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Estrutura da Comunidade Fitoplanctônica Em Recifes Artificiais da Plataforma Continental de Pernambuco, Brasil

SANTOS, Douglas Henrique Cavalcanti dos 24 February 2012 (has links)
Submitted by Eduarda Figueiredo (eduarda.ffigueiredo@ufpe.br) on 2015-03-12T14:43:48Z No. of bitstreams: 2 Douglas Santos - Tese Oceanografia.pdf: 2489092 bytes, checksum: 8989e2cdc26f422f9bba64058e2bf464 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T14:43:48Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Douglas Santos - Tese Oceanografia.pdf: 2489092 bytes, checksum: 8989e2cdc26f422f9bba64058e2bf464 (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012-02-24 / Em maio de 2006, três embarcações do tipo rebocadores (Mercurius, Saveiros e Taurus) foram afundadas, na plataforma continental de Pernambuco, num projeto intitulado Parque dos Naufrágios Artificiais de Pernambuco (PNAPE) e que envolveu as Universidades Federal de Pernambuco (UFPE), Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Universidade de Pernambuco (UPE), com o propósito de acompanhar o processo de colonização e sucessão ecológica nesses ambientes. Os naufrágios Mercurius e Saveiros, ambos medindo 29 m de comprimento, estão localizados a uma distância de 14,5 km e 13,5 km, respectivamente, do porto do Recife, na isóbata de 30 m de profundidade, e distam entre si aproximadamente 800 m. Nesse contexto, com o objetivo de estudar a comunidade fitoplanctônica nas adjacências desses recifes artificiais e verificar suas interrelações com os fatores abióticos, foi elaborada uma metodologia para coleta dos organismos planctônicos, na qual um mergulhador, utilizando equipamento SCUBA, realizou arrastos com rede de plâncton de 1 m de comprimento, 0,30m de diâmetro de boca 20 μm de abertura de malha, ao redor dos naufrágios e o mesmo procedimento a 50 m das estruturas a montante da corrente, ambos com duração de 3 minutos. Amostras de águas também foram coletadas com auxílio de uma garrafa de Nansen, para análise da biomassa fitoplanctônica (clorofila a), densidade (fito total) e variáveis hidrológicas (nitrito, nitrato, fosfato, silicato, pH, salinidade, oxigênio dissolvido). Foram ainda aferidos in situ a temperatura e transparência da água e direção das correntes. Quanto aos resultados, a direção da corrente predominou no sentido N-NO, a transparência da água variou de 11 a 27 m, o material em suspensão de 1,73 mg.L-1 a 12,80 mg.L-1; o valor médio da temperatura da água foi de 28,2oC na superfície e 27oC no ponto naufrágio; a salinidade apresentou uma média geral de 36,1 na superfície e 36,36 no naufrágio; a concentração de oxigênio dissolvido na água registrou uma média de 4,83 ml.L-1, no naufrágio Mercurius, e de 4,85 ml.L-1, no Saveiros; a média do pH para o período de estudo foi de 8,34, variando de 7,33 a 8,71; em relação aos sais nutrientes, o nitrito variou desde valores indetectáveis a 0,07 μM, o nitrato foi de valores indetectáveis a 1,99 μM, o fosfato variou de valores indetectáveis até 0,92 μM e a concentração de silicato foi de valores indetectáveis até 24,18 μM. Com relação à biomassa fitoplanctônica, a clorofila a registrou um mínimo de 0,47 mg.m-3 e um máximo de 5,39 mg.m-3, com uma média geral para o primeiro ano de afundamento de 1,59 mg.m-3 e de 2,03 mg.m-3 para o segundo ano. A estrutura da comunidade fitoplanctônica esteve representada por 93 táxons, desse total, a divisão Ochrophyta contribuiu com 57%, Dinoflagellata 34%, Cyanobacteria com 5%, Chlorophyta com 3% e Euglenozoa com 1% – sobressaindo os táxons Chaetoceros sp., Rhizoclonium sp., Oscillatoria sp. Thichodesmium thiebautii e Asterionellopsis glacialis. De acordo com a classificação ecológica, as espécies identificadas foram enquadraram em marinhas planctônicas oceânicas (59%); marinhas planctônicas neríticas (23%), ticoplanctônicas neríticas (16%) e estuarina 1%. A diversidade foi considerada muito alta na maioria das amostras (89%) e a equitabilidade esteve acima de 0,5 em 85% das amostras. Quanto à densidade fitoplanctônica os valores variaram de 4.000 Cél.L-1 a 205.000 Cél.L-1. A partir dos resultados e das observações in situ, comprovou-se que a criação dos recifes artificiais, na plataforma continental de Pernambuco, quando não influencia diretamente no incremento quali-quantitativo da comunidade fitoplanctônica, permite que uma série de processos ocorram (alteração da direção da corrente, formação de onda estacionária – “ressurgência local” –, revolvimento do fundo, aumento da atividade biológica, excreção animal/vegetal) que vão, consequentemente, proporcionar um cenário ideal para o florescimento das microalgas no local dos naufrágios.
