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Humanização do cuidado de enfermagem: que é isso? / Making nursey care more human: what is this?Corbani, Nilza Maria de Souza [UNIFESP] January 2006 (has links) (PDF)
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Previous issue date: 2006 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) / O estudo teve por objetivo intentar saber como os profissionais de enfermagem compreendem
a expressão “cuidado humanizado”. A pesquisa é de natureza qualitativa, realizada pelo
método da história oral temática, mediante as técnicas de entrevista com roteiro semiestruturado.
Para analisar os significados, pautamo-nos na hermenêutica. Foram sujeitos deste
estudo sete profissionais de enfermagem de um hospital de grande porte em São Paulo. Pela
análise e compreensão dos significados nos discursos foi possível identificar que a expressão
“cuidado humanizado” tem sido uma tradução para desumanização, tanto do profissional da
enfermagem para com o cliente, como da Instituição para com o profissional. Identificou-se
também que esse termo tem sido usado sem a compreensão plena de seu significado, o que
conferiu com o que pensávamos ao iniciar esta dissertação / The study was conducted with the purpose of identifying how nursing professionals
understand the expression ‘humanized care’. This is a qualitative research, accomplished
according to the historic oral thematic method, with semi-structured script interviewing
techniques. Hermeneutics was used as reference in order to evaluate the results. Seven nurses
of a major São Paulo hospital were chosen to partake on this study. According to the analysis
and understanding of the meanings expressed on the different speeches it was possible to
identify that the expression ‘humanized care’ has been used with the intension of expressing
dehumanization, associated both with nursing professionals dehumanization, from the
patient’s perspective, and with dehumanization associated with the institution from the
nursing professionals point of view. It was identified that this term has been used without the
full understanding of its meaning, which corresponded with and confirmed the original
thought of the researchers. / BV UNIFESP: Teses e dissertações
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Transplante hepático : o significado para aqueles que vivem a doença crônica e a espera pelo procedimento cirúrgico / Liver transplantation : the meaning for those that live the wait for the surgical procedureAguiar, Maria Ísis Ferreira de January 2007 (has links)
AGUIAR, Maria Ísis Ferreira de. Transplante hepático : o significado para aqueles que vivem a doença crônica e a espera pelo procedimento cirúrgico. 2007. 136 f. Dissertação (Mestrado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2007. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-01-20T14:15:31Z
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Previous issue date: 2007 / O objetivo do transplante de fígado é aumentar a sobrevida de pacientes portadores de doenças hepáticas irreversíveis agudas e crônicas, além de proporcionar melhor qualidade de vida. O interesse em prestar uma atenção em saúde mais qualificada ao paciente em espera pelo transplante de fígado nos instigaram a nos aproximar mais da realidade vivenciada por ele, considerando que a compreensão da situação vivida favorece uma assistência mais humanizada e individualizada, contribuindo, ainda, para a construção do conhecimento em enfermagem e para a transformação da prática do enfermeiro. Objetivamos apreender o significado do transplante de fígado para o paciente em pré-transplante, através da caracterização dos pesquisados nos aspectos sócio-demográficos e padrões clínicos; da identificação dos sentimentos, crenças, valores e atitudes vivenciadas; e da identificação de estratégias de enfrentamento para condição vivenciada. Pesquisa de abordagem qualitativa, tendo como referencial teórico-metodológico a Teoria Humanística de Paterson e Zderad. Participaram do estudo dezoito pacientes inscritos no programa de transplante de fígado e acompanhados no Centro de Transplantes de Fígado do Ceará – CTFC. Os dados foram coletados através de prontuários, observação não-participante e entrevista. A análise dos dados teve por base os preceitos do processo da Enfermagem Fenomenológica, utilizando quatro fases: a preparação para vir-a-conhecer os pacientes que aguardam um transplante de fígado, conhecendo intuitivamente os pacientes, conhecendo cientificamente os pacientes e síntese complementar das realidades conhecidas. Desse processo, emergiram as unidades temáticas com as categorias história da doença, sentimentos, enfrentando a condição vivenciada, significado, expectativas e percepção do futuro. Identificamos o termo “nova vida” como a unidade de sentido de maior significância para os informantes, designando um período diferente do que estão vivenciando atualmente e a necessidade de retornar suas atividades cotidianas e hábitos de vida relacionados à alimentação, educação, trabalho e lazer, resgatando assim sua autonomia e dignidade. O significado atribuído ao transplante foi desvelado não apenas como uma possibilidade de cura, mas a melhoria da qualidade de vida. Os pacientes revelaram o desejo de retribuir todo apoio recebido pela família durante esta fase crítica que vivenciam com a evolução da doença hepática. A insuficiência hepática irreversível é uma condição patológica de grande impacto na vida das pessoas, levando a necessidade de transplante de fígado como única possibilidade de reversão do quadro terminal, trazendo conseqüências diretas na qualidade de vida, com repercussões a nível biológico, psicológico e social. As transformações e limitações impostas pela condição crônica e pela necessidade de listagem para o transplante trazem a necessidade de adaptação a uma nova realidade, tendo que se ajustarem as mudanças nos vários campos da sua vida. Buscar o sentido e o significado que os pacientes atribuem à experiência vivida no período pré-transplante é de suma importância para o processo do cuidar, bem como conhecer suas histórias e experiências vividas transcorridas em seu mundo, promovendo um ambiente assistencial mais humano.
