a dialogue written form aimed at memorizing the development of the interview. The data sources were the memorization records and the trainees reflections about their practices, produced in the supervision context. In order the research objective three studies were carried out. In each of them three cases involving different therapeutic dyads were analyzed. The results of the three studies show that the discourse elaborated by the therapeutic dyads, in each of the interviews, is structured in a narrative form since it displays the two narrative principles which are, according to Tzvetan Todorov, succession and transformation. The joint analysis of these interviews show, however, that the narratives constituted in this process cannot be reduced to a logic of linear succession as formulated by the author. The narrative sequence is governed by semantic causal logic, which is of a polyphonic nature, as proposed by Paul Ricoeur. The trainees interventions structured as constructions, as conceptualized by Freud, even when guided by the free-association principle were delimited in most cases by the repetition of an already known version of the patient life history, in general the one related to the reason for sheltering. Thus, these interventions, which could give the patient the possibility of deconstructing senses given a priori, and as a result, reconstruct new versions for his life events and become the author of his own history, end up by insisting in the trauma. In this matter, one of the paradoxes of the process of clinical training emerges: the trainee in the process of opening new senses to his patient, constructing together with him a possible version for his history, in many occasions ends up constructing a unique version of the events narrated by the patient.
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Analise de uma proposta para o ensino de psicologia no 2 grau / Analysis of a proposal for the teaching of Psychology at high school

Buchala, Marisa de Souza Costa Neves 13 July 2018 (has links)
Orientador: Maria Ines Fini / Dissertação (mestrado) - Universidade Estadual de Campinas, Faculdade de Educação / Made available in DSpace on 2018-07-13T22:34:19Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Buchala_MarisadeSouzaCostaNeves_M.pdf: 6305248 bytes, checksum: ec50d71febe35f4e616829b1ea4488a4 (MD5) Previous issue date: 1991 / Resumo: Este trabalho tem por escopo analisar os desdobramentos, na rede de ensino público, da Proposta Emancipadora para o ensino de Psicologia no 2º grau (1986), com base em depoimentos de seus autores, que representavam o Conselho Regional de Psicologia - 6a. Região, o Sindicato dos Psicólogos e a Coordenadoria de Estudos e Normas Pedagógicas da Secretaria da Educação, do Estado de São Paulo. Pretende, com isto, (a) reavivar o debate sobre a reintodução de disciplinas de Ciências Humanas em geral, e de Psicologia em particular na Escola Secundária, (b) discutir a universidade na formação do pessoal docente destinado à escola de 2º grau e (c) contribuir para a discussão da política educacional relativa ao ensino secundário, público e gratuito, neste momento de redefinição / Abstract: This is an attempt at analyzing the developments, in the State of Paulo official school system, of an ¿Emancipating Proposal¿ for the teaching of Psychology at high school (1986), based on statements by its authors, who represented the Regional Council of Psychology, the Psychologists' Union, and the Education Department, of São Paulo. It thus intends to (a) stimulate the debate on the reintroduction of Human Sciences, mainly of Psychology, in high school, (b) discuss the university's role in forming teachers for the task, and (c) contributte to the discussion of the educational policy concerned with free and public secondary education at a time at redefinition / Mestrado / Psicologia Educacional / Mestre em Educação
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Processos de subjetivação em práticas de letramento acadêmico : oficina com estudantes de psicologia da UFPR

