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Avaliação da produção de óxido nítrico, citocinas e expressão de receptores Toll em leucócitos do sangue periférico de pacientes com reações hansênicas e formas clínicas da hanseníaseCarvalho, Jairo Campos de January 2016 (has links)
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Jairo Campos de Carvalho Avaliação da produção de óxido nítrico, citocinas e expressão de receptores Toll em leucócitos do sangue periférico de pacientes com reações hansênicas e formas clínicas da hanseníase 2016.pdf: 2181484 bytes, checksum: d0a59c438a72ba1abbf03a31f901d434 (MD5) / Approved for entry into archive by Nuzia Santos (nuzia@cpqrr.fiocruz.br) on 2016-07-07T12:39:08Z (GMT) No. of bitstreams: 1
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Jairo Campos de Carvalho Avalia??o da produ??o de ?xido n?trico, citocinas e express?o de receptores Toll em leuc?citos do sangue perif?rico de pacientes com rea??es hans?nicas e formas cl?nicas da hansen?ase 2016.pdf.txt: 165886 bytes, checksum: 99c9bf145630a298a5981d91ce0b9e67 (MD5)
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Previous issue date: 2016 / Fundação Oswaldo Cruz. Centro de Pesquisas René Rachou. Belo Horizonte, MG, Brasil / O objetivo deste estudo foi identificar biomarcadores associados com as
distintas formas/manifestações da hanseníase. Características fenotípicas
(TLR2; TLR4; HLA-DR) e funcionais (NO-DAF-2T; IL-8;TNF-α; IL-4; IL-10;TGF-
β) da imunidade inata (Neutrofilos-NEU; Monocitos-MON) e adaptiva (CD4+;
CD8+T-cells) foram avaliadas ex vivo e sob estímulo de M. leprae in vitro (*). A
população do estudo incluiu indivíduos com as forma Tuberculóide (DD/DT/T);
Virchowiano (DV/V); reação hansênica Tipo-1; reação hansênica Tipo-2 e
indivíduos saudáveis controle (NI). A análise dos dados demonstrou que
independente da forma clínica, pacientes com hanseníase apresentaram baixo
NEU TLR4+ e MON TGF-β+, enquanto DV/V apresentou alto MON HLA-DR+.
Ambos DD/DT/T e DV/V apresentou aumento de CD4+IL-10+, mas não
somente DV/V apresentou aumento de CD8+TLR2+ e IL-10. Pacientes com
reação Tipo-1 exibiram, no geral, uma baixa na regulação de TLR na
imunidade inata e adaptativa (NEU: MON TLR2+ e NEU: CD4+TLR4+). Foi
observada uma alta regulação de CD4+: CD8+IL-10+ nos indivíduos com reação
hansênica, mas somente pacientes com reação do Tipo-2 mostrou aumento em
MON IL-10+. Assinaturas de biomarcadores específicos para M. leprae (*)
revelaram uma expansão das características fenotípicas e funcionais nos
pacientes com hanseníase com aumento de *MON NO-DAF-2T+ em DD/DT/T e
alta regulação de *NEU TLR2+ e *CD8+IL-10+ em DV/V. Foi evidenciado
diminuição na expressão dos principais biomarcadores dos pacientes com
