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Dimensões de sintomas obsessivo-compulsivos em pares de irmãos concordantes para o diagnóstico de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) / Obsessive-compulsive dimensions in sibling pairs concordant for the Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) diagnose

Priscila Chacon Neder 21 February 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um transtorno heterogêneo de etiologia desconhecida. Um mesmo paciente pode ter diversos sintomas obsessivo-compulsivos (SOC) e diferentes pacientes podem ter SOC completamente diferentes entre si. Esta heterogeneidade reduz as chances de identificação de genes específicos relacionados ao transtorno. Diversos estudos utilizaram abordagens categoriais ou dimensionais com o objetivo de caracterizar subgrupos mais homogêneos de pacientes. O estudo de pares de irmãos pode contribuir com a caracterização fenotípica de componentes familiais do TOC. Este estudo teve como objetivo avaliar a correlação e concordância de algumas características clínicas do TOC em pares de irmãos concordantes para o diagnóstico de TOC: idade de início dos SOC, expressão de transtornos de tiques (TTs) e expressão de dimensões de SOC. MÉTODO: Quarenta irmãos com TOC (18 famílias) foram avaliados por psiquiatras e psicólogos. Famílias com dois ou mais irmãos com diagnóstico de TOC foram incluídas. Estas famílias foram indicadas por clínicas especializadas, pertencentes ao Consórcio Brasileiro de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (http://www.protoc.com.br/portal/ctoc/), onde ao menos um dos irmãos recebia tratamento. A escala Yale Brown Obsessive-Compulsive Scale Checklist foi utilizada para avaliar presença e gravidade dos SOC. O diagnóstico de TOC foi feito de acordo com os critérios do DSM-IV. A idade de início dos SOC foi definida como a idade em que o paciente ou membro familiar recorda que ocorreu o primeiro SOC. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar concordância de TTs em pares de irmãos com TOC, considerando-se como base para o valor esperado a prevalência de TTs relatada na literatura (cerca de 30%). Foram feitas correlações intraclasse para os escores de cada um dos quatro fatores de SOC estudados e para as idades de início dos SOC. Quatro fatores de SOC foram analisados: obsessões de agressão, sexuais, religiosas, somáticas e compulsões de checagem (Fator 1); obsessões e compulsões de simetria, repetição, contagem e ordem e arranjo (Fator 2); obsessões de contaminação e compulsões de limpeza (Fator 3); obsessões e compulsões de colecionamento (Fator 4). RESULTADOS: Dos 40 irmãos com TOC avaliados, 52% deles eram do sexo masculino. A idade média dos pacientes quando realizadas as entrevistas foi de 29,65 ± 11,49 anos. A idade média do início dos SOC foi de 11,83 ± 7,56 anos. Foi observada correlação significativa das idades de início dos SOC (p=0,005) nos pares de irmãos com TOC. Quatorze pacientes (35%) tinham diagnóstico de TTs. Não foi encontrada concordância da presença de TTs nos pares de irmãos com TOC. Foi encontrada correlação positiva significativa do Fator 3 (obsessões de contaminação e compulsões de limpeza) (ICC=0,74; p=0,002) quando os pares de irmãos eram concordantes para o sexo masculino. Quando os pares de irmãos eram concordantes para o sexo feminino, foi encontrada correlação positiva significativa do Fator 4 (obsessões e compulsões de colecionamento) (ICC=0,76; p=0,01). Não foram encontradas quaisquer outras correlações significativas dos fatores de SOC. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que fatores familiais e ligados ao sexo contribuam para expressão de componentes do fenótipo do TOC, como idade de início e dimensões específicas de SOC. / BACKGROUND: Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a heterogeneous disorder of unknown etiology. Obsessive-compulsive symptoms (OCS) vary from one patient to another and even from time to time in the same patient. The heterogeneity of OCD reduces the chance of finding specific genes related to the disorder. Categorical and dimensional approaches have been used in many studies in attempts to identify more phenotypic homogeneous subgroups. Phenotypic studies of affected sib-pairs may help to characterize familial components of the OCD phenotype. The aim of this study is to determine whether sibling pairs affected with OCD are similar in age at onset of