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Formação de sanitaristas : cartografias de uma pedagogia da educação em saúde coletivaArmani, Teresa Borgert January 2006 (has links)
A tese estabelece uma cartografia da formação em saúde pública, explorando uma pedagogia da Educação em Saúde Coletiva como potência de composição de cenários de ensino e aprendizagem da formação de sanitaristas. A cartografia abarca 26 Cursos de Especialização em Saúde Pública, realizados pela Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul, no período de 1975 a 2004, o que também configura os 30 anos de educação em saúde coletiva no estado do Rio Grande do Sul. É um estudo mobilizado pelas inquietudes de um fazer educacional e pela construção de uma política pública de formação na perspectiva de uma agenda pública do setor da saúde. Trata-se de um exercício de pensamento sobre esta formação de sanitaristas e sobre a Educação em Saúde Coletiva, explorando os contornos e potencialidades dessa experiência no contexto da Reforma Sanitária brasileira. A formação dos sanitaristas surge na produção de subjetividade e na problematização de conhecimentos, orientados para o Sistema Único de Saúde (ou para a Saúde Coletiva) – uma escolha ético-estético-política do processo de formação. A cidadania e a alteridade surgem como os fios tecedores e reconciliadores da saúde pública com a atenção à saúde. Um processo educativo que descobre a integralidade. É ético: modificação de si, trabalho de sentidos e orientação pelo e para o conhecimento que dignifique a vida individual e coletiva em sociedade. É estético: escultura de tempo, configuração de cenários de aprendizagem e configuração das exposições ao aprender. É político: escolhas de mundo, construção de relações, aposta em modos de vida, em modos de ensino-aprendizagem e em modos de avaliação. Considera a educação como atividade finalística do Sistema Único de Saúde, com proposta de novos perfis ocupacionais e profissionais dos trabalhadores e das equipes de saúde com uma prática de escuta sensível às necessidades de saúde da população, como expressão de subjetividade sanitarista. A tese está alicerçada em uma trama de vozes de autores (incluindo literatura, filmes e poesia) e de dados agrupados em diferentes bases: das políticas de saúde, dos acontecimentos no cenário nacional e estadual; do controle social por meio das Conferências de Saúde; do projeto político-pedagógico; da estrutura docente (dirigentes, coordenadores e professores); das monografias de conclusão de curso e o inventário de 26 CSP de um período de 30 anos, além de vozes de informantes qualificados na complementação de dados. Explora história, potências ou micropotências e ruídos em 26 cursos de formação de sanitaristas, um acúmulo de 1.905 candidatos inscritos, 882 alunos matriculados, 788 sanitaristas generalistas certificados e 191 monografias. Abre possibilidades para a compreensão da formação de sanitaristas como um projeto de profissionalização, como um processo educativo na transversalidade das políticas públicas que têm em vista o sistema de saúde nacional, permitindo um campo de dinâmicas e de possibilidades inéditas, estimulando a construção de territórios sempre outros. Uma educação que pode ser obra transformadora e operadora de cruzamentos criativos e inventivos na constituição de indivíduos e instituições por meio de coletivos organizados para a produção da saúde. Explora uma formação de sanitaristas, não como prescrição de um perfil ou identidade por competências, mas a exploração das suas convocações ao pensar saúde e suas operações de subjetivação, para constituir um trabalhador dedicado a coordenar, avaliar e participar do ordenamento de ações, serviços e sistemas de saúde orientados pela defesa da vida em tudo que esta contempla de afirmativo do viver intensamente e com o máximo de direito à saúde. / The thesis establishes a cartography of public health exploring a pedagogy of Education in Collective Health as the composition power of the scenery of sanitarians’ teaching and learning formation. The cartography includes twenty six Specialization Courses in Public Health, carried out by the Rio Grande do Sul State Public Health School from 1975 to 2004, which also represents the 30 years of education in collective health in Rio Grande do Sul state. It is a study marked by the anxieties of “doing” education and by the construction of a public health within the perspective of a public agenda of the health. It is a thinking exercise on the sanitarians’ formation and Education in Collective Health exploring the contours and potentialities of this experience within the Brazilian Sanitary Reform. The sanitarians’ formation arises with the subjectivity production and knowledge problematization, aiming at the Sistema Único de Saúde (Brazilian Health System) (or Collective Health) – a political, aesthetical and ethical choice