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Alguns aspectos do conceito de razão em Voltaire

Dias, Elizabeth de Assis 21 March 2000 (has links)
Orientador: Roberto Romano da Silva / Tese (doutorado) - Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Filosofia e Ciencias Humanas / Made available in DSpace on 2018-07-26T02:21:52Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Dias_ElizabethdeAssis_D.pdf: 13665709 bytes, checksum: 09dc013874b6431bce24c5c23b6d526c (MD5) Previous issue date: 2000 / Resumo: Nao informado / Abstract: Not informed. / Doutorado / Doutor em Filosofia
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O positivismo: uma linguagem dos sentimentos

Martins, Gabriela Pereira 30 September 2010 (has links)
Submitted by Renata Lopes (renatasil82@gmail.com) on 2016-09-16T17:30:23Z No. of bitstreams: 1 gabrielapereiramartins.pdf: 9162154 bytes, checksum: 1a983295a36e9c190499c4194cc6d6ba (MD5) / Approved for entry into archive by Diamantino Mayra (mayra.diamantino@ufjf.edu.br) on 2016-09-26T20:22:16Z (GMT) No. of bitstreams: 1 gabrielapereiramartins.pdf: 9162154 bytes, checksum: 1a983295a36e9c190499c4194cc6d6ba (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-26T20:22:16Z (GMT). No. of bitstreams: 1 gabrielapereiramartins.pdf: 9162154 bytes, checksum: 1a983295a36e9c190499c4194cc6d6ba (MD5) Previous issue date: 2010-09-30 / Esta dissertação pretende mostrar que o positivismo não é uma filosofia dividida em dois momentos aparentemente contraditórios, expressos pela ciência e pela religião. Ao contrário, ela é uma filosofia na qual o sentimento é o elemento chave do entendimento, seja das explicações de caráter científicas ou das de conotação religiosa. Para chegar à finalidade desejada, parte-se de um estudo do positivismo em si, ou melhor, da obra de Auguste Comte, criador da filosofia positivista, visando a estabelecer parâmetros que pudessem definir com a necessária precisão o que é o positivismo comteano. Com isso, busca-se dar ao trabalho uma base de sustentação, evitando discussões especulativas, partindo, em seguida para o exame do positivismo no Brasil. / This paper intends to show that positivism is a philosophy shared by two seemingly contradictory moments, expressed by science and religion. Rather, it is a philosophy in which the feeling is the key element of understanding, it is the scientific explanation of nature or of religious connotation. To reach the desired purpose, it starts from a study of positivism itself, or rather the work of Auguste Comte, founder of the positivist philosophy, seeking to establish parameters that could define with sufficient precision what it is Comtean positivism. Thus, the aim is to provide the research with a theoretical foundation, to avoid mere speculative discussions, and to exam positivism in Brazil.
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Controvérsia e racionalidade soft : a novidade epistemológica de Marcelo Dascal

Oliveira, Rúbia Liz Vogt de January 2016 (has links)
Esta Tese consiste em uma análise crítica da controvérsia e da sua racionalidade, a racionalidade soft, conforme concebidas por Marcelo Dascal. A controvérsia (com sua racionalidade do razoável) é uma das modalidades da tricotomia de tipos ideais de interações polêmicas de Dascal, a qual é formada, ainda, por discussão (e sua racionalidade hard) – modelo ideal de debate intelectual – e disputa (e sua irracionalidade). Embora as interações polêmicas sejam campo de atividade da racionalidade, na filosofia da ciência, visões idealizadas da prática científica caracterizaram as polêmicas como fenômenos marginais na história da ciência, ignorando-as como o âmbito próprio do desenvolvimento crítico do saber científico. As interações polêmicas, neste trabalho, são exploradas a partir de um referencial pragmático, pois Dascal indica a pragmática de base griceana como instrumental inicial de análise das controvérsias. Ao mesmo tempo em que se corrobora essa indicação, tenta-se mostrar que a pragmática griceana é adequada