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Índice de Distúrbio Ambiental (IDA) Através das Macroalgasmarinhas Bentônicas dos Recifes Areníticos de Pernambuco

Vasconcelos, Edson Régis T. P. Pinho de 31 January 2012 (has links)
Submitted by Eduarda Figueiredo (eduarda.ffigueiredo@ufpe.br) on 2015-03-12T14:54:57Z No. of bitstreams: 2 Vasconcelos Ertpp - IDA dissertação.pdf: 1522912 bytes, checksum: 03f5b3b18df4ded624d9f7ff74fd8c1c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-12T14:54:57Z (GMT). No. of bitstreams: 2 Vasconcelos Ertpp - IDA dissertação.pdf: 1522912 bytes, checksum: 03f5b3b18df4ded624d9f7ff74fd8c1c (MD5) license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Previous issue date: 2012 / CAPES E PNADB / Evidências dos efeitos ambientais sobre as macroalgas marinhas foram bem estudados durante as últimas três décadas, tornando as macroalgas uma ferramenta para avaliação da qualidade e mensuração dos impactos em um ecossistema. O presente trabalho objetivou a formulação quali-quantitativo da qualidade ambiental, através do uso das macroalgas nas praias da zona costeira metropolitana (Praia de Boa viagem e Piedade) e sul (Enseada dos Corais e Tamandaré) do estado de Pernambuco, seguindo um gradiente de impacto urbano. Os dados foram obtidos através de transecções perpendiculares à linha de costa replicadas espacialmente (14 unidades) e temporalmente (seis campanhas amostrais em um ciclo seco/chuvoso do ano de 2010 a 2011). Notou-se um padrão de agrupamento na comunidade de macroalgas, seguindo um gradiente de exposição ao ar. A praia de Enseada dos Corais apresentou um padrão de distribuição dividindo o ambiente em duas zonas de 0,0 a 5,0 metros e de 5,1 a 10 metros no verão e uma perda dessa zonação no período chuvoso. O índice de qualidade ambiental proposto é formado pela frequência de ocorrência das macroalgas que indicam um ambiente de pouco impacto e as macroalgas que indicam impacto ambiental. As classes de macroalgas indicadoras foram escolhidas segundo a frequência de ocorrência em todas as praias estudadas (frequência maior que 5%) e também pelo histórico de vida relatado em bibliografias. De acordo com a literatura e as abundâncias médias encontradas, foram escolhidos os gêneros Palisada e Gelidiella, como algas que indicam áreas de baixo impacto, e Bryopsis, Gelidium, Ulva e Chondracanthus acicularis como as algas que indicam deterioramento ambiental. O índice proposto mostrou estabilidade e tendência a distribuição normal para as praias testadas, tornando-o uma ferramenta confiável para avaliação de impactos nos ambientes de recifes costeiros.
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Ecologia da herbivoria por peixes-papagaio no Atlântico Oeste: organização social, ontogenia e papel funcional

FEITOSA, João Lucas Leão 26 August 2014 (has links)
Submitted by Caroline Falcao (caroline.rfalcao@ufpe.br) on 2017-05-22T17:23:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Dr Oceanografia - Joao Lucas Leao Feitosa.pdf: 5897294 bytes, checksum: df0047cbd05f36a395c454402581e6fe (MD5) / Made available in DSpace on 2017-05-22T17:23:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Tese Dr Oceanografia - Joao Lucas Leao Feitosa.pdf: 5897294 bytes, checksum: df0047cbd05f36a395c454402581e6fe (MD5) Previous issue date: 2014-08-26 / A herbivoria é um dos fatores responsáveis pelo controle da biomassa e cobertura de algas, bem como molda a composição específica de suas assembleias. Vários organismos são herbívoros, dentre eles os peixes-papagaio (família Scaridae), que através do consumo de algas abrem espaço para o assentamento e crescimento de corais juvenis, realizando um papel central na manutenção dos recifes de coral. Estudos recentes têm associado a diminuição da cobertura viva de recifes de coral à diminuição da abundância de peixes herbívoros da família Scaridae, causada pela intensa pesca dirigida a estas espécies, várias ja classificadas como ameaçadas ou quase ameaçadas segundo critérios da IUCN. Vários trabalhos têm sido desenvolvidos abordando a função dos peixes-papagaio, porém a maioria das teorias que envolvem a herbivoria por peixes recifais foi desenvolvida no Indo-Pacífico e no Caribe. Entretanto, tais estudos geralmente tratam a alimentação como uma característica de cada espécie, negligenciando potenciais efeitos da organização social e ontogenia em sua composição alimentar. Nesse âmbito, a presente tese teve como objetivo elucidar três pontos principais, que resultaram na composição de três capítulos, analisando: (1) a influência de distintas organizações sociais na alimentação de peixes-papagaio; (2) a influência de mudanças ontogenéticas e no uso de distintos habitats na alimentação de peixes-papagaio; (3) o efeito da herbivoria por peixes-papagaio nos recifes de coral brasileiros. Para o primeiro capítulo, a espécie Scarus iseri, uma das espécies de peixe-papagaio mais abundantes do Caribe, foi selecionada tendo em vista que a maioria dos estudos abordando a ecologia social de peixes-papagaio foram realizados com esta espécie. Durante o presente trabalho, foram identificadas duas distintas organizações sociais para esta espécie, os grupos estacionários e os territoriais, ambos consistindo de poucos indivíduos que usam uma área limitada, mas agressivamente defendida por seus membros apenas no último grupo. Foi observado que indivíduos em diferentes grupos sociais se distribuíram de forma distinta no ambiente recifal e que possuíam estruturas de tamanho diferenciadas, sendo os indivíduos jovens mais abundantes nos ambientes de grupos estacionários, devido a exclusão competitiva por indivíduos territoriais. As agressões intraespecíficas, mais frequentes nos grupos territoriais, foram utilizadas para defender habitats com maior disponibilidade de alimento preferido por S. iseri. Os indivíduos em grupos territorialistas se alimentaram principalmente de algas filamentosas, um item de maior palatabilidade e alta produção, enquanto que a dieta de indivíduos em grupos estacionários foi composta por detritos presentes no substrato e sobre esponjas. Foi possível observar que os peixes-papagaio podem mudar sua ecologia alimentar de acordo com sua organização social, alterando por conseguinte sua função do ambiente recifal. No segundo capítulo a espécie estudada foi Sparisoma axillare, o peixe-papagaio mais abundante na maioria dos recifes de coral brasileiros. Este estudo focou sua ecologia alimentar na fase jovem em quatro diferentes habitats dos recifes de Tamandaré: (1) os bancos de algas, (2) o back reef, (3) o topo recifal e (4) o fore reef. Os indivíduos menores de 5 cm preferiram habitar os bancos de macroalgas e o topo recifal, enquanto os indivíduos maiores que 5 cm habitaram em maior número o back e o fore reef, diferença devida a distintas condições pós-assentamento entre estes habitats. Interações agressivas com o peixe-donzela Stegastes fuscus foram o principal fator influenciando essa distribuição