OCS, presence of tic disorders (TDs), and obsessive-compulsive symptom dimensions. METHODS: Forty OCD siblings (18 families) were evaluated by expert psychiatrists or psychologists. Families with two or more siblings affected with OCD were recruited from several specialized OCD clinics where at least one sibling was been treated. All of the clinics involved belonged to the Brazilian OCD Research Consortium (http://www.protoc.com.br/portal/ctoc/). The Yale Brown Obsessive- Compulsive Scale Checklist was used to assess OCS and the severity of OCD. The OCD diagnoses were made according to the DSM-IV. Age at onset was defined as the age that the patient, or a family member, remembered as the beginning of the OCS. The chi-square test was used to assess concordance of TD presence within sibling pairs based on the TD frequency reported in the literature (30%).Intraclass correlations were determined for the scores of all four evaluated factors and for the ages at onset of OCS. Four specific OCS factors were analyzed in the present study: aggressive, sexual, religious and somatic obsessions together with checking compulsions (Factor 1); symmetry, repeating, counting and ordering /arranging symptoms (Factor 2); contamination obsessions and cleaning compulsions (Factor 3); and hoarding symptoms (Factor 4). RESULTS: Among the siblings evaluated 52% were male, and the mean age at the time of interview was 29.65 ± 11.49 years. The mean age at onset of OCS was 11.83 ± 7.56 years. Age at onset of OCS correlated positively and significantly between the two members of each sibling pair (p=0.005). Fourteen patients (35%) were diagnosed with TDs. There was no concordance of the TD presence within the sibling pairs. When siblings were male, there was a significant sibling correlation in the contamination obsessions/cleaning compulsions dimension (ICC=0.74; p=0.002). Similarly, when both siblings were female, they were comparable in the hoarding obsessions/compulsions dimension (ICC=0.76; p=0.01). No other significant correlations were found. CONCLUSION: Familial factors seem to contribute to specific OCD phenotypic components such as age at onset of OCS and specific dimensions. The obvious influence of gender is as yet unexplained.
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Dimensões de sintomas obsessivo-compulsivos em pares de irmãos concordantes para o diagnóstico de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) / Obsessive-compulsive dimensions in sibling pairs concordant for the Obsessive-Compulsive Disorder (OCD) diagnose

Neder, Priscila Chacon 21 February 2008 (has links)
INTRODUÇÃO: O Transtorno Obsessivo-Compulsivo (TOC) é um transtorno heterogêneo de etiologia desconhecida. Um mesmo paciente pode ter diversos sintomas obsessivo-compulsivos (SOC) e diferentes pacientes podem ter SOC completamente diferentes entre si. Esta heterogeneidade reduz as chances de identificação de genes específicos relacionados ao transtorno. Diversos estudos utilizaram abordagens categoriais ou dimensionais com o objetivo de caracterizar subgrupos mais homogêneos de pacientes. O estudo de pares de irmãos pode contribuir com a caracterização fenotípica de componentes familiais do TOC. Este estudo teve como objetivo avaliar a correlação e concordância de algumas características clínicas do TOC em pares de irmãos concordantes para o diagnóstico de TOC: idade de início dos SOC, expressão de transtornos de tiques (TTs) e expressão de dimensões de SOC. MÉTODO: Quarenta irmãos com TOC (18 famílias) foram avaliados por psiquiatras e psicólogos. Famílias com dois ou mais irmãos com diagnóstico de TOC foram incluídas. Estas famílias foram indicadas por clínicas especializadas, pertencentes ao Consórcio Brasileiro de Transtorno Obsessivo-Compulsivo (http://www.protoc.com.br/portal/ctoc/), onde ao menos um dos irmãos recebia tratamento. A escala Yale Brown Obsessive-Compulsive Scale Checklist foi utilizada para avaliar presença e gravidade dos SOC. O diagnóstico de TOC foi feito de acordo com os critérios do DSM-IV. A idade de início dos SOC foi definida como a idade em que o paciente ou membro familiar recorda que ocorreu o primeiro SOC. O teste qui-quadrado foi utilizado para avaliar concordância de TTs em pares de irmãos com TOC, considerando-se como base para o valor esperado a prevalência de TTs relatada na literatura (cerca de 30%). Foram feitas correlações intraclasse para os escores de cada um