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Construção e validação de um modelo de comunicação não-verbal para o atendimento de enfermagem a pacientes cegos / Construction and validation of a model of non-verbal communication for the nursing attendance the blind patientsRebouças, Cristiana Brasil de Almeida January 2008 (has links)
REBOUÇAS, Cristiana Brasil de Almeida. Construção e validação de um modelo de comunicação não verbal para o atendimento de enfermagem a pacientes cegos. 2008. 114 f. Tese (Doutorado em Enfermagem) - Universidade Federal do Ceará. Faculdade de Farmácia, Odontologia e Enfermagem, Fortaleza, 2008. / Submitted by denise santos (denise.santos@ufc.br) on 2012-02-13T13:12:44Z
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Previous issue date: 2008 / The goal was to validate a non-verbal communication model for nursing care delivery to blind clients, based on the reference framework by E.T. Hall (1986). This methodological research was developed at the LabCom_Saúde research lab of the Nursing Department at Ceará Federal University between October 2007 and June 2008. Fifteen blind people and 15 nurses were selected for each group, i.e. trained and non-trained, both with the same characteristics. The blind were contacted through the Ceará State Association of the Blind (ACEC) and the nurses through the Academic Centers (CAs). In the non-trained group, data were collected in April 2008 through consultations. These took place inside the LabCom_Saúde and data were collected through movie recordings. The studies carried out about Hall’s theory (1986) represented the first step to construct the model. The nursing consultation was subdivided in four phases, which were called care phases. In each phase, orientations are given for the nurse’s actions and the action is described, as well as how this action should take place. Care phase 1 refers to the organization of the environment to develop the Nursing Consultation (CEnf). In care phase 2, the nurse should receive the patient at the entry of the consultation room to introduce him/her into the environment where the consultation will take place, greet the patient and inform where furniture and objects are located. Care phase 3 addresses the development of the CEnf itself. Care phase 4 constitutes the final phase of the non-verbal communication model and focuses on how to end the consultation and close off communication with the patient. After its construction, the Model was submitted to face and content validation. It was analyzed by three specialists in non-verbal communication specialists, a number already adopted in earlier studies. The suggestions included in the model referred to range, presentation form and content representativeness. Next, the second validation phase started, through which the model was tested. The nurses and blind people were trained in terms of the communication techniques that are important in the use of non-verbal communication as well as the use of the Model with blind people. Data were collected with the help of three film cameras that recorded the entire nursing consultation among the nurse, the blind and the companion, if present. To analyze the movie data, three other judges were chosen, who were nurses and students from the Graduate Nursing Program at Ceará Federal University, master’s and doctoral level. They were trained on how to use to nurse-blind non-verbal communication analysis instrument (CONVENCE) and the model validation instrument. As this was a double-blind study, the judges were not informed about which group – control or experimental - they were analyzing. The collected data were inserted in an electronic worksheet, using SPSS software, version 14.0, and analyzed as absolute frequencies through univariate table. To analyze the association between the variables and the nurses in the control and experimental groups, the chi-square (χ2) test and the maximum likelihood estimation were used. Guidelines for research involving human beings were complied with, in accordance with Resolution 196/96 by the Brazilian Ministry of Health. The comparison between care phase 1 actions in the trained and non-trained group showed that the trained group obtained excellent