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Novas perspectivas entre resiliência e espiritualidade através de escalas psicológicas / News perspectives between resilience and spirituality through psychology scalesLeão, Elisa Mara Silveira Fernandes 06 September 2017 (has links)
A pesquisa teve por objetivo avistar maior conhecimento acerca de convergências entre Resiliência e Espiritualidade através de pesquisa quantitativa e qualitativa na perspectiva da psicologia social. A escala de resiliência ERS, escala de locus de controle de Rotter, a escala de desejabilidade social de Marlowe e Crowne e uma entrevista semi dirigida contribuíram para que os dados fossem revelados e analisados. A discussão teórica apoiada em Cyrulnik, aborda sobre resiliência, religiosidade e espiritualidade. Com os dados quantitativos foi possível inferir que quanto maior o locus de controle interno, mais a pessoa é resiliente pra vida. Na amostra referente a essa pesquisa, a resiliência sinalizou-se maior nos religiosos, mas sem diferença significativa entre os grupos. Na parte qualitativa, as entrevistas revelaram indícios de que não é fácil para os participantes não religiosos manterem-se distantes da crença em algo transcendente. Já os religiosos demonstram maior facilidade nos relacionamentos interpessoais, o que pode indicar tratar-se de um grupo mais flexível em função dos estímulos sociais que vivenciam / The research objected to see more knowledge over the convergences between resilience and spirituality through the quantitative and qualitative search by the social psychology perspective. The resilience scale ERS, control locus Rotter scale, the Marlowe and Crowne social desirability scale and a semi-directed interview contributed to the data be revealed and analyzed. The theoretical discussion based in Cyrulnik, addresses resilience, religiosity and spirituality. With the quantitative data it was possible to infer that the greater the internal control locus, the more the person is resilient to life. In the sample related to this search, the resilience showed greater in religious, however without significant difference among the groups. At the quantitative stage, the interviews revealed signs that is not easy to the no religious participants to stay away from the belief in something transcendent. On the other hand, the religious people showed greater ease in interpersonal relationships, which may indicate that is a more flexible group due to the social stimulus that they experience
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RESILIÊNCIA E REMISSÃO DE SINTOMAS DEPRESSIVOS: UM ENSAIO CLÍNICO COM INTERVENÇÕES BREVES PARA ADULTOS JOVENS / IMPACT OF EARLY EXPERIENCES OF TRAUMA AND RESILIENCE IN THE CAPACITY OF SEVERITY OF DEPRESSIVE SYMPTOMS IN YOUNG ADULTSCarrett, Renata Bonati Peters 06 June 2012 (has links)
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Previous issue date: 2012-06-06 / Objective: To analyze the impact of living with early trauma and the resilient coping capacity regarding the severity of depressive symptoms in young people. Methods: Transversal study with youngsters aged 18 to 29 years. A convenience sampling was the technique used from June 2010 to March 2011. Young people with clinical diagnosis of depression who looked for psychotherapeutic assistance to reduce depressive symptoms were included in the study. Results: One hundred and ten young adults were evaluated. A negative correlation was observed between the resilience score and the severity of depressive symptoms in the general sample (r = -0.208; p = 0.029). A correlation was found between the score of resilience and the severity of depressive symptoms among the young people with a history of early trauma (r = -0.276; p = 0.044), however, among those with no traumatic experiences, there was no statistical association (r = -0.128; p = 0.386). Limitations: Retrospective report to verify early trauma experiences, in addition, the sample comprised only individuals with a depression diagnosis. Conclusion: Resilience represents a protection factor for the individuals who have experienced an early trauma, and decreases the severity of depressive symptoms / Objetivo: Verificar o impacto das vivências de trauma precoce e da capacidade de resiliência na severidade de sintomas depressivos em jovens com diagnóstico de depressão. Método: Estudo transversal com jovens de 18 a 29 anos. A seleção amostral foi realizada por conveniência, no período de Junho de 2010 a Março de 2011. Foram incluídos