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Gestantes diabéticas: compreensão clínica e consultas terapêuticas / Diabetic pregnant women: Clinical understanding and therapeutic consultation

Valle, Lucia de Mello Senra do 12 May 2008 (has links)
Este trabalho tem como objetivo fazer um estudo compreensivo clínico das vivências emocionais da gestante de alto risco com o diagnóstico de Diabetes Gestacional (DG). Realizamos a pesquisa no Centro de Parto Humanizado e Obstetrícia do Hospital do Servidor Público Estadual de São Paulo, Francisco Morato de Oliveira (IAMSPE). Fundamentamo-nos na leitura das Obras Completas de Sigmund Freud, Melanie Klein, Donald W. Winnicott, autores que trazem importantes contribuições teóricas para a psicanálise contemporânea. A avaliação foi feita, em entrevistas clínicas antes do nascimento do recém-nascido, com a aplicação do Teste das Relações Objetais de Phillipson, (TRO), técnica projetiva usada como instrumento facilitador do contato terapêutico e mediador do trabalho interventivo no contexto diagnóstico. As gestantes com Diabetes foram acompanhadas até a sala de parto e durante o puerpério, tiveram seguimento, em Consultas Terapêuticas no sentido de buscar suporte e propiciar alívio para o sofrimento de ver o seu bebê recém-nascido, internado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). O resultado revelou que este teste, utilizado como mediador do diagnóstico, facilitou a comunicação com o mundo interno da paciente e fez aumentar a compreensão dos problemas vividos pelas gestantes de alto risco com DG. Chegamos à conclusão de que a Compreensão Clínica e as Consultas Terapêuticas são formas de atendimento às gestantes diabéticas que contribuem para a evolução clínica das pacientes e são adequadas ao contexto hospitalar / This assignment has as a goal the comprehensive clinical study of the emotional experience of righ risk pregnant women with the diagnosis of gestational diabetes (GD). We performed this research consulting the Humanized Pregnant and Obstetric Center of Hospital of Publish State Servant of São Paulo, Francisco Morato de Oliveira- IAMSPE. We based our thesis on Sigmund Freud, Melanie Klein and Donald W, Winnicott, authors who have given an important contribution to contemporary psychoanalysis. The evaluation was performed in clinical interwies before the birth of the baby with the application of the Objective Relations Test, by Phillipson (ORT). This is a projective technique used as a facilitator instrument for therapeutic contact and as a mediator process of the interventive work, as well as the diagnostic source. The diabetic pregnant women were accompanied to the delivery room and during the puerperal they had follow up in Therapeutic Consultations with the aim to support and relieve the suffering of seeing their newly born babies in a New born Intensive Therapy Unite (UTIN). The results revealed that this test, used as a process mediator, facilitated communication with the internal world of the patient and the understanding of anxiety experienced by the high risk patients with gestational diabetes. We reached the conclusion that the Clinical Understanding and Therapeutic Consultant are forms of dealing with diabetic pregnant women, making the clinical evolution easier and the Test (ORT) are also appropriated to a hospital context
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EFEITOS DA ESTIMULAÇÃO SENSÓRIO-MOTORA ORAL REALIZADA ANTES E DURANTE GAVAGEM SOBRE A SUCÇÃO NÃO-NUTRITIVA E NUTRITIVA DE RECÉM-NASCIDOS PRÉ-TERMO / EFFECTS OF ORAL SENSORY-MOTOR STIMULATION PERFORMED BEFORE AND DURING TUBE NON-NUTRITIVE SUCKING AND NUTRITIVE SUCKING ON NEONATAL PRE-TERM INFANTS

Jacques, Aline 16 July 2010 (has links)
