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Preservar com ou sem presença humana? : a problemática ambiental no contexto de áreas protegidas

Audibert, Eduardo Antonio January 2004 (has links)
Os dilemas atuais da preservação através de áreas protegidas se dividem em dois espaços físicos e de relacionamento distintos. No espaço interno protegido da unidade de conservação a presença humana representa um fator de degradação quando não controlada adequadamente. No espaço externo do entorno imediato da unidade, a preservação não conta com o mesmo status de proteção, geralmente não ocorrendo adequadamente e em alguns casos representando uma ameaça ao espaço interno preservado. Estes dilemas devem ser analisados na perspectiva das diferentes formas que os atores sociais se referenciam para orientar sua ação frente a eles, ou seja, na forma como elaboram suas representações sociais (esquemas simbólicos de compreensão e operação social da realidade) do que é “preservação”, “natureza” e a “relação entre sociedade humana e natureza”. Verifica-se que há uma recíproca “externalização” da preservação de parte dos atores sociais envolvidos com as áreas protegidas. De um lado, os atores peritos (responsáveis pela proposição e gestão de áreas protegidas), por não admitirem a presença humana como parte da natureza, entendem que é impossível haver preservação fora de áreas protegidas, restringindo ou mesmo inviabilizando qualquer espaço de negociação e de relacionamento com o entorno imediato. De outro lado, os atores locais, residentes no entorno imediato destas áreas, constroem sua representação de preservação como possível apenas dentro de áreas protegidas, descomprometendo-se com ações preservacionistas em espaços ocupados pela espécie humana. O resultado disso é o estabelecimento de grandes obstáculos para o desenvolvimento de ações de manejo que incorporem a cooperação e a iniciativa dos atores locais, condenando as áreas protegidas a um grande isolamento e fragmentação, tanto em termos físicos quanto em termos de relacionamento, com conseqüências políticas e institucionais muito relevantes. / Present dilemmas concerning preservation in protected areas are split up in two different spaces, distinguished in both physical and relational aspects. In the inner protected area, human presence represents a factor of depletion when it is not properly taken under control. In the outer nearby space, nature does not count on the same status in terms of protection. Generally, this situation represents a threaten to the inner protected area. These dilemmas should be analyzed by the perspective of the different forms in which the social actors make reference to orient their actions. That is, on the way they create their own social representations of what they understand about “preservation”, “nature” and “relationship between human society and nature”. It is verified that there is an “externalization”, concerning preservation, from the social actors directly involved with protected areas. In one side, there are the connoisseurs (held responsible for the proposal and management of protected areas) who, do not admitting human presence as part of the nature, understand that it is impossible to exist preservation out of protected areas. This attitude restricts and enables any negotiation and relationship with the nearby population. On the other side, the local actors, protected areas' neighbors, strongly think that preservation is only possible inside conservation areas. Through this behavior, people do not engage themselves in preservationist actions in sites landed by humans. As a result of all these, there is the establishment of great obstacles to cooperative actions development. It condemns protected areas to isolation and fragmentation, in physical and relational terms as well, leading to relevant political and institutional consequences.