no estudo jovens com diagnóstico clínico de depressão que buscaram atendimento psicoterapêutico breve para a remissão de sintomas depressivos. Resultados: A amostra constituiu-se de 110 jovens. Encontrou-se correlação negativa entre o escore de resiliência e a severidade dos sintomas depressivos na amostra geral (r=-0,208; p=0,029). Entre os jovens com história de trauma precoce houve uma correlação entre o escore de resiliência e a severidade dos sintomas depressivos (r=-0,276; p=0,044), no entanto, entre os jovens sem vivências traumáticas não encontrou-se a mesma associação estatística (r=-0,128; p=0,386). Limitações: Relato retrospectivo para verificar vivências de trauma precoce, além da amostra ser composta somente por indivíduos com diagnóstico de depressão. Conclusão: A resiliência representou um fator de proteção entre indivíduos que sofreram trauma precoce, indicando atenuar a severidade dos sintomas depressivos
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O mar e a cidade mudanças climáticas e o desenvolvimento urbano em Joinville (SC) /Braun, Samara, 1991-, Aumond, Juarês José, 1946-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional. January 2017 (has links) (PDF)
Orientador: Juarês José Aumond. / Dissertação (Mestrado em Desenvolvimento Regional) - Programa de Pós-Graduação em Desenvolvimento Regional, Centro de Ciências Humanas e da Comunicação, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
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Redução de riscos de desastres naturais um desafio para a educação ambiental /Ribeiro, Jefferson, 1990-, Vieira, Rafaela, 1973-, Universidade Regional de Blumenau. Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental. January 2017 (has links) (PDF)
Orientador: Rafaela Vieira. / Dissertação (Mestrado em Engenharia Ambiental) - Programa de Pós-Graduação em Engenharia Ambiental, Centro de Ciências Tecnológicas, Universidade Regional de Blumenau, Blumenau.
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Vigilância do desenvolvimento em Progama de Saúde da Família: triagem para detecção de riscos para problemas de desenvolvimento em crianças. / Development Surveillance in the Family Health Program: screening to identify risks for child development problems.Margaret Rose Santa Maria Mengel 20 April 2007 (has links)
O Programa de Saúde da Família (PSF) no Brasil deve manter ações preventivas orientadas para a detecção de riscos ao desenvolvimento e à saúde da criança, assim como a identificação de recursos para aliviar e neutralizar o efeito de adversidades. O presente estudo teve por objetivo geral sistematizar, aplicar e avaliar um procedimento de \"Vigilância do Desenvolvimento\", que consistiu na triagem para rastrear riscos para problemas de desenvolvimento e comportamento da criança e para identificar recursos protetores na criança e no ambiente familiar. Para tanto, os objetivos específicos foram: a) identificar os problemas de desenvolvimento e comportamento da criança; b) identificar os problemas no ambiente familiar; c) identificar os recursos da criança e do ambiente familiar; d) verificar as associações entre os indicadores globais de desenvolvimento, de linguagem e de comportamento das crianças e as variáveis da própria criança e do seu ambiente psicossocial; e) identificar o melhor modelo de predição dos problemas de desenvolvimento e comportamento da criança e da inserção na educação infantil; f) avaliar a validade preditiva dos procedimentos de avaliação de Vigilância do Desenvolvimento. A amostra foi constituída por 120 crianças não-clínicas, de seis a 44 meses de idade, provenientes de uma comunidade cadastrada no Núcleo IV do PSF da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto-USP. Na avaliação utilizou-se o Teste de Denver-II, Lista LAVE, Roteiro de Entrevista para Risco Psicossocial, Índice de Risco Psicossocial (Rutter), Inventário HOME, CBCL 1½ - 5, Escala de Eventos Vitais, Escala Modos de Enfrentamento de Problemas e Questionário ABIPEME. O procedimento de coleta envolveu uma visita domiciliar para avaliação da criança, entrevista com o cuidador e observação do ambiente familiar. Após cerca de um ano foi realizada a reavaliação das crianças. Verificou-se que 33% delas encontravam-se em risco para problemas de desenvolvimento; esta porcentagem foi próxima às encontradas em estudos brasileiros e americanos. Verificou-se alta incidência na amostra de indicadores de problemas de linguagem (39%) e de comportamento (48%). As famílias apresentavam risco