Aim: To verify the efficiency of non-nutritive and nutritive sucking on newborn preterm infants who received oral sensory-motor stimulation before and during the provision of food via orogastric tube. Methods: The sample consisted of 29 subjects, small or appropriate for gestational age, born between 28 and 33 weeks of gestation admitted to the NICU of an university hospital. These were distributed among three groups: two groups received oral sensory-motor stimulation at different times (GA, moments before feeding via orogastric tube; GB during feeding via orogastric tube)and control group (GC). During this step, non-nutritive and nutritive sucking speech pathology evaluations were conducted by, and during these moments, the following were checked: anthropometric measurements, body weight gain, oral primitive reflexes, behavior, signs of stress, oxygen saturation and heart rate, feeding behavior (competence and overall transfer) and suction blocks referring to the weeks of stimulation. Results: In the speech therapy evaluations, it was found that the maturation of the orofacial structures and functions, as determined by the advancing of gestational age, influenced the tasks of sucking. In the evaluation of the stomatognathic system, GA and GB performed better in the posture of the lips. In the latest assessment of non-nutritive sucking, there was a variation in performance among the groups on the signs of stress: GB had a lower incidence of yawning; GA and GC did not present hiccups; and GB and GC showed no gasping. On the evaluations of nutritive sucking, GA and GB showed fewer signs of stress: on the first evaluation (coloring inadequate language and movement) and the second evaluation (general and perioral cyanosis). On the feeding competence at the end of the first week, after the release for oral feeding, the GB had the best performance. Conclusion: The pre-term newborn in the stimulus groups (GA and GB) demonstrated a lower incidence of signs of stress in non-nutritive and nutritive sucking compared to GC. The data presented by GB suggest that the most suitable moment for conducting the oral sensory-motor stimulation is during the provision of feed via orogastric tube. / Objetivos: Verificar a eficiência da sucção não-nutritiva e nutritiva de recémnascidos pré-termo que receberam estimulação sensório-motora oral antes e durante a oferta de alimento via sonda orogástrica. Metodologia: A amostra foi composta por 29 sujeitos, pequenos ou adequados para a idade gestacional, nascidos entre 28 e 33 semanas de idade gestacional, internados na UTI neonatal de um Hospital Universitário. Foram distribuídos entre três grupos: dois grupos receberam estimulação sensório-motora oral em momentos diferentes (GA, momentos antes de alimentar-se via sonda orogástrica; GB durante alimentação via sonda orogástrica), e grupo controle, que não recebeu estimulação (GC). Foram realizadas avaliações fonoaudiológicas de sucção não-nutritiva e nutritiva em três momentos: quando do ingresso no estudo, na liberação para a alimentação por via oral e na alta. Nestas avaliações verificou-se: medidas antropométricas, ganho ponderal, reflexos primitivos orais, estado comportamental, sinais de estresse, saturação de oxigênio e frequência cardíaca, comportamento alimentar (competência e taxa de transferência) e blocos de sucção referentes às semanas de estimulação. Resultados: Nas avaliações fonoaudiológicas, verificou-se que a maturação das funções e estruturas orofaciais, determinadas pelo avanço da idade gestacional, influenciou nas tarefas de sucção. Na avaliação do sistema estomatognático, o GA e o GB apresentaram melhor desempenho na postura de lábios. Na última avaliação da sucção não-nutritiva, houve variação entre o desempenho dos grupos quanto aos sinais de estresse: GB apresentou menor ocorrência de bocejo; GA e GC não apresentaram soluço; e GB e GC não apresentaram suspiro. Para as avaliações de sucção nutritiva, o GA e o GB apresentaram menos sinais de estresse: primeira avaliação (coloração e movimentação inadequada de língua) e na segunda avaliação (coloração e cianose perioral). Na competência alimentar ao final da primeira semana, após liberação de via oral, o GB apresentou melhor desempenho. Conclusão: Os recém-nascidos prétermo pertencentes aos grupos de estímulo (GA e GB) demonstraram menor ocorrência de sinais de estresse na sucção não-nutritiva e nutritiva em relação ao GC. Os dados apresentados pelo GB sugerem que o momento mais adequado para realização do estímulo sensório-motor oral é durante a alimentação por sonda orogástrica.