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Preservar com ou sem presença humana? : a problemática ambiental no contexto de áreas protegidas

Audibert, Eduardo Antonio January 2004 (has links)
Os dilemas atuais da preservação através de áreas protegidas se dividem em dois espaços físicos e de relacionamento distintos. No espaço interno protegido da unidade de conservação a presença humana representa um fator de degradação quando não controlada adequadamente. No espaço externo do entorno imediato da unidade, a preservação não conta com o mesmo status de proteção, geralmente não ocorrendo adequadamente e em alguns casos representando uma ameaça ao espaço interno preservado. Estes dilemas devem ser analisados na perspectiva das diferentes formas que os atores sociais se referenciam para orientar sua ação frente a eles, ou seja, na forma como elaboram suas representações sociais (esquemas simbólicos de compreensão e operação social da realidade) do que é “preservação”, “natureza” e a “relação entre sociedade humana e natureza”. Verifica-se que há uma recíproca “externalização” da preservação de parte dos atores sociais envolvidos com as áreas protegidas. De um lado, os atores peritos (responsáveis pela proposição e gestão de áreas protegidas), por não admitirem a presença humana como parte da natureza, entendem que é impossível haver preservação fora de áreas protegidas, restringindo ou mesmo inviabilizando qualquer espaço de negociação e de relacionamento com o entorno imediato. De outro lado, os atores locais, residentes no entorno imediato destas áreas, constroem sua representação de preservação como possível apenas dentro de áreas protegidas, descomprometendo-se com ações preservacionistas em espaços ocupados pela espécie humana. O resultado disso é o estabelecimento de grandes obstáculos para o desenvolvimento de ações de manejo que incorporem a cooperação e a iniciativa dos atores locais, condenando as áreas protegidas a um grande isolamento e fragmentação, tanto em termos físicos quanto em termos de relacionamento, com conseqüências políticas e institucionais muito relevantes. / Present dilemmas concerning preservation in protected areas are split up in two different spaces, distinguished in both physical and relational aspects. In the inner protected area, human presence represents a factor of depletion when it is not properly taken under control. In the outer nearby space, nature does not count on the same status in terms of protection. Generally, this situation represents a threaten to the inner protected area. These dilemmas should be analyzed by the perspective of the different forms in which the social actors make reference to orient their actions. That is, on the way they create their own social representations of what they understand about “preservation”, “nature” and “relationship between human society and nature”. It is verified that there is an “externalization”, concerning preservation, from the social actors directly involved with protected areas. In one side, there are the connoisseurs (held responsible for the proposal and management of protected areas) who, do not admitting human presence as part of the nature, understand that it is impossible to exist preservation out of protected areas. This attitude restricts and enables any negotiation and relationship with the nearby population. On the other side, the local actors, protected areas' neighbors, strongly think that preservation is only possible inside conservation areas. Through this behavior, people do not engage themselves in preservationist actions in sites landed by humans. As a result of all these, there is the establishment of great obstacles to cooperative actions development. It condemns protected areas to isolation and fragmentation, in physical and relational terms as well, leading to relevant political and institutional consequences.
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Preservar com ou sem presença humana? : a problemática ambiental no contexto de áreas protegidas

Audibert, Eduardo Antonio January 2004 (has links)
Os dilemas atuais da preservação através de áreas protegidas se dividem em dois espaços físicos e de relacionamento distintos. No espaço interno protegido da unidade de conservação a presença humana representa um fator de degradação quando não controlada adequadamente. No espaço externo do entorno imediato da unidade, a preservação não conta com o mesmo status de proteção, geralmente não ocorrendo adequadamente e em alguns casos representando uma ameaça ao espaço interno preservado. Estes dilemas devem ser analisados na perspectiva das diferentes formas que os atores sociais se referenciam para orientar sua ação frente a eles, ou seja, na forma como elaboram suas representações sociais (esquemas simbólicos de compreensão e operação social da realidade) do que é “preservação”, “natureza” e a “relação entre sociedade humana e natureza”. Verifica-se que há uma recíproca “externalização” da preservação de parte dos atores sociais envolvidos com as áreas protegidas. De um lado, os atores peritos (responsáveis pela proposição e gestão de áreas protegidas), por não admitirem a presença humana como parte da natureza, entendem que é impossível haver preservação fora de áreas protegidas, restringindo ou mesmo inviabilizando qualquer espaço de negociação e de relacionamento com o entorno imediato. De outro lado, os atores locais, residentes no entorno imediato destas áreas, constroem sua representação de preservação como possível apenas dentro de áreas protegidas, descomprometendo-se com ações preservacionistas em espaços ocupados pela espécie humana. O resultado disso é o estabelecimento de grandes obstáculos para o desenvolvimento de ações de manejo que incorporem a cooperação e a iniciativa dos atores locais, condenando as áreas protegidas a um grande isolamento e fragmentação, tanto em termos físicos quanto em termos de relacionamento, com conseqüências políticas e institucionais muito relevantes. / Present dilemmas concerning preservation in protected areas are split up in two different spaces, distinguished in both physical and relational aspects. In the inner protected area, human presence represents a factor of depletion when it is not properly taken under control. In the outer nearby space, nature does not count on the same status in terms of protection. Generally, this situation represents a threaten to the inner protected area. These dilemmas should be analyzed by the perspective of the different forms in which the social actors make reference to orient their actions. That is, on the way they create their own social representations of what they understand about “preservation”, “nature” and “relationship between human society and nature”. It is verified that there is an “externalization”, concerning preservation, from the social actors directly involved with protected areas. In one side, there are the connoisseurs (held responsible for the proposal and management of protected areas) who, do not admitting human presence as part of the nature, understand that it is impossible to exist preservation out of protected areas. This attitude restricts and enables any negotiation and relationship with the nearby population. On the other side, the local actors, protected areas' neighbors, strongly think that preservation is only possible inside conservation areas. Through this behavior, people do not engage themselves in preservationist actions in sites landed by humans. As a result of all these, there is the establishment of great obstacles to cooperative actions development. It condemns protected areas to isolation and fragmentation, in physical and relational terms as well, leading to relevant political and institutional consequences.