para este fim justamente por ser guiada por uma racionalidade soft (sendo o tema da racionalidade na pragmática pontuado, mas pouco explorado por Paul Grice). A tese proposta é de que a teoria de Dascal sobre a controvérsia e a racionalidade soft propicia uma releitura da atividade crítica na ciência (e da atividade crítica em geral) – antes concebida apenas nos termos da discussão e da disputa e de suas (ir)racionalidades – resgatando aspectos outrora ignorados, ou taxados como racionalmente intratáveis e relegados ao irracionalismo, e lançando novas perspectivas para o conhecimento e para nossas vidas. O foco no modelo hard de racionalidade ofuscou – e até negou – outras possibilidades para a razão. Contudo, já em Aristóteles há diferentes concepções de racionalidade (para diferentes conhecimentos), as quais contribuem até hoje para com a filosofia. Assim, busca-se averiguar, na comparação com Aristóteles, em que pontos a teoria das racionalidades Dascal é realmente inovadora. Objetiva-se, a partir da investigação da conceituação, do escopo de atuação e das estratégias empregadas pela controvérsia e sua racionalidade soft, apresentar as consequências filosóficas dessa polêmica e de sua racionalidade: a des-dicotomização, a dialética da tolerância, a viabilidade de conclusões razoáveis ou convincentes, a possibilidade da emersão de ideias inovadoras, a consideração do papel da audiência e do contexto nas polêmicas intelectuais (e nas polêmicas em geral). / This Thesis consists in a critical analysis of the controversy and its rationality, the soft rationality, as they are conceived by Marcelo Dascal. The controversy (and its soft rationality) is one type of the Dascal’s ideal types of polemical interactions trichotomy, which is formed, yet, by discussion (and its hard rationality) – the ideal intellectual debate model – and dispute (and its irrationality). Although the polemical interactions are field for rational activity of rationality, in the philosophy of science, ideal visions of scientific practice characterized the polemics as marginal phenomena in the history of science, ignoring them as the proper place for the critical development of the scientific knowledge. The polemical interactions, in this work, are explored by a pragmatical referential, because Dascal indicates the Grice-based pragmatics as the initial instrument for the analysis of the controversies. At the same time that we corroborate this indication, we try to show that the gricean pragmatics is proper to this aim precisely because it is guided by a soft rationality (the rationality issue is pointed, but little explored by Paul Grice). The propounded thesis is that the Dascal’s theory about the controversy and the soft rationality propitiate rereading about the critical activity in science (and about the critical activity in general). Previously, such an activity was conceived only in the terms of discussion and dispute and their (ir)rationalities – redeeming aspects that were ignored, or classified as rationally intractable, and relegated to irrationalism, and launching new perspectives for knowledge and for our lives. The focus on the hard model of rationality overshadowed – and even denied – other possibilities for reason. Nevertheless, already in Aristotle there are different conceptions of rationality (for different knowledges), which still contribute to philosophy. Therefore, we seek to ascertain Marcelo Dascal’s proposal with Aristotle’s, those points on which Dascal’s theory of rationality is innovating. We aim, at starting from the investigation about the conceptualization, the scope of work and the strategies employed by the controversy and its soft rationality, to present the philosophical consequences of this polemic and its rationality: the de-dichotomization, the dialectics of tolerance, the viability of reasonable or convincing conclusions, the possibility of innovating ideas emersion, the consideration of the roles of audience and context in intellectual polemics (and in polemics in general).