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O agrupamento de cuidados no manejo do recém-nascido pré-termo: uma revisão sistemática / The clustered care for handling the preterm infants in the neonatal intensive care unit: a systematic review

Cintia Luiza Oliva 21 March 2013 (has links)
Introdução: O agrupamento de cuidados é uma estratégia que visa evitar a manipulação intermitente dos neonatos pré-termos, proporcionando um período maior de repouso, fundamental para seu adequado crescimento e desenvolvimento. Esta prática é amplamente utilizada nas Unidades de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN). Objetivo: Estabelecer evidências acerca da efetividade do agrupamento de cuidados na organização do ciclo sono-vigília, na estabilidade das respostas fisiológicas e mímica facial em pré-termos com idade gestacional até 32 semanas. Método: Revisão sistemática que identificou estudos publicados e indexados nas bases eletrônicas Cochrane, LILACS, EMBASE, CINAHL, PubMed, Web of Science. Foram utilizados os descritores/termos livres clustered care, neonatal individualized developmental care program OR NIDCAP, kangaroo mother care OR KMC e skin to skin para identificação dos estudos. Além destas bases, foram realizadas buscas por estudos não publicados em revistas indexadas como anais de eventos científicos, teses e dissertações indexadas nas bases eletrônicas de bancos de teses disponibilizados em páginas eletrônicas de universidades e pela ferramenta Google scholar. A análise e seleção das publicações foram realizadas por dois revisores independentes, as publicações com análises discrepantes para inclusão ou não na revisão foram submetidas à avaliação de um terceiro revisor. As publicações que atenderam os critérios de inclusão foram selecionadas para a leitura e análise na íntegra. Após esta avaliação, as que preencheram os critérios de inclusão, foram incluídas na revisão sistemática. Resultados: Foram identificadas 1255 publicações nas bases de dados, das quais 18 foram selecionadas como prováveis inclusão e analisadas na íntegra. Destas, cinco ensaios clínicos randomizados do tipo cross-over foram incluídos na presente revisão. Os sujeitos que compuseram a amostra dos ensaios clínicos analisados foram os neonatos pré-termos com idade gestacional igual ou inferior a 32 semanas. O agrupamento de cuidados foi comparado com um procedimento doloroso. Os resultados mostraram que os RNs apresentam alterações na mímica facial (olhos espremidos), alterações comporamentais (extenção de braços, língua protusa, mãos abertas com adução dos dedos, bocejo) e diminuição na saturação de oxigênio mais significativamente no grupo submetido ao procedimento doloroso comparado ao grupo de cuidados agrupados (p<0,004). No entanto, valores semelhantes nas alterações faciais e fisiológicas ocorreram no grupo submetido ao agrupamento de cuidados e os sinais de estresse avaliados após o agrupamento de cuidados, persisitiu por maior tempo, comparado com a fase de recuperação do neonato no grupo do procedimento doloroso. Quanto à frequência cardíaca, os neonatos com idade gestacional inferior a 30 semanas apresentaram elevados índices quando o procedimento doloroso foi precedido pelo agrupamento de cuidados (p<0,0001). Conclusões: As evidências encontradas sugerem que o agrupamento de cuidados causa alterações na resposta comportamental (ciclos sono-vigília), instabilidade nos parâmetros fisiológicos (frequência cardíaca e saturação de oxigênio) e sinais de estresse demonstrado através da mímica facial (sobrancelhas salientes e sulco nasolabial) em recém-nascidos com idade gestacional menor ou igual a 32 semanas. A adoção da prática de agrupamento de cuidados não garante que os neonatos pré-termos submetidos a este tipo de cuidado apresentem respostas fisiológicas e comportamentais mais estáveis. / Introduction: The clustered care is a strategy to avoid the intermittent preterm infants handling, providing them a longer rest period, essential to their health growth and development. This procedure is widely used in the context of Neonatal Intensive Care Units (NICU). Objective: To establish evidence concerning the effectiveness of the clustered care in organizing the sleep-wake cycle in the physiological responses and facial expressions in gestational age up to 32 weeks preterm infants. Methods: A systematic review that identified the studies published in the Cochrane, LILACS, EMBASE, CINAHL, PubMed and Web of Science electronic databases. The descriptors used to identify the studies were: \"clustered care, neonatal individualized developmental care program OR NIDCAP, kangaroo mother care OR KMC e skin to skin. Also these database, it was identified the studies not published in indexed journals including studies presented in scientific events and thesis and dissertations available in the electronic databases hosted in the universities