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A perspectiva objetivante da ciência e a relação homem-natureza: algumas repercussões no ensino de ciências / The objectifying perspective of science and the man-nature relationship: some repercussions for Science teaching

Godoi, Kêmeli Mamud 04 September 2015 (has links)
O presente trabalho investiga algumas repercussões que a perspectiva objetivante da ciência tem no ensino de ciências, no que diz respeito à relação homemnatureza. A ciência, que sustentou o progresso, também engendrou problemas absolutamente cruciais para o futuro da humanidade. Sua perspectiva objetivante, levada ao extremo, compôs uma forma de ver o mundo de maneira independente dos sentimentos humanos. Com a objetivação da visão de mundo, a relação homem-natureza se firma como uma relação de prepotência daquele sobre esta, ao mesmo tempo em que deixa o ser humano desamparado diante de uma natureza que não o contém. A racionalidade científica que legitimou tal visão de mundo, apagou a natureza por meio da negação da tradição, transformando-a em naturezaextensão, e fez surgir um sujeito do conhecimento que não tem história nem lugar. No contexto de uma natureza anônima, a relação do homem com esta é direcionada para a experiência EU-ISSO, que prescinde de qualquer envolvimento pessoal. Um dos caminhos para se retomar o vínculo relacional do homem com a natureza pode ser a reabilitação de saberes não científicos, que conformam maneiras outras de habitar o mundo e de se relacionar com a natureza. No ensino de ciências, a perspectiva objetivante da ciência é revelada na concepção absolutista que os professores tem da ciência, na desconsideração dos saberes dos estudantes e nos currículos que não tocam o viver cotidiano. Tal configuração praticamente encerra a possibilidade da aprendizagem das ciências pela maioria dos alunos, e por isso, o ensino de ciências pouco tem contribuído para a construção de uma relação positiva com a natureza. A abordagem cultural do ensino de ciências, que pressupõe reabilitar saberes outros, não científicos, pode ser uma alternativa viável para superar os efeitos da perspectiva objetivante no ensino e, por considerar a cultura dos alunos, pode contribuir para a construção da relação homem-natureza nos contextos culturais locais. Para tanto, faz-se necessário também reabilitar no ensino o lugar, como estratégia para consolidar identidades e práticas culturais integradas ao meio, em profundo envolvimento pessoal com a natureza. / This research investigates some repercussions that the objectifying perspective of science has in science teaching regarding the man-nature relationship. Science, which sustained progress, has also engendered absolutely crucial issues for the future of humanity. The objectifying perspective, taken to its extremes, has a way of seeing the world independently of human feelings. With the objectification of the world\'s view, the man-nature relationship is established as a relation of oppression - man against nature, and at the same time, it leaves a helpless human being in face of a nature which he does not belong. The scientific rationality legitimizes the world\'s view, that excludes nature through the denial of tradition, turning it into natureextension, and raising a subject of knowledge that has no history or place. In the context of an anonymous nature, its relation to man is directed to the I-IT experience, which dismisses any personal involvement. A way to reclaim the relational bond between man and nature may be the rehabilitation of non-scientific knowledge, that expresses other ways of inhabiting and relating to the world and nature. In science teaching, the objectifying perspective of science is revealed in the teachers\' absolutist conception of science, in disregard to the students\' knowledge and curricula that does not consider the everyday life. This configuration practically closes the science learning potential of most students, and, therefore, the teaching of science has had little contribution to building a positive relationship with nature. The cultural approach of science teaching, which presupposes rehabilitate other sort of knowledge, not scientific, can be a viable alternative to overcome the effects of the objectifying perspective in teaching, and by considering the students\' culture it can contribute to the construction of man-nature relationship in local cultural contexts. Therefore, it is necessary to rehabilitate the place, in teaching, as a strategy to consolidate identities and cultural practices, integrated to the environment, in deep personal involvement with nature.