reação hansênica particularmente na imunidade adaptativa. Um resumo dos
dados trabalhados indicou que MON IL-10+ e *NEU TLR4+ podem ser
considerados como biomarcadores universais da hanseníase juntamente com
MON TGF-β+; *MON TNF-α+; *CD4+TGF-β+; *CD8+TLR2+; *CD8+TNF-α+;
*CD8+IL-4+; *CD8+TGF-β+ como um ensaio clínico relacionado com as
características da hanseníase e *CD4+ como biomarcadores de reação
hansênica. MON HLA-DR+; *CD8+IL-10+ foram biomarcadores polo seletivo
para DV/V, NEU TLR2+; NEU TLR4+; CD4+TLR4+; *NEU NO-DAF-2T+; *MON
TLR2+; *MON HLA-DR+; *CD4+TLR2+; *CD4+TLR4+; *CD8+ para reação
hansênica Tipo-1 e MONIL-10+; *CD8+IL-8+ para Tipo-2. Em conclusão, este
estudo mostrou a existência de diferenças em marcadores imunológicas entre
as formas/manifestações da hanseníase que poderão ser futuramente
aplicados como biomarcadores para estudos clínicos. / The aim of this study was to identify biomarkers associated with distinct clinical
forms/manifestations of leprosy. Phenotypic (TLR2;TLR4;HLA-DR) and fuctional
features (NO-DAF-2T;IL-8;TNF-α;IL-4;IL-10;TGF-β) of innate (Neutrophils-
NEU;Monocytes-MON) and adaptive (CD4+;CD8+T-cells) immunity were
evaluated at ex vivo and upon M. leprae stimuli in vitro (*). Study population
included tuberculoid-(BB/BT/T); lepromatous-(BL/L); Type-1; Type-2 and
healthy controls-(NI). Data analysis demonstrated that regardless of clinical
forms, leprosy patients presented lower NEUTLR4+ and MONTGF-β+, while
BL/L displayed higher MONHLA-DR+. Both BB/BT/T and BL/L showed
enhanced CD4+IL-10+, but only BL/L presented increased CD8+TLR2+ and IL-
10. Type-1 patients displayed an overall downregulation of TLR in
innate/adaptive immunity (NEU:MONTLR2+ and NEU:CD4+TLR4+). An overall
upregulation of CD4+:CD8+IL-10+ was observed in leprosy reactions, but only
Type-2 patients displayed enhanced MONIL-10+. M. leprae-specific (*)
biomarker signatures revealed an expansion of phenotypic and functional
features in leprosy patients with enhanced *MONNO-DAF-2T+ in BB/BT/T and
upregulation of *NEUTLR2+ and *CD8+IL-10+ in BL/L. Evident was the
shrinkage of most biomarkers in leprosy reaction patients particularly in the
adaptive immunity. A summary of data mining indicated MONIL-10+ and
*NEUTLR4+ as universal leprosy biomarkers along with MONTGF-
β+;*MONTNF-α+;*CD4+TGF-β+;*CD8+TLR2+;*CD8+TNF-α+;*CD8+IL-
4+;*CD8+TGF-β+ as clinical-related leprosy features and *CD4+ as leprosy
reaction biomarker. MONHLA-DR+;*CD8+IL-10+ were pole-selective
biomarkers for BL/L, NEUTLR2+;NEUTLR4+;CD4+TLR4+;*NEUNO-DAF-
2T+;*MONTLR2+;*MONHLA-DR+;*CD4+TLR2+;*CD4+TLR4+; *CD8+ for
Type-1 and MONIL-10+;*CD8+IL-8+ for Type-2. In conclusion, this study
provided insights into the immunological features of leprosy
forms/manifestations applicable as novel biomarkers for clinical studies.