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A inatividade da crença na teoria da motivação de David Hume

Soares, Franco Nero Antunes January 2016 (has links)
O objetivo principal desta pesquisa é defender a interpretação da filosofia de David Hume segundo a qual não há crença que possa ser a única causa de paixões motivacionais, volições ou ações. O problema que orienta a discussão é determinar até que ponto os aspectos cognitivos ou racionais da mentalidade controlam ou não o aparato emocional dos seres humanos. Em primeiro lugar, defende-se que a teoria das percepções resultante da metodologia empirista de Hume não inclui a noção de uma faculdade racional sobrenatural com conteúdos ou princípios inatos ou a priori. Em segundo lugar, defende-se ume leitura compatibilista da liberdade humana em Hume segundo a qual volições são as paixões motivacionais que necessariamente antecedem a produção de ações voluntárias. Depois, sustenta-se que os processos inferenciais que caracterizam a racionalidade humana segundo Hume não são suficientes para produzir paixões motivacionais, volições e ações. Por fim, defende-se que as percepções produzidas por raciocínios, as crenças, também não são suficientes para produzir tais efeitos práticos. Uma premissa importante para o argumento principal é que a presença de certas paixões motivacionais, cuja origem não pode ser atribuída a crenças ou a inferências, é necessária para a produção de ações. / The main objective of this research is to defend that no belief can be the sole cause of motivational passions, volitions or actions according to David Hume’s theory of motivation. The problem that guides the discussion is to determine to what extent the cognitive or rational aspects of the human mind control or not the emotional apparatus of human beings. First, it is argued that Hume’s empiricist theory of perceptions does not include the notion of a supernatural rational faculty with innate or a priori contents or principles. Second, it defends a compatibilist reading of human freedom in Hume whereby volitions are the motivating passions that necessarily precede the production of voluntary actions. Then, it is argued that the inferential processes that characterize human rationality according to Hume are not enough to produce motivational passions, volitions and actions. Finally, it is argued that perceptions produced by reasoning, beliefs, are not sufficient to produce such practical effects. An important premise for the main argument is the view that the presence of certain motivational passions, whose origin cannot be attributed to beliefs or inferences, it is necessary for the production of actions.
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A inatividade da crença na teoria da motivação de David Hume

Soares, Franco Nero Antunes January 2016 (has links)
O objetivo principal desta pesquisa é defender a interpretação da filosofia de David Hume segundo a qual não há crença que possa ser a única causa de paixões motivacionais, volições ou ações. O problema que orienta a discussão é determinar até que ponto os aspectos cognitivos ou racionais da mentalidade controlam ou não o aparato emocional dos seres humanos. Em primeiro lugar, defende-se que a teoria das percepções resultante da metodologia empirista de Hume não inclui a noção de uma faculdade racional sobrenatural com conteúdos ou princípios inatos ou a priori. Em segundo lugar, defende-se ume leitura compatibilista da liberdade humana em Hume segundo a qual volições são as paixões motivacionais que necessariamente antecedem a produção de ações voluntárias. Depois, sustenta-se que os processos inferenciais que caracterizam a racionalidade humana segundo Hume não são suficientes para produzir paixões motivacionais, volições e ações. Por fim, defende-se que as percepções produzidas por raciocínios, as crenças, também não são suficientes para produzir tais efeitos práticos. Uma premissa importante para o argumento principal é que a presença de certas paixões motivacionais, cuja origem não pode ser atribuída a crenças ou a inferências, é necessária para a produção de ações. / The main objective of this research is to defend that no belief can be the sole cause of motivational passions, volitions or actions according to David Hume’s theory of motivation. The problem that guides the discussion is to determine to what extent the cognitive or rational aspects of the human mind control or not the emotional apparatus of human beings. First, it is argued that Hume’s empiricist theory of perceptions does not include the notion of a supernatural rational faculty with innate or a priori contents or principles. Second, it defends a compatibilist reading of human freedom in Hume whereby volitions are the motivating passions that necessarily precede the production of voluntary actions. Then, it is argued that the inferential processes that characterize human rationality according to Hume are not enough to produce motivational passions, volitions and actions. Finally, it is argued that perceptions produced by reasoning, beliefs, are not sufficient to produce such practical effects. An important premise for the main argument is the view that the presence of certain motivational passions, whose origin cannot be attributed to beliefs or inferences, it is necessary for the production of actions.
