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O parto no processo de transição para a maternidade

Donelli, Tagma Marina Schneider January 2003 (has links)
Este trabalho investigou a importância do parto no processo de transição para a maternidade. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo, de caráter longitudinal. Oito participantes com idades entre 20 e 26 anos, primigestas e mantendo relacionamento conjugal estável com o pai do bebê, responderam a entrevistas semi-estruturadas durante o terceiro trimestre de gestação, nas primeiras quarenta horas após o parto, e três meses depois do nascimento do bebê. O estudo dos casos permite supor que o parto provoca o encontro da mulher consigo mesma como mãe, e desencadeia um trabalho de luto da mulher em relação à mãe perfeita e idealizada que acreditou, ou não, poder vir a ser para seu filho. O entendimento do parto acrescenta uma nova dimensão ao processo de construção da maternidade, na medida em que é tomado como a experiência que proporciona o primeiro encontro da mulher com suas capacidades maternas
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A construção da paternidade desde a gestação até o primeiro ano do bebê

Castoldi, Luciana January 2002 (has links)
A paternidade é um tema que vem merecendo atenção crescente nas últimas décadas. O presente estudo teve por objetivo analisar o processo de construção da paternidade, desde a gestação até o primeiro ano do bebê, com pais adultos que esperavam o seu primeiro filho. Foi realizado um estudo de caso coletivo com seis casais, selecionados de um total de 114, que fazem parte de um projeto longitudinal maior (GIDEP, 1998). Pais e mães, ambos com mais de 20 anos, foram entrevistados individual e conjuntamente, durante o último trimestre da gravidez, e após o terceiro e o décimo segundo meses do bebê. O foco de análise do estudo foi o envolvimento paterno, categorizado segundo os critérios propostos por Lamb (1996), em engajamento, acessibilidade e responsabilidade. Consideramos 5 aspectos que, de acordo com a revisão da literatura, poderiam estar relacionados ao envolvimento paterno: os modelos de paternidade, a matriz de apoio familiar, o desenvolvimento do bebê e as representações do pai e da mãe sobre o envolvimento. A análise dos dados apontou para os modelos familiares como sendo os fatores mais influentes sobre o envolvimento paterno. Verificamos que a ausência de uma matriz de apoio exerce influência mas não determina, por si só, um maior engajamento do pai. Da mesma forma, a representação da mãe sobre o desempenho do marido como pai, não pareceu determinar um maior engajamento, embora influenciasse no clima de satisfação familiar. Quanto ao desenvolvimento do bebê, não identificamos diferenças quanto ao sexo, mas quanto à idade: os pais revelavam maior satisfação quanto ao engajamento com bebês maiores do que com os recém-nascidos. Finalmente, pode-se concluir que os pais continuam seguindo modelos tradicionais quanto à acessibilidade e a responsabilidade. Já em relação ao engajamento, embora exista uma expectativa em ser diferente dos modelos familiares, percebemos que os pais apresentam um maior engajamento em atividades lúdicas - brincadeiras e passeios, do que em atividades de cuidado, para as quais podemos supor que faltam modelos efetivos.
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A interação mãe-criança em famílias adotivas : um estudo comparativo

Chaves, Verônica Petersen January 2002 (has links)
O presente estudo investigou aspectos da interação mãe-bebê em díades adotivas e não-adotivas. Participaram do estudo dezoito díades mãe-criança, sendo nove com crianças adotadas através do Juizado da Infância e da Juventude de Porto Alegre, em idade precoce, e nove com crianças não-adotivas. As crianças eram de ambos os sexos e tinham entre 24 e 25 meses de idade. Foi realizada uma observação da interação das duplas durante uma sessão de interação livre. Os resultados da análise destas interações revelou diferença significativa quanto ao afeto das mães com relação a seus bebês e algumas tendências que evidenciam comportamentos peculiares em cada um dos grupos. Também foi realizada uma entrevista sobre o desenvolvimento infantil e a experiência de maternidade, tendo a análise de conteúdo destas entrevistas mostrado que a experiência da maternidade foi afetada pela situação de adoção. Isto apareceu especialmente no sentimento de realização vivido pelas mães adotivas, nas diferenças verbalizadas quanto ao papel exercido pelos pais nos cuidados com o bebê e, ainda, na percepção da mãe com relação ao desenvolvimento de seu bebê. Também foram analisados aspectos referentes, especificamente, à experiência de adoção. Embora as particularidades existentes na experiência da maternidade nos dois grupos não tenham aparecido de forma significativa na interação da díade, devido à grande variabilidade de comportamentos nos grupos adotivo e não-adotivo, pode-se concluir que existem aspectos específicos na interação de cada um dos grupos estudados.
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A vivência materna do processo de separação-individuação mãe-bebê no primeiro ano de vida até a entrada na educação infantil