of the formation process. Citizenship and alterity arise as the spinning and reconciling threads of public health aiming at the health care. An educative process finding out the integrality. It is ethic: modification in itself, work of senses and orientation by and for the knowledge dignifying the individual and collective life within the society. It is aesthetic: time sculpture, configuration of learning sceneries and configuration of the expositions to learning. It is political: world choices, relationship construction, bets on ways of life, teaching and learning and evaluation modalities. It considers education as a finalistic activity of the Sistema Único de Saúde, with proposals of new occupational and professional profiles of health workers and teams, sensitive to the health needs of the population as an expression of sanitary subjectivity. The thesis is base on the authors voices plot (including literature, movies, and poetry) and data divided into different bases: health policies, national and state happenings; social control through Health Conferences; political and pedagogical Project; teaching body structure (directors, coordinators and teachers) the conclusion Works and the 30-year inventory of 26 CSPs as well as the voices of informers with qualification for data completion. It explores the history, power and micropower and noises within the 26 sanitary courses, 1.905 enrolled candidates, 882 registered students, 788 certified generalist sanitarians and 191 monographies. It opens possibilities to understand the sanitarian formation as a profissionalization process, an educational process within the public policies transversality aiming at the national health system, allowing a field of dynamics and original possibilities, stimulating the construction of other territories. An education which can be work which changes and operates creative and inventive crossings in the individual and institutional constitution through collective organized for the health production. It explores the sanitarian formation, not as profile prescription or competences identity but the exploration of its invitations for health thinking and its subjectivation operations for the constitution of a worker devoted to the coordination, evaluation and participation in the arrangement of health actions, services and systems oriented for life defense of every affirmative aspects of living intensively and with the maximum right to health.
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Formação de sanitaristas : cartografias de uma pedagogia da educação em saúde coletivaArmani, Teresa Borgert January 2006 (has links)
A tese estabelece uma cartografia da formação em saúde pública, explorando uma pedagogia da Educação em Saúde Coletiva como potência de composição de cenários de ensino e aprendizagem da formação de sanitaristas. A cartografia abarca 26 Cursos de Especialização em Saúde Pública, realizados pela Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul, no período de 1975 a 2004, o que também configura os 30 anos de educação em saúde coletiva no estado do Rio Grande do Sul. É um estudo mobilizado pelas inquietudes de um fazer educacional e pela construção de uma política pública de formação na perspectiva de uma agenda pública do setor da saúde. Trata-se de um exercício de pensamento sobre esta formação de sanitaristas e sobre a Educação em Saúde Coletiva, explorando os contornos e potencialidades dessa experiência no contexto da Reforma Sanitária brasileira. A formação dos sanitaristas surge na produção de subjetividade e na problematização de conhecimentos, orientados para o Sistema Único de Saúde (ou para a Saúde Coletiva) – uma escolha ético-estético-política do processo de formação. A cidadania e a alteridade surgem como os fios tecedores e reconciliadores da saúde pública com a atenção à saúde. Um processo educativo que descobre a integralidade. É ético: modificação de si, trabalho de sentidos e orientação pelo e para o conhecimento que dignifique a vida individual e coletiva em sociedade. É estético: escultura de tempo, configuração de cenários de aprendizagem e configuração das exposições ao aprender. É político: escolhas de mundo, construção de relações, aposta em modos de vida, em modos de ensino-aprendizagem e em modos de avaliação. Considera a educação como atividade finalística do Sistema Único de Saúde, com proposta de novos perfis ocupacionais e profissionais dos trabalhadores e das equipes de saúde com uma prática de escuta sensível às necessidades de saúde da população, como expressão de subjetividade sanitarista. A tese está alicerçada em uma trama de vozes de autores (incluindo literatura, filmes e poesia) e de dados agrupados em diferentes bases: das políticas de saúde, dos acontecimentos no cenário nacional e estadual; do controle social por meio das Conferências de Saúde; do projeto político-pedagógico; da estrutura