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Avaliação da adesão ao tratamento com medicamentos e a qualidade de vida entre idosos em Porto Alegre e Bagé / Evaluation of treatment with medication and quality of life among the elderly in Porto Alegre and Bagé

Hespanha, Caroline Koehler January 2009 (has links)
Objetivos: Identificar características da adesão do paciente idoso para que cumpra o tratamento com medicamentos através da construção de uma nova escala. Comparar a escala Morisky, outras escalas e a elaboração de uma nova escala de adesão com variáveis: sexo, idade, saber ler e escrever, freqüentar grupo de idosos, renda, consultas, especialistas, consultas de emergência e internações hospitalares; Analisar se a qualidade de vida interfere nessas variáveis e verificar se a qualidade de vida interfere nas escalas de adesão em estudo. Método: a pesquisa consiste em um estudo transversal, constituindo-se na aplicação de 245 questionários em idosos de Porto Alegre e Bagé. Resultados: do questionário aplicado foram selecionados objetivos para elucidar a adesão: conhecimento dos medicamentos, lembrança do regime terapêutico, apoio para melhoria da adesão e acesso aos serviços de saúde e aos medicamentos. Esses objetivos compõem as escalas Morisky, Adesão 1, Adesão 2 e Hespanha categorizada. Ao se comparar essas escalas com fatores sociodemográficos e as variáveis em questão há significativa associação da escala Adesão 1 com as pessoas que: sabem ler e escrever (p= 0,006), vão a consultas médicas (p= 0,000) e consultas com especialistas (p= 0,020). Ao comparar a escala Morisky com a escala Hespanha categorizada as pessoas que aderem mais são aquelas que consultam, Morisky (n= 164) e Hespanha categorizada (n= 124) e que procuram especialistas, Morisky (n= 177) e Hespanha categorizada (n= 136). Quanto à qualidade de vida, há diferença significativa no domínio global para sexo (p= 0,016), saber ler e escrever (p= 0,002) e consultas de emergência (p= 0,000). Para o domínio físico há diferença significativa em sexo (p= 0,035), saber ler e escrever (p= 0,038) e consultas de emergência (p= 0,007). Para o domínio psicológico há diferença significativa em saber ler e escrever (p= 0,008). Para o domínio meio ambiente, há diferença significativa em saber ler e escrever (p= 0,000), consultas com especialistas (p= 0,047) e consultas de emergência (p= 0,010). Na qualidade de vida comparada às escalas, a adesão foi significativa na escala Adesão 2 para o domínios: global, físico, psicológico e meio ambiente (todos com p= 0,000), e para o domínio relações sociais (p= 0,009). E na escala Hespanha categorizada a adesão foi significativa para o domínio meio ambiente (p= 0,004). Conclusões: os objetivos relacionados afetam a adesão ao tratamento com medicamentos em idosos. Por isso, houve a elaboração da escala Hespanha categorizada. Observa-se que há uma grande relevância quando se trata de saber ler e escrever que pode estar relacionada a questão do letramento em saúde (health literacy). Assim, a compreensão correta das prescrições médicas e uma boa relação médico-paciente fazem com que o indivíduo entenda o porquê de seu seguimento terapêutico. A melhoria da qualidade de vida está pautada principalmente por fatores sociais e ambientais que sustentam os demais domínios. Comprova-se que os fatores de apoio (relações sociais, parentes, amigos) ao idoso melhoram sua qualidade de vida. / Objectives: To identify characteristics of the accession of elderly patients to keep the treatment with medicines through the construction of a new scale. Compare the scale Morisky, other scales and the drafting of a new scale with variables: gender, age, knowing how to read and write, attend group of elderly, income, consultations, specialists, emergency consultations and hospital admissions; Examine whether the quality of life interferes in these variables and see if the quality of life interferes with the scales of membership under study. Method: The study consists of a cross-sectional study, constituted in the implementation of 245 questionnaires in the elderly of Porto Alegre and Bagé. Results: of selected questionnaire was applied to elucidate the membership goals: knowledge of medicines, remembering the therapeutic regimen, support for membership and improving access to health services and medicines. These goals make up the scales Morisky, Accession 1, Accession 2 and Hespanha categorized. While comparing these scales with sociodemographic factors and variables in question there are a combination of scale Accession 1 with people that can read and write (p = 0006), go to medical appointments (p = 0000) and consultations with specialists (p = 0020). By comparing the scale with the scale Morisky Hespanha reduced categorized people who adhere most are those who consult, Morisky (n = 164) and Hespanha categorized (n = 124) and seeking experts, Morisky (n = 177) and Hespanha categorized (n = 136). As for the quality of life, there is a significant difference in total for sex (p = 0016), knowing how to read and write (p = 0002) and emergency consultations (p = 0000). For the physical domain there are significant differences in gender (p = 0035), knowing how to read and write (p = 0038) and emergency consultations (p = 0007). For the psychological field there is a significant difference in learning to read and write (p = 0008). For the domain environment, there is a significant difference in learning to read and write (p = 0000), consultations with specialists (p = 0047) and emergency consultations (p = 0010). The quality of life compared to the scales, the accession was significant in scale Accession 2 for areas: overall physical, psychological and environmental (all with p = 0000), and the field social relations (p = 0009). And in small-scale Hespanha categorized the accession was significant for the field environment (p = 0004). Conclusions: The objectives related affect adherence to treatment with medications in the elderly. Therefore, there was the development of small scale Hespanha categorized. It is observed that there is a very important when it comes to knowing how to read and write may be related to the issue of literacy in health (health literacy). Thus, the correct understanding of medical prescriptions and a good doctor-patient relationship mean that the individual understands the reason for its therapeutic action. The improve the quality of life is guided mainly by social and environmental factors that sustain the other areas. Shows that the factors supporting (social relations, relatives, friends) to the elderly improve their quality of life.
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Avaliação da adesão ao tratamento com medicamentos e a qualidade de vida entre idosos em Porto Alegre e Bagé / Evaluation of treatment with medication and quality of life among the elderly in Porto Alegre and Bagé

Hespanha, Caroline Koehler January 2009 (has links)
Objetivos: Identificar características da adesão do paciente idoso para que cumpra o tratamento com medicamentos através da construção de uma nova escala. Comparar a escala Morisky, outras escalas e a elaboração de uma nova escala de adesão com variáveis: sexo, idade, saber ler e escrever, freqüentar grupo de idosos, renda, consultas, especialistas, consultas de emergência e internações hospitalares; Analisar se a qualidade de vida interfere nessas variáveis e verificar se a qualidade de vida interfere nas escalas de adesão em estudo. Método: a pesquisa consiste em um estudo transversal, constituindo-se na aplicação de 245 questionários em idosos de Porto Alegre e Bagé. Resultados: do questionário aplicado foram selecionados objetivos para elucidar a adesão: conhecimento dos medicamentos, lembrança do regime terapêutico, apoio para melhoria da adesão e acesso aos serviços de saúde e aos medicamentos. Esses objetivos compõem as escalas Morisky, Adesão 1, Adesão 2 e Hespanha categorizada. Ao se comparar essas escalas com fatores sociodemográficos e as variáveis em questão há significativa associação da escala Adesão 1 com as pessoas que: sabem ler e escrever (p= 0,006), vão a consultas médicas (p= 0,000) e consultas com especialistas (p= 0,020). Ao comparar a escala Morisky com a escala Hespanha categorizada as pessoas que aderem mais são aquelas que consultam, Morisky (n= 164) e Hespanha categorizada (n= 124) e que procuram especialistas, Morisky (n= 177) e Hespanha categorizada (n= 136). Quanto à qualidade de vida, há diferença significativa no domínio global para sexo (p= 0,016), saber ler e escrever (p= 0,002) e consultas de emergência (p= 0,000). Para o domínio físico há diferença significativa em sexo (p= 0,035), saber ler e escrever (p= 0,038) e consultas de emergência (p= 0,007). Para o domínio psicológico há diferença significativa em saber ler e escrever (p= 0,008). Para o domínio meio ambiente, há diferença significativa em saber ler e escrever (p= 0,000), consultas com especialistas (p= 0,047) e consultas de emergência (p= 0,010). Na qualidade de vida comparada às escalas, a adesão foi significativa na escala Adesão 2 para o domínios: global, físico, psicológico e meio ambiente (todos com p= 0,000), e para o domínio relações sociais (p= 0,009). E na escala Hespanha categorizada a adesão foi significativa para o domínio meio ambiente (p= 0,004). Conclusões: os objetivos relacionados afetam a adesão ao tratamento com medicamentos em idosos. Por isso, houve a elaboração da escala Hespanha categorizada. Observa-se que há uma grande relevância quando se trata de saber ler e escrever que pode estar relacionada a questão do letramento em saúde (health literacy). Assim, a compreensão correta das prescrições médicas e uma boa relação médico-paciente fazem com que o indivíduo entenda o porquê de seu seguimento terapêutico. A melhoria da qualidade de vida está pautada principalmente por fatores sociais e ambientais que sustentam os demais domínios. Comprova-se que os fatores de apoio (relações sociais, parentes, amigos) ao idoso melhoram sua qualidade de vida. / Objectives: To identify characteristics of the accession of elderly patients to keep the treatment with medicines through the construction of a new scale. Compare the scale Morisky, other scales and the drafting of a new scale with variables: gender, age, knowing how to read and write, attend group of elderly, income, consultations, specialists, emergency consultations and hospital admissions; Examine whether the quality of life interferes in these variables and see if the quality of life interferes with the scales of membership under study. Method: The study consists of a cross-sectional study, constituted in the implementation of 245 questionnaires in the elderly of Porto Alegre and Bagé. Results: of selected questionnaire was applied to elucidate the membership goals: knowledge of medicines, remembering the therapeutic regimen, support for membership and improving access to health services and medicines. These goals make up the scales Morisky, Accession 1, Accession 2 and Hespanha categorized. While comparing these scales with sociodemographic factors and variables in question there are a combination of scale Accession 1 with people that can read and write (p = 0006), go to medical appointments (p = 0000) and consultations with specialists (p = 0020). By comparing the scale with the scale Morisky Hespanha reduced categorized people who adhere most are those who consult, Morisky (n = 164) and Hespanha categorized (n = 124) and seeking experts, Morisky (n = 177) and Hespanha categorized (n = 136). As for the quality of life, there is a significant difference in total for sex (p = 0016), knowing how to read and write (p = 0002) and emergency consultations (p = 0000). For the physical domain there are significant differences in gender (p = 0035), knowing how to read and write (p = 0038) and emergency consultations (p = 0007). For the psychological field there is a significant difference in learning to read and write (p = 0008). For the domain environment, there is a significant difference in learning to read and write (p = 0000), consultations with specialists (p = 0047) and emergency consultations (p = 0010). The quality of life compared to the scales, the accession was significant in scale Accession 2 for areas: overall physical, psychological and environmental (all with p = 0000), and the field social relations (p = 0009). And in small-scale Hespanha categorized the accession was significant for the field environment (p = 0004). Conclusions: The objectives related affect adherence to treatment with medications in the elderly. Therefore, there was the development of small scale Hespanha categorized. It is observed that there is a very important when it comes to knowing how to read and write may be related to the issue of literacy in health (health literacy). Thus, the correct understanding of medical prescriptions and a good doctor-patient relationship mean that the individual understands the reason for its therapeutic action. The improve the quality of life is guided mainly by social and environmental factors that sustain the other areas. Shows that the factors supporting (social relations, relatives, friends) to the elderly improve their quality of life.