Bellini, Lenora January 2008 (has links)
A entrada na escola nos dois primeiros anos de vida tem sido cada vez mais freqüente, justamente no período em que a dupla mãe-bebê está vivenciando o processo de separação-individuação. Parece haver um processo de separação semelhante de toda mãe em relação ao seu bebê e sabe-se que tanto a mãe quanto o bebê devem estar preparados para a separação que a entrada na escola implica. Este trabalho teve como objetivo investigar a vivência materna do processo de separação-individuação no primeiro ano de vida até a entrada na escola, no segundo ano de vida. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo, de caráter longitudinal. Quatro mães com idades entre 23 e 37 anos e seus companheiros entre 25 e 50 anos responderam a entrevistas semi-estruturadas durante o último trimestre de gestação, no terceiro, oitavo e décimo segundo mês de vida do bebê. Todas eram primigestas, mantinham relacionamento conjugal estável e seus bebês haviam ingressado na escola no segundo ano de vida. A partir da análise dos dados, foi possível visualizar o quanto as mães estavam devotadas ao bebê e em estado dependente e vulnerável. Ao mesmo tempo, pôde-se perceber que até o final do primeiro ano de vida as mães iam manifestando com mais clareza o desejo de retomar seu espaço e mostrando-se mais independentes, como se a individuação crescente do bebê provocasse o resgate da individualidade da mãe. Entende-se que o nascimento psicológico do bebê, que se inicia no primeiro ano de vida, coincide com o renascimento da mãe enquanto indivíduo independente de seu bebê, capaz de ter seu espaço próprio e individualidade. Pôde-se visualizar indicadores de que a decisão de colocar o bebê na escola no segundo ano de vida está ligada à separação mãe-bebê e à retomada da individualidade da mãe. Ao mesmo tempo, pôde-se observar a importância do pai no processo de separação da dupla mãe-bebê. A compreensão da vivência materna do processo de separação-individuação até a entrada na escola oferece possibilidade de melhoria no atendimento às mães, auxiliando toda família neste momento. / Entering school in the first two years of life has been more frequent and coincides with the mother-infant separation-individuation process. In all mothers there seems to be a similar separation process from their infants, and they must prepare themselves for the separation that entering school implies. This work aims to investigate the separation-individuation process as experienced by mothers, in the first year of life until school entry, in the second year of life. A collective-case study design was used, of a longitudinal character. Four mothers, aged between 23 and 37, whose partners were 25 to 50 years old, answered semi-structured interviews in the last trimester of pregnancy, in the infant's third, eighth and twelfth month of life. They were all primiparous, had a stable marital relationship and the infants entered school in the second year of life. The results indicated that in the first months of life mothers were devoted to their infants and in a dependent and vulnerable state. At the same time, it could be seen that by the end of the first year of life mothers expressed more clearly the wish to regain their personal space and showed more independence. It seems that the infant's growing individuation provoked in mothers the need to regain their individuality. It is believed that the infant's psychological birth, which takes place in the first year of life, coincides with the mother's rebirth as an independent individual with its own space and individuality. There was indication that the decision to put the baby in school was associated to mother-infant separation and to the mother's regaining of her individuality. Furthermore, it was possible to observe the importance of fathers in the mother-infant separation process. The understanding of the separationindividuation process until school entry offers the possibility of better assistance to mothers, helping the whole family at this moment.
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A interação mãe-criança em famílias adotivas : um estudo comparativo