e as taxas de alimentação de S. axillare. Indivíduos menores ocorreram em habitats dominados por S. fuscus por apresentar comportamento críptico e se alimentaram em baixa frequência, ao crescer estes indivíduos aumentaram suas taxas de alimentação e passaram ao comportamento vagueador. A preferência alimentar dos jovens foi determinada pela disponibilidade de alimento em cada habitat, entretanto algas filamentosas foram o principal alimento de indivíduos menores, enquanto que para indivíduos maiores de 10 cm uma maior ingestão de areia foi constatada. Através deste estudo foi observado que uma espécie de peixe-papagaio pode variar sua dieta de acordo com a disponibilidade de alimento em cada ambiente, o que pode ser dependente do seu tamanho e sua interação com outras espécies. No terceiro capítulo foi abordado o efeito da herbivoria por peixes-papagio nos recifes de coral costeiros do Brasil. Para tal, três experimentos utilizando a exclusão da herbivoria com gaiolas foram realizados, observando: (1) a influência da herbivoria na biomassa de algas; (2) a influência da herbivoria na percentual de cobertura bentônica; (3) a influência da herbivoria na sucessão ecológica da cobertura bentônica. Foi observado que a exclusão da herbivoria não resultou em um aumento da biomassa de algas, como observado na literatura. Entretanto, foi registrado um aumento na cobertura e riqueza das algas filamentosas nos tratamentos de exclusão da herbivoria, que ocorreram de forma elítica e epifítica. Com o aumento da cobertura de algas filamentosas, foi observado uma diminuição na cobertura de algas folhosas e calcárias articuladas, onde o último grupo apresentou uma relação positiva com a temperatura ao longo do experimento. As algas filamentosas também apresentaram uma relação positiva com a temperatura e em períodos de maior turbidez o crescimento de sua cobertura foi interrompido. No experimento de sucessão, a exclusão da herbivoria resultou em uma maior continuidade das espécies pioneiras na sucessão ecológica, as algas filamentosas. Entretanto, apesar da remoção da herbivoria a asesembleia de algas retornou a um estado de dominância de algas calcárias articuladas, um estado sucessional avançado. Os achados obtidos no presente estudo resultaram da baixa densidade de herbívoros raspadores (i.e. peixes- papagaio), capazes de retirar grandes porções de algas calcárias articuladas com sua alimentação, abrindo espaços no substrato para o assentamento de corais. Através da presente tese, se salienta e embasa a prioridade da criação de estratégias de manejo voltadas para a preservação de tal grupo, para que a saúde dos ambientes recifais seja garantida. / The herbivory is one of the factors responsible for the control of algae biomass and cover, also shaping specific composition of their assemblages. Several organisms are herbivores, including parrotfishes, which by algae consumption open space for juvenile coral settlement and growth, performing a prime role in coral reef maintenance. Recent studies associate the decrease in live coral cover to the reduction on parrotfish abundance, triggered by severe fishing efforts targeting these species, and several of those are classified as endangered or near threatened species according to IUCN criteria. Several work have been addressing parrotfish function, however most of the theories encompassing herbivory by reef fishes was developed took place in the Indo-Pacific and Caribbean. Most of these studies generally address this matter as a species-specific trait, negleting distinct strategies a single species may have to choose their diet composition. In this context, this Thesis aimed to elucidate three main points, which resulted in the composing of three chapters, analyzing: (1) the influence of different social organizations in parrotfish feeding; (2) the influence of ontogenetic shifts and differential habitat use in parrotfish function; (3) the effect of herbivory by parrotfishes in Brazilian reef systems. For the first chapter, Scarus iseri, one of the most abundant parrotfish species of the Caribbean was selected, given most work addressing parrotfish social ecology was performed with this species. During the present study, two distinct social organizations were observed for this species, the stationary and territorial groups, both comprising few fish that use a limited area, but aggressively defended by its members only on the latter grouping. It was observed that individuals in different social groups occupied the reef habitats separately, having distinct size structures, where youngest individuals were more abundant in stationary groups habitats, due to aggressive exclusion of territorial fish. Intraspecific aggression, more frequent in territorial groups, were directed to protection of habitats with greater availability of preferred food. Individuals in territorial groups fed mostly of filamentous algae, a more edible and productive group of algae, while the diet of stationary groups individuals was mainly composed of detritus over the substrate and over sponges. It was possible to determine after this work that parrotfish can shift their feeding ecology depending on their social organization patterns thus changing their role in the reef environment. In the second chapter the study species was Sparisoma axillare, the most abundant parrotfish in most of the Brazilian reefs. This study focused its feeding ecology as juvenile in four distinct habitats of Tamandaré reefs: (1) macroalgae beds, (2) the back reef, (3) the reef flat, and (4) the fore reef. Individuals with less than 5 cm inhabited mostly the macroalgae beds and reef flat, while individuals over 5 cm had greatest densities on the back and fore reefs, a variation attibuted to distinct post-settlement habitat conditions. Aggressive interactions with the damselfish Stegastes fuscus were the main factor driving S. axillare distribution and feeding rates. Smallest individuals occurred in sites dominated by S. fuscus by presenting a cryptic behavior and feeding in low frequencies, as they grew larger, these individuals increased their feeding rates and went to a roving behavior. Juvenile feeding preferences were determined by food availability in each habitat, nevertheless, filamentous algae was the main food item among the smallest individuals, while individuals over 10 cm had a greater incidence of bites over sand. Through this study it was observed that a parrotfish species may alter its food habits accordingly to the food availability in its habitat, what can depend on fish size and its interaction with other species. In the third chapter, it was addressed the effect of herbivore fishes in Brazilian reef systems. For that, three experiments applying herbivore exclusion through caging were performed, taking into account: (1) effects on algae biomass; (2) effects on benthic cover; (3) effects on benthic succession. Herbivore exclusion did not result in algae biomass increases, as