Litenski, Andriele Caroline de Lima January 2016 (has links)
Orientadora: Profª. Drª. Miriam A. Graciano de Souza Pan / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Humanas, Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Defesa: Curitiba, 13/06/2016 / Inclui referências : f. 111-119 / Resumo: Ler e escrever são atividades essenciais no cotidiano universitário, e neste cenário, muitos são os universitários que se sentem inseguros em relação à qualidade de suas leituras e produções textuais. Esta dissertação investiga os efeitos subjetivos produzidos pelas práticas de letramento acadêmicas em estudantes universitários do curso de graduação em Psicologia da UFPR. Este estudo se orientou, sobretudo, por uma perspectiva bakhtiniana de produção do conhecimento, cuja concepção discursiva da linguagem permite compreender as práticas de leitura e escrita enquanto práticas sociais que produzem diferenciados modos de subjetivação. Realizou-se uma pesquisa de campo na modalidade pesquisa intervenção, por meio de oficinas de leitura e de escrita, as quais buscaram discutir os sentidos de tais práticas para os estudantes de graduação em Psicologia em um projeto de extensão universitária denominado "PermaneSendo". As oficinas se fundamentaram numa concepção estética de intervenção da Psicologia no Ensino Superior, e visaram ressignificar as práticas de letramento na universidade através de um caminho alternativo às práticas psicológicas tradicionais, que se caracterizam predominantemente por ações individualizadas. A metodologia da presente pesquisa se caracterizou por uma análise discursiva fundamentada na filosofia dialógica da linguagem do círculo de Bakhtin. As oficinas mostraram que as práticas de leitura e escrita preponderantes na universidade têm se baseado em uma dimensão instrumental de uso dessa linguagem, norteadas pela ideia da reprodução e produtividade. Além disso, os enunciados dos estudantes indicaram discursos institucionais de identidade que se baseiam em um contraditório modelo idealizado de estudante universitário como sujeito competente que domina de antemão os gêneros acadêmicos e por isso dispensa explicações do professor. Estes discursos de identidade estudantil permitem interpretações sobre as dificuldades que produzem sentidos de incompetência e patologia bem como produzem modos de subjetividade normalizadores e homogeneizados, ou seja, a formação de produtos universitários, adaptáveis, competitivos, flexíveis para a inserção no mercado de trabalho. Como subversão à essa ordem, as oficinas serviram como estratégia para a redução do sofrimento do estudante, dado que desestabilizaram os sentidos naturalizados das dificuldades com os gêneros acadêmicos, permitindo a criação de um espaço de aprendizagem entre pares, indicando inclusive, possibilidades de intervenção para a Psicologia no Ensino Superior. Palavras chave: Letramentos acadêmicos; ensino superior; subjetividade; círculo de Bakhtin. / Abstract: Reading and writing are essential activities in the university everyday life, and in this scenario, there are many students who feel insecure about the quality of their reading and textual production. This dissertation investigates the subjective effects produced by the practices of academic literacy in university students of undergraduate course of Psychology at UFPR. This study was guided mainly by a Bakhtinian perspective of knowledge production, whose discursive conception of language allows us to understand the practices of reading and writing as social practices that produce different modes of subjectivity. It was performed a field survey in the form of intervention research through reading and writing workshops, which looking for discuss the meanings of these practices for undergraduate students in psychology at a university extension project called "PermaneSendo". The workshops were based on an aesthetic conception of psychology intervention in higher education, and aimed at reframing literacy practices in the university through an alternative way to traditional psychological practices, which are characterized predominantly by individual actions. The methodology of this research is characterized by a discursive analysis based on dialogic philosophy of language from Bakhtin Circle. The workshops showed that the reading and writing practices prevalent in the university have been based on an instrumental dimension of use of this language, guided by the idea of reproduction and productivity. In addition, the statements of the students indicated institutional discourses of identity that is based on an adversarial and idealized model of college student as competent subject that dominates in advance the academic genres and therefore, dispenses teacher explanations. These student identity discourses allow interpretations about the difficulties that produce meanings of the incompetence and the pathology, well as produces standardized and homogenized modes of subjectivity, that is, the formation of university products, adaptable, competitive, flexible for integration into the labor market. As subversion to this order, the workshops served as a strategy to reduce the suffering of students, given that, destabilized the senses naturalized of the difficulties with academic genres, allowing the creation of a peer-learning space, indicating including intervention possibilities for Psychology in Higher Education. Key words: Academic literacies; higher education; subjectivity; the Bakhtin Circle
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As ideias psicologicas e o ensino de psicologia nos cursos normais de Porto Alegre no periodo de 1920 a 1950

Lhullier, Cristina January 1999 (has links)
O ensino de psicologia no Rio Grande do Sul teve seu início relacionado à criação dos cursos de formação de professores primários, também conhecidos como cursos normais. No estado se destacou o papel do Instituto de Educação General Flores da Cunha, de Porto Alegre. Este instituto foi o principal centro de formação de docentes para o ensino primário e difusor de novas idéias relativas à educação, entre elas o estudo dos conteúdos psicológicos. Esta dissertação estuda a presença da psicologia nos cursos normais de Porto Alegre no período de 1920 a 1950. Aponta as diversas idéias psicológicas que influenciaram as práticas pedagógicas da época e identifica os primeiros professores que lecionaram esta disciplina. Para tanto, examina documentos oficiais, decretos-lei estaduais e federais, e publicações que introduziram e regulamentaram o ensino de Psicologia no estado. O estudo argumenta que as idéias psicológicas já se encontravam presentes nos cursos de formações de professores nas primeiras décadas de século XX, embora só comecem a aparecer como uma disciplina autônoma em 1925. E conclui que o ensino da Psicologia experimentou uma expansão a partir do final da década de 1920 que durou até meados dos anos 50, quando ocorreu a fragmentação do currículo dos cursos normais. O ensino da Psicologia despertou o interesse para as questões de desenvolvimento psicológico infantil, da saúde mental e do aconselhamento profissional, reafirmando a existência de uma relação de complementaridade entre Psicologia e Pedagogia. Este trabalho constituiu-se não somente no primeiro esforço de traçar o panorama da presença Psicologia no Rio Grande do Sul, mas também de identificar, nestes primórdios, tendências que influenciam a formação dos psicólogos hoje.
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As ideias psicologicas e o ensino de psicologia nos cursos normais de Porto Alegre no periodo de 1920 a 1950