results (p<0.0001) on four of the five items under analysis. The only exception was the “temperature” item, with an approximately equal proportion on the scale. Table 3 shows that, when comparing care phase 2 actions between the groups, the trained group obtained an excellent result (p<0.05) on all items under evaluation. Hence, statistically significant associations were found for all actions. As to the results obtained in Table 4, excellent results are observed (p<0.05) on eight of the nine items assessed for the trained group in comparison with the non-trained group in care phase 3. Only the item related to “following the CEnf script” remained close to the test value, highlighting that this action obtained a strong association score. Data in Table 5 also showed excellent results (p<0.05) for the trained group in comparison with the non-trained group for three of the four actions developed in care phase 4. As observed in Table 6, all items contributed to the internal reliability of the Nurse-Blind Non-Verbal Communication Model. Through this research, it is concluded that nurses and even nursing students need to implement this Non-Verbal Communication Model with a view to effective and affective care, especially for patients who need to understand and be understood in their daily life. The hypothesis is confirmed that the Nurse-Blind Non-Verbal Communication Model is effective in nursing consultations with blind patients. / Objetivou-se validar um modelo de comunicação não-verbal para o atendimento de enfermagem à clientela cega, segundo o referencial teórico de E.T. Hall (1986). Trata-se de um estudo metodológico, desenvolvido no LabCom_Saúde do Departamento de Enfermagem da UFC, no período de outubro de 2007 a junho de 2008. Foram selecionados 15 cegos e 15 enfermeiros para comporem cada grupo, treinado e não-treinado e ambos tiveram as mesmas características. Os cegos foram contatados por meio da Associação dos Cegos do Estado do Ceará e os enfermeiros a partir dos Centros Acadêmicos. A fase de coleta de dados do grupo não-treinado deu-se durante o mês de abril de 2008, por meio de consultas. Estas ocorreram dentro do LabCom_Saúde e os dados foram coletados por meio de filmagens. O primeiro passo para a construção do modelo foram os estudos realizados acerca da teoria de Hall (1986). Subdividiu-se a consulta de enfermagem em quatro etapas denominadas etapas do cuidado. Em cada etapa de cuidado são orientadas as ações do enfermeiro, descreve-se a ação e como deve ser desenvolvida tal ação. A etapa do cuidado 1 refere-se à organização do ambiente para desenvolver a Consulta de Enfermagem. Na etapa do cuidado 2 o enfermeiro deve receber o paciente na entrada do consultório para introduzi-lo no ambiente onde será realizada a consulta e deve cumprimentá-lo e informar a localização dos móveis e objetos. Já a etapa do cuidado 3 aborda o desenvolvimento da CEnf propriamente dita. A etapa do cuidado 4 constitui-se a última etapa do modelo de comunicação não-verbal e enfoca a finalização da consulta e o encerramento da comunicação com o paciente. Após ser construído, o referido modelo foi submetido à validação aparente e de conteúdo. Foi analisado por três especialistas em comunicação não-verbal, por ser um número já adotado em pesquisas anteriores. As sugestões incluídas no modelo se referiram à abrangência, forma de apresentação e representatividade do conteúdo. Em seguida, iniciou-se a segunda etapa de validação, por meio da qual o modelo foi submetido à testagem. Os enfermeiros e concludentes foram treinados de acordo tanto com as técnicas de comunicação pertinentes à utilização da comunicação não-verbal quanto em relação à utilização do modelo com cegos. Quanto à coleta dos dados, foi realizada mediante o uso de três câmeras filmadoras que registraram toda a consulta de enfermagem entre a enfermeira, o cego e o acompanhante, quando este estivesse presente. Para a análise dos dados das filmagens foram escolhidos outros três juízes, enfermeiros e estudantes do Programa de Pós-Graduação em Enfermagem, do nível mestrado e doutorado, da UFC. Eles foram treinados em relação à utilização do instrumento de análise da comunicação não-verbal do enfermeiro-cego (CONVENCE) e do