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Controvérsia e racionalidade soft : a novidade epistemológica de Marcelo Dascal

Oliveira, Rúbia Liz Vogt de January 2016 (has links)
Esta Tese consiste em uma análise crítica da controvérsia e da sua racionalidade, a racionalidade soft, conforme concebidas por Marcelo Dascal. A controvérsia (com sua racionalidade do razoável) é uma das modalidades da tricotomia de tipos ideais de interações polêmicas de Dascal, a qual é formada, ainda, por discussão (e sua racionalidade hard) – modelo ideal de debate intelectual – e disputa (e sua irracionalidade). Embora as interações polêmicas sejam campo de atividade da racionalidade, na filosofia da ciência, visões idealizadas da prática científica caracterizaram as polêmicas como fenômenos marginais na história da ciência, ignorando-as como o âmbito próprio do desenvolvimento crítico do saber científico. As interações polêmicas, neste trabalho, são exploradas a partir de um referencial pragmático, pois Dascal indica a pragmática de base griceana como instrumental inicial de análise das controvérsias. Ao mesmo tempo em que se corrobora essa indicação, tenta-se mostrar que a pragmática griceana é adequada para este fim justamente por ser guiada por uma racionalidade soft (sendo o tema da racionalidade na pragmática pontuado, mas pouco explorado por Paul Grice). A tese proposta é de que a teoria de Dascal sobre a controvérsia e a racionalidade soft propicia uma releitura da atividade crítica na ciência (e da atividade crítica em geral) – antes concebida apenas nos termos da discussão e da disputa e de suas (ir)racionalidades – resgatando aspectos outrora ignorados, ou taxados como racionalmente intratáveis e relegados ao irracionalismo, e lançando novas perspectivas para o conhecimento e para nossas vidas. O foco no modelo hard de racionalidade ofuscou – e até negou – outras possibilidades para a razão. Contudo, já em Aristóteles há diferentes concepções de racionalidade (para diferentes conhecimentos), as quais contribuem até hoje para com a filosofia. Assim, busca-se averiguar, na comparação com Aristóteles, em que pontos a teoria das racionalidades Dascal é realmente inovadora. Objetiva-se, a partir da investigação da conceituação, do escopo de atuação e das estratégias empregadas pela controvérsia e sua racionalidade soft, apresentar as consequências filosóficas dessa polêmica e de sua racionalidade: a des-dicotomização, a dialética da tolerância, a viabilidade de conclusões razoáveis ou convincentes, a possibilidade da emersão de ideias inovadoras, a consideração do papel da audiência e do contexto nas polêmicas intelectuais (e nas polêmicas em geral). / This Thesis consists in a critical analysis of the controversy and its rationality, the soft rationality, as they are conceived by Marcelo Dascal. The controversy (and its soft rationality) is one type of the Dascal’s ideal types of polemical interactions trichotomy, which is formed, yet, by discussion (and its hard rationality) – the ideal intellectual debate model – and dispute (and its irrationality). Although the polemical interactions are field for rational activity of rationality, in the philosophy of science, ideal visions of scientific practice characterized the polemics as marginal phenomena in the history of science, ignoring them as the proper place for the critical development of the scientific knowledge. The polemical interactions, in this work, are explored by a pragmatical referential, because Dascal indicates the Grice-based pragmatics as the initial instrument for the analysis of the controversies. At the same time that we corroborate this indication, we try to show that the gricean pragmatics is proper to this aim precisely because it is guided by a soft rationality (the rationality issue is pointed, but little explored by Paul Grice). The propounded thesis is that the Dascal’s theory about the controversy and the soft rationality propitiate rereading about the critical activity in science (and about the critical activity in general). Previously, such an activity was conceived only in the terms of discussion and dispute and their (ir)rationalities – redeeming aspects that were ignored, or classified as rationally intractable, and relegated to irrationalism, and launching new perspectives for knowledge and for our lives. The focus on the hard model of rationality overshadowed – and even denied – other possibilities for reason. Nevertheless, already in Aristotle there are different conceptions of rationality (for different knowledges), which still contribute to philosophy. Therefore, we seek to ascertain Marcelo Dascal’s proposal with Aristotle’s, those points on which Dascal’s theory of rationality is innovating. We aim, at starting from the investigation about the conceptualization, the scope of work and the strategies employed by the controversy and its soft rationality, to present the philosophical consequences of this polemic and its rationality: the de-dichotomization, the dialectics of tolerance, the viability of reasonable or convincing conclusions, the possibility of innovating ideas emersion, the consideration of the roles of audience and context in intellectual polemics (and in polemics in general).