Lhullier, Cristina January 1999 (has links)
O ensino de psicologia no Rio Grande do Sul teve seu início relacionado à criação dos cursos de formação de professores primários, também conhecidos como cursos normais. No estado se destacou o papel do Instituto de Educação General Flores da Cunha, de Porto Alegre. Este instituto foi o principal centro de formação de docentes para o ensino primário e difusor de novas idéias relativas à educação, entre elas o estudo dos conteúdos psicológicos. Esta dissertação estuda a presença da psicologia nos cursos normais de Porto Alegre no período de 1920 a 1950. Aponta as diversas idéias psicológicas que influenciaram as práticas pedagógicas da época e identifica os primeiros professores que lecionaram esta disciplina. Para tanto, examina documentos oficiais, decretos-lei estaduais e federais, e publicações que introduziram e regulamentaram o ensino de Psicologia no estado. O estudo argumenta que as idéias psicológicas já se encontravam presentes nos cursos de formações de professores nas primeiras décadas de século XX, embora só comecem a aparecer como uma disciplina autônoma em 1925. E conclui que o ensino da Psicologia experimentou uma expansão a partir do final da década de 1920 que durou até meados dos anos 50, quando ocorreu a fragmentação do currículo dos cursos normais. O ensino da Psicologia despertou o interesse para as questões de desenvolvimento psicológico infantil, da saúde mental e do aconselhamento profissional, reafirmando a existência de uma relação de complementaridade entre Psicologia e Pedagogia. Este trabalho constituiu-se não somente no primeiro esforço de traçar o panorama da presença Psicologia no Rio Grande do Sul, mas também de identificar, nestes primórdios, tendências que influenciam a formação dos psicólogos hoje.
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As ideias psicologicas e o ensino de psicologia nos cursos normais de Porto Alegre no periodo de 1920 a 1950

Lhullier, Cristina January 1999 (has links)
O ensino de psicologia no Rio Grande do Sul teve seu início relacionado à criação dos cursos de formação de professores primários, também conhecidos como cursos normais. No estado se destacou o papel do Instituto de Educação General Flores da Cunha, de Porto Alegre. Este instituto foi o principal centro de formação de docentes para o ensino primário e difusor de novas idéias relativas à educação, entre elas o estudo dos conteúdos psicológicos. Esta dissertação estuda a presença da psicologia nos cursos normais de Porto Alegre no período de 1920 a 1950. Aponta as diversas idéias psicológicas que influenciaram as práticas pedagógicas da época e identifica os primeiros professores que lecionaram esta disciplina. Para tanto, examina documentos oficiais, decretos-lei estaduais e federais, e publicações que introduziram e regulamentaram o ensino de Psicologia no estado. O estudo argumenta que as idéias psicológicas já se encontravam presentes nos cursos de formações de professores nas primeiras décadas de século XX, embora só comecem a aparecer como uma disciplina autônoma em 1925. E conclui que o ensino da Psicologia experimentou uma expansão a partir do final da década de 1920 que durou até meados dos anos 50, quando ocorreu a fragmentação do currículo dos cursos normais. O ensino da Psicologia despertou o interesse para as questões de desenvolvimento psicológico infantil, da saúde mental e do aconselhamento profissional, reafirmando a existência de uma relação de complementaridade entre Psicologia e Pedagogia. Este trabalho constituiu-se não somente no primeiro esforço de traçar o panorama da presença Psicologia no Rio Grande do Sul, mas também de identificar, nestes primórdios, tendências que influenciam a formação dos psicólogos hoje.
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Formação em psicologia: cartografando linha moleculares

