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Sistemas hidrográficos complexos : dimensões sócio-ambientais da bacia hidrográfoica do rio TejipióTavares Muniz Filho, Paulo January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / Nas últimas décadas evidencia-se um aumento na quantidade dos trabalhos
dedicados à análise das bacias hidrográficas enquanto unidades de
planejamento territorial, porquanto se amplia o número de autores que
consideram a rede de drenagem como o elemento mais sensível às
alterações provocadas pelas ações antrópicas sobre os sistemas naturais.
Nos centros urbanos os sistemas (naturais e/ou sociais) configuram-se de
modo complexo, não linear e longe do equilíbrio, fazendo com que as
respostas (output) às modificações na entrada dos sistemas (input) sejam
sempre dadas de forma exponencial, sendo, desse modo, imprevisíveis em
virtude das distintas reações de seus elementos constituintes. Este trabalho,
seguindo esta linha de raciocínio, dedica-se ao estudo da bacia
hidrográfica do rio Tejipió enquanto um sistema complexo, trabalhandose,
no mesmo, as dinâmicas sócio-espaciais (componentes do conjunto
antropossociológico) de maneira não dissociada das dinâmicas naturais
(conjunto bacia hidrográfica), objetivando a elaboração de um quadro
representativo das dimensões sócio-ambientais da bacia do rio Tejipió com
base nas principais modificações ocorridas na mesma nos últimos 50 anos.
Neste período constata-se o crescimento da população da Cidade do Recife
e a conseqüente expansão do espaço urbano sobre os espaços rurais e sobre
as matas da bacia. Cresce, igualmente, em conseqüência do valor
diferencial do solo urbano, a ocupação dos mangues, dos alagados e das
áreas ribeirinhas pela população de baixa renda, com a intensificação da
prática dos aterros, geralmente baixos e mal-feitos, que posteriormente
agravariam os problemas de drenagem, naturalmente presentes no objeto
de estudo em virtude de suas características. A bacia hidrográfica do rio
Tejipió contém, em seus 93,2 Km2, diferentes realidades sócio-econômicoculturais
constituindo-se em um mosaico representativo da diversidade
social do Recife
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O acesso a serviços de justiça na cidade do Recife : uma análise socioespacial da atuação da Defensoria Pública e do projeto justiça cidadãALCÂNTARA, Willian Magalhães de 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Fundação de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / No Brasil, o acesso à justiça é, historicamente, mais difícil para as pessoas mais pobres. Desde
o século XIX, algumas leis e iniciativas têm tentado garantir que os mais necessitados tenham
acesso a seus direitos. O advento da Defensoria Pública com a Constituição de 1988
representou um importante marco na luta pela universalização do acesso ao Sistema de
Justiça. Sua criação ficaria a cargo de cada estado da federação e, assim, haveria tantas
defensorias quantos fossem os estados. Em Pernambuco, a Defensoria foi criada em 1998, a
partir do que antes era a Assistência Judiciária do Estado (AJE). Embora não haja a previsão
constitucional de criação de um serviço de assistência jurídica pelos municípios, em 2002 a
Prefeitura do Recife, em parceria com o Gabinete de Assessoria Jurídica às Organizações
Populares (GAJOP), implantou o Projeto Justiça Cidadã. Esse projeto tem desenvolvido
alguns serviços de educação em direitos, mediação de conflitos e orientação jurídica, de
maneira subsidiária à Defensoria Pública. O objetivo desta pesquisa foi, então, analisar a
atuação territorial das duas instituições na promoção do acesso à justiça às populações mais
pobres do Recife. Para alcançar esse objetivo, foi necessário refletir sobre os conceitos da
Geografia e sua relação com os referidos serviços; recorrer a conceitos da esfera do Direito e
da Ciência Política para melhor compreensão do objeto de estudo; compreender a estrutura
organizacional e operacional da Defensoria Pública e do Projeto Justiça Cidadã e traçar o
perfil das pessoas atendidas por ambos. Entre os procedimentos metodológicos utilizados,
constam revisão bibliográfica e pesquisa documental, coleta de dados, levantamento das áreas
de alta vulerabilidade social da cidade, realização de entrevistas com os atendidos e com os
gestores das instituições, análise das práticas territoriais desenvolvidas e elaboração de mapas
por meio do software arcview 3.2. Como resultado, conseguiu-se traçar o perfil
socioeconômico dos atendidos e confrontá-lo com a distribuição das populações mais pobres,
descobrindo que a demanda pelos serviços em tela está fortemente relacionado às áreas de
mais alta vulnerabilidade social. A partir disso, verificou-se que os serviços das duas