homepages and publications identified by the Google scholar gate. The selection of publications and analysis of them were performed by two independent reviewers. The publications with conflicting evaluation between the two reviewers were submitted to evaluation by a third reviewer. The publications that met the inclusion criteria were selected for analysis of the full text. After this analysis, those studies that met the inclusion criteria were included in the systematic review. Results: We identified 1255 publications in databases, 18 of them were selected as probable inclusion and were analyzed in its entirety. From these 18 studies, five cross-over randomized clinical trials were included in this systematic review. The subjects who comprised the samples of analyzed trials were premature infants up to 32 week gestational age. The clustered care group was compared with a painful procedure. The results showed that newborns exhibited alterations in the facial expressions (eyes squeezed), behavior changes (arms extension, protruding tongue, open hands with fingers adduction, yawn) and oxygen saturation decreasing more significant in the group undergoing painful procedure compared with the clustered care group (p <0.004). However, similar values in facial and physiological changes occurred in the clustered care group and stress signals evaluated after grouping care, persisted for a longer time compared to the recovery phase in the newborn of painful procedure group. As for heart rate, neonates with gestational age below 30 weeks showed high levels when the painful procedure was preceded by clustered care (p <0.0001). Conclusions: The evidence suggests that the clustered care causes changes in the behavioral responses (sleep-wake cycles), instability in physiological parameters (heart rate and oxygen saturation) and stress signals demonstrated through facial expressions (protruding eyebrows and nasolabial folds) in the premature infants up to 32 weeks gestational age. he grouping of care does not guarantee that the preterm group undergoing care exhibit more stability in physiological and behavioral responses. The adoption of the clustered care practice does not guarantee that the preterm infant underwent to it exhibit more stability in the physiological and behavioral responses.
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Recém-nascidos pré-termo: critérios para a introdução da alimentação por via oral / Preterm infants: criteria to the oral feeding introductios

Prade, Leila Sauer 27 March 2006 (has links)
The early assistance to the newborn presenting oral motor sensorial system dysfunction conveys to the sucking development prevents the compromising of his nutrition. The aim of this study was to determine the criteria to the introduction of feeding through mouth and its possible correlation to the preterm infant from the Neonatal Intensive Care Unit of the University Hospital of Santa Maria. A total of 32 preterm infants were enrolled in this study. Inclusion criteria were: gestational age under 37 weeks, the condition of being clinically stable, discharging the need of mechanical respiratory assistance, the absence of neurological problem neither alteration that could interfere in the oral function development it was also necessary to present the conditions to introduce the oral feeding. Concerning legal representation, informed consent was obtained from parents and/or legal representation. This study was approved by Federal University of Santa Maria research ethical committee. The speech-language evaluation included the data collection from the patient s file; regarding: way of delivering, gender, birth weight, gestational age and appropriate weight for sizing, chronological age, weight in the specific date, physical pattern, respiratory assistance, heart and respiratory rate, behavior state, oral reflections, oral motor sensorial characteristics. Aspects of non-nutritive and nutritive sucking were also considered, such as: number of sucking in the first three burst, time of sucking, time of pauses among the sucking burst, strength and rhythm; besides the swallowed volume throughout the feeding and its length. The results were analyzed at the STATA program version 5.0 (1998) using the parametric test Variance ANOVA and non parametric test of Mann-Whitney beyond chisquare analysis and Spearman s correlation with the value of p lower that 0,05. The results showed that the medical team uses the 34 weeks post conception age, weight about 1700g and clinically stable at the moment of their transition from tube to bottle feeds. The analysis pointed to the need of the existence of searching, sucking and swallow reflexes so that the preterm infant can be allowed to perform the non-nutritive and nutritive sucking presenting strength and rhythm Furthermore, significant differences were found in fast rhythm of sucking because