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Avaliação da adesão ao tratamento com medicamentos e a qualidade de vida entre idosos em Porto Alegre e Bagé / Evaluation of treatment with medication and quality of life among the elderly in Porto Alegre and Bagé

Hespanha, Caroline Koehler January 2009 (has links)
Objetivos: Identificar características da adesão do paciente idoso para que cumpra o tratamento com medicamentos através da construção de uma nova escala. Comparar a escala Morisky, outras escalas e a elaboração de uma nova escala de adesão com variáveis: sexo, idade, saber ler e escrever, freqüentar grupo de idosos, renda, consultas, especialistas, consultas de emergência e internações hospitalares; Analisar se a qualidade de vida interfere nessas variáveis e verificar se a qualidade de vida interfere nas escalas de adesão em estudo. Método: a pesquisa consiste em um estudo transversal, constituindo-se na aplicação de 245 questionários em idosos de Porto Alegre e Bagé. Resultados: do questionário aplicado foram selecionados objetivos para elucidar a adesão: conhecimento dos medicamentos, lembrança do regime terapêutico, apoio para melhoria da adesão e acesso aos serviços de saúde e aos medicamentos. Esses objetivos compõem as escalas Morisky, Adesão 1, Adesão 2 e Hespanha categorizada. Ao se comparar essas escalas com fatores sociodemográficos e as variáveis em questão há significativa associação da escala Adesão 1 com as pessoas que: sabem ler e escrever (p= 0,006), vão a consultas médicas (p= 0,000) e consultas com especialistas (p= 0,020). Ao comparar a escala Morisky com a escala Hespanha categorizada as pessoas que aderem mais são aquelas que consultam, Morisky (n= 164) e Hespanha categorizada (n= 124) e que procuram especialistas, Morisky (n= 177) e Hespanha categorizada (n= 136). Quanto à qualidade de vida, há diferença significativa no domínio global para sexo (p= 0,016), saber ler e escrever (p= 0,002) e consultas de emergência (p= 0,000). Para o domínio físico há diferença significativa em sexo (p= 0,035), saber ler e escrever (p= 0,038) e consultas de emergência (p= 0,007). Para o domínio psicológico há diferença significativa em saber ler e escrever (p= 0,008). Para o domínio meio ambiente, há diferença significativa em saber ler e escrever (p= 0,000), consultas com especialistas (p= 0,047) e consultas de emergência (p= 0,010). Na qualidade de vida comparada às escalas, a adesão foi significativa na escala Adesão 2 para o domínios: global, físico, psicológico e meio ambiente (todos com p= 0,000), e para o domínio relações sociais (p= 0,009). E na escala Hespanha categorizada a adesão foi significativa para o domínio meio ambiente (p= 0,004). Conclusões: os objetivos relacionados afetam a adesão ao tratamento com medicamentos em idosos. Por isso, houve a elaboração da escala Hespanha categorizada. Observa-se que há uma grande relevância quando se trata de saber ler e escrever que pode estar relacionada a questão do letramento em saúde (health literacy). Assim, a compreensão correta das prescrições médicas e uma boa relação médico-paciente fazem com que o indivíduo entenda o porquê de seu seguimento terapêutico. A melhoria da qualidade de vida está pautada principalmente por fatores sociais e ambientais que sustentam os demais domínios. Comprova-se que os fatores de apoio (relações sociais, parentes, amigos) ao idoso melhoram sua qualidade de vida. / Objectives: To identify characteristics of the accession of elderly patients to keep the treatment with medicines through the construction of a new scale. Compare the scale Morisky, other scales and the drafting of a new scale with variables: gender, age, knowing how to read and write, attend group of elderly, income, consultations, specialists, emergency consultations and hospital admissions; Examine whether the quality of life interferes in these variables and see if the quality of life interferes with the scales of membership under study. Method: The study consists of a cross-sectional study, constituted in the implementation of 245 questionnaires in the elderly of Porto Alegre and Bagé. Results: of selected questionnaire was applied to elucidate the membership goals: knowledge of medicines, remembering the therapeutic regimen, support for membership and improving access to health services and medicines. These goals make up the scales Morisky, Accession 1, Accession 2 and Hespanha categorized. While comparing these scales with sociodemographic factors and variables in question there are a combination of scale Accession 1 with people that can read and write (p = 0006), go to medical appointments (p = 0000) and consultations with specialists (p = 0020). By comparing the scale with the scale Morisky Hespanha reduced categorized people who adhere most are those who consult, Morisky (n = 164) and Hespanha categorized (n = 124) and seeking experts, Morisky (n = 177) and Hespanha categorized (n = 136). As for the quality of life, there is a significant difference in total for sex (p = 0016), knowing how to read and write (p = 0002) and emergency consultations (p = 0000). For the physical domain there are significant differences in gender (p = 0035), knowing how to read and write (p = 0038) and emergency consultations (p = 0007). For the psychological field there is a significant difference in learning to read and write (p = 0008). For the domain environment, there is a significant difference in learning to read and write (p = 0000), consultations with specialists (p = 0047) and emergency consultations (p = 0010). The quality of life compared to the scales, the accession was significant in scale Accession 2 for areas: overall physical, psychological and environmental (all with p = 0000), and the field social relations (p = 0009). And in small-scale Hespanha categorized the accession was significant for the field environment (p = 0004). Conclusions: The objectives related affect adherence to treatment with medications in the elderly. Therefore, there was the development of small scale Hespanha categorized. It is observed that there is a very important when it comes to knowing how to read and write may be related to the issue of literacy in health (health literacy). Thus, the correct understanding of medical prescriptions and a good doctor-patient relationship mean that the individual understands the reason for its therapeutic action. The improve the quality of life is guided mainly by social and environmental factors that sustain the other areas. Shows that the factors supporting (social relations, relatives, friends) to the elderly improve their quality of life.