instrumento de validação do modelo. Pelo fato deste estudo ser duplo cego, os juízes não eram informados acerca de qual grupo, controle ou experimental, eram realizadas as análises. Os dados coletados foram inseridos em planilha eletrônica com a utilização do programa SPSS, versão 14.0, e analisados em freqüência absoluta por meio de tabelas univariadas. Para se analisar a associação entre as variáveis e os enfermeiros nos grupos controle e experimental, foram empregados os testes qui-quadrado (χ2) e o máximo de verossimilhança. Cumpriram-se as normas que regulamentam pesquisas em seres humanos, conforme a Resolução 196/96 do Ministério da Saúde. Ao se comparar as ações da etapa do cuidado 1 entre o grupo treinado e não-treinado, observa-se que o grupo treinado obteve resultado excelente (p<0,0001) em quatro dos cinco itens avaliados. Somente o item “temperatura” apresentou proporção aproximadamente igual na escala. Na Tabela 3, ao se comparar as ações da etapa do cuidado 2 entre os grupos, observa-se que o treinado obteve resultado excelente (p<0,05) em todos os itens avaliados. Portanto, houve associação estatisticamente significante em todas as ações. Em relação aos resultados obtidos pela Tabela 4, observam-se resultados excelentes (p<0,05) em oito dos nove itens avaliados do grupo treinado em relação ao grupo não-treinado na etapa do cuidado 3. Apenas o item referente a “seguir o roteiro da CEnf” ficou próximo ao valor do teste, ressaltando que esta ação obteve forte indicador de associação. Os dados da Tabela 5 mostraram também resultados excelentes (p<0,05) do grupo treinado em relação ao grupo não-treinado nas três das quatro ações desenvolvidas na etapa do cuidado 4. Conforme se percebe na Tabela 6, todos os itens contribuem para a confiabilidade interna do Modelo de Comunicação Não-Verbal Enfermeiro-Cego. Conclui-se com este trabalho a necessidade de implementação prática tanto por parte dos enfermeiros como dos estudantes de enfermagem deste Modelo de Comunicação Não-Verbal com o paciente cego para tornar o cuidado efetivo e afetivo, especialmente com aqueles que necessitam compreender e serem compreendidos em sua vida cotidiana. Confirma-se a hipótese de que o Modelo de Comunicação Não-Verbal Enfermeiro-Cego é eficaz na consulta de enfermagem a pacientes cegos.
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Tecnologias leves nos processos gerenciais do enfermeiro : contribuição para o cuidado humanizadoRossi, Flavia Raquel January 2003 (has links)
O estudo tem por objetivo identificar a utilização das tecnologias leves nos processos gerenciais do enfermeiro e sua interferência na produção do cuidado.Entende-se por tecnologias leves as tecnologias das relações, como o acolhimento, o vínculo, a autonomização, responsabilização, entre outros. Trata-se de um estudo de caso de abordagem qualitativa, cujos sujeitos do estudo foram enfermeiros do setor de internação de um hospital geral. A coleta de dados foi realizada através da observação livre, no período de dezembro de 2002 a fevereiro de 2003 e os dados foram analisados através da abordagem dialética e classificados em estruturas de relevância. A análise de dados permitiu identificar o acolhimento e o vínculo como tecnologias leves presentes no universo gerencial do enfermeiro. No entanto, foram observadas também situações de não acolhimento e ausência de vínculo, tendo em vista que o uso das tecnologias leves acontece de forma distinta para os diferentes sujeitos envolvidos nos processos de trabalho, assim como nos diferentes momentos de interações entre eles Esse fato imprime características dinâmicas, de irregularidade e contraditoriedades nos processos de trabalho em saúde, assim como no cuidado enquanto resultado esperado desses processos. Concluiu-se que o enfermeiro produz e promove o cuidado humanizado ao utilizar as tecnologias leves. São propostas intervenções direcionadas a possibilitar reflexões pertinentes aos processos de trabalho, com o objetivo de subsidiar os processos gerenciais do enfermeiro com elementos úteis à humanização do cuidado. Descritores: cuidados de enfermagem/ organização e administração; serviços de enfermagem; administração de serviços de saúde; relação enfermeiro – paciente.