it s allows organized sucking and guarantee the efficient ingestion of liquid. / A assistência precoce ao recém-nascido com alterações no sistema sensório-motor oral possibilita o desenvolvimento da sucção e evita o comprometimento de sua nutrição. Esta pesquisa teve por objetivo verificar os critérios médicos e fonoaudiológicos, e suas possíveis correlações, para a liberação da alimentação por via oral para recém-nascidos pré-termo (RNPT) da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal do Hospital Universitário de Santa Maria (HUSM UFSM). O grupo de estudo foi composto por 32 RNPTs, com idade gestacional menor que 37 semanas, clinicamente estáveis, sem uso de ventilação mecânica, sem alterações neurológicas ou alterações que pudessem interferir no desempenho das funções orais, e que tivessem liberação médica para iniciar a alimentação por via oral. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da Universidade Federal de Santa Maria. A inclusão dos RNPTs na pesquisa deu-se mediante o consentimento livre e esclarecido dos pais e/ou responsáveis legais, expresso em termo elaborado com base na Resolução MS 196/96. A avaliação fonoaudiológica incluiu a coleta de dados oriundos do prontuário do paciente ou da mãe com relação a tipo de parto, sexo, peso de nascimento, idade gestacional e adequação quanto ao tamanho, bem como a observação das condições do RNPT no momento da avaliação, incluindo idade gestacional corrigida, idade cronológica, peso no dia da avaliação, padrão corporal, assistência respiratória, freqüência cardíaca e respiratória, estado comportamental, reflexos orais, características do sistema sensório-motor oral, sucção não-nutritiva e sucção nutritiva, considerando-se aspectos relacionados ao número de sucções nos três primeiros blocos, tempo de sucção, tempo de pausa entre os blocos, grau de força e ritmo das sucções, além do volume ingerido durante a SN e a duração da mamada. Os resultados foram analisados no programa STATA, versão 5.0 (1998); foi utilizado o teste paramétrico de Variância ANOVA, não-paramétrico de Mann-Whitney e Qui-quadrado; o coeficiente de correlação utilizado foi o de Spearman, com nível de significância de p<0,05. Os resultados obtidos indicam que a equipe médica utiliza como parâmetros para liberar a alimentação por VO a idade gestacional corrigida de 34 semanas, o peso em torno de 1.700 g e a estabilidade clínica do RN. Os resultados obtidos apontam para a necessidade de o RN apresentar os três reflexos orais de busca, sucção e deglutição, para que possa desempenhar a sucção não-nutritiva e nutritiva com força e ritmo. Além disso, verificou-se que foi estatisticamente significativo o ritmo rápido de sucção, o qual apresenta padrão de sucção mais organizado, garantindo a ingestão de líquidos de modo eficiente.
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Quantificação do alumínio administrado e excretado em recém-nascidos pré-termo em uma unidade de terapia intensiva neonatal / Quantification of aluminum administered and excreted by babies born pre-term in a neonatal intensive care unit

Oliveira, Sandra Maria Ribeiro de 15 October 2008 (has links)
Al is a ubiquitous element on the earth crust and is considered a non-essential element for humans since it is not involved in any biochemical process. Aluminum may act as a toxic species when it is introduced directly into the circulatory system. The most exposed patients are those receiving parenteral nutrition, mainly pre-term infants with less than 37 gestational weeks, under total parenteral nutrition. Due to organs immaturity, pre-term infants are vulnerable to the toxic effects of aluminum. The intoxication is related to symptoms such as anemia, bone disease and neurological disturbances. During the period that the patients are under intensive care, they receive nutrients and medication through the parenteral via. Infusion solutions and solutions for parenteral nutrition may be contaminated by aluminum and therefore be a source of this element to babies. This study aimed to evaluate the extent of the contamination of parenteral solutions and medications administered to patients as well as to establish a balance between the aluminum administered together with the parenteral infusion and eliminated by the babies through the urine. For this evaluation, 10 new-born babies, presenting normal renal function and aging from 32 to 36 gestational weeks were selected, independent of sex. All medication, infusion and nutritional solutions, administered to these babies were collected. Daily urine samples of each baby were also collected, as well as the blood at the first and last day in the intensive care unit. The commercial solutions that were used to 12 compound the nutritional solution administered to the patients were also analyzed. The determination of aluminum was carried out by atomic absorption spectrometry. Results