Chaves, Verônica Petersen January 2002 (has links)
O presente estudo investigou aspectos da interação mãe-bebê em díades adotivas e não-adotivas. Participaram do estudo dezoito díades mãe-criança, sendo nove com crianças adotadas através do Juizado da Infância e da Juventude de Porto Alegre, em idade precoce, e nove com crianças não-adotivas. As crianças eram de ambos os sexos e tinham entre 24 e 25 meses de idade. Foi realizada uma observação da interação das duplas durante uma sessão de interação livre. Os resultados da análise destas interações revelou diferença significativa quanto ao afeto das mães com relação a seus bebês e algumas tendências que evidenciam comportamentos peculiares em cada um dos grupos. Também foi realizada uma entrevista sobre o desenvolvimento infantil e a experiência de maternidade, tendo a análise de conteúdo destas entrevistas mostrado que a experiência da maternidade foi afetada pela situação de adoção. Isto apareceu especialmente no sentimento de realização vivido pelas mães adotivas, nas diferenças verbalizadas quanto ao papel exercido pelos pais nos cuidados com o bebê e, ainda, na percepção da mãe com relação ao desenvolvimento de seu bebê. Também foram analisados aspectos referentes, especificamente, à experiência de adoção. Embora as particularidades existentes na experiência da maternidade nos dois grupos não tenham aparecido de forma significativa na interação da díade, devido à grande variabilidade de comportamentos nos grupos adotivo e não-adotivo, pode-se concluir que existem aspectos específicos na interação de cada um dos grupos estudados.
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Da pesquisa em ensino de física para a sala de aula: uma análise da experiência brasileira

Pena, Fábio Luís Alves January 2008 (has links)
Submitted by Edileide Reis (leyde-landy@hotmail.com) on 2014-09-08T12:41:15Z No. of bitstreams: 1 Fábio Luis Alves Pena.pdf: 745557 bytes, checksum: 9af256bcabbb260e8223cfa751adf48f (MD5) / Approved for entry into archive by Fatima Cleômenis Botelho Maria (botelho@ufba.br) on 2014-09-08T13:40:24Z (GMT) No. of bitstreams: 1 Fábio Luis Alves Pena.pdf: 745557 bytes, checksum: 9af256bcabbb260e8223cfa751adf48f (MD5) / Made available in DSpace on 2014-09-08T13:40:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Fábio Luis Alves Pena.pdf: 745557 bytes, checksum: 9af256bcabbb260e8223cfa751adf48f (MD5) / Apesar do grande avanço da pesquisa em Ensino de Física no Brasil, no sentido da compreensão dos problemas relativos ao ensino dessa Ciência, e da existência de mecanismos de divulgação e de formação (periódicos, eventos, dissertações, teses, programas de pós-graduação, sociedades científicas, comitê específico da área na CAPES, linhas temáticas, publicações, projetos, grupos de pesquisa, etc), o que se observa é que pouco se avançou na questão do uso dos resultados dessa pesquisa em sala de aula. O objetivo desta dissertação é - a partir da análise de relatos de experiências pedagógicas (nacionais) publicados em periódicos especializados em Ensino de Física – identificar as linhas temáticas de pesquisa que têm atraído o interesse de pesquisadores e/ou professores no Brasil, investigar as dificuldades assinaladas pelos mesmos para levar as informações respaldadas por tal pesquisa para a prática pedagógica e, com base na análise de entrevistas, sobre a relação pesquisa-prática, com pesquisadores em Ensino de Física, egressos, até 2006, do Curso de Mestrado em Ensino, Filosofia e História das Ciências (UFBA, UEFS), estudar a perspectiva destes pesquisadores quanto ao uso de resultados de pesquisa em sala de aula e a influência na sua prática pedagógica, bem como o acesso à pesquisa em Ensino de Física na formação inicial. Os resultados obtidos nesta dissertação indicam que os fatores inerentes à formação inicial e continuada do professor de Física são os principais obstáculos para a incorporação de resultados de pesquisa em Ensino de Física na sala de aula. O que suscita ações em nível de graduação e de pós-graduação para superar tais entraves.
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O papel da coevolução e do comportamento de seleção de recurso na arquitetura de redes de interações antagonistas

