Spelling suggestions: "subject:"repentismo"" "subject:"tenentismo""
1 |
Pelejas em rede: vamos ver quem pode maisAmorim, Maria Alice 14 June 2012 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:11:57Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria Alice Amorim.pdf: 2877273 bytes, checksum: eb60719096f3f9a981f05970906903b3 (MD5)
Previous issue date: 2012-06-14 / Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior / The Cordel Literature, also known as string literature , constitutes one of the traditional poetical verses of Northeastern Brazil, characterized by the written production and specific typographic records. The communicational processes occupy, hence, a privileged position. In the last two decades, the cordelists have started performing through poetic contests by means of e-mail or chat communities on social networks, publishing what is called virtual battles , battles based on the cordel s imaginary battles, which can already be seen in titles of the 20th century. Thus, these written contests tradition harks back to the poetic challenges between two improvisers who would perform before an enthralled audience. The contests of cordelists and improvisers safe guard several codes and simultaneously interweave poetical elements which have been updated for centuries. Combining fixed forms, rhythm, themes, verbal duels, be they improvised or not, are recurrent in the poetry of cordelists, guitar players, coquistas, cirandeiros, maracatu masters, carnival ox, caboclinhos, rural carnival parades, samba of the countryside man. Face to face challenges, printed challenges, web-mediated challenges pave the way for the articulation of these expressions into a great poetical, oral text going through a continuous process in updating the virtual matrices. The research corpus harbors battle booklets (virtual and fictional); face-to-face challenges; poetry performing events; recorded virtual battles that took place on the web, cds and dvds by improvisers and cordelists. Participants observation, interviews and qualitative analysis of large texts that have been utilized in virtual contests (mediated by twitter, msn, facebook, orkut, sites, portals, email, and so forth) are in the methodology covering the fictional battles of cordelists and improvisers. Pursuant to the interdisciplinary concepts of communication by Jesús Martín-Barbero; tradition, performance and movement by Paul Zumthor; great oral text and virtual matrices by Jerusa Pires Ferreira; cyber-culture by Francisco Rüdiger, I propose to carry out a comparative study on the production of improvisers and cordelists spanning mainly the decades from 1990/2000. The purpose of the study is to investigate the existence of memories confluence and combination in the articulation of this large communication text in an ever adapting process, and also to speculate to what extent one can define such poetry as a recognizable cultural series / A literatura de cordel se constitui numa das poéticas tradicionais do Nordeste do Brasil, caracterizada por produção escrita e registro tipográfico específicos. Os processos comunicacionais ocupam, aí, posição privilegiada. Nas duas últimas décadas, os cordelistas passam a realizar disputa poética via e-mail ou bate-papo nas redes sociais, publicando o que denominam pelejas virtuais, calcadas nas pelejas imaginárias de cordel, que aparecem, já, em títulos do início do século XX. Por sua vez, a tradição dessas pelejas escritas remete ao desafio poético entre dois improvisadores, diante de uma platéia atenta. As pelejas de cordelistas e repentistas guardam variados códigos e simultaneamente entrelaçam elementos poéticos que se atualizam há séculos. Combinando formas fixas, ritmo, temas, os duelos verbais, de improviso ou não, são recorrentes na poesia de cordelistas, violeiros, coquistas, cirandeiros, mestres de maracatu, boi de carnaval, caboclinhos, blocos rurais de carnaval, samba de matuto. Em desafios ao vivo, desafios impressos, desafios mediados pela web, é possível articular essas expressões poéticas como um grande texto oral em contínuo processo de atualização de matrizes virtuais. No corpus da pesquisa, folhetos de pelejas (virtuais e fictícias); desafios ao vivo; eventos com performance de poesia; registro de pelejas virtuais ocorridas na web; cds e dvds de cordelistas e repentistas. Na metodologia, a observação participante, entrevistas e análise qualitativa do grande texto que se realiza nas pelejas virtuais (mediadas por twitter, msn, facebook, orkut, sites, portais, correio eletrônico etc.), nas fictícias pelejas de cordelistas e nas de improvisadores. Respaldada nos conceitos interdisciplinares de comunicação, de Jesús Martín-Barbero; tradição, performance e movência, de Paul Zumthor; grande texto oral e matrizes virtuais, de Jerusa Pires Ferreira; cibercultura, de Francisco Rüdiger, proponho-me realizar um estudo comparativo da produção de pelejas de cordelistas e repentistas, abrangendo sobretudo as décadas 1990/2000. O intuito é investigar a existência de confluências e combinações de memórias na articulação deste grande texto de comunicação, em movente processo adaptativo, e igualmente especular em que medida se pode definir tal produção poética como uma série cultural reconhecível
|
2 |
No visgo do improviso ou a peleja virtual entre cibercultura e tradição: comunicação e mídia digital nas poéticas de oralidadeAmorim, Maria Alice 04 October 2007 (has links)
Made available in DSpace on 2016-04-26T18:16:33Z (GMT). No. of bitstreams: 1
Maria Alice Amorim.pdf: 2860757 bytes, checksum: 8b4cf1aa5c4b2b8420f1b7561b686ae3 (MD5)
Previous issue date: 2007-10-04 / Cordel literature is poetry born from the oral traditional of Northeast
Brazil, known especially for the written production and respective
typographic register of the booklets. Both the improvised texts and the
booklets pertain to a grand oral text in which poetic diction, cultural
universe and, especially, traces of orality converge. Communicational
processes occupy a privileged position. In the last ten years, with the
emergence of the home computer, cordel poets began to hold poetry
competitions via e-mail or chat rooms on the web. These disputes in
verse are then published and have come to be called virtual showdowns.