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A perspectiva objetivante da ciência e a relação homem-natureza: algumas repercussões no ensino de ciências / The objectifying perspective of science and the man-nature relationship: some repercussions for Science teaching

Kêmeli Mamud Godoi 04 September 2015 (has links)
O presente trabalho investiga algumas repercussões que a perspectiva objetivante da ciência tem no ensino de ciências, no que diz respeito à relação homemnatureza. A ciência, que sustentou o progresso, também engendrou problemas absolutamente cruciais para o futuro da humanidade. Sua perspectiva objetivante, levada ao extremo, compôs uma forma de ver o mundo de maneira independente dos sentimentos humanos. Com a objetivação da visão de mundo, a relação homem-natureza se firma como uma relação de prepotência daquele sobre esta, ao mesmo tempo em que deixa o ser humano desamparado diante de uma natureza que não o contém. A racionalidade científica que legitimou tal visão de mundo, apagou a natureza por meio da negação da tradição, transformando-a em naturezaextensão, e fez surgir um sujeito do conhecimento que não tem história nem lugar. No contexto de uma natureza anônima, a relação do homem com esta é direcionada para a experiência EU-ISSO, que prescinde de qualquer envolvimento pessoal. Um dos caminhos para se retomar o vínculo relacional do homem com a natureza pode ser a reabilitação de saberes não científicos, que conformam maneiras outras de habitar o mundo e de se relacionar com a natureza. No ensino de ciências, a perspectiva objetivante da ciência é revelada na concepção absolutista que os professores tem da ciência, na desconsideração dos saberes dos estudantes e nos currículos que não tocam o viver cotidiano. Tal configuração praticamente encerra a possibilidade da aprendizagem das ciências pela maioria dos alunos, e por isso, o ensino de ciências pouco tem contribuído para a construção de uma relação positiva com a natureza. A abordagem cultural do ensino de ciências, que pressupõe reabilitar saberes outros, não científicos, pode ser uma alternativa viável para superar os efeitos da perspectiva objetivante no ensino e, por considerar a cultura dos alunos, pode contribuir para a construção da relação homem-natureza nos contextos culturais locais. Para tanto, faz-se necessário também reabilitar no ensino o lugar, como estratégia para consolidar identidades e práticas culturais integradas ao meio, em profundo envolvimento pessoal com a natureza. / This research investigates some repercussions that the objectifying perspective of science has in science teaching regarding the man-nature relationship. Science, which sustained progress, has also engendered absolutely crucial issues for the future of humanity. The objectifying perspective, taken to its extremes, has a way of seeing the world independently of human feelings. With the objectification of the world\'s view, the man-nature relationship is established as a relation of oppression - man against nature, and at the same time, it leaves a helpless human being in face of a nature which he does not belong. The scientific rationality legitimizes the world\'s view, that excludes nature through the denial of tradition, turning it into natureextension, and raising a subject of knowledge that has no history or place. In the context of an anonymous nature, its relation to man is directed to the I-IT experience, which dismisses any personal involvement. A way to reclaim the relational bond between man and nature may be the rehabilitation of non-scientific knowledge, that expresses other ways of inhabiting and relating to the world and nature. In science teaching, the objectifying perspective of science is revealed in the teachers\' absolutist conception of science, in disregard to the students\' knowledge and curricula that does not consider the everyday life. This configuration practically closes the science learning potential of most students, and, therefore, the teaching of science has had little contribution to building a positive relationship with nature. The cultural approach of science teaching, which presupposes rehabilitate other sort of knowledge, not scientific, can be a viable alternative to overcome the effects of the objectifying perspective in teaching, and by considering the students\' culture it can contribute to the construction of man-nature relationship in local cultural contexts. Therefore, it is necessary to rehabilitate the place, in teaching, as a strategy to consolidate identities and cultural practices, integrated to the environment, in deep personal involvement with nature.