docente (dirigentes, coordenadores e professores); das monografias de conclusão de curso e o inventário de 26 CSP de um período de 30 anos, além de vozes de informantes qualificados na complementação de dados. Explora história, potências ou micropotências e ruídos em 26 cursos de formação de sanitaristas, um acúmulo de 1.905 candidatos inscritos, 882 alunos matriculados, 788 sanitaristas generalistas certificados e 191 monografias. Abre possibilidades para a compreensão da formação de sanitaristas como um projeto de profissionalização, como um processo educativo na transversalidade das políticas públicas que têm em vista o sistema de saúde nacional, permitindo um campo de dinâmicas e de possibilidades inéditas, estimulando a construção de territórios sempre outros. Uma educação que pode ser obra transformadora e operadora de cruzamentos criativos e inventivos na constituição de indivíduos e instituições por meio de coletivos organizados para a produção da saúde. Explora uma formação de sanitaristas, não como prescrição de um perfil ou identidade por competências, mas a exploração das suas convocações ao pensar saúde e suas operações de subjetivação, para constituir um trabalhador dedicado a coordenar, avaliar e participar do ordenamento de ações, serviços e sistemas de saúde orientados pela defesa da vida em tudo que esta contempla de afirmativo do viver intensamente e com o máximo de direito à saúde. / The thesis establishes a cartography of public health exploring a pedagogy of Education in Collective Health as the composition power of the scenery of sanitarians’ teaching and learning formation. The cartography includes twenty six Specialization Courses in Public Health, carried out by the Rio Grande do Sul State Public Health School from 1975 to 2004, which also represents the 30 years of education in collective health in Rio Grande do Sul state. It is a study marked by the anxieties of “doing” education and by the construction of a public health within the perspective of a public agenda of the health. It is a thinking exercise on the sanitarians’ formation and Education in Collective Health exploring the contours and potentialities of this experience within the Brazilian Sanitary Reform. The sanitarians’ formation arises with the subjectivity production and knowledge problematization, aiming at the Sistema Único de Saúde (Brazilian Health System) (or Collective Health) – a political, aesthetical and ethical choice of the formation process. Citizenship and alterity arise as the spinning and reconciling threads of public health aiming at the health care. An educative process finding out the integrality. It is ethic: modification in itself, work of senses and orientation by and for the knowledge dignifying the individual and collective life within the society. It is aesthetic: time sculpture, configuration of learning sceneries and configuration of the expositions to learning. It is political: world choices, relationship construction, bets on ways of life, teaching and learning and evaluation modalities. It considers education as a finalistic activity of the Sistema Único de Saúde, with proposals of new occupational and professional profiles of health workers and teams, sensitive to the health needs of the population as an expression of sanitary subjectivity. The thesis is base on the authors voices plot (including literature, movies, and poetry) and data divided into different bases: health policies, national and state happenings; social control through Health Conferences; political and pedagogical Project; teaching body structure (directors, coordinators and teachers) the conclusion Works and the 30-year inventory of 26 CSPs as well as the voices of informers with qualification for data completion. It explores the history, power and micropower and noises within the 26 sanitary courses, 1.905 enrolled candidates, 882 registered students, 788 certified generalist sanitarians and 191 monographies. It opens possibilities to understand the sanitarian formation as a profissionalization process, an educational process within the public policies transversality aiming at the national health system, allowing a field of dynamics and original possibilities, stimulating the construction of other territories. An education which can be work which changes and operates creative and inventive crossings in the individual and institutional constitution through collective organized for the health production. It explores the sanitarian formation, not as profile prescription or competences identity but the exploration of its invitations for health thinking and its subjectivation operations for the constitution of a worker devoted to the coordination, evaluation and participation in the arrangement of health actions, services and systems oriented for life defense of every affirmative aspects of living intensively and with the maximum right to health.