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Aspectos hormonais e imunológicos associados às formas graves e complicações da hanseníase / Hormonal and immunological aspects associated with severe forms and complications of leprosyOliveira, Daniela Teles de 09 June 2017 (has links)
Leprosy is a chronic, infectious-contagious disease caused by the Mycobacterium leprae bacillus. This is transmitted by airway and infects phagocytic cells of the skin and the Schwann cells of the peripheral nerves. Despite clinical treatment, patients may present with inflammatory complications such as leprosy reactions and lesions on peripheral nerves which may progress to physical disability. The disease may present different profiles of immune responses that are related to its clinical manifestations. Although it is known about the immune response in leprosy and the influence of hormones in the evolution of infections, there is still no understanding to generate markers that can define the most serious clinical forms and inflammatory complications of the disease. Therefore, this work aimed to identify immunological and hormonal aspects associated with the clinical presentation and complications of leprosy. The methodology included a cross-sectional study comparing groups based on the collection of clinical data and serum markers (immunological and hormonal) of healthy contact controls and patients with leprosy. In addition, a cohort study was carried out with monthly follow up and up to one year after clinical discharge in order to evaluate the occurrence of reactional episodes and/or physical disability. Serum levels of hormones (adrenocorticotrophic- ACTH, cortisol, Insulin-like growth factor type 1-IGF-1 and testosterone) and cytokines (INF-ɣ, IL-12p70, IL-17A, IL1-β, IL-10 and TNF-ɣ was related to clinical forms (indeterminate-IL, tuberculoid-TT, boderline-BL and lepromatous- LL), operational classification (paucibacillary-PB and multibacillary-MB), presence of reactional episodes and physical disability. There was a higher proportion of MB men (54.3%). MB patients also had a higher frequency of reaction episodes (44.4%) and physical disability (76.5%) when compared to patients with PB. As regards the presence of circulating hormones, high levels of ACTH were found in MB (24.2 ±13.1 ng/ml, p= 0.002) and PB (23.5 ± 14.9 ng/ml, p = 0.007) when compared whit controls (11.9 ± 12.3 ng/ml). High levels of cortisol were also detected in TT patients (12.1 ± 4.7 μg/dl) compared to controls (8.4 ± 2.7 μg/dl, p = 0.003), BL (9.02 ± 4 , 8 μg/dL, p = 0.004) and LL (8.9 ± 2.7 μg/dL, p = 0.03). Patients who had leprosy before treatment had lower levels of ACTH (19.7 ± 10.3 ng/ml) and cortisol (8.5±3.9 ng/ml; p= 0.04) when compared with the patients without reaction. A positive correlation was observed when correlating ACTH and cortisol between the hormones (CI: 0.35-0.65, r= 0.52, p <0.0001). Higher IGF-1 levels were obtained in IL patients (6.5 ± 6.4 ng/ml) than in the other forms (TT 3.03 ± 3.5 ng/ml; BL 3.1 ± 4.5 ng/ml; LL 3.6 ± 2.5 ng/ml). Patients with physical disabilities (grades 1 and 2) have lower levels of IGF-1 (2.8 ± 1.6 ng/ml) compared to those without this limitation (grade 0: 4.5 ± 2,7 ng/ml, p= 0.007). High testosterone levels were found in men over 50 years of age and MB (6.58 ± 3.2 ng/ml) when compared to PB men (4.21 ± 2.3 ng/ml) and controls (4.26 ± 0,8 ng/ml). Regarding the evaluation of immunological markers, all the cytokines evaluated were increased in the patients, in comparison to the controls, highlighting INF-ɣ (79.02 ± 26.9 pg/ml), IL-10 (156.4 ± 53 pg/ml) and TNF-α (463.3±160.6 pg/ml) that were elevated in the LL forms. Regarding IL-17A, patients with TT presented higher levels (49.2±10.5 pg/ml) when compared to patients with LL (40.7 ± 4.6 pg/ml). IL1-β was elevated in IL forms (62.9 ± 16.3 pg/ml) when compared to more severe forms of the disease and controls. Finally, the increase in INF-ɣ (97.1 ± 44.5 pg/ml, p= 0.02) and TNF-α (407.3 ± 82.08 pg/ml, p= 0.04) was related in MB patients to the occurrence of reaction episode. The latter was
also higher in patients with physical disability (354.3 ± 92.2 pg/ml, p= 0.04). The hormonal and immunological markers support the hypothesis that the interaction between leprosy and the neuroendocrine and immunological systems play an important role in the natural course of M. leprae infection. Reduced concentrations of cortisol and IGF-1, high testosterone concentrations related to the worst clinical outcome suggest that these hormones are important modulators of the inflammatory episode and supports future therapeutical studies as well as the attempt of prophylactic treatment. In addition, IL-17 and IL-1β cytokines act to control bacillus multiplication. The cytokines IFN-ɣ and TNF-α were associated with the presence of a