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A pesca artesanal como mediação da relação homem natureza: permanência e resistência dos pescadores nas comunidades pesqueiras do povoado Mosqueiro/Aracaju-SE.

Nunes, Shauane Itainhora Freire 25 August 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2015-05-14T12:17:03Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Arquivototal.pdf: 5326212 bytes, checksum: b7dd9fe0624fe0c62331183ecd31c76b (MD5) Previous issue date: 2011-08-25 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / La pesca-artesanal es nuestro objetivo de estudio y interés, ya que se pretende en esa reflexión de pesquisa comprender cómo la actividad pesquera practicada en su formato artesanal persiste y resiste en la comunidad pesquera del poblado Mosqueiro/SE. Partiendo de la realidad puesta para el territorio que corresponde al poblado Mosqueiro, tuvimos el modo de vida construido cotidianamente por los pescadores y marisqueras que mantienen una relación directa con la naturaleza por medio de la pesca. El que los proporciona una colectividad que parte de la propia necesidad del trabajo que es la pesca, y valores otros que van de encuentro al modo de vida que se súmete a los dictámenes del capital. En ese sentido nuestro interés se pauta en el rescate de la historia del poblado por medio de la comunidad pesquera y suyos relatos para entender como el espacio que corresponde al poblado Mosqueiro, viene siendo producido y reproducido a partir de la pesca concomitantemente con la presión ejercida por el capital por medio de procesos que constituyen el urbano en áreas de interés turístico y de especulación inmobiliaria. En la mediación de la realidad presente en el poblado Mosqueiro, buscamos las lecturas que nos permite entender la relación hombre/naturaleza mediado por el trabajo de forma que posamos llegar a las contradicciones inherentes a la sociedad del capital y así contribuir con el directo de permanencia de la comunidad pesquera para que esa continúe en su práctica cotidiana mostrando a nosotros que hay otra racionalidad posible de superar las relaciones que se constituyen en la sociedad del capital. / O Povoado Mosqueiro, localizado na grande Aracaju, constitui um território de vida e trabalho para as famílias de pescadores e marisqueiras que historicamente tem-se relacionado com a área estuarina do rio Vaza-Barris por meio da atividade pesqueira. Esta comunidade tem garantido a sua existência como coletividade vinculada ás características próprias da pesca artesanal: atividade extrativista, de baixo impacto predatório, voltada para o auto- consumo ao tempo que garante a comercialização local do excedente das capturas e fundamentada no trabalho de base familiar. A relação homem/natureza mediada pelo trabalho na pesca tem garantido no Mosqueiro, até os dias de hoje, a reprodução de valores que vão de encontro ao modo de vida que se submete aos ditames do capital, especificamente ao assalariamento. Nosso objetivo nesta dissertação de mestrado é compreender como essa atividade pesqueira, praticada em sua forma artesanal, persiste e resiste na comunidade pesqueira do Povoado Mosqueiro no estado de Sergipe. A partir do resgate da história oral e da memória dos mais velhos, reconstruímos uma narrativa do processo de formação territorial do Povoado, constatando que a dinâmica da expansão urbana da grande Aracaju e a pressão que o setor imobiliário e turístico exercem sobre a comunidade e seu território, colocam em risco a permanência da mesma. Todavia, a identidade da comunidade gestada a partir do trabalho cotidiano e artesanal, que modifica á natureza e o seu espaço, ao tempo que transforma á própria comunidade em uma comunidade de pescadores faz com que o controle e domínio total do processo de trabalho pelos próprios trabalhadores-pescadores coloque os limites reais ao avanço das relações capitalistas dentro da comunidade. A esse limite chamamos-lhe neste trabalho de resistência.