psicossocial devido às condições de moradia precária, baixa escolaridade e qualificação profissional dos pais, e problemas financeiros. Em que pese essas adversidades, foi encontrada boa estimulação ambiental e adequada interação no contexto familiar, situando-se na média pelo HOME. A baixa escolaridade paterna foi preditora do risco no desenvolvimento global da criança. A linguagem expressiva em risco foi predita tanto pela história do estado nutricional da criança abaixo do normal aos seis meses, quanto pelo alto índice de risco psicossocial familiar. Os problemas de comportamento, por sua vez, foram preditos por ausência de renda própria da mãe e temperamento negativo da criança. O fato de a criança não ter antecedentes mórbidos, a mãe ter renda própria e enfrentar problemas buscando suporte social foram preditores da inserção da criança na educação infantil. O modelo de triagem de vigilância do desenvolvimento mostrou ser sensível para detecção de riscos no desenvolvimento das crianças após um ano da avaliação. Os achados do presente estudo fornecem subsídios para planejamento de medidas preventivas na área de desenvolvimento e saúde mental da criança no âmbito do PSF. / The purpose of the Family Health Program (FHP) in Brazil is to carry out continuous preventive actions with the aim to identify risks for child health and development, as well as to determine which resources are needed to reduce and eliminate any effects of the adversities. The general objective of the present study was to systemize, apply, and evaluate a procedure of \"Development Surveillance\", which consisted of screening and tracking risks affecting child development and behavior, as well as to identify protection resources in children and the family environment. To achieve this objective, the following specific objectives were set: a) to identify child developmental and behavioral problems; b) to identify problems in the family environment; c) to identify children\'s and family environment resources; d) to verify associations among three factors as global indicators of child development, language, and behavior; children\'s own variables; and children\'s psychosocial environment; e) to identify the best model for predicting problems involving child development, child behavior, and kindergarten; and f) to evaluate the predictive validity of the Development Surveillance evaluation procedures. The study sample consisted of 120 non-clinical children, all from the same community (Center IV) registered with the FHP at the School of Medicine of Ribeirão Preto. Children\'s ages ranged between six and 44 months. The following instruments were used for evaluation: Denver-II Screening Test, Language Development Survey, Interview Questionnaire for Psychosocial Risk,Psychosocial Risk Index (Rutter), HOME Inventory, CBCL 1½ - 5, Life Events Scale, Brazilian version of the Ways of Coping Scale, and ABIPEME Questionnaire. Data collection involved the following: home visits for child evaluation; interviews with their caretaker; and observing the family environment. Children were reevaluated after approximately one year. It was observed that 33% of the children were at risk for developmental problems. Such values are in agreement with previous studies performed in Brazil and in the United States. There was high incidence of indicators of language (39%) and behavioral (48%) problems. Factors causing psychosocial risk to the studied families include precarious housing, parents\' low education and professional levels, and financial problems. In spite of the aforementioned adversities, there was good environmental stimulation and appropriate interaction within the family context, considered average value by HOME. Parents\' low educational level was predictive of the risks to child\'s developmental problems. The expressive language at risk was predicted by both the child\'s history of malnutrition, as well as the family\'s high psychosocial risk index. Behavioral problems, on the other hand, were predicted by lack of mother\'s own income and by child\'s negative temperament. Factors predictive of children starting in kindergarten were: no morbid antecedents, mother having her own income, and using social support to cope with problems. The development surveillance screening model showed to be sensitive in detecting child developmental risks one year after evaluation. The present study findings provide the information necessary to plan preventive measures in the area of child development and mental health in the FHP.