Such editions follow the tradition of cordel poetry showdowns in which
the poet imagines a fictitious dispute between two repentistas [improvising
singer-poets] and transforms it into a booklet. Poetic improvisation also
occurs with the mediation of the computer and Internet. This practice of
imaginary cordel showdowns first appears in old titles from the early 20th
Century. The tradition of these written disputes stems from the poetry
challenges of two improvisers in front of an enraptured audience. The
question therefore arises: Is there a continuum that unites the diverse
modalities of Northeast Brazilian improvised poetry and cordel literature?
In the corpus of this research, there are a set of booklets published in the
last hundred years, above all, in the last decade; poetry performance
events, records of virtual showdowns on the web; CDs and DVDs on poets
in the grand tradition. In the methodology, participant observation and
qualitative analysis of the grand oral text that is carried out in the virtual
showdowns on the Internet and by means of electronic mail, in the
literature of the booklets, at festivals and public gatherings in Northeast
Brazil is compared to other regions of the world. From the concepts of
performance and movement (Paul Zumthor), semiosphere (Iuri Lotman),
the grand oral text (Jerusa Pires Ferreira), concept of communication (Jesús
Martín-Barbero) and cyberculture (Francisco Rüdiger), the study outlines
the existence of a set of orality poetics that pertains to the space/time of
the last ten years (Pernambuco/Northeast/Brazil - 1997/2007) stemming
from the experiences of century-old poetic constructions interacting
with the experiences of improvised and/or non-improvised poetry in
cyberspace. Besides being a grand oral text, this set of poetic constructions
is a grand communicational text immersed in a semiosphere the culture
of the Brazilian Northeast / A literatura de cordel constitui-se numa das poéticas de oralidade
tradicionais do Nordeste do Brasil, conhecida, sobretudo, pela produção
escrita e respectivo registro tipográfico dos folhetos. Tanto o verso improvisado
quanto o folheto inscrevem-se num grande texto oral, em que
confluem características: dicção poética, universo cultural, além, principalmente,
dos traços de oralidade. Os processos comunicacionais ocupam,
aí, posição privilegiada. Nos últimos dez anos, a partir do surgimento do
computador doméstico, os cordelistas passaram a realizar disputas poéticas
via e-mail ou bate-papo na rede das redes, publicando, a seguir, estes
embates em verso, que passaram a chamar de pelejas virtuais. Tais edições
seguem a tradição das pelejas inventadas de cordel, em que o poeta imagina
um embate fictício entre dois repentistas e o transforma em folheto.
Ao mesmo tempo, o improviso poético também acontece com a mediação
do computador e da Internet. Esta prática das pelejas imaginárias de
cordel aparece, já, em antigos títulos do início do século 20. Por sua vez,
a tradição dessas pelejas escritas remete ao desafio poético entre dois improvisadores,
diante de uma platéia atenta. Surge, portanto, a pergunta: há
um continuum que une as diversas modalidades de improviso poético nordestino
e a literatura de cordel? No corpus da pesquisa, estão um conjunto
de folhetos publicados nos últimos cem anos, sobretudo na última década;
eventos com performance de poesia, registro de pelejas virtuais ocorridas
na web; cds e dvds de poetas da tradição. Na metodologia, a observação
participante e a análise qualitativa do grande texto oral que se realiza nas
pelejas virtuais acontecidas na Internet e por meio de correio eletrônico,
na literatura de folhetos, nos folguedos e manifestações populares do Nordeste
do Brasil, comparativamente com outras regiões do mundo. Respaldada,
enfim, nos conceitos de performance e movência (Paul Zumthor), de
semiosfera (Iuri Lotman), de grande texto oral (Jerusa Pires Ferreira), do
conceito de comunicação (Jesús Martín-Barbero) e de cibercultura (Francisco
Rüdiger), o estudo se propõe a apontar a existência de um conjunto
de poéticas de oralidade que se inscreve no espaço/tempo da última década
(Pernambuco/Nordeste/Brasil - 1997/2007), resultante de experiências
de construções poéticas seculares interagindo com experiências de improviso
e/ou não-improviso poético no ciberespaço, conjunto este que, além
de ser um grande texto oral, é grande texto de comunicação, imerso numa
semiosfera a cultura nordestina
|
Page generated in 0.1281 seconds