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Trabalho voluntário, saúde e qualidade de vida em idosos / Trabajo voluntario, salud y calidad de vida en adultos mayores / Volunteer work, health and quality of life of elderly people

Souza, Luccas Melo de January 2007 (has links)
Trata-se de um estudo transversal, comparativo, do tipo ex post facto, contemplando uma pesquisa de abordagem quantitativa que objetivou: descrever as características socioeconômicas e demográficas e as condições de saúde autopercebidas de idosos que realizavam trabalho voluntário; avaliar a qualidade de vida desses idosos e de idosos que não realizavam trabalho voluntário; correlacionar a autopercepção da saúde e os escores de depressão e de qualidade de vida de um grupo de idosos com o desenvolvimento de trabalho voluntário. Foram entrevistados 207 idosos divididos em dois grupos pareados: 174 idosos que realizavam trabalho voluntário vinculados a uma Organização Não-Governamental da cidade de Porto Alegre e 33 idosos que não realizavam voluntariado. Os dados demonstram que 87,4% dos idosos voluntários entrevistados eram do sexo feminino, na faixa etária de 60 a 69 anos, com, em média, 11,5 anos de escolaridade e renda própria, em sua maioria, religiosos e adeptos a práticas de saúde. Quando comparados os dados dos grupos de idosos voluntários e não-voluntários, a autopercepção da saúde como ótima foi maior nos voluntários (30,5% versus 06,1%) enquanto a prevalência de depressão foi menor (01,2% versus 09,1%), com P=0,05 . Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos escores dos domínios físico e meio ambiente da escala de qualidade de vida do Whoqol-bref, o que foi atribuído à técnica de pareamento utilizada nos grupos. Nos domínios psicológicos, relações sociais e na avaliação global, os idosos voluntários apresentaram escores mais elevados, quando comparados com os não voluntários, com significância estatística (P£0,05), talvez relacionada com os benefícios advindos com a realização do voluntariado, tais como alegria, felicidade, amizade, qualidade de vida e saúde, entre outros. No modelo de regressão linear, o fato de ser voluntário mostrou-se influenciador para maiores escores no domínio psicológico, na avaliação global e na autopercepção ótima da saúde. Os resultados da investigação fornecem subsídios para a hipótese de que o trabalho voluntário atue como um mecanismo de promoção da saúde e da qualidade de vida desses idosos voluntários. / This cross-sectional, comparative, ex post facto study that contemplates a research of quantitative approach, aimed: to describe the social, economic and demographic characteristics and the self perceptive health conditions of elderly people who do volunteer work; to evaluate the elderlies’ quality of life of those who do volunteer work and those who don’t; correlate self perceptive health conditions and depression and quality of life scores in a group of elderly people with the development of volunteer work. 207 elderly people were interviewed divided into two parallel groups: 174 elderly who did volunteer work linked to a Non-governmental Organization in the city of Porto Alegre and 33 elderly who did not do volunteer work. Data show that 87% of the elderly are women, with ages between 60 and 69, high schooling (11,5 years) and income, religious and involved in health practices. In comparing data from the group of volunteer elderlies and the other of non volunteers the result of very good health self perception was bigger in the volunteer group (30,5% to 06,1%) while the prevalence of depression was lower (01,2% to 09,1%), with P=0,05. There was no significant statistical difference between the groups in the scores of physical domain and quality of life environment scale of Whoqol-bref, that was attributed to the parallel technique applied to the groups. In the psychological domain, social relations and in global evaluation, volunteer elderlies show higher scores when compared to the non-volunteer elderly people, with statistic significance (P£0,05), maybe related to the benefits that come with the volunteer action such as joy, happiness, friendship, quality of life, and health, among others. In the model of linear regression the fact of being a volunteer inspired a higher score in the psychological domain, in the global evaluation and in very good health self-perception. The results of the investigation give subsidies to the hypotheses that volunteer work suits as a health and quality of life promotion device for these elder volunteers. / Tratase de un estudio transversal, comparativo, del tipo ex post facto, que contempla una investigación de abordaje cuantitativo con el objetivo de describir las características sociales, económicas y demográficas así como las condiciones de salud autopercibidas de adultos mayores que realizaban trabajo voluntario; evaluar la calidad de vida de estos adultos mayores y de adultos mayores que no lo realizaban; establecer relación de la autopercepción de la salud, de los escores de depresión y de la calidad de vida de un grupo de adultos mayores con el desarrollo de trabajo voluntario. Fueron entrevistados 207 adultos mayores divididos en dos grupos en pares: 174 adultos mayores que realizaban trabajo voluntario vinculados a una Organización No-Gubernamental de la ciudad de Porto Alegre y 33 que no realizaban voluntariado. Los datos demuestran que 87,4% de los adultos mayores voluntarios eran del sexo femenino, con edad entre 60 y 69 anos, con media de 11,5 años de escolaridad y la mayoría con rienda, religiosos y adeptos de prácticas de salud. Cuando comparados los datos de los grupos de adultos mayores voluntarios y no-voluntarios, la auto-percepción de la salud como óptima fue mayor en los voluntarios (30,5% contra 06,1%) mientras la prevalencia de depresión fue menor (01,2% contra 09,1%), con P=0,05. No hubo diferencia estadísticamente significativa entre los grupos en los escores de los domínios físico y de medio ambiente de la escala de calidad de vida del Whoqol-bref, lo que se atribuyó a la técnica de pareamento utilizada en los grupos. En los dominios psicológico, de relaciones sociales y en la evaluación global, los adultos mayores voluntarios presentaron escores más elevados, cuando comparados con los adultos mayores no voluntarios, con significancia estadística (P£0,05), quizás relacionada con los beneficios advindos de la realización del voluntariado tales como alegría, felicidad, amistad, calidad de vida y salud, entre otros. En el modelo de regresión linear, el hecho de ser voluntario se mostró influenciador para escores mayores en el dominio psicológico, en la evaluación global y en la autopercepción óptima de la salud. Los resultados de la investigación ofrecen subsidios para el hipótesis de que el trabajo voluntario actúe como un mecanismo de promoción de la salud y de la calidad de vida de estos adultos mayores voluntarios.
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Comportamentos promotores de saúde e qualidade de vida de pessoas idosas participantes de um centro de lazer em Porto Alegre / Conductas promotoras de salud y calidad de vida de adultos mayores participantes de un centro de ocio en Porto Alegre / Promoting health behaviors and quality of live of older adults who participate in a leisure center in Porto Alegre

Silva, Maria Cristina Sant'Anna da January 2008 (has links)
Esta é uma investigação descritiva que utilizou a integração dos métodos quantitativos e qualitativos, cuja análise foi realizada sob a perspectiva da qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da teoria da auto-eficácia de Bandura. Foi desenvolvida junto a 125 idosos participantes de um centro de lazer em Porto Alegre (Brasil), no qual realizam atividades físicas e sociais, com o objetivo de compreender a construção dos comportamentos promotores de saúde dessas pessoas. Na primeira etapa, foi aplicado um formulário contendo questões demográficas, socioeconômicas e de autopercepção da saúde e o questionário de avaliação de qualidade de vida – WHOQOL-bref. Para analisar esses dados, foram utilizadas a estatística descritiva e a analítica. A idade média foi 69,4 anos (DP ± 6,4), predominando o sexo feminino (90,4%), a escolaridade de ensino médio (37,6%) e as atividades no lar (79,2%). Metade recebia até cinco salários mínimos mensais, 64,8% morava acompanhado, 52% realizava atividade física e social há 5 anos ou mais, 96% consultou com profissional da área da saúde no ano anterior, 80% referiu autopercepção positiva da saúde atual. As médias dos domínios do WHOQOL-bref foram: físico 72,37 (± 14,25), psicológico 73,50 (± 10,48), relações sociais 79,40 (± 12,98), meio ambiente 74,85 (± 11,62) e global 78,30 (± 13,85), havendo correlação positiva, estatisticamente significativa, entre os quatro domínios com o domínio global. Na análise de regressão linear múltipla, o domínio físico foi o maior preditor de qualidade de vida (β = 0,39), seguido pelos domínios meio ambiente (β = 0,19) e relações sociais (β = 0,17). Na análise de variância (ANOVA), a variável autopercepção atual da saúde apresentou significância estatística com quatro domínios do WHOQOL-bref. Para conhecer as atividades promotoras de saúde e identificar os fatores que influenciaram esses indivíduos idosos a adotar e manter comportamentos que consideram saudáveis, foram entrevistados 11 que alcançaram escores com um desvio-padrão igual ou acima da média do grupo (≥ 85,18). Na análise das entrevistas, surgiram três categorias: comportamentos promotores de saúde (prática de atividade física, cuidados com a nutrição e convivência familiar/social), adoção dos comportamentos promotores de saúde (influências na infância/juventude e na maturidade) e manutenção dos comportamentos promotores de saúde (atitudes e atributos pessoais positivos, expectativa de viver melhor e mais tempo). A investigação evidenciou que esses indivíduos mantêm comportamentos promotores de saúde similares aos recomendados pelos profissionais e pelas organizações de saúde. Além disso, supõe-se que a adoção e a manutenção de tais comportamentos foram determinadas pelo senso positivo de auto-eficácia desses indivíduos e porque eles desenvolveram estratégias para facilitar a manutenção. / This is a descriptive investigation that has used the integration of quantitative and qualitative methods, in which the analysis was done based on World Health Organization´s (WHO) quality of life perspective and Bandura´s self-efficacy theory. It was developed with 125 older adults who participate in a leisure center in Porto Alegre (Brazil), where they perform physical and social activities, attempting to understand the construction of their promoting health