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Resiliência e reconhecimento em neocomunidades: o caso da comunidade quilombola morro de São João-TOCleto, Elaine Aparecida Toricelli 24 June 2015 (has links)
A sociedade atual é marcada por importantes transformações sociais e econômicas que, desde o final do século XX, vem alterando profundamente a lógica produtiva global. Dentre estas transformações, os processos transnacionais de reestruturação produtiva, internacionalização da economia e globalização têm resultado em importantes desdobramentos no processo de regulação, resultando na produção de novos condicionamentos que atingem diretamente o comportamento social, tanto individualmente quanto coletivamente, afetando o desenvolvimento, a interação com o meio e a manutenção de identidade. Diante desse amplo cenário de transformações, observa-se que as comunidades passam a enfrentar novas áreas de imprevisibilidade que promovem transformações importantes na vida cotidiana e na organização social. Entretanto, chama atenção a capacidade que algumas apresentam no enfrentamento positivo e na superação das adversidades. Essa capacidade tem sido apreendida no meio acadêmico por meio da ideia de resiliência. Desse modo, o objetivo deste trabalho foi realizar uma investigação na Comunidade Quilombola Morro de São João – Santa Rosa do Tocantins/TO e verificar se esta é uma comunidade resiliente e quais os fatores de promoção desta condição. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, realizada por meio de um estudo de caso. Foram utilizadas variadas estratégias e técnicas de coleta de dados tais como: observação participante, entrevista não estruturada, pesquisa documental, questionário e história de vida. A pesquisa etnográfica foi realizada durante as quatro idas a campo e se deu por meio da participação na rotina, nas cerimônias, nos festejos que aconteceram durante a permanência na comunidade, ao mesmo tempo em que foram realizadas observações e entrevistas com os moradores. O marco teórico ateve-se à abordagem dos conceitos de resiliência, neocomunidade, reconhecimento, e cultura como recurso. Conclui-se que a comunidade Morro de São João é resiliente, pois apresentou indícios de superação das adversidades, fato que pode ser verificado em âmbito coletivo, embora ficou comprovado através dos resultados da escala utilizada de que em âmbito individual não há uma resiliência consistente. O que se conclui é que embora o Quest_Resiliência seja um instrumento utilizado para mapear o comportamento de indivíduos e grupos (equipes), não se chegou a um resultado satisfatório para o mapeamento das crenças em âmbito coletivo, sendo então insuficiente para mensurar a resiliência comunitária. Isso sugere a necessidade de se traduzir e validar uma escala de mapeamento em comunidades. Comprovou-se que o reconhecimento da identidade cultural é um fator de promoção de superação das adversidades / Today's society is marked by major social and economic transformations that from the late twentieth century, has profoundly altering the global productive logic. Among these transformations, the transnational processes of productive restructuring, internationalization and globalization of the economy has resulted in significant developments in the regulatory process, resulting in production of new conditions that directly affect social behavior, both individually and collectively, affecting the development, interaction with medium and maintaining identity. Given this broad scenario of transformation, it is observed that communities begin to tackle new areas of unpredictability that promote important changes in everyday life and social organization. However, draws attention to capacity that some have the positive coping and overcoming adversity. This capability has been seized in academia through resilience idea. Thus, the aim of this study was to research in the Community Quilombo Morro de São João - Santa Rosa do Tocantins / TO and verify that this is a resilient community and what factors promote this condition. It is a qualitative research, carried out through a case study. Various strategies and data collection techniques were used such as participant observation, unstructured interviews, desk research, questionnaire and life story. The ethnographic research was conducted during the four visits to the field and was through participation in routine, the ceremonies, the celebrations that took place during their stay in the community at the same time observations and interviews with residents were held. The theoretical framework adhered to the approach of resilience concepts, neocomunidade, recognition, and culture as a resource. It is concluded that St John's Hill community is resilient, as it showed signs of overcoming the adversities, which can be verified in a community basis, although it was proven through the scale of results used that on an individual level there is a consistent resilience. What can be concluded is that although the Quest_Resiliência is a tool used to map the behavior of individuals and groups (teams), not reached a satisfactory outcome for the mapping of beliefs in a community basis, and then insufficient to measure community resilience. This suggests the need to translate and validate a mapping scale communities. It was shown that the recognition of cultural identity is a factor of promotion of overcoming adversity.
