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Introdução à redução psicológicaKruger, Helmuth Ricardo 21 August 1975 (has links)
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000026206.pdf: 9076533 bytes, checksum: bbea4b3734f20e1ddba398b011afa68b (MD5) / We intended to analyse the concept of reduction, when applicable to sciences, particullary to Psychology. Reductionism, as has been stressed, wi11 have to be verified, initially, on legal, methodo1ogical and linguistical aspects, that is, according general forms. In the field of Psychology, had been considered, with more details, the contributions of R. Carnap and C.C. Pratt, proposing respectively, the reduction to language and Pbysiology. The critical analysis of these contributions, stressed their differences mainly on two aspects: .the. rejection of the conception that the objects present varions angles of valid Scientific investigation, and ·the absence of a rigorous, empirical comprobation of the reductionists arguments while they pass from a logical level to a concret one, or when they surpass various levels of reality ontologically defined. This study also shows the articulation of reductionism with the matter of body-mind, through an exam of the principal solutions, monist and dualist ones, offered to solve the matter. The more adequate alternative for the exam of psychological procedures, wil1 have to be the adaption of variouv level of investigation, instead of a onesided orientation. The comp1emental caracteristics of the various scientific oontributions may be explored in behalf of a 1arger antropological conception. The adaption and development of reductionists concepts are far from being considared as a strange fact in the modern cultural field, corresponding to philosophical perspectives, defined as determinism and mecanicism. In every situation, not coritributing to damage scientific aims, it must be saved the suntactis and semantics criterions, as a way of judgement of the contributions that intend to be the scientific ones. This procedure, must not be offered as an obstacle to other initiativ6S, as philosophical ones, that use their own methods. So, we can have the opportunity of a richer integrated word, in a higher level. / Procurou-se no presente trabalho examinar o significado exato do conceito de redução, enquanto aplicável às ciências, particularmente à Psicologia. O reducionismo, conforme foi destacado, terá de ser verificado, inicialmente sob os aspectos legais, metodológicos e linguísticos, isto é, segundo as formas de natureza mais geral. No âmbito da Psicologia, foram consideradas mais detalhadas as contribuições de R. Carnap e C.C. Pratt propondo, respectivamente, uma redução de linguagem e à Fisiologia. A análise crítica destas contribuições ressaltou suas deficiências principalmente sob dois aspectos: a rejeição da concepção de que os objetos apresentam diversos ângulos válidos de investigação científica, e a ausência de rigorosa comprovação empírica dos argumentos reducionistas enquanto passam do plano lógico para o concreto, ou ultrapassam diversos níveis ontologicamente definidos da realidade. O estudo também mostra a articulação do reducionismo com o problems corpo-mente, procedendo-se a um exame das principais soluções, monistas e dualistas, oferecidas para solucinar a questão. A alternativa mais adequada para o exame das manisfestações psicológicas deverá sera adoção de diversos planos de investigação ao invés de uma orientação que se caracterize pela unilateralidade. O caráter complementar do resultado das diversas contribuições científicas poderá ser explorado em benefício de uma concepção antropológica mais rica. O desenvolvimento e a aceitação de esquemas reducionistas, longe de se apresentar como um fenômino estranho no quadro cultural contemporâneo, corresponde a perspectivas filosóficas que se definem em termos de um mecanismo e determinismo. Em qualquer situação, na medida em que não se pretenda contribuir para a descaracterização da ciência, devem ser salvaguardados os critérios sintáticos e semânticos como recursos para o julgamento das contribuições que se pretende científicas. Este procedimento contudo não deve se oferecer como um obstáculo a outras iniciativas, como as de ordem filosófica, que seguem o curso definido por sua própria metodologia. Abre-se, portanto, neste nível, a oportunidade para um trabalho de integração mais elevado.