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Resgatando a palavra das mulheres : o acolhimento na parturiçãoArmellini, Claudia Junqueira January 2000 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo conhecer as expectativas e percepções das mulheres em relação ao atendimento hospitalar à parturição. Trata-se de uma investigação qualitativa, descritiva do tipo exploratório, segundo Parse, Coyne e Smith (1985). Realizada em um hospital-escola público, tem como participantes puérperas internadas na Unidade de Internação Obstétrica que vivenciaram o processo de parturição neste hospital. Utiliza como instrumento de coleta a entrevista semi-estruturada, segundo Trivinos (1995). Para a análise e interpretação das informações utiliza o Método de Análise Qualitativa do Fenômeno Situado proposto por Martins e Bicudo (1989). Os resultados indicam três temas: expectativas para a parturição, percebendo a necessidade do acolhimento na trajetória da parturição e reavaliando a vivência da parturição hospitalar. As informações obtidas revelam que as mulheres esperam acolhimento hospitalar na dimensão institucional, interpessoal e técnica. Estas expectativas sobre a parturição e o acolhimento estão presentes antes de internarem no hospital, entre elas a garantia de vaga no hospital de sua escolha. Valorizam a presença qualificada dos profissionais e do marido para Ihes dar suporte e compartilhar esse momento, principalmente no período em que as contrações tornam-se dolorosas. A presença da dor de parto é destacada especialmente quando se toma insuportável e quando não são realizadas intervenções para seu alívio. Conforme o acolhimento recebido, a experiência de parturição é vivida como uma transição existencial ou como uma crise, repercutindo na decisão de parturição futura. Apresentam indicadores do acolhimento mas não o reconhecem como direito pois mostram-se dependentes e passivas, delegando aos profissionais o controle do processo de parturição. Destacam a vivência educativa e terapêutica da entrevista de pesquisa como uma importante estratégia de acolhimento hospitalar. A partir dos achados, apresentam-se estratégias de acolhimento hospitalar na parturição onde a palavra das mulheres e a reconceptualização de práticas são priorizadas.
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Tecnologias leves nos processos gerenciais do enfermeiro : contribuição para o cuidado humanizadoRossi, Flavia Raquel January 2003 (has links)
O estudo tem por objetivo identificar a utilização das tecnologias leves nos processos gerenciais do enfermeiro e sua interferência na produção do cuidado.Entende-se por tecnologias leves as tecnologias das relações, como o acolhimento, o vínculo, a autonomização, responsabilização, entre outros. Trata-se de um estudo de caso de abordagem qualitativa, cujos sujeitos do estudo foram enfermeiros do setor de internação de um hospital geral. A coleta de dados foi realizada através da observação livre, no período de dezembro de 2002 a fevereiro de 2003 e os dados foram analisados através da abordagem dialética e classificados em estruturas de relevância. A análise de dados permitiu identificar o acolhimento e o vínculo como tecnologias leves presentes no universo gerencial do enfermeiro. No entanto, foram observadas também situações de não acolhimento e ausência de vínculo, tendo em vista que o uso das tecnologias leves acontece de forma distinta para os diferentes sujeitos envolvidos nos processos de trabalho, assim como nos diferentes momentos de interações entre eles Esse fato imprime características dinâmicas, de irregularidade e contraditoriedades nos processos de trabalho em saúde, assim como no cuidado enquanto resultado esperado desses processos. Concluiu-se que o enfermeiro produz e promove o cuidado humanizado ao utilizar as tecnologias leves. São propostas intervenções direcionadas a possibilitar reflexões pertinentes aos processos de trabalho, com o objetivo de subsidiar os processos gerenciais do enfermeiro com elementos úteis à humanização do cuidado. Descritores: cuidados de enfermagem/ organização e administração; serviços de enfermagem; administração de serviços de saúde; relação enfermeiro – paciente.
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Resgatando a palavra das mulheres : o acolhimento na parturiçãoArmellini, Claudia Junqueira January 2000 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo conhecer as expectativas e percepções das mulheres em relação ao atendimento hospitalar à parturição. Trata-se de uma investigação qualitativa, descritiva do tipo exploratório, segundo Parse, Coyne e Smith (1985). Realizada em um hospital-escola público, tem como participantes puérperas internadas na Unidade de Internação Obstétrica que vivenciaram o processo de parturição neste hospital. Utiliza como instrumento de coleta a entrevista semi-estruturada, segundo Trivinos (1995). Para a análise e interpretação das informações utiliza o Método de Análise Qualitativa do Fenômeno Situado proposto por Martins e Bicudo (1989). Os resultados indicam três temas: expectativas para a parturição, percebendo a necessidade do acolhimento na trajetória da parturição e reavaliando a vivência da parturição hospitalar. As informações obtidas revelam que as mulheres esperam acolhimento hospitalar na dimensão institucional, interpessoal e técnica. Estas expectativas sobre a parturição e o acolhimento estão presentes antes de internarem no hospital, entre elas a garantia de vaga no hospital de sua escolha. Valorizam a presença qualificada dos profissionais e do marido para Ihes dar suporte e compartilhar esse momento, principalmente no período em que as contrações tornam-se dolorosas. A presença da dor de parto é destacada especialmente quando se toma insuportável e quando não são realizadas intervenções para seu alívio. Conforme o acolhimento recebido, a experiência de parturição é vivida como uma transição existencial ou como uma crise, repercutindo na decisão de parturição futura. Apresentam indicadores do acolhimento mas não o reconhecem como direito pois mostram-se dependentes e passivas, delegando aos profissionais o controle do processo de parturição. Destacam a vivência educativa e terapêutica da entrevista de pesquisa como uma importante estratégia de acolhimento hospitalar. A partir dos achados, apresentam-se estratégias de acolhimento hospitalar na parturição onde a palavra das mulheres e a reconceptualização de práticas são priorizadas.