instituições ainda não são capazes de atender a todos que deles necessitam. Acreditamos que
os resultados obtidos podem subsidiar os gestores da Defensoria Pública e do Projeto Justiça
Cidadã para um melhor planejamento e gestão dos serviços, promovendo distribuição de
núcleos e alocando pessoas de modo a atender aos recifenses mais pobres
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A Modernização da linha ferroviária sul para a expansão do metrô do Recife: um estudo sobre a trajetória da relação entre a ferrovia e seus espaços contíguosSOUZA, Hadmam Santos de January 2006 (has links)
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Previous issue date: 2006 / O presente trabalho versa sobre a análise da relação entre a dinâmica de um eixo de transporte
ferroviário de massa e a sua área de entorno, no sentido de estabelecer as causas e
conseqüências sócio-espaciais de um progressivo contexto de degradação dessa relação. Esse
eixo ferroviário é a Linha Ferroviária Sul da Região Metropolitana do Recife, antiga Estrada
de Ferro São Francisco que passou por períodos distintos na sua trajetória enquanto transporte
ferroviário urbano: um primeiro momento de apogeu do final do século XIX e início do século
XX enquanto transporte a serviço da produção de cana-de-açúcar e do deslocamento da
aristocracia recifense ao município do Cabo; e um segundo momento de degradação do
sistema e da infraestrutura a partir da segunda metade do século XX. As causas principais da
degradação desse sistema e de sua relação com a área de entorno denotam um ambiente de
derrocada da ferrovia frente à imperativa opção pelo modelo de desenvolvimento urbano
calcado no rodoviarismo, tendo no automóvel o objeto de consumo da classe média brasileira.
Além disso, a falta de investimentos do Estado, o caráter superficial do planejamento urbano e
a omissão das legislações urbanísticas sobre o papel estruturador do transporte ferroviário
contribuíram sobremaneira para esta paulatina degradação. Nem o processo de metropolização
de Recife e a criação da sua Região Metropolitana foram capazes de reverter esse quadro de
degradação, face à pauta de planos que surgiu a partir da criação desta nova instância
territorial. Hoje temos um ambiente favorável à mudança, com uma legislação que menciona a
ação deste transporte e um sistema de transporte que se baseia na intermodalidade através do
Sistema Estrutural Integrado SEI. A implantação do metrô na linha sul traz à tona novas
perspectivas para a relação transporte x área de entorno. Para isto, foi escolhida a área de
entorno das futuras estações Shopping, Tancredo Neves e Boa Viagem devido à proximidade
com os grandes equipamentos urbanos existentes (Shopping Center Recife e Aeroporto
Internacional dos Guararapes) e o potencial de integração desses equipamentos com o metrô.
Além disso, ao contrário da linha de metrô centro-oeste, a área estudada possui o maior
potencial de integração local em relação à configuração espacial da cidade, apontando o
conjunto da Av. Mascarenhas de Moraes e da Linha Sul do Metrô como eixos urbanos de
integração à estrutura da cidade. Contudo, em meio às expectativas positivas, esta relação
ferrovia - espaço gera alguns efeitos negativos: desterritorialização de grupos sociais de baixa renda e rigidez espacial face aos espaços localizados nos interstícios das estações,
evidenciando os conflitos e contradições desta modernização na dialética do espaço urbano
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Análise morfodinâmica na Reserva Ecológica de Camaçari, Cabo de Santo Agostinho - PEALBUQUERQUE, Ana Flávia de January 2007 (has links)
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Previous issue date: 2007 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O presente trabalho foi desenvolvido dentro da temática dos impactos ambientais
ocasionados pelo contínuo processo de expansão metropolitana, e voltou-se para a
identificação e análise dos fenômenos erosivos encontrados em uma zona de proteção
ambiental, dita de preservação permanente pela legislação vigente. Dentro da Reserva
Ecológica do Camaçari, Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, observouse
o controle pedogenético sobre a erosão através da degradação de um espesso horizonte
eluvial em contato brusco com um horizonte B de textura argilosa e estrutura em blocos. Em
virtude da forte variação textural entre os horizontes, a remoção da cobertura vegetal
favorece a geração de fluxos de terra (earthflows) no horizonte superior, que se precipitam
do topo de uma colina, escolhida como área foco do estudo. A partir do cenário acima
descrito, o objetivo da pesquisa foi entender as relações causais que desencadeiam eventos
de desequilíbrio ambiental, catalisadas pela retirada do regolito para fins de construção civil.