dos quatro fatores de SOC estudados e para as idades de início dos SOC. Quatro fatores de SOC foram analisados: obsessões de agressão, sexuais, religiosas, somáticas e compulsões de checagem (Fator 1); obsessões e compulsões de simetria, repetição, contagem e ordem e arranjo (Fator 2); obsessões de contaminação e compulsões de limpeza (Fator 3); obsessões e compulsões de colecionamento (Fator 4). RESULTADOS: Dos 40 irmãos com TOC avaliados, 52% deles eram do sexo masculino. A idade média dos pacientes quando realizadas as entrevistas foi de 29,65 ± 11,49 anos. A idade média do início dos SOC foi de 11,83 ± 7,56 anos. Foi observada correlação significativa das idades de início dos SOC (p=0,005) nos pares de irmãos com TOC. Quatorze pacientes (35%) tinham diagnóstico de TTs. Não foi encontrada concordância da presença de TTs nos pares de irmãos com TOC. Foi encontrada correlação positiva significativa do Fator 3 (obsessões de contaminação e compulsões de limpeza) (ICC=0,74; p=0,002) quando os pares de irmãos eram concordantes para o sexo masculino. Quando os pares de irmãos eram concordantes para o sexo feminino, foi encontrada correlação positiva significativa do Fator 4 (obsessões e compulsões de colecionamento) (ICC=0,76; p=0,01). Não foram encontradas quaisquer outras correlações significativas dos fatores de SOC. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que fatores familiais e ligados ao sexo contribuam para expressão de componentes do fenótipo do TOC, como idade de início e dimensões específicas de SOC. / BACKGROUND: Obsessive-compulsive disorder (OCD) is a heterogeneous disorder of unknown etiology. Obsessive-compulsive symptoms (OCS) vary from one patient to another and even from time to time in the same patient. The heterogeneity of OCD reduces the chance of finding specific genes related to the disorder. Categorical and dimensional approaches have been used in many studies in attempts to identify more phenotypic homogeneous subgroups. Phenotypic studies of affected sib-pairs may help to characterize familial components of the OCD phenotype. The aim of this study is to determine whether sibling pairs affected with OCD are similar in age at onset of OCS, presence of tic disorders (TDs), and obsessive-compulsive symptom dimensions. METHODS: Forty OCD siblings (18 families) were evaluated by expert psychiatrists or psychologists. Families with two or more siblings affected with OCD were recruited from several specialized OCD clinics where at least one sibling was been treated. All of the clinics involved belonged to the Brazilian OCD Research Consortium (http://www.protoc.com.br/portal/ctoc/). The Yale Brown Obsessive- Compulsive Scale Checklist was used to assess OCS and the severity of OCD. The OCD diagnoses were made according to the DSM-IV. Age at onset was defined as the age that the patient, or a family member, remembered as the beginning of the OCS. The chi-square test was used to assess concordance of TD presence within sibling pairs based on the TD frequency reported in the literature (30%).Intraclass correlations were determined for the scores of all four evaluated factors and for the ages at onset of OCS. Four specific OCS factors were analyzed in the present study: aggressive, sexual, religious and somatic obsessions together with checking compulsions (Factor 1); symmetry, repeating, counting and ordering /arranging symptoms (Factor 2); contamination obsessions and cleaning compulsions (Factor 3); and hoarding symptoms (Factor 4). RESULTS: Among the siblings evaluated 52% were male, and the mean age at the time of interview was 29.65 ± 11.49 years. The mean age at onset of OCS was 11.83 ± 7.56 years. Age at onset of OCS correlated positively and significantly between the two members of each sibling pair (p=0.005). Fourteen patients (35%) were diagnosed with TDs. There was no concordance of the TD presence within the sibling pairs. When siblings were male, there was a significant sibling correlation in the contamination obsessions/cleaning compulsions dimension (ICC=0.74; p=0.002). Similarly, when both siblings were female, they were comparable in the hoarding obsessions/compulsions dimension (ICC=0.76; p=0.01). No other significant correlations were found. CONCLUSION: Familial factors seem to contribute to specific OCD phenotypic components such as age at onset of OCS and specific dimensions. The obvious influence of gender is as yet unexplained.