Von Hartenthal, Francisco Westphalen January 2015 (has links)
Orientadora : Profª Drª Sabrina B. Lino Araújo / Co-orientador : Profª. Drª. Isabela G. Varassin / Dissertação (mestrado) - Universidade Federal do Paraná, Setor de Ciências Biológicas, Programa de Pós-Graduação em Ecologia e Conservação. Defesa: Curitiba, 19/06/2015 / Inclui referências : f. 47-54 / Resumo: O termo coevolução refere-se às mudanças evolutivas entre espécies que interagem e exercem pressões seletivas recíprocas. Diversos processos coevolutivos já foram descritos, mas o papel da coevolução na natureza continua sendo debatido. Uma das dificuldades para o estudo sobre coevolução vem da complexidade das interações em comunidades, com diferentes tipos e intensidades de relações ecológicas simultâneas. Obstáculo que vem sendo enfrentado com o uso da Teoria de Redes. O presente trabalho teve o objetivo principal de investigar a influência de processos coevolutivos na estrutura de redes de interações antagonistas, do tipo parasito-hospedeiro. Para isso, foi construído um modelo matemático baseado em indivíduos com interações por ajuste de fenótipos, que incorporou o comportamento de seleção de recurso pelos parasitos. Diversas combinações de intensidade de força de seleção pela interação antagonista sobre os parasitos (?) e sobre os hospedeiros (?) foram testadas em diferentes cenários de eficiência na seleção de recurso pelos parasitos. O modelo foi utilizado para simular interações entre pares, bem como em comunidades com 50 espécies em cada nível trófico. Os padrões de distribuição dos fenótipos dos indivíduos resultantes das interações entre pares foram analisados qualitativamente, como forma de verificação da dinâmica coevolutiva predominante. Os resultados das interações em comunidade foram acessados através do aninhamento (NODF), modularidade (QB), especialização (H2 ') e conectância (C) das redes. Um modelo nulo, sem coevolução e sem seleção de recurso pelos parasitos, foi usado para avaliar as redes do modelo principal. Nas interações entre pares, o modelo revelou um novo mecanismo coevolutivo antagonista, aqui chamado de padrão Assimétrico, resultante do efeito conjunto das intensidades de força de seleção pela interação sobre parasitos e hospedeiros e do comportamento de seleção de recurso pelos parasitos. Nas interações com várias espécies, sem o comportamento de seleção de recurso, interações com alta pressão de seleção antagonista deram origem a redes com estruturas equivalentes às de redes formadas por interações sem coevolução. Esse resultado foi visto também em cenários com possibilidade de seleção pelos parasitos. Portanto, a presença de coevolução não foi condição suficiente para alterar as propriedades das redes. Quando a coevolução e o comportamento de seleção de recurso alteravam a estrutura das redes, NODF e H2 ' tenderam a valores maiores do que o explicável pelo modelo nulo, QB e C a resultados menores. Apesar de condizente com o esperado para redes antagonistas, esse resultado não pôde ser diretamente relacionado ao aumento da força de seleção pela interação. Palavras-chave: Redes ecológicas. Antagonismo. Parasito-hospedeiro. Coevolução assimétrica. / Abstract: Coevolution means reciprocal evolutionary change between interacting species that impose selective strength on each other. Several coevolutionary processes are known, but the role of coevolution on natural systems is still debated. One of the major challenges for the study of coevolution comes from the complexity of interactions in communities with different types and strengths of simultaneous ecological relationships. The Network Theory is been used to face this challenge. The main goal for this work was to explore how coevolutionary processes affect the architecture of host-parasite networks. For that, a phenotype matching individualbased model (IBM) was built and the parasites' host-choice behavior was embedded on the model. Several combinations of antagonism selection strength on the parasites (?) and on the host (?) were tested in different scenarios of efficiency in host-choice by the parasites. The model also was used to simulate pairwise interactions. The pairwise interactions were qualitatively analyzed from their phenotype patterns. The networks properties were accessed by their nested (NODF), modularity (QB), specialization (H2 ') and connectance (C). A null model, with no coevolution and no host-choice behavior, was built to evaluate the main model. A new coevolutionary mechanism was revealed from the pairwise interactions, hereby named Asymmetric pattern, an outcome of the simultaneous effects due to the antagonistic selection strengths and the host-choice behavior. On the interactions among assemblages, with no choice behavior, strong antagonistic selection could result on networks equivalent to that formed with no coevolution. This outcome was also present in some scenarios with host-choice behavior. Therefore coevolution was not a sufficient condition to drive changes in the networks properties by itself. When coevolution and choice behavior together changed the network properties, NODF and H2 ' tended to high values, and QB and C to low values, than that obtained from the null model. Although expected for antagonistic networks, this outcome could not be related to the increase of selection strength. Keywords: Ecological networks. Antagonism. Host-parasite. Asymmetrical coevolution.
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A interação mãe-criança em famílias adotivas : um estudo comparativo