reaction suggesting a deleterious effect on the lesion. / A Hanseníase é uma doença crônica, infecto-contagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. Este é transmitido por via aérea superior e infecta células fagocíticas da pele e as células de Schwann dos nervos periféricos. Apesar do tratamento clínico, os pacientes podem apresentar complicações inflamatórias como as reações hansênicas e lesões em nervos periféricos o que pode evoluir para incapacidade física. A doença pode apresentar diferentes perfis de respostas imunológicas que estão relacionadas com as suas manifestações clínicas. Embora se conheça sobre a resposta imune na hanseníase e da influencia hormônal na evolução de infecções, ainda não há entendimento para gerar marcadores que possam definir as formas clínicas mais graves e complicações inflamatórias da doença. Diante disso, esse trabalho objetivou identificar aspectos imunológicos e hormonais associados à apresentação clínica e complicações da hanseníase. A metodologia incluiu um estudo transversal de comparação de grupos baseado na coleta de dados clínicos e marcadores séricos (imunológicos e hormonais) de controles contactantes sadios e pacientes com hanseníase. Além disso foi realizado um estudo de coorte com acompanhamento mensal e até um ano após a alta clínica a fim de avaliar o surgimento de episódios reacionais e/ou incapacidade física. Foram realizadas dosagem séricas de hormônios (adenocorticotrófico-ACTH, cortisol, fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1- IGF-1 e testosterona) e de citocinas (INF-ɣ, IL-12p70, IL-17A, IL1-β, IL-10 e TNF-α) e, em seguida, relacionados às formas clínicas (Indeterminada- HI, Tuberculóide- HT, Dimorfa- HD e Virchowiana- HV), classificação operacional (Paucibacilar-PB e Multibacilar-MB), presença de episódios reacionais e incapacidade física. Os resultados encontraram maior proporção de homens MB (54,3%). Os pacientes MB também apresentaram maior frequência de episódios reacional (44,4%) e incapacidade física (76,5%) em comparação aos pacientes PB. Quanto à presença de hormônios circulantes foi encontrado níveis elevados de ACTH em MB (24,2±13,1 ng/ml; p= 0,002) e PB (23,5±14,9 ng/ml; p= 0,007) quando comparados aos controles (11,9±12,3 ng/ml). Concentrações elevadas de cortisol também foram detectados nos pacientes HT (12,1±4,7 μg/dl) em relação aos controles (8,4±2,7 μg/dl, p= 0,003), HD (9,02±4,8 μg/dl; p= 0,004) e os HV (8,9±2,7 μg/dl; p= 0,03). Os pacientes que apresentaram reação hansênica antes do tratamento tiveram níveis mais baixos de ACTH (19,7±10,3 ng/ml) e cortisol (8,5±3,9 ng/ml; p= 0,04) quando comparados com os pacientes sem reação. Também foi observado correlação positiva entre ACTH e cortisol (IC: 0,35-0,65; r=0,52; p<0,0001). Foram obtidos níveis mais altos de IGF-1 nos pacientes HI (6,5±6,4 ng/ml) que nas demais formas (HT 3,03±3,5 ng/ml; HD 3,1±4,5 ng/ml; HV 3,6±2,5 ng/ml). Os pacientes com incapacidades físicas (graus 1 e 2) apresentam concentrações mais baixas de IGF-1 (2,8±1,6 ng/ml) quando comparados aos que não apresentam essa limitação (grau 0: 4,5±2,7 ng/ml; p= 0,007). Níveis elevados de testosterona foram encontrados em homens acima de 50 anos e MB (6,58± 3,2 ng/ml) quando comparado aos homens PB (4,21± 2,3 ng/ml) e com os controles (4,26± 0,8 ng/ml). Em relação à avaliação de marcadores imunológicos todas as citocinas avaliadas estiveram aumentadas nos pacientes, em relação aos controles, destacando INF-ɣ (79,02 ± 26,9 pg/ml), IL-10 (156,4 ± 53 pg/ml) e TNF-α (463,3 ± 160,6 pg/ml) que estavam elevadas nas HV. Em relação à IL-17A, os pacientes com HT apresentaram níveis mais elevados (49,2 ± 10,5 pg/ml) quando comparados aos valores de pacientes com HV (40,7 ± 4,6 pg/ml). Já a IL1-β esteve elevada formas HI (62,9 ± 16,3 pg/ml) quando comparada às formas mais graves da doença e aos controles. Por fim o aumento em INF-ɣ (97,1 ± 44,5 pg/ml, p= 0,02) e TNF-α (407,3 ± 82,08 pg/ml, p= 0,04) esteve relacionado, nos pacientes MB, à ocorrência de episódio reacional. E esta última, também, mais elevada nos pacientes com incapacidade física (354,3 ± 92,2 pg/ml, p= 0,04). Os marcadores hormonais e imunológicos acima descritos suportam a hipótese de que a interação entre a hanseníase e os sistemas neuroendócrinos e imunológicos desempenham um papel importante no curso natural da infecção pelo M. Leprae. Concentrações reduzidas de cortisol e IGF-1, altas concentrações de testosterona relacionadas ao pior desfecho clínico sugerem esses hormônios sejam importantes moduladores do episódio inflamatório e dá suporte estudos terapeuticos futuros bem como a tentativa de tratamento profilático. Além disso, as citocinas IL-17 e IL-1β atuam no controle da multiplicação do bacilo. Já as citocinas IFN- ɣ e TNF-α foram associadas a presença de reação sugerindo um efeito deletério na lesão.