reported for other reef systems. Nevertheless, an increase in filamentous algae cover and species richness was observed in herbivore exclusion treatments, which grew both epilithically and as epiphytes. With the increment of filamentous algae cover, a decrease in the cover of sheet-like and jointed calcareous algae occurred, and the latter group presented a positive relationship with temperature throughout the experiment. Filamentous algae also presented such relationship with temperature and during periods of higher turbidity the increasing in their cover was halted. Regarding algal succession, herbivore exclusion rendered the higher permanence of pioneer species, the filamentous algae. However, regardless of herbivore removal, algae assemblages returned to a state of jointed calcareous dominance, a late-successional stage in algal succession. The findings attained herein resulted from the low densities of scrapping herbivores, mostly parrotfish, capable of removing great portions of calcareous algae while feeding, opening space on the reef for coral to settle. The present thesis emphasize the priority of management strategies focusing the conservation of this herbivore group, to assure the health of Brazilian reef environments.
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Avaliação do estado de conservação do coral endêmico Mussismilia harttii (Verrill, 1868) (Cnidaria: Anthozoa) no Brasil

LIMA, Gislaine Vanessa de 30 May 2017 (has links)
Submitted by Fernanda Rodrigues de Lima (fernanda.rlima@ufpe.br) on 2018-08-16T23:00:12Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Gislaine Vanessa de Lima.pdf: 4924895 bytes, checksum: 445bd68e5f3a7e6714505021c273ca55 (MD5) / Approved for entry into archive by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-08-27T22:31:56Z (GMT) No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Gislaine Vanessa de Lima.pdf: 4924895 bytes, checksum: 445bd68e5f3a7e6714505021c273ca55 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-08-27T22:31:56Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) DISSERTAÇÃO Gislaine Vanessa de Lima.pdf: 4924895 bytes, checksum: 445bd68e5f3a7e6714505021c273ca55 (MD5) Previous issue date: 2017-05-30 / Mussismilia harttii já foi uma das espécies mais abundantes nos recifes brasileiros, no entanto, desde a década de 60 é registrado o declínio de suas populações. Atualmente, essa redução é mais evidente e testemunhada por extensos cemitérios de pólipos ao longo dos recifes da região Nordeste. O estado de conservação atual da espécie no banco de dados da União Internacional para a Conservação da Natureza e dos Recursos Naturais (IUCN) encontra-se como “Dados Insuficientes” (DD). A Portaria Nº 445, de 17 de Dezembro de 2014 e a Lista Vermelha das espécies ameaçadas no Brasil, colocam a espécie como EN (Em Perigo). Para avaliar as populações quanto seu estado de conservação, foram analisados parâmetros ecológicos e merísticos, baseados em critérios quantitativos relacionados a tamanho, estrutura, saúde populacional e distribuição geográfica desta espécie. A relação com esses últimos e os fatores abióticos também foram avaliados de modo a identificar as principais ameaças e, assim, planejar ações que possam ajudar a proteção da espécie e limitar a degradação desses ecossistemas, principalmente por impactos locais. Os resultados mostram uma redução das populações de M. harttii em todos os ambientes recifais analisados (Paraíba, Pernambuco, Alagoas e Bahia) com reduções de até 60% em algumas áreas analisadas em relação aos dados qualitativos de Laborel, 1970 e com a presença de extensos cemitérios, com densidades de até 33 pólipos/m². Após as análises populacionais, nossos resultados corroboram a inclusão da espécie na categoria EN, porém é bom destacar que a situação da espécie não é uniforme para todos os Estados avaliados. Foi constatada uma clara diminuição das populações sentido Norte-Sul, com os Estados de Paraíba e Pernambuco apresentando populações drásticamente debilitadas, em áreas com grande quantidade de sedimentos finos, alta taxa de construção na faixa supralitoral e com índice de turismo elevado, além de haver áreas com extinção local da espécie. Os Estados de Alagoas e Bahia também apresentam populações afetadas e em declínio, porém com índices ecológicos melhores, associados aos indicadores de recifes saudáveis, como baixa taxa de branqueamento, baixa prevalência de doenças coralinas, baixa cobertura de algas e alta diversidade. Assim, recomenda-se a implementação de um programa de monitoramento a curto e longo prazo, incluindo ações emergenciais para a recuperação e manutenção das populações. / Mussismilia hartti once was one of the most abundant species in Brazilian reefs, however, since the 1960's, its populations are decreasing. Currently, the populational reduction of M. hartti is evidenced by extensive cemeteries along of the northeastern coast of Brazil. Until now, there were no studies addressing the size or decreasing of these populations along its geographical range. The conservation status, according to the IUCN database, is "insufficient data" (DD).The Brazilian Environment Ministry (Port. Nº 445, December 17, 2014), in turn, indicates M. hartti as "Endangered Species", in its Red List of Brazilian species. Aiming to evaluate the conservation status of populations of M. hartti, several ecological and meristic data were surveyed based on quantitative criteria related to size, structure, populational health and geographic distribution. The relation between the latter with abiotic factors was also evaluated in order to identify main threats and plan actions to help to protect the species and to limit degradation of these ecosystems, especially by local impacts. The results show a reduction of M. harttii populations in all reef environments analyzed (Paraíba, Pernambuco, Alagoas and Bahia) with reductions of up to 60% in some areas analyzed in relation to the qualitative data of Laborel, 1970 and with the presence of Extensive cemeteries, with densities of up to 33 polyps / m². After populational analyses, our results corroborate the inclusion of this species in the EN IUCN category, however we highlight that the situation is not standard for its entire geographical range. A clear decrescent degradation in a N to S direction was found, with Paraiba and Pernambuco states showing drastically reduced, mainly affected by terrigenous sediments, high human constructed rates in supralitoral nearby areas and high touristic pressure, besides there are areas with local extinction of the species. Alagoas and Bahia states showed decreased populations, but with better ecological reef conditions, as low bleaching rates, low diseases incidence, low algal covering rates and high diversity. Finally, we recommend implementation of short and long-term monitoring programs, which encompass emergencial plans of action for restoration and conservation of populations of M. harttii.
