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Ferramentas espaciais e de planejamento sistemático na avaliação de áreas marinhas protegidas em ambientes recifais da costa brasileira

Vila Nova, Daniele Alves January 2014 (has links)
Resumo:Esse trabalho apresenta o primeiro conjunto de análises espaciais abrangendo ambientes recifais rasos em toda a costa Brasileira, conflitos de uso, áreas marinhas protegidas (AMPs) existentes, comparando-os com as áreas prioritárias para conservação estabelecidas pelo governo, dentro do contexto de manejo com base em ecossistema. Análises de hotspots de diversidade com peixes recifais como proxy para ambientes recifais também foram realizados a priori, como indicador de incompatibilidades entre o atual sistema de AMPs e áreas de alta riqueza de espécies, número de espécies ameaçadas e endemismo na costa brasileira. É evidente que o atual sistema de AMPs precisa ser ampliado em nível nacional, e o exercício de expansão das AMPs em áreas com recifes costeiros aqui apresentados pode ser usado como referência em outros sistemas marinhos, para integrar as AMPs num contexto com base em ecossistemas. Os recifes são provavelmente o ecossistema marinho mais estudado no Brasil, e mesmo estando inseridos em AMPs de vários níveis de proteção e uso, eles ainda estão sob várias ameaças. Atualmente, cerca de 2% de toda a Zona Econômica Exclusiva do Brasil está inserida em AMPs, sendo que o Brasil é signatário da meta de 10% estabelecida pela Convenção da Diversidade Biológica para 2020. Semelhante à outros países emergentes, como China, Índia, Indonésia, México e África do Sul, além do baixo número de AMPs, estas ainda enfrentam problemas substanciais de efetividade. Este estudo, ao comparar as áreas de hotspots de peixes recifais e AMPs revelou que a costa do nordeste e o estado do Espírito Santo são as regiões mais críticas para medidas de conservação de peixes recifais. O exercício de priorização espacial com organismos recifais (peixes, corais, algas) e as AMPs existentes mostrou a importância do aumento da rede de AMPs, principalmente no nordeste. Estas áreas são equivalentes às áreas prioritárias para a conservação indicadas para criação ou ampliação de AMPs estabelecidas pelo governo em 2007, e para controle da pesca. Dessa forma, reiteiramos a urgência de que tais medidas sejam realizadas. É fundamental que sejam estabelecidas iniciativas para integrar o sistema de AMPs dentro das práticas de gestão ecossitêmica, para que usos conflitantes sejam administrados de forma complementar e não antagônica. Como as ferramentas de gestão espaciais incluem múltiplas áreas e objetivos, inserir a expansão do sistema de AMPs no contexto do planejamento espacial irá contribuir para minimizar influências externas que poderiam reduzir a efetividade das AMPs. Tal expansão deve incluir áreas fechadas pra pesca, seja por meio de AMPs de proteção integral ou no zoneamento das AMPs de uso múltiplo. Palavras chave: priorização espacial, manejo com base em ecossistemas, planejamento espacial marinho, Zonation, hotspots, Meta de Aichi 11, peixes recifais, corais.
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Ecologia de peixes em recifes artificiais de pneus instalados na costa do Estado do Ceará.

Conceição, Raimundo Nonato de Lima 24 April 2003 (has links)
Made available in DSpace on 2016-06-02T19:30:11Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TeseRNLC.pdf: 425415 bytes, checksum: e004b334c9889639994f9157a5284b15 (MD5) Previous issue date: 2003-04-24 / Universidade Estadual de Feira de Santana / The use of artificial reefs in the management of fishing resources is on the increase in countries whose populations rely heavily on the sea for food and employment and which display signs of overfishing of the main aquatic resources. Historical records show that artificial reefs were already in use over 300 years ago. In the United States they were introduced around 1830, and papers have been published on the subject in France and Australia since 1960. In Northeastern Brazil there is anecdotal evidence that artificial reefs have been built and employed by artisanal fishermen for generations. Some communities use timber while others use scrap materials such as old car parts and household appliances. The present study focuses on the fish populations observed at artificial reefs built with old tires off the municipalities of Itapipoca, Fortaleza and Beberibe (Ceará State) between 1995 and 2000. The sampling was performed by monitoring commercial catches from the reef location and by visual assessments performed by divers. Abundance data were obteined at two-month intervals. A total of 40 species belonging to 19 families were identified. Abundance (N), indices of diversity (H ), equitability (J ) and richness (S) were calculated. The study also proposes to classify reef-dwelling species according to behavioral pattern. There was a significant difference in H between the species found at the most recent reefs (Fortaleza) and those at the oldest (Beberibe). Equitability ranged between 85 and 92%. With regard to behavior, 16 of the 40 species observed remained in permanent contact with the structure, 9 species moved freely in and around it, while 5 were occasional free-swimming visitors. / O emprego dos recifes artificiais como um instrumento de manejo dos recursos pesqueiros vem sendo uma alternativa nos países onde a pesca marítima representa grande fonte de alimento e renda e seus principais recursos aquáticos apresentam sinais de sobrepesca. Registros indicam o início dessa atividade há mais de 300 anos. Nos Estados Unidos, seu uso teve início por volta de 1830. Na Austrália e França existem publicações desde 1960. Na região Nordeste do Brasil, relatos indicam a tradição de construir estes pesqueiros como uma prática que vem sendo mantida há gerações por pescadores artesanais. Em algumas comunidades é comum a utilização de madeira, enquanto que em outras são empregados os chamados materiais de oportunidade, tais como sucatas de automóveis e eletrodomésticos em desuso. Neste trabalho foram estudadas as comunidades de peixes de recifes artificiais de pneus, implantados nos municípios cearenses de Itapipoca, Fortaleza e Beberibe entre os anos de 1995 a 2000. As amostragens foram realizadas através do monitoramento das capturas comerciais e por meio de censos visuais efetuados por mergulho. Os resultados de abundância foram agrupados em bimestres. Ao todo foram identificadas 40 espécies de peixes de 19 famílias. Foram calculados os índices de diversidade H , equitabilidade J , riqueza S e abundância N. Outra contribuição deste trabalho é uma proposta que classifica as espécies encontradas nos recifes de acordo com o seu comportamento. Comparando os valores de H , verificou-se uma diferença significativa entre a diversidade da comunidade de peixes encontrada no recife de Fortaleza, o mais recente, e o de Beberibe, o mais antigo. A equitabilidade calculada variou entre 85 e 92%. Com relação ao comportamento, 16 das 40 espécies encontradas mantêm contato direto com os recifes, enquanto que as espécies residentes que também realizam incursões nas proximidades das estruturas dos recifes somam 9 e as que predominam fora e ocasionalmente visitam os recifes foram apenas cinco.