Chaves, Verônica Petersen January 2002 (has links)
O presente estudo investigou aspectos da interação mãe-bebê em díades adotivas e não-adotivas. Participaram do estudo dezoito díades mãe-criança, sendo nove com crianças adotadas através do Juizado da Infância e da Juventude de Porto Alegre, em idade precoce, e nove com crianças não-adotivas. As crianças eram de ambos os sexos e tinham entre 24 e 25 meses de idade. Foi realizada uma observação da interação das duplas durante uma sessão de interação livre. Os resultados da análise destas interações revelou diferença significativa quanto ao afeto das mães com relação a seus bebês e algumas tendências que evidenciam comportamentos peculiares em cada um dos grupos. Também foi realizada uma entrevista sobre o desenvolvimento infantil e a experiência de maternidade, tendo a análise de conteúdo destas entrevistas mostrado que a experiência da maternidade foi afetada pela situação de adoção. Isto apareceu especialmente no sentimento de realização vivido pelas mães adotivas, nas diferenças verbalizadas quanto ao papel exercido pelos pais nos cuidados com o bebê e, ainda, na percepção da mãe com relação ao desenvolvimento de seu bebê. Também foram analisados aspectos referentes, especificamente, à experiência de adoção. Embora as particularidades existentes na experiência da maternidade nos dois grupos não tenham aparecido de forma significativa na interação da díade, devido à grande variabilidade de comportamentos nos grupos adotivo e não-adotivo, pode-se concluir que existem aspectos específicos na interação de cada um dos grupos estudados.
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A construção da paternidade desde a gestação até o primeiro ano do bebê

Castoldi, Luciana January 2002 (has links)
A paternidade é um tema que vem merecendo atenção crescente nas últimas décadas. O presente estudo teve por objetivo analisar o processo de construção da paternidade, desde a gestação até o primeiro ano do bebê, com pais adultos que esperavam o seu primeiro filho. Foi realizado um estudo de caso coletivo com seis casais, selecionados de um total de 114, que fazem parte de um projeto longitudinal maior (GIDEP, 1998). Pais e mães, ambos com mais de 20 anos, foram entrevistados individual e conjuntamente, durante o último trimestre da gravidez, e após o terceiro e o décimo segundo meses do bebê. O foco de análise do estudo foi o envolvimento paterno, categorizado segundo os critérios propostos por Lamb (1996), em engajamento, acessibilidade e responsabilidade. Consideramos 5 aspectos que, de acordo com a revisão da literatura, poderiam estar relacionados ao envolvimento paterno: os modelos de paternidade, a matriz de apoio familiar, o desenvolvimento do bebê e as representações do pai e da mãe sobre o envolvimento. A análise dos dados apontou para os modelos familiares como sendo os fatores mais influentes sobre o envolvimento paterno. Verificamos que a ausência de uma matriz de apoio exerce influência mas não determina, por si só, um maior engajamento do pai. Da mesma forma, a representação da mãe sobre o desempenho do marido como pai, não pareceu determinar um maior engajamento, embora influenciasse no clima de satisfação familiar. Quanto ao desenvolvimento do bebê, não identificamos diferenças quanto ao sexo, mas quanto à idade: os pais revelavam maior satisfação quanto ao engajamento com bebês maiores do que com os recém-nascidos. Finalmente, pode-se concluir que os pais continuam seguindo modelos tradicionais quanto à acessibilidade e a responsabilidade. Já em relação ao engajamento, embora exista uma expectativa em ser diferente dos modelos familiares, percebemos que os pais apresentam um maior engajamento em atividades lúdicas - brincadeiras e passeios, do que em atividades de cuidado, para as quais podemos supor que faltam modelos efetivos.
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A vivência materna do processo de separação-individuação mãe-bebê no primeiro ano de vida até a entrada na educação infantil