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Aspectos hormonais e imunológicos associados às formas graves e complicações da hanseníase / Hormonal and immunological aspects associated with severe forms and complications of leprosyOliveira, Daniela Teles de 09 June 2017 (has links)
Leprosy is a chronic, infectious-contagious disease caused by the Mycobacterium leprae bacillus. This is transmitted by airway and infects phagocytic cells of the skin and the Schwann cells of the peripheral nerves. Despite clinical treatment, patients may present with inflammatory complications such as leprosy reactions and lesions on peripheral nerves which may progress to physical disability. The disease may present different profiles of immune responses that are related to its clinical manifestations. Although it is known about the immune response in leprosy and the influence of hormones in the evolution of infections, there is still no understanding to generate markers that can define the most serious clinical forms and inflammatory complications of the disease. Therefore, this work aimed to identify immunological and hormonal aspects associated with the clinical presentation and complications of leprosy. The methodology included a cross-sectional study comparing groups based on the collection of clinical data and serum markers (immunological and hormonal) of healthy contact controls and patients with leprosy. In addition, a cohort study was carried out with monthly follow up and up to one year after clinical discharge in order to evaluate the occurrence of reactional episodes and/or physical disability. Serum levels of hormones (adrenocorticotrophic- ACTH, cortisol, Insulin-like growth factor type 1-IGF-1 and testosterone) and cytokines (INF-ɣ, IL-12p70, IL-17A, IL1-β, IL-10 and TNF-ɣ was related to clinical forms (indeterminate-IL, tuberculoid-TT, boderline-BL and lepromatous- LL), operational classification (paucibacillary-PB and multibacillary-MB), presence of reactional episodes and physical disability. There was a higher proportion of MB men (54.3%). MB patients also had a higher frequency of reaction episodes (44.4%) and physical disability (76.5%) when compared to patients with PB. As regards the presence of circulating hormones, high levels of ACTH were found in MB (24.2 ±13.1 ng/ml, p= 0.002) and PB (23.5 ± 14.9 ng/ml, p = 0.007) when compared whit controls (11.9 ± 12.3 ng/ml). High levels of cortisol were also detected in TT patients (12.1 ± 4.7 μg/dl) compared to controls (8.4 ± 2.7 μg/dl, p = 0.003), BL (9.02 ± 4 , 8 μg/dL, p = 0.004) and LL (8.9 ± 2.7 μg/dL, p = 0.03). Patients who had leprosy before treatment had lower levels of ACTH (19.7 ± 10.3 ng/ml) and cortisol (8.5±3.9 ng/ml; p= 0.04) when compared with the patients without reaction. A positive correlation was observed when correlating ACTH and cortisol between the hormones (CI: 0.35-0.65, r= 0.52, p <0.0001). Higher IGF-1 levels were obtained in IL patients (6.5 ± 6.4 ng/ml) than in the other forms (TT 3.03 ± 3.5 ng/ml; BL 3.1 ± 4.5 ng/ml; LL 3.6 ± 2.5 ng/ml). Patients with physical disabilities (grades 1 and 2) have lower levels of IGF-1 (2.8 ± 1.6 ng/ml) compared to those without this limitation (grade 0: 4.5 ± 2,7 ng/ml, p= 0.007). High testosterone levels were found in men over 50 years of age and MB (6.58 ± 3.2 ng/ml) when compared to PB men (4.21 ± 2.3 ng/ml) and controls (4.26 ± 0,8 ng/ml). Regarding the evaluation of immunological markers, all the cytokines evaluated were increased in the patients, in comparison to the