showed that all components of solutions for parenteral nutrition were contaminated by aluminum. While infusion solutions (glucose, NaCl 0.9% and Ringer Lactate) presented a mean of 20 μg/L Al, in bags containing nutritional components the Al level was 500 μg/L. Infusion sets (burette and tubing system) increased in 20% the aluminum in the fluid being administered to the patient. The same was observed for the medication, dilution and administration by means of syringes increased the aluminum present in these samples. The balance between the Al administered and excreted by the new-born babies showed that approximately 58% of the Al is not eliminated in the urine. Moreover, 50% of the patients ingested more than 5 μg Al/kg/day, which is the limit recommended by the US Food and Drug Administration (FDA) for patients under total parenteral nutrition. Since the Al in the patient s blood practically did not change between the first and the last day of internment, the noneliminated Al must have been deposited in any part of the patient s body. / O alumínio é um metal onipresente na crosta terrestre, é considerado não essencial, porque não participa de nenhum processo bioquímico. Devido a imaturidade dos órgãos e principalmente do sistema renal, o alumínio poderá ser tóxico aos recém-nascidos pré-termos. Recém-nascidos prematuros ou pré-termos são aqueles que nascem com menos de 37 semanas de idade gestacional. Os principais problemas toxicológicos do alumínio estão relacionados a neurotoxicidade, hepatoxicidade, doença do metabolismo ósseo, além de distúrbios hematológicos, como a anemia microcítica hipocrômica. Durante o período de internação, pacientes prematuros recebem nutrientes e medicações através da via parenteral. Soluções para infusão e para nutrição parenteral podem se apresentar contaminadas por alumínio e desta forma ser uma fonte deste elemento para os prematuros. Este estudo teve por finalidade avaliar as soluções parenterais, medicações injetáveis, fluidos biológicos e estabelecer um balanço do alumínio que é administrado e excretado por via renal pelos recém-nascidos. Para esta avaliação foram selecionados dez recém-nascidos pré-termo com 32 a 36 semanas e 6 dias de idade gestacional, independentes do sexo e com função renal normal. Foram coletadas amostras de medicamentos, seringas de administração e bolsas de infusão parenteral. Amostras de urina foram coletadas diariamente. Amostras de soro foram coletadas no primeiro e último dia de internação. Foram analisados além das bolsas de infusão parenteral os componentes que fazem parte de sua composição. Toda a medicação injetável utilizada pelos recém-nascidos foi analisada e também os diluentes que fazem parte de sua preparação. A concentração de alumínio em todas as amostras foi determinada pela técnica de espectrometria de absorção atômica (AAS). Os resultados mostraram que as soluções de nutrição parenteral são as mais contaminadas por alumínio, sendo que a presença do dispositivo de administração, conhecido como bureta, aumenta consideravelmente o teor deste metal no fluido que está sendo administrado ao paciente. As amostras de medicamentos apresentam elevada contaminação por alumínio, no entanto, o fato da administração ser feita através de seringas, o nível de Al nestas amostras aumentou significativamente. O balanço do alumínio administrado e excretado aos recémnascidos pré-termos mostrou que em média 58% do alumínio administrado não é eliminado na urina, e que 50% dos recém-nascidos pré-termos ingerem mais do que 5 μg Al/kg/dia, este valor encontra-se acima do limite estabelecido pela Food and Drug Administration (FDA) para pacientes pediátricos. Como o nível de Al no sangue dos pacientes praticamente não se alterou entre o primeiro e o último dia de internação, o Al não eliminado deve ter se depositado em alguma parte do corpo do paciente.
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Fatores associados a sintomas depressivos em mães de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso: 36 meses de seguimento / Factors associated with depressive symptoms in very low birth weight preterm mothers: 36 months follow-up

Bonini, Marília Martins Prado 15 December 2016 (has links)