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Mulheres convivendo com AIDS: fatores de risco, protetivos e resiliênciaSantos, Francisco Dimitre Rodrigo Pereira 05 August 2016 (has links)
De 1980 a 2004, o perfil epidemiológico do HIV/AIDS se manteve estável, sendo mais evidente nos grandes centros e com maior prevalência em pessoas consideradas como grupo de risco: os homossexuais, hemofílicos, haitianos, usuários de drogas e profissionais do sexo. No entanto, vem se observando uma mudança nesse perfil, evidenciando a interiorização, visibilidade epidemiológica, heterossexualização e um aumento dos casos entre as mulheres. Estas, quando diagnosticadas com HIV/AIDS, enfrentam muitas dificuldades como as relacionadas ao estado saúde-doença, afeto e relacionamento. A presente dissertação objetivou analisar como mulheres convivem com HIV/AIDS verificando os fatores de riscos e proteção, bem como o processo de construção da resiliência. Para tanto foi realizada uma pesquisa qualitativa de história de vida temática no Serviço de Assistência Especializada no atendimento a paciente com HIV/AIDS da cidade de Imperatriz/MA, realizada de junho a setembro de 2015 com aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa em Seres Humanos da Universidade Federal do Tocantins, sob parecer 105/2014. Fizeram parte da amostra oito mulheres diagnosticadas com HIV/AIDS há mais de um ano. Para a coleta dos dados foi utilizada uma entrevista semiestruturada, os dados foram gravados e depois transcritos; a análise dos dados foi realizada por meio da técnica de análise de conteúdo. Os resultados foram organizados em categorias: diagnóstico: da realização à ação; relações conjugais e sexualidade de mulheres com HIV/AIDS; fatores de risco, protetivos e marcas de resiliência. Todas as entrevistadas descobriram ser soropositivas para o HIV por meio de exames de rotina, e ao descobrirem que estavam infectadas reagiram de diferentes formas, indo desde a vontade de tirar a própria vida até a aceitação imediata da sua condição de saúde. No que diz respeito às relações conjugais, as mulheres de idade mais elevada, viúvas ou separadas, afirmam que não pretendem ter mais parceiros. As mulheres com vida sexual ativa afirmaram que a doença impôs limitações nas relações sexuais. O medo do preconceito mostrou-se como o principal fator de risco para as mulheres que vivem com HIV/AIDS. Quanto aos fatores protetivos, destacou-se o convívio familiar e a religião como aspectos auxiliadores no processo de construção da resiliência. Quando se refere às marcas de resiliência, identificamos a autoeficácia, que mesmo mediante o fator de risco as entrevistadas não deixaram de traçar metas e serem ativas para que estas sejam alcançadas; outra marca presente é a independência, pois as entrevistadas mostraram dicotomia no processo saúde-doença. Conclui-se que, mesmo passados 36 anos do surgimento do HIV/AIDS, o preconceito acerca da doença ainda está presente na sociedade e na vida das mulheres que
vivem com AIDS, sendo este um dos fatores de risco apresentados pelas entrevistadas, uma vez que interfere no processo de enfrentamento do HIV/AIDS; já a família e a religião destacaram-se como fator protetivo, surgindo como alicerce no processo de construção da resiliência. Mesmo com a presença de um fator risco as mulheres apresentam marcas de resiliência. Portanto, destaca-se a necessidade da inserção das variáveis inerentes aos aspectos psicossociais na rede de atenção à mulher com HIV/AIDS. / From 1980 to 2004 the epidemiological profile of HIV/AIDS kept stable, being more evident in big cities and with higher prevalence in people considered as a risk group; homosexuals, hemophiliacs, Haitians, drugs addicts and sex workers. However what has been observed in the present day is a change in this profile, showing the internalization, epidemiological profile, heterosexuals and an increase of cases among women. Women, when diagnosed by HIV/AIDS face many troubles relatives the state health-affection and relationship. This dissertation had as objective to analyze how women living with HIV/AIDS; checking the risks factors and protection, beyond construction process of resilience. Therefore a qualitative study of thematic life story was done in Specialized Care Services who cares patients with HIV/AIDS in the city at Imperatriz-MA; made from June to September 2015 was approved by Research Ethics Committee in Human