controls, highlighting INF-ɣ (79.02 ± 26.9 pg/ml), IL-10 (156.4 ± 53 pg/ml) and TNF-α (463.3±160.6 pg/ml) that were elevated in the LL forms. Regarding IL-17A, patients with TT presented higher levels (49.2±10.5 pg/ml) when compared to patients with LL (40.7 ± 4.6 pg/ml). IL1-β was elevated in IL forms (62.9 ± 16.3 pg/ml) when compared to more severe forms of the disease and controls. Finally, the increase in INF-ɣ (97.1 ± 44.5 pg/ml, p= 0.02) and TNF-α (407.3 ± 82.08 pg/ml, p= 0.04) was related in MB patients to the occurrence of reaction episode. The latter was
also higher in patients with physical disability (354.3 ± 92.2 pg/ml, p= 0.04). The hormonal and immunological markers support the hypothesis that the interaction between leprosy and the neuroendocrine and immunological systems play an important role in the natural course of M. leprae infection. Reduced concentrations of cortisol and IGF-1, high testosterone concentrations related to the worst clinical outcome suggest that these hormones are important modulators of the inflammatory episode and supports future therapeutical studies as well as the attempt of prophylactic treatment. In addition, IL-17 and IL-1β cytokines act to control bacillus multiplication. The cytokines IFN-ɣ and TNF-α were associated with the presence of a reaction suggesting a deleterious effect on the lesion. / A Hanseníase é uma doença crônica, infecto-contagiosa, causada pelo bacilo Mycobacterium leprae. Este é transmitido por via aérea superior e infecta células fagocíticas da pele e as células de Schwann dos nervos periféricos. Apesar do tratamento clínico, os pacientes podem apresentar complicações inflamatórias como as reações hansênicas e lesões em nervos periféricos o que pode evoluir para incapacidade física. A doença pode apresentar diferentes perfis de respostas imunológicas que estão relacionadas com as suas manifestações clínicas. Embora se conheça sobre a resposta imune na hanseníase e da influencia hormônal na evolução de infecções, ainda não há entendimento para gerar marcadores que possam definir as formas clínicas mais graves e complicações inflamatórias da doença. Diante disso, esse trabalho objetivou identificar aspectos imunológicos e hormonais associados à apresentação clínica e complicações da hanseníase. A metodologia incluiu um estudo transversal de comparação de grupos baseado na coleta de dados clínicos e marcadores séricos (imunológicos e hormonais) de controles contactantes sadios e pacientes com hanseníase. Além disso foi realizado um estudo de coorte com acompanhamento mensal e até um ano após a alta clínica a fim de avaliar o surgimento de episódios reacionais e/ou incapacidade física. Foram realizadas dosagem séricas de hormônios (adenocorticotrófico-ACTH, cortisol, fator de crescimento semelhante à insulina tipo 1- IGF-1 e testosterona) e de citocinas (INF-ɣ, IL-12p70, IL-17A, IL1-β, IL-10 e TNF-α) e, em seguida, relacionados às formas clínicas (Indeterminada- HI, Tuberculóide- HT, Dimorfa- HD e Virchowiana- HV), classificação operacional (Paucibacilar-PB e Multibacilar-MB), presença de episódios reacionais e incapacidade física. Os resultados encontraram maior proporção de homens MB (54,3%). Os pacientes MB também apresentaram maior frequência de episódios reacional (44,4%) e incapacidade física (76,5%) em comparação aos pacientes PB. Quanto à presença de hormônios circulantes foi encontrado níveis elevados de ACTH em MB (24,2±13,1 ng/ml; p= 0,002) e PB (23,5±14,9 ng/ml; p= 0,007) quando comparados aos controles (11,9±12,3 ng/ml). Concentrações