Bellini, Lenora January 2008 (has links)
A entrada na escola nos dois primeiros anos de vida tem sido cada vez mais freqüente, justamente no período em que a dupla mãe-bebê está vivenciando o processo de separação-individuação. Parece haver um processo de separação semelhante de toda mãe em relação ao seu bebê e sabe-se que tanto a mãe quanto o bebê devem estar preparados para a separação que a entrada na escola implica. Este trabalho teve como objetivo investigar a vivência materna do processo de separação-individuação no primeiro ano de vida até a entrada na escola, no segundo ano de vida. Foi utilizado delineamento de estudo de caso coletivo, de caráter longitudinal. Quatro mães com idades entre 23 e 37 anos e seus companheiros entre 25 e 50 anos responderam a entrevistas semi-estruturadas durante o último trimestre de gestação, no terceiro, oitavo e décimo segundo mês de vida do bebê. Todas eram primigestas, mantinham relacionamento conjugal estável e seus bebês haviam ingressado na escola no segundo ano de vida. A partir da análise dos dados, foi possível visualizar o quanto as mães estavam devotadas ao bebê e em estado dependente e vulnerável. Ao mesmo tempo, pôde-se perceber que até o final do primeiro ano de vida as mães iam manifestando com mais clareza o desejo de retomar seu espaço e mostrando-se mais independentes, como se a individuação crescente do bebê provocasse o resgate da individualidade da mãe. Entende-se que o nascimento psicológico do bebê, que se inicia no primeiro ano de vida, coincide com o renascimento da mãe enquanto indivíduo independente de seu bebê, capaz de ter seu espaço próprio e individualidade. Pôde-se visualizar indicadores de que a decisão de colocar o bebê na escola no segundo ano de vida está ligada à separação mãe-bebê e à retomada da individualidade da mãe. Ao mesmo tempo, pôde-se observar a importância do pai no processo de separação da dupla mãe-bebê. A compreensão da vivência materna do processo de separação-individuação até a entrada na escola oferece possibilidade de melhoria no atendimento às mães, auxiliando toda família neste momento. / Entering school in the first two years of life has been more frequent and coincides with the mother-infant separation-individuation process. In all mothers there seems to be a similar separation process from their infants, and they must prepare themselves for the separation that entering school implies. This work aims to investigate the separation-individuation process as experienced by mothers, in the first year of life until school entry, in the second year of life. A collective-case study design was used, of a longitudinal character. Four mothers, aged between 23 and 37, whose partners were 25 to 50 years old, answered semi-structured interviews in the last trimester of pregnancy, in the infant's third, eighth and twelfth month of life. They were all primiparous, had a stable marital relationship and the infants entered school in the second year of life. The results indicated that in the first months of life mothers were devoted to their infants and in a dependent and vulnerable state. At the same time, it could be seen that by the end of the first year of life mothers expressed more clearly the wish to regain their personal space and showed more independence. It seems that the infant's growing individuation provoked in mothers the need to regain their individuality. It is believed that the infant's psychological birth, which takes place in the first year of life, coincides with the mother's rebirth as an independent individual with its own space and individuality. There was indication that the decision to put the baby in school was associated to mother-infant separation and to the mother's regaining of her individuality. Furthermore, it was possible to observe the importance of fathers in the mother-infant separation process. The understanding of the separationindividuation process until school entry offers the possibility of better assistance to mothers, helping the whole family at this moment.

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