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Ecologia trófica das anêmonas-do-mar Anthopleura cascaia e Anthopleura krebsi (cnidaria: anthozoa) em duas praias de Pernambuco, Brasil

SILVA, Janine Farias da 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:03:49Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1225_1.pdf: 2653981 bytes, checksum: 9438549992d6f9b9ec2648fc8522556d (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / Estudos sobre ecologia trófica são fundamentais para a compreensão do papel que as espécies representam no ecossistema. As anêmonas-do-mar são importantes componentes dos ambientes recifais, porém poucos estudos abordam a relação entre a anêmona e sua presa. Assim, foram estudadas as espécies Anthopleura cascaia e Anthopleura krebsi ao largo da praia dos Carneiros e em Piedade, litoral sul de Pernambuco, para avaliar a dieta, grau de seletividade alimentar e sobreposição de nicho. Foram realizadas coletas bimestrais entre os meses de março de 2007 e fevereiro de 2008. O conteúdo gástrico encontrado foi triado, contabilizado, medido e identificado. A partir dessa análise, foram obtidos valores da abundância absoluta e relativa, riqueza, diversidade e freqüência de ocorrência de presas. As abundância e riqueza foram comparadas pelo teste Log linear. A correlação de Spearman foi usada para verificar a relação entre (a) o tamanho das anêmonas e de suas presas e (b) a abundância das presas no ambiente e na cavidade gástrica. O teste GLM ANOVA foi aplicado para testar a seletividade pelo tamanho das presas. O tamanho médio das anêmonas e o de suas presas foi comparado pelo teste t. A sobreposição de nicho foi estimada através dos índices de similaridade qualitativa (Jaccard) e quantitativa (Morisita). A. cascaia mostrou-se com um maior tamanho que a A. krebsi, e uma maior riqueza de itens de presa, 26 em Piedade e 16 em Carneiros. Na praia dos Carneiros as principais presas de A. cascaia foram juvenis do bivalve Brachidontes solisianus e o cirripédio Chthamalus bisinuatus. Em Piedade o padrão se repetiu, no entanto, o cirripédio teve abundância menor. Houve diferença significativa na diversidade das presas encontradas nas cavidades gástricas entre as praias e também entre os períodos seco e chuvoso. A. krebsi utilizou 12 itens de presas na praia dos Carneiros e 10 em Piedade. B. solisianus foi o mais abundante e também o mais frequente entre as presas de A. krebsi tanto na Praia dos Carneiros quanto em Piedade. A análise qualitativa da sobreposição dos nichos mostrou uma baixa similaridade entre as praias e entre as espécies. No entanto, em uma análise quantitativa foi observada uma elevada similaridade entre as situações. A. krebsi teve um espectro menor de presas, se alimentando com predomínio de Brachidontes spp. em ambas as praias. Apesar da sobreposição parcial no nicho alimentar das espécies com predomínio das mesmas presas na alimentação de A. cascaia e A. krebsi, é possível que isto não represente uma competição forte pelos recursos alimentares já que as presas são abundantes no meio. Tanto a A. cascaia quanto a A. krebsi seriam polífagas, com predomínio de moluscos e crustáceos em sua dieta. Apesar dos resultados mostrarem que as espécies seriam seletivas, a pouca mobilidade das mesmas e o aproveitamento de juvenis de espécies bentônicas parece indicar que as anêmonas em estudo seriam passivas dependendo da ação de ondas ou outros invertebrados para tornarem suas presas disponíveis
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Aplicação de imagem satélite Landsat TM5 e de fotografias aéreas verticais para o mapeamento dos Recifes costeiros e análise dos processos físicos litorâneos relacionados. Tamandaré-PE-Brasil

LIMA, Damísia Carla Cunha January 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T18:07:26Z (GMT). No. of bitstreams: 9 arquivo9556_1.pdf: 59998 bytes, checksum: 42e6df2ee247f0295e72b2c43b1128ed (MD5) arquivo9556_2.pdf: 225298 bytes, checksum: e6de876d03a3de2907d461d9766d0053 (MD5) arquivo9556_3.pdf: 415804 bytes, checksum: 69904354300d01dd689ea3341bf3de57 (MD5) arquivo9556_4.pdf: 538733 bytes, checksum: 82e5a0393052abece2f1d8414c4e641b (MD5) arquivo9556_5.pdf: 582812 bytes, checksum: 3f60333279bf7f721da2b7bf6686540b (MD5) arquivo9556_6.pdf: 1308062 bytes, checksum: 7d991d1d40c6783111b7cacda4848d04 (MD5) arquivo9556_7.pdf: 58445 bytes, checksum: e717b28f5a9307367d9e3fc244fbb816 (MD5) arquivo9556_8.pdf: 71084 bytes, checksum: 7140d1ea825a8bd596aa8a2ea9dadc0c (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2003 / A zona costeira, reconhecidamente uma área crítica, é um dos ambientes mais complexos e sensíveis da natureza, apresentando grande diversidade de ecossistemas, dentre eles, os recifes de corais. A expressiva ocupação urbana presente nas áreas litorâneas em todo o mundo faz com que esses ambientes sofram grande pressão antrópica e fortes alterações ambientais. O presente trabalho objetiva realizar o mapeamento dos recifes costeiros de Tamandaré, PE Brasil, utilizando imagem do satélite Landsat TM5 e fotografias aéreas verticais, como também a análise dos processos físicos litorâneos relacionados à presença desses recifes. Como classes de mapeamento, foram considerados: recifes mapeados por fotointerpretação sobre imagem de satélite e sobre fotomosaico, recifes mapeados por GPS e canais percorridos. A partir de materiais de sensoriamento remoto com resolução espacial diferenciada, observou-se que, apesar de fornecer uma interpretação visual mais rica em cores e texturas, a imagem do satélite Landsat TM5 correspondeu em resolução espacial de forma mais