A pesquisa visou ainda estabelecer considerações iniciais sobre a reconstrução da história
recente da paisagem na área da reserva, tomando por base a compartimentação de suas
formas e estruturas de recobrimento (manto de alteração in situ). Através do mapeamento
morfodinâmico de detalhe para os anos de 1974 e 1997, foi possível estabelecer que a
diversidade das coberturas pedológicas da área, como resposta dinâmica dos diversos stocks
litológicos ao clima tropical úmido, comanda a distribuição dos processos superficiais,
favorecendo a ocorrência de movimentos de massa, erosão linear intensa, represamento das
águas de subsuperfície e formação de áreas de acumulação de leques de dejeção
coalescidos. O resultado da análise morfoestratigráfica demonstrou que o perfil arenoso
evoluiu por mecanismos operativos de: Intemperismo geoquímico Transformação
pedogenética Erosão superficial, em fases de alternância entre clima tropical
úmido/estacional. Por fim a pesquisa possibilitou constatar as taxas de evolução da dinâmica
geomorfológica nesta paisagem bem como os liames entre os diversos elementos
morfoestratigráficos e os agentes erosivos
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Maracatu e maracatuzeiros: desconstruindo certezas, batendo afayas e fazendo históriasMarcino de França Lima, Ivaldo 31 January 2011 (has links)
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Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Este trabalho objetivou mostrar que muito de se afirma sobre os maracatuzeiros e os
seus maracatus-nação não se sustenta mediante uma pesquisa documental. Idéias
generalizantes, a exemplo de que estes maracatus constituem uma continuidade linear
das coroações dos reis do Congo, ou de que todo maracatuzeiro possui ligações com o
xangô não são possíveis de serem mantidas diante da contemporaneidade que existiu
entre os Reis do Congo no Recife, e das relações explicitas mantidas por muitos
maracatuzeiros do passado (assim como da contemporaneidade!) com outras religiões
afro-descendentes, sobretudo o catimbó e a jurema sagrada. Outra questão importante
discutida nesse trabalho foi mostrar que a incansável perseguição das origens dos
maracatus, feita por praticamente todos os que escreveram sobre os maracatus, é fruto
de uma teia confeccionada pelos primeiros intelectuais que pesquisaram sobre o
assunto, a exemplo de Pereira da Costa e Nina Rodrigues. Ambos remeteram aos que
lhes sucederam a um infindável debate sobre as origens. Estes intelectuais pioneiros
imprimiram uma poderosa marca nos trabalhos dos estudiosos posteriores, a exemplo
do conceito de sobrevivência totêmica, pensado por Nina Rodrigues; e da representação
do maracatu como algo africano, melancólico, saudosista e irremediavelmente ligado ao
passado, feito por Pereira da Costa. No primeiro capítulo estabeleci uma discussão
mostrando como os autores caíram nas malhas construídas por Nina Rodrigues e Pereira
da Costa, e de como as interpretações eram diversas em torno dos conceitos destes dois
intelectuais. No segundo capítulo procurei mostrar que entre as coroações dos reis do
Congo e os maracatus existiu uma grande diversidade de manifestações, aparentadas
aos maracatus-nação e que estes eram fruto de várias composições, cisões e diálogos
com o quotidiano, mostrando que os maracatuzeiros fazem e refazem os seus maracatus
ao sabor das necessidades e adaptações a realidade. Também discorri sobre a
historicidade do conceito criado por Guerra Peixe acerca da distinção entre os dois tipos
de maracatu, mostrando que antes dele as fronteiras entre ambos não estavam muito
claras, e que haviam elementos de um e outro juntos. Os autores que sucederam Guerra
Peixe também caíram na armadilha, e pensaram na distinção dos maracatus (baque
virado e orquestra) como algo que existia desde os tempos imemoriais. Essas questõediscutidas nos capítulos anteriores foram confrontadas, no terceiro capítulo, com a
história de quatro maracatuzeiros: Adama, Maroca Gorda, Pedro Alcântara e Cocó.