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Ecologia alimentar e reprodução de Rhomboplites aurorubens (Cuvier, 1829) (Teleostei, Lutjanidae) no Banco dos Abrolhos, Brasil

Padilha, Cássia Gabrielli January 2016 (has links)
Orientador : Dr. Vinicius Abilhoa / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Zoologia. Defesa: Curitiba, 22/02/2016 / Inclui referências : f. 65-71 / Resumo: O complexo recifal Banco dos Abrolhos é considerado a área biológica mais rica do Atlântico Sul, com altos níveis de endemismo e grande diversidade de vertebrados e invertebrados marinhos. A ictiofauna é representada principalmente por espécies de Serranidae, Gobiidae, Labridae, Carangidae e Lutjanidae. Na região, os lutjanídeos têm sido altamente explorados pela pesca, sendo que algumas espécies apresentam claros sinais de sobre-explotação. Essa constatação indica a necessidade da geração de conhecimentos biológicos para o manejo adequado desse importante recurso pesqueiro. Este estudo teve como objetivo obter informações sobre a ecologia alimentar e a reprodução de Rhomboplites aurorubens, considerado fauna acompanhante nas pescarias multiespecificas na região dos Abrolhos. Os exemplares foram obtidos a partir dos desembarques pesqueiros em quatro municípios do sul da Bahia. Através de coletas mensais (junho de 2005 a março de 2007) 494 indivíduos (261 fêmeas, 233 machos) foram obtidos. Fêmeas Aptas a Desovar foram registradas em janeiro a maio/2006 e janeiro a março/2007. A razão sexual foi estimada em 1:1,1 (machos; fêmeas). Os tamanhos variaram de 18,5 a 56,4 cm de CT sem variação significativa entre os sexos. Variações mensais do Índice Gonadossomático dos estádios de maturação gonadal e das fases do desenvolvimento ovocitário indicaram janeiro a abril como período de desova (verão e início do outono). O CT50 foi estimado em 20,38 e 20,03 cm para machos e fêmeas, respectivamente. A fecundidade total foi estimada para fêmeas entre 22,0 a 29,1 cm e variou entre 49.709,7 a 185.737,8 ovócitos. Os resultados são muito semelhantes às pesquisas realizadas no Atlântico Norte e Central, onde identificaram que a reprodução da espécie acontece em períodos mais quentes. A análise de 242 estômagos identificou 1844 itens pertencentes a 42 grupos taxonômicos. Crustacea foi a categoria considerada essencial a alimentação da espécie. Espécimes >23 cm apresentaram maior diversidade na composição alimentar, o que também foi observado nos períodos mais quentes. Diferenças na alimentação foram encontradas conforme as variações da profundidade, o que parece indicar adaptação ao forrageio na coluna d'água. Machos e fêmeas apresentaram composição alimentar muito semelhante, e quando ativas reprodutivamente as fêmeas demonstraram maior consumo de Brachyura. Sobreposições entre as amostras foram constatadas nas análises de nMDS, entretanto, a PERMANOVA indicou diferenças significativas na dieta entre as classificações da sazonalidade, profundidade, sexos e período reprodutivo. De acordo com a análise de SIMPER, a dissimilaridade na composição alimentar foi de 91,19% entre os sexos e 92,02% entre fêmeas ativas e inativas reprodutivamente, e Tunicata foi o grupo mais consumido por fêmeas ativas (30%). A espécie foi classificada como carnívora planctívora. Os valores médios de Captura por Unidade de Esforço foram sobrepostos com os picos de IGS das fêmeas, sugerindo uma relação com os períodos das agregações reprodutivas. A incidência da pesca sobre agregações, como evidenciado neste estudo, sugere que a espécie é vulnerável à pressão pesqueira. Acredita-se que essas informações possam servir como base na regulamentação pesqueira da espécie no norte e nordeste do Brasil. Palavras-chave: Peixes recifais. Realito. Maturação gonadal. Dieta. Pesca artesanal. / Abstract: The Abrolhos Bank reef complex is considered the richest biological area of the South Atlantic, with high levels of endemism and great diversity of marine vertebrates and invertebrates. The ichthyofauna is mainly represented by species of Serranidae, Gobiidae, Labridae, Carangidae and Lutjanidae. In this region, the snappers have been highly exploited by fishing, and some species show clear signs of overexploitation. This finding indicates the need of biological knowledge generation for the proper management of this important fishery resource. The aim of this study was to obtain information about feeding ecology and the Rhomboplites aurorubens reproduction, considered bycatch in the multi-specific fishing in the region of Abrolhos. Specimens were obtained from fishing landings in four municipalities in southern Bahia. Through monthly collections (June 2005 to March 2007) 494 individuals (261 females, 233 males) were sampled. Spawning capable females were recorded from January to May 2006 and from January to March 2007. The sex ratio was estimated to be 1:1,1 (males: females). Sizes ranged from 18,5 to 56,4 cm TL without significant variation between sexes. Monthly variations of the gonadosomatic index of gonadal maturation stages and phases of oocyte development indicated January to April as spawning season (summer and early fall). The LT50 was estimated at 20.38 and 20.03 cm for males and females, respectively. The total fertility was estimated at 22.0 to 29.1 cm and ranged from 49,709,7 to 185,737,8 oocytes. The results are very similar to researches conducted in the North and Central Atlantic, which found that the species reproduction happens in warmer periods. 