limitada, gerando uma carta-imagem compatível com a escala de 1:50.000. Já a fotografia aérea, apesar de ser um produto pancromático, pôde responder satisfatoriamente para um mapeamento mais detalhado, obtendo-se uma carta-imagem na escala de 1:10.000. Unindo-se o que cada técnica oferecia de melhor, ou seja, a maior resolução espectral da imagem de satélite e a maior resolução espacial das fotografias aéreas (em formato de fotomosaico), gerou-se a fusão entre os dois produtos, resultando em uma carta-imagem na escala de 1:10.000 bastante rica em informações. O processo de fotointerpretação utilizado como método para o mapeamento dos recifes costeiros de Tamandaré PE respondeu adequadamente ao que foi proposto, obtendo-se valor de precisão igual a 82,19%. Deve-se considerar, entretanto, que o valor de precisão obtido tem como referencial de verdade terrestre a média das áreas mapeadas por fotointerpretação nos diferentes materiais de sensoriamento remoto e está, conseqüentemente, sujeito à influência dos fatores limitantes da pesquisa A metodologia de caminhamento nas bordas dos recifes aflorantes com uso de GPS na função averaging, em horários de níveis de marés em torno de 10cm em relação ao nível do mar, com erro associado de 1 a 10 metros, demonstrou ser satisfatória por fornecer dados tanto para o início dos trabalhos, ou seja para o geo-referenciamento da imagem de satélite, como para delimitar áreas de recifes expostos em horários de marés conhecidas. No que se relaciona aos processos físicos litorâneos, aliando dados de caracterização locais, foi possível confirmar as alterações nos padrões de ondas e correntes provocadas pela presença dos recifes. Essas alterações são diretamente refletidas à faixa arenosa e a existência de áreas recifais mostra-se como um dos fatores chave para a menor susceptibilidade erosional dessas áreas e como fator condicional para geomorfologia local. A partir dos resultados deste estudo poderão ser realizadas ações de gestão ambiental com maior precisão cartográfica, como por exemplo a delimitação de áreas de impedimento temporário para pesca, berçários , e áreas de livre pesca, aumentando a biodiversidade local e nas áreas de entorno, trazendo consigo os benefícios ambientais decorrentes
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Um ensaio sobre a sedimentação e suas implicações ecológicas nos recifes costeiros da baía de Tamandaré/PE

Cavalcante de Macêdo, Eduardo 31 January 2009 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:07Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo1460_1.pdf: 9623378 bytes, checksum: 62a66eff3f18c23c340f3ff4073d49b4 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2009 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / A sustentabilidade dos ecossistemas recifais, principalmente os costeiros, depende de mudanças nos modelos atuais de exploração e uso, em suas bacias hidrográficas adjacentes. Mudanças geradas por ações antrópicas nas características físico-químicas das águas tropicais costeiras são tidas como a maior causa de degradação em ecossistemas recifais. Apesar disto apenas a prevenção aos impactosdiretos, como pesca e turismo, tem sido considerados em grande parte das atuais propostas para sua conservação. Os indiscutíveis resultados obtidos com essas ações, muitas vezes são limitados por impactos ocasionados pela má qualidade das águas na qual esses ecossistemas estão inseridos, sendo a sedimentação uma das principais causas. Com o objetivo de entender a dinâmica de sedimentos em suspensão e suas fontes em uma área de recuperação ecossistêmica recifal, conhecida como Área Fechada de Tamandaré foram utilizadas duas iniciativas para geração de dados: 3 anos de coletas semanais com armadilhas de sedimentos seguidas de análises que quantificassem e qualificassem as amostras coletadas; e análise de 31 anos de imagens de sensores remotos orbitais, buscando assim, uma visão sinótica do fenômeno estudado. Dados meteorológicos e oceanográficos foram adicionados a estas informações, possibilitando, assim, inferir sobre quais parâmetros ambientais contribuem para o aporte sedimentar na área estudada. Altos valores de sedimentação foram encontrados, distribuídos entre as estações do ano. Correlações significativas, entre a sedimentação e os parâmetros meteorológicos e oceanográficos, indicaram altas taxas de remobilização de sedimentos, tanto carbonáticos quanto de origem terrígena oriundos de bacias hidrográficas adjacentes à área de estudo. Esta ressuspensão, diretamente influenciada pelas ondas, é regulada por variações de marés que potencializam ou minimizam a capacidade de proteção que os recifes oferecem ao embate dessas ondas. O monitoramento por sensoriamento remoto orbital permitiu concluir que a bacia hidrográfica do rio Una é a principal fonte de material terrígeno. Sua pluma sedimentar, que se torna tanto mais intensa quanto maiores os índices pluviométricos, é direcionada para esta área por ventos principalmente vindos de sul e sudeste. Além da intensidade pluviométrica, a migração da foz do rio Una é uma variável diretamente responsável, por mudanças na intensidade com que sua pluma atinge a Área Fechada de Tamandaré. A maior proximidade desta foz à Área Fechada faz com que sua pluma chegue com maior intensidade potencializando os riscos ambientais inerentes à qualidade de suas águas. Durante os últimos 31 anos estudados, a foz do rio Una se localizou na posição mais próxima dos recifes de Tamandaré por três vezes. A migração aparentemente atípica no sentido norte a partir do ano 2000 agravou o problema exposto. Durante a pesquisa foi também observado mortalidade de corais após as primeiras chuvas posteriormente ao período de maior aplicação de agrotóxicos na região. Diante do exposto, o presente estudo demonstrou que a sustentabilidade dos ecossistemas recifais costeiros de Tamandaré, assim como em grande parte do mundo, está profundamente associado aos modelos de uso e ocupação do solo de bacias hidrográficas adjacentes