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Les expérimentations sociales en France : une sociologie de l’évaluation des politiques publiques / Social Experimentations in France : A Sociology of the Evaluation of Public PoliciesSimha, Jules 03 December 2015 (has links)
En 2007, un appel à projets intitulé « expérimentations sociales » est publié par le Haut-commissariat aux Solidarités actives. Il invite les acteurs investis dans la lutte contre la pauvreté et ceux de la communauté scientifique à se porter candidats, respectivement pour proposer des projets et pour les évaluer. Les expérimentations sociales se succèdent ensuite, au fil des appels à projets qui se poursuivent à partir de 2009. Elles sont présentées par leurs promoteurs comme une nouvelle manière de conduire et d’évaluer les politiques publiques. Ce discours de promotion s’appuie sur l’analogie entre ces expérimentations sociales et la méthode économique consistant à isoler l’effet d’un traitement sur une population d’individus. En conjuguant la sociologie de l’action publique, la sociologie de l’expertise et la sociologie des marchés, cette thèse se propose d’analyser les expérimentations sociales, leurs usages et leurs effets sur les acteurs mobilisés, qu’ils soient porteurs de projet, évaluateurs ou acteurs politiques. L’expérimentation sociale est ainsi replacée dans son histoire, française et internationale, et resituée dans le jeu des relations sociales nouées entre ces acteurs. L’analyse révèle alors comment l’expérimentation sociale, notamment par le biais des appels à projets successifs, a contribué à constituer et renforcer une expertise propre qui se caractérise, entre autres, par sa multipositionnalité. / In 2007 the High Commission for Active Solidarity Against Poverty issued a call for projects on "social experimentations". It called both on stakeholders involved in the fight against poverty and on members of the scientific community. The former may submit projects; the latter should assess them. As from 2009, the number of social experimentation increased in response to successive calls for projects. Its advocates contend that social experimentations represent a new approach for conducting and assessing public policies. In this regard, supporters of social experimentations justify their position by drawing an analogy with a research method often used in economics, which allows to measure treatment effects in a population of individuals. Relying on the sociology of public policies, the sociology of expertise, and the sociology of markets, this work investigates the use of social experimentations and their effects on stakeholders, whether they are project owners, evaluators, or political actors. Accordingly, this research adopts an historical perspective, considering both French and international contexts. It also explores the interplay of social interactions between stakeholders. Results show how social experimentations – in particular through successive calls for projects – have contributed to create and strengthen a specific expertise marked by multi-positionality.
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Formação de sanitaristas : cartografias de uma pedagogia da educação em saúde coletivaArmani, Teresa Borgert January 2006 (has links)
A tese estabelece uma cartografia da formação em saúde pública, explorando uma pedagogia da Educação em Saúde Coletiva como potência de composição de cenários de ensino e aprendizagem da formação de sanitaristas. A cartografia abarca 26 Cursos de Especialização em Saúde Pública, realizados pela Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul, no período de 1975 a 2004, o que também configura os 30 anos de educação em saúde coletiva no estado do Rio Grande do Sul. É um estudo mobilizado pelas inquietudes de um fazer educacional e pela construção de uma política pública de formação na perspectiva de uma agenda pública do setor da saúde. Trata-se de um exercício de pensamento sobre esta formação de sanitaristas e sobre a Educação em Saúde Coletiva, explorando os contornos e potencialidades dessa experiência no contexto da Reforma Sanitária brasileira. A formação dos sanitaristas surge na produção de subjetividade e na problematização de conhecimentos, orientados para o Sistema Único de Saúde (ou para a Saúde Coletiva) – uma escolha ético-estético-política do processo de formação. A cidadania e a alteridade surgem como os fios tecedores e reconciliadores da saúde pública com a atenção à saúde. Um processo educativo que descobre a integralidade. É ético: modificação de si, trabalho de sentidos e orientação pelo e para o conhecimento que dignifique a vida individual e coletiva em sociedade. É estético: escultura de tempo, configuração de cenários de aprendizagem e configuração das exposições ao aprender. É político: escolhas de mundo, construção de relações, aposta em modos de vida, em modos de ensino-aprendizagem e em modos de avaliação. Considera a educação como atividade finalística do Sistema Único de Saúde, com proposta de novos perfis ocupacionais e profissionais dos trabalhadores e das equipes de saúde com uma prática de escuta sensível às necessidades de saúde da população, como expressão de subjetividade sanitarista. A tese está alicerçada em uma trama de vozes de autores (incluindo literatura, filmes e poesia) e de dados agrupados em diferentes bases: das políticas de saúde, dos acontecimentos no cenário nacional e estadual; do controle social por meio das Conferências de Saúde; do projeto político-pedagógico; da estrutura docente (dirigentes, coordenadores e professores); das monografias de conclusão de curso e o inventário de 26 CSP de um período de 30 anos, além de vozes de informantes qualificados na complementação de dados. Explora história, potências ou micropotências e ruídos em 26 cursos de formação de sanitaristas, um acúmulo de 1.905 candidatos inscritos, 882 alunos matriculados, 788 sanitaristas generalistas certificados e 191 monografias. Abre possibilidades para a compreensão da formação de sanitaristas como um projeto de profissionalização, como um processo educativo na transversalidade das políticas públicas que têm em vista o sistema de saúde nacional, permitindo um campo de dinâmicas e de possibilidades inéditas, estimulando