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Evaluation of the central effects of yangambin isolated from Ocotea duckei Vattimo: Behavioral and neurochemical study in mice motor cortex and striatum / AvaliaÃÃo dos efeitos centrais da iangambina isolada de Ocotea duckei Vattimo: Estudo comportamental e neuroquÃmico em cÃrtex motor e corpo estriado de camundongoVera Targino Moreira Lima 20 July 2005 (has links)
CoordenaÃÃo de AperfeiÃoamento de Pessoal de NÃvel Superior / The effects of the acute administration of yangambin (25, 50 and 75 mg/kg intraperitoneal and oral), were studied in some animals behavioral models (open field, rotarod, forced swimming test, barbiturate-induced sleeping time, hole board, elevated plus maze, pentilenotetrazole-induced convulsion). Binding in vitro with differents concentrations of yangambin (0.5-200 microlitre), had been carried out to evaluate its interaction with the dopaminergic receptors (D1- and D2-like), muscarinic receptors (M1+M2)-like and serotonergic receptors (5-HT2)-like, as well as, HPLC studies to determine the effects of yangambin (25, 50 e 75 mg/kg, i.p.) after 24 h of its acute administration on the monoamines levels and its metabolites in mice motor cortex and striatum. The results showed that yangambin induced a significant reduction in the locomotor activity and the frequencies of rearing and grooming in the open field test, indicative of possible ansiolytic-like effect. These results can have related with the dopaminergic system, since that it had interaction of the yangambin with D1- e D2-sÃmile receptors, in striatum and D2-sÃmile in motor cortex, followed by a dopamine reduction, indicating a probable dopaminergic antagonistic action. The yangambin did not cause alteration in the motor coordination of the animals in the rotarod test, suggesting that the reduction of the locomotor activity can involve central action. It had a significant increase in the immobility of the mice in the forced swimming test induced by the yangambin. This effect, taken together with the reduction of the dopamine, noradrenaline and serotonin induced by yangambin in striatum, can explain its depressant effect in this model. Moreover, corroborating these results, the yangambin increased pentobarbital-induced sleeping time in treated mice, suggestive of central depressant effect. Yangambin in the doses used in this work, did not protect the animals from pentilenotetrazole-induced convulsions, suggesting that this effect depends on the used dose. In the hole board test, the yangambin increased the number of the head dips, in all the doses studied, intraperitoneal or oral, demonstrating ansiolytic activity. The ansiolytic effect of yangambin (75 mg/kg, i.p. and 25, 50 and 75 mg/kg, p.o.) was also confirmed in the elevated plus maze, where it presented significant increase in the percentage of the entries number in the open arms and the percentage of the time of permanence in the open arms. Yangambin 50 and 75 mg/kg, p.o., also increased the number of entries and the time of permanence in the open arms, respectively. However, yangambin 25 and 50 mg/kg, i.p., presented ansiogenic effect evidenced by the reduction of the time of permanence in the open arms which probably due to the absence of the formation of some active metabolite generated in the first-pass metabolism. The ansiolytic effect induced for yangambin 75 mg/kg, p.o., in the plus maze, was reverted with flumazenil (2.5 mg/kg, i.p.), indicating the possible participation of the GABAergic receptors in its mechanism of action. The ansiolytic effect of the yangambin, observed in the hole board and the plus maze test, was followed by a reduction of noradrenaline and serotonin in striatum, however, in the motor cortex, yangambin (75 mg/kg, i.p.), induced an increase of the noradrenaline levels, as well as yangambin (25, 50 and 75 mg/kg, i.p.) induced serotonin increase, demonstrating that the ansiolytic effect associated to the reduction of noradrenaline and serotonin depends on the cerebral area. The blockade of the dopaminergic receptors induced by yangambin was synergic to its agonist action on the cholinergic receptors, since that it did not modify the reduction of the locomotive activity of the animals in the open field test. The present work shows an interaction between the systems dopaminergic, cholinergic, serotonergic and GABAergic, that suggest the importance of yangambin in illnesses that modify these systems