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Intensive Monitoring of Adverse Reaction Related to Oxacillin in Patients Hospitalized in Fortaleza - Cearà / MonitorizaÃÃo intensiva de reaÃÃo adversa a medicamentos em pacientes hospitalizadas em Fortaleza-CearÃ

Mariana de Oliveira Brizeno de Sousa 20 December 2004 (has links)
FundaÃÃo de Amparo à Pesquisa do Estado do Cearà / The large use of oxacillin in Brazilian hospitals and the ausence of scientific data confirming its safety, justify the necessity of carrying out well âstructured studies, identifying the existence of possible triggering factors of the reactions. AIM: To study the use of oxacillin and the occurrence of adverse reactions in two different groups, identifying risk factors associated. METHODS: Children using oxacillin were monitorized from October 2000 to July 2001 in the Universitary Hospital Walter CantÃdio (HUWC), as well as ones under treatment with oxacillin of block D from Childrenâs Hospital Albert Sabin in the period of July 2001 and March 2002 (FIRST STUDY). Also, patients under treatment with oxacillin from HUWC, during the period of July until October 2003, were followed up (SECOND STUDY). The follow-up was done through daily visits in the infirmary and analysis of medical records and prescriptions, being observed the clinical history, prescribed drugs, laboratorial exams, oxacillin use, adverse reaction reports related to oxacillin (AROx) and procedures done due to these AROx. The reactions were reported and classified according to causality and gravity (both studies) and hypersensitivity type (in the SECOND STUDY). Statistical tests were used promptly. RESULTS: FIRST STUDY: In 130 children monitorized were observed both a large oxacillin exposure in the masculine sex, being used the oxacillin average dose of 216,3mg/kg/day. The accumulative incidence (AI) of AROx was equal to 20,8%, of the total of 3352 patients-day monitorized (incidence density/ ID = 0,8). Of the 43 reactions reports, the most frequent reactions were fever (50%) and cutaneous rash (35,7%). The procedure more used in the case of occurrence of AROx was the suspension of oxacillin use (51,9%). The most of reactions presented causality and gravity as Probable (55,6%) and Moderate (92,6%), respectively. In addition, the average of exposure time to oxacillin and hospitalization time were significantly different between the groups of patients that presented AROx or no. The relative risk (RR) of oxacillin exposure by more than 14 days was 5,46 to AROx occurrence. SECOND STUDY: Of the 76 patients, 36,8% ones related to allergic antecedents. Of these, 72,5% were associated to use of drugs. Oxacillin was considered as first choice drug for treatment of 75% of patients. The association oxacillin plus ceftazidima was the most used (22%) during treatments. The average dose of oxacillin prescribed was 206mg/kg/day. The average time of treatment with oxacillin was 15 days. The ineffective therapeutic (21,1%) and occurrence of adverse reaction (15,8%) caused the suspension of this antibiotic. The permanence time in the hospital of patients was 32,4% (patients-day total: 2463; ID = 0,97). The most frequent reactions were the increase of transaminases (22,1%), fever (17%) and cutaneous rash (13,6%). The majority of reactions showed causality, gravity and hypersensitivity as Probable (44,1%), Moderate (66,1%) and type B (86,4%). The presence of AROx was frequent between patients with age equal or under 14 years old (P = 0,0159)/ RR = 2,22). The incidence of adverse reactions to other medicaments was higher in the AROx patient group (P = 0,0036)/ RR = 2,66). 