behaviors. In the first stage, it was applied a form with demographic, socioeconomic and health self-perception questions as well as the evaluation of quality of life questionnaire – WHOQOL-bref. To data analysis, it was used the descriptive and analitical statistics. The group mean age was 69,4 years old (SD ± 6,4), with majority of female (90,4%), high schooling (37,6%) and household chores (79,2%). Half of them received an income of up to five monthly minimum wages, 64,8% lived with someone, 52% used to do physical and social activities for 5 years or longer, 96% met a health professional during the last yea and 80% expressed current positive health selfperception. The means of WHOQOL-bref domains were: physical 72,37 (± 14,25), psychological 73,50 (± 10,48), social relations 79,40 (± 12,98), environment 74,85 (± 11,62) and overall 78,30 (± 13,85), showing positive correlation, statisticly significative, between the four domains with the overall domain. In the multiple linear regression analysis, the physical domain was the main predictor of quality of life (β = 0,39), followed by environment domain (β = 0,19) and social relations (β = 0,17). In the variance analysis (ANOVA), the current health self-perception variable showed statistic significance with four WHOQOL-bref´s domains. In order to know the promoting health activities and identify the factors that influenced older adults to adopt and maintain behaviors that they consider healthy, 11 older adults who got scores with one standard deviation equal or over the group mean (≥ 85,18) were interviewed. From the interviews´ analysis, emerged three categories: promoting health behaviors (practice of physical activity, attention to nutrition and family/social acquaintanceship), adoption of promoting health behaviors (influences on childwood/youth and maturity) and maintenance of promoting health behaviors (positive personal attitudes and attributes, expectation to live better and longer). The investigation evidenced that these individuals sustain promoting health behaviors alike the recommended ones by health professionals and organizations. It is believed that the adoption and the maintenance of those behaviors were determined by their positive sense of self-efficacy and by developing strategies to make easier the maintenance. / Este es una investigación descriptiva que utilizó la integración de los métodos cuantitativos y cualitativos, cuyo análisis fue realizada bajo la perspectiva de calidad de vida de la Organización Mundial de la Salud (OMS) y de la teoría de la autoeficacia de Bandura. La investigación fue desarrollada junto con 125 adultos mayores participantes de un centro de ocio en la ciudad de Porto Alegre (Brasil), en el cual practican actividades físicas y sociales, con la finalidad de comprender la formación de sus conductas promotoras de salud. En la primera parte, fueron aplicados un formulario con preguntas demográficas, socioeconómicas y de autopercepción de la salud y el cuestionario de evaluación de la calidad de vida: WHOQOLbref. Las estadísticas descriptiva y analítica fueron utilizadas para el análisis de los datos. El promedio de edad fue de 69,4 años (DS ± 6,4), con predominio del sexo femenino (90,4%), con enseñanza secundaria (37,6%) y con actividades domésticas (79,2%). La mitad recibía hasta cinco salarios mínimos al mes, el 64,8% vivía acompañado, el 52% realizaba actividades físicas y sociales había 5 años o más, el 96% había tenido una cita con un profesional de salud el año anterio y el ochenta por ciento refirió una autopercepción positiva de su salud actual. Los promedios de los dominios del WHOQOL-bref fueron: físico 72,37 (± 14,25), psicológico 73,50 (± 10,48), relaciones sociales 79,40 (± 12,98), medio ambiente 74,85 (± 11,62) y global 78,30 (± 13,85). Hubo correlación positiva, estadísticamente significativa, entre los cuatro dominios y el dominio global, y en el análisis de regresión lineal múltiple el dominio físico fue el principal predictor de calidad de vida (β = 0,39), seguido por los dominios medio ambiente (β = 0,19) y relaciones sociales (β = 0,17). En el análisis de varianza (ANOVA), la variable autopercepción actual de la salud presentó significación estadística con cuatro dominios del WHOQOL-bref. Para conocer las actividades promotoras de salud e identificar los factores que influenciaron esos adultos mayores a adoptar y mantener conductas que consideran sanas, fueron entrevistadas 11 que alcanzaron puntuaciones con desviación estándarigual ou superior al promedio del grupo (≥ 85,18). En el análisis de las entrevistas, surgieron tres categorías: conductas promotoras de salud (práctica de actividades físicas, atención a la nutrición y convivencia familiar/social), adopción de las conductas promotoras de salud (influencias en la infancia/juventud y en la madurez) y mantenimiento de las conductas promotoras de salud (actitudes y atributos personales positivos, expectativa de vivir mejor y por más tiempo). La investigación evidenció que esos individuos mantienen conductas promotoras de salud similares a las recomendadas por profesionales y organizaciones de salud. Además, se supone que la adopción y el mantenimiento de dichas conductas fueran determinados por el sentido positivo de autoeficacia de esos individuos y porque elles desarrollaron estrategias para facilitar el mantenimiento.
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Comportamentos promotores de saúde e qualidade de vida de pessoas idosas participantes de um centro de lazer em Porto Alegre / Conductas promotoras de salud y calidad de vida de adultos mayores participantes de un centro de ocio en Porto Alegre / Promoting health behaviors and quality of live of older adults who participate in a leisure center in Porto Alegre

Silva, Maria Cristina Sant'Anna da January 2008 (has links)
Esta é uma investigação descritiva que utilizou a integração dos métodos quantitativos e qualitativos, cuja análise foi realizada sob a perspectiva da qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da teoria da auto-eficácia de Bandura. Foi desenvolvida junto a 125 idosos participantes de um centro de lazer em Porto Alegre (Brasil), no qual realizam atividades físicas e sociais, com o objetivo de compreender a construção dos comportamentos promotores de saúde dessas pessoas. Na primeira etapa, foi aplicado um formulário contendo questões demográficas, socioeconômicas e de autopercepção da saúde e o questionário de avaliação de qualidade de vida – WHOQOL-bref. Para analisar esses dados, foram utilizadas a estatística descritiva e a analítica. A idade média foi 69,4 anos (DP ± 6,4), predominando o sexo feminino (90,4%), a escolaridade de ensino médio (37,6%) e as atividades no lar (79,2%). Metade recebia até cinco salários mínimos mensais, 64,8% morava acompanhado, 52% realizava atividade física e social há 5 anos ou mais, 96% consultou com profissional da área da saúde no ano anterior, 80% referiu autopercepção positiva da saúde atual. As médias dos domínios do WHOQOL-bref foram: físico 72,37 (± 14,25), psicológico 73,50 (± 10,48), relações sociais 79,40 (± 12,98), meio ambiente 74,85 (± 11,62) e global 78,30 (± 13,85), havendo correlação positiva, estatisticamente significativa, entre os quatro domínios com o domínio global. Na análise de regressão linear múltipla, o domínio físico foi o maior preditor de qualidade de vida (β = 0,39), seguido pelos domínios meio ambiente (β = 0,19) e relações sociais (β = 0,17). Na análise de variância (ANOVA), a variável autopercepção atual da saúde apresentou significância estatística com quatro domínios do WHOQOL-bref. Para conhecer as atividades promotoras de saúde e identificar os fatores que influenciaram esses indivíduos idosos a adotar e manter comportamentos que consideram saudáveis, foram entrevistados 11 que alcançaram escores com um desvio-padrão igual ou acima da média do grupo (≥ 85,18). Na análise das entrevistas, surgiram três categorias: comportamentos promotores de saúde (prática de atividade física, cuidados com a nutrição e convivência familiar/social), adoção dos comportamentos promotores de saúde (influências na infância/juventude e na maturidade) e manutenção dos comportamentos promotores de saúde (atitudes e atributos pessoais positivos, expectativa de viver melhor e mais tempo). A investigação evidenciou que esses indivíduos mantêm comportamentos promotores de saúde similares aos recomendados pelos profissionais e pelas organizações de saúde. Além disso, supõe-se que a adoção e a manutenção de tais comportamentos foram determinadas pelo senso positivo de auto-eficácia desses indivíduos e porque eles desenvolveram estratégias para facilitar a manutenção. / This is a descriptive investigation that has used the integration of quantitative and qualitative methods, in which the analysis was done based on World Health Organization´s (WHO) quality of life perspective and Bandura´s self-efficacy theory. It was developed with 125 older adults who participate in a leisure center in Porto Alegre (Brazil), where they perform physical and social activities, attempting to understand the construction of their promoting health behaviors. In the first stage, it was applied a form with demographic, socioeconomic and health self-perception questions as well as the evaluation of quality of life questionnaire – WHOQOL-bref. To data analysis, it was used the descriptive and analitical statistics. The group mean age was 69,4 years old (SD ± 6,4), with majority of female (90,4%), high schooling (37,6%) and household chores (79,2%). Half of them received an income of up to five monthly minimum wages, 64,8% lived with someone, 52% used to do physical and social activities for 5 years or longer, 96% met a health professional during the last yea and 80% expressed current positive health selfperception. The means of WHOQOL-bref domains were: physical 72,37 (± 14,25), psychological 73,50 (± 10,48), social relations 79,40 (± 12,98), environment 74,85 (± 11,62) and overall 78,30 (± 13,85), showing positive correlation, statisticly significative, between the four domains with the overall domain. In the multiple linear regression analysis, the physical domain was the main predictor of quality of life (β = 0,39), followed by environment domain (β = 0,19) and social relations (β = 0,17). In the variance analysis (ANOVA), the current health self-perception variable showed statistic significance with four WHOQOL-bref´s domains. In order to know the promoting health activities and identify the factors that influenced older adults to adopt and maintain behaviors that they consider healthy, 11 older adults who got scores with one standard deviation equal or over the group mean (≥ 85,18) were