242 stomachs were analyzed, 1844 items belonging to 42 taxonomic groups were identified. Crustacea was the category considered essential to supply the species. Specimens >23 cm showed greater diversity in the food composition, which was also observed in the warmer periods. Differences in feeding were found according to variations of depth, which seems to indicate adaptation to foraging in the water column. Males and females showed very similar food composition, and when reproductively active, the females showed higher consumption of Brachyura. Overlaps among the samples were found in the nMDS analysis, however, PERMANOVA indicated significant differences in diet among seasonality classification, depth, gender, and reproductive period. According to SIMPER analysis, the dissimilarity in the feeding composition was 91.19% between sexes and 92.02% among reproductively active and inactive females, and Tunicata was the most consumed group by active females (30%). In this study, the species is classified as carnivore planktivore. The average values of Catch per Unit Effort were overlapped with the GSI females peaks, suggesting a relation with spawning aggregations periods. The incidence of fishing on aggregations, as evidenced in this study, suggests that the species is vulnerable to fishing pressure. It is believed that this information may serve as the basis of the fishing regulations of the species in the northern and northeastern of Brazil. Keywords: Reef fish. Snapper. Gonadal maturation. Diet. Artisanal small-scale fishery.
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Estrutura da comunidade fitoplanctônica e hidrologia do ecossistema recifal de Porto de Galinhas (Pernambuco-Brasil)

MACHADO, Raquel Correia de Assis 26 February 2015 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2015-05-22T12:36:13Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE versão biblioteca.pdf: 2567467 bytes, checksum: cbc9baab1ec205be3fca7faef6988926 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-05-22T12:36:13Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) TESE versão biblioteca.pdf: 2567467 bytes, checksum: cbc9baab1ec205be3fca7faef6988926 (MD5) Previous issue date: 2015-02-26 / CAPES / A praia de Porto de Galinhas, situada no litoral sul de Pernambuco, Brasil, cerca de 50 km de Recife, possui recifes de arenito do tipo franja e é alvo de intensa atividade turística. Com o intuito de avaliar a estrutura da comunidade fitoplanctônica e sua dinâmica associada com as variáveis ambientais no ecossistema recifal de Porto de Galinhas, amostras de água foram coletadas em quatro meses dos períodos chuvoso (maio, junho, julho e agosto de 2010) e de estiagem (outubro, novembro e dezembro de 2010 e janeiro de 2011), na superfície, em quatro pontos fixos, na preamar e baixa-mar, em marés de sizígia diurna. A pluviosidade seguiu a curva dos 15 anos anteriores, porém o mês de junho apresentou pluviosidade acima da média devido a um intenso Distúrbio Ondulatório de Leste (DOL). A transparência variou entre 0,63 e 6,5m, a temperatura variou entre 25 e 29ºC, a salinidade de 27 a 38, a taxa de saturação do oxigênio dissolvido de 87,80 a 135,28%, o nitrito foi <0.5μmol.L-1, o nitrato variou entre 0.1 e 5μmol.L-1, o N-amoniacal foi <0,97μmol.L-1, o fosfato foi <0.39μmol.L-1 e o silicato foi <39,2μmol.L-1; a clorofila a variou entre 0,42 e 5,66mg.m-3 e o índice trófico TRIX entre 0,98 e 3,46. A pluviosidade foi o principal fator condicionante nas variações ambientais. De acordo com a análise de componentes principais (ACP), a pluviosidade foi a forçante física mais importante para o sistema influenciando diretamente a clorofila a e nitrato e inversamente a transparência e salinidade. A estrutura da comunidade fitoplanctônica também oscilou em função da sazonalidade, além disso, apresentou maior densidade no período chuvoso. Foram identificados 192 táxons, pertencentes a 6 divisões, sendo Ochrophyta (64,6%) a mais representativa, seguida por Dynophyta (19,3%). Ostreopsis ovata, Trichodesmium eryhtraeum, Protoperidinium bispinum, Paralia sulcata, Thalassiosira leptopus e Fragilaria capucina foram as espécies mais representativas do ambiente. O. ovata se destacou por ser a única espécie muito frequente e dominante. O DOL contribuiu para a ocorrência de grande parte das espécies dulciaquícolas que ocorreram no local. O ambiente caracterizou-se como oligotrófico, tendendo a mesotrófico no período chuvoso. O elevado número de táxons, associado a uma alta equitabilidade foram indicativos de equilíbrio ambiental. A interferência continental pôde ser percebida através da variação dos parâmetros abióticos, assim como da variação na estrutura da comunidade fitoplanctônica. Apesar da área recifal sofrer forte pressão antrópica, esse impacto ainda não foi perceptível no ambiente pelágico.