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A inatividade da crença na teoria da motivação de David Hume

Soares, Franco Nero Antunes January 2016 (has links)
O objetivo principal desta pesquisa é defender a interpretação da filosofia de David Hume segundo a qual não há crença que possa ser a única causa de paixões motivacionais, volições ou ações. O problema que orienta a discussão é determinar até que ponto os aspectos cognitivos ou racionais da mentalidade controlam ou não o aparato emocional dos seres humanos. Em primeiro lugar, defende-se que a teoria das percepções resultante da metodologia empirista de Hume não inclui a noção de uma faculdade racional sobrenatural com conteúdos ou princípios inatos ou a priori. Em segundo lugar, defende-se ume leitura compatibilista da liberdade humana em Hume segundo a qual volições são as paixões motivacionais que necessariamente antecedem a produção de ações voluntárias. Depois, sustenta-se que os processos inferenciais que caracterizam a racionalidade humana segundo Hume não são suficientes para produzir paixões motivacionais, volições e ações. Por fim, defende-se que as percepções produzidas por raciocínios, as crenças, também não são suficientes para produzir tais efeitos práticos. Uma premissa importante para o argumento principal é que a presença de certas paixões motivacionais, cuja origem não pode ser atribuída a crenças ou a inferências, é necessária para a produção de ações. / The main objective of this research is to defend that no belief can be the sole cause of motivational passions, volitions or actions according to David Hume’s theory of motivation. The problem that guides the discussion is to determine to what extent the cognitive or rational aspects of the human mind control or not the emotional apparatus of human beings. First, it is argued that Hume’s empiricist theory of perceptions does not include the notion of a supernatural rational faculty with innate or a priori contents or principles. Second, it defends a compatibilist reading of human freedom in Hume whereby volitions are the motivating passions that necessarily precede the production of voluntary actions. Then, it is argued that the inferential processes that characterize human rationality according to Hume are not enough to produce motivational passions, volitions and actions. Finally, it is argued that perceptions produced by reasoning, beliefs, are not sufficient to produce such practical effects. An important premise for the main argument is the view that the presence of certain motivational passions, whose origin cannot be attributed to beliefs or inferences, it is necessary for the production of actions.
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Controvérsia e racionalidade soft : a novidade epistemológica de Marcelo Dascal

Oliveira, Rúbia Liz Vogt de January 2016 (has links)
Esta Tese consiste em uma análise crítica da controvérsia e da sua racionalidade, a racionalidade soft, conforme concebidas por Marcelo Dascal. A controvérsia (com sua racionalidade do razoável) é uma das modalidades da tricotomia de tipos ideais de interações polêmicas de Dascal, a qual é formada, ainda, por discussão (e sua racionalidade hard) – modelo ideal de debate intelectual – e disputa (e sua irracionalidade). Embora as interações polêmicas sejam campo de atividade da racionalidade, na filosofia da ciência, visões idealizadas da prática científica caracterizaram as polêmicas como fenômenos marginais na história da ciência, ignorando-as como o âmbito próprio do desenvolvimento crítico do saber científico. As interações polêmicas, neste trabalho, são exploradas a partir de um referencial pragmático, pois Dascal indica a pragmática de base griceana como instrumental inicial de análise das controvérsias. Ao mesmo tempo em que se corrobora essa indicação, tenta-se mostrar que a pragmática griceana é adequada para este fim justamente por ser guiada por uma racionalidade soft (sendo o