interviewed. From the interviews´ analysis, emerged three categories: promoting health behaviors (practice of physical activity, attention to nutrition and family/social acquaintanceship), adoption of promoting health behaviors (influences on childwood/youth and maturity) and maintenance of promoting health behaviors (positive personal attitudes and attributes, expectation to live better and longer). The investigation evidenced that these individuals sustain promoting health behaviors alike the recommended ones by health professionals and organizations. It is believed that the adoption and the maintenance of those behaviors were determined by their positive sense of self-efficacy and by developing strategies to make easier the maintenance. / Este es una investigación descriptiva que utilizó la integración de los métodos cuantitativos y cualitativos, cuyo análisis fue realizada bajo la perspectiva de calidad de vida de la Organización Mundial de la Salud (OMS) y de la teoría de la autoeficacia de Bandura. La investigación fue desarrollada junto con 125 adultos mayores participantes de un centro de ocio en la ciudad de Porto Alegre (Brasil), en el cual practican actividades físicas y sociales, con la finalidad de comprender la formación de sus conductas promotoras de salud. En la primera parte, fueron aplicados un formulario con preguntas demográficas, socioeconómicas y de autopercepción de la salud y el cuestionario de evaluación de la calidad de vida: WHOQOLbref. Las estadísticas descriptiva y analítica fueron utilizadas para el análisis de los datos. El promedio de edad fue de 69,4 años (DS ± 6,4), con predominio del sexo femenino (90,4%), con enseñanza secundaria (37,6%) y con actividades domésticas (79,2%). La mitad recibía hasta cinco salarios mínimos al mes, el 64,8% vivía acompañado, el 52% realizaba actividades físicas y sociales había 5 años o más, el 96% había tenido una cita con un profesional de salud el año anterio y el ochenta por ciento refirió una autopercepción positiva de su salud actual. Los promedios de los dominios del WHOQOL-bref fueron: físico 72,37 (± 14,25), psicológico 73,50 (± 10,48), relaciones sociales 79,40 (± 12,98), medio ambiente 74,85 (± 11,62) y global 78,30 (± 13,85). Hubo correlación positiva, estadísticamente significativa, entre los cuatro dominios y el dominio global, y en el análisis de regresión lineal múltiple el dominio físico fue el principal predictor de calidad de vida (β = 0,39), seguido por los dominios medio ambiente (β = 0,19) y relaciones sociales (β = 0,17). En el análisis de varianza (ANOVA), la variable autopercepción actual de la salud presentó significación estadística con cuatro dominios del WHOQOL-bref. Para conocer las actividades promotoras de salud e identificar los factores que influenciaron esos adultos mayores a adoptar y mantener conductas que consideran sanas, fueron entrevistadas 11 que alcanzaron puntuaciones con desviación estándarigual ou superior al promedio del grupo (≥ 85,18). En el análisis de las entrevistas, surgieron tres categorías: conductas promotoras de salud (práctica de actividades físicas, atención a la nutrición y convivencia familiar/social), adopción de las conductas promotoras de salud (influencias en la infancia/juventud y en la madurez) y mantenimiento de las conductas promotoras de salud (actitudes y atributos personales positivos, expectativa de vivir mejor y por más tiempo). La investigación evidenció que esos individuos mantienen conductas promotoras de salud similares a las recomendadas por profesionales y organizaciones de salud. Además, se supone que la adopción y el mantenimiento de dichas conductas fueran determinados por el sentido positivo de autoeficacia de esos individuos y porque elles desarrollaron estrategias para facilitar el mantenimiento.
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Trabalho voluntário, saúde e qualidade de vida em idosos / Trabajo voluntario, salud y calidad de vida en adultos mayores / Volunteer work, health and quality of life of elderly people

Souza, Luccas Melo de January 2007 (has links)
Trata-se de um estudo transversal, comparativo, do tipo ex post facto, contemplando uma pesquisa de abordagem quantitativa que objetivou: descrever as características socioeconômicas e demográficas e as condições de saúde autopercebidas de idosos que realizavam trabalho voluntário; avaliar a qualidade de vida desses idosos e de idosos que não realizavam trabalho voluntário; correlacionar a autopercepção da saúde e os escores de depressão e de qualidade de vida de um grupo de idosos com o desenvolvimento de trabalho voluntário. Foram entrevistados 207 idosos divididos em dois grupos pareados: 174 idosos que realizavam trabalho voluntário vinculados a uma Organização Não-Governamental da cidade de Porto Alegre e 33 idosos que não realizavam voluntariado. Os dados demonstram que 87,4% dos idosos voluntários entrevistados eram do sexo feminino, na faixa etária de 60 a 69 anos, com, em média, 11,5 anos de escolaridade e renda própria, em sua maioria, religiosos e adeptos a práticas de saúde. Quando comparados os dados dos grupos de idosos voluntários e não-voluntários, a autopercepção da saúde como ótima foi maior nos voluntários (30,5% versus 06,1%) enquanto a prevalência de depressão foi menor (01,2% versus 09,1%), com P=0,05 . Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos escores dos domínios físico e meio ambiente da escala de qualidade de vida do Whoqol-bref, o que foi atribuído à técnica de pareamento utilizada nos grupos. Nos domínios psicológicos, relações sociais e na avaliação global, os idosos voluntários apresentaram escores mais elevados, quando comparados com os não voluntários, com significância estatística (P£0,05), talvez relacionada com os benefícios advindos com a realização do voluntariado, tais como alegria, felicidade, amizade, qualidade de vida e saúde, entre outros. No modelo de regressão linear, o fato de ser voluntário mostrou-se influenciador para maiores escores no domínio psicológico, na avaliação global e na autopercepção ótima da saúde. Os resultados da investigação fornecem subsídios para a hipótese de que o trabalho voluntário atue como um mecanismo de promoção da saúde e da qualidade de vida desses idosos voluntários. / This cross-sectional, comparative, ex post facto study that contemplates a research of quantitative approach, aimed: to describe the social, economic and demographic characteristics and the self perceptive health conditions of elderly people who do volunteer work; to evaluate the elderlies’ quality of life of those who do volunteer work and those who don’t; correlate self perceptive health conditions and depression and quality of life scores in a group of elderly people with the development of volunteer work. 207 elderly people were interviewed divided into two parallel groups: 174 elderly who did volunteer work linked to a Non-governmental Organization in the city of Porto Alegre and 33 elderly who did not do volunteer work. Data show that 87% of the elderly are women, with ages between 60 and 69, high schooling (11,5 years) and income, religious and involved in health practices. In comparing data from the group of volunteer elderlies and the other of non volunteers the result of very good health self perception was bigger in the volunteer group (30,5% to 06,1%) while the prevalence of depression was lower (01,2% to 09,1%), with P=0,05. There was no significant statistical difference between the groups in the scores of physical domain and quality of life environment scale of Whoqol-bref, that was attributed to the parallel technique applied to the groups. In the psychological domain, social relations and in global evaluation, volunteer elderlies show higher scores when compared to the non-volunteer elderly people, with statistic significance (P£0,05), maybe related to the benefits that come with the volunteer action such as joy, happiness, friendship, quality of life, and health, among others. In the model of linear regression the fact of being a volunteer inspired a higher score in the psychological domain, in the global evaluation and in very good health self-perception. The results of the investigation give subsidies to the hypotheses that volunteer work suits as a health and quality of life promotion device for these elder volunteers. / Tratase de un estudio transversal, comparativo, del tipo ex post facto, que contempla una investigación de abordaje cuantitativo con el objetivo de describir las características sociales, económicas y demográficas así como las condiciones de salud autopercibidas de adultos mayores que realizaban trabajo voluntario; evaluar la calidad de vida de estos adultos mayores y de adultos mayores que no lo realizaban; establecer relación de la autopercepción de la salud, de los escores de depresión y de la calidad de vida de un grupo de adultos mayores con el desarrollo de trabajo voluntario. Fueron entrevistados 207 adultos mayores divididos en dos grupos en pares: 174 adultos mayores que realizaban trabajo voluntario vinculados a una Organización No-Gubernamental de la ciudad de Porto Alegre y 33 que no realizaban voluntariado. Los datos demuestran que 87,4% de los adultos mayores voluntarios eran del sexo femenino, con edad entre 60 y 69 anos, con media de 11,5 años de escolaridad y la mayoría con rienda, religiosos y adeptos de prácticas de salud. Cuando comparados los datos de los grupos de adultos mayores voluntarios y no-voluntarios, la auto-percepción de la salud como óptima fue mayor en los voluntarios (30,5% contra 06,1%) mientras la prevalencia de depresión fue menor (01,2% contra 09,1%), con P=0,05. No hubo diferencia estadísticamente significativa entre los grupos en los escores de los domínios físico y de medio ambiente de la escala de calidad de vida del Whoqol-bref, lo que se atribuyó a la técnica de pareamento utilizada en los grupos. En los dominios psicológico, de relaciones sociales y en la evaluación global, los adultos mayores voluntarios presentaron escores más elevados, cuando comparados con los adultos mayores no voluntarios, con significancia estadística (P£0,05), quizás relacionada con los beneficios advindos de la realización del voluntariado tales como alegría, felicidad, amistad, calidad de vida y salud, entre otros. En el modelo de regresión linear, el hecho de ser voluntario se mostró influenciador para escores mayores en el dominio psicológico, en la evaluación global y en la autopercepción óptima de la salud. Los resultados de la investigación ofrecen subsidios para el hipótesis de que el trabajo voluntario actúe como un mecanismo de promoción de la salud y de la calidad de vida de estos adultos mayores voluntarios.