Palma, Nedelka Solís 19 December 2013 (has links)
Il s´agit ici d´un exercice de la pensée provoqué par la violence de certaines marques qui ont affecté la tranquillité d´une parcours formatif que nous recevons déjà établi lorsque nous avons opté pour professionnaliser une certaine manière de s´occuper des autres, faisant de nous des psychologues. Prendre les marques en tant que démarrage d´une pensée de la formation en psychologie met en jeu des éléments produits par le plan lui-même dans lequel cette perspective est construite. O fait du plan lui-même produire ses éléments est appelé immanence, ce qui nous met dans la compagnie des penseurs de immanence comme instigateurs - Baruch Spinoza, Gilles Deleuze, Michel Foucault, Félix Guattari, Gilbert Simondon et Friedrich Nietzsche. Les philosophes d´immanence ont tissé une trame de concepts pour fissurer des formes instituées et pénétrer le champ de forces moléculaires, plan où nous avons l´intention de problématiser la formation en psychologie limitée aux exigences du marché du travail, dont la logique néo-libérale s´étend à toutes les sphères de la vie, en capturant l´âme des êtres humains, ce que nous pouvons considérer comme le plus grand danger que ronde le présent. Ces concepts, la philosophie les cré, mais seulement l´art est en mesure de les exprimer. Et notre difficulté est de les inserér dans un travail académique: d´où notre attention à l´écriture de la recherche, ce qui nous amène à une recherche de l´écriture, en cherchant, essayant, fabulant, en inventant des artífices pour donner passage à ce que pulse entre la philosophie, l´art et la science, dans la transversale. L´objectif est de problématizer la formation en psychologie en tant que des pratiques et des discours traditionnellement attachés à des normes - plan molaire de formes institutionnalisées - croquis de dessin pour une cartographie du plan moléculaire, plan des fabuleux et terribles linhes de fuite, les étoiles de cet cartographie de la formation des psychologues. C´est l´aventure de la pensée et si nous avons à désigner un objet de cette recherche, alors nous afirmons que c´est la pensée et sa relation avec la vie et ce qu´elle a à faire avec une formation en psychologie. Nous concluons que la formation n´est jamais seulement la production d´un professionnel, mais des subjectivisations où sont incorporées manières de penser, d´agir, de sentir et de percevoir le monde et nous investissons en tant que stratégie de ré-existence, une formation en tant que pratique de si pour l´invention d´autres mondes où psychologie soit plutôt un art pour l´invention d´une esthétique de l´existence dans une dimension éthique et politique de la vie. / Este é um exercício do pensamento provocado pela violência de algumas marcas que afetaram o sossego de um percurso formativo já estabelecido que recebemos quando optamos por profissionalizar um certo modo de cuidar dos outros, tornando-nos psicólogas e psicólogos. Tomar as marcas como disparadoras de um pensamento da formação em psicologia coloca em jogo alguns elementos produzidos pelo próprio plano em que essa perspectiva é construída. Isso do próprio plano produzir seus elementos é chamado de imanência, o que nos coloca na companhia dos pensadores da imanência como instigadores Baruch Espinosa, Gilles Deleuze, Michel Foucault, Felix Guattari, Gilbert Simondon e Friedrich Nietzsche. Os filósofos da imanência teceram uma trama de conceitos para rachar as formas do instituído e penetrar no campo das forças, plano molecular onde tencionamos problematizar a formação em psicologia limitada às demandas do mercado de trabalho, cuja lógica neoliberal se expande a todas as esferas da vida, capturando a própria alma dos seres humanos no que podemos considerar como o perigo maior que ronda o presente. Esses conceitos, a filosofia os cria, mas apenas a arte é capaz de expressá-los. E a nossa dificuldade é inseri-los em um trabalho acadêmico: daí nosso cuidado com a escrita da pesquisa, o que nos leva a uma pesquisa da escrita, buscando, ensaiando, fabulando, invencionando artifícios para dar passagem ao que pulsa no entre da filosofia, da arte e da ciência, transversalisando-as. O intuito é problematizar a formação em psicologia enquanto práticas e discursos tradicionalmente comprometidos com normatizações plano molar das formas instituídas traçando esboços para uma cartografia do plano molecular, plano das fabulosas e terríveis linhas de fuga, as estrelas desta cartografia da formação das psicólogas e dos psicólogos. É a aventura do pensamento e se temos que nomear um objeto para esta pesquisa, então afirmamos que é o pensamento e sua relação com a vida e o que isso tem a ver com uma formação em psicologia. Concluímos que a formação nunca é apenas a produção de um profissional, mas subjetivações onde ficam incorporados modos de pensar, sentir e perceber o mundo e apostamos como estratégia de re-existência, uma formação como prática de si para a invenção de outros mundos onde a psicologia seja antes uma arte para a invenção de uma estética da existência apontando para a dimensão ética e política da vida.

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