elevadas de cortisol também foram detectados nos pacientes HT (12,1±4,7 μg/dl) em relação aos controles (8,4±2,7 μg/dl, p= 0,003), HD (9,02±4,8 μg/dl; p= 0,004) e os HV (8,9±2,7 μg/dl; p= 0,03). Os pacientes que apresentaram reação hansênica antes do tratamento tiveram níveis mais baixos de ACTH (19,7±10,3 ng/ml) e cortisol (8,5±3,9 ng/ml; p= 0,04) quando comparados com os pacientes sem reação. Também foi observado correlação positiva entre ACTH e cortisol (IC: 0,35-0,65; r=0,52; p<0,0001). Foram obtidos níveis mais altos de IGF-1 nos pacientes HI (6,5±6,4 ng/ml) que nas demais formas (HT 3,03±3,5 ng/ml; HD 3,1±4,5 ng/ml; HV 3,6±2,5 ng/ml). Os pacientes com incapacidades físicas (graus 1 e 2) apresentam concentrações mais baixas de IGF-1 (2,8±1,6 ng/ml) quando comparados aos que não apresentam essa limitação (grau 0: 4,5±2,7 ng/ml; p= 0,007). Níveis elevados de testosterona foram encontrados em homens acima de 50 anos e MB (6,58± 3,2 ng/ml) quando comparado aos homens PB (4,21± 2,3 ng/ml) e com os controles (4,26± 0,8 ng/ml). Em relação à avaliação de marcadores imunológicos todas as citocinas avaliadas estiveram aumentadas nos pacientes, em relação aos controles, destacando INF-ɣ (79,02 ± 26,9 pg/ml), IL-10 (156,4 ± 53 pg/ml) e TNF-α (463,3 ± 160,6 pg/ml) que estavam elevadas nas HV. Em relação à IL-17A, os pacientes com HT apresentaram níveis mais elevados (49,2 ± 10,5 pg/ml) quando comparados aos valores de pacientes com HV (40,7 ± 4,6 pg/ml). Já a IL1-β esteve elevada formas HI (62,9 ± 16,3 pg/ml) quando comparada às formas mais graves da doença e aos controles. Por fim o aumento em INF-ɣ (97,1 ± 44,5 pg/ml, p= 0,02) e TNF-α (407,3 ± 82,08 pg/ml, p= 0,04) esteve relacionado, nos pacientes MB, à ocorrência de episódio reacional. E esta última, também, mais elevada nos pacientes com incapacidade física (354,3 ± 92,2 pg/ml, p= 0,04). Os marcadores hormonais e imunológicos acima descritos suportam a hipótese de que a interação entre a hanseníase e os sistemas neuroendócrinos e imunológicos desempenham um papel importante no curso natural da infecção pelo M. Leprae. Concentrações reduzidas de cortisol e IGF-1, altas concentrações de testosterona relacionadas ao pior desfecho clínico sugerem esses hormônios sejam importantes moduladores do episódio inflamatório e dá suporte estudos terapeuticos futuros bem como a tentativa de tratamento profilático. Além disso, as citocinas IL-17 e IL-1β atuam no controle da multiplicação do bacilo. Já as citocinas IFN- ɣ e TNF-α foram associadas a presença de reação sugerindo um efeito deletério na lesão.
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Perfil sorológico à LID-1 e PGL-I em pacientes com reação hansênica tipo I e tipo II e em pacientes não reacionais / Leprosy: serologic reactivity to LID-1 and PGL-i antigens in patients with type I , type II reactions and unreactional patientsMizoguti, Danielle de Freitas 21 February 2014 (has links)
Submitted by Luciana Ferreira (lucgeral@gmail.com) on 2016-02-01T08:34:02Z
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Previous issue date: 2014-02-21 / Introduction: Leprosy Type 1 ( T1R) and type 2 reactions ( T2R) are considered the major complicators in the clinical management of leprosy patients. Leprosy reactions can occur before, during or after multidrug therapy (MDT). T1R is associated with exacerbated Th1 type cell mediated immunity (CMI) whereas T2R is associated with Th2 type immunity characterized by strong antibody production and in some cases transitory CMI to M. leprae antigens.