Beings of the Federal University of Tocantins, by law 105/2014. Eight women joined the specimen diagnosed with HIV/AIDS for more than one year. To collect the data was utilized a semi-structured interview, then the data were recorded and transcribed; following the analysis of the data were performed by the content analysis technique. The results were organized into categories of analysis, being distributed in: diagnosis: performing the action, marital relations and sexuality of women with HIV/AIDS, risks factors and protection and resilience brands. All interviewed women discovered to be seropositive by HIV through routine tests and when they discovered were infected, reacted in different ways ranging from the desire to make away with oneself until the immediate acceptance of their health condition. About marital relations, the women of older age, widowed or separated state that do not intend to have more partners. Women sexually active, said the disease has imposed limitations in sex. Fear of prejudice was shown as the biggest risk factor for women living with HIV/AIDS. As protective factors, living together with the family and religion as helpers aspects of resilience building process. When it comes to resilience marks identified self-efficacy, even by the risk factor the interviewees did not fail to set goals and be active for these to be achieved; other brand this is independence, because them showed dichotomy in the health-disease process. Even after 36 years the emergence of HIV/AIDS, prejudice about the disease is still present in society and in the women’s life living with AIDS, which is one of the risk factors presented by the interviewees because interferes to face HIV/AIDS, family and religion stood out as a protective factor, emerging as the foundation of resilience building process. Although the presences of risk factor they
showed resiliency marks. Therefore, is necessary to insert the variables inherent in the psychosocial aspects of network attention to women with HIV/AIDS.
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Suporte social como mediador de resiliência em adolescentes institucionalizadas: um estudo de casoGuimarães, Cleusa da Piedade 27 February 2012 (has links)
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Cleusa da Piedade Guimaraes.pdf: 674605 bytes, checksum: 3d07173a873a6dfa312392813601f39e (MD5)
Previous issue date: 2012-02-27 / This study discussed characteristics of the social support network in relation to resilience
processes studied in the field of health psychology. This study aimed to identify, describe and
analyze the relevant protective factors that help support social development and the promotion of
resilience in institutionalized adolescents. For a better presentation of this research a form
containing two items was used. The first item refers to a literature review on the construction of
the substantive issues underlying the present study. The second, in the form of an empirical
article, refers to a study that took place in an institution to support teens in Goiânia and its is
organized according to the rules of the Psychology journal: Reflection & Critique. It was found
that the mediation of social support present in the institutional context studied can help promote
resilience processes and configure itself as a protective factor for the development of
institutionalized adolescents. / A presente pesquisa discutiu algumas características da rede de suporte social em relação aos
processos de resiliência estudados no campo da psicologia da saúde. Esse estudo objetivou
identificar, descrever e analisar fatores de proteção relevantes no suporte social que auxiliam o
desenvolvimento e a promoção de resiliência em adolescentes institucionalizadas. Para melhor
apresentação da pesquisa utilizou-se um formato contendo dois artigos. O primeiro refere-se a
uma revisão bibliográfica sobre a construção teórica e conceitual de aspectos que fundamentam o
presente estudo. O segundo em formato de artigo empírico, refere-se a um estudo realizado em
uma instituição goiana de acolhimento a adolescentes e está organizado segundo as regras da
Revista Psicologia: Reflexão & Crítica. Evidenciou-se que a mediação da rede de suporte social
presente no contexto institucional estudado pode ajudar a promover processos de resiliência e se
configurar como fator de proteção para o desenvolvimento de adolescentes institucionalizadas.