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Sobre a filosofia da mente de John Searle / On John Searle's philosophy of mindCanal, Rodrigo [UNESP] 01 March 2010 (has links) (PDF)
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canal_r_me_mar.pdf: 674095 bytes, checksum: d8de33d90928175432162413a159cb42 (MD5) / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O problema da Intencionalidade da mente tem sido, por mais de duas décadas, objeto de intensa e persistente análise filosófica elaborada pelo filósofo americano John Rogers Searle (1932- ). Junto com o problema da consciência, não menos relevante no conjunto de sua teorização, sua visão acerca da natureza e das operações da Intencionalidade se constitui como um dos pilares centrais de seu programa filosófico de estudos dos fenômenos mentais. O objetivo principal desta dissertação é apresentar, discutir e avaliar criticamente sua concepção de Intencionalidade da mente. Com o fim de atingir esses três objetivos, que estruturam nosso trabalho, argumentamos que, para alcançar uma compreensão bem detalhada, ampla e profunda da concepção searleana de Intencionalidade da mente, é preciso explicar esta última tanto como um fenômeno mental (psicológico) quanto como um fenômeno natural/biológico. Expomos de modo pormenorizado as famílias de noções que definem a natureza, a estrutura, as formas mentais centrais, o funcionamento, bem como a maneira como Searle entende que devamos naturalizar a Intencionalidade, no capitulo 2 deste trabalho (respectivamente nas seções 3.1, 3.2, 3.3, 3,4, 3.5). Além disso, observamos que a ambição desse filósofo, no campo da filosofia da mente, não se limitou somente a ter desenvolvido uma visão sobre a natureza e o funcionamento da Intencionalidade da mente, e em mostrar como tratá-la naturalisticamente, mas consistiu também em apontar o que há de errado nos estudos filosóficos e científicos contemporâneos sobre o assunto, e propor correções. Nesse ponto, apresentamos os principais e gerais descontentamentos de Searle no Capítulo 1: das seções 2.1 à seção 2.6 apresentamos sua ambição de criticar e reformar os estudos atuais, os quais são focados na análise do materialismo contemporâneo no estudo da mente; subsequentemente (seção 2.7), explicitamos sua tentativa de rejeição da insolubilidade do aclamado e controverso problema mente-corpo e apresentamos as revisões propostas por ele para que essa insolubilidade desvaneça. No que diz respeito à avaliação crítica, procuramos identificar algumas dificuldades na visão de Searle sobre o que foi exposto nos capítulos 1 e 2. Buscamos analisar minuciosamente sua solução do problema mente-corpo, seu naturalismo biológico, e examinar como ele trata naturalisticamente a noção de Intencionalidade da mente com a estratégia redutiva denominada de redução causal. Partindo de algumas observações que o renomado epistemólogo da ciência Gilles-Gaston Granger (1994) fez acerca dos métodos - das regras e dos procedimentos - que regem as ciências naturais, afirmando que todo conhecimento científico, do que depende da experiência, consiste em esquematizar experiências, procuramos mostrar que a estratégia da redução causal possui as mesmas implicações negativas, apontadas por Granger, para o estudo da natureza e estrutura de nossa vida mental, em geral, e da natureza estrutural da Intencionalidade, em particular. Esperamos ter cumprido este último objetivo no capítulo 3 desta dissertação. / The problem of the intentionality of mind has been, by more than two decades, object of intense and persistent philosophical analysis prepared by American philosopher John Rogers Searle (1932 - ). Together with the problem of conscience, not least in the whole of its theorizing, his vision about the nature and of the operations of the intentionality is as a central pillars of its philosophical program studies of mental phenomena. The aim of this work is to discuss and evaluate John Searle`s conception of Intentionality. In order to carry out this task it was necessary first to show that to reach a more detailed, broader and more profound understanding of Searle`s conception of Intentionality it is necessary to explain Intentionality as a mental (psychological) phenomenon as well as a natural/biological one. We present in detail the families of concepts which define the nature, the structure, the central mental forms, operation, as well as how Searle believes that we should naturalize the Intentionality, in Chapter 2 of this work (respectively in sections 3.1, 3.2, 3.3, 3.4, 3.5). Furthermore, we emphasize that our philosopher`s ambition, as regards his investigations in the philosophy of mind is not limited to developing a theory of the nature and functioning of the intentionality of mind and to show how to naturalize it as a natural/biological phenomenon, but consists also in identifying, criticizing and correcting with a view to overcome various mistakes in the views of other thinkers (philosophers or scientists) about what he takes to be errors in the studies of mental phenomenon both in philosophy and in contemporary science. In that point, we present the main and general disagreements of Searle in Chapter 1: in the sections 2.1 of section 2.6 presenting its ambition to criticize and reform the current studies, which are raised in the analysis of materialism contemporary in the study of mind; subsequently (section 2.7), we describe its attempt to reject the insolubility of the acclaimed and controversial problem mind-body and present the proposed revisions by him for that insolubility disappear. As regards the critical assessment, we tried to identify some difficulties in the vision of Searle on what was exposed in chapters 1 and 2. We thoroughly consider its solution mind-body, its biological naturalism, and examine how it deals the notion of Intentionality of mind with the reductive strategy called causal reduction. On the basis of some remarks that the renowned thinker of science Gilles-Gaston Granger (1994) made about the methods - the rules and procedures - governing the natural sciences, affirming that the whole scientific knowledge, which depends on the experience, to outline experience, we attempt to show that the strategy of causal reduction has the same negative implications, Granger pointed out by, for the study of the nature and structure of our mental life, in general, and a structural nature of the intentionality, in particular. We hope to have fulfilled this last objective in chapter 3 of this dissertation.
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