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Diversidade de bactérias associadas ao muco do zoantídeo Palythoa Caribaeorum (Cnidaria, Anthozoa) do litoral sul de Pernambuco

Ferreira Campos, Felipe 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:13:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo3053_1.pdf: 2529352 bytes, checksum: ea122352da45d79a2b72d5634d4999af (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Faculdade de Amparo à Ciência e Tecnologia do Estado de Pernambuco / O zoantídeo Palythoa caribaeorum é um cnidário colonial cujo os pólipos são conectados por um espesso tecido que possui partículas minerais incorporadas e habita extensas áreas dos recifes costeiros no Brasil. Este zoantídeo é popularmente conhecido por "baba-de-boi", por secretar um muco muito viscoso. O muco produzido por corais, animais que são filogeneticamente próximos ao zoantídeos, consiste de um conjunto complexo de Eukarya Archaea e Bacteria. O objetivo deste estudo foi realizar uma caracterização taxonômica da microbiota presente no muco de colônias saudáveis e branqueadas de P. caribaeorum. O muco foi coletado nos recifes costeiros de Porto de Galinhas e de Suape, litoral sul de Pernambuco, em 2010. O isolamento das bactérias foi realizada utilizando o meio Ágar Marinho. O PCR dos segmentos 16S rDNA foi realizado utilizando os primers universais 27F e 1492R. O Sequênciamento dos fragmentos foi realizado no sequênciador ABI 3100 e a qualidade das sequências foram verificadas usando o programa Sequencing analysis 3.4 e, então, comparadas com as sequencias depositadas no GenBank usando o algoritmo Blastn. Um total de 50 amostras de bactérias isoladas de colônias saudáveis e branqueadas foram analisadas. O grupo dominante foi -Proteobacteria com 36 isolados (72%), seguido por - Proteobacteria e Actinobacteria com seis isolados (12%) cada, e Firmicutes com dois isolados (4%). O gênero Vibrio foi o mais comum (50%), corroborando trabalhos anteriores em que este gênero foi o mais comum associado aos cnidários. Sequências de alguns isolados foram relacionados ao nível de espécie (97%) aos já depositados no GenBank, entre elas, espécies com potencial biotecnológico interessante, como bactérias do gênero Alcanivorax, que usa hidrocarbonetos derivados do petróleo como fonte de carbono e energia; e bactérias dos gêneros Vibrio, Photobacterium, Pseudomonas, Micrococcus e Pseudoalteromonas, grupos conhecidos por produzir compostos antimicrobianos e potentes toxinas marinhas. Algumas das sequências dos isolados foram relacionados com patógenos de seres humanos como V. alginolyticus e V. proteolyticus, e outras relacionadas a espécies do gênero Pseudoalteromonas, que podem ter participação no fenômeno do branqueamento. Outros isolados podem representar novas espécies uma vez que suas seqüências mostrou uma baixa similaridade com os taxa já conhecidos e muitos deles foram registrados pela primeira vez no muco de P. caribaeorum. É importante intensificar os estudos de diversidade microbiana neste zoantídeo para entender melhor o papel dessas bactérias nas propriedades farmacológicas do muco
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Estudo da dinâmica da zona de espraiamento da praia de Boa Viagem através de vídeo imagens

FERREIRA JUNIOR, Cícero Vicente 30 July 2015 (has links)
Submitted by Isaac Francisco de Souza Dias (isaac.souzadias@ufpe.br) on 2016-04-12T18:22:10Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação.pdf: 4312254 bytes, checksum: c45a14f3125ba554c30560a951c58b21 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-04-12T18:22:10Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) Dissertação.pdf: 4312254 bytes, checksum: c45a14f3125ba554c30560a951c58b21 (MD5) Previous issue date: 2015-07-30 / CAPES / Praias são ambientes onde ocorrem constantes modificações em diferentes escalas de tempo. Estas, por sua vez, são resultado dos processos de diferentes origens que convergem neste ambiente. Assim, a zona de espraiamento é considerada a sub-região mais dinâmica dentre as regiões que compreendem a praia, sendo responsável pela variação e modelagem que ocorre desde a linha de costa até feições mais externas. O estudo hora apresentado é resultado de um experimento realizado durante três dias na praia de Boa Viagem (Recife – PE), onde a presença de bancos de arenito influencia diretamente o comportamento das ondas em sua propagação. Foram utilizados dados obtidos in situ com equipamentos ADCP em conjunto com o sistema de vídeo imagens Argus. Com isto, a partir de séries temporais de intensidade luminosa foram registradas em sete linhas de imagens empilhadas (stack) obtendo dados relativos a respeito das condições de quebra, máximo do espraiamento (runup), frequência de ondas, energia de densidade espectral, períodos significante e de pico, modulação da maré, influência dos recifes e sua relação com ondulação incidente. Os resultados demonstraram variação da maré entre 0,2 a 2,3 metros, ondas entre 0,2 a 2,4 metros, períodos tiveram média entre 11 a 16 segundos, e densidade espectral em bandas mais energéticas (infragravidade) e menos energéticas (incidente). O máximo energético acontece na preamar quando ocorre