Objective: Assess the serological reactivity to LID-1 fusion protein and to PGL-I M. leprae antigens among multibacillary (MB), paucibacillary (PB) leprosy patients that developed reaction at diagnosis or during MDT compared to reaction free MB and PB patients.
Material and Methods: Paired serum samples from 73 leprosy patients were tested by ELISA to detect IgG antibodies to LID-1 and IgM responses to PGL-I. Leprosy patients included MB that developed T1R or T2R at diagnosis or during MDT and PB patients that developed T1R at diagnosis or during MDT compared to reaction free MB and PB patients. For T1R and T2R patients, samples collected during reactions and in the absence of reactions were tested and for reaction free patients samples collected at diagnosis and after MDT were tested.
Results: The decline of anti LID-1 and anti PGL-I antibodies levels was significant among MB patients with T1R at diagnosis (p <0,05). Among MB patients with T2R at diagnosis and non reactional MB leprosy patients, the decline of antibodies was significant only to LID-1 (p <0,05). Higher levels of anti LID-1 antibodies were observed in MB patients who developed T2R at diagnosis compared with unreactional patients (p = 0.020) and patients who developed T1R at diagnosis (p = 0.008). Moreover, different antibody levels were seen in patients who developed T2R during MDT compared with unreactional MB patients after MDT (p = 0.020).
Conclusions: Our data suggest that high anti LID-1 antibody levels may be associated with higher risk of T2R in MB patients. / Introdução: As reações hansênicas (tipo 1/RT1 e tipo 2/RT2) são as principais complicações no manejo clínico de pacientes com hanseníase e podem ocorrer antes, durante e após multidrogaterapia (MDT). A RT1 está associada a exacerbação da imunidade mediada por células (CMI) do tipo Th1 para antígenos do Mycobacterium leprae. Já a RT2 está associada com a resposta imunitária do tipo Th2, caracterizada por forte produção de anticorpos e em alguns casos ativação transitória da CMI.
Objetivo: Avaliar a reatividade sorológica a proteína de fusão LID-1 e ao PGL-I do M. leprae em pacientes com hanseníase multibacilares (MB) e paucibacilares (PB) com reação hansênica e em pacientes MB e PB que não desenvolveram reação.
Materiais e Métodos: Foram testadas amostras um total de 73 pacientes com hanseníase MB que desenvolveram RT1 ou RT2 ao diagnóstico ou durante MDT e em pacientes PB que desenvolveram RT1 ao diagnóstico ou durante MDT comparados com pacientes MB e PB que não desenvolveram reação hansênica ao diagnóstico nem durante MDT. A presença de IgG anti LID-1 e IgM anti PGL-I foi testada por ELISA.
Resultados: O declínio dos níveis de anticorpos anti LID-1 e anti PGL-I foi significativo dentre os pacientes MB que estavam em RT1 ao diagnóstico (p< 0.05). Dentre os pacientes MB que estavam em RT2 ao diagnóstico e pacientes MB não reacionais, o declínio dos anticorpos foi significante apenas para LID-1 (p< 0.05). Níveis mais altos de anticorpos anti LID-1 foram observados nos pacientes MB que desenvolveram RT2 ao diagnóstico quando comparados com pacientes MB que desenvolveram RT1 ao diagnóstico (p=0.008) ou pacientes MB não reacionais (p=0.020). Pacientes MB que desenvolveram RT2 durante a MDT também apresentaram níveis mais altos de anticorpos anti LID-1 comparados com pacientes MB não reacionais após MDT (p=0.020).
Conclusões: Nossos resultados sugerem que altos níveis de anticorpos anti LID-1 podem estar associados ao maior risco de desenvolvimento de RT2 em pacientes MB.
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