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Efeito do pisoteio sobre a meiofauna e Copepoda Harpaticoida de fital nos recifes de Porto de Galinhas (Ipojuca, PE)

da Cunha Sarmento, Visnu 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T15:06:52Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2979_1.pdf: 2534368 bytes, checksum: 73774b18dd2bcd022ffc9380d505fef7 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / O pisoteio associado ao turismo em ambientes costeiros é uma atividade comum em várias regiões geográficas. Entretanto, estudos que avaliam seus efeitos sobre a meiofauna em substrato duro são raros e para ambientes recifais são inexistentes. O presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos de curto e longo prazo do pisoteio humano sobre as associações de meiofauna (grandes grupos) e Copepoda Harpacticoida (espécies) de fital nas formações recifais da Praia de Porto de Galinhas (Nordeste do Brasil, PE, Ipojuca) e seu padrão de recuperação após o fim do pisoteio. Para isso foram realizados dois experimentos: um observacional e um manipulativo. Em ambos os experimentos, o pisoteio causou fortes alterações nas associações e as densidades dos principais grandes grupos e espécies de Harpacticoida foram negativamente afetadas. Entretanto, diferenças nos padrões de resposta foram observadas em função de variáveis ambientais, como a espécie de alga-substrato pisoteada. Uma análise de distribuição não-aleatória detectou que várias espécies foram indicadoras de áreas protegidas ou impactadas pelo pisoteio. Três meses após o fim do pisoteio as associações e a maioria dos táxons haviam retornado à situação inicial ou à controle. Considerando a importância da meiofauna nas relações tróficas nos ecossistemas bentônicos e a falta de conhecimento sobre a biodiversidade de Harpacticoida, este estudo chama atenção para as possíveis conseqüências negativas que o pisoteio pode ter sobre os serviços ecológicos e econômicos que os recifes fornecem
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Efeito da acidificação da água do mar: um estudo de mesocosmo com a nematofauna de Recifes de Coral

SOUZA, Tarciane Pires de 20 July 2016 (has links)
Submitted by Alice Araujo (alice.caraujo@ufpe.br) on 2018-04-16T21:49:33Z No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Tarciane Pires Souza.pdf: 1525087 bytes, checksum: 06f13f816ed3b742dc0d02d1d0bfc033 (MD5) / Made available in DSpace on 2018-04-16T21:49:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1 DISSERTAÇÃO Tarciane Pires Souza.pdf: 1525087 bytes, checksum: 06f13f816ed3b742dc0d02d1d0bfc033 (MD5) Previous issue date: 2016-07-20 / CNPQ / Ao longo de décadas, a liberação de dióxido de carbono (CO2), principalmente devido à queima de combustíveis fósseis, aumentou consideravelmente e resultou em um aumento da concentração de CO2 atmosférico. A rápida absorção de energia térmica e de CO2 pelos oceanos resultará em uma série de mudanças concomitantes na bioquímica da água do mar, incluindo reduções no pH e estado de saturação de carbonato. A acidificação dos oceanos representa riscos para todos os ecossistemas marinhos, mas já se sabe que os recifes de coral são amplamente reconhecidos como o ecossistema que é mais ameaçado pela acidificação do oceano. Com isso, o presente estudo teve como principal objetivo investigar os efeitos de diferentes níveis de pH da água do mar, sobre a comunidade de Nematoda de fital dos recifes de coral. Para esta avaliação, um experimento de mesocosmo foi conduzido utilizando unidades artificiais de substrato (UAS) colonizadas pela meiofauna de fital. Os fatores avaliados foram o tempo (com 15 e 30 dias de exposição) e os níveis de acidificação: pH controle (água do mar/ambiente sem manipulação) e três níveis de acidificação (reduções no pH ambiente de 0,3, 0,6 e 0,9 unidade). Ao final do experimento, as amostras foram fixadas, lavadas em peneiras geológicas (500 e 45-μm) e os nematódeos foram identificados a nível de gênero com auxilio de microscópio ótico. Foram identificados 60 gêneros, distribuídos em 7 ordens e 25 famílias. Os resultados mostraram que a estrutura da comunidade sofreu diferenças significativas para os fatores tempo e tratamento, mas não para a interação entre eles. A densidade sofreu diferenças significativas para a interação entre os fatores tempo e tratamento. Já riqueza dos gêneros, sofreu redução entre os tratamentos de pH 7,5 e 7,2. Apenas o gênero Chromadora se mostrou mais sensíveis ao experimento, que teve resposta significativa para o fator tempo, com redução de sua densidade. Para os grupos tróficos da comunidade foram encontradas diferenças significativas para os dois fatores e para a interação entre eles, já para o Índice de Diversidade Trófica (IDT) os resultados da ANO VA indicaram que apenas o fator tempo foi significativo. O Índice de Maturidade (IM) não apresentou resultados significativos para nenhum dos fatores. Os resultados apresentados mostraram que os efeitos podem ser complexos, com respostas positivas e negativas, devido à vulnerabilidade diferencial dentro e entre os grupos genéricos de nematódeos mostraram ainda que o funcionamento da comunidade consegue resistir a este tipo de impacto, pelo menos, na escala de variação do pH adotada neste experimento. / The carbon dioxide (CO2) release, mainly