A sobrevivência de recém-nascidos pré-termo de muito baixo peso (RNPT MBP) aumentou marcadamente nas últimas décadas, mas não acompanhada por redução das taxas de morbidade relacionadas à prematuridade. O parto prematuro é apontado como um importante fator de desajuste no equilíbrio emocional materno e nas suas relações familiares e sociais. O prejuízo emocional materno representa potencial risco ao desenvolvimento neuropsicológico da criança. Mães de RNPT MBP apresentam maior incidência de sintomas de ansiedade e depressão, bem como pior percepção de bem-estar, do que mães de recém-nascidos a termo (RNT). No entanto, ainda é pouco conhecida a associação entre as comorbidades relacionadas à prematuridade (displasia broncopulmonar, retinopatia e hemorragia peri-intraventricular) e a intensidade de sintomas depressivos maternos. O objetivo do presente estudo foi verificar a intensidade de sintomas depressivos em mães de RNPT MBP durante 36 meses após o parto e sua possível associação com características sociodemográficas, clínicas e qualidade de vida das mães e com características clínicas dos RNPT MBP. Setenta e cinco mães de RNPT (≤ 34 semanas de idade gestacional) MBP (peso ao nascer ≤ 1.500g) internados numa unidade de terapia intensiva neonatal (UTIN) participaram de um estudo longitudinal e responderam ao Inventário de Depressão de Beck (IDB) e ao WHOQOL-abreviado, em seis momentos ao longo de 36 meses após o parto. A análise fatorial foi utilizada para identificar possíveis clusters do IDB e a regressão linear múltipla para avaliar a contribuição de cada variável independente na variação do escore global do IDB. A análise fatorial do IDB identificou a presença de dois fatores: baixa autoestima / insatisfação e sintomas somáticos. As medianas dos escores do IDB foram maiores (p = 0,03) no momento da alta materna (9,0; 0-56) em comparação com os obtidos 6 meses pós-parto (6,0; 0-27), mantendo-se estáveis com doze (5,0; 0-36), dezoito (7,0; 0-33), 24 (7,0; 0-33) e 36 (6,5; 0-34) meses. As medianas dos escores do cluster sintomas somáticos foram maiores (p = 0,00) no momento da alta materna (6,0; 0-23) e aos seis meses (5,0; 0-17) do que doze (4,0; 0-11), dezoito (3,0; 0-13), 24 (3,5; 0-16) e 36 (3,0; 0-15) meses após o parto. Os modelos da regressão explicaram grande parte da variação dos escores do IDB em todos os períodos do estudo (0,19 ≤ R2 ajustado ≤ 0,64; p < 0,01). Os domínios do WHOQOL-abreviado (físico, psicológico, social e meio ambiente) foram as variáveis que explicaram as variações do escore global do IDB (-0,34 ≤β≤-0,12; p < 0,01). Mães de RNPT MBP apresentaram maior intensidade de sintomas depressivos no momento da sua alta hospitalar. A presença de sintomas depressivos associa-se, sobretudo, com pior qualidade de vida em mães de RNPT MBP. / The survival rate of very low birth weight preterm infants (VLBW) has increased markedly in recent decades but has not been accompanied by a reduction in prematurity related morbidities. Preterm birth is reported as an important factor of imbalance in maternal emotional health and in their family and social relationships. Maternal emotional impairment represents a potential risk to child's neuropsychological development. Mothers of VLBW infants have a higher incidence of anxiety and depression symptoms as well as a worse perception of well-being than mothers and full-term infants. However, the association between comorbidities related to prematurity (bronchopulmonary dysplasia, retinopathy and peri-intraventricular hemorrhage) and the severity of maternal depressive symptoms are still unknown. The objective of the present study was to verify the intensity of depressive symptoms in mothers of VLBW infants for 36 months after delivery and its possible association with mothers’ quality of life and sociodemographic and clinical characteristics and with VLBW infants’ clinical characteristics. Seventy five mothers of VLBW infants (≤ 34 gestational age weeks and birth weight ≤ 1,500g) admitted to a neonatal intensive care unit (NICU) participated in a longitudinal study and responded to the Beck Depression Inventory (BDI) and WHOQOL-Bref, at six times over 36 months postpartum. The factorial analysis was used to identify possible BDI clusters and multiple linear regression was used to evaluate the contribution of each independent variable in the variation of the overall BDI score. The BDI factorial analysis identified the presence of two factors: low self-esteem / dissatisfaction and somatic symptoms. Mothers’ median BDI scores were higher (p = 0.03) at discharge (9.0; 0-56) than 6 months postpartum (6.0; 0-27) and remained stable with twelve (5.0, 0-36), eighteen (7.0, 0-33), 24 (7.0, 0-33) and 36 (6.5, 0-34) months. The somatic symptoms cluster meadian scores were higher (p = 0.00) at the time of maternal discharge (6.0, 0-23) and at six months (5.0; 0-17) than twelve (4, 0, 0-11), eighteen (3.0; 0-13), 24 (3.5; 0-16) and 36 (3,0; 0-15) months postpartum. The regression models explained a large part of the BDI scores variation in all study periods (0.19 ≤ adjusted R2 ≤ 0.64, p <0.01). The WHOQOL-Bref domains (physical, psychological, social and environment) were the variables that explained the variations in the overall BDI scores (-0.34 ≤β≤-0.12; p <0.01). Mothers of VLBW infants present greater intensity of depressive symptoms at the moment of their hospital discharge. The presence of depressive symptoms is mainly associated with poorer quality of life in VLBW infants’ mothers. / Tese (Doutorado)

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