tema da racionalidade na pragmática pontuado, mas pouco explorado por Paul Grice). A tese proposta é de que a teoria de Dascal sobre a controvérsia e a racionalidade soft propicia uma releitura da atividade crítica na ciência (e da atividade crítica em geral) – antes concebida apenas nos termos da discussão e da disputa e de suas (ir)racionalidades – resgatando aspectos outrora ignorados, ou taxados como racionalmente intratáveis e relegados ao irracionalismo, e lançando novas perspectivas para o conhecimento e para nossas vidas. O foco no modelo hard de racionalidade ofuscou – e até negou – outras possibilidades para a razão. Contudo, já em Aristóteles há diferentes concepções de racionalidade (para diferentes conhecimentos), as quais contribuem até hoje para com a filosofia. Assim, busca-se averiguar, na comparação com Aristóteles, em que pontos a teoria das racionalidades Dascal é realmente inovadora. Objetiva-se, a partir da investigação da conceituação, do escopo de atuação e das estratégias empregadas pela controvérsia e sua racionalidade soft, apresentar as consequências filosóficas dessa polêmica e de sua racionalidade: a des-dicotomização, a dialética da tolerância, a viabilidade de conclusões razoáveis ou convincentes, a possibilidade da emersão de ideias inovadoras, a consideração do papel da audiência e do contexto nas polêmicas intelectuais (e nas polêmicas em geral). / This Thesis consists in a critical analysis of the controversy and its rationality, the soft rationality, as they are conceived by Marcelo Dascal. The controversy (and its soft rationality) is one type of the Dascal’s ideal types of polemical interactions trichotomy, which is formed, yet, by discussion (and its hard rationality) – the ideal intellectual debate model – and dispute (and its irrationality). Although the polemical interactions are field for rational activity of rationality, in the philosophy of science, ideal visions of scientific practice characterized the polemics as marginal phenomena in the history of science, ignoring them as the proper place for the critical development of the scientific knowledge. The polemical interactions, in this work, are explored by a pragmatical referential, because Dascal indicates the Grice-based pragmatics as the initial instrument for the analysis of the controversies. At the same time that we corroborate this indication, we try to show that the gricean pragmatics is proper to this aim precisely because it is guided by a soft rationality (the rationality issue is pointed, but little explored by Paul Grice). The propounded thesis is that the Dascal’s theory about the controversy and the soft rationality propitiate rereading about the critical activity in science (and about the critical activity in general). Previously, such an activity was conceived only in the terms of discussion and dispute and their (ir)rationalities – redeeming aspects that were ignored, or classified as rationally intractable, and relegated to irrationalism, and launching new perspectives for knowledge and for our lives. The focus on the hard model of rationality overshadowed – and even denied – other possibilities for reason. Nevertheless, already in Aristotle there are different conceptions of rationality (for different knowledges), which still contribute to philosophy. Therefore, we seek to ascertain Marcelo Dascal’s proposal with Aristotle’s, those points on which Dascal’s theory of rationality is innovating. We aim, at starting from the investigation about the conceptualization, the scope of work and the strategies employed by the controversy and its soft rationality, to present the philosophical consequences of this polemic and its rationality: the de-dichotomization, the dialectics of tolerance, the viability of reasonable or convincing conclusions, the possibility of innovating ideas emersion, the consideration of the roles of audience and context in intellectual polemics (and in polemics in general).