due to burning fossil fuels, increased considerably during the last decades and resulted in an increase in atmospheric CO2 concentration. The rapid absorption of CO2 and thermal energy by the oceans will result in a series of concurrent biochemical changes in seawater, including reductions in pH and carbonate saturation state. Despite the increasing risk that ocean acidification will modify benthic communities, great uncertainty remains about how this impact will affect the lower trophic levels, such as members of the meiofauna and of the Nematofauna. A mesocosm experiment was conducted to investigate the effects of water acidification on a phytal Nematofauna community from a coral reef. Community samples collected from the coral reef subtidal zone (Recife de Fora Municipal Marine Park, Porto Seguro, Bahia, Brazil), using artificial substrate units (ASUs), were exposed to a control pH (ambient seawater) and to three levels of seawater acidification (pH reductions of 0.3, 0.6 and 0.9 units below ambient) and collected after 15 and 30 days. The samples were fixed, washed in geological sieves (0.5 and 0.044 mm) and Nematofauna was identified to genus level with the aid of an optical microscope. Sixty genera distributed in 7 orders and 25 families were identified. The results showed that the community structure underwent significant differences for the time and treatment factors, but not for the interaction between them. The density was significantly different for the interaction between time and treatment factors. The richness of the genera suffered a reduction between treatments of pH 7.5 and 7.2. Only the genera Chromadora showed to be more sensitive to the experiment, which had a significant response to the time factor, with reduction of its density. For the trophic groups of the community significant differences were found for the two factors and for the interaction among them, for the Index of Trophic Diversity (ITD) the ANOVA results indicated that only the time factor was significant. The Maturity Index (MI) did not present significant results for any of the factors. The results presented showed that the effects can be complex, with positive and negative responses, due to the differential vulnerability within and between the generic groups of nematodes. They also showed that the functioning of the community can resist this type of impact, least on the scale of pH variation adopted in this experiment.
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Variação ontogenética na alimentação e relações comportamentais de peixes do gênero Haemulon nos recifes costeiros de Tamandaré - PE

Henrique Cipresso Pereira, Pedro 31 January 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T22:59:27Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo2656_1.pdf: 5502056 bytes, checksum: 9d414479881747686af072ef5c4a1771 (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2011 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / O gênero Haemulon é representado atualmente por vinte e uma espécies validas ao longo do mundo, os mesmos dominam numericamente as comunidades de recifes rasos e representam um excelente grupo para estudos ecológicos, já que possui uma ecomorfologia bem variada, grande importância numérica, ecológica e econômica. O presente trabalho é focado nas quatro espécies do gênero presentes na região do estudo, os recifes costeiros do município de Tamandaré- litoral sul do estado de Pernambuco, sendo elas: Haemulon aurolineatum, H. parra, H. plumieri e H. squamipinna, as quais são comumente capturadas pela pesca artesanal na região, e conhecidas como xiras . O estudo foi divido em três capítulos sendo o primeiro com o objetivo de analisar as variações ontogenéticas na dieta e a sobreposição alimentar das espécies, o segundo realizar observações do comportamento alimentar e de interações agonísticas e no último foram investigadas as associações de formação de cardumes dos mesmos com outros peixes recifais. Para análises da dieta foram coletados, com diversas artes de pesca (puçá, linha de mão e arpão) 276 indivíduos de comprimento total variando de 1,5 até 33,5 cm e peso entre 1,5 e 410,13 gramas. Houve uma clara variação ontogenética na dieta sendo que as classes de tamanhos inferiores (0 5 e 0 10 cm) tiveram alimentação composta principalmente por copépodos e pequenos crustáceos, como anfípodes e tanaidáceos, já com aumento do tamanho houve predominância de itens maiores como poliquetas e caranguejos braquiúros. Os valores de sobreposição alimentar das dietas, ou seja, o nível de semelhança entre a quantidade e diversidade de itens utilizados como recurso alimentar foram altos em 100% das análises para as classes de comprimento extremas, ou seja, indivíduos menores que 5 cm e maiores que 15 cm. No entanto para as classes de comprimento intermediarias (5 - 10 cm e entre 10 e 15 cm) foram registrados alguns valores baixos de sobreposição. Referente ao capítulo 2, as observações de comportamento alimentar (padronizadas em 10 minutos) foram realizadas utilizando as técnicas de mergulho livre / autônomo e realizadas do início da manhã (8:00 h) até o final da tarde (17:00 h). Entre os indivíduos agrupados ou não em cardumes foi observado um padrão evidente para todas as espécies (principalmente para os adultos) de menor freqüência alimentar para