a saturação da face de praia por água. Na baixa-mar foi observado que poucas ondas ocorrem no espraiamento, entretanto, os espectros demonstraram que as ondas atuantes nesta etapa possuem maior energia dentro de uma amostragem incidente. Desse modo, considerando a posição das estruturas na praia, quanto mais próximo da região onde as ondas alcançam a costa (arrebentação), maior será sua influência sobre as ondas, sendo este um fator determinante não apenas no comportamento das ondas, mas também no comportamento das ondas. A presença destas estruturas é determinante de tal maneira que, em alguns casos, se mostraram responsáveis pela geração de ondas estacionárias e de borda, resultado da refração que ocorre da incidência longitudinal que modificando a energia da banda no espraiamento, o que irá influenciar na dinâmica praial, isto é comprovado pela densidade espectral, período, variação da maré e excursão do runup obtidos neste estudo. / Beaches are highly variables environments, processes them converge from different backgrounds. Therefore, the swash zone is considered the most dynamic among the regions that comprise accounting for variation and modeling that occurs from the shoreline to the others features. The study presented is the result of a three days experiment on the Boa Viagem beach, Recife, where the presence of coastal reefs directly influence on the swash zone behavior. For this purpose, obtained in situ data were used together with the video system image knows worldwide, the Argus system. Therefore, light intensity time series were recorded in seven lines of stack images (stacks) in which they obtained data about the breaking conditions, maximum swash (runup), power spectral density, significant and peak period, modulation tide, influence of reefs and their relation to incident waves. The results showed tide variation between 0,2 to 2,3 meters, wave height 0,2 and 2,4 meters, the periods between 11 to 16 seconds and high energy spectral density band (infragravity) and less energy (incident band). The maximum energy occurs at the high tide when there is a saturation on the beach face. At low tide, low energy reaches at the swash zone, however, the spectra showed that the acting waves at this tides phase have greater power within an incident sampling. Thus, the closer surf zone are these, greater influence structures, and the reefs a determining factor for the band that focus in that section. This, in turn, limits the power dissipation of the waves, in some cases, proved responsible for the generation of the standing and edge waves, resulting from refraction that occurs longitudinal incidence that are responsible for changes the energy band in swash zone, which will influence the beach dynamic, that is proven by spectral density, periods, tide variation, and runup data.
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Idade, crescimento e padrões de recrutamento do Bobó, Sparisoma axillare, na APA Costa dos Corais

Lídia Bertoldi Gaspar, Ana January 2006 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:01:37Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo8139_1.pdf: 1821344 bytes, checksum: b02f24696b2da6bb197ea44ff0a50335 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2006 / Os peixes-papagaio (Perciformes: Scaridae) constituem um dos grupos dominantes de herbívoros que habitam os recifes de coral. Geralmente, são hermafroditas protogínicos e apresentam fases dicromáticas seqüenciais, denominadas inicial (predominantemente fêmeas) e terminal (somente machos). A espécie Sparisoma axillare, endêmica à costa brasileira, compõe 29% da captura da pesca artesanal praticada nos recifes costeiros de Tamandaré, litoral sul de Pernambuco, APA Costa dos Corais, aonde é alvo da pesca de linha e arpão. Na região norte do estado e no Rio Grande do Norte o número de capturas da espécie com armadilhas, com finalidade de exportação, vem crescendo. Foram analisados dados referentes à composição de tamanhos, idade, crescimento e sexo de exemplares capturados pelas três pescarias. A análise dos otólitos sagittae seccionados apresentou idades estimadas entre 1 e 12 anos. A pesca de linha e arpão representou idades entre 1 e 10 anos, com maior freqüência nas classes de idade 3 e 4, então, foram obtidas amostras de maiores indivíduos a partir da pesca com armadilhas, nos quais as idades foram estimadas entre 8 e 12 anos. Os parâmetros de crescimento calculados variaram em função da inserção ou exclusão desses grupos. Em relação ao sexo, o crescimento foi diferenciado, com machos sendo maiores que as fêmeas da mesma idade, confirmando o já observado para outros scarídeos. Paralelamente, o padrão de recrutamento do bobó ao recife foi acompanhado por um ano com censos visuais realizados mensalmente em três topos recifais em Tamandaré, sendo um dentro de uma área de exclusão de pesca. A partir de 10 mm de comprimento total os juvenis são visualizados nos recifes, principalmente em áreas com alta abundância de macroalgas. O recrutamento ocorreu ao longo de todo o ano, com um período mais definido a partir de setembro, com uma queda na abundância entre junho e agosto. A abundância de recrutas foi maior no topo recifal da área protegida. A taxa de crescimento nesta fase, estimada por análise de progressão modal, foi 1.6. Esse primeiro estudo sobre idade e crescimento de um herbívoro nômade no Brasil é especialmente importante desde que os maiores indivíduos se tornaram alvo da pesca de armadilhas para exportação e essas informações são essenciais para a dinâmica populacional

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