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O ceticismo de Hume no Tratado da natureza humana : uma abordagem a partir da discussão sobre a distinção entre qualidades primárias e secundárias

Santos, Rafael Bittencourt January 2016 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo mostrar que o ceticismo resultante do Livro I do Tratado da Natureza Humana não pode ser fundado na suposta descoberta, por parte de Hume, de uma oposição entre os princípios que considera fundamentais para a natureza humana. Isso porque a factualidade dessa oposição seria defectiva para a filosofia humeana, uma vez que solapa a distinção entre princípios universais e princípios variáveis, essencial para a distinção entre princípios que devem ser aceitos e que devem ser rejeitados; porque um ceticismo dessa natureza é próprio do fideísmo corrente na Renascença e na Modernidade; e porque a impossibilidade do conhecimento resultante dessa oposição acarretaria na eliminação do estímulo à filosofia. Para negar tal oposição, é preciso afirmar que Hume nega a distinção ontológica entre as qualidades primárias e secundárias, que é a sua raiz. Isso pode ser feito a partir da apreciação da Parte 2 do Livro I do Tratado da Natureza Humana. É também preciso mostrar a possibilidade da existência dos corpos, o que é feito a partir da análise de trechos da Parte 4 do Livro I. Isso feito, uma nova perspectiva sobre a filosofia humeana se apresenta concernindo à natureza do seu ceticismo – um que se constitui pela insegurança – e à relação entre a razão e os instintos naturais – uma relação harmônica, antes que conflituosa. / This work aims to show that the resulting skepticism of Book I of the Treatise of Human Nature cannot be founded on the alleged discovery, by Hume, of an opposition between the principles which he considers fundamentals to human nature. This because the factuality of this opposition would be defective for the Humean philosophy as it undermines the distinction between universal principles and changeable principles, essential to distinguish between those principles which must be accepted and those which must be rejected; because a skepticism of this nature is proper of the current Fideism in the Renaissance and Modernity; and because the impossibility of knowledge that is consequence of this opposition would lead to the removing of the stimulus to philosophy. To deny such opposition, we must affirm that Hume denies the ontological distinction between primary and secondary qualities, that is its root. This can be done from the consideration of Part 2 of Book I of the Treatise of Human Nature. It is also necessary to show the possibility of the existence of bodies, what is done by the analysis of excerpts of Part 4 of Book I. That done, a new perspective on the Humean philosophy about the nature of its skepticism – one that is constituted by insecurity – and about the relation between reason and natural instincts – a harmonic relation, rather than confrontational – is presented.
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O ceticismo de Hume no Tratado da natureza humana : uma abordagem a partir da discussão sobre a distinção entre qualidades primárias e secundárias

Santos, Rafael Bittencourt January 2016 (has links)
A presente dissertação tem como objetivo mostrar que o ceticismo resultante do Livro I do Tratado da Natureza Humana não pode ser fundado na suposta descoberta, por parte de Hume, de uma oposição entre os princípios que considera fundamentais para a natureza humana. Isso porque a factualidade dessa oposição seria defectiva para a filosofia humeana, uma vez que solapa a distinção entre princípios universais e princípios variáveis, essencial para a distinção entre princípios que devem ser aceitos e que devem ser rejeitados; porque um ceticismo dessa natureza é próprio do fideísmo corrente na Renascença e na Modernidade; e porque a impossibilidade do conhecimento resultante dessa oposição acarretaria na eliminação do estímulo à filosofia. Para negar tal oposição, é preciso afirmar que Hume nega a distinção ontológica entre as qualidades primárias e secundárias, que é a sua raiz. Isso pode ser feito a partir da apreciação da Parte 2 do Livro I do Tratado da Natureza Humana. É também preciso mostrar a possibilidade da existência dos corpos, o que é feito a partir da análise de trechos da Parte 4 do Livro I. Isso feito, uma nova perspectiva sobre a filosofia humeana se apresenta concernindo à natureza do seu ceticismo – um que se constitui pela insegurança – e à relação entre a razão e os instintos naturais – uma relação harmônica, antes que conflituosa. / This work aims to show that the resulting skepticism of Book I of the Treatise of Human Nature cannot be founded on the alleged discovery, by Hume, of an opposition between the principles which he considers fundamentals to human nature. This because the factuality of this opposition would be defective for the Humean philosophy as it undermines the distinction between universal principles and changeable principles, essential to distinguish between those principles which must be accepted and those which must be rejected; because a skepticism of this nature is proper of the current Fideism in the Renaissance and Modernity; and because the impossibility of knowledge that is consequence of this opposition would lead to the removing of the stimulus to philosophy. To deny such opposition, we must affirm that Hume denies the ontological distinction between primary and secondary qualities, that is its root. This can be done from the consideration of Part 2 of Book I of the Treatise of Human Nature. It is also necessary to show the possibility of the existence of bodies, what is done by the analysis of excerpts of Part 4 of Book I. That done, a new perspective on the Humean philosophy about the nature of its skepticism – one that is constituted by insecurity – and about the relation between reason and natural instincts – a harmonic relation, rather than confrontational – is presented.

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