os indivíduos em cardumes, já que é conhecido que os mesmos formam cardumes para proteção e se agrupam em uma formação chamada resting schools e assim permanecem com baixa atividade alimentar. Houve também uma diferença entre o local de alimentação relativo à fase de vida das espécies (juvenil/adulto) sendo que os indivíduos adultos alimentaram-se no substrato arenoso e os juvenis na coluna de água. Modificações ontogenéticas na dieta e no comportamento de peixes recifais ocorrem com objetivo de minimizar gasto energético e risco de predação e paralelamente aumentar taxas de crescimento. Relacionado ao terceiro capítulo, foram observadas no total 15 espécies de peixes recifais pertencentes a oito diferentes famílias realizando associações de formação de cardumes com espécies do gênero Haemulon. O comportamento foi observado em um total de 109 vezes, sendo as espécies que realizaram as associações com maior freqüência: Lutjanus alexandrei (n= 20), Pseudupeneus maculatus (n= 19), Anisotremus virginicus (n= 13), Sparisoma radians (n = 10) e Mulloidichthys martinicus (n= 10). Os fenômenos de associações de cardumes registrados possivelmente estão ligados a grande quantidade de indivíduos do gênero Haemulon presentes nos ecossistemas recifais, e, também a tendência de indivíduos com reduzidas populações a permanecerem em cardumes (e.g. gênero Scarus)
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Influência da estrutura recifal na transformação das ondas do litoral de Recife e Jaboatão dos Guararapes/PE-Brasil

COSTA, Mirella Borba Santos Ferreira 31 January 2010 (has links)
Made available in DSpace on 2014-06-12T23:00:33Z (GMT). No. of bitstreams: 2 arquivo432_1.pdf: 8338449 bytes, checksum: 4bcefcdec0ca6a877ac55d4e2913737e (MD5) license.txt: 1748 bytes, checksum: 8a4605be74aa9ea9d79846c1fba20a33 (MD5) Previous issue date: 2010 / Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico / Os recifes submersos agem como obstáculos naturais à passagem das ondas provocando transformações bruscas em suas características e consequente diminuição de sua energia. Neste estudo, a influência dos recifes submersos presentes ao longo do litoral de Recife e Jaboatão dos Guararapes, na transmissão das ondas, foi investigada a partir de dados obtidos in situ e modelagem numérica. Inicialmente, os recifes foram mapeados através de levantamentos batimétricos para análise de suas características geométricas. As informações geradas permitiram a elaboração de mapa detalhado da região, onde foi identificada a presença de várias linhas recifais. Com respeito às proporções geométricas dessas linhas, a feição com maior potencial em promover alterações na transmissão das ondas é um banco recifal submerso com 17 km de extensão, paralelo à linha de costa, cuja largura e profundidade de topo variam entre 800 m 1500 m e 0,5 m - 4 m, respectivamente. A análise da geometria típica dessa estrutura, realizada a partir de uma análise de similaridade entre os perfis batimétricos, mostrou que em 75 % da área, ela apresenta uma configuração semelhante a um recife plataforma (Grupo 1), enquanto que em 25 % da área (Grupo 2), assemelha-se geometricamente a um recife de franja. Foram realizados, então, dois experimentos com ondógrafos fundeados antes e depois do banco recifal submerso, para obtenção simultânea das características das ondas incidentes (Hi) e transmitidas (Ht) em cada um dos grupos supracitados. Os resultados indicaram variações em Ht numa escala de tempo de 6 h com ciclos bem definidos de 12 h nos dois experimentos. De 40 % - 60 % (experimento 1) e 1 % - 90 % (experimento 2) de Hi é atenuada, pelo topo do recife, durante os estágios de maré alta e baixa, respectivamente, indicando uma modulação da onda pela maré. Além do estágio da maré, o coeficiente de transmissão da onda (Kt) está relacionado com a geometria do recife e esbeltez da onda incidente. A análise de regressão múltipla entre essas variáveis (realizada com 95% da série temporal) obteve R2= 0.901 (p<0.0001; ic =0,95; cc= 0,949). A partir desta análise uma equação empírica foi proposta e validada com os 5 % restante da série temporal indicando um erro médio absoluto de 7 % no Kt calculado. Os dados de onda obtidos pelo fundeio dos ondógrafos foram, ainda, utilizados na implementação do modelo numérico MIKE 21 SW na área de estudo. A utilização dessa ferramenta computacional permitiu a elaboração de dois cenários hipotéticos, onde a transmissão das ondas foi analisada sem a presença dos recifes, e com a elevação de 1 m no nível do mar. A comparação da altura da onda, desses cenários, com o cenário atual, indicou um aumento de aproximadamente 30 % e 50 %, respectivamente, da energia da onda incidente na costa. A partir dos resultados levantados nesta pesquisa, ficou evidente a influência que os recifes submersos, presentes em Recife e Jaboatão dos Guararapes, provocam na dissipação de energia das ondas, ressaltando a importância dessas estruturas nos processos locais de dinâmica costeira
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Distribuição espacial dos peixes Scarinae em recifes do litoral sul de Pernambuco

SANTOS, Marcus Vinícius Bezerra dos 31 January 2013 (has links)