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RESILIÊNCIA FAMILIAR: FATORES DE RISCO E DE PROTEÇÃO EM MÃES DE FILHOS COM PARALISIA CEREBRAL. / FAMILY RESILIENCE: RISK FACTORS AND PROTECTIVE MOTHERS OF CHILDREN WITH CEREBRAL PALSY.Silva, Cristina Maria Brilhante da 07 October 2013 (has links)
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Previous issue date: 2013-10-07 / Resilience can beunderstood as a dynamic process involving a positive adjustment despite of
the circumstances of significant adversity. Though, when it comes to families that have
children with cerebral palsy, the resilience process is a reality for the mothers interviewed in
this research. However, the family s resilience phenomenon is a context that requires
investigation from a conceptual and methodological point of view. This paper presents and
discusses the coping, possibilities and adversities within the family circle. A notion of applied
resilience in Psychology was taken as a basis. Thus, the goal of this study is to spot the
resilience strategies of six mothers of kids with cerebral palsy among the numberless risk
factors. For this, a qualitative research was employed, so that an action-research was used as
an intervention, and the data collection was done by a focus group technique, being performed
at APAE in Anápolis-GO. The development was guided by theoretical of the family resilience
phenomena grounded in family beliefs of Walsh (2005). During the investigation a
systematic chart of resilience process in mothers was obtained, which provides arrow
indicators for coping strategies to other mothers in similar situations. From these charts,
illustrative charts were elaborate which allowed presenting a general perspective of the
attendant s speeches brought up in the focus group. They also made it possible to visualize the
mother s common trajectory efficiently and positively. In general, the obtained data
emphasizes the coping strategies, the beliefs expressed, in which the most presented were:
sense of coherence and meaning, self faith and faith in God; active initiative and shared
responsibility. Also, the undertaken actions that happened through the search of specialized
treatment to people with cerebral palsy; the pursuit of rights and benefits were also found;
furthermore, protection factors such as: APAE; PSF; friend and neighborhood were detected.
Although, the results presented, there are others, such as: interaction nature that focused the
backing: emotional, material, of information and evaluation. And finally, the other results
presented were BPC admission, child s enrollment at APAE; neighbors start to help and
specialized care acquisition. In conclusion, family resilience is real and has a lot to contribute
and teach not only the families with disabled members, but also any family that faces this
conflict regardless its nature. Therefore, the results awake the notion focus groups play a role
as an indicator of protection in the family resilience demonstration.(Appendix I). / Resiliência pode ser compreendida como um processo dinâmico envolvendo uma adaptação
positiva frente às circunstâncias de adversidade significativa. Entretanto, quando se trata de
famílias que têm filhos com paralisia cerebral, o seu processo de resiliência é uma realidade
presente nas mães entrevistadas nessa pesquisa. No entanto, o fenômeno da resiliência
familiar é um contexto que requer investigações do ponto de vista conceitual e metodológico.
Este trabalho apresenta e discute os enfrentamentos, possibilidades e adversidades presentes
no círculo familiar. Tomou-se como base a noção de resiliência aplicada na Psicologia.