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Comportamentos promotores de saúde e qualidade de vida de pessoas idosas participantes de um centro de lazer em Porto Alegre / Conductas promotoras de salud y calidad de vida de adultos mayores participantes de un centro de ocio en Porto Alegre / Promoting health behaviors and quality of live of older adults who participate in a leisure center in Porto Alegre

Silva, Maria Cristina Sant'Anna da January 2008 (has links)
Esta é uma investigação descritiva que utilizou a integração dos métodos quantitativos e qualitativos, cuja análise foi realizada sob a perspectiva da qualidade de vida da Organização Mundial da Saúde (OMS) e da teoria da auto-eficácia de Bandura. Foi desenvolvida junto a 125 idosos participantes de um centro de lazer em Porto Alegre (Brasil), no qual realizam atividades físicas e sociais, com o objetivo de compreender a construção dos comportamentos promotores de saúde dessas pessoas. Na primeira etapa, foi aplicado um formulário contendo questões demográficas, socioeconômicas e de autopercepção da saúde e o questionário de avaliação de qualidade de vida – WHOQOL-bref. Para analisar esses dados, foram utilizadas a estatística descritiva e a analítica. A idade média foi 69,4 anos (DP ± 6,4), predominando o sexo feminino (90,4%), a escolaridade de ensino médio (37,6%) e as atividades no lar (79,2%). Metade recebia até cinco salários mínimos mensais, 64,8% morava acompanhado, 52% realizava atividade física e social há 5 anos ou mais, 96% consultou com profissional da área da saúde no ano anterior, 80% referiu autopercepção positiva da saúde atual. As médias dos domínios do WHOQOL-bref foram: físico 72,37 (± 14,25), psicológico 73,50 (± 10,48), relações sociais 79,40 (± 12,98), meio ambiente 74,85 (± 11,62) e global 78,30 (± 13,85), havendo correlação positiva, estatisticamente significativa, entre os quatro domínios com o domínio global. Na análise de regressão linear múltipla, o domínio físico foi o maior preditor de qualidade de vida (β = 0,39), seguido pelos domínios meio ambiente (β = 0,19) e relações sociais (β = 0,17). Na análise de variância (ANOVA), a variável autopercepção atual da saúde apresentou significância estatística com quatro domínios do WHOQOL-bref. Para conhecer as atividades promotoras de saúde e identificar os fatores que influenciaram esses indivíduos idosos a adotar e manter comportamentos que consideram saudáveis, foram entrevistados 11 que alcançaram escores com um desvio-padrão igual ou acima da média do grupo (≥ 85,18). Na análise das entrevistas, surgiram três categorias: comportamentos promotores de saúde (prática de atividade física, cuidados com a nutrição e convivência familiar/social), adoção dos comportamentos promotores de saúde (influências na infância/juventude e na maturidade) e manutenção dos comportamentos promotores de saúde (atitudes e atributos pessoais positivos, expectativa de viver melhor e mais tempo). A investigação evidenciou que esses indivíduos mantêm comportamentos promotores de saúde similares aos recomendados pelos profissionais e pelas organizações de saúde. Além disso, supõe-se que a adoção e a manutenção de tais comportamentos foram determinadas pelo senso positivo de auto-eficácia desses indivíduos e porque eles desenvolveram estratégias para facilitar a manutenção. / This is a descriptive investigation that has used the integration of quantitative and qualitative methods, in which the analysis was done based on World Health Organization´s (WHO) quality of life perspective and Bandura´s self-efficacy theory. It was developed with 125 older adults who participate in a leisure center in Porto Alegre (Brazil), where they perform physical and social activities, attempting to understand the construction of their promoting health behaviors. In the first stage, it was applied a form with demographic, socioeconomic and health self-perception questions as well as the evaluation of quality of life questionnaire – WHOQOL-bref. To data analysis, it was used the descriptive and analitical statistics. The group mean age was 69,4 years old (SD ± 6,4), with majority of female (90,4%), high schooling (37,6%) and household chores (79,2%). Half of them received an income of up to five monthly minimum wages, 64,8% lived with someone, 52% used to do physical and social activities for 5 years or longer, 96% met a health professional during the last yea and 80% expressed current positive health selfperception. The means of WHOQOL-bref domains were: physical 72,37 (± 14,25), psychological 73,50 (± 10,48), social relations 79,40 (± 12,98), environment 74,85 (± 11,62) and overall 78,30 (± 13,85), showing positive correlation, statisticly significative, between the four domains with the overall domain. In the multiple linear regression analysis, the physical domain was the main predictor of quality of life (β = 0,39), followed by environment domain (β = 0,19) and social relations (β = 0,17). In the variance analysis (ANOVA), the current health self-perception variable showed statistic significance with four WHOQOL-bref´s domains. In order to know the promoting health activities and identify the factors that influenced older adults to adopt and maintain behaviors that they consider healthy, 11 older adults who got scores with one standard deviation equal or over the group mean (≥ 85,18) were interviewed. From the interviews´ analysis, emerged three categories: promoting health behaviors (practice of physical activity, attention to nutrition and family/social acquaintanceship), adoption of promoting health behaviors (influences on childwood/youth and maturity) and maintenance of promoting health behaviors (positive personal attitudes and attributes, expectation to live better and longer). The investigation evidenced that these individuals sustain promoting health behaviors alike the recommended ones by health professionals and organizations. It is believed that the adoption and the maintenance of those behaviors were determined by their positive sense of self-efficacy and by developing strategies to make easier the maintenance. / Este es una investigación descriptiva que utilizó la integración de los métodos cuantitativos y cualitativos, cuyo análisis fue realizada bajo la perspectiva de calidad de vida de la Organización Mundial de la Salud (OMS) y de la teoría de la autoeficacia de Bandura. La investigación fue desarrollada junto con 125 adultos mayores participantes de un centro de ocio en la ciudad de Porto Alegre (Brasil), en el cual practican actividades físicas y sociales, con la finalidad de comprender la formación de sus conductas promotoras de salud. En la primera parte, fueron aplicados un formulario con preguntas demográficas, socioeconómicas y de autopercepción de la salud y el cuestionario de evaluación de la calidad de vida: WHOQOLbref. Las estadísticas descriptiva y analítica fueron utilizadas para el análisis de los datos. El promedio de edad fue de 69,4 años (DS ± 6,4), con predominio del sexo femenino (90,4%), con enseñanza secundaria (37,6%) y con actividades domésticas (79,2%). La mitad recibía hasta cinco salarios mínimos al mes, el 64,8% vivía acompañado, el 52% realizaba actividades físicas y sociales había 5 años o más, el 96% había tenido una cita con un profesional de salud el año anterio y el ochenta por ciento refirió una autopercepción positiva de su salud actual. Los promedios de los dominios del WHOQOL-bref fueron: físico 72,37 (± 14,25), psicológico 73,50 (± 10,48), relaciones sociales 79,40 (± 12,98), medio ambiente 74,85 (± 11,62) y global 78,30 (± 13,85). Hubo correlación positiva, estadísticamente significativa, entre los cuatro dominios y el dominio global, y en el análisis de regresión lineal múltiple el dominio físico fue el principal predictor de calidad de vida (β = 0,39), seguido por los dominios medio ambiente (β = 0,19) y relaciones sociales (β = 0,17). En el análisis de varianza (ANOVA), la variable autopercepción actual de la salud presentó significación estadística con cuatro dominios del WHOQOL-bref. Para conocer las actividades promotoras de salud e identificar los factores que influenciaron esos adultos mayores a adoptar y mantener conductas que consideran sanas, fueron entrevistadas 11 que alcanzaron puntuaciones con desviación estándarigual ou superior al promedio del grupo (≥ 85,18). En el análisis de las entrevistas, surgieron tres categorías: conductas promotoras de salud (práctica de actividades físicas, atención a la nutrición y convivencia familiar/social), adopción de las conductas promotoras de salud (influencias en la infancia/juventud y en la madurez) y mantenimiento de las conductas promotoras de salud (actitudes y atributos personales positivos, expectativa de vivir mejor y por más tiempo). La investigación evidenció que esos individuos mantienen conductas promotoras de salud similares a las recomendadas por profesionales y organizaciones de salud. Además, se supone que la adopción y el mantenimiento de dichas conductas fueran determinados por el sentido positivo de autoeficacia de esos individuos y porque elles desarrollaron estrategias para facilitar el mantenimiento.