Submitted by Amanda Silva (amanda.osilva2@ufpe.br) on 2015-03-05T13:22:44Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Marcus Vinícius B. Santos.pdf: 1064994 bytes, checksum: 8400f9eeb5eb679e1633dc13094890f8 (MD5) / Made available in DSpace on 2015-03-05T13:22:44Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 1232 bytes, checksum: 66e71c371cc565284e70f40736c94386 (MD5) DISSERTAÇÃO Marcus Vinícius B. Santos.pdf: 1064994 bytes, checksum: 8400f9eeb5eb679e1633dc13094890f8 (MD5) Previous issue date: 2013 / PELD;CNPq / Os peixes da subfamília Scarinae constituem um grupo dominante de herbívoros importantes para a pesca que apresentam diferentes padrões de usos de habitats em ambientes recifais. A pesquisa teve como objetivo analisar a distribuição espacial desses peixes em função da composição algal e complexidade estrutural em três recifes costeiros do litoral sul de Pernambuco: Porto de Galinhas, Serrambi e São José da Coroa Grande. Para cada localidade foram amostrados três pontos, de janeiro de 2012 a fevereiro de 2013, totalizando 27 campanhas. Os peixes foram quantificados por censos visuais, utilizando-se 04 transectos de faixa (20 m x 1 m), com uso de equipamento autônomo, tendo cada mergulho 02 horas de duração. Para cada transecto, foram colocados e fotografados 04 quadrantes para identificar e estimar os percentuais algais (grupos morfofuncionais). Dentre as oito espécies pertencentes aos gêneros Scarus e Sparisoma, registradas para o litoral brasileiro, cinco foram identificadas: Scarus zelindae (n = 22), Sc. trispinosus (08), Sparisoma axillare (657), Sp. frondosum (09) e Sp. amplum (08). A espécie Sp.axillare foi a mais representativa (94% do total), diferindo entre os pontos amostrais (F=7.95; p<0,001). As abundâncias de peixes em São José foram mais elevadas variando entre Porto (p= 0,039) e Serrambi (p<0,001). A composição do substrato algal dos recifes foi bem representada pelas algas calcárias articuladas. Em São José, as algas foliáceas foram mais comuns, diferindo entre as praias (K=18,34; p<0,001), enquanto em Porto as algas cilíndricas variaram (F=25,79; p<0,001) em relação às demais. As três variáveis com maior influência sobre a abundância de Sp. axillare foram: profundidade e cobertura de algas foliáceas, tendo relação positiva; percentual de substrato nu com relação negativa. Quanto ao efeito causado pela interação destas variáveis, a profundidade e abertura da piscina apresentaram o maior percentual de explicação (13,6%). A influência dos fatores estudados na comunidade íctia é complexa. Embora a soma dos efeitos individuais dos fatores seja pequena (≈ 30%), o somatório das interações sobre as espécies desta subfamília atinge cerca de 70%.
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Macroalgas marinhas como ferramenta de avaliação do estado de conservação de ambientes recifais em Pernambuco

VASCONCELOS, Edson Régis Tavares Pessoa Pinho de 27 October 2016 (has links)
Submitted by Fabio Sobreira Campos da Costa (fabio.sobreira@ufpe.br) on 2017-08-04T13:05:15Z No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Vasconcelos, 2016_Tese.pdf: 8108485 bytes, checksum: e05c9813dcb10af7beec31801774add4 (MD5) / Made available in DSpace on 2017-08-04T13:05:15Z (GMT). No. of bitstreams: 2 license_rdf: 811 bytes, checksum: e39d27027a6cc9cb039ad269a5db8e34 (MD5) Vasconcelos, 2016_Tese.pdf: 8108485 bytes, checksum: e05c9813dcb10af7beec31801774add4 (MD5) Previous issue date: 2016-10-27 / FACEPE / Um dos ambientes marinhos mais estudados são as comunidades de recifes costeiros, pois possuem uma alta contribuição para a riqueza de espécies e, consequentemente, para a biodiversidade estrutural e funcional do ambiente marinho. No entanto, as atividades como pesca predatória, empreendimentos costeiros, turismo e crescimento urbano desordenado, podem levar à perda de espécies e simplificação do ambiente recifal. Assim, o objetivo desta tese foi aplicar o conhecimento da biodiversidade de macroalgas e a relação dos componentes dominantes como base para indicação do estado de conservação das macroalgas marinhas bentônicas e dos ambientes recifais no litoral do estado de Pernambuco. O trabalho foi realizado na região entremarés de 12 estruturas recifais (areníticas e coralíneos-algáceos) em um gradiente de urbanização do litoral de Pernambuco, com amostragens não destrutivas, no período entre novembro de 2013 a agosto de 2014. A tese foi dividida em quatro capítulos, de acordo com os seus respectivos objetivos e se encontram formatados na forma de publicações. O Capítulo I é uma análise das comunidades de macroalgas dos ambientes recifais da costa pernambucana, identificando os padrões de distribuição frente a gradiente de urbanização. O Capítulo II é uma classificação dos habitats recifais representativos da costa pernambucana através de variáveis em escala paisagística e geomorfológica, correlacionando com a comunidade fitobentônica. No Capítulo III descreveu-se a influência do nível de urbanização na modificação da estrutura (composição taxonômica, abundância, riqueza, diversidade, dominância e diversidade morfofuncional) das comunidades bentônicas na zona entremáres em Pernambuco. O Capítulo IV é um estudo de caso utilizando um índice numérico de distúrbio ambiental (IDA), como ferramenta de análise da qualidade dos ambientes costeiros, baseado nas frequências teóricas de macroalgas indicadoras, representativas dos respectivos habitats. Os recifes de