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A presença da pessoa com deficiência na família: com a palavra, o irmão

Sá, Sumaia Midlej Pimentel 19 November 2015 (has links)
Submitted by Ana Carla Almeida (ana.almeida@ucsal.br) on 2016-09-22T19:05:16Z No. of bitstreams: 1 TESE SUMAIA MIDLEJ PIMENTEL SÁ.pdf: 1847001 bytes, checksum: ebe97e6e043e725a4eef9eefe0b49c50 (MD5) / Rejected by Maria Emília Carvalho Ribeiro (maria.ribeiro@ucsal.br), reason: Prezada, Ana, Por favor, completar a citação dos nomes e sobrenomes de autor e contribuidores: Rabinovich, Elaine ? Cervene, Ceneide ? Araújo, Sheila ? Alcântara, Miriã ? Moreira, Lucia ? on 2016-09-22T22:34:58Z (GMT) / Submitted by Ana Carla Almeida (ana.almeida@ucsal.br) on 2016-09-26T14:51:29Z No. of bitstreams: 1 TESE SUMAIA MIDLEJ PIMENTEL.pdf: 1847001 bytes, checksum: ebe97e6e043e725a4eef9eefe0b49c50 (MD5) / Approved for entry into archive by Maria Emília Carvalho Ribeiro (maria.ribeiro@ucsal.br) on 2016-09-27T22:31:15Z (GMT) No. of bitstreams: 1 TESE SUMAIA MIDLEJ PIMENTEL.pdf: 1847001 bytes, checksum: ebe97e6e043e725a4eef9eefe0b49c50 (MD5) / Made available in DSpace on 2016-09-27T22:31:15Z (GMT). No. of bitstreams: 1 TESE SUMAIA MIDLEJ PIMENTEL.pdf: 1847001 bytes, checksum: ebe97e6e043e725a4eef9eefe0b49c50 (MD5) Previous issue date: 2015-11-19 / Esta tese aborda o impacto que a presença de uma pessoa com deficiência física decorrente de Paralisia Cerebral acarreta no seu irmão com desenvolvimento típico. Pretendeu-se compreender, a partir das narrativas de episódios da vida de irmãos jovens, como vivenciam e/ou vivenciaram esta relação fraterna, as interações ocorridas e a influência que a experiência desta convivência produziu no seu desenvolvimento, sua concepção acerca da deficiência, assim como investigar diferenças entre lugares vivenciados por irmãos e irmãs, e discutir as repercussões advindas do preconceito no comportamento de irmãos de pessoas com deficiência física. A deficiência física é compreendida a partir do modelo social e a família como um lócus privilegiado do desenvolvimento, constituído de relações interdependentes. O referencial teórico para embasar a interpretação da narrativa foi a Abordagem Bioecológica do Desenvolvimento Humano. A metodologia adotada foi qualitativa do tipo narrativa de vida. Os participantes foram 08 (oito) irmãos de pessoas com deficiência decorrentes de Paralisia Cerebral, de classe sócio-econômica-cultural média-alta, com idade entre 19 e 29 anos, excluindo-se irmão adotivo e aqueles que não haviam crescido juntos. Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um formulário contendo questões que investigavam o perfil do informante, dos seus pais e do irmão com deficiência seguida de uma entrevista narrativa. Os resultados evidenciam dois sentimentos que permeiam a vivência com a pessoa com deficiência: o sentimento de irmandade e o sentimento de fraternidade. O primeiro resultou da interação entre o irmão com desenvolvimento típico e seu irmão com deficiência física e exerce influência nas relações interpessoais; o segundo, da relação com o irmão com deficiência que exercerá influência sobre suas atividades, padrões de relacionamento, e papéis desempenhados em outros ambientes sociais. Indicam que a convivência com o irmão com deficiência traz para o irmão com desenvolvimento típico maior amadurecimento, autonomia e fraternidade. Da mesma forma, apontam que todos os irmãos entrevistados estão envolvidos afetivamente e se responsabilizam pelo outro. Ressalta-se o quanto é importante que os recursos sociais estejam à disposição das pessoas em situação de transições desenvolvimentais. / This thesis addresses the impact that the presence of a physical disabled person resulting from cerebral palsy causes their brother with typical development. The aim