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Trabalho voluntário, saúde e qualidade de vida em idosos / Trabajo voluntario, salud y calidad de vida en adultos mayores / Volunteer work, health and quality of life of elderly people

Souza, Luccas Melo de January 2007 (has links)
Trata-se de um estudo transversal, comparativo, do tipo ex post facto, contemplando uma pesquisa de abordagem quantitativa que objetivou: descrever as características socioeconômicas e demográficas e as condições de saúde autopercebidas de idosos que realizavam trabalho voluntário; avaliar a qualidade de vida desses idosos e de idosos que não realizavam trabalho voluntário; correlacionar a autopercepção da saúde e os escores de depressão e de qualidade de vida de um grupo de idosos com o desenvolvimento de trabalho voluntário. Foram entrevistados 207 idosos divididos em dois grupos pareados: 174 idosos que realizavam trabalho voluntário vinculados a uma Organização Não-Governamental da cidade de Porto Alegre e 33 idosos que não realizavam voluntariado. Os dados demonstram que 87,4% dos idosos voluntários entrevistados eram do sexo feminino, na faixa etária de 60 a 69 anos, com, em média, 11,5 anos de escolaridade e renda própria, em sua maioria, religiosos e adeptos a práticas de saúde. Quando comparados os dados dos grupos de idosos voluntários e não-voluntários, a autopercepção da saúde como ótima foi maior nos voluntários (30,5% versus 06,1%) enquanto a prevalência de depressão foi menor (01,2% versus 09,1%), com P=0,05 . Não houve diferença estatisticamente significativa entre os grupos nos escores dos domínios físico e meio ambiente da escala de qualidade de vida do Whoqol-bref, o que foi atribuído à técnica de pareamento utilizada nos grupos. Nos domínios psicológicos, relações sociais e na avaliação global, os idosos voluntários apresentaram escores mais elevados, quando comparados com os não voluntários, com significância estatística (P£0,05), talvez relacionada com os benefícios advindos com a realização do voluntariado, tais como alegria, felicidade, amizade, qualidade de vida e saúde, entre outros. No modelo de regressão linear, o fato de ser voluntário mostrou-se influenciador para maiores escores no domínio psicológico, na avaliação global e na autopercepção ótima da saúde. Os resultados da investigação fornecem subsídios para a hipótese de que o trabalho voluntário atue como um mecanismo de promoção da saúde e da qualidade de vida desses idosos voluntários. / This cross-sectional, comparative, ex post facto study that contemplates a research of quantitative approach, aimed: to describe the social, economic and demographic characteristics and the self perceptive health conditions of elderly people who do volunteer work; to evaluate the elderlies’ quality of life of those who do volunteer work and those who don’t; correlate self perceptive health conditions and depression and quality of life scores in a group of elderly people with the development of volunteer work. 207 elderly people were interviewed divided into two parallel groups: 174 elderly who did volunteer work linked to a Non-governmental Organization in the city of Porto Alegre and 33 elderly who did not do volunteer work. Data show that 87% of the elderly are women, with ages between 60 and 69, high schooling (11,5 years) and income, religious and involved in health practices. In comparing data from the group of volunteer elderlies and the other of non volunteers the result of very good health self perception was bigger in the volunteer group (30,5% to 06,1%) while the prevalence of depression was lower (01,2% to 09,1%), with P=0,05. There was no significant statistical difference between the groups in the scores of physical domain and quality of life environment scale of Whoqol-bref, that was attributed to the parallel technique applied to the groups. In the psychological domain, social relations and in global evaluation, volunteer elderlies show higher scores when compared to the non-volunteer elderly people, with statistic significance (P£0,05), maybe related to the benefits that come with the volunteer action such as joy, happiness, friendship, quality of life, and health, among others. In the model of linear regression the fact of being a volunteer inspired a higher score in the psychological domain, in the global evaluation and in very good health self-perception. The results of the investigation give subsidies to the hypotheses that volunteer work suits as a health and quality of life promotion device for these elder volunteers. / Tratase de un estudio transversal, comparativo, del tipo ex post facto, que contempla una investigación de abordaje cuantitativo con el objetivo de describir las características sociales, económicas y demográficas así como las condiciones de salud autopercibidas de adultos mayores que realizaban trabajo voluntario; evaluar la calidad de vida de estos adultos mayores y de adultos mayores que no lo realizaban; establecer relación de la autopercepción de la salud, de los escores de depresión y de la calidad de vida de un grupo de adultos mayores con el desarrollo de trabajo voluntario. Fueron entrevistados 207 adultos mayores divididos en dos grupos en pares: 174 adultos mayores que realizaban trabajo voluntario vinculados a una Organización No-Gubernamental de la ciudad de Porto Alegre y 33 que no realizaban voluntariado. Los datos demuestran que 87,4% de los adultos mayores voluntarios eran del sexo femenino, con edad entre 60 y 69 anos, con media de 11,5 años de escolaridad y la mayoría con rienda, religiosos y adeptos de prácticas de salud. Cuando comparados los datos de los grupos de adultos mayores voluntarios y no-voluntarios, la auto-percepción de la salud como óptima fue mayor en los voluntarios (30,5% contra 06,1%) mientras la prevalencia de depresión fue menor (01,2% contra 09,1%), con P=0,05. No hubo diferencia estadísticamente significativa entre los grupos en los escores de los domínios físico y de medio ambiente de la escala de calidad de vida del Whoqol-bref, lo que se atribuyó a la técnica de pareamento utilizada en los grupos. En los dominios psicológico, de relaciones sociales y en la evaluación global, los adultos mayores voluntarios presentaron escores más elevados, cuando comparados con los adultos mayores no voluntarios, con significancia estadística (P£0,05), quizás relacionada con los beneficios advindos de la realización del voluntariado tales como alegría, felicidad, amistad, calidad de vida y salud, entre otros. En el modelo de regresión linear, el hecho de ser voluntario se mostró influenciador para escores mayores en el dominio psicológico, en la evaluación global y en la autopercepción óptima de la salud. Los resultados de la investigación ofrecen subsidios para el hipótesis de que el trabajo voluntario actúe como un mecanismo de promoción de la salud y de la calidad de vida de estos adultos mayores voluntarios.