of neurotransmission. The yangambin presented compatible behavioural and neurochemical alterations with ansiolytic-like effect. / Os efeitos da administraÃÃo aguda da iangambina (25, 50 e 75 mg/kg, por via intraperitoneal e oral), foram estudados em vÃrios modelos animais de comportamento (campo aberto, rota rod, nado forÃado, tempo de sono induzido por pentobarbital, placa perfurada, labirinto em cruz elevado, convulsÃo induzida por pentilenotetrazol). Binding in vitro com diferentes concentraÃÃes de iangambina (0,5-200 microlitros), foram realizados para avaliar sua interaÃÃo com os receptores dopaminÃrgicos (D1- e D2-sÃmile), receptores muscarÃnicos (M1+M2)-sÃmile e receptores serotonÃrgicos (5-HT2)-sÃmile, bem como, estudo em HPLC para determinar os efeitos da iangambina (25, 50 e 75 mg/kg,i.p.) apÃs 24 horas de sua administraÃÃo aguda sobre os nÃveis de monoaminas e seus metabÃlitos em cÃrtex motor e corpo estriado de camundongos. Os resultados mostraram que a iangambina induziu uma diminuiÃÃo significativa na atividade locomotora e nas freqÃÃncias de rearing e grooming no teste de campo aberto, indicativo de possÃvel efeito ansiolÃtico. Estes resultados podem estar relacionados com o sistema dopaminÃrgico, desde que houve interaÃÃo da iangambina com os receptores D1- e D2-sÃmile, em corpo estriado e D2-sÃmile em cÃrtex motor, acompanhado de uma reduÃÃo de dopamina, indicando uma provÃvel aÃÃo antagonista dopaminÃrgica. A iangambina nÃo causou alteraÃÃo na coordenaÃÃo motora dos animais no teste de rota rod, sugerindo que a reduÃÃo da atividade locomotora possa envolver aÃÃo central. Houve um aumento significativo na imobilidade dos camundongos no teste do nado forÃado induzido pela iangambina. Este efeito, juntamente com a reduÃÃo da dopamina, noradrenalina e serotonina induzida pela iangambina em corpo estriado, pode explicar seu efeito depressor neste modelo. AlÃm disso, corroborando estes resultados, a iangambina potenciou o tempo de sono induzido pelo pentobarbital em camundongos, sugestivo de efeito depressor central. Iangambina nas doses empregadas neste trabalho, nÃo protegeu os animais das convulsÃes induzidas por pentilenotetrazol, sugerindo que este efeito depende da dose usada. No teste da placa perfurada, a iangambina aumentou o nÃmero de head dips, em todas as doses estudadas, por via intraperitoneal ou oral, demonstrando atividade ansiolÃtica. O efeito ansiolÃtco da iangambina (75 mg/kg, i.p e 25, 50 e 75 mg/kg, v.o.) tambÃm foi confirmado no teste do labirinto em cruz elevado, onde apresentou aumento significativo na percentagem do nÃmero de entradas nos braÃos abertos e na percentagem do tempo de permanÃncia nos braÃos abertos. Iangambina (50 e 75 mg/kg, v.o.) tambÃm aumentou o nÃmero de entradas e o tempo de permanÃncia nos braÃos abertos, respectivamente. No entanto, iangambina 25 e 50 mg/kg, i.p., apresentou efeito ansiogÃnico evidenciado pela reduÃÃo do tempo de permanÃncia nos braÃos abertos o que provavelmente pode dever-se a ausÃncia da formaÃÃo de algum metabÃlito ativo gerado no metabolismo de primeira passagem. O efeito ansiolÃtico induzido pela iangambina 75 mg/kg, v.o., no modelo do labirinto, foi revertido com o flumazenil (2,5 mg/kg,i.p), indicando a possÃvel participaÃÃo dos receptores GABAÃrgicos no seu mecanismo de aÃÃo. O efeito ansiolÃtico da iangambina, observado no teste da placa perfurada e no labirinto em cruz elevado, foi acompanhado por uma reduÃÃo de noradrenalina e serotonina em corpo estriado, no entanto, em cÃrtex motor, iangambina (75 mg/kg, i.p.), induziu um aumento dos nÃveis de noradrenalina, assim como iangambina (25, 50 e 75 mg/kg, i.p.) induziu aumento de serotonina, demonstrando que o efeito ansiolitico associado a reduÃÃo de noradrenalina e serotonina depende da Ãrea cerebral. A iangambina interagiu com receptores muscarÃnicos em cÃrtex motor e corpo estriado. O bloqueio dos receptores dopaminÃrgicos induzido pela iangambina foi sinÃrgico à sua aÃÃo agonista sobre os receptores colinÃrgicos, desde que nÃo alterou a reduÃÃo da atividade locomotora dos animais no modelo de campo aberto. O presente trabalho mostra uma interaÃÃo entre os sistemas dopaminÃrgico, colinÃrgico, serotonÃrgico e GABAÃrgico, revelando a importÃncia da iangambina em doenÃas que alteram estes sistemas de neurotransmissÃo. A iangambina apresentou alteraÃÃes comportamentais e neuroquÃmicas compatÃveis com efeito ansiolÃtico-sÃmile.
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