was to understand, from young brothers' life episode narratives, how they experience and/or experienced this fraternal relationship, occurred interactions and the influence that the experience of coexistence produced in their development, their disability perception, also to investigate differences between places experienced by brothers and sisters, and to discuss the repercussions arising from prejudice in siblings' behavior of physical disabled people. Physical disability is understood from the social model and the family as a privileged locus of development, made up of interdependent relationships. The theoretical framework to support the narrative interpretation was the human development bioecological approach. The methodology was qualitative life narrative kind. Participants were 08 (eight) siblings of disabled persons resulting from cerebral palsy, from socioeconomic and cultural upper-middle class, aged between 19 and 29, excluding adoptive brother and who had not grown up together. It was used as data collection instrument a form with questions investigating the informant's profile, their parents' profile and their disabled brother's profile followed by a narrative interview. The results show two feelings that permeate the experience with the disabled person: the feeling of brotherhood and the feeling of fraternity. The first resulted from the interaction between the typical development brother and his physical disabled brother and it has influence in interpersonal relationships, and the second was defined as feelings resulting from the relationship with his disabled brother that will exert influence over their activities, relationship patterns, and played roles in other social environments. They indicate that living with disabled brother brings greater maturity, autonomy and brotherhood to their typical development brother. Likewise, they point out that all interviewed brothers are emotionally involved and take care of each other. It emphasizes how important it is that social resources are available to people in developmental transition situations.
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Qualidade de vida em irmãos autistas / Quality of life in siblings of autistic patients

Adriana Regina Ferreira Marciano 08 March 2004 (has links)
É freqüente encontrar, na prática clínica, pais de crianças autistas preocupados com a possibilidade de seus outros filhos estarem em risco de desenvolver problemas devido aos déficits sociais e de comunicação da criança autista ou aos seus problemas de comportamento. Os pais ainda têm a dúvida de que seu lar possa ser pior para seus outros filhos, visto que têm que dedicar mais tempo e energia à criança com transtorno mental. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a Qualidade de Vida (QV) em irmãos de autistas verificando se os 3 aspectos mais comprometidos no autismo (a comunicação, a socialização e o comportamento) também estariam comprometidos, em algum grau, nesses irmãos e se influenciariam em sua QV. A casuística foi constituída por irmãos de autistas (n=31) e por irmãos de crianças com Transtorno Específico de Articulação da Fala (n=30), como controles. Critérios de inclusão (para as duas amostras) foram: ter idade entre 7 e 11 anos, independente de sexo, cor ou etnia; não apresentar suspeita de transtorno mental; estar freqüentando escola regular. Critérios de exclusão (para ambas) foram: estar fora da faixa etária estipulada; história de doenças crônicas clínicas ou de doenças psiquiátricas; déficits crônicos graves (visual, auditivo ou motor); história de alterações cognitivas e/ou de inteligência; não freqüentar escola regular, estar em classe especial ou estar em escola de educação especial. O material incluiu questionários que avaliaram a QV de forma objetiva e subjetiva. Os