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O Asylo de São João de Deos: as faces da loucuraRios, Venétia Durando Braga 11 December 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006-12-11 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / In June 24, 1874, the city of Salvador woke up with an important commitment it
was the day of the opening of the Asylum of St. John of God . For many years, the
situation was at a standstill. After all, why all that interest in it? What did that spot,
that place, mean for Tomé de Sousa's city? The aim of this text is to understand that
moment in the life of the city. What did that space of medical power, of control of the
deviates and degenerates, mean for the administration of urban daily life? It is our
endeavour to understand that process through men and their histories, found in the
street, in the School of Medicine, in the churches, in the warehouses, alleys and
slopes. This work has the commitment to discussing the concept of "medicalization",
so evidenced by many, from the theories developed in Europe, the autochthonous
medical texts, the practices implemented in the asylum, the progress and the
mistakes made. Stories lived in the heat of the moment, in the sultriness of the slow
days of 19th century Salvador / Em 24 de junho de 1874, a cidade do Salvador acordou com um compromisso
importante. Era o dia da inauguração do Asylo de São João de Deos . Muitos anos
se gastaram em marchas e contra marchas. Afinal, por que tanto empenho por ele, o
que significava para a cidade de Tomé de Sousa esse espaço, esse lugar? O texto
tem como objetivo a compreensão desse momento na vida da cidade. O que
significou para a administração do cotidiano urbano esse espaço de poder médico,
de controle dos desviantes, dos degenerados? Foi nosso empenho entender esse
processo através dos homens e suas histórias, encontrados nas ruas, na Escola de
Medicina, nas igrejas, nos trapiches, becos e ladeiras. O trabalho tem o
compromisso de discutir o conceito de medicalização tão evidenciado por muitos, a
partir das teorias desenvolvidas na Europa, dos textos dos médicos da terra, da
prática asilar empreendida, dos avanços e dos tropeços. Histórias vividas no calor
da hora, no mormaço dos dias lentos da Salvador do século XIX
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