a construção de territórios sempre outros. Uma educação que pode ser obra transformadora e operadora de cruzamentos criativos e inventivos na constituição de indivíduos e instituições por meio de coletivos organizados para a produção da saúde. Explora uma formação de sanitaristas, não como prescrição de um perfil ou identidade por competências, mas a exploração das suas convocações ao pensar saúde e suas operações de subjetivação, para constituir um trabalhador dedicado a coordenar, avaliar e participar do ordenamento de ações, serviços e sistemas de saúde orientados pela defesa da vida em tudo que esta contempla de afirmativo do viver intensamente e com o máximo de direito à saúde. / The thesis establishes a cartography of public health exploring a pedagogy of Education in Collective Health as the composition power of the scenery of sanitarians’ teaching and learning formation. The cartography includes twenty six Specialization Courses in Public Health, carried out by the Rio Grande do Sul State Public Health School from 1975 to 2004, which also represents the 30 years of education in collective health in Rio Grande do Sul state. It is a study marked by the anxieties of “doing” education and by the construction of a public health within the perspective of a public agenda of the health. It is a thinking exercise on the sanitarians’ formation and Education in Collective Health exploring the contours and potentialities of this experience within the Brazilian Sanitary Reform. The sanitarians’ formation arises with the subjectivity production and knowledge problematization, aiming at the Sistema Único de Saúde (Brazilian Health System) (or Collective Health) – a political, aesthetical and ethical choice of the formation process. Citizenship and alterity arise as the spinning and reconciling threads of public health aiming at the health care. An educative process finding out the integrality. It is ethic: modification in itself, work of senses and orientation by and for the knowledge dignifying the individual and collective life within the society. It is aesthetic: time sculpture, configuration of learning sceneries and configuration of the expositions to learning. It is political: world choices, relationship construction, bets on ways of life, teaching and learning and evaluation modalities. It considers education as a finalistic activity of the Sistema Único de Saúde, with proposals of new occupational and professional profiles of health workers and teams, sensitive to the health needs of the population as an expression of sanitary subjectivity. The thesis is base on the authors voices plot (including literature, movies, and poetry) and data divided into different bases: health policies, national and state happenings; social control through Health Conferences; political and pedagogical Project; teaching body structure (directors, coordinators and teachers) the conclusion Works and the 30-year inventory of 26 CSPs as well as the voices of informers with qualification for data completion. It explores the history, power and micropower and noises within the 26 sanitary courses, 1.905 enrolled candidates, 882 registered students, 788 certified generalist sanitarians and 191 monographies. It opens possibilities to understand the sanitarian formation as a profissionalization process, an educational process within the public policies transversality aiming at the national health system, allowing a field of dynamics and original possibilities, stimulating the construction of other territories. An education which can be work which changes and operates creative and inventive crossings in the individual and institutional constitution through collective organized for the health production. It explores the sanitarian formation, not as profile prescription or competences identity but the exploration of its invitations for health thinking and its subjectivation operations for the constitution of a worker devoted to the coordination, evaluation and participation in the arrangement of health actions, services and systems oriented for life defense of every affirmative aspects of living intensively and with the maximum right to health.
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Three essays on the role of public policies in firm performanceAugliera, Marco 21 July 2022 (has links)
This Ph.D. project thesis is a collection of three autonomous works tied by a common focus, that is to inquire the role public sector – within the peculiar Italian context – may exert to improve firms’ performance, thus supporting the aggregate growth in country’s economy. The first two works relates to public procurement, the main tool within the demand-side policy measures, which is object of a revitalized interest in both policymakers and scholars. In the first work I investigate whether those Italian firms engaging in public procurement report a larger propensity to innovate with respect to their counterparts that exclusively target private customers, paying mainly at- tention on how any effect varies with the amount of public procurement a firm is engaged into. In the second work, which represents an extension of the previous one, the scope is enlarged in order to investigate whether municipal procurement, that is that promoted by Municipalities, affects firms (in terms of higher productivity) localized within the same municipal borders. This investigation grounds on a comprehensive dataset that merges the rich panel information about Italian firms – provided by RIL surveys – with more than a million of official administrative data on all the public tenders awarded in Italy between 2010-2018, provided by the Italian anti-corruption agency (ANAC). In the last work, the attention is shifted towards the way with whom firms manage their labor force to enhance their innovative performance. This work, which grounds its premises on the numerous reforms of labor market that followed one another in the last two decades, represents a first attempt with respect to the Italian context to look at three dimensions of numerical flexibility at the same time and to explore some potential channels capable to mediate the relation between numerical flexibility and innovation.
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