resultados indicaram prejuízo na QV de irmãos de autistas em relação ao grupo controle, através de questionário subjetivo (p=0,000); ausência de diferença, entre as amostras, através de questionário objetivo de QV (p=0,215); tendência maior a Transtorno Mental em irmãos de autistas (p=0,001); maior freqüência de problemas de fala em irmãos de autistas (p=0,026); e maior número de indivíduos na amostra de irmãos de autistas com antecedentes pessoais de problemas de parto (p=0,001). Houve evidências de que o prejuízo na QV foi decorrente de fatores como a (in)satisfação pessoal desses irmãos de autistas (relativa à autonomia, às funções de vida diária e à família) e da relação desses fatores com problemas de capacidade de comunicação, sociabilidade e comportamento (três aspectos presentes no autismo). Foi confirmada a hipótese levantada neste trabalho de que a QV está comprometida, em crianças de 7 a 11 anos, pela presença de um irmão(ã) com Autismo Infantil e esta é pior do que a de irmãos de crianças com Transtorno Específico de Articulação da Fala, além de estar relacionada aos 3 aspectos mais comprometidos no Autismo Infantil. / In clinical practice, it is frequent to find parents of autistic children concerned about their other children being at risk of developing problems, due to social and communicational disabilities of the autistic child, or their severe behavioral problems. Parents are also unsure whether their home could be worsened to their other children, as they have to dedicate more time and energy to the child with mental disorder. The objective of this research was to evaluate the Quality of Life (QoL) in siblings of autistic patients, verifying if the 3 most compromised aspects in the autistic syndrome (communication, sociability and behavior) were also compromised to some level in these siblings, and if these aspects had an influence in their QoL. Casuistic included siblings of autistic patients (n=31) and, as a control group, siblings of patients with speech disorder (n=30). Criteria of inclusion (for both samples) were: age between 7 and 11 years old, regardless of sex, color or ethnic origin; negative scores for mental disorder in screening questionnaire; and attendance to regular school. Criteria of exclusion (for both samples) were: age not between 7 and 11 years old; antecedents of chronic clinical diseases, severe chronic disabilities (visual, hearing or motor) or of psychiatric disorders; antecedents of cognitive and/or intelligence disabilities; no attendance to regular school, or attendance to special education school. Instruments included questionnaires that evaluated QoL in objective and subjective ways. Results indicated that QoL in siblings of autistic patients was worse than in the control group, when assessed through subjective questionnaire (p=0.000); absence of differences between samples, when QoL was assessed through objective questionnaire (p=0.215); greater tendency towards mental disorder in the sample of siblings of autistic patients (p=0.001); higher frequency of speech disorders in the sample of siblings of autistic patients (p=0.026); and higher number of subjects with antecedents of delivery complications in the sample of siblings of autistic patients (p=0.001). There was evidence that the QoL of siblings of autistic patients was worse due to factors such as their personal dissatisfaction (related to autonomy, daily functions and family) and to the relation of these factors with communication, sociability and behavioral dysfunction (3 aspects present in autism). The hypothesis that QoL was compromised in children aged 7 to 11 by the presence of an autistic sibling was confirmed, and it was worse than that of siblings of children with speech disorders, besides being related to the 3 most compromised aspects in autism.