Pernambuco foram classificados, segundo o grau de impacto antrópico nos seguintes status de conservação: Pristinos (São José da Coroa Grande, Campas, Serrambi, Paiva e Toquinho), Baixo Impacto (Enseada dos Corais, Mamucabas e Suape), Impactado (Boa Viagem e Piedade) e Muito Impactado (Pina). A urbanização tem um forte efeito sobre a estrutura de assembleias de macroalgas da região entremarés, destacando as espécies bioindicadoras Palisada perforata, Gelidiella acerosa e Caulerpa spp. como dominantes em locais Não Urbanizados (NU) e em Processo de Urbanização (UP), enquanto Chondracanthus acicularis, Bryopsis sp. e Ulva spp. dominaram locais com Urbanização Consolidada (UC). A classificação dos ambientes recifais levou à formação de três grupos de recifes baseados em atributos geomorfológicos, paisagísticos e cobertura vegetal (Biótopos), sendo eles: recifes de arenito com três subgrupos (Pina-Boa Viagem-Piedade; Toquinho-Enseada dos Corais; Suape); recifes coralíneos-algáceos com dois subgrupos (Campas-SerrambiMamucabas-Paiva; São José da Coroa Grande) e recifes mistos com um subgrupo (Carneiros). Considerando o gradiente de urbanização nos recifes de arenito, uma vez que a urbanização aumenta os impactos na região costeira, há a diminuição ou ruptura de padrões como a zonação vertical e suas interações ecológicas. Em conclusão, os ambientes recifais de Pernambuco são distintos, tanto em nível morfológico quanto paisagístico e as macroalgas respondem de forma diferente a essa variação, sendo os impactos causados pela urbanização fatores preponderantes na distribuição e estrutura da comunidade desses organismos, que podem ser representados numericamente através de um índice biótico, como o IDA. / One of the most studied marine environments is coastal reef communities, since they have a high contribution to the species richness and, consequently, to the structural and functional biodiversity of the marine environment. However, activities such as predatory fishing, coastal developments, tourism and disorderly urban growth can lead to loss of species and simplification of the reef environment. Thus, the objective of this thesis was to apply the knowledge of macroalgal biodiversity and their relation of the dominant components as a basis for indicating the state of conservation of the benthic marine macroalgae and the reef environments on the coast of Pernambuco state. This work was carried out in the intertidal region of 12 reef structures (sandstone and coralline-algal) at an urbanization gradient of the Pernambuco coastline, with non-destructive samplings between November 2013 and August 2014. This thesis was divided into four chapters, according to their respective objectives and writen in the form of scientific pappers. The Chapter I is an analysis of macroalgae communities of the Pernambuco coast reef environments, identifying the patterns of distribution relative to the urbanization gradient. Chapter II is a representative reef habitats classification of the Pernambuco coast through variables in landscape and geomorphological scale, correlating with the phytobenthic community. In Chapter III, the influence of urbanization level on the structure modification (taxonomic composition, abundance, richness, diversity, dominance and morphofunctional diversity) of benthic communities in the intertidal zone of Pernambuco reefs was described. Chapter IV is a study case using a numeric environmental disturbance index (IDA), as a tool for analyzing the environments coastal quality, based on the theoretical frequencies of indicator macroalgae, representative of the respective habitats. The Pernambuco reefs were classified according to the anthropic impact degree in the following conservation status: Pristine (São José da Coroa Grande, Campas, Serrambi, Paiva and Toquinho), Low Impact (Enseada dos Corais, Mamucabas and Suape), Impacted (Boa Viagem and Piedade) and Heavely Impacted (Pina). Urbanization has a strong effect on the structure of macroalgae assemblages of the intertidal region, highlighting the bioindicator species Palisada perforata, Gelidiella acerosa and Caulerpa spp. as dominant in Non Urbanized (UN) and Urbanization Process (UP), while Chondracanthus acicularis, Bryopsis spp. and Ulva spp. dominated sites with Consolidated Urbanization (UC). Reef environments classification led the formation of three reef groups based on geomorphological, landscape and vegetation cover (biotopes), being: sandstone reefs with three subgroups (Pina-Boa ViagemPiedade; Toquinho-Enseada dos Corais; Suape); Coral-algal reefs with two subgroups (Campas-Serrambi-Mamucabas-Paiva; São José da Coroa Grande) and mixed reefs with one subgroup (Carneiros). Considering the urbanization gradient in sandstone reefs, since urbanization increases impacts on the coastal region, there is a decrease or rupture of patterns such as vertical zonation and its ecological interactions. In conclusion, the Pernambuco reef environments are distinct, both at the morphological and landscape level, macroalgae respond differently to this variation, and the urbanization impacts are predominant factors in the distribution and structure of the community of these organisms, which can be represented numerically through a biotic index, such as the IDA.

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