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A relação dos profissionais da saúde e responsáveis com os adolescentes portadores de câncer : acolhimento, cuidado e autonomiaSilva, Leonardo Eustáquio Sant'anna da 13 July 2012 (has links)
Dissertação (mestrado)—Universidade de Brasília, Faculdade de Ciências da Saúde, Programa de Pós-Graduação em Bioética, 2012. / Submitted by Alaíde Gonçalves dos Santos (alaide@unb.br) on 2012-11-06T14:21:47Z
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2012_LeonardoEustaquioSantAnnadaSilva.pdf: 815397 bytes, checksum: a1af2927406874608c61a4673960a584 (MD5) / Made available in DSpace on 2012-11-07T10:24:24Z (GMT). No. of bitstreams: 1
2012_LeonardoEustaquioSantAnnadaSilva.pdf: 815397 bytes, checksum: a1af2927406874608c61a4673960a584 (MD5) / Este estudo tem por objetivo investigar os desafios bioéticos da relação dos profissionais da saúde e responsáveis junto a adolescentes portadores de câncer. A reflexão bioética passa, em tese, pela compreensão de três alicerces: acolhimento, cuidado e autonomia (maioridade sanitária). O método utilizado foi o qualitativo, em busca por compreender o fenômeno dessa relação em sua profundidade, não apenas ouvindo os participantes, mas organizando essas falas em diferentes categorias para serem analisadas. Foram entrevistados cinco adolescentes acometidos pelo câncer, os responsáveis por eles, e cinco integrantes da equipe de saúde, a saber: uma psicóloga, uma enfermeira e três médicas. Observou-se que a autonomia é compreendida pelos responsáveis e pela equipe de saúde, mas não é respeitada integralmente diante dos anseios elencados pelos adolescentes. Constatou-se, também, o não aceitamento da maioridade sanitária como possibilidade de ação, mas apenas como ponto de reflexão, especialmente quando o sujeito se encontra em cuidados paliativos. Assim, a autonomia tornou-se ponto central, passando o acolhimento a ser gerador de cuidados. Este ponto bioético foi compreendido em três questões centrais: (a) a possibilidade de o adolescente realizar escolhas ao longo do tratamento, desde escolhas simples como o que comer a escolhas mais difíceis como a recusa de ser atendido por determinados profissionais ou a vivência de alguns procedimentos; (b) o autoacompanhamento do próprio adolescente, buscando inteirar-se do que está ou não ocorrendo e de que maneira essas questões podem influenciar sua vida na formação dessa nova subjetividade; (c) a possibilidade de recusa ao tratamento, questão elencada pela equipe de saúde como impossibilidade legal, mas que poderia ser compreendida pela bioética como reflexão ética da lei vigente (Código Civil). Para tanto, a compreensão da maioridade sanitária se daria na reflexão bioética. _______________________________________________________________________________________ ABSTRACT / This study aims to investigate the relation of the bioethical challenges of health professionals and officials from the adolescent with cancer. The bioethical reflection is, in theory, the understanding of three pillars: reception, care and autonomy (age health). The method used was qualitative, seeking to understand the phenomenon of this relationship in depth, not just listening to the participants, but organizing these words in different categories to be analyzed. We interviewed five teenagers affected by cancer, those responsible for them, and five members of the healthcare team, namely: a psychologist, a nurse and three physicians. It was observed that autonomy is understood by managers and by the health team, but is not strictly respected before the wishes listed by adolescents. It was found, also, the majority of health aceitamento not as a possibility for action, but only as a point of reflection, especially when the subject is in palliative care. Thus, the range became central point, from the host to be generator care. This point was understood in bioethical three central questions: (a) the possibility that the teen to make choices throughout the treatment, since simple choices like what to eat the most difficult choices as the refusal to be satisfied by certain professional or the experience of some procedures, (b) the autoacompanhamento the adolescents themselves, seeking to learn about what is happening or not and how these issues can influence your life in the formation of this new subjectivity, (c) the ability to refuse treatment, the question elencada health team as a legal impossibility, but that could be understood by bioethics and ethical reflection of the existing law (Civil Code). To this end, the understanding of health would occur in the majority bioethical reflection.