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Qualidade de vida em irmãos autistas / Quality of life in siblings of autistic patients

Marciano, Adriana Regina Ferreira 08 March 2004 (has links)
É freqüente encontrar, na prática clínica, pais de crianças autistas preocupados com a possibilidade de seus outros filhos estarem em risco de desenvolver problemas devido aos déficits sociais e de comunicação da criança autista ou aos seus problemas de comportamento. Os pais ainda têm a dúvida de que seu lar possa ser pior para seus outros filhos, visto que têm que dedicar mais tempo e energia à criança com transtorno mental. O objetivo desta pesquisa foi avaliar a Qualidade de Vida (QV) em irmãos de autistas verificando se os 3 aspectos mais comprometidos no autismo (a comunicação, a socialização e o comportamento) também estariam comprometidos, em algum grau, nesses irmãos e se influenciariam em sua QV. A casuística foi constituída por irmãos de autistas (n=31) e por irmãos de crianças com Transtorno Específico de Articulação da Fala (n=30), como controles. Critérios de inclusão (para as duas amostras) foram: ter idade entre 7 e 11 anos, independente de sexo, cor ou etnia; não apresentar suspeita de transtorno mental; estar freqüentando escola regular. Critérios de exclusão (para ambas) foram: estar fora da faixa etária estipulada; história de doenças crônicas clínicas ou de doenças psiquiátricas; déficits crônicos graves (visual, auditivo ou motor); história de alterações cognitivas e/ou de inteligência; não freqüentar escola regular, estar em classe especial ou estar em escola de educação especial. O material incluiu questionários que avaliaram a QV de forma objetiva e subjetiva. Os resultados indicaram prejuízo na QV de irmãos de autistas em relação ao grupo controle, através de questionário subjetivo (p=0,000); ausência de diferença, entre as amostras, através de questionário objetivo de QV (p=0,215); tendência maior a Transtorno Mental em irmãos de autistas (p=0,001); maior freqüência de problemas de fala em irmãos de autistas (p=0,026); e maior número de indivíduos na amostra de irmãos de autistas com antecedentes pessoais de problemas de parto (p=0,001). Houve evidências de que o prejuízo na QV foi decorrente de fatores como a (in)satisfação pessoal desses irmãos de autistas (relativa à autonomia, às funções de vida diária e à família) e da relação desses fatores com problemas de capacidade de comunicação, sociabilidade e comportamento (três aspectos presentes no autismo). Foi confirmada a hipótese levantada neste trabalho de que a QV está comprometida, em crianças de 7 a 11 anos, pela presença de um irmão(ã) com Autismo Infantil e esta é pior do que a de irmãos de crianças com Transtorno Específico de Articulação da Fala, além de estar relacionada aos 3 aspectos mais comprometidos no Autismo Infantil. / In clinical practice, it is frequent to find parents of autistic children concerned about their other children being at risk of developing problems, due to social and communicational disabilities of the autistic child, or their severe behavioral problems. Parents are also unsure whether their home could be worsened to their other children, as they have to dedicate more time and energy to the child with mental disorder. The objective of this research was to evaluate the Quality of Life (QoL) in siblings of autistic patients, verifying if the 3 most compromised aspects in the autistic syndrome (communication, sociability and behavior) were also compromised to some level in these siblings, and if these aspects had an influence in their QoL. Casuistic included siblings of autistic patients (n=31) and, as a control group, siblings of patients with speech disorder (n=30). Criteria of inclusion (for both samples) were: age between 7 and 11 years old, regardless of sex, color or ethnic origin; negative scores for mental disorder in screening questionnaire; and attendance to regular school. Criteria of exclusion (for both samples) were: age not between 7 and 11 years old; antecedents of chronic clinical diseases, severe chronic disabilities (visual, hearing or motor) or of psychiatric disorders; antecedents of cognitive and/or intelligence disabilities; no attendance to regular school, or attendance to special education school. Instruments included questionnaires that evaluated QoL in objective and subjective ways. Results indicated that QoL in siblings of autistic patients was worse than in the control group, when assessed through subjective questionnaire (p=0.000); absence of differences between samples, when QoL was assessed through objective questionnaire (p=0.215); greater tendency towards mental disorder in the sample of siblings of autistic patients (p=0.001); higher frequency of speech disorders in the sample of siblings of autistic patients (p=0.026); and higher number of subjects with antecedents of delivery complications in the sample of siblings of autistic patients (p=0.001). There was evidence that the QoL of siblings of autistic patients was worse due to factors such as their personal dissatisfaction (related to autonomy, daily functions and family) and to the relation of these factors with communication, sociability and behavioral dysfunction (3 aspects present in autism). The hypothesis that QoL was compromised in children aged 7 to 11 by the presence of an autistic sibling was confirmed, and it was worse than that of siblings of children with speech disorders, besides being related to the 3 most compromised aspects in autism.

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