34% of followed patients presented at least one drug related problem involving oxacillin (DRPOx). A total of 71 DRPOx was identified. Of these DRPOx, the detection of adverse reactions was predominant (33,8%). CONCLUSION: The careful use of oxacillin is recommended in paediatrics, with duration of treatment established promptly. The empirical and prolonged exposure of this drug should be avoided. / O elevado grau de utilizaÃÃo da oxacilina nos hospitais do Brasil e a inexistÃncia de dados cientÃficos que comprovem sua seguranÃa justificam a necessidade da realizaÃÃo de estudos bem planejados que visem testar a existÃncia de fatores desencadeantes das reaÃÃes. OBJETIVOS: Estudar a utilizaÃÃo da oxacilina e a ocorrÃncia de reaÃÃes adversas em duas populaÃÃes distintas, apontando fatores de risco associados. METODOLOGIA: Foram acompanhadas crianÃas expostas à oxacilina no Hospital UniversitÃrio Walter CantÃdio (HUWC), entre outubro/2000 e julho/2001, e no bloco D do Hospital Infantil Albert Sabin, entre julho/2001 e marÃo/2002 (PRIMEIRO ESTUDO); e tambÃm, os pacientes adultos e as crianÃas expostos à oxacilina no HUWC, no perÃodo de julho a outubro de 2003 (SEGUNDO ESTUDO). O seguimento de pacientes foi feito atravÃs de visitas diÃrias Ãs enfermarias, anÃlise de prontuÃrios e prescriÃÃes, sendo observada a histÃria clinica, medicamentos prescritos, resultados de exames laboratoriais, perfil de utilizaÃÃo da oxacilina, ocorrÃncia de reaÃÃo adversa à oxacilina (RAOx) e procedimentos adotados devido à RAOx. Os casos foram notificados e classificados quanto à causalidade e gravidade (nos dois estudos) e quanto ao tipo de hipersensibilidade (no segundo estudo), sendo realizados testes estatÃsticos pertinentes. RESULTADOS: PRIMEIRO ESTUDO: A amostra foi composta por 130 crianÃas, sendo observada uma maior exposiÃÃo do sexo masculino (56,9%) e uma dose mÃdia de oxacilina utilizada, equivalente a 216,3 mg/kg/dia. A incidÃncia acumulada (IA) de RAOx foi igual a 20,8%, para um total de 3352 pacientes/dia acompanhados (densidade de incidÃncia/ DI = 0,8). De 43 reaÃÃes relatadas, as mais freqÃentes foram febre (50%) e rash cutÃneo (35,7%), A conduta mais utilizada na ocorrÃncia de RAOx foi a suspensÃo do uso da oxacilina (51,9%). A maioria das reaÃÃes tiveram causalidade ProvÃvel (55,6%) e gravidade Moderada (92,6%). As mÃdias do tempo de exposiÃÃo à oxacilina e do tempo de internamento, diferiram significantemente entre os grupos de pacientes com e sem RAOx. O risco relativo (RR) da exposiÃÃo à oxacilina por mais de 14 dias foi de 5,46 para a ocorrÃncia de RAOx. SEGUNDO ESTUDO: Dos 76 pacientes monitorizados, 36,8% referiram antecedentes alÃrgicos, dos quais 72,5% foram atribuÃdos ao uso de medicamentos. A oxacilina foi primeira escolha para o tratamento de 75% dos pacientes monitorizados e a ceftazidima, a associaÃÃo mais utilizada (22%). A dose mÃdia prescrita de oxacilina foi de 206mg/kg/dia e o tempo mÃdio de exposiÃÃo, igual a 15 dias. A ineficÃcia terapÃutica e a ocorrÃncia de reaÃÃo adversa, foram os causadores da suspensÃo do tratamento com oxacilina em 21,1% e 15,8% dos casos, respectivamente. O tempo de internaÃÃo dos pacientes foi em mÃdia 32,4 dias. Observou-se uma IA de RAOx igual a 31,6%, para um total de 2463 pacientes-dia monitorizados (DI = 0,97). As reaÃÃes mais freqÃentes foram: aumento de transaminases (22,1%), febre (17,0%) e rash cutÃneo (13,6%). A maioria das reaÃÃes foi considerada de causalidade ProvÃvel (44,1%), gravidade Moderada (66,1%) e hipersensibilidade do tipo B (86,4%). A ocorrÃncia de RAOx foi mais freqÃente entre os pacientes com idade igual ou menor que 14 anos (P = 0,0159/ RR = 2,22) e a incidÃncia de reaÃÃo adversa a outros medicamentos, foi maior no grupo de pacientes com RAOx (P = 0,0036/ RR = 2,66). Cerca de 34% dos pacientes monitorizados apresentaram pelo menos 01 problema relacionado com medicamento envolvendo a oxacilina (PRMOx), sendo identificado um total de 71 PRMOx, dos quais a ocorrÃncia de reaÃÃo adversa foi o mais freqÃente (33,8%). CONCLUSÃO: Recomenda-se a administraÃÃo cautelosa de oxacilina em crianÃas, com duraÃÃo do tratamento estabelecida, evitando-se tratamento empÃrico e uso prolongado.