Portanto, o objetivo deste estudo foi identificar as estratégias de resiliência em seis mães de
filhos com paralisia cerebral em meio há inúmeros fatores de risco. Para isso, empregou-se
pesquisa qualitativa, de modo que se utilizou a pesquisa-ação como intervenção, e a coleta de
dados teve como instrumento a técnica de grupo focal, sendo realizado na APAE de Anápolis-
GO. O desenvolvimento foi pautado nos pressupostos teóricos do fenômeno da resiliência
familiar fundamentado nos estudos das crenças familiares de Walsh (2005). No percurso da
investigação obteve-se uma tabela sistemática do processo de resiliência em mães, que
fornecem setas indicadoras para estratégia de superação para outras mães em condições
similares. Dessas tabelas, se elaborou gráficos ilustrativos que permitiram apresentar um
panorama geral dos discursos das participantes levantados no grupo focal. Também
possibilitaram visualizar a trajetória comum das mães de modo eficaz e positivo. Em termos
gerais, os dados obtidos enfatizaram as estratégias de enfrentamento, as crenças expressadas,
das quais as mais apresentadas foram: senso de coerência e significado; fé em si e em Deus;
iniciativa ativa e responsabilidade compartilhada. Como também, as ações empreendidas que
se deram por meio da busca de tratamentos especializados para pessoa com paralisia cerebral;
ainda verificou-se a procura de direitos e benefícios; o ingresso do filho na instituição da
APAE e o solicitar ajuda à vizinhança. Além disso, foram detectados os fatores de proteção
apontados como: APAE; PSF; amigos e vizinhança. Embora os resultados apresentados, ainda
temos outros, tais como: natureza de interação que enfocou os suportes: emocional, material,
de informação e de avaliação. E por fim, os demais resultados apresentados foram: admissão
do BPC, ingresso do filho na APAE, a vizinhança passa ajudar e aquisição de atendimentos
especializados. Conclui-se que a resiliência familiar é real e tem muito a contribuir e ensinar
não apenas às famílias com pessoa com deficiência, mas qualquer família que passa por
conflito seja qual for sua natureza. Portanto, os resultados despertaram a noção de que os
grupos focais cumprem um papel de indicador de proteção na manifestação de resiliência
familiar (APÊNDICE I).
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Conversações com psicólogas clínicas sobre resiliência profissionalPitanga, Artur Vandré 07 October 2009 (has links)
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Previous issue date: 2009-10-07 / Considering the social importance of clinical work by professional psychologists, the
present study pretended to research factors of protection that lead to manage and
overcome risk factors and professional difficulties that are inherent in this professional
category. Twenty female psychologists participated in this study. They belonged to
different approaches. Each of them was interviewed, with the intention to identify
protective factors that help them to overcome difficulties and cope with adverse
moments during treatment sessions. The interviews were recorded and transcribed
verbatim and used for inductive qualitative exploration according to the principles of
Grounded Theory and within a contextualist frame. The contents of the collected
information were submitted to analytic, open coding and subsequent construction of
categories. They were also compared with the literature on relevant topics. The results
suggest the existence of a broad variety of factors that enhance the therapists
professional resilience. These include: attitudes (and characteristics) of the therapist in
her work, acquired wisdom and experience, personal strengths, personal self-care,
intellectual training (and knowledge), professional guidance (including supervision) and
social support. The participants felt these factors to protect both their professional
effectiveness and their personal well-being against deleterious effects of adversities at
the job. / Considerando a importância do trabalho que o profissional em psicologia clínica desempenha na sociedade, o presente estudo se propôs a pesquisar sobre os fatores de proteção que levam a superação e manejo de fatores de risco e dificuldades profissionais relacionados a esse campo de atuação profissional. Esse estudo contou com a participação de vinte psicólogas do sexo feminino de diferentes abordagens. Foi realizada uma entrevista com cada uma das profissionais, buscando identificar fatores de proteção que as ajudam na superação de dificuldades e dos momentos de adversidade vivenciadas nos atendimentos clínicos. As entrevistas foram gravadas e posteriormente transcritas. Tratou-se de uma pesquisa de característica qualitativa e exploratória, de acordo com um modelo contextualista, sob o método indutivo, fundamentado nos parâmetros da Grounded Theory. Os conteúdos das informações coletadas foram analisados por codificação analítica e aberta e separados em categorias, os resultados eram constantemente comparados com a literatura vigente sobre o assunto. Os dados indicam um leque de fatores de resiliência incluindo: atitudes (e características) da terapeuta em seu trabalho, sabedoria adquirida e vivências profissionais, recursos pessoais da profissional, cuidados pessoais, formação intelectual (e conhecimento), orientação profissional (incluindo supervisão) e apoio social. Para as participantes estes fatores protegem tanto a efetividade profissional quanto o bem-estar pessoal da terapeuta contra os efeitos negativos das adversidades no trabalho.
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