Percorrer a vida dessas pessoas, ainda que de forma fragmentária, permitiu perceber ao
mesmo tempo suas singularidades, algumas de suas escolhas, bem como os aspectos
que propiciaram seu destaque como líderes em suas comunidades. Ao mesmo tempo,
esta pesquisa permitiu reforçar a quebra das generalizações construídas em torno dos
maracatuzeiros, a exemplo de sua filiação exclusiva à religião dos orixás, ou a
predominância de um modelo matriarcal/patriarcal enquanto forma de organização e
liderança. Por outro lado, as pessoas aqui abordadas fizeram suas escolhas em
determinadas circunstâncias, que tentei delinear para o leitor, os contextos e conjunturas
que conformavam suas opções. Acredito que é no jogo dessas forças que se faz história,
em meio a alegrias e tristezas, perseguições policiais, mas também com muita batucada
e toada sendo cantadas pelas ruas
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Memória e ficcionalidade em Deus no Pasto de Hermilo Borba FilhoCeleste Carvalho Da Silva, Vírginia 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Esta dissertação pretende delinear alguns aspectos da obra Deus no
Pasto, 1972, escrita por Hermilo Borba Filho. O objetivo central e observar
como o escritor constrói uma cidade ficcional a partir da cidade do Recife na
década de 1960. Para tanto, são discutidos no início da dissertação conceitos
teóricos como memória, mímesis, tempo e narrativa, no intuito de estabelecer
um caminho crítico da obra. No entanto, outras discussões se mostraram
válidas, como a questão da influência do Realismo Maravilhoso no Brasil, ou
ainda como se pode perceber nos dias atuais a autobiografia ficcional. A partir
desses conceitos teóricos, procura-se responder questões acerca da
construção ficcional da obra em questão
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Um olhar sobre a cidade n'A Emparedada da Rua Nova de Carneiro VilellaMaria Batista de Lima, Fátima January 2005 (has links)
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Previous issue date: 2005 / A presente pesquisa está centrada na poética do autor pernambucano Carneiro Vilella
e busca fazer uma leitura em sua obra mais famosa A Emparedada da rua Nova com o
objetivo de trazer à discussão o seu olhar sobre a cidade, o qual foi capaz de revelar através
de sua escritura. Como o espaço e tempo se apresentam dialogicamente relacionados,
percorremos também o seu itinerário no século XIX, analogicamente ligados à época da
infância e adolescência do escritor, bem como algumas crônicas em busca desse olhar, sempre
atento às coisas que o rodeavam, as quais registrava na memória para posteriormente
transformá-las em arte. Considera-se como embasamento teórico preponderante às
concepções de Ítalo Calvino, Gaston Bachelard, Kevin Lynch e Lucrécia D Alessio Ferrara.
Além destes, é necessário à recorrência a outros teóricos sobre as questões elucidativas com a
finalidade de obtermos êxito na configuração desta pesquisa. O principal objetivo é mostrar
que lugares e situações representativos do eu-poético podem unir-se com aqueles que captam
a evolução da cidade no tempo, através da arte
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Resíduos sólidos bentônicos em ambientes recifais de Pernambuco e na abordagem das operadoras de mergulhoSpengler, Ângela 31 January 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Resíduos sólidos marinhos bentônicos são aqueles resíduos que se depositam no fundo
dos oceanos. Estudos sobre esse tipo de poluente ainda são escassos em todo o
mundo, tanto estudos de quali-quantificação quanto sobre a compreensão de como os
atores sociais ligados ao meio marinho se comportam em relação a esse problema.
Para tanto, o presente estudo teve como objetivos quali-quantificar os resíduos sólidos
bentônicos em dois tipos de ambientes recifais da costa de Pernambuco, Brasil (um
recife semi-submerso exposto a um alto grau de urbanização e exploração turística,
localizado na praia da Boa Viagem, Recife; e um recife costeiro submerso em uma
região pouco urbanizada e com pouca atividade turística, localizado em frente à foz do
Rio Goiana, norte do estado). Outro objetivo foi avaliar a abordagem de escolas e
operadoras de mergulho de Pernambuco em relação à poluição marinha,
principalmente aquela gerada por resíduos sólidos. Em 28 amostragens realizadas no
recife semi-submerso da Boa Viagem, um total de 11.261 resíduos foi observado,
sendo a maioria plástico. Resíduos presos no recife, areia ou macroalgas são diferentes
daqueles observados livres sobre o recife. A praia adjacente foi considerada como a
principal fonte de resíduos para o recife estudado. No recife submerso próximo à foz
do Rio Goiana foram amostrados 27 transectos, nos quais nenhum resíduo sólido
submerso foi observado. Foram identificadas áreas com potencial para reter resíduos.