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Profile of adverse events in bioequivalence trials at the Clinical Pharmacology Unit since 2000 to 2003 / Perfil dos eventos adversos registrados nos estudos de bioequivalÃncia realizados na Unidade de Farmacologia ClÃnica no perÃodo de 2000 a 2003

Giovanni Carvalho Guzzo 14 May 2004 (has links)
Conselho Nacional de Desenvolvimento CientÃfico e TecnolÃgico / The inexistence of medicines that act only in one target cell leads to a possible interaction at others cell structures which are not related to their therapeutic action, coming to the appearance of adverse drug reactions (ADR). The Pharmacovigillance System may lead to a better ADR analysis at a health or research institution, making itself essential for adverse events (AE) registering throughout clinical trials and more efficient investigation and notification afterwards. With the objective of evaluation of AE registered during bioequivalence trials, it was done a retrospective analysis of the voluntaries profiles from these trials in the period of 2000 to 2003. It was evaluated the frequency and the incidence of the events observed from the main pharmacological groups involved in the trials. For the two events more frequent from each pharmacological group, it was evaluated their causuality registered according to the present information found at the scientific literature. A total of 625 AE were analyzed with a mean value of 156 events per year, an incidence of 55,8% of AE per trial and a frequency of 13,89%. To make a standard causuality classification, it was proposed a specific classificatory model for bioequivalence trials. Therefore, the implementation of a standard method for AE causuality classification is essential for a better interpretation and safer notification of ADR. / A inexistÃncia de medicamentos que atuem exclusivamente em um Ãnico alvo celular permite a possÃvel interaÃÃo com outras estruturas que nÃo estÃo relacionadas com sua aÃÃo terapÃutica, vindo a gerar reaÃÃes adversas a medicamentos (RAM). O sistema da FarmacovigilÃncia viabiliza uma melhor anÃlise de RAM em uma instituiÃÃo de saÃde ou de pesquisa necessita, tornando-se fundamental para o registro de eventos adversos durante estudos clÃnicos, posterior investigaÃÃo e notificaÃÃo dos mesmos. Com o objetivo de avaliar os registros de eventos adversos de ensaios clÃnicos de bioequivalÃncia, realizou-se uma anÃlise retrospectiva dos prontuÃrios de voluntÃrios desses ensaios no perÃodo de 2000 a 2003. Foram avaliadas a freqÃÃncia e a incidÃncia dos eventos observados dos principais grupos farmacolÃgicos envolvidos nos ensaios. Para os dois eventos mais freqÃentes de cada grupo farmacolÃgico, avaliou-se sua causalidade registrada no estudo com as informaÃÃes presentes na literatura cientÃfica. Um total de 625 eventos adversos foram analisados, com uma mÃdia de 156 eventos por ano, incidÃncia de 55,8% de eventos adversos por ensaio e freqÃÃncia de 13,89%. Para a padronizaÃÃo da classificaÃÃo de causalidade, propÃs-se um modelo classificatÃrio especÃfico para ensaios de bioequivalÃncia Faz-se, entÃo, viÃvel a implementaÃÃo de um mÃtodo padronizado de classificaÃÃo de causalidade de eventos adversos para uma melhor interpretaÃÃo e notificaÃÃo segura de reaÃÃes adversas.

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