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A Relação homem-natureza, a fenomenologia do cuidar e a dimensão formativa / The Man-nature relationship, and phenomenology of care and formative dimension

MEDINA, Patrícia 13 July 2011 (has links)
Made available in DSpace on 2014-07-29T15:13:43Z (GMT). No. of bitstreams: 1 Tese Patricia Medina.pdf: 1692546 bytes, checksum: aac3ae5803ec10cb87b345b97b14dcbd (MD5) Previous issue date: 2011-07-13 / This is a theoretical study devoted to reconstructing conceptions of nature-care-ethics theme, in an expository approach of Martin Heidegger (2002) ideas, in conversation with Hans Jonas (2004-2006), aiming, in the future, to subsidize the philosophical foundations an environmental education methodology. The research method was the phenomenological hermeneutics of Heidegger, expressed in his work Being and Time . The basis of reflection is the relationship between man and nature, its actual sense and verifying that Care (Sorge) can serve as critical to our civilization and as a guiding principle of convivial with nature. If the technique and technology take on a new sense of ethics because of the central role they now occupy, it will be able to come to a state of irreversibility for nature and human life, requiring that human behavior becomes duty subject. The ethics need will be exponentially greater as much as the powers of human action are governed by it. Only an ethics based on the human being, maintenance and custody of existence can have an effective sense. This indicates that care takes on the original centrality and provides a lumen to the merits of its value and its meaning to life that causes one diverse devise to the society. Care should constitute the root of ethics, as it has its psychological basis in the human capacity to transcend the concrete situation of the will directed to itself, to make decisions and live for the common welfare, being around its formative dimension: responsibility is the care recognized as an obligation towards other living beings when there is a threat to the vulnerability of live. / Trata-se de um estudo teórico vinculado à linha de pesquisa Cultura e Processos Educacionais do Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Goiás dedicado a reconstruir concepções acerca do tema natureza-cuidado-ética, numa abordagem expositiva das ideias de Martin Heidegger (2002) e Hans Jonas (2004-2006), em vista aos fundamentos filosóficos para uma metodologia de educação ambiental. A fundamentação teórica da pesquisa seguiu o fluxo do círculo hermenêutico constitutivo do método fenomenológico heideggeriano, expresso na obra Ser e Tempo. A base da reflexão é a relação homem-natureza, seu sentido atual e a verificação se o cuidado (Sorge) pode servir de crítica à nossa civilização e também como princípio inspirador de convivencialidade com a natureza a partir da descrição das tensões e das fertilidades nas relações entre cuidado, civilização e a convivência com a natureza. Se a técnica/tecnologia assumem um novo sentido ético por causa da centralidade que agora ocupam, poder-se-á chegar a uma situação de irreversibilidade para a natureza e a vida humana, havendo necessidade de que o comportamento humano se torne objeto de dever. A realização deste estudo possibilitou concluir que a necessidade da ética será exponencialmente maior quanto maiores forem os poderes do agir humano que esta deverá regular. Somente uma ética fundada na vida, na manutenção e na custódia da existência pode ter um sentido efetivo. Isso indica que o cuidar assuma a centralidade original e forneça um lúmen à procedência do seu valor e do seu sentido para a vida. O cuidado deve constituir a raiz da ética, pois possui sua base na capacidade do humano transcender a situação concreta da vontade orientada para si, para tomar decisões e viver voltado para o bem estar comum estando sua dimensão formativa no entendimento da responsabilidade no cuidado reconhecido como obrigação em relação a outro ser vivo quando existe uma ameaça à vulnerabilidade da vida.

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