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Determinantes de qualidade de vida de idosos usuários de centro de atenção psicossocial

Bottan, Gabriela January 2013 (has links)
O envelhecimento populacional é um fato e não é diferente entre os portadores de transtornos mentais. O Centro de Atenção Psicossocial (CAPS) é um dos locais para o tratamento dessa população que necessita de cuidado contínuo. Entretanto, ainda são poucos os estudos que incluem usuários de CAPS acima de 60 anos. O presente estudo tem por objetivo identificar os determinantes sociodemográficos, clínicos e de capacidade funcional na qualidade de vida de idosos com transtornos mentais que frequentam um CAPS. Trata-se de um estudo transversal realizado com usuários de CAPS, com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, não demenciados (Mini-Exame do Estado Mental – MEEM > 13), em atendimento no CAPS há pelo menos seis meses e com diagnóstico de transtorno mental. Para verificar a qualidade de vida (QV), foi utilizado o WHOQOL-BREF e, para complementar as informações, o WHOQOL-OLD. Para avaliar a intensidade dos sintomas de ansiedade e depressivos, foram utilizadas a escala de Hamilton-Ansiedade (HAM-A) e o Inventário de Depressão de Beck (BDI), respectivamente. A capacidade funcional foi mensurada pela Avaliação Sócio-Funcional em Idosos (IASFI). O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 21475). Um total de 50 idosos foi incluído, e o perfil da amostra que predominou foi o seguinte: 38(76%) indivíduos do sexo feminino, com média de idade (desvio padrão) de 67,5(5,72) anos, 28(56%) sem companheiro e 40(80%) com ensino fundamental incompleto, sendo 29(58%) pertencentes à classe econômica C. O diagnóstico mais prevalente em 31(62%) da amostra foi de depressão. Todos utilizavam pelo menos um tipo de psicofármaco, sendo em média (DP)=2,1(0,8) medicações, e a mais utilizada foram os antidepressivos por 39(78%) dos idosos. Também foi frequente a presença de comorbidade clínica em 39(78%) da amostra, sendo que 29(58%) com diagnóstico de hipertensão arterial sistêmica e 12(24%) para diabetes melito tipo 2. A mediana (intervalo interquartis) dos sintomas depressivos (BDI) foi de 15,5(8,75-29) e a média (DP) da ansiedade foi de 13,6(7,71). O total da pontuação da capacidade funcional foi, em média, de 159,7(15,13), categorizada como independência modificada/ completa, isto é, que não precisa de ajuda para executar as atividades. A maioria dos idosos (62%) frequentava o CAPS há mais de 2 anos, sendo 29(58%) na modalidade não intensiva e 38(76%) participavam de oficinas de terapia ocupacional. Para identificar os determinantes de QV, foi realizada uma análise de regressão linear hierárquica que considerou para a inclusão no modelo as variáveis com p<0,05 após a análise bivariada. O resultado da regressão demonstrou que as variáveis independentes que determinaram pior QV foram relacionadas, sobretudo, às características clínicas como sintomas depressivos mais intensos (média de -1,20 a -0,43 pontos) nos domínios avaliados pelo WHOQOL-BREF e WHOQOL-OLD e maior número de comorbidades clínicas (média de -3,15 a -5,39 pontos) nos domínios avaliados pelo WHOQOL-OLD. A melhor capacidade funcional nas atividades básicas de vida diária (média de 0,56 a 0,67 pontos) foi determinante para melhor QV em ambas as escalas. Concluiu-se que os principais determinantes de QV foram às características clínicas e de capacidade funcional, especialmente os sintomas depressivos e a presença de comorbidades clínicas. Considerando-se o envelhecimento da população, inclusive dos portadores de transtorno mental, os achados confirmam a importância de uma avaliação que contemple os diferentes aspectos do idoso para a elaboração do projeto terapêutico em CAPS. / Population aging is a fact and is no different among patients with mental disorders. The Psychosocial Care Center (CAPS) is a place for treating these types of patients who need ongoing care. However, few studies exist that include CAPS users over age 60. The purpose of this study is to identify the sociodemographic, clinical and functional capacity determinants in the quality of life of elderly people with mental disorders who are treated in a CAPS. It is a cross-sectional study conducted among CAPS users, over age 60, male or female and non-demented (Mini-Mental State Examination – MMSE > 13), who have been receiving treatment in a CAPS for at least six months for a diagnosed mental disorder. To determine quality of life (QOL), the WHOQOL-BREF was used and to complement the information, the WHOQOL-OLD. To assess the severity of anxiety and depression symptoms, the Hamilton-Anxiety (HAM-A) rating scale and the Beck Depression Inventory (BDI) were used, respectively. Functional capacity was measured through a Social and Functional Assessment of the Elderly. The study was approved by the Research Ethics Committee of Universidade Federal do Rio Grande do Sul (No. 21475). A total of 50 elderly people were included, and the sample profile that predominated was the following: 38 (76%) females, with an average age (standard deviation) of 67.5 (5.72) years; 28 (56%) without a mate; 40 (80%) with incomplete primary education and 29 (58%) belonging to economic class C. The most prevalent diagnosis in 31 (62%) from the sample was depression. All of them used at least one type of psychotropic drug, representing an average (SD) of 2.1 (0.8) medications, and antidepressants were the medication most used by 39 (78%) of the elderly. The presence of medical comorbidity was frequent, corresponding to 39 (78%) of the sample, with 29 (58%) diagnosed with hypertension and 12 (24%) with diabetes mellitus type 2. The median (interquartile range) of depressive symptoms (BDI) was 15.5 (8.75-29) and the mean (SD) for anxiety was 13.6 (7.71). The total functional capacity score was, on average, 159.7 (15.13), categorized as modified/full independence, that is, no assistance is needed to perform activities. Most of the elderly (62%) have been visiting the CAPS for over 2 years, with 29 (58%) in the non-intensive category and 38 (76%) have participated in occupational therapy workshops. In order to identify the QOL determinants, we conducted a hierarchical linear regression analysis that considered variables for inclusion in the model with p<0.05 after the bivariate analysis. The results of the regression analysis showed that the independent variables that determined lower QOL were mainly related to clinical characteristics such as more intense depressive symptoms (mean of -1.20 to -0.43 points) in the areas assessed by the WHOQOL-BREF and WHOQOL-OLD and a larger number of medical comorbidities (mean of -3.15 to -5.39 points) in the areas assessed by the WHOQOL-OLD. Better functional capacity in basic everyday activities (mean of 0.56 to 0.67 points) was a determining factor for better QOL in both rating scales. It was concluded that the main QOL determinants were clinical characteristics and functional capacity, especially depressive symptoms and the presence of medical comorbidities. Given the aging of the population, including those with mental disorders, the findings confirm the importance of assessments that encompass the different aspects of elderly patients in order to prepare therapeutic projects in CAPS. / El envejecimiento poblacional es un hecho y no es diferente entre los portadores de trastornos mentales. El Centro de Atención Psicosocial (CAPS) es uno de los locales para el tratamiento de esa población que necesita cuidado continuo. Sin embargo, todavía son pocos los estudios que incluyen usuarios de CAPS superior a 60 años. El presente estudio tiene por objetivo identificar los determinantes sociodemográficos, clínicos y de capacidad funcional en la calidad de vida de ancianos con trastornos mentales que frecuentan un CAPS. Se trata de un estudio transversal realizado con usuarios de CAPS, con 60 años o más, de ambos sexos, no demenciados (Miniexamen del Estado Mental – MEEM > 13), en atención en el CAPS hace por lo menos seis meses y con diagnóstico de trastorno mental. Para verificar la calidad de vida (QV), se utilizó el WHOQOL-BREF y, para complementar las informaciones, el WHOQOL-OLD. Para evaluar la intensidad de los síntomas de ansiedad y depresivos, se utilizó la escala de Hamilton-Ansiedad (HAM-A) y el Inventario de Depresión de Beck (BDI), respectivamente. La capacidad funcional fue mensurada por la Evaluación Sociofuncional en Ancianos (IASFI). El estudio fue aprobado por el Comité de Ética en Investigación de la Universidade Federal do Rio Grande do Sul (nº 21475). Un total de 50 ancianos fue incluido, y el perfil de la muestra que predominó fue el siguiente: 38(76%) individuos del sexo femenino, con promedio de edad (desvío estándar) de 67,5(5,72) años, 28(56%) sin compañero y 40(80%) con enseñanza fundamental incompleta, siendo 29(58%) pertenecientes a la clase económica C. El diagnóstico más prevalente en 31(62%) de la muestra fue de depresión. Todos utilizaban por lo menos un tipo de psicofármaco, siendo en promedio (DP)=2,1(0,8) medicaciones, y la más utilizada fueron los antidepresivos por 39(78%) de los ancianos. También fue frecuente la presencia de comorbidad clínica en 39(78%) de la muestra, el 29(58%) con diagnóstico de hipertensión arterial sistémica y el 12(24%) para diabetes melito tipo 2. La mediana (intervalo intercuartis) de los síntomas depresivos (BDI) fue de 15,5(8,75-29) y el promedio (DP) de la ansiedad fue de 13,6(7,71). El total de la puntuación de la capacidad funcional fue, un promedio, de 159,7(15,13), categorizada como independencia modificada/ completa, o sea, que no necesita ayuda para ejecutar las actividades. La mayoría de los ancianos (62%) frecuentaba el CAPS hace más de 2 años, el 29(58%) en la modalidad no intensiva y 38(76%) participaban de talleres de terapia ocupacional. Para identificar los determinantes de QV, se realizó un análisis de regresión lineal jerárquica que consideró para la inclusión en el modelo las variables con p<0,05 después del análisis bivariado. El resultado de la regresión demostró que las variables independientes que determinan peor QV fueron relacionadas, sobre todo, a las características clínicas como síntomas depresivos más intensos (promedio de -1,20 a -0,43 puntos) en los dominios evaluados por el WHOQOL-BREF y WHOQOL-OLD y mayor número de comorbidades clínicas (promedio de -3,15 a -5,39 puntos) en los dominios evaluados por el HOQOL-OLD. La mejor capacidad funcional en las actividades básicas de vida diaria (promedio de 0,56 a 0,67 puntos) fue determinante para mejor QV en ambas escalas. Se concluyó que los principales determinantes de QV fueron las características clínicas y de capacidad funcional, especialmente los síntomas depresivos y la presencia de comorbidades clínicas. Considerándose el envejecimiento de la población, inclusive de los portadores de trastorno mental, los estudios confirman la importancia de una evaluación que abarque los diferentes aspectos del anciano para la elaboración del proyecto terapéutico en CAPS.

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