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Resgatando a palavra das mulheres : o acolhimento na parturiçãoArmellini, Claudia Junqueira January 2000 (has links)
Esta pesquisa tem por objetivo conhecer as expectativas e percepções das mulheres em relação ao atendimento hospitalar à parturição. Trata-se de uma investigação qualitativa, descritiva do tipo exploratório, segundo Parse, Coyne e Smith (1985). Realizada em um hospital-escola público, tem como participantes puérperas internadas na Unidade de Internação Obstétrica que vivenciaram o processo de parturição neste hospital. Utiliza como instrumento de coleta a entrevista semi-estruturada, segundo Trivinos (1995). Para a análise e interpretação das informações utiliza o Método de Análise Qualitativa do Fenômeno Situado proposto por Martins e Bicudo (1989). Os resultados indicam três temas: expectativas para a parturição, percebendo a necessidade do acolhimento na trajetória da parturição e reavaliando a vivência da parturição hospitalar. As informações obtidas revelam que as mulheres esperam acolhimento hospitalar na dimensão institucional, interpessoal e técnica. Estas expectativas sobre a parturição e o acolhimento estão presentes antes de internarem no hospital, entre elas a garantia de vaga no hospital de sua escolha. Valorizam a presença qualificada dos profissionais e do marido para Ihes dar suporte e compartilhar esse momento, principalmente no período em que as contrações tornam-se dolorosas. A presença da dor de parto é destacada especialmente quando se toma insuportável e quando não são realizadas intervenções para seu alívio. Conforme o acolhimento recebido, a experiência de parturição é vivida como uma transição existencial ou como uma crise, repercutindo na decisão de parturição futura. Apresentam indicadores do acolhimento mas não o reconhecem como direito pois mostram-se dependentes e passivas, delegando aos profissionais o controle do processo de parturição. Destacam a vivência educativa e terapêutica da entrevista de pesquisa como uma importante estratégia de acolhimento hospitalar. A partir dos achados, apresentam-se estratégias de acolhimento hospitalar na parturição onde a palavra das mulheres e a reconceptualização de práticas são priorizadas.
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Tecnologias leves nos processos gerenciais do enfermeiro : contribuição para o cuidado humanizadoRossi, Flavia Raquel January 2003 (has links)
O estudo tem por objetivo identificar a utilização das tecnologias leves nos processos gerenciais do enfermeiro e sua interferência na produção do cuidado.Entende-se por tecnologias leves as tecnologias das relações, como o acolhimento, o vínculo, a autonomização, responsabilização, entre outros. Trata-se de um estudo de caso de abordagem qualitativa, cujos sujeitos do estudo foram enfermeiros do setor de internação de um hospital geral. A coleta de dados foi realizada através da observação livre, no período de dezembro de 2002 a fevereiro de 2003 e os dados foram analisados através da abordagem dialética e classificados em estruturas de relevância. A análise de dados permitiu identificar o acolhimento e o vínculo como tecnologias leves presentes no universo gerencial do enfermeiro. No entanto, foram observadas também situações de não acolhimento e ausência de vínculo, tendo em vista que o uso das tecnologias leves acontece de forma distinta para os diferentes sujeitos envolvidos nos processos de trabalho, assim como nos diferentes momentos de interações entre eles Esse fato imprime características dinâmicas, de irregularidade e contraditoriedades nos processos de trabalho em saúde, assim como no cuidado enquanto resultado esperado desses processos. Concluiu-se que o enfermeiro produz e promove o cuidado humanizado ao utilizar as tecnologias leves. São propostas intervenções direcionadas a possibilitar reflexões pertinentes aos processos de trabalho, com o objetivo de subsidiar os processos gerenciais do enfermeiro com elementos úteis à humanização do cuidado. Descritores: cuidados de enfermagem/ organização e administração; serviços de enfermagem; administração de serviços de saúde; relação enfermeiro – paciente.
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