Foram realizadas entrevistas com proprietários ou funcionários de 14
escolas/operadoras de mergulho. Foram observados diferentes comportamentos em
relação à prevenção e remediação da poluição por resíduos sólidos. Através do
presente estudo ficou evidenciado a necessidade de expandir os estudos sobre
resíduos sólidos marinhos na costa do Brasil, incluindo também outros ambientes além
das praias. Recifes costeiros submersos e semi-submersos devem ser incluídos também
nos planos de limpeza e gerenciamento de poluição marinha. Estudos em locais ainda
sob baixo impacto antrópico também devem ser ampliados, para haver dados de base
para trabalhos futuros. Os atores sociais envolvidos diretamente com o ambiente
marinho, dentre eles as escolas/operadoras de mergulho, precisam entender melhor o
seu papel nas mudanças que devem ser feitas, passando de passivos a ativos nos
processos de gerenciamento do ambiente costeiro
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Entre a desqualificação e a resistência : a contrução de identidades entre trabalhadores do mercado de trabalho informal na cidade do RecifeSANTOS, Breno Bittencourt 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O desemprego afeta a vida dos indivíduos não apenas do ponto de vista material, mas, sobretudo, simbólico, dada a perda de atributos identitários conferidos pelo trabalho. Partindo do pressuposto que a posição profissional constitui parte importante na construção das identidades, esta pesquisa tem como objetivo estudar as construções identitárias de trabalhadores informais na Região Metropolitana do Recife. Busca-se reconstruir as trajetórias profissionais de vendedores ambulantes para analisar a relação entre posições profissionais e a construção de identidades; verificar os tipos identitários que emergem na informalidade; verificar o grau de resistência oferecido pela informalidade à desqualificação; e analisar as projeções dos trabalhadores com relação ao futuro profissional. Com base nas entrevistas realizadas, constatou-se que as práticas informais representam elemento de resistência à desqualificação. Apesar do desprestígio apresentado pelas posições profissionais investigadas, elas permitem o surgimento de tipos identitários de continuidade, isto é, as posições profissionais são aceitas pelos vendedores ambulantes como base de suas construções identitárias. Constatou-se, também, que há relação entre o tempo de participação na informalidade e a capacidade de resistência à desqualificação, de modo que quanto maior o tempo de participação na informalidade maior a resistência à desqualificação, pois os trabalhadores se acostumam com suas posições profissionais
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A Escola do Recife e a sociologia no BrasilFontes Barbosa, Ivan 31 January 2010 (has links)
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Previous issue date: 2010 / Este estudo foi fruto do exame das condições sociológicas de emergência de
uma linhagem do pensamento sociológico no Brasil, a partir da investigação
acerca das interações, mediadas por rituais entre os protagonistas de uma
pequena parcela da vida intelectual brasileira do século XIX, intitulada de Escola
do Recife. Buscamos compreender a sua construção e os usos de determinadas
sociologias, tendo como referência as bases concretas sobre as quais assentavam
à criatividade e a produção intelectual naquele momento. As coordenadas foram
oferecidas por Randall Collins e Karl Mannheim. O primeiro, fornecendo um
aporte que preconiza a pesquisa das relações informais e não teóricas que
vinculavam estes pensadores, possibilitou a circunscrição desta escola e dos
limites institucionais ao labor intelectual no Brasil. No que concerne a Karl
Mannheim, a retomada de sua sociologia do conhecimento permitiu que
compreendêssemos o sentido sociológico da incorporação dessas idéias
evolucionistas a partir da Faculdade de Direito do Recife no último quartel
daquele século. A partir de um levantamento bibliográfico e documental, nossa
abordagem enveredou pela busca de informações que elucidassem aspectos da
dinâmica estrutural da sociedade brasileira àquele momento, assim como a
identificação dos vínculos amicais, profissionais, e não teóricos, com intuito de
percebermos como se dava a constituição de uma tradição de pensamento. Os
resultados que alcançamos é o de que a Escola do Recife, devido as singulares
circunstâncias do campo intelectual brasileiro, foi estruturada por intermédio de
redes horizontais de amizades, de indicações, de proteções e elogios mútuos. O
epicentro foi à atuação sistemática e pontual do capitalizado Silvio Romero ao
construir na história da literatura e da filosofia brasileiras no século XIX, o
emblema Tobias Barreto e o lugar de sua Escola. A significação deste
movimento foi a de ser o cordial oponente da obsoleta estrutura estamental e
escolástica do império. Essa oposição, traduzida de forma intelectual,
singularizava-se por ser uma forma diferente de empregar classes de
pensamentos provenientes da sociologia evolucionista, para explicar e legitimar
a erosão acomodada do regime monárquico assentado na escravidão. No que
tange as conseqüências para a história da sociologia brasileira, temos o
desenvolvimento de uma linhagem de pensamento que a